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Unidade 3 – Aspectos Transdisciplinares

Noções de Secretariado

Quem é o secretário executivo

O secretário executivo é um agente de assessoria que realiza funções para as


empresas dentro de setores como planejamento, organização e rotina de
trabalho. O profissional desta área atua num departamento ou setor de
organização, assumindo um papel ao lado de diretores e gerentes para
controlar arquivos e a circulação de informações, além de organizar a agenda
da empresa e o dia a dia de sua chefia.

Com amplo poder de decisão dentro da área onde trabalha, ele intermedia
pontes com as demais áreas da empresa, trabalhado sobre gerenciamento de
pagamentos, planejamento de operações, edição de textos e planilhas de
contabilidade, atuação de softwares específicos, entre outros.

Perfil do secretário executivo

Para trabalhar nessa função, o profissional vai precisar de muito mais do que
um diploma técnico em secretariado executivo. Ao indivíduo que deseja seguir
essa profissão, é vital compreender os elementos dinâmicos que movem a
interação do mesmo com seu trabalho, avaliando se você tem ou não a
disposição para exercer esse tipo de tarefa.

Desenvolvendo uma visão crítica e racional para atuação, o secretário


executivo deve ter algumas qualidades para se considerar apto ao serviço,
considerando primeiramente uma postura aberta para mudanças, que revela o
largo potencial instável nessa profissão.

O secretário executivo também deve se comunicar facilmente, tendo rápida


agilidade para interação. Com uma boa memória, o secretário deve ter
capacidade para coletar e sistematizar informações, organizando os dados da
forma mais clara e coerente possível, seguindo critérios básicos do
secretariado.

Uma forte atitude para liderar, planejar, organizar e dirigir tarefas é uma
capacidade vital ao secretário executivo, que deve estar preparado para agir
sobre pressão e trabalhar de forma organizada. Por fim, é necessário também
um pensamento empreendedor, que carregue novas ideias à empresa.

Você conhece o Secretariado Executivo?

Mercado de trabalho ao secretariado executivo


Para trabalhar com secretariado executivo, é vital contar com um curso
tecnológico na área, para demonstrar maior domínio sobre o assunto e
estimular a confiança. Aos que tem formação bilíngue ou trilíngue, o mercado é
ainda mais aberto em empresas multinacionais ou brasileiras que fazem
negócios com o exterior, considerando a grande demanda em vista desse tipo
de profissional.

Tanto na área pública quanto privada, o secretário executivo pode encontrar


serviços disponíveis, considerando principalmente centros de grandes regiões
metropolitanas, que carregam oportunidades dos mais variados tipos.

O que é Secretariado Executivo?

O Secretário Executivo ou Secretariado Executivo se refere aos profissionais


formados para fornecer suporte aos executivos nas mais diferentes
necessidades empresariais, o que envolve a organização de informações,
organizar eventos, fornecer consultorias, registrar e acompanhar acordos,
desenvolver planejamentos para as atividades internas e solidificar as relações
com todos os contatos da empresa (internos e externos).

Devido ao amplo acesso e gestão das informações que possuem, não é errado
pensar neste profissional como um secretário formado e que é o braço-direito
dos tomadores de decisões nas grandes corporações. Como a comunicação é
um dos pontos que devem ser bem desenvolvidos nos secretários executivos,
é diferencial quando esses sabem duas ou mais línguas, como inglês e
espanhol.

Como está o mercado?

As maiores oportunidades de trabalho estão centradas nos polos econômicos,


famosas metrópoles, já que possuem empresas com maior maturidade de
mercado e de maior porte, o que abre portas para o cargo.

As atividades no cotidiano para gestão de agenda, organização de eventos,


administração financeira, entre outras responsabilidades do cargo, são
facilitadas com plataformas que fornecem soluções automáticas e agilizam o
cotidiano desses profissionais.

Formação na área de Secretaria Executiva

Para quem tem interesse na área, é possível realizar uma pós-graduação, que
tem foco nas estratégias administrativas, desenvolvendo conhecimentos gerais,
técnicos e dos Recursos Humanos.

Matemática Financeira;
Cerimonial e protocolo;
Empreendedorismo;
Gestão empresarial;
Comunicação empresarial;
Motivação e liderança;
Marketing de Serviços;
Comunicação empresarial e correspondência;
Inglês instrumental;
Espanhol instrumental;
Tópicos especiais em técnicas de secretariado;
Marketing Pessoal e etiqueta;
Organização de eventos e feiras;
Éticas nas organizações;
Aspectos comportamentais da Gestão de Pessoas.

Vale ressaltar que as competências, habilidades e atividades do Secretariado


Executivo são muito semelhantes aos do Auxiliar Administrativo. Por isso, esse
curso pode ser uma boa opção para quem quer assumir a função de Auxiliar
Administrativo.

Psicologia organizacional

A psicologia organizacional é uma área de atuação da Psicologia voltada para


o trabalho em contextos corporativos. Ela tem foco nos recursos humanos da
companhia, buscando alinhar os interesses da empresa e as necessidades dos
colaboradores. A proposta é promover qualidade de vida e condições propícias
para que os profissionais tenham o máximo de produtividade e bom
desempenho.

Quando os funcionários se sentem bem no ambiente de trabalho, eles


produzem mais e com mais qualidade. Isso envolve o respeito aos horários de
pausa (para almoço e lanche, por exemplo), segurança no ambiente,
possibilidade de ser ouvido pelos colegas, respeito mútuo, boa relação com os
gestores, acolhimento no grupo, competitividade em doses brandas, ética
profissional e vários outros fatores.

Esse conjunto de elementos favorece o bem-estar do trabalhador e cria


condições para que ele tenha um rendimento positivo. É papel da psicologia
organizacional promover condições de boa convivência e que estimulem a
produtividade, fazendo uma mediação entre os interesses empresariais e a
qualidade de vida da equipe.

Isso ainda ajuda muito no fortalecimento da marca empregadora. Para saber


mais sobre esse tema, aproveite para fazer o download gratuito do Manual
para desenvolvimento da Marca Empregadora.

A psicologia organizacional é fundamental para melhorar o clima da empresa.


Como cada pessoa se comporta, em meio aos outros colegas de trabalho, aos
líderes e em relação à cultura da organização como um todo é o objeto de
estudo desse ramo da psicologia.

A psicologia organizacional é fundamental para melhorar o clima da empresa.


