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MISSA
DO GALO
MACHADO DE ASSIS
Assim sendo, quero lhes perguntar: quem aí já tinha lido alguma coisa do
Machado antes desse conto?
“Já li A Cartomante.”
“Li Esaú e Jacó.”
“Nunca li Machado de Assis.”
“Nunca tinha lido Machadão ou qualquer outro clássico.”
Início da aula
Nessa releitura apliquei um olhar mais apurado e, rapaz, percebi que devia tê-lo
lido, lá atrás, com esse mesmo olhar minucioso, pois Missa do Galo é um conto
extremamente bem construído e escrito.
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Temos também um narrador que padece mais ou menos dos mesmos
problemas que Bentinho.
O conto
O conto é narrado por um tal sr. Nogueira. A ideia geral da narrativa é que este sr.
Nogueira, na noite de Natal, acaba tendo uma conversa “curiosa” com a dona da
casa.
E a primeira coisa interessante a se notar neste conto é que essa coisa de Natal
com árvores, Papai Noel, duendes, presentes, comilanças e toda essa imagem
que nos foi trazida sobretudo por Hollywood, não existia naquela época.
Inclusive, na noite de Natal em que ocorre a Missa do Galo não está havendo
nenhuma confraternização familiar, com um banquete e a família reunida.
O conto chama-se Missa do Galo justamente porque existe uma missa com
esse nome.
Por algum motivo essa união acabara e o escrivão casou-se com outra
mulher, a Conceição.
Nessa casa morava o escrivão, sua esposa, a mãe da esposa e duas escravas.
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Narração
Só que essa é uma história do passado, portanto podemos supor que quem a
conta é um Nogueira já bem mais velho relatando algo que aconteceu há
muitos anos.
Logo, não é uma primeira pessoa sendo contada no ato; há uma distância aqui.
Ora, qualquer pessoa que tenha o mínimo de atenção sobre si mesma, vai
perceber que existe uma grande diferença entre contar algo que aconteceu,
digamos, no mesmo dia mais cedo, ou ontem ou há um mês, do que narrar algo
que ocorreu há vinte ou trinta anos.
Ambiguidade
E assim que ler isso, você vai imaginar: “Ah! Ele está falando da Conceição!” Sim,
estou falando da Conceição… mas também estou falando do narrador.
“Eu nunca pude entender a conversação que tive com uma senhora há muitos
anos.”
Nogueira quer nos fazer acreditar que ele, já maduro, ainda não tinha
entendido aquela conversa.
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Entre Nogueira e Conceição existem várias diferenças bastante significativas.
Conceição era mais velha, tinha 30 anos.
Qualquer homem que não seja um moleque de 12 anos de idade sabe que uma
mulher na casa dos 30 é uma mulher que, às vezes, está no ápice, pois já tem
maturidade suficiente para transmitir uma sensualidade muito mais sutil e
atraente, enquanto mantém parte de sua beleza e viço naturais.
Com uns poucos anos a menos, Nogueira poderia até ser filho de Conceição.
“Ah! Eu nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao
Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse consigo. Nessas ocasiões,
a sogra fazia uma careta e as escravas riam à socapa. Ele não respondia,
vestia-se, saia, e só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube
que o teatro era um eufemismo em ação.”
Nogueira, todo inocente, pedia ao Meneses que o levasse consigo ao teatro, que
era como um cinema naquela época. Quando isso acontecia, Meneses não dizia
nada, a sogra fazia careta, e as escravas riam “à socapa”.
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Bem, volta e meia alguém me pergunta: “Raul, como eu aumento meu
vocabulário?”
Seu vocabulário é aumentado de forma orgânica, leitor. Você começa a ler algo e
se depara com alguma palavra que não conhece. Ao se interessar por aquilo,
você pesquisa o significado e o descobre.
“Meneses trazia amores com uma senhora separada do marido, e dormia fora
de casa uma vez por semana. Conceição padecera, a princípio, com a
existência da comborça; mas afinal, resignara-se, acostumara-se, e acabou
achando que era muito direito.”
Neste trecho já temos um sinal de que o narrador não é uma pessoa lá muito
confiável.
Continuemos:
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Segundo Nogueira, o que importava para Conceição eram as aparências; con-
tanto estas estivessem salvas, ela aceitaria dúzias de amantes do marido.
“Tudo nela era atenuado e passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito
nem feio. Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de nin-
guém, perdoava tudo. Não sabia odiar; pode ser até que não soubesse amar.”
