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N. I -�� .

SANTA ()ATHABI:NA-BRASIL ,ANNO'"


"\

o Tiro Catharinense
ORCAM DA .
ASSOCIAÇÃO -
TIRO NACIONAl CATHAR,NENSE
ÓRGAM DE PROPAGANDA ( REVISTA TRIMENSAL) DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

REDACÇÃO ÃD.MINISTRAÇÃO
Florianopolis, 115 de Fevereiro de 1904 '

RUA li.F.PUBLIC.,\ N. 8 "RUA,:REPUBLICA N. 8


===:::===================:C_;:::" .======:;:::=�=�=======

I·,
.

J
.

••••••• / •••••••••••••••••••••••••••••••••• vw ••••


'.�.

Tenente Joaquhn P�reira Plracnruéa


,

(Do il7 Batalhão de Infantaria)

Vencedor 'no Campeonato de 15 de Novembro de 1903 ,

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


""4;;
0";".,.
_':;;":.

outros processos"in$tructivós, ca gazes .de',lhes .�6'dific,�rem


a herança mental é de lhes refundirem o caracter,�'��0 será
-estranho vêl-os, na, mesma hora extrema da díS§j)!u�ão,e da
partilhá, n'um ultimo lampejo da ra'ça depaúRêrada,�:jlg�­
nísante, não nos campos de batalhá, sabendolutar e
v�i�Ger,
mas junto aos altares; pedindo á divindade, em-nome-da s.ua
fé, 'aquillo ao invasor, em
lÚm}e.d'a, sua
que deveriam impôr
'....' ."
.

força.
Passou já, sem duvidav-a época âa preponderaneia do
,

merito litteratura emocionante, dos despié�di-:


artistico, da
mentos cavalheirescos, ensinam o's bons livrbs:'�utraf1 são'
as .idéas bases ,da civilisação moderna, cujo cafitiúho vai
sendo aberto e feito, resoluta e triumphalmentej' pela 'indU:��
tria individualista e livre, na espherá econorriieà .éníer,can­
til, pelo canhão conquistador, díseíplinadoe culto; na esphe-
ra politica. =:

Contra .� nová onda dominadora, contra a: ondà::extiÍlc�


ção, que as nações jovens e não apparelhadas parà�a,::risi�­
é
tencia se devem precaver: Ou educam-se, ou sUbCiidrrÍam�
se aos salutares da [ustica, da probidade, '-c:Ii(co­
princípios
ragem bravura,
e viverão;
da ou deixão-seír,
é
enfr�g;ues ál"
inercia e ás conspirações dos baixos interesses, e rnorrei:i1;o:,:"
CAMPEONATO----,Fuzil Mauser.e=Distancia 200
metros.i=Alvo E, pois, serviço patriotico, quaesquer que-sejam'as cone
"

2.
"

n.

�:f,�:j}'
�éh'é;'
Tpa'ctos 19.�Pontos 106.-Affastamento do
Medalha de ouro
centro 0,03 dições de determinada nacíonalídadé, senão, para facilítar-,
lhe lugar ao lado dos grandes Estados que ditam a lei ao,'

!,.';i� ,'!·•..�.; ',:.' ;�L


mundo, ao menos para preparar-lhe a deíesa, 'chamal-a ás
·

oecupações uteis, ás crenças proveitosas, aos '3.enÚinentos


.

sãos. E é,'incontestavelmenüi; a'qu'ella,qué,


occupação util
�,c
..
.!i�®��® A�W@1 ,

habituando o homem manejo' das armas, lhe .dá a crença


ao

no seu valor, como individuo, e lhe aviva o;sentimentô''<té

'�.: · '(.,2/
é
<9...,(lf)
�').·"·l ·
:,·,

»
..
"M dos
Salísbury,
de
.mais
.. altos
accentuou
espiritos contemporaneos, Iord

asperos conílíctos, as nações se acham di­


,tão
já que, n'esta phase social
solidariedade, corno patriota.
Com tal fim, isto é, para desenvolver o mais póss(vél,
rr'este carinhoso recanto da Patria commum, o gosto porlml
< .
.' '. .

'

�'��,!:e� dois grupos distinctos: nações cujo poder se di­ gener� de spori, tão' cuidado emoutros cent!'os; é que-aqui
é�viYem; nações' cuja 'deeadencia se firina, e morrem.' estamos agora, na qualidade de orgão da: '"AssõêiaçãO' fio
6�;
'
..

ser-se propheta, disse o eminente chefe do Nacional Catharinensev-c-associaoão riascidavsób


énãÔ:(preciSo Tiro
amparada'�om rara symplühi�'
i." ..
w!j5�rtido conservador mais lisongeiros auspícios-e
da-Inglaterra, pondo em suas palavras _, '
,
.
-Ó. ,.

"do o por todas classes sociaes.:


fi';
cuIlhqda previsão earacteristíca do bom inglez, para as

;áp_ç:ú:.:qu�, ou por necessidades da politica, ou por pre­ Quando, por toda a, parte, no estrangeiro, se,organi�
"'os' de philantliropia, as que vivem invadirão, apo-
nações institutos conge!1eres, e os
sam próprios poderes "públicos
?-t�s�"ã.o pouco a pouco do territorio das que morrem ...
lhes estimulam a estabilidade e propagação, não é demais

Bem. certo é, e despercebido paiz pelos multiplos motivos
..

não pôde passar aos que que, no Brazil, extraordinario


da sua extensão territorial, da
r;,eoccupam com 0 .que vai pela'Taee da terra, aeompa- sua incomparavel
riqu�'z�, da
'

m' a .rnarcha evolutiva dos povos, bem certo é que na- j sua
situação geographiea e da sua propria juventuget,'sur,

'.1
<
à,para: as 'qúaes .parece jam e se multipliquem os
nucleos que, instru:ind'ó
'

se approximar a hora triste para a,


fminação,',Ei nações existem, brilhantes e homogeneas; paz e para a guerra, são tidos, na culta Euiibpa, como ga�'
prestigío cada vez mais se alarga, cuja opuleneía cada ',.
.

rantes da integridade e da honra nacionaes.

ia�lli���eha, I 'V��á�
'

Ingláterra';
0JZ:
Estados Unidos da Ame-
a os

.dê ,Norte, de .um lado, a Italia, a Hespanha, o velho

,I
,

).pg;lll, é a mesma França, de outro, apresentam hoje, não·


��"
negar, o aspecto'dó mais positivo contraste no que se re-

i,?�,civilisação; é Çlii;'com os seus .deetínos no futuro do


do. ,<i>:u. IiÜr.. 5lUlbidades de origem, heredítarías; por' ou
QJ 1r:!l m (l!; ,::,_,��:'jX
t?,}la .\l'g.'lc,â'çãó;. a 'lerdade é que mui; diversa" julgar
,
.� "; ;'.
a

tempos 'idos, plia�� de y�rdad<;}r� �ol14m<sta,",'


_,.
"
_

'ilt
OS

mó pêlos Iàctostdà áctualídadeserá, em .tempos não '10n­ v.'