Tem como objetivo de estudo como cada pessoa se comporta, seja em meio
aos colegas de trabalho, aos líderes e em relação à própria cultura da empresa
como um todo.

O psicólogo organizacional atua diretamente na gestão de pessoas, analisa o


comportamento da organização, mas tem foco individual em cada
colaborador.Ele precisa compreender o perfil das pessoas que compõem a
empresa. Dessa forma, é possível descobrir a melhor maneira de lidar com
cada perfil e suas necessidades.

Como não poderia deixar de ser, observar o comportamento da pessoa em


relação ao ambiente organizacional é parte importante do trabalho.

Assim, o psicólogo organizacional identifica como cada pessoa contribui para a


companhia sob o ponto de vista comportamental.

Áreas de atuação da Psicologia Organizacional:

Gestão de pessoas é a especialidade do psicólogo organizacional, mas


existem diferentes atividades relacionadas a esse tipo de abordagem.

Conheça agora as principais:

# Recrutamento e Seleção: o psicólogo organizacional tem como uma das


principais atividades na empresa selecionar os novos colaboradores. Por meio
de entrevistas individuais, dinâmicas de grupo e análise curricular, entre outros
métodos, consegue identificar o candidato com perfil mais adequado para
desempenhar a função.

# Treinamento e Desenvolvimento: realiza treinamentos tanto para os novos


colaboradores quanto para os antigos (quando necessário). Conforme a cultura
organizacional da empresa, também pode realizar ciclos de palestras com
profissionais de diferentes áreas e organizar cursos in company.

# Melhorar o clima organizacional: através de pesquisas de satisfação,


consegue mensurar como anda a motivação dos colaboradores. Com o
resultado em mãos, o psicólogo especializado propõe ações para melhorar o
clima da organização.

# Gestão de conflitos: outra função estratégica do psicólogo organizacional é


mediar conflitos dentro da empresa.

# Analisar plano de cargos e salários: a possibilidade de crescimento na


empresa está intimamente ligada à motivação da maioria dos colaboradores.
Por esse motivo, também é atribuição do psicólogo organizacional realizar a
análise do organograma, a remuneração e os benefícios oferecidos para os
colaboradores. Essa prática, inclusive, facilita a atração e retenção de talentos.
# Diagnóstico organizacional: realiza uma radiografia completa e profunda do
sistema de gestão da empresa e também da situação atual da organização.

Redação Técnica

Tipos

De acordo com a finalidade proposta, existem diversos tipos de Redação


Técnica, a saber:

# Ata
# Memorando
# Atestado
# Circular
# Carta Comercial
# Relatório
# Requerimento
# Declaração
# Ofício
# Procuração
# Contrato
# Currículo

Estrutura: como fazer uma redação técnica?

Cada tipo de redação técnica apresenta uma estrutura específica, no entanto,


algumas características são comuns a todos, a saber:

# Timbre: as redações técnicas geralmente são produzidas em papel timbrado


da empresa, da universidade, da escola, etc. Além do timbre, elas podem
conter carimbos com indicação da instituição que a emitiu.
# Destinatário: alguns textos técnicos exigem a indicação do receptor da
mensagem. # Além do nome, podem ser acrescidos o departamento e o cargo
ocupado pelo destinatário.
# Título: algumas delas usam título, enquanto outras preenchem um campo
denominado de “assunto”.
# Tema: antes de escrever é importante estar atento ao tema (assunto) que
será explorado no corpo do texto.
# Corpo do texto: os textos das redações técnicas geralmente seguem a
estrutura padrão de introdução, desenvolvimento e conclusão.
# Saudações finais: alguns documentos admitem as saudações finais e sempre
devem aparecer na linguagem formal: atenciosamente, saudações cordiais,
cumprimentos, etc.
# Assinatura: ao final do documento, muitas redações técnicas apresentam a
assinatura do emissor, bem como o cargo que ocupa.

Exemplos:
Antes de entendermos o que é a redação técnica, vamos separar o conceito
em cada uma das palavras que o formam para melhor compreensão. Redação:
ato de redigir, exprimir por meio da escrita as ideias e pensamentos. Técnica:
conjunto de métodos usados para a execução de determinado trabalho que
visa obter um determinado resultado. Mas o que é, afinal, a redação técnica?

Trata-se de um texto que exige alguns conhecimentos, e deve seguir alguns


processos – como linguagem, estruturação, espaçamento, forma de início e
final, entre outros aspectos -. São textos técnicos a ata, certificados, circular,
contrato, memorando, parecer, procuração, recibo, relatório e currículos, por
exemplo.

Redação técnica x Redação literária

É importante, antes de mais nada, sabermos quais são as características


linguísticas de cada um dos tipos de redação. Ao solicitarmos uma declaração
com qualquer finalidade, desejamos que ela seja clara e objetiva quanto ao seu
objetivo. Mas quando lemos um livro ou um poema, a interpretação que
faremos pode ser muito diferente da de outro leitor. Isso acontece graças à
linguagem subjetiva usada na redação literária, permitindo diversas
interpretações e deixando o interlocutor livre para entender como preferir.

O que é a redação técnica?

A redação técnica, por sua vez, tem como objetivo informar e esclarecer, e,
portanto, não pode permitir outras interpretações. Confira na tabela abaixo
algumas das principais diferenças entre os dois tipos de redação:

A redação técnica é usada mais comumente do que parece. Ela é necessária


para emitir procurações, fazer recibos, requerimentos e até mesmo elaborar
atas, situações que exigem comunicações específicas. São amplamente
usadas no ambiente que tem contexto jurídico, comercial e administrativo, e
não devem deixar brecha para más interpretações, portanto devem ser
elaboradas cuidadosamente.

Contabilidade básica

O que é contabilidade?

A contabilidade pode ser definida como uma ciência que estuda a situação e as
variações (qualitativas e quantitativas) ocorridas no conjunto de bens, direitos e
obrigações de qualquer entidade (pessoa física ou jurídica).

Todas as movimentações relativas a dinheiro e valores realizadas dentro de


uma organização são registradas pela contabilidade, que resume os fatos em
forma de balanços, demonstrativos e relatórios. Por meio desses dados são
apresentados os resultados alcançados pela empresa, fornecendo uma ampla
quantidade de informações úteis para as tomadas de decisões em seu
comando, tanto dentro quanto fora da entidade.

