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Escamba M.

Luís
Eusébio Josias Macamo
Joana Amélia Mateus

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO E FEMININO

Licenciatura em Medicina Geral

Instituto Superior de Ciências e Tecnologia Alberto Chipande

Beira

2021
Escamba M. Luís
Eusébio Josias Macamo
Joana Amélia Mateus

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO E FEMININO

Licenciatura em Medicina Geral


Trabalho da cadeira de Anatomia II é apresentado ao
docente da cadeira como requisito parcial para a
classificação pelo Instituto Superior de Ciências e
Tecnologias Alberto Chipande

Docente:
Cadeira Dr: Marino

Instituto Superior de Ciências e Tecnologia Alberto Chipande

Beira

2021
Índice
CAPITULO I..........................................................................................................................1

Introdução...............................................................................................................................1

Objectivo................................................................................................................................2

Objectivo Geral......................................................................................................................2

Objectivo Especifico..............................................................................................................2

Sistema reprodutor..................................................................................................................3

Organização do sistema reprodutor........................................................................................3

Importância do sistema reprodutor ou genital........................................................................3

Sistema reprodutor masculino................................................................................................3

Testículos................................................................................................................................4

Descida dos testículos.............................................................................................................4

Os funículos espermáticos......................................................................................................4

O escroto.................................................................................................................................4

Estrutura dos testículos...........................................................................................................5

Histologia dos testículos.........................................................................................................5

Espermatogênese e meiose.....................................................................................................6

O trato genital masculino........................................................................................................7

O epidídimo............................................................................................................................7

O epidídimo apresenta três funções principais:......................................................................8

O ducto deferente...................................................................................................................8

A uretra...................................................................................................................................9

As glândulas acessórias........................................................................................................10

As glândulas seminais..........................................................................................................10

A próstata..............................................................................................................................10

Sêmen (esperma)..................................................................................................................11
O pénis..................................................................................................................................11

Fimose..................................................................................................................................12

Sistema reprodutor feminino................................................................................................13

Ovários.................................................................................................................................13

Tubas uterinas.......................................................................................................................14

Útero.....................................................................................................................................15

Vagina...................................................................................................................................16

Menstruação.........................................................................................................................17

Os órgãos genitais femininos externos.................................................................................17

Conclusão.............................................................................................................................19

Referencia Bibliográfica.......................................................................................................20
CAPITULO I

Introdução
Neste presente trabalho iremos descrever as estruturas e os mecanismos envolvidos na
produção e manutenção dos gametas e, nas mulheres, no desenvolvimento e na manutenção
do embrião e do feto inicia-se na fertilização e considerará o processo de desenvolvimento.

O sistema genital humano produz, armazena, nutre e transporta as células reprodutoras


funcionais masculinas e
femininas, ou gametas. A combinação do material genético fornecido por um espermatozóide
do pai e um óvulo imaturo da mãe ocorre logo após a fertilização, ou concepção. A
fertilização produz o zigoto, uma única
célula cujo crescimento, desenvolvimento e divisões repetidas gerarão, em aproximadamente
nove meses, uma criança que crescerá e amadurecerá como parte integrante da próxima
geração.

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Objectivo

Objectivo Geral
 Descrever e comparar a organização geral dos sistemas genitais masculino e feminino.

Objectivo Especifico
 Descrever a função do sistema genital.
 Identificar e descrever a localização, a anatomia macroscópica e as funções das
principais estruturas do sistema genital masculino.
 Identificar e descrever a localização, a anatomia macroscópica e as funções das
principais estruturas do sistema genital feminino.
 Comparar as modificações relativas ao envelhecimento nos sistemas genitais
masculino e feminino.

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Sistema reprodutor
É um sistema de órgãos dentro de um organismo que trabalham em conjunto com a finalidade
de reprodução; muitas substância não vivas, tais como fluidos, ormonios e foronomias
também são acessórios importantes para o sistema reprodutor

Organização do sistema reprodutor


O sistema genital inclui:
 Órgãos genitais internos, as gónadas, que produzem gametas e hormônios.
 Um trato genital composto de ductos que recebem, armazenam e transportam os
gametas.
 Glândulas e órgãos acessórios que secretam líquidos nos ductos do sistema genital ou
em outros ductos excretores.
 Órgãos genitais externos, estruturas do períneo que pertencem ao sistema genital.