ú6s, q,uiç�, a �'()r�e d�.essàs poténcíàs. Às 'Philippinas' e 'lJ que a, humanidade levada .p()r'Jlm\é'g;.9is'�p;'
.

em
r
a, o' '1.'ra�swaaLe,a A?yssirtia, a -Venezuela e as ilhas oee­ limites, obedecendoa prinCipios:hújeI�coiri'" ""
'

u sem
•.•
as; a :;'guerra franco-prussiana e as carnificinas dó sul .patíveís com, a .evolução.j.ratavã da' guerra.,a educà,ç��,ir(jJi: _",;
,

"�icª't:!l,,��opHa iilvasãô doImperio Chínez pelos exer­ tal' e o 1ÍJ0ão de


se.r do soldado eram compIetaménteidiffe-':',"T'( .,,1,"
�alliadÓs;�estã0 a comprpvar o asserto, �-e offerecem en- rentes dos aetuaes, clevido á táctica mod�rna; rias s1,Í'as/�uI- ,:�, .2}
Iii,énio que" da m�fuoria dos' povos latiDos, sobretudo '. ,- .'
.

tiplas e comple�as applicações.


'i''''

,dOs-<iPÓV9S;···era+'·,/i��'

"

...•

qUe anilam,á se deixar devorar pela anarchia ar­


....

'lÍelles N'aquelles temposj'a ,guerra, ü'nico fito


.'
".
.

,;i;�� t'a&,�}êl,á, j!l�ai� de�erá, sahir. E se. tilI,ensinamento,' co.ntra muralhas, verdadef-
'

a lucta de muralhas humanas

pov�,
;-
"f3�tivÕ e praticç pür'e�cellen�i3, Il;ão, tiver o'alcance, en­ ras avalanches cahidas de um plwo sobre outro
,methodds (lé 'cúitura
""'..;
iesse�'p(i)VOsi,:de -Originar :outros' aprisionand,o.
'

intuito qe,
.'
.

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<,'
o
esm_agar,
:':;':.;é:
{i,.,;�.:·,;�";;';_--.,.-';�-
�-' '�:""_-:�-" ���"�':".'_"
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-

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina '_",


-
o TIRO CATHARINENSE

---�,===============================================================-=-=-�-=-=-====�==

I
O choque era a guerra; a !ucta corpo a corpo uma pha­ dadão soldado conscio de que vae cumprir um dever sa[;ra­
se que inda veiu atravez a historia, até' a idade 'medieval, do-a defeza da Patria.
nas justas e torneios. Na paz, no socego da caserna, ha a disciplina, verda­
I O pino, o pilo, a catapulta, ariete, etc., armas que
o
I
deiro élo ligando os subordinados a seus superiores e fa­
apenas demandavam o esforço muscular, exigiam muito zendo o general respeitar o soldado; na p:lZ, essa subordi­
.

menos que as armas de guerra actuaes. nação ao mando, para que haja a selecção, a hierarchia,
A distancia, factor importantissimo no estudo do al­ cada um
podendo dentro da lei representar o papel que lhe
cance das armas modernas, qúasí desapparecia nesses tem­ foi distribuído, como em toda:' e qualquer sociedade regu­
pos de verdadeira obscuridade na historia militar. larmente constítuida.
Nem mesmo para o arco, o dardo e a funda, era
tancia"
a dis­ I! Surge a guerra com todos os seus horrores; a caserna
é trocada pelo estacionamento e
tornada na consideração
actual, porque tudo se resumia pelas marchas, o repouso pela
no choque; e só no choque. fadiga, o som no pelo brado de
A questão primordial .,ra o
..
alerta, e a disciplina de que fal­
encontro da massa contra a mas­ lamos já não é bastante, é neces­
sa, e a historia militar grega com sario que outro eoefficiente in­
suas tetraphalangarchías, xiliar­ tervenha, dependente della, e co­
mo auxiliar poderoso e írnpres­
chias, merarchías, hecatontarchias
etc., verdadeiras unidades peza­ cindivel.
das Hem a mobilidade hoje exigi­ E' necessario que o solda­
da, e a historia militar romana do saiba tirar do armamento que­
com suas legiões e seus manípu­ lhe foi confiado, o maximo=effei­

los, centurias, nos


decurias
e to util no mínimo tempo possível,
quadro onde se vê
apresentam o e para isso deve ter uma educa­
uma multidão de indivíduos lu­ ção relativa a esse mesmo ar­

ctando n'um conjuncto perfeita­ mamento.


mente unido, mas com uma pro­ preciso que desappareça
E' .

fundidade já modificada na edade _


a phrase do general russo: «A
média, chegando talvez. ao mini­ bala é douda, só a bayoneta é'
mo em nossos tempos. sabia», porque tanto é sabia a 1
Verdadeiras obras de cam­ bayoneta como a gala, urna vez ]
panha, <movediças, as unidades que produzam seus effeitos nos
gregas, mesmo na xenargia, apre­ obj�tivos desejados. !�
sentavam uma profundidade ho­ A lueta. a arrna branca, com

je abandonada em face do arma­ Engenheiro EMILlQ GALLOIS o e:nprego da bayonéta, come­

mento moderno. çada na batalha de Spira, só em...


Mestres da guerra, os anti- casos esporadicos e especialissif
mos tem logar hoje.
gos não podiam modificar a tacti­ .

ca empregada, usando os mesmos A lucta actual,


armamentos, -e parece que só a da, deve ser começada pela ar­
Epaminondas e Annibal estavam tilharia com seus schrapnel1s, Iee
reservadas as duas primeiras vada a effeito pela fuzilaria de!

transformações feitas e que ser­ infante e terminada pela caval


�iram de ponto de partida para , laria ..

os grandes generaes. Assim, o tiro é a condição­


A, tactiea era só o choque, sine qua do bom exito; 11)áS, parti
aproveitando os claros já abertos isso, é necessario que o soldar O
quer pelos psilites e hoplites gre­ conheça bem e muito bem ã, ar'
gos, quer pelos vélites romanos. ma de que dispõe, saiba maneja

Entretanto,o armamento gre­ com presteza e segurança, C(- a

go, de muito maiores dimensões, nheça os defeitos, aproveitand


.