Ou seja, é por meio do trabalho da contabilidade que o dono do patrimônio


consegue controlar e planejar o futuro de seu negócio, certificando-se de que a
empresa está de acordo com suas metas e decidindo qual providência tomar
para atingir seus objetivos com mais eficiência.

Patrimônio é como é conhecido o conjunto total de bens, direitos e obrigações


ligados a uma pessoa física ou jurídica, abrangendo ao mesmo tempo tudo
aquilo que se tem –bens e direitos – , e tudo aquilo que se deve – obrigações.
Analisar a situação e as variações no patrimônio, bem como todos seus efeitos,
é objeto de estudo principal da contabilidade.

Do ponto de vista da contabilidade, apenas são considerados direitos e


obrigações que podem ser avaliados em algum valor mensurável, ou seja, que
podem ser convertidos de alguma forma em moeda.

Os bens e direitos representam a parte positiva do patrimônio, que é chamada


de ATIVO. Já as obrigações constituem o lado negativo do patrimônio,
denominado de PASSIVO.

Explicando o Balanço Patrimonial

Bens: tudo aquilo que possui valor econômico e que pode ser convertido em
dinheiro, sendo utilizado dentro da entidade para desempenhar alguma função
que vá ao encontro do objetivo principal de seu proprietário.
Direitos:são os recursos que a entidade tem direito a receber, mas ainda não
estão sob posse da empresa. Todos são direitos que gerarão fluxo de capital
dentro do patrimônio da empresa em um período futuro.
Obrigações: são os valores e dívidas a serem pagos para terceiros e fazem
parte do passivo. Em uma negociação a prazo, por exemplo, a empresa passa
a ter uma obrigação com o fornecedor, representada por uma conta a pagar
equivalente ao valor da aquisição.

O que é patrimônio?

Patrimônio é como é conhecido o conjunto total de bens, direitos e obrigações


ligados a uma pessoa física ou jurídica, abrangendo ao mesmo tempo tudo
aquilo que se tem – bens e direitos – , e tudo aquilo que se deve – obrigações.
Analisar a situação e as variações no patrimônio, bem como todos seus efeitos,
é objeto de estudo principal da contabilidade.

Do ponto de vista da contabilidade, apenas são considerados direitos e


obrigações que podem ser avaliados em algum valor mensurável, ou seja, que
podem ser convertidos de alguma forma em moeda.
Os bens e direitos representam a parte positiva do patrimônio, que é chamada
de ATIVO.

Já as obrigações constituem o lado negativo do patrimônio, denominado de


PASSIVO.

Bens: tudo aquilo que possui valor econômico e que pode ser convertido em
dinheiro, sendo utilizado dentro da entidade para desempenhar alguma função
que vá ao encontro do objetivo principal de seu proprietário.

Direitos: são os recursos que a entidade tem direito a receber, mas ainda não
estão sob posse da empresa. Todos são direitos que gerarão fluxo de capital
dentro do patrimônio da empresa em um período futuro.

Obrigações: são os valores e dívidas a serem pagos para terceiros e fazem


parte do passivo. Em uma negociação a prazo, por exemplo, a empresa passa
a ter uma obrigação com o fornecedor, representada por uma conta a pagar
equivalente ao valor da aquisição.

Explicando o balanço patrimonial

O balanço patrimonial é o resultado do levantamento de tudo que a empresa


tem (dinheiro em caixa, contas a receber, imóveis, entre outros) e de tudo que
a empresa deve (contas e obrigações a pagar), para descobrir, no final, qual é
as posição da empresa naquele momento, patrimonialmente falando.

Por meio dele é possível saber qual é a situação contábil, financeira e


econômica da entidade em um determinado momento, funcionando como se
fosse um retrato da empresa durante um período específico. Por essa
natureza, o balanço patrimonial é classificado como sendo uma demonstração
contábil estática.

Como fazer um balanço patrimonial?

Demonstrar um balanço patrimonial nada mais é do que listar todos os valores


investidos e pertencentes por direito à empresa (ativos) de um lado e colocar
todos os débitos e dívidas contraídas pela entidade (passivos) de outro.

Ativos

Os ativos são divididos em duas categorias: ativos circulantes e ativos não


circulantes.
Essa divisão é baseada na “liquidez” de cada item: quanto mais fácil for sua
circulação e conversão em dinheiro, mais líquido o ativo será.

Com isso, podemos dizer que estão entre os ativos circulantes o dinheiro
disponível em caixa, depósitos em conta corrente, duplicatas e contas a
receber de clientes, promissórias, cheques, impostos a recuperar,
investimentos de curto prazo, estoques, entre outros.

Já entre os ativos não circulantes, estão aqueles realizáveis em longo prazo


(dívidas parceladas a receber e crédito junto a sócios, por exemplo),
investimentos (participações, cotas, ações e outros investimentos de longo
prazo), móveis e imóveis (terrenos, automóveis, prédios, equipamentos e tudo
que componha a estrutura física da empresa) e os ativos intangíveis (marcas,
patentes, processos, pontos de venda, pesquisas e afins).

Passivos

Para classificar os passivos da empresa também é utilizado o critério de


liquidez, semelhante ao que acontece com os ativos. A divisão entre itens
circulantes e não circulantes continua.

O primeiro inclui todas as dívidas e obrigações a serem pagas pela empresa a


credores em um prazo igual ou menor do que um ano. Por isso, estão no
passivo circulante os empréstimos de curto prazo, as contas a pagar a
fornecedores, obrigações, financiamentos, salários de funcionários, sendo
todos com prazo inferior a um ano.

Já na categoria de passivos não circulantes entram os valores em


financiamentos de longo prazo, dívidas com fornecedores, empréstimos,
contingências trabalhistas e todo tipo de pagamento de débitos planejado para
ser feito em um prazo maior do que um ano.

Patrimônio Líquido

Ao final, o resultado mostrará o patrimônio líquido, que será capital social da


empresa e todas suas reservas, já estando abatidos os prejuízos acumulados e
as ações pertencentes à tesouraria. O patrimônio líquido é composto pelo
capital próprio dos sócios investido inicialmente na empresa, bem como
quaisquer lucros reinvestidos no negócio, e
representa o valor patrimonial real da empresa.