Importância do sistema reprodutor ou genital


O sistema reprodutor ou genital é responsável por proporcionar condições adequadas para a
nossa produção e é responsável

Sistema reprodutor masculino


O sistema reprodutor masculino é constituído por órgãos interno e externo; os órgãos génitas
masculinos externos é constituído por escroto, que contem os testículos, e o pénis, um órgão
erecto através do qual faz trajecto a parte esponjosa da uretra

Órgãos internos do sistema de reprodutor masculino são as gónadas, uma série de ductos e as
grandulas acessórias

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Testículos
O homem apresenta dois (2) testículos, que são as gónadas masculinas, ou seja, o local onde
os espermatozóides são formados. Essas células reprodutoras são produzidas mais
precisamente, em túbulos enrolados chamados de túbulos seminíferos. Cada testículo possui
entre 250 e 1000 túbulos seminíferos. Além de produzir gametas, o testículo apresenta
também papel na reprodução da testosterona.

Descida dos testículos


O gubernáculo do testículo é um cordão de tecido conectivo e fibras musculares que se
estende do pólo inferior de cada testículo até a parede posterior de uma pequena bolsa do
peritónio, inferiormente. Durante o crescimento, os gubernáculos não se alongam e os
testículos são mantidos em posição. Durante o sétimo mês do desenvolvimento, (1) o
crescimento continua em velocidade acelerada e (2) os hormônios circulantes estimulam a
contracção do gubernáculo do testículo. No decurso deste período, a posição relativa dos
testículos sofre mais alterações, e eles atravessam a parede muscular do abdome
acompanhados por pequenas bolsas de peritónio. Este processo é conhecido como descenso
(descida) dos testículos.

Os funículos espermáticos
Os funículos espermáticos consistem em camadas de fáscias (tecido conectivo resistente) e
músculos envolvendo os ductos deferentes, vasos sanguíneos, nervos e vasos linfáticos que
suprem os testículos. Cada funículo espermático inicia-se no anel inguinal profundo, estende-
se através do canal inguinal, emerge pelo anel inguinal superficial e desce aos testículos no
interior do escroto
Os funículos espermáticos formamse durante a descida dos testículos. Cada funículo
espermático contém o ducto deferente, a artéria testicular, o plexo pampiniforme (pampinus,
gavinha, cacho + forma, aspecto, formato) da veia testicular e os nervos ilioinguinal e
genitofemoral do plexo lombar.

O escroto
O escroto é composto de uma delgada camada de pele e da tela subcutânea subjacente. A
derme do escroto contém uma camada de músculo liso, o músculo dartos. Sua contracção
tónica causa os característicos enrugamentos na superfície do escroto e contribui para a
elevação dos testículos. Uma camada de músculo-esquelético, o músculo cremaster, situa-se
mais profundamente à derme
O desenvolvimento normal dos espermatozóides nos testículos depende da manutenção de

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temperaturas por volta de 1,1ºC mais baixas do que a temperatura corporal. O músculo
cremaster afasta ou aproxima os testículos em relação à parede do corpo, conforme
necessário, para manter a temperatura testicular nestes níveis. Quando a temperatura ambiente
ou a temperatura corporal aumentam, o músculo cremaster é relaxado, produzindo o escroto é
ricamente suprido por nervos sensitivos e motores do plexo hipogástrico e ramos dos nervos
ilioinguinais, genitofemorais e pudendos.
O suprimento vascular do escroto inclui as artérias pudendas internas (ramos das artérias
ilíacas internas), as artérias pudendas externas (ramos das artérias femorais) e as artérias
cremastéricas, ramos das artérias epigástricas inferiores (ramos das artérias ilíacas externas).
A identificação e a distribuição das veias acompanham a nomenclatura e a distribuição das
artérias.

