Você está na página 1de 3

Lágrimas de crocodilo.

Dom Orlando Brandes e Padre


João Batista, renunciem já!
Por FratresInUnum.com, 24 de maio de 2018 – No último dia 20 de maio, conforme
anunciado pela Senadora Gleisi Hoffman e denunciado pelo jornalista Bernardo Küster,
aconteceu em Aparecida uma romaria em prol da libertação do ex-presidente Lula,
recentemente condenado pela justiça.

Ironia das ironias: Dom Orlando Brandes e Padre João Batista lançaram, no início de
2018, o projeto “Eu sou o Brasil Ético”.

Anteriormente, o Santuário Nacional tinha emitido uma nota afirmando que “entende que
o momento atual é propicio de reflexão e protagonismo do cidadão ao que tange às
escolhas eleitorais, por isso, sob qualquer hipótese se posiciona ou se posicionará em
favor de quaisquer líderes políticos, refutando toda e qualquer iniciativa que queira
utilizar-se do Altar da Eucaristia para fins de promoção individual ou partidária”.

Segundo informações extra-oficiais, este posicionamento do Santuário estava em linha


com as recomendações recentemente dadas pelo núncio apostólico durante a última
assembleia geral da CNBB, de que a Igreja não se deve imiscuir em política, ainda menos
em ano eleitoral.

Ora, contrariando as orientações do núncio e contradizendo as próprias declarações dadas


anteriormente, o Pe. João Batista de Almeida, reitor do Santuário, acabou por, segundo
suas próprias palavras, “utilizar-se do Altar da Eucaristia para fins de promoção
individual ou partidária”, fazendo uma prece pela libertação de Lula. Como já havíamos
dito, a esquerda dita católica não consegue conter sua psiconeurose socialista, após
décadas de intoxicação via teologia da libertação.
A reação dos fieis pelas redes sociais foi imediata. Basta uma breve visita ao Facebook
do Santuário Nacional para ver o número imenso de pessoas que execraram a apologia
do ex-presidente condenado pela justiça, em plena missa de Pentecostes, diante da
Imagem da Padroeira do Brasil.

A tática dos redentoristas, possivelmente alinhados com o seu arcebispo, Dom Orlando
Brandes, estava sendo a de não pronunciar-se sobre o assunto, talvez na expectativa de
que o mesmo “esfriasse”. Nada estranho para quem sempre se serviu das CEBs como
instrumento de politização comuno-petista dos fieis católicos.

No entanto, ontem, a plataforma CitizenGo lançou uma petição pública ao núncio


apostólico, com cópia ao arcebispo de Aparecida, pedindo-lhes que tomassem
providências. A cada assinatura, um e-mail era imediatamente disparado para a
nunciatura apostólica e para Dom Orlando Brandes. Não houve tempo para muitas
assinaturas, mas o resultado foi quase imediato.

Ato seguido, o site do Santuário de Aparecida emitiu uma nota inexpressiva, em que os
firmatários manifestaram, com linguagem ambígua, pesar pela “dor que causaram”,
pedindo perdão a “todos que se sentiram ofendidos”. Em nenhum momento
reconheceram que cometeram um erro, apenas lamentam que os outros se sentiram
doídos e se ofenderam, transferindo, assim, a autoria do agravo às próprias vítimas do
mesmo. É como se alguém lhe desse um tapa no rosto e lamentasse que você se sentiu
estapeado.

É sabido que Dom Orlando Brandes, quando arcebispo de Londrina, foi a mente por trás
do 14o Intereclesial de CEBs, ocorrido, porém, quando ele já estava transferido para
Aparecida e tinha sido sucedido por Dom Gemerias Steinmetz. No fim das contas, este
último foi quem sofreu as consequências. É de Dom Orlando Brandes o lema “Bíblia na
mão e pé na missão”, slogan criado para insuflar as CEBs por todos os lugares em que
passou.

Onde está o Núncio Apostólico nesta hora? Dom Giovanni D’Aniello, o Sr. alertou os
bispos para que isto não acontecesse. E agora? Permitirá que este desacato permaneça
impune? Precisaremos lembrar-lhe essas palavras de Francisco dirigidas justamente aos
núncios apostólicos?

“Recordai-vos que representais Pedro, rocha que sobrevive ao extravasar das ideologias,
à redução da Palavra unicamente à conveniência, à submissão aos poderes deste mundo
que passa. Por conseguinte, não abraceis linhas políticas ou batalhas ideológicas,
porque a permanência da Igreja não se baseia no consenso dos salões ou das praças,
mas sobre a fidelidade ao seu Senhor que, ao contrário das raposas e dos pássaros, não
tem toca nem ninho para reclinar a sua cabeça” (Discurso aos núncios, 17/09/2016, n.
1).

Dom Orlando Brandes e Pe. João Batista de Almeida precisam ser afastados do seu cargo,
precisam renunciar ao seu ofício, não são dignos pastores do rebanho de Deus, são lobos
em pele de ovelha, querem usar o altar como palanque e Nossa Senhora Aparecida como
instrumento de propaganda para um criminoso condenado, não é mais possível fingir-se
de cego.
Não bastasse a dura realidade, há a piada pronta: em janeiro deste ano, Dom Orlando e
Padre João Batista lançaram o projeto “Eu sou o Brasil ético”, em que pretendiam, em
nome o Santuário Nacional, discutir “política em escola para formação de leigos e criar
Pastoral Política, além de abrir salões das paróquias para candidatos; Santuário Nacional
lança nova campanha por ética na política”. Para a dupla, melhor seria se lançassem a
campanha “Eu sou o Brasil patético” (slogan a ser declamado na voz artificialmente
impostada de Dom Orlando).

Que Nossa Senhora interceda pela nossa Igreja. Como Ela mesma nos advertiu em
Fátima, “a Rússia espalhará os seus erros pela terra”, mas, “por fim, o meu Imaculado
Coração triunfará”.

https://fratresinunum.com/2018/05/24/lagrimas-de-crocodilo-dom-orlando-brandes-e-padre-
joao-batista-renunciem-ja/

Você também pode gostar