Calculando os valores do balanço patrimonial e já tendo em mãos os valores


dos ativos e passivos, é fácil chegar ao patrimônio líquido, simplesmente
subtraindo o segundo dos primeiros. Ou seja:
Ativo – Passivo = Patrimônio líquido
ou
Ativo = (Passivo + Patrimônio líquido)

Calculando os valores do balanço patrimonial e já tendo em mãos os valores


dos ativos e passivos, é fácil chegar ao patrimônio líquido, simplesmente
subtraindo o segundo dos primeiros. Ou seja:

Ativo – Passivo = Patrimônio líquido


ou
Ativo = (Passivo + Patrimônio líquido)

Apurando lucros e prejuízos pelo Demonstrativo de Resultados

A Demonstração do Resultado do Exercício, ou DRE, é uma peça contábil que


tem por objetivo detalhar a formação do resultado de um exercício (lucro ou
prejuízo), por meio da comparação das receitas com os custos e despesas de
uma empresa.

Esse tipo de visão financeira oferecida pela DRE ajuda os gestores a terem
uma opinião mais realista sobre quais decisões devem ser tomadas, levando-
os a fazer provisões mais sensatas e mostrando, por exemplo, se existe
viabilidade econômica para determinados investimentos.

Ela analisa o período estabelecido como exercício financeiro, definido como o


tempo decorrido entre janeiro a dezembro de um ano (12 meses). Entretanto, a
DRE também pode ser elaborada mensalmente para fins de controle interno, e
de três em três meses para fins de controle fiscal.

Como fazer uma DRE?

O processo de definição de uma DRE, assim como a ordem das informações


que precisam constar em seu espaço, é estabelecido por lei. Elas precisam
seguir exatamente uma estrutura já pré-estabelecida e reconhecida pelas
normas de contabilidade.

A estrutura de uma DRE


Na primeira linha da demonstração é lançada a Receita Bruta de Vendas, ou
seja, o valor de tudo que a empresa faturou durante o período analisado.
Dessa receita são descontados os abatimentos, as devoluções de vendas, os
descontos concedidos aos clientes e os impostos sobre as atividades
comerciais.

O valor resultante será a Receita Líquida de Vendas da empresa, da qual é


subtraído o custo total das mercadorias e dos serviços vendidos.

O resultado dessa conta será chamado de Lucro Bruto, do qual serão


descontadas todas as despesas financeiras, operacionais, gerais e
administrativas. Ao mesmo tempo são acrescentadas nessa parte outras
receitas operacionais que a empresa possa ter tido no período.

Com isso, chega-se ao Lucro ou Prejuízo Operacional Líquido. A partir desse


valor, serão deduzidos (ou acrescentados) os resultados operacionais, como
despesas ou ganhos financeiros, as participações de cotistas da empresa,
empregados, debenturistas administradores, partes beneficiárias, entre outros.
Com esse resultado chegamos ao Lucro Líquido do Exercício (LLE), resultado
final de toda DRE.

Modelo exemplificativo de uma Demonstração de Resultados


Receita Operacional Bruta

(-) Deduções da Receita Bruta


(-) Devoluções de vendas
(-) Descontos sobre vendas
(-) Impostos diretos sobre vendas (ICMS, PIS/COFINS, ISS)
(=) Receita Operacional Líquida

(-) Custos da mercadoria vendida ou serviços prestados


(=) Lucro Operacional Bruto

(-) Despesas operacionais


(-) Despesas comerciais
(-) Despesas administrativas
(+) Receitas operacionais
(=) Lucro operacional Líquido

(-) Despesas financeiras


(-) Despesas com sócios
(-) Despesas com participações
(+) Receitas financeiras
(=) Lucro Líquido do Exercício

Análise de fluxo de caixa

O fluxo de caixa, também conhecido como cash flow em inglês, é uma


ferramenta de gestão que realiza o monitoramento das movimentações
financeiras de uma empresa em um determinado período. Em outras palavras,
o fluxo de caixa nada mais é do que o controle do que entra e do que sai de
dinheiro do caixa de uma empresa durante uma faixa de tempo.

Por ser um instrumento de gestão, recomenda-se que o fluxo de caixa seja


utilizado diariamente ou até mesmo imediatamente após qualquer
movimentação financeira no caixa da empresa. Só assim será possível ter a
noção exata do fluxo de capital que entra e que sai de sua empresa, mantendo
o negócio de forma mais saudável.

Como fazer o fluxo de caixa da sua empresa


O primeiro passo para se organizar um fluxo de caixa simples é separar suas
saídas e entradas de dinheiro em caixa em algumas categorias.

As saídas de caixa devem ser separadas entre pagamento de fornecedores,


despesas administrativas (contas diversas) e pagamentos de impostos,
parcelas de dívidas e investimentos, e registradas assim que forem realizadas.
Já as entradas de recursos, que devem vir basicamente por meio do
faturamento com vendas, devem ficar uma categoria separada, ao lado. Com
isso, basta somar o valor de tudo que entra e subtrair o valor de tudo que sai
de dinheiro, encontrando assim o saldo total em relação ao período analisado.
Importante lembrar que esse número deve bater com o valor do caixa e das
contas bancárias.

O capital de giro e sua importância

Capital de giro é a quantia de dinheiro necessária para manter as operações da


empresa funcionando. O capital de giro necessita ser monitorado e
acompanhado permanentemente, pois está sempre sob o impacto das diversas
mudanças sofridas pela empresa, como redução de vendas, aumento de
despesas, necessidade de investimentos, aumento de custos, crescimento da
inadimplência, entre outros.

Calculando e controlando seu capital de giro


Em primeiro lugar, é preciso definir quais são os custos fixos de sua empresa
durante o período, como pagamento de funcionários, impostos, aluguel,
energia, entre outros.

Depois, é preciso contabilizar todas as contas e valores a receber. Todo tipo de


pagamento deve ser incluído, mensalmente, inclusive o número de parcelas em
que ele será pago. Você deverá levar em conta também o valor médio de ativos
guardados em estoque, de acordo com os meses de funcionamento da
empresa.

Com isso, o valor do capital de giro corresponderá à seguinte fórmula:

Valor das contas a receber + Valor em estoque – Valor das contas a pagar

A diferença entre os custos e os ativos será o seu capital de giro, e em cima


dele você definirá qual será a quantidade de vendas de seu produto ou serviço
capaz de gerar uma receita que cubra todas essas despesas e ainda gere
algum lucro suficiente.

Precificando produtos e serviços

A precificação de um produto ou serviço a ser oferecido pela empresa deve


estar, antes de tudo, situada dentro da realidade contábil da empresa. O valor
cobrado pelo produto precisa ser suficientemente alto para proporcionar lucro
para a empresa que o produz, mas ao mesmo tempo não pode ser tão alto ao
ponto de deixar de ser atrativo para os clientes e desestimular as compras.