Estrutura dos testículos


A túnica albugínea é uma densa camada fibrosa que envolve os testículos e é coberta pela
túnica vaginal. Esta cápsula fibrosa é rica em fibras colágenas que são contínuas com aquelas
que circundam o epidídimo adjacente.
As fibras colágenas da túnica albugínea também se estendem para o interior dos testículos,
formando divisões fibrosas, ou septos

Histologia dos testículos


Os septos separam os testículos em compartimentos denominados lóbulos do testículo. Cerca
de 800 túbulos seminíferos contorcidos delicados e firmemente enovelados estão
distribuídos nos lóbulos A produção de espermatozóides ocorre no interior desses túbulos.
Cada túbulo seminífero contorcido apresenta formato em U e é conectado a um único túbulo
seminífero recto que entra no mediastino do testículo. No interior do mediastino, os túbulos
seminíferos rectos são intensamente interconectados, formando um labirinto de vias de
passagem conhecidas como rede do testículo. Quinze a vinte grandes dúctulos eferentes do
testículo conectam a rede do testículo ao epidídimo.

Espermatogênese
Espermatogônia Espermatozoides

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Processo:

 Inicia-se na puberdade (13-16 anos) e termina na velhice;


 Esp. 1º: maiores células germinativas do túbulo seminífero;
 Esp. 2º: haplóides – Metade do tamanho dos esp. 1º;
 Espermátides: haplóides – Metade do tamanho dos esp. 2º.
 Espermiogênese: maturação das espermátides. – Migração para o epidídimo;

Células de Sertolique revestem os túbulos seminíferos – Dão suporte e nutrição;

Espermatogênese e meiose
As células espermáticas, ou

espermatozóides, são produzidas no processo de espermatogénese. A espermatogénese se


inicia na camada celular mais externa dos túbulos seminíferos contorcidos. As células tronco,
denominadas espermatogônias, formam-se durante o desenvolvimento embrionário, mas
permanecem dormentes até a puberdade. Com o início da ma-afastamento dos testículos em
relação à parede do corpo. Inversamente, o resfriamento do escroto (o que ocorre, por
exemplo, ao se entrar em uma piscina fria) deflagra o reflexo cremastérico – contracções do
músculo cremáster traccionam os testículos na direcção da parede do corpo, evitando a queda
da temperatura testicular.

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O trato genital masculino
Os testículos produzem espermatozóides fisicamente maduros que ainda não são capazes de
fertilização porque ainda não são móveis. As outras regiões do trato genital masculino estão
envolvidas com maturação funcional, nutrição, armazenamento e transporte de
espermatozóides.

O epidídimo
O epidídimo ocupa a borda posterior do testículo e se divide em cabeça, corpo e cauda. Entre o corpo
do epidídimo e a face lateral do testículo vamos encontrar um espaço denominado seio do epidídimo
que vai permitir identificar o lado do testículo. O duto deferente é de fácil identificação por sua
parede espessa, em sua porção terminal apresenta uma dilatação que é a ampola. O duto deferente se
une ao duto excretor da vesícula seminal para formar o duto ejaculatório que se abre de cada lado do
utrículo prostático.

O epidídimo situa-se ao longo da margem posterior do testículo. Apresenta uma consistência


firme e pode ser palpado sob a pele do escroto. O epidídimo consiste em um túbulo com
aproximadamente 7 m de comprimento, enovelado e retorcido de modo a ocupar muito pouco
espaço; apresenta uma cabeça, um corpo e uma cauda.
 A cabeça (superior) recebe espermatozóides advindos dos dúctulos eferentes do
testículo, no mediastino do testículo.
 O corpo inicia-se distalmente ao último dúctulo eferente do testículo e estende-se
inferiormente ao longo da margem posterior do testículo.
 Nas proximidades do pólo inferior do testículo, o número de circunvoluções diminui,
marcando o início da cauda. A cauda inverte a direcção e, à medida que ascende, o
epitélio tubular se modifica; os estereocílios desaparecem e o epitélio torna-se
indiferenciável em relação ao epitélio do ducto deferente. A cauda do epidídimo é a
principal região envolvida no armazenamento de espermatozóides.
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O epidídimo apresenta três funções principais:
1. Monitora e ajusta a composição do líquido produzido pelos túbulos seminíferos: O
epitélio colunar pseudo-estratificado que reveste o epidídimo apresenta estereocílios
diferenciados que aumentam a área de superfície disponível para absorção e secreção no
líquido tubular.
2. Atua como um centro de reciclagem para espermatozóides danificados: Fragmentos
celulares e espermatozóides danificados são absorvidos, e os produtos da quebra
enzimática são liberados no líquido intersticial circundante para serem colectados pela
circulação local do epidídimo.
3. Armazena espermatozóides e facilita sua maturação funcional: Aproximadamente duas
semanas são necessárias para que os espermatozóides passem pelo epidídimo, período
em que completam sua maturação em ambiente protegido. Embora já estejam maduros
ao deixar o epidídimo, os espermatozóides permanecem imóveis. Para tornarem-se
activos, móveis e plenamente funcionais, os espermatozóides precisam passar por um
processo de capacitação. Esse processo ocorre normalmente em duas fases: (1) os
espermatozóides tornam-se móveis quando misturados às secreções das glândulas
seminais; e (2) tornam-se capazes de fertilização bem-sucedida quando a permeabilidade
de seu plasmalema se altera em função da exposição às condições no interior do trato
genital feminino. Enquanto permanecem no trato genital masculino, uma secreção do
epidídimo evita a capacitação prematura dos espermatozóides.