·t;l
parecia unia verdadeira trinchei­
CAMPEONATO-Fuzil Mauser-c-Distaneía 200 metros Alvo 2-lIfedalha de ouro
as vantagens, e esses COIl'"
n.
.i·
ras onde forças romanas deviam Empnctos Ifi-c-Pont.os l04-Affastamcnto do centro 0,07 mentos, esses dados só podéu
.morrer, se porventura suas uni­ ser obtidos com o estudo prati

danes não fossem mais mobilisaveis. co, vendo atirar e atirando, observar e corrigindo.
Do armamento da offensiva, passou-se á defensiva, e >
II
Da disciplina da caserna para a disciplina do fogo,
"

vemos os eavalleiros da edade média, verdadeiras cupolas distancia é enorme, embora ligadas intimamente.
N a guerra antiga, o fim da lueta era a escravidão" hoi
couraçadas, correr em campo a fóra, de elmo luzidio e hacha
á mão, á procura do inimigo, ao som da trombeta.
Mas surge o armamento de
o
f�zer prísíoneiros joá é uma. questão mais secunda.ri8�
fogo, e novos coefficientes
invenções, na educação mili­
mais um

são das
impedimento,
forças.
para atrazo das marchas e dlspe�
1
I
intervindo, segundo
<,
foram as

tar de um povo, complicando-a cada vez mais. O fito hoje é pôr combatente fóra da linhà de
o
f�n
educação do soldado ficar completamente divi­ inimigos, augmentando-lhe os
cl"
D'ahi a diminuir o numero de
dida em duas partes: uma relativa á paz, outra relativa á epara isso o soldado, no ardor da peleja, deve esquec
de que tem na frente um individuo e só lembrar-se de vi,
guerra.
Na.paz, educá-se o soldado cidadão; na guerra, é o ei- como quem atira n'um inimigo.

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


19úerra'_abefta é apenas o local onde sevae -applicar

Id:ÍT, irí��: não aprender osrudimentos da arte..porque


,'devent ;;;e,r obtidos na paz, no socegoe em liberdade.
;1:>:'4hi a
iústitlli,ção das Linhas de Tiro, tão estudada
.oi; extrangeiros e infeIizm�llte um pouco abandonada
tre 'nos, embora já comecemos a sahír dessa lethargia,

nsuravel
,.:
sob todos os pontos de vista. '.

,
E'não são só os militares que devem ir ás Linhas de
�o;:"os� civis tarnbern teem essa obrigação, porque todos de-,
1-6,<defender a' Patria, todos devem pagar o tributo do
ngué, e; nas 'occasiões criticas em que o invasor audaz
sbate- á-- porta, não ha civis nem militares, existe ape­

íj5â�'i.mi povo que c�rre ao toque da guerra, a entoar o can-


iÍco dá defeza.
-

'

..
':Tnfelizmente, devido ao atrazo em que ainda estamos,
'ós;.,gra'llCles problemas
:,
da sociedade são em geral resolvidos
iros 'campos de batalha, e um" povo 'que quer guardar suas
tia'djções; deve estar prompto a luctar pela soberania do
sôlo·em.que' nasceu, do solo em que- pisa e pelo qual deve
.

'.

""1;, ._.. "



'

.' •

,mo�'rer.
i;f:� FeÜzmente, certos civis já se

ccnveneeram dessa realí­

i0dai,lé e não posso deixar de citar o nome dovenerando Dr.


Furquím Werneck, typn como o dos que mais se teern es­
Tenente MIGUEL A. T. D' ALBUQUERQUE
fdrçádo entre assumptos. nós, em taes r

t.·" A. noção do tiro e sua applicação, sem o cortejo theori­


"ojtempyrico que a balística empresta, deve ser uma causa
QUím)1m e que todos
devem conhecer.
,;;: '\E nem precisamos ir á Europa para ver como o pro­

J��a do tiro é uma questão importante, basta irmos ao (;AMPEONATO


J'i'ita,'ir Ayres, onde acaba de ter legar um eon­
a' Buenos
Fusil Mauser= distancia
curSE) internacional, e á que infelizmente nenhum delegado 200 metros-Alvo n. 2.
brasileiro COmpareceu, por motivos que ignoro.
i'/< :A educaçãodas manobras obtem-se campos, nos nos Empactos lG .._

Affastamcntodo centro
Pontos D9
0)02.
i:gtrteis, .mas tiro, linha, visando,
,

só obtem o esse se na es-

tídándo,' observando e convencendo-se de que se não está Medalha de ouro

7,éndo Um favor
obrigação. e sim uma .

'.,',As Linhas de.Tiro que possuimos, são em numero li­


ítadissimo, d'ahi a falta da disciplina do fogo, e muitas
e!-és, soldados que tivessem
velhos sahem das fileiras
sem

entIdo o da arma, á sabida do projéctil.


choque _

,
Felizmente ha nesta cidade grande apoio dos civis, e
,�.§enhOritas concorreram ao Tiro ao alvo, para provar
y;ez .qüe, se não mais existem as legendarias amazonas,
1daipod,efu surgir as Joanna d' Arc brasileiras.
y,),peYido á constituição fraca, ellas não podem em punhal'
�fu-§il;' de guerra, mas nemo dat quod non habet, nec
líisquafn habet, e é bello vêr-se como mesmo C0m armas

ê,(sfjen;t se enthüsiasmam, que


'

crentes de o alvo é talvez

\!)l':�oluríína inimiga, que, impavida, éÚa


'

,"-�/-
-_. ,
vae destroçar.

Modernamente, ser um paiz forte é ter, com uma�Grma'i' .

dé governo adiantada, instituições solidas e principglrit�nte


uma força: armada organisada segundo os preceitos novos;

isto, se quizer ter uma significação politica, si possuir-aspí-.


rações á unidade,' uma nação' livre'
conséguÍl:á pbr esse .
.
.-.�

.' _.
.
meio. ,
,.',' ,

Tratando d'este ultimoponto, em relação á.força arma­


�'!í�il�,@l(jL� (1Ji® 1t\Úlft da, precisamos, como problema capital; dado o estado: em
,

que nos achamos, as eircumstancías que rios eerêam-em


A' diferia .delle propríe -terre non si fa colla forza relação a assumptos militares, em primeiro logar"de':__'bon�,.
del d'iritto, �a si bene col díritto' della íorza», atiradores.s=Bim, dada a 'configuração. geral-. das regiões'
conta-nos O illirstre Badaró. excepção féita de'
,

que formam os limites dó nosso territorio,


para todo mundo essa alguns pontos .da fronteira sul, precisamos, antes 'dê' tud�, ,

antes do "alcance da arma, antes da impeccavelcorrecção na


manobra ou na evolução, primeiro que tudo' mais, de bons'
atiradores que cacem o
inihlÍg�.com precisão. As