Determinando contabilmente o preço de um produto


Por meio de uma análise dos custos de produção, distribuição, comercialização
e divulgação do produto, é definido o seu markup, que incluirá a margem de
lucro que se pretende atingir e será adicionado ao custo primário do item. Esse
é o método mais básico para definição de preços e, por isso, é o mais
recomendado e seguro de ser utilizado.

Cálculo do preço de venda

O Preço de Venda pode ser calculado através do Markup Divisor ou Markup


Multiplicador. Na primeira alternativa teríamos os seguintes cálculos:

Ativos permanentes, depreciação, amortização e exaustão

O grupo de contas do ativo permanente é relacionado aos recursos aplicados


em bens ou direitos de permanência duradoura, não necessariamente ligados
ao produto final da empresa, mas sim ao seu funcionamento e manutenção.
Esse tipo de classificação foi extinta no Brasil em 2008, passando o ativo
permanente a integrar o grupo de ativo não circulante. O ativo permanente era
formado por tipos de ativos diferentes como investimentos, ativo imobilizado,
ativo intangível e ativo diferido.

Ao entender o que são os ativos permanentes, é necessário compreender


também que nenhum ativo dura para sempre, e que os bens adquiridos pela
empresa perdem seu valor com o passar do tempo. O tempo de vida de cada
item antes de precisar ser descartado e substituído por um novo vai variar de
acordo com vários fatores.

A esse fenômeno damos o nome de depreciação, amortização ou exaustão,


dependendo do tipo de ativo. Eles devem ser contabilizados nos balanços da
empresa, tendo seu valor reduzido proporcionalmente ao seu tempo de uso
ainda restante. Vejamos a definição dos mesmos abaixo:

Depreciação: é a redução do valor dos ativos tangíveis (físicos) provocada pelo


desgaste, tempo de uso, ação natural ou obsolescência.

Alguns exemplos de ativos que sofrem depreciação são: edifícios,


equipamentos, móveis, máquinas, veículos, imóveis, aparelhos e utensílios.

Amortização: é a redução do valor dos ativos intangíveis (não físicos), seja por
duração de prazo limitado ou expiração de uso legal.

São exemplos de ativos que sofrem amortização as marcas, patentes,


softwares, licenças, direitos autorais, know-how, processos e uso de
tecnologias.

Exaustão: trata-se da redução do valor do ativo pela exploração de seus


recursos naturais esgotáveis.
Sofrem os efeitos da exaustão ativos como florestas, jazidas minerais, reservas
de petróleo, campos e pastagens, plantações, e qualquer tipo de recurso
natural que possa se esgotar ou se tornar improdutivo.

Regimes tributários

Um dos elementos mais importantes para a vida de uma empresa é sua


contabilidade tributária. Uma opção mal feita nesse momento pode ocasionar o
pagamento de um valor inadequado em tributos, comprometendo a saúde
financeira do negócio, e, em situações mais extremas, podendo até gerar
problemas fiscais com a Receita Federal.

De acordo com a legislação vigente, a apuração dos impostos e a adoção


dos critérios tributários pode ser feita por três regimes, todos com suas
vantagens e desvantagens:

1. Lucro Real
O Lucro Real traz o cálculo exato de quanto sua empresa ganhou ao longo do
ano, descontando-se as despesas. Ou seja, para se apurar quanto deverá ser
pago em impostos, a empresa precisa saber exatamente qual foi o seu lucro,
para usá-lo como a base de cálculo do Imposto de Renda (IR) e da
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), apurados pela pessoa
jurídica e acrescido de ajustes (positivos e negativos) requeridos pela
legislação fiscal.

No Lucro Real, o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para


Financiamento da Seguridade Social (COFINS) são determinados por meio do
regime não cumulativo. Ou seja, podem ser creditados os valores das
aquisições realizadas para compensação tributária, de acordo com os
parâmetros legais. Há algumas exceção de atividades que mesmo optantes
pelo Lucro Real sujeitam-se ao regime cumulativo do PIS e da COFINS, nos
termos da legislação.

2. Lucro Presumido
No Lucro Presumido realiza-se uma tributação mais simplificada. Em linhas
gerais, esse tipo de regime se baseia em lucro “estimado” a partir de padrões
percentuais aplicados sobre a receita da empresa para realizar sua tributação.
Por isso, por não se tratar do lucro contábil efetivo, mas sim por uma mera
aproximação fiscal, ele é denominado de presumido.

As empresas optantes pelo Lucro Presumido não podem aproveitar os créditos


gerados por PIS e COFINS, por não se enquadrarem no sistema não
cumulativo. Porém elas têm a vantagem de poder recolher ambas as
contribuições com alíquotas mais baixas do que aquelas do Lucro Real.

3. Simples Nacional
No regime tributário Simples Nacional, cálculo e recolhimento de tributos (IR,
CSLL, PIS, COFINS e outros) são simplificados e mais fáceis de pagar. Porém,
nem todas as pessoas jurídicas podem optar pelo Simples, pois ele é um
sistema especial dedicado a beneficiar apenas as micro e pequenas empresas.
Apenas podem participar desse regime empresas que faturem menos que
R$ 3.600.000 por ano até 31 de dezembro de 2017 e menos que R$ 4.800.000
a partir de 2018.

Regimes contábeis

Regimes contábeis são os critérios adotados para o registro do valor das


despesas e receitas da entidade, para serem apurados em um determinado
período contábil. São três os regimes contábeis existentes

Regime de caixa: quando se registra a movimentação pelas datas exatas de


recebimento do ativo e pagamento das transações.

Regime de competência: quando se apura a transação pela data em que a


movimentação foi gerada, independentemente se seu pagamento ou
recebimento já foi efetivamente realizado.

Regime misto: utiliza do regime de competência para registrar suas contas com
despesas e do regime de caixa para contabilizar as receitas para apuração do
resultado.

Com o alinhamento da legislação brasileira às Normas Internacionais de


Contabilidade (IFRS), hoje em dia entende-se que tanto a receita quanto a
despesa devem seguir sempre o regime de competência. Já o regime misto é o
modelo adotado para o setor público brasileiro, por possibilitar a conservação
das receitas e a postergação das despesas.