O ducto deferente
O ducto deferente apresenta entre 40 e 45 cm de comprimento; origina-se na terminação da
cauda do epidídimo e ascende através do canal inguinal, como parte do funículo espermático,
para o interior da cavidade abdominopélvica. Na cavidade abdominopélvica, o ducto
deferente passa posteriormente, curvando-se inferiormente, ao longo da superfície lateral da
bexiga urinária, em direcção à margem súpero-posterior da próstata. Pouco antes de atingir a
próstata, o ducto deferente expande-se e esta região dilatada é conhecida como ampola do
ducto deferente.

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A parede do ducto deferente contém uma camada espessa de músculo liso. Contracções
peristálticas dessa camada propelem espermatozóides e líquido ao longo do ducto, que é
revestido por um epitélio colunar com estereocílios. Além de transportar o esperma, o ducto
deferente pode armazenar os espermatozóides por vários meses. Durante este período, os
espermatozóides permanecem em um estado latente, sem movimentação, com baixas taxas
matabólicas.

A uretra
A uretra do homem estende-se da bexiga urinária até a extremidade do pénis, a uma distância
de 15 a 20 cm, sendo dividida em regiões: parte prostática, parte membranácea e parte
esponjosa. No homem, a uretra é uma via de passagem integrante tanto do sistema urinário
quanto do sistema genital.

As glândulas acessórias
Os túbulos seminíferos e o epidídimo contribuem com apenas 5% dos líquidos para o volume
final de sêmen. O líquido seminal é uma mistura de secreções advindas de várias glândulas
diferentes, cada uma com características bioquímicas específicas. Essas glândulas incluem as
glândulas seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais. As principais funções dessas
glândulas são:
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1. Activar os espermatozóides;
2. Fornecer os nutrientes necessários para garantir a motilidade dos espermatozóides;
3. Produzir tampões que neutralizem a acidez dos conteúdos uretral e vaginal.

As glândulas seminais
As glândulas seminais são glândulas secretoras extremamente activas, com um revestimento
epitelial pseudo-estratificado colunar ou cubóide Essas glândulas contribuem com
aproximadamente 60% do volume do sêmen e, embora o líquido vesicular geralmente tenha a
mesma concentração osmótica que o plasma sanguíneo, a composição é bastante diferente.
Em particular, as glândulas seminais contêm prostaglandinas, proteínas coagulantes e
concentrações relativamente altas de frutose, que é facilmente metabolizada pelos
espermatozóides para produzir ATP. O líquido seminal é liberado no ducto deferente na fase
de emissão, quando ocorrem contracções peristálticas no ducto deferente, nas glândulas
seminais e na próstata. Essas contracções são controladas pelo sistema nervoso simpático.

A próstata
A próstata é um órgão muscular pequeno, arredondado, com diâmetro de aproximadamente 4
cm. A próstata circunda a parte prostática da uretra, desde o ponto em que emerge da bexiga
urinária. O tecido glandular da próstata consiste em um aglomerado de 30 a 50 glândulas
tubuloalveolares compostas. Essas glândulas são circundadas e envolvidas por uma espessa
capa de fibras musculares lisas. O revestimento epitelial varia de um epitélio simples até um
epitélio colunar pseudo-estratificado. A próstata produz líquido prostático, uma secreção
levemente ácida que contribui com 20 a 30% para o volume do sêmen. Além de vários outros
compostos de importância variável, as secreções prostáticas contêm.

