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Layla Araujo Cerqueira

Igor Ribeiro Costa


Suellen Dias Guedes
Escravidão Negra

A escravidão é definida como um trabalho forçado não remunerado, o qual o


indivíduo escravizado não possui direitos e é propriedade de quem o compra, podendo
ser castigado e torturado. Esse sistema foi instaurado no Brasil em 1550 tendo a mão de
obra africana como base econômica, e este só terminaria três séculos depois. Durante
esse período, como forma de resistência, os escravizados buscavam resgatar sua cultura
com danças como o Jongo e a Capoeira, além de construírem os chamados Quilombos,
a fim de impedir a recaptura dos escravos fugidos. Mesmo com a assinatura da Lei
Áurea - em 13 de maio de 1888, e a libertação dos escravos, estes encontraram entraves
ao tentarem ter uma vida justa e inclusa na sociedade. Hodiernamente, embora a cultura
africana esteja preservada no Brasil como na culinária e música, as pessoas negras ainda
sofrem com o passado brasileiro, visto que estão propensas a serem vítimas de atitudes
racistas, preconceituosas e que violam os direitos humanos.
Abstract

Slavery is defined as unpaid forced labor, in which the enslaved individual does
not have the rights and property of those who buy it, and may be punished and tortured.
This system was introduced in Brazil in 1550 with African labor as the economic base,
and this would only end three centuries later. During this period, as a form of resistance,
the enslaved sought to rescue their culture with dances such as Jongo and Capoeira, in
addition to building the so-called quilombos, in order to prevent the recapture of
escaped slaves. Even with the signing of the Lei Áurea - on May 13, 1888, and the
liberation of slaves, these lost obstacles when trying to have a fair and included life in
society. Nowadays, although African culture is preserved in Brazil, black people still
relate to the Brazilian past, as they are likely to be killed for racist, prejudiced and
human rights-violating attitudes.

Explanação do tema

O feitio, dos povos negros foi abrangentemente utilizado noutras operações como no
serviço das minas e em feitura agrícola, que ganhou espaço econômico entre os séculos
XVI e XIX. Mesmo visando tais abusos, também devemos assinalar a contraparte dessa
circunstância exploratória, com a presença de várias formas de resistência à escravidão.

As rebeliões eram feitas doravante das articulações dos escravos e, em muitos relatos,
comparecem como uma constante preocupação dos senhores dos escravizados.
Paralelamente, as evasões e a formação de quilombos igualmente, da mesma forma se
tornaram práticas que rompiam ativamente com o universo de práticas que definiam o
sistema colonial. De tal forma, vemos a presença de uma resposta a essa prática que
cristalizou o abuso e a discriminação dos negros em nossa sociedade.

Do século XV ao século XIX, a escravidão foi a principal responsável, em toda parte


continental americana, pelo trânsito de mais de 10 milhões de pessoas e pelo
falecimento de vários seres humanos que não conseguiram sobreviver aos maus tratos
vividos já no cruzamento marítimo. Ainda hoje, a escravidão deixa marcas profundas
em nossa sociedade. Entre estas, destacamos o racismo como a mais evidente dessas
marcas.
Considerações finais

O processo de escravidão foi em seu todo extremamente violento, que pendura


marcas profundas na sociedade até os dias atuais. Mesmo após a abolição da
escravatura, a situação dos negros não deixou de ser difícil, visto que muitos foram
expulsos das fazendas, ficaram sem ter onde morar, nem como sobreviver e a elite se
recusava a contratar negros para trabalhar em suas fazendas, portanto para se
estabelecerem financeiramente na sociedade foi um processo que demandou tempo. A
desvalorização do trabalho braçal, a exclusão socioeconômica do negro, e,
principalmente, o preconceito racial que é tão internalizado ao ponto das pessoas
normalizarem no dia-a-dia. No ponto de vista formal e legal a escravidão acabou a 133
anos no Brasil, mas em questões políticas e sociais são inegáveis seus impactos na
sociedade contemporânea. Mesmo nos dias atuais existem denúncias de trabalho
escravo. Portanto, se torna indispensável que os trabalhadores tenham seus princípios
fundamentais e previstos na Carta Magna de 1988 respeitados.
Bibliografia
Mundo educação

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/historia-do-brasil/escravidao-negra.htm
https://www.projetoredacao.com.br/temas-de-redacao/a-persistencia-do-racismo-na-
sociedade-brasileira-contemporanea/as-consequencias-da-escravidao/4107d231c8/

Palavras chave: escravidão- Brasil- preconceito

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