A contabilidade é a linguagem dos negócios

É principalmente por meio dela que são traçadas metas, avaliados


desempenhos e mensurados resultados dentro de um negócio.

Por isso, conhecer bem os recursos que guia básico de contabilidade para não
contadores oferece beneficia a vida de qualquer profissional, facilitando sua
tomada de decisões sobre investimentos, desenvolvimento de produtos,
campanhas de vendas e diversas outras ações que ajudam a alavancar uma
empresa.

Nos dias atuais, quando se faz cada vez mais necessário o constante
aperfeiçoamento para enfrentar a concorrência do mercado, o bom profissional
tem sempre que se qualificar e compreender não só sobre sua área de
atuação, mas sim de todo o negócio da empresa. Por isso, entender mais
sobre contabilidade com o guia básico de contabilidade para não contadores é
essencial, não só para quem trabalha diretamente na área, mas sim por todos
os profissionais envolvidos no negócio.

A contabilidade é um elemento fundamental na atividade econômica. Em uma


economia moderna e complexa como a dos dias de hoje, temos sempre que
escolher entre as melhores alternativas. Para isso, criamos um guia básico de
contabilidade para não contadores. Uma vez que os recursos são escassos e o
ambiente de negócios é cada vez mais competitivo, cenário no qual a
contabilidade será a principal aliada. Por isso, lembre-se: nenhuma empresa
consegue operar bem sem uma boa gestão financeira. Então, sim, você precisa
estar familiarizado com os principais conceitos ligados à contabilidade, mesmo
que você não seja contador. Saber como estão os números e a situação interna
de sua empresa e, mais do que isso, conseguir usar as informações fornecidas
pelos documentos contábeis em seu favor é fundamental.

Departamento pessoal

Departamento Pessoal é uma área especializada na gestão dos funcionários


da empresa, ele gerencia a folha de pagamento, férias, benefícios, atestados,
marcação de ponto e passivos trabalhistas. O departamento pessoal é também
encarregado principalmente das questões burocráticas relacionadas aos
colaboradores, garantindo a correta emissão e gerenciamento de documentos.

Ter uma empresa é um verdadeiro desafio, não é mesmo? Fazer a gestão dos
colaboradores, controlar sua frequência, arquivar toda a documentação e
garantir que as normas trabalhistas estão sendo cumpridas não é fácil. Para
cuidar disso tudo, existe o Departamento Pessoal, setor que realiza a
administração da mão-de-obra do negócio.

Ele é fundamental para garantir a qualidade dos processos e para manter a


organização dos registros dos profissionais no empreendimento. Quer aprender
mais sobre o que é Departamento Pessoal e qual a sua importância? Confira o
nosso artigo e saiba mais!

O DP, forma coloquial de se referir ao Departamento Pessoal, é uma área


especializada na gestão dos funcionários da empresa. Ele gerencia a folha de
pagamento, férias, benefícios, atestados, marcação de ponto e passivos
trabalhistas.

Ou seja, o setor está encarregado principalmente das questões burocráticas


relacionadas aos colaboradores, garantindo a correta emissão e gerenciamento
de documentos. Dessa forma, há mais agilidade e eficiência no controle desses
fatores. Além disso, ele é fundamental para o cumprimento de normas
trabalhistas no empreendimento.

Qual a importância do departamento pessoal para a empresa?


O departamento pessoal é fundamental para a companhia porque ele é o
principal responsável para que as leis trabalhistas sejam seguidas, evitando
quaisquer passivos desnecessários.

Ele dá conta de um grande volume de documentos do empreendimento,


colocando ordem nesses papéis. Seja qual for o tamanho da corporação, há
muitos registros para cada colaborador e vários detalhes para serem
acompanhados. Então, é fundamental ter uma área especializada para
trabalhar com esses materiais.

O DP também media o contato da empresa com diversos órgãos públicos,


emitindo guias e declarações fundamentais para a situação do
empreendimento se manter regularizada. Dessa forma, é possível fiscalizar o
cumprimento das normas e evitar um eventual processo trabalhista para a
companhia.

Departamento Pessoal: o que é e o que faz o setor pessoal

Embora, muitas vezes, trabalhem em conjunto, engana-se quem acha que o


Departamento Pessoal tem as mesmas funções e responsabilidades que o
setor de Recursos Humanos.

Grosso modo, este último tem como papel fundamental fazer a seleção de
colaboradores aptos para um determinado cargo. Já o DP tem a
responsabilidade de gerenciar uma série de questões burocráticas
relacionadas aos colaboradores.

Trata-se, assim, de um departamento que exige muita disciplina, organização e


profissionais capacitados, pois tem a responsabilidade de gerenciar uma
quantidade enorme de documentos.

O que é departamento pessoal?

O Departamento Pessoal é uma parte integrante importante do setor


organizacional de quase todas as empresas. Isso porque essa é uma área
especializada na gestão de funcionários da empresa.

O setor pessoal desempenha diversas funções importantes, tais como


contratação, gestão de folha de pagamento, férias, jornada de trabalho,
licenças médicas, faltas, atestados e muito mais.

De modo geral, o setor é encarregado de muitos dos trâmites burocráticos


relacionados aos funcionários, garantindo uma melhor organização dos
processos internos e o cumprimento de todos os deveres da empresa para com
o funcionário e vice-versa.

Isso garante que sejam cumpridas todas as normas trabalhistas com agilidade
e eficiência, permitindo que os colaboradores trabalhem sem preocupações.
Em empresas de pequeno porte, o Departamento Pessoal costuma se resumir
ao contador da empresa, já nas de grande porte, pode haver um setor
especializado e com diversos colaboradores capacitados apenas para essas
funções.

Funções do Departamento Pessoal

Acompanhamento de frequência
Seja o cumprimento da jornada, as horas extras, adicionais noturnos ou banco
de horas, é fundamental que a organização gerencie bem a frequência do time.
Se ela não fizer isso, podem aparecer irregularidades para realizar a gestão
das remunerações e vários outros entraves, incluindo problemas na Justiça do
Trabalho.

O DP tem a função de administrar as horas trabalhadas pelos colaboradores,


fazendo os registros e montando as escalas de horários dos profissionais.
Depois, todas essas ações são integradas com a folha de pagamento

Documentação dos profissionais

Quando um candidato entra na empresa, existe uma documentação que deve


ser emitida e recebida. O departamento pessoal se encarrega também dos
contratos, anotações na carteira de trabalho e folha de ponto, sendo que ele
realiza essas tarefas desde a admissão até o rescisão.