Aqui Nogueira está sendo completamente irônico quando diz que Conceição era
chamada de “santa”, pois sabe muito bem que não era assim.
Conceição não aceitava aquela condição por ser virtuosa; era, segundo ele,
porque Conceição tinha um “temperamento moderado”.
A noite de Natal
Nogueira se arruma e pretende ficar esperando dar meia-noite, que é a hora que
se inicia a missa.
Sua ideia é ficar sentado na sala, já arrumado, lendo um livro até dar a hora. Esse
livro era Os Três Mosqueteiros, e Nogueira lá estava, todo inocente a ler seu livro
sob a luz de velas, até que…
“Um pequeno rumor que ouvi dentro, veio acordar-me da leitura. Eram uns
passos no corredor que ia da sala de visitas à de jantar; levantei a cabeça; logo
depois vi assomar à porta da sala o vulto de Conceição.”
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Conceição surge meio que se escondendo, meio que se mostrando.
Qualquer mulher sabe que essa é justamente a arte da sedução; é saber o que
esconder e o que mostrar nas horas certas.
Porém, o jeito que Machado vai descrevendo o modus operandi da sedução dela
é um troço maravilhoso:
Nogueira lhe pergunta se fez algum barulho que a acordou. Conceição responde
com presteza:
Conceição diz que acabara de acordar, mas Nogueira constata que ela não
estava com cara de sono, olhos inchados e tal. “Essa observação, porém, que
valeria alguma cousa em outro espírito, depressa a botei fora…”
“…sem advertir que talvez não dormisse justamente por minha causa, e
mentisse para me não afligir ou aborrecer. Já disse que ela era boa, muito
boa.”
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Ou seja: Nogueira diz que saber que a mulher tinha mentido teria valido alguma
coisa em outro espírito mais malicioso, e ele descarta aquilo sem se dar conta de
que Conceição talvez não dormisse por sua causa.
O leitor, vendo isso, já vai entender que Nogueira sabia o que estava
acontecendo.
Só que com a conclusão, Nogueira quer nos fazer acreditar que ainda achava
hoje, depois de maduro e vivido, que ela tinha mentido mesmo só para não
afligi-lo e não porque, obviamente, a mulher estivesse enredando-o num
joguinho de sedução.
Toda mulher sabe que, dependendo da inflexão da voz ao dizer “sozinho”, ela
quer… Bem, você sabe, não é, leitor?
Com isso, Conceição já dá duas entradas enormes para o sujeito. Como ele
estava sozinho, Conceição achou que ele iria “se assustar” quando visse seu
vulto. E Nogueira, idiotamente, responde que não, que só estranhou quando
ouviu os passos, mas que logo em seguida viu a mulher. Desse modo ele meio
que quebra o clima.
“— Que é que estava lendo? Não diga, já sei, é o romance dos Mosqueteiros.
— Justamente: é muito bonito.
— Gosta de romances?
— Gosto.
— Já leu a Moreninha?”
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Caso você não saiba, leitor, A Moreninha é um romance de amor, de paixão.
Suas pálpebras estão escondendo alguma coisa, e por baixo o olhar se enfia.
Isso é escrita de alto nível, leitor.
“...sem os tirar de mim. De vez em quando passava a língua pelos beiços, para
umedecê-los. Quando acabei de falar, não me disse nada; ficamos assim
alguns segundos. Em seguida, vi-a endireitar a cabeça, cruzar os dedos e
sobre eles pousar o queixo, tendo os cotovelos nos braços da cadeira, tudo
sem desviar de mim os grandes olhos espertos.”
Depois todo mundo fica revoltado comigo quando falo que Cinquenta Tons de
Cinza é uma merda de livro! Vejam como sem usar nenhum verbo de natureza
explicitamente — ou mesmo vagamente — sexual, Machado vai criando uma
tensão sexual absolutamente palpável.
E aí a galera que assiste Masterchef fica falando que queria comer um prato de
R$1.500 do Alex Atala para sentir a explosão de sabores e a sutileza de sua
construção.
Olha, não que eu esteja diminuindo a gastronomia, mas quando você fala de
sutileza e de construção de imagens e sensações com a linguagem, que é uma
coisa mil vezes mais elevada do que a comida, as pessoas não querem pagar
nem R$20 num livro; não querem gastar 5 ou 10 minutinhos para ler um conto.
Terceira entrada.