A principal função da próstata é armazenar e secretar um fluido claro (líquido prostático)


levemente alcalino que constitui parte do fluido seminal, que, junto com os espermatozoides e
o líquido seminal, constituem o sêmen.
A alcalinidade do fluido seminal ajuda a neutralizar a acidez do trato vaginal, prolongando o
tempo de vida dos espermatozoides. A próstata também contém alguns músculos que ajudam
a expelir o sêmen durante a ejaculação.

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Sêmen (esperma)
Uma ejaculação típica libera entre 2 e 5 mL de sêmen. Este volume de líquido, denominado
ejaculado, contém:
1. Espermatozóides: Uma contagem de espermatozóides normal varia entre 20 e 100
milhões de espermatozóides por mililitro de sêmen.
2. Líquido seminal: O líquido seminal, componente líquido do sêmen, é uma mistura de
secreções glandulares com uma característica composição iônica e de nutrientes. Em
termos de volume total, o líquido seminal contém as secreções combinadas das
glândulas seminais (60%), da próstata (30%), das células de Sertoli e do epidídimo
(5%) e das glândulas bulbouretrais (5%).
3. Enzimas: Várias enzimas importantes estão presentes no líquido seminal, incluindo (1)
uma protease que pode auxiliar a dissolver secreções mucosas na vagina e (2)
plasmina seminal, uma enzima antibiótica que mata uma variedade de bactérias,
incluindo a Escherichia coli.

O pénis
O pénis é um órgão tubular que contém a maior parte da uretra. Ele conduz a urina para o
ambiente externo e introduz sêmen na vagina da mulher durante a relação sexual. O pénis é
dividido em três regiões:
 A raiz do pénis é a porção fixa que liga o pénis aos ramos do ísquio. Essa conexão
ocorre na região do trígono urogenital, inferiormente à sínfise púbica.
 O corpo do pénis é a porção tubular móvel, onde são encontradas massas de tecido
eréctil.
 A glande do pénis é a extremidade distal expandida que circunda o óstio externo da
uretra.

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A pele que recobre o pénis geralmente é mais pigmentada do que a pele de qualquer outro
local do corpo e costuma ser desprovida de pêlos. A derme contém uma camada de músculo
liso, e o tecido conectivo frouxo subjacente permite a movimentação desta pele fina sem que
haja distorção das estruturas mais profundas. A tela subcutânea também contém artérias, veias
e vasos linfáticos superficiais, mas relativamente poucas células adiposas.

Fimose
É uma condição em que, no pénis humano, o prepúcio não pode ser completamente retraído
para expor totalmente a glande. A dificuldade em expor a glande ocorre quando o prepúcio
possui um anel muito estreito, ou seja, a abertura do prepúcio é muito pequena para que se
possa expor a glande. O problema pode ser de origem genética ou adquirida.

Sistema reprodutor feminino


Os órgãos genitais femininos são classificados em internos (ovários, tubas, útero e vagina) e
externos (vulva ou pudendo feminino, que compreende o monte púbico, lábios maiores e
menores, clítoris, bulbo do vestíbulo e glândulas vestibulares).

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Ovários
São estruturas relacionadas com a produção de hormônios e com a formação de células
reprodutivas, chamadas popularmente de óvulos, cujo nome correto é ovócito. Os ovários
possuem duas funções básicas: produção células reprodutivas e também produção de
hormônios sexuais, como o estrógeno e a progesterona. São esses dois hormônios os
responsáveis pelo funcionamento adequado do ciclo ovulatório, além de atuar no surgimento
de caracteres sexuais secundários.

O ovário, estrutura interna, está situado por trás do ligamento largo do útero preso pelo
mesovário e logo abaixo das tubas. Apresenta um pólo tubal, e outro uterino. Podemos
observar uma face lateral e outra medial, sua borda anterior está presa à face posterior do
ligamento largo ao passo que sua borda posterior é livre. O ovário se prende ao útero através
do ligamento próprio do ovário ou útero ovariano e se fixa à parede pélvica pelo ligamento
suspensor do ovário.