Isso significa que o setor é responsável por manter os papéis em ordem,


garantindo a efetivação das normas trabalhistas e o respeito aos critérios
definidos pelo governo. Isso permite que a sua corporação fique regularizada e
que você evite passivos trabalhistas..

Folha de Pagamento

A folha de pagamento envolve uma ampla variedade de fatores, incluindo o


salário, os benefícios, décimo terceiro e os recolhimentos de taxas como
imposto de renda, contribuição sindical, INSS e FGTS. É papel do
departamento pessoal gerenciar essas questões para garantir que os cálculos
sejam feitos corretamente. Assim, os abatimentos seguem a norma
estabelecida pelos órgãos federais.

Além disso, a gestão dos benefícios também é fundamental para o cálculo


correto da folha. É preciso garantir que o profissional tenha os seus direitos
assegurados e que o desconto feito sobre a remuneração esteja adequado às
normas e dentro do que foi definido em contrato.

É muito comum em pequenas e média empresas que exista um escritório


contábil externo contratado para processar a folha de pagamento, ou seja, para
calcular os impostos e emitir as guias fiscais para as autoridades. Nesses
casos, o DP normalmente abastece a Contabilidade com os dados sobre
remuneração e descontos de cada colaborador (incluindo eventuais faltas e
atrasos acusados na marcação de ponto), de modo que fique a cargo do
contador calcular todos os impostos.

Gestão de licenças e férias

O departamento pessoal administra as licenças, atestados, afastamentos e


acidentes de trabalho. Ele recebe esses arquivos, integra com a folha de
pagamento e administra o contato com órgãos públicos.

Além disso, o setor também é responsável por acompanhar as férias dos


colaboradores, realizando os registros necessários e monitorando se os
períodos estão sendo cumpridos. Com isso, os profissionais podem ter suas
férias no momento definido, sem imprevistos e erros nos prazos.

Representação junto a órgãos oficiais e fiscais

Em algumas empresas, o próprio DP emite diversos documentos para os


órgãos fiscais, como a GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações
à Previdência Social), a Guia da Previdência, declarações da CIPA e do PPRA
(Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), entre outros. Além disso, ele é
quem recebe e gerencia os registros de passivos trabalhistas.

Dessa forma, o setor de administração de pessoal é o principal representante


da organização para o diálogo com instituições oficiais. Ele emite diversos
arquivos que garantem a regularidade da situação da empresa.

Garantir cumprimento das leis trabalhistas

O Departamento Pessoal é muito importante, porque ele garante que as leis


trabalhistas sejam seguidas de forma adequada e organizada.

Isso é muito positivo, pois previne gastos desnecessários provenientes do


descumprimento das normas. Além disso, gera mais agilidade, uma vez que
esses processos podem ser longos e exaustivos, se não forem realizados por
pessoal especializado.

Organizar documentação dos colaboradores

Mesmo em empresas pequenas, é fato que existe muita informação importante


ligada ao desempenho das funções dos colaboradores que deve ser guardada
e categorizada. Por esse motivo o Departamento Pessoal é importante.

Ele é capaz de deixar toda essa documentação em dia e pronta para acesso
em caso de necessidade, permitindo que o funcionamento da empresa seja
muito mais fluido.
Podemos citar alguns hábitos importantes ao lidar com funcionários:
1. Ouça o colaborador
Atentar-se ao discurso do funcionário pode fazer toda a diferença para
compreender situações mais específicas e fornecer informações importantes
para resolução de problemas.

2. Demonstre empatia
Expresse com tranquilidade, na forma de discurso e ações, que você está
comprometido a resolver da melhor forma possível as demandas do
colaborador.

3. Seja consistente
Verifique as possíveis soluções e não hesite em solicitar ajuda ao gestor nos
casos que suscitem dúvidas sobre procedimentos habituais. Adquira o hábito
de transmitir uma informação ao funcionário somente quando estiver certo dela,
e evite ao máximo dar respostas erradas ou incompletas para livrar-se de um
colaborador.

4. Seja profissional
Mesmo se alguém lhe tratar mal, jamais atue de forma inadequada — tal
postura é incompatível com o que faz o Departamento Pessoal. Se necessário,
pense soluções apropriadas para impor limites diante de situações
constrangedoras.

Feito isso, você verá que a relação com os funcionários com a empresa ficará
bem mais positiva, ajudando a prevenir altos índices de turnover e outros
problemas que podem diminuir o lucro e produtividade.

Qual a estrutura do Departamento pessoal?

A estrutura do Departamento Pessoal pode ser mais ou menos complexa,


dependendo da quantidade de funcionários que a empresa possui. No entanto,
a estrutura padrão desse setor se divide em:

Admissão;
Compensação;
Desligamento.

Conheça a fundo cada uma das partes do Departamento Pessoal a seguir.

Admissão
O setor de admissão é encarregado de cuidar de todo processo de contratação
e integração do novo colaborador, seguindo todos os parâmetros
administrativos e normas jurídicas. Ele precisa garantir que tudo esteja
organizado corretamente e tem início desde o processo de recrutamento e
seleção.
Compensação
Nessa parte do Departamento Pessoal são tratadas todas as questões
relacionadas ao cumprimento das obrigações do funcionário em seu tempo na
empresa, bem como na organização dos benefícios aos quais os
colaboradores têm direito.

Algumas das atribuições que são relacionadas a essa parte do processo


são:

# Controle de frequência;
# Pagamento de salários e benefícios;
# Elaboração da folha de pagamento;
# Cálculo de tributos;
# Entre outros.

Desligamento

A divisão de desligamento do Departamento Pessoal tem por atribuição cuidar


de todo processo de desligamento e finalização do contrato de trabalho.

Nesse processo estão inclusos todos os trâmites ligado a órgãos oficiais, tais
como o Sindicato, Justiça do Trabalho, DRT, entre outros que fazem parte da
rotina de cumprimento de normas.

As funções dessa parte do setor vai desde o momento da demissão até a


quitação completa do contrato de trabalho.

Quem são os profissionais do departamento pessoal?


O Departamento Pessoal é um setor que pode contar com uma grande
quantidade de funcionários, principalmente se a empresa for de grande porte.
Por isso, o número e o tipo de colaboradores dependerá bastante do tamanho
geral de seu negócio.