“...dava-me uma impressão singular. Magra embora, tinha não sei que
balanço no andar, como quem lhe custa levar o corpo; essa feição nunca me
pareceu tão distinta como naquela noite. Parava algumas vezes, examinando
um trecho de cortina ou concertando a posição de algum objeto no
aparador…”
Conceição começa a vagar pela sala, arrumando uma coisa aqui, outra ali, com
seu look meio íntimo. Para quê?
O sr. Darcy diria que uma mulher que se levanta e fica andando na frente de
um homem, quer se mostrar para ele.
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“...afinal deteve-se, ante mim, com a mesa de permeio. Estreito era o círculo
das suas idéias…”
“…eu vi-lhe metade dos braços, muito claros, e menos magros do que se
poderiam supor. A vista não era nova para mim, posto também não fosse
comum; naquele momento, porém, a impressão que tive foi grande.”
É óbvio que um ambiente desses trazia uma nova aura para os braços de
Conceição.
“As veias eram tão azuis, que apesar da pouca claridade, podia contá-las do
meu lugar. A presença de Conceição espertara-me ainda mais que o livro.”
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Que livro que nada, não é? Então Nogueira começa a se empolgar:
“E não saía daquela posição, que me enchia de gosto, tão perto ficavam as
nossas caras. Realmente, não era preciso falar alto para ser ouvido:
cochichávamos os dous, eu mais que ela, porque falava mais…”
Leitor, toda mulher do universo sempre irá falar mais do que o homem. Se,
numa situação dessas, estiver falando menos, é porque não quer falar.
“...ela, às vezes, ficava séria, muito séria, com a testa um pouco franzida.
Afinal, cansou, trocou de atitude e de lugar. Deu volta à mesa e veio sentar-se
do meu lado, no canapé.”
Conceição cansa de ficar lá, na frente de Nogueira, para ver se algo acontece. Ela
dá a volta na mesa e senta-se no canapé. Então Conceição diz, baixinho:
“— Mamãe está longe, mas tem o sono muito leve, se acordasse agora,
coitada, tão cedo não pegava no sono.”
E Nogueira, tonto:
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Nogueira sente o cheiro de Conceição, sua respiração; ouve a voz da mulher
vibrando perto de seu ouvido. Isso faz com que ele, acuado, se levante.
“Riu-se da coincidência; também ela tinha o sono leve; éramos três sonos
leves.
— Há ocasiões em que sou como mamãe, acordando, custa-me dormir outra
vez, rolo na cama, à toa, levanto-me, acendo vela, passeio, torno a deitar-me
e nada.”
Nogueira responde que foi o que aconteceu hoje com Conceição, ao que ela
responde: “Não, não.”
Peraí… Conceição disse lá atrás que tinha acordado por acordar, tendo,
presume-se, tentado voltar a dormir; não conseguindo, tinha ido à sala.
Aqui Conceição diz que NÃO tinha acontecido isso. Em suma, ela estava
tentando deixar mais explícita a dissimulação do começo, para ver se
Nogueira se tocava.
“Não entendi a negativa; ela pode ser que também não a entendesse.”
Não, senhor! Ele sabe que ela entendia muito bem. De novo o narrador dá um
migué! Nogueira, para de ser mentiroso, bicho! Ambos sabiam muito bem o que
estava acontecendo.
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De vez em quando havia uns silêncios, a mulher fecha os olhos e volta a abri-los,
despertíssima.
“Uma dessas vezes creio que deu por mim embebido na sua pessoa…”
Ah, tá! Até parece, Nogueira! Não é truncado nem confuso, não! Você sabia muito
bem o que tinha acontecido ali, seu safado!
“Uma das que ainda tenho frescas é que em certa ocasião, ela, que era apenas
simpática, ficou linda, ficou lindíssima. Estava de pé, os braços cruzados; eu,
em respeito a ela, quis levantar-me; não consentiu, pôs uma das mãos no
meu ombro, e obrigou-me a estar sentado. Cuidei que ia dizer alguma cousa;
mas estremeceu…”
Quando Nogueira quis levantar, Conceição aplica pressão sobre seu ombro, para
que não o fizesse, ficando quase a ponto de dizer algo. Ela sente como que um
arrepio e volta a sentar-se na cadeira.
Diz que não gostava dos dois quadros da sala pois eram figuras de mulheres, ao
que Nogueira retruca que os achava bonitos.
Conceição rebate:
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“— Bonitos são; mas estão manchados. E depois, francamente, eu preferia
duas imagens, duas santas. Estas são mais próprias para sala de rapaz ou de
barbeiro.
— De barbeiro? A senhora nunca foi a casa de barbeiro.