O útero apresenta quatro regiões: corpo é a porção principal do útero que se comunica de
cada lado com as tubas. Acima das tubas encontramos o fundo do útero. A região mais
estreitada é o istmo e o Colo ou cérvix é a região que fica por baixo do istmo e apresenta
uma porção supra-vaginal e outra vaginal onde podemos identificar o orifício externo do colo
uterino. A estrutura do útero externamente corresponde à serosa, também chamada de
perimétrio, a camada muscular é representada pelo miométrio e a mucosa que é a camada
mais interna o endométrio.

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Tubas uterinas
A tuba uterina é um tubo par que se implanta de cada lado dos ângulos supero laterais do
útero. Devemos identificar as regiões: intramural é o segmento que se situa na parede uterina,
a região ístmica que se situa logo após a intramural, a região ampolar é a porção dilatada onde
normalmente ocorre à fecundação e o infundíbulo que é comparado a um funil com seu
rebordo irregular que se assemelha a franjas e são chamadas de fímbrias.
As tubas uterinas são órgãos intraperitoneais, revestidos completamente por uma parte do
ligamento largo do útero chamada de mesosalpinge. Elas são constituídas por quatro partes
principais:

O aparelho de suspensão é representado pelos ligamentos: largo, prega de reflexão visceral


do peritônio, redondo que se apresenta como um cordão cilíndrico fibroso, o ligamento
útero-sacro que é par e vai da região inferior da face posterior até o osso sacro, fica situado
em uma área conhecida como fundo de saco de posterior e os ligamentos cardinais que são
feixes reforçados de tecido conjuntivo em torno do colo uterino.

Colo Uterino
Também chamado de cérvice;

Mucosa rica em grandes glândulas tubulares ramificadas chamadas de glândulas cervicais;

Dividido em uma porção exterior que se projeta na vagina – ectocérvice – e uma interior –
endocérvice;

O ectocérvice é revestido por epitélio estratificado pavimentoso;

O endocérvice é revestido por epitélio simples colunar secretor de muco;

No limite entre essas duas porções do colo uterino, há uma transição epitelial brusca chamada junção
escamo-colunar (JEC).

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Placenta
Possibilita a troca de gases e metabólitos entre a circulação materna e fetal;
É um importante órgão endócrino que mantém o desenvolvimento do feto produzindo tanto hormônios
esteroides quanto proteicos;
Possui uma porção fetal representada pelo córion e uma materna representada pela decídua basal;

Útero
O útero apresenta quatro regiões: corpo é a porção principal do útero que se comunica de cada
lado com as tubas. Acima das tubas encontramos o fundo do útero. A região mais estreitada é
o istmo e o Colo ou cérvix é a região que fica por baixo do istmo e apresenta uma porção
supra-vaginal e outra vaginal onde podemos identificar o orifício externo do colo uterino. A
estrutura do útero externamente corresponde à serosa, também chamada de perímetros, a
camada muscular é representada pelo miométrio e a mucosa que é a camada mais interna o
endométrio.

O aparelho de suspensão é representado pelos ligamentos: largo, prega de reflexão visceral


do peritônio, redondo que se apresenta como um cordão cilíndrico fibroso, o ligamento
útero-sacro que é par e vai da região inferior da face posterior até o osso sacro, fica situado
em uma área conhecida como fundo de saco de posterior (Douglas) e os ligamentos
cardinais que são feixes reforçados de tecido conjuntivo em torno do colo uterino.

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Vagina
A vagina se insere superiormente no contorno médio da cérvix e se abre na vulva pelo óstio
externo da vagina. Superiormente, a cúpula da vagina forma um recesso que circunda a cérvix
em sua porção vaginal e recebe o nome de fórnix da vagina ou fundo de saco vaginal. O
hímen é um diafragma mucoso, perfurado parcialmente, que se situa no óstio da vagina.