No entanto, há certos profissionais que fazem parte da estrutura padrão do


Departamento Pessoal. Confira alguns deles:

Analista de Recrutamento e Seleção


Esse profissional faz parte do setor de admissão e tem o papel de determinar e
coordenar todas as atividades ligadas ao processo de contratação de novos
funcionários.

O analista é responsável por assessorar os diversos setores da empresa na


hora da busca por novos funcionários, analisando necessidades e planejando
as funções para cada cargo.
Além disso, ele tem como responsabilidade criar avaliações e os respectivos
laudos relacionados a essas avaliações durante o processo de contratação,
bem como a realização de entrevistas.

Assistente de recrutamento e seleção


Já o assistente é quem realiza as tarefas mais práticas ligadas ao recrutamento
e seleção, tendo um caráter mais otimizador, porém burocrático no processo.

É ele que dá informações sobre o processo seletivo aos candidatos e também


quem organiza os eventos da seleção, marcando datas.

Além disso, o assistente de recrutamento e seleção tem como sua


responsabilidade organizar currículos e aplicar provas e testes aos candidatos
durante o processo de recrutamento e seleção.

Analista de administração de pessoal


Esse funcionário tem a função de orientar os diferentes setores da empresa
sobre questões trabalhistas. Além disso, o analista de administração de
pessoal mantém a relação dos funcionários em ordem e de acordo com as
normas.

Além disso, é esse colaborador que é responsável por calcular tributos, taxas,
admissões rescisões, benefícios, férias e muitas outras atividades. E o
principal: ele faz controle da folha de pagamento.

Assistente de administração de pessoal


Esse funcionário tem tarefas mais práticas dentro da rotina do Departamento
Pessoal. Ele é responsável pelo cumprimento de prazos das normas e outras
determinações legais. Além de ser quem mantém cadastros atualizados e
realizar controle de descontos na folha de pagamento.

Analista de salários e benefícios


Esse funcionário administra os salários e benefícios dos colaboradores,
fazendo o controle do que cada um deve receber, criando planilhas e
mandando os relatórios para o setor de contabilidade.

Qual é o perfil e habilidades do profissional de DP?

O Departamento Pessoal é, sem dúvidas, uma das principais áreas da


empresas atualmente. No entanto, para ele ser um setor lucrativo e eficiente, é
necessário ter profissionais com o perfil e habilidades adequadas ao cargo.

Então, uma necessidade básica de um profissional do departamento pessoal é


ter uma postura motivadora, já que ele precisa atuar como fonte de inspiração
aos demais colaboradores da empresa.

Ao se posicionar de forma proativa, esse profissional é capaz de inspirar


credibilidade no desempenho de suas funções, assim, ele será bastante eficaz
na relação com outros funcionários e durante o processo de recrutamento e
seleção.

Outra necessidade dos funcionários desse setor é desenvolver boas


habilidades de comunicação, uma vez que você estará sempre em contato com
outros setores e com potenciais funcionários, além de órgãos públicos e outras
empresas.

Isso também é importante, porque os profissionais do Departamento Pessoal


devem:

Repassar as informações aos colaboradores;


Compreender os objetivos da empresa e alinhá-los às normas;
Esclarecer dúvidas de candidatos, colaboradores e gestores;
Além disso, a habilidade de dar feedbacks é um diferencial no perfil desse
colaborador, uma vez que eles são frequentemente necessários e devem ser
dados de forma a não gerar desconfortos e conflitos.

Uma habilidade importante é de um profissional do Departamento Pessoal é a


empatia, já que é necessário lidar com diversas questões sensíveis ligadas à
vida dos colaboradores.

Por fim, outras habilidades que podem ser valiosas são:

Paciência;
Organização;
Capacidade de ouvir;
Saber reconhecer os próprios erros;
Trabalhar em grupo;
Entre outras.

Qual é o perfil e habilidades do profissional de DP?


O Departamento Pessoal é, sem dúvidas, uma das principais áreas da
empresas atualmente. No entanto, para ele ser um setor lucrativo e eficiente, é
necessário ter profissionais com o perfil e habilidades adequadas ao cargo.

Então, uma necessidade básica de um profissional do departamento pessoal é


ter uma postura motivadora, já que ele precisa atuar como fonte de inspiração
aos demais colaboradores da empresa.

Ao se posicionar de forma proativa, esse profissional é capaz de inspirar


credibilidade no desempenho de suas funções, assim, ele será bastante eficaz
na relação com outros funcionários e durante o processo de recrutamento e
seleção.

Outra necessidade dos funcionários desse setor é desenvolver boas


habilidades de comunicação, uma vez que você estará sempre em contato com
outros setores e com potenciais funcionários, além de órgãos públicos e outras
empresas.

Isso também é importante, porque os profissionais do Departamento Pessoal


devem:

Repassar as informações aos colaboradores;


Compreender os objetivos da empresa e alinhá-los às normas;
Esclarecer dúvidas de candidatos, colaboradores e gestores;

Além disso, a habilidade de dar feedbacks é um diferencial no perfil desse


colaborador, uma vez que eles são frequentemente necessários e devem ser
dados de forma a não gerar desconfortos e conflitos.

Uma habilidade importante é de um profissional do Departamento Pessoal é a


empatia, já que é necessário lidar com diversas questões sensíveis ligadas à
vida dos colaboradores.

Por fim, outras habilidades que podem ser valiosas são:

paciência;
organização;
capacidade de ouvir;
saber reconhecer os próprios erros;
trabalhar em grupo;
entre outras.

Como otimizar as atividades do departamento pessoal?

Para um Departamento Pessoal ser produtivo e bem organizado, é necessário


que algumas práticas sejam adotadas. Abaixo, você encontrará algumas dicas
para otimizar as atividades desse setor:

Use softwares e ferramentas de gestão


Para gerenciar um departamento pessoal de forma rápida, prática e
organizada, é necessário adotar algumas ferramentas para simplificar esse
processo.

Algumas das opções de ferramentas de gestão úteis podem ser bem básicas,
englobando processos e conhecimentos gerais de áreas das ciências humanas
que servem para agilizar processos.

No entanto, há também outras ferramentas de gestão: as tecnológicas. Essas


estão muito em alta atualmente, pois tornam os processos muito mais
dinâmicos e automatizados.
Uma delas é o software de gestão. Esse tipo de programa gere diversos
índices do Departamento Pessoal, sendo capaz de apresentar um compilado
de dados em gráficos, tabelas, formulários e muitos outros.

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