— Mas imagino que os fregueses, enquanto esperam, falam de moças e
namoros, e naturalmente o dono da casa alegra a vista deles com figuras
bonitas.”
Conceição não era estúpida. Por qualquer razão que fosse, ela fingia. Então, em
primeiro lugar, Conceição fala do marido; em segundo, de religião. Chega até a
dizer que tinha uma escultura religiosa em seu oratório. Com isso ela quebra
totalmente o encanto da sedução. Assim que ela menciona essas coisas,
Nogueira se lembra da missa e continua “empolgado”:
“Penso que cheguei a abrir a boca, mas logo a fechei para ouvir o que ela
contava, com doçura, com graça, com tal moleza que trazia preguiça à minha
alma e fazia esquecer a missa e a igreja. Falava das suas devoções de menina
e moça.”
“Já agora não trocava de lugar, como a princípio, e quase não saíra da mesma
atitude. Não tinha os grandes olhos compridos, e entrou a olhar à toa para as
paredes.”
O olhar de Conceição não era mais o de antes, e agora permanecia parada, sem
mais se mover para lá e para cá. Então começa a falar consigo mesma.
“Concordei, para dizer alguma cousa, para sair da espécie de sono magnético,
ou o que quer que era que me tolhia a língua e os sentidos. Queria e não queria
acabar a conversação; fazia esforço para arredar os olhos dela…”
Nogueira então vai à missa. No dia seguinte ele conta a Conceição como foi a
experiência e ela é indiferente.
“Durante o dia, achei-a como sempre, natural, benigna, sem nada que fizesse
lembrar a conversação da véspera.“
Ou seja, aquela Conceição que tinha se revelado para Nogueira na noite anterior
morrera, pelo menos para ele.
Após passado um tempo, Nogueira volta para o Rio de Janeiro e descobre que
Meneses morrera de apoplexia. A respeito de Conceição, só soubera:
E aí vem a pergunta: será que Conceição começou a ter relações com esse
sujeito depois da morte do marido, ou será que Nogueira não fora o único a ver
aquele “outro lado” de Conceição?
O Bruxo
Isso nós não ficamos sabendo porque Machado era “o Bruxo”, o mestre da
ambiguidade.
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Pela interação que vimos no conto, fica claro que Conceição sabia como seduzir,
e talvez tivesse até uma certa experiência.
E o narrador, como não é trouxa, sabia muito bem de tudo isso. Seu cinismo e
jeito de se dirigir ao leitor é uma marca registrada de Machado de Assis, que
gostava de trazer o narrador para perto de quem está lendo.
Machado costumava dizer que sua escrita era “ébria” — bêbada. Em primeiro
lugar, Machado vai e volta. E um bêbado não anda em linha reta; você nunca sabe
se um bêbado está indo para esquerda ou para a direita. Além disso, o bêbado
tem uma característica de dissimulação.
Em suma, praticamente voltamos a Dom Casmurro com esse conto, pois temos
o mesmo tema: traiu ou não traiu?
Fica óbvio aqui que o marido traía; também, obviamente, Nogueira não “deu uns
pegas” em Conceição. Agora, se Conceição traía com um ou mais sujeitos, e se
aceitava passivamente ser traída porque também aprontava… Não saberemos.
Conclusão
Pessoal, me digam aí o que acharam dessa aula? Ela ajudou você a entender
melhor esse conto?
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E esse conto é “all about” os detalhes, as sutilezas. É uma narrativa meticulosa-
mente construída; Machado sabia muito bem o que estava fazendo, e nós perce-
bemos claramente a evolução da sedução.
Conceição vai aumentando o nível da sedução, ficando cada vez menos dissi-
mulada e mais explícita. Até o momento em que claramente se cansa, muda de
assunto.
Conforme for assistindo as aulas, você irá aprendendo a pegar esses detalhes
melhor. Seu olhar ficará mais treinado.
Inclusive, leiam de novo com tudo o que vimos durante a aula em mente, e
vocês vão perceber toda a construção da tensão sexual para, de uma vez só, a
coisa se esvaziar como uma bexiga murchando.
Encerramento da aula
Com isso você pôde ter um gostinho do que será o Clube Anual 2022.
Perceba que um escritor clássico, o é por algum motivo. Porque é alguém acima
da média, que escreveu com destreza, cuidado e atenção aos detalhes que
podem nos fazer gastar esse tempo maravilhoso e, com ele, prestarmos um
pouquinho mais de atenção à vida.
Um forte abraço!
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