O pudendo feminino ou vulva constitui a parte externa dos órgãos femininos onde devemos
identificar o monte púbico que é uma saliência situada anteriormente ao osso púbis. Os
lábios maiores, são duas pregas cutâneas salientes que descrevem um semi-arco de cada
lado, unem-se anteriormente formando, em ângulo agudo, a comissura anterior. Delimitam
uma fenda antero-posterior que é a rima do pudendo. Os lábios menores se localizam
medialmente aos grandes lábios. Anteriormente unem-se no plano mediana para constituir
o prepúcio do clítoris e o espaço compreendido entre os pequenos lábios é conhecido
como vestíbulo da vagina onde vamos encontrar o óstio externo da uretra, óstio da vagina e

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os orifícios das glândulas vestibulares.
Uretra. O bulbo do vestíbulo é uma estrutura eréctil formada por duas massas de tecido
esponjoso que se dispõem como ferradura ao redor do óstio da vagina. As glândulas
vestibulares maiores são em número de duas e estão situadas profundamente na proximidade
do vestíbulo da vagina para onde abrem seus dutos. As glândulas vestibulares menores
localizam-se lateralmente ao óstio externo da uretra

Menstruação
O ciclo uterino começa com o início da menstruação, um período marcado pela total
destruição da camada funcional do endométrio. As artérias passam a contrair-se, reduzindo o
fluxo sangüíneo para a região, e as glândulas secretoras e os tecidos da camada funcional
começam a morrer. Por fim, as paredes arteriais fragilizadas se rompem e ocorre o
extravasamento de sangue nos tecidos conectivos da camada funcional.

Os órgãos genitais femininos externos


A região que engloba os órgãos genitais femininos externos é denominada pudendo feminino
(vulva). A vagina se abre no vestíbulo da vagina, um espaço central limitado pelos lábios
menores do pudendo. Os lábios menores são revestidos por uma pele lisa, desprovida de
pêlos. A uretra se abre no vestíbulo, anteriormente ao óstio da vagina. As glândulas uretrais,
ou glândulas de Skene, abrem-se no interior da uretra, nas proximidades do óstio externo da
uretra. O clítoris projecta-se para o interior do vestíbulo, anteriormente ao óstio externo da
uretra. Internamente, o clítoris contém tecido eréctil, homólogo aos corpos cavernosos no
homem. O clítoris torna-se ingurgitado de sangue durante a excitação sexual. Uma pequena
glande eréctil situa-se na extremidade do órgão, e prolongamentos dos lábios menores do
pudendo circundam o corpo do clítoris, constituindo o prepúcio do clítoris.

Um número variável de glândulas vestibulares menores libera suas secreções na superfície


exposta do vestíbulo da vagina, conservando-o húmido. Durante a excitação sexual, um par de
ductos conduz as secreções das glândulas vestibulares maiores (glândulas de Bartholin) ao
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vestíbulo, nas proximidades das margens póstero-laterais do óstio da vagina. Essas glândulas
mucosas assemelham-se às glândulas bulbouretrais do homem.

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Conclusão
Chegando a este Ponto o grupo concluiu que o sistema genital feminino precisa produzir gametas
funcionais, proteger e sustentar um embrião em desenvolvimento, além de propiciar a
amamentação ao recém-nascido. As gametas femininas deixam os ovários, fazem trajecto ao
longo das tubas uterinas (trompas de Falópio ou oviductos), onde pode ocorrer a fertilização, e por
fim atingem o útero. O útero se abre no interior da vagina; o óstio da vagina é circundado pelos
órgãos genitais femininos externos.
Como no homem, uma variedade de glândulas acessórias lança secreção no interior do trato
genital. a pele que recobre o pénis geralmente é mais pigmentada do que a pele de qualquer outro
local do corpo e costuma ser desprovida de pêlos. A derme contém uma camada de músculo liso, e
o tecido conectivo frouxo subjacente permite a movimentação desta pele fina sem que haja
distorção das estruturas mais profundas.

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Referencia Bibliográfica
Anatomia humana [recurso electrónico] / Frederic H. Martini, Michael J. Timmons, Robert
B. Tallitsch ; tradução Daniella Franco Curcio. – 6. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre:
Artmed, 2009.
Drake, R. L., Vogl, A. W., & Mitchell, A. W. M. (2015). Gray’s Anatomy for Students (3rd
ed.). Philadelphia, PA: Churchill Livingstone.
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André Maia Professor

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