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


o T I R O C A T H A R I N E N ,S E (5
r·;·

Jimitrophes não possuem quasi planícies, vastas campinas felizmente' acham-ser já muitos sentidos na nossa van-
i
em
onde

homem'na,:".:
alcance das modernas educação do
.,
o armas possa ser efficaz guarda, não se considera completa a
'contragrandes massas de exercitos. E mais, o combate mo­ actualidade sem a pratica do tiro, da esgrima e de· outros
derno exige a disseminação dos atiradores
..

e, portanto, a jus­ exercicios physicos,

.,�J,
, �
teza do tiro. Vence o exercito que atirar melhor em condi­ A historia dos ultimos tempos nos demonstra co .n fa-
ções identicas no mais e mesmo o
que, atirando melhor, te­ ctos que entre todos esses exercicios o do tiro ao alvo é urna
nha desvantagens que o outro não possúa. palpitante e lmperiosa necessidade nos nossos dias.
Sainte-Beuve, em urna biographia do General Jornim, diz O Japão, pequeno imperio, derrotou em pouco tempo o
que na guerra como na vida, nada se deve deixar ao acaso, imperio Chinez com os seus 400 milhões de habitantes, im­
si se quer vencer. E é na paz que se preparam os exerci­ pondo-lhe a sua vontade, subjugando-o; tendo influído mui­
tos para aguerra, sem nada deixar á sorte, pesquizando-se to para esse resultado o perfeito conhecimento que o seu
palmo a palmo o terreno que será o, theatro de urna prova­ relativamente pequeno exercito possuía no manejo 'das mo-
velou possivel guerra, para que os atiradores possam com dernas armas de fogo. ,

utilidade empregar sua maestria de pontaria. Como os Es­ Nas Philippinas, 7 �ruzadores americanos, dos qua�s
tados-Maiores cuidam de colher dados OS mais delicados sómente alguns protegidos, em horas apenas, incendiaram
para formar suas cartas, deve-se com" e destruiram a esquadra hespanhola com mandada pelo al­
também, o mesmo

carinho e intelligencia, cuidar do magnoproblema do tiro e mirante Montojo, composta de 30 navios de guerra, uni"
aproveitar-se fi. boa vontade de alguns esforçados. dades mais fracas, é verdade, porém em todo caso, 30 contra
Pois, só de louvores é hespanhoes heroicamente, isso não
digna essa sociedade que, além ,
sete; bateram-se os mas

de coníraternisar os elementos civil e militar, está prevendo impedio que fossem todos os navios encalhados uns,
seus
e creando a
força que amanhã terá a defender o direito, a postos a piques outros, sepultando-se com elles grande
qual força, no final de todas as resultantes, dadas as consi­ parte de seus valorosos tripulantes, emquanto que os ame­

derações feitas, synthetisa-se n'isto:-atirar bem. ricanos ficaram íllesos.


Florianopolis, 25 de Janeiro de 1904. Ainda pouco tempo depois a flamante e valente esqua­
dra, hespanhola tambem, sob o commando do almirante �

SJ't. &av-io- CJZasoi'ni.-e1.7.icc Cervera, toda ella formada por navios modernos e podero-r
sos, foi, apenas em minutos, totalmente incendiada e gestrui­


A lferes-Alumno )� da pela esquadra americana, quando tratava, com arrojo di-
I'
I gno de melhor sorte, 'de forçar o bloqueio de Santiago
de '


Cuba.
i
americanos,
ri
, Tambem d'esta veznada soffreram os na-

da! Mas porque isto, perguntar-se-há ? \


Simplesmente porque os americauos, prevendo essa
guerra algum tempo antes, gastaram milhões de dollars em
munições para aperfeiçoarem no exercício do tiro as suas
tripulações, emquanto os governos hespanhoes de tudo trata-
vam, menos d'isso.
.

I
Mais frisante foi ainda o exemplo que nos deo a guerra
do poderoso Imperio Britanico duas pequenas repu- '';
com as

blicas do Transvaal: 3 longos annos, rios de ouro e rios de.


sangue custou á alterosa Albion o nefando sacrificio
das
I duas heroicas e pequeninas republicas, C(ue só contavam,
� (

rI
com 40.000 combatentes, velhos e Ilreanças incluidos !

� ....
"

Mas, porque isto, se os boers chegaram a brigar na pro- ,

porção de um para. vinte? Porque os inglezes, em grande


I

(::'S �"
!
I
parte recrutas de ultima hora, sem a pratica do tiro, eram
máos atiradores, e os boers o eram excellentes-só por isso.
Guiando-se por estes exemplos recentes é que todos os
paizes, mesmo os mais poderosos que nada têm a temer,
não só auxiliam como promovem, por todos os meios, a fun-

Coronel VIDA L JOSÉ DE OLIVEIRA RAMOS

CAMPEONATO

® �IJPl®alt mJ� �·!U!® Fusil Mauser-rlistancia

ensinamento e a pratica do tiro têm sido por


200 metros-Alvo n 2, .

tempo descurados no Brasil, principalmen­


muito Empactos 16. -
Pontos 93

pelos nossos governos que deveriam ser, pe-


.

Aftastamento do centro 0,07


te
las responsabilidades que assumem com a direcção dos des­ Medalha de ouro

tinos da Nação, os príneipaes interessados em manter la­


ctente.noC.espirito do povo a ideia da necessidade e da con­
veniencia do aperfeiçoamento no manejo das armas moder­

nas de guerra.
Na Europa como na America, em outros paízes que in-

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


f�
r
I�' o TIRO CATHARINENSE

� .dação
.povo,
e o desenvolvimento das sociedades de
par de uma distracção agradavel, util á saude e
ao

também de benéfico resultado moral, ache occasião de tor­


-

tiro, onde o
II
i
I
dades,
der com
promover
presteza
o estabelecimento. de outras novas,
os seus
requerimentos, providenciando,em
sumrna, sobre as necessidades de todas eÍlas p trazendo o
atten-

nar-se apto pala serviçoda guerra


quando a Patria assim
o
! ,
Governo' bem informado de tudo quanto com el!as se rela­

I'
o exigir: e o fazem e estimulam com
propaganda dos jor­ cione. Cada sociedade tem um fiador responsavel perante
-

_
naes officiaes, com a
distribuição dos premios de valor, com I o Governo
pelas armas que lhe são confiadas, pela sua bôa
)
su bsidios, com o fornecimento de
arpJas e munições, com i! conservação, e pelas munições, devendo remetter todos os

i"
campeonatos internacionaes, para os (j uaes são convidados mezes ao Ministerio da Guerra, mappas da muni cão gasta
-emfirn,
>,

representantes das nações amigas, todos da existente mais informações.


li
por os e
meios possiveis. Entre essas 207 sociedades tem o Governo distribui­
A Republica Argentina, que dos 2,000 fusis Manser de guer­

1-'
foi designada por varíos paizes
ra, tendo-lhes fornecido sómente
-

para n'ella se realizar o grande em um. amno cinco milhões de


'concurso internacional de tiro cartuchos!
'que vem de encerrar-se em Bue­ E' assim Governo
que o
EOS Ayres, mereceo essa distin­ Argentino protege e anima o de­
.eção pelo g'rande desenvolvimen­ senvolvimento do exercicio de
to que alli tem alcançado n'es­ tiro. E' assim que procedem os
tes ultimos an nos o sport do tiro
sabios,' patrioticos e
-

governos
e da esgrima. Tomaram parte previdentes: não esperam que
n'esse grupos de no­
concurso estoure o raio para lembrarem­
ta veis atiradores italianos e suis­ se da Santa Barbara.
sos, que lá foram expressamente No Brasil existem diversas
representando os seus respecti­ sociedades de tiro,
elas quaes in­
vos paizes; pois bem, é tal o adi­
felizmente poucas, muito poucas,
antamento dos nossosvvisinhos são genuinas nacionaes, perten­
.argentínos na matéria, que ao cendo a maioria a diversas colo­
extrangeiras. Entre' as na­
lado d' esses atiradores europeo; nias
não fizeram elles triste figuras
cionaes, é bem provavel que
se bem os suissos levantaram o
caiba ao Estado de Santa Ca­
·
primeiro i'rmniu no fusil de guer- tharina a honra de possuir a
ra--8.000 francos-, os argenti-
·

·
principal pelo numero de seus
nos obtiveram aliás optirnas associados, pelasua organização
..
._

'

..

classificações, alcançando ainda e mais do que tudo pela constan­


o primeiro logar no tiro a revol­ Alferes JOSE' AUGUSTO BASTOS te actividade que se nota no seu
ver em competencia com aquel­ polygono.
les mesmos atiradores europeos.
Fundado apenas ha um an­
Centenares de outros pre­
.,

no, o «Tiro Nacional Catliarinen­


mios em quantias menores e em
valiosos objectos de arte foram'
se» tem, entretanto, progredido "

CAMPEO'<ATO muito, em relação, aos seus par-


distribuídos,' doados não só pelo cos recursos.
?Govemo Argentino, pelos como
Fusil Mnusnr Distancía
hoje 260 socios;
-

chefes das diversas Nações in­ 200 mctros=-Al vo 11. 2. Conta com

teressadas, pelo proprio Presí- dispõe de uma bôa linha de tiro,


Empactos 18 -T'ontos ll7 bem não está terminada
.
dente General Roca, pelas diver­ que, se

sas Municipalidades da Republí- , Medalha de OUI'O


precisa ainda de muitos me­
e

i ca,
"

por elevados funccionarios lhoramentos, impossíveis de rea-


lizar de prompto por exigirem
publicos, pelas corporações ar­

'f'. madas, por muitas sociedades e despezas que não estão ao al­
cance da Associação, presta já re-
,
cluhs civis. Muitos premios fo-
rarn. offerecidos tambem por im- levantes serviços; realizou a 7 de
.

portantes casas de commercio de Buenos Aires, que asso­ Setembro e 15 de Novembro, n'essas duas grandes datas da
ciaram-se d'esse modo á brilhante festa, fazendo assim, ao nossa Patria, dois animados concursos tiro, nos quaes to­
de

mesmo tempo, propaganda em seu favor, chamando para si maram parte, além dos socios, delegações de outras socie­
I dades de tiro até distinctas Senhoras e gentis Senhoritas
a' attenção e a syrnpathia do povo. e

solicitude que o Governo Argentino tem de-


E' tal a
ii da nossa

parcíaes,
primeira sociedade;
tambem distribuição de prémios; no seu po­
effectuou diversos torneios

icado e dedica a este assumpto, que actualmente existem


í'
com

m todo o territorio da Republica, desde a capital até os

confis, espalhadas pelas capitaes das provincias e po-


li lygono têm feito e fazem constantemente exercícios as for-
ças da guarnição federal, a policia do Estado, os nossos pe­
.

I'i
us

os mais longiquos, segundo recente estatistica, nada me- quenos marinheiros nacionaes, todos com nota vel aprovei­
os de 207 sociedades de tiro ao alvo. tamento, constatado dia a dia em exercicios individuaes e

Ij
Todas ellas recebem do Governo, conforme o numero collectivos, habilitando-se a conhecer, a cuidar e mesmo a
estimar a Nação lhes confia para sua defeza.
e" seus associados, armas, munições e subvenção pecunia- as armas que
ia. Foi creada Ministerio da Guerra uma secção espe- A Associação procura, por sua vez, animal-os n'esse intento,
li
no

I
Rodriguez, procurando o estimulo entre elles, tendo já-apezar de seus
íal, edirigida por um official superior, Coronel
ncar.regada exclusivamente de entender-se com essas socie- modestos meios e das diffículdades com qU8 lucta, conce

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


G T I R O O kT H A R I N E N S E (7
========- =.;,.

dido diversos prémios aos aprendizes marinheiros-.e praças se começa a notar 'a favoravel reacção que esperavamos do
do exercito que mais se têm distinguido pela certeza de l GovernoFederal e de seu patríotíco Ministerio da Guerra.'
seus tiros. r Oumpre agora eoníía, em que elle não esmorecerá ri'esse
Innumeros socios civis, destacando-se entre elles pes- i emprehendimento; que os seus auxilios sejam decididos, ef­
sôas gradas naAdministração, na Magistratura e no Com- 1 ficazes e tempo opportuno,
em

Ii
mereío, toda a -distincta officialidade da nossa guarnição, Esses auxilios poderiam ser os seguintes, faeilimos e

são assiduos frequentadores da .nossa linha de


tiro, tendo de pequeno custo para o governo:
obtido muitos o mais satisfactorio e esperançoso resultado, 10 Conceder um credito para a terminação do nosso

como se póde vêr


pelos croquis dos diversos alvos publi- polygono e para os mais urgentes melhoramentos que elle
cados hoje n'esta Revista.
precisa.
'.

O manifesto progresso do «Tiro Nacíonal Catharinen­ j disposição da Directoria, com as precauções


2° Pôr á
se» não seria
alcançado com certeza-folgamos em deixar que julgar convenientes,as armas necessariaspara os ensaios .

.
isto bem patente- sem o valioso auxilio e a bôa vontade da 3° A mesma coisa com respeito á munição, fornecida
brilhante guarnição federal d' esta
capital e de seu digno e senão gratuita pelo custo ou mesmo por menos, afim de fa­
illustre com mandante
Barbosa; sem o syrnpa­
coronel Julio eílítar aos socios o seu aperfeiçoamento no exerci cio do tiro.
thico e favorável acolhimento que o brioso povo catharínen­ 40 Destinar,eomo fazru; outros paízes, modestas quan-
se dispensou a esta util
associação desde o seu inicio até tias annuaes empregadas em objectos de arte
para serem

hoje; sem o effieaz apoio do honrado Governo do Estado e para .premios, justo" estimulo entre os atiradores.
como

de suas. principaes autoridades. O Governo estabeleceria a intervenção e fiscalísação


'

I1
sociedade fornecer­
Ainda pouco tempo ha que o esclarecido Congresso que a seu ver fossem precisas, devendo a
do Estado, bem compenetrado da vital imcortancía da di- -

periodicamente as informações que lhe fossem exigidas so­


fusão do ensino do tiro, votou em boa ho"i-a a quantia de bre as armas, munições e marcha da Associação.
um conto de réis ao anno
para ser distribuida em premios O fornecimento de munições, mesmo por menos do
aos
l�'ielhores atiradores, quantia esta que já foi entregue ! custo seria vantajoso para o Governo: está provado pela
polvoras sem fuma-;
pelo Governo do Estado á Directoria da Associação e que
vae ter em breve
I pratica que as modernas munições de

I!
proveitosa applieação com motivo do eon- -----------------�-_
.. _--_._-

curso iniciado a 15 de Novembro proximo findo.

Deve-se a fundação do "Tiro Nacional Oatharinense» á I'

patriótica iniciativa do bizarro quanto modesto e brioso of- ,1


ficial, major Antonio Carlos Ohachá Pereira, um dos salien- l
tes ornamentos da nossa classe militar pela sua bravura e '

pela dedicação que vota á nobre profissão das armas, eoad-


!
juvado u'éssa iniciativa por outros distinctos officiaes e por
l

!
um grupo de pessoas civis da nossa boa sociedade.

Oomo se vê,: foi, para bem dizer, uma iniciativa parti-

!
.cular sem qualquer intervenção official; pertence a essas
nobres iniciativas dignas da mais dedicada protecção, ao en­
contro das quaes devem ir os governos para amparal-as
!
.com o seu prestigio,. com os seus favores, com o seu auxilio
moral e material, afim de dar-lhes vida, pujança, para que

I

se
reproduzam, maxime quando ellas visam a segurança, a
defeza, a integridade da Patria em possiveis conflictos in­

\
ternacionaes que (todos 'nós bem sabemos) surgem amiuda­
das vezes de repente, sem serem presentidos d'alli de onde
pensa'.

I!
menos se

imperdoavel descuido, por crimi­


.Os governos que, por
nosa iudifferença, procedessem, seriam dignos
assim não

I
das mais amargas censuras, das mais justas criticas,
Felizmente, não succederá isto entre nós, pois temos RODOLPHO DONNER
provas de que o honrado e patriotico governo do Dr. Ro­
drigues Alves, que rege hoje os destinos da �ação, não só
tem conhecimento da existcncia do «Tiro NacionalOathari­
nense», como já algumas providencias para am­
tem dado

paral-o com o merecido prestigio de que goza.


CAMPEONATO
Ha poucos dias .vimos pelos jornaes que o Mínísterío
..

da Guerra approvou o inclyto General Borman, eorn­


acto do
mandante d'�ste Districto Militar, que mandou entregar ao
nosso Tiro 3.000 cartuchos Mauser para o concurso de 15

deNovembro, e sem os quaes não se teria realísado esse an­


nunciado concurso; da Oasa da Moeda recebemos tambem,
por intermédio do nosso illustre oonsoeío
.senador tenente­ Medalha de ouro

coronel Felippe Schmidt, diversas niedalhas de ouro, prata


e bronze, vindas apenas pelo custo do material empregado;

consta-nos mesmo que o Ministerio da. Guerra tem promptos,


para serem remettídos a este diversos apparelhos e instru­
mentos de que carece u nosso polygono. Vemos, pois, que

.L

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


o TIRO CA T HARINRN.S E

I'

peÍü forte
'qualquer
gráo
outro
de expansibilidade d'essas
motivo,
polvoras
guardadas por
podem
ou
I· 1t\®!tWJ�)lit�j �'l!!l' �@!1�1Jl4il,lé!l
I
não ser

W!tIm�lillc��t�!
muito tempo, por isso que os cartuchos fendem-se, poàen-
<dó dar logar a aecídentes prejudiciacs aos atiradores. Ora,

r&y RMA
estabelecimento de sociedades de tiro em todos os
hoje não considerada de
com o
guerra,
Estados da Republicá, ficaria o Governo habilitado a reno­
as munições em deposito; os seus ope­
constantemente
f carabina Winchester
1A.. arma
a é, em geral, a
,yar
C!:) preferida, pelos amadores llas"
rarios teriam serviço continuo, augmentariam de numero, e .� \

sociedatles de tiro existentes n'este Estado. Não


na possibilidade de um couflicto internacional contaria o
é arma de grande precisão, mas leve, resisten-
.

Governo, e com elle a Nação, com numeroso pessoal apto


ao fabrico das munições para fornecer um
grande exercito. te e facilmente manejavel., ,

Hoje, principalmente, que não temos esquadra, quo. não Na sociedade r.:Tiro Nacional Catharinenso», ,<fi
temos fortalezas, que não temos exercito; hoje, que a Nação é ella usada pela maioria, dos seus associados;
não está em condições de providenciar sobre essas imperio­ e os torneios frequentemente féitos têm dado
<»i
,

sas .necessidades .para a sua defeza, para a sua integridade resultados verdadeiramente surprehendcntes.
.

e para a sua existencia, nem o estará ainda em bastantes


São d'isso prova OR Ç.lichés dos alvos que -servi­ -'�
annos, eduquemos o povo no manejo das armas, desperte­ rarn a alguns desses torneios, publicados em
ines-lhe o gosto pelo exercicio do tiro! I
I outro logar d'esta Revista; e a porcentagem de- -

Os atiradores civis serão soldados baratos

Ii
em mornen­

.to
-

opportuno: até lá não recebem soldo. monstrada, conseguida com essa arma, difficil-
E não dizemos tudo isto porquesejamos partidarios i, _
mente será excedida, mesmo com armas de pre-
da guerra;
amantes da Paz.
bem ao contrario, justamente porque somos
l,Ii cisão; devendo, ao mesmo tempo, observar-se.
que os disparos fõram feitos a 150 metros de dís-
tancia nas quatro posições regulamentares: em
Os povos fortes são respeitados. Com os fracos até
!
os fracos são audazes.
i pé, de joelhos, sentado e deitado.
Terminaremos, repetindo conhecida phrase: A carabina Winchester desempenha, a nos-
,
a

Si vis pucem. para bellum ! so ver nas linhas de tiro, o papel da Cartilha Ma­
ternal nas escolas, pois com ella se preparam os
noveis atiradores para o tiro com armas de pre-'
cisão; trazendo -lhes o seu manejo constante a
firmeza de braço, a justeza de pontaria (� o dis-.
paro prompto; qualidades estas que, transporta­
das para armas de menor calibre e maior alcan­
ce, dão, em breve tempo, atiradores emeritos.
E}' d'elles que nós carecemos.
Na Italía, na Franca. na Allernanha, na Su-.
íssa, por toda a velha Europa. emfim, pullularn
HS sociedades de tiro, e as novas Republicas f
Sul-Americanas procuram imitar aquelles pai­
zes; contando todas essas sociedades com a pro­
tecção decidida dos seus governos, já por meio
de subvenções, já por meio de fornecimento de
armas e munições; pois, sendo o seu maior em­

penho formar cidadãos aptos para, sempre que


tor preciso, defender a integridade do territorio,
é absolutamente necessario que conheçam a ar­
ma do exercito, a manejem com facilidnde, e lhe
,_.-
-

I
-

I. possuam emfim, todos os segredos.


L._.·�, ,

-_-
I A' parte algumas sociedades allernãs de ti­
ro estabelecidas nas colonias, só agora é que no
Capitão DUARTE ALLELUIA ,PIRES
Brasil começou a desenvolver-se o gosto por
,

este genero de sport; mas, pOI' maior que seja


a. boa vontade dos socios, por maior que seja. a
CAMPEONATO
sua dedicação, as associações (resta natureza
Fltzil Muuzer-c-Di staucía 200 quasi não pódem viver sem o auxilio offícíal, e

esse tem-lhes, a,té agora, faltado completamente.


metros-Alvo 11. 2

A sociedade «Tiro Nacional Catharinenee»,


.

Empaotos l7-Pontos 71
Affastamento centro 0.07 mais feliz do que às suas congeneres, deve em
grande parte a sua. existencia á dedicação inex­
Mednlha ele 0111'0 cedível do seu presidente Major Antonio Carlos
Chaehá Pereira, e á coadjuvação valiosiesima
dos seus presidentes honorarios, Coroneis Vidal
Ramos Junior e Antonio Pereira da Silva e Oli-
, >,

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


o TIRO CATHARINENSE
\"
(9

Il

Ii,
veira; e não fossem os esforços d'esses emeritos elles foram encontrar um soldado aguerrido, um
cidadãos, a sociedade teria, por assim dizer,
l atirador eximia, que com a precisão dos seus ti-
morrido .ao nascer 1'OS causava-lhes baixas extraordinárias, dizi­
i

li
A «Revista»,
que hoje se publica; demons- mando-Ihes.batalhões por completo.

1,i,
tra o muito que a sociedade tem feito, limitada Foi sóuiente depois de exgotados todos (JS
aos seus parcos recursos, e o muito que d'ella ha meios, depois de supplantados pela forçanume­
a esperar si o Governo Gel'aI, convencido afi- rica de 200.000 ingleses, que aquella porção de
nal da grande utilidade das sociedades de tiro,
concorrer para o seu objectivo, fornecendo-lhe Ili heroes depoz �a,sJl,l'mas, seru ter podido ver a re­
alisr ção do ideal sonhado-c-a liberdade da, patria.
'

as arrm.s e munições de que carece; ajudando-a Este facto, por Ri Só, demonstra o quanto é
assitn formar cidadãos que possam, em todas
a necessaria a propaganda que sefaz em favor das
as emergencias, sustentar dignamente a honra escclas de tiro, mormente em. um paiz, onde a
da, Patria que tanto estremecemos. força armada é diminuta, attendendo á enorme
extensão do seu terrítorio, e que pela amenida
'

de do clima e riquezas naturaes que encerra,


torna-se alvo da cobiça de nações avidas de ex-

\ tenderem seus limites.


Para os que dizem tei' passado a epocha das
,

'i conquistas, diremos que estas têm como. funda-

o
�1;:�:$:�1;�1E��a�:�!f:gE ·1' ���1�N��t��1t�����r����!�!;�
exercicio de tiro ao alvo, [não faltou quem se
manifestasse a ella contrario, suppoudo talvez L
Congratulando-nos
dade «'rll'o Nacional
com à directoria. fia socie­
Çatharinense», fazernqs vo­

i l\
que se tratava de uma d'essas tantas aggremía- tos para que a mesma, contínu.indo sempre em
ções de vida ephemera que surgem num dia progressiva marcha; consiga chamar sobre si as
para no outro desapparecerern, sem deixarem ao vistas (10 governo federal que, estamos certos.

I
menos, como lembrança da sua existencia, 1'e- patriotico como é, prestar-lhe-á todo o flIR<i>io
sultado
/
pratico algum. que merece, fazendo d'ella uma instituição digna
Felizmente enganaram se os que contavam
-

de occupar saliente posição não só no Brasil. co-


achar-se n'esse numero a sociedade «Tiro Na- mo na América do Sul.
.

cional Catharínense» que, em diminuto espaço


de tempo, alcançou extraordinário desenvolvi­
mento, occupando hoje, cremos poder affírrnal-o,
o primeiro lagar entre as suas co-irmãs existen­
tes no paiz
A utilidade de semelhante instituição é quasí
que desnecessario procurar demonstrar áquelles ,!li
que têm bem latente no peito a fibra do patrio- '1\ ope�a .segundo
�ODO
tísmo, porquanto é estudando o manejo das ar- 'se linha da
I'
o movimento a

mas, aprendendo a bem atirar, que o individuo


torna-se util á sua pátria no momento em que
!;1 q(l� menor

resistencia-_
\.G) pensador inglez. _
affirma Spencer, o grande

I
A guerra é um movimento social obedecendo li! um ob­
esta, nas duras emergencias de uma guerra, ti-
jectivo uníco-e-a victoria--e, como tal, deve ser eoaduzída

ver necessidade deappellar para


'
o valor de seus
segundo essa linha, para que o successo seja a' resultante
filhos. das forças em acção. Mas, para deseobríl-a, para discernir
Como exemplo citaremos, entre outros, o a verdadeira linha da menor resistencia de tantas outras
d'esse punhado de bravos, que com assombro do que apresentam, para apoderar-se do caminho mais facil
se

mundo, inteiro, sustentou, por longo espaço de I e mais seguro, segundo o qual o movimento deve-se operar,

tempo, urna luta homérica contra uma das pri­ é necessario que os individuos como. as sociedades dispo"
nham dos elementos que os habilitem a fazer com precisão
meiras potencias militares da velha Europa
escolha d'elle.
Nos referimos aos Boers, a essa pleiade de a _

Naguerra, movimento impulsivo de uÍn povo em prol


heróes, em cuja garganta a potente Inglaterra da defeza do que elle julga o seu direito, mais do que em
suffocou o brado de emancipação que em pról do outra circumstancia qualquer da vida de uma nação, é que
berço natal elles ousaram desferir. se deve procurar essa linha de que nos fana Spencer. E
Porém, si os inglezes contavam com tacil vi­ isto porque na guerra não estão em jogo os simples inte­
ctoria, tiveram em breve de desilludir-se ante a' resses individuaes nem tampouco os de uma fracção da c01-

resistencia desesperada e tenaz offerecida pelos lectividade, mas osde toda ella e a propria condição exis-
seus adversarias. E' que em cada transvalíano
-

tencial da vida da nossa patria como nação.

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


.;« ''<

ê"' "i��à
q-fré/ pois; 'f�sféjamos hábilítados 'á escolha" para Este.armamento, �omo' igefalmé'rft�'i��'iM: r��uer,
combate, 'gfà�d�i'elêspezwde
em

qu�, possamos, 'sen(ti,tubeát, nos apoderar do verdadeiro éà-


.

razãó .da rapidez do fogo em-

mhi,,hQ,da'victoria; precisamos nos preparar para a guerra. ,.' 'Y'" .;;;....


,

-munição.", ".
. "

E1tJ1e�tepreparo'qU:e'as'Sociedades também rapid'ezêeer,te��do t.!r011·ão


'

de Tiro desempenham. E' sabido que a

,.}a:pêl.An;portavtissimo:�cábe fi eUas a
educação do povo guardam 'proporção com a som ma dê:'muniçã!)'despel�dida,
tl.Jisó·'das dê muito 'especialmente nas na-:
armas guerra, devido tanto ãnatural ignorancia do soldado, :especial:mente,
'�meriéaIÍo ,do sul, como á fadiga nõs",casos d� fogo, rápido
,

çÕe�"llovas que, como. a nossa, não podem mamei" em péde o

gvei;rá um exercito correspondente. ás necessidades .da SUl! e éontínuado? �m geral, o soldado não po,déf;f dar mais de
d.�f�za .. ,,' >;. tiros'seguic'los
'

-Ó, ,
dez com relativa
mais 'qí.ie··
.:
11=====;::=====::::;=================,
,

certeza; dér
.

Com. territorío immenso e, os serão

ptdação'póuco densa; a nossa de pouca ounenhuma 'efficacia.


Corno meio de' résolver esse
..

atnia, na infancia de sua existen-


lã, nâo. pôde âistrapir muitos, fi- problema.fem-seacojíselhado
.'

ou

fos p�rá' o fim exclusivo do ser- ideado differeilfes alvitres' sem


ji
iç6 ;(las armas, quando ella os
I grande rest!ltacrop;_'áticQ;�,i\.
"

6i1isà muito 'mais "pata explo- Hespa�ha,tprÍl�\:ênge-"


'.
.'
Na
"'1(s 'suas riquezas tão vastas e .
� .:' í
nheiro militar; âcoiÍ selhoti ado- �
da ,tão' desprezadas, pção de uni pop.tô:det�pord '9.ú
;;",8ó as nações velhis, em que' qualquer, que' i:l�H;.vi�se
,

estativa '.I'

,trabalÍlO accumulado em fór- �'


descanço á arma em acto {<i'e
"

de
{ã,de. riquezas, prescinde ,
do es- fogo. 0"

prçcímaximo para que


:ó4':vá em escala ascendente, e em
o progres- Na
lriglateri�;_"defôú�i-ivile-
giada uma est'aÍjva
.

alumínio-
'

ue .a população guarda uma re- forma: de tr,ipo!1e, que, se


:
em

'çij.o muito exagerada com O ter: thsoríeamenterespondia- ao ,finr;


"do, podem destinar muitos. perseguido, pr�tiéa'. não teve'
.,
.'
na

')se1Í� filhos exelusívamente á porqui,,' deyendo,"ser


f�ia:' da sua integridade. aceitaçã.o,
exclusivamente usada "cómo '.
es-
�;,';;,<Na:s 'nações novas' o- phenó- tativa, asvantagens qué apre-
"eno é diverso: a actividade dos sentava na justeza dos tiros 'não,"
ilfâdãos: deve' convergir para o ds peso
çompensava o excesso
uÚfiv�;das terras-e o desenvolvi- resultante eómplicado 'mane-
e o
ent�' das Industrias, reservan-
.,

ANTONIO M. BARROSO PEREIRA jo que exigiapara se�'inontáda",


�'se' as horas do ocio, dos I�ze-
'

desmontada. ,;
-
,.,

:::p'ara.� preparo dos mesmos


Na Di,nalI)a.rca,'u.li��'�ideou'
men-·;'
.,'
rii'anejo do fusil, base de todos,
';;��ssós fia guerra moderna. te, um
engertheÍro.miíit,ar
tambem uIll tripode. p,a,ra'õ fogot
:pa,pe.1 cabe ás S()cfedades d e.
.
.

,.

pórém§ olvido. él?


'

deitado,
.

,qtJe:,;'�·
".�.·.:.llãO.".ellJú�, ná' yer(lade, os c-;
.
Torneio com enrnbina Win-.

_e,sse _inverito iu.duz l!".�r�y.:


cahio
cheste'r-;;,�:;���lCia
150
'

a'es' auxiliares da administra-


nao teve convemente acceí-:
;��'p.r�R�r�
'que
.

do po,�o para a
'Posição -Dísparos Pontos tação e correo ii mesma s�rte qUft
liista'�!n'aí; tão almejada-e-a
.

fiá. ,--, D:i��lh�s � �: �: �: o patenteado na Inglaterra,


Sentado R 9.9.n.
,', ,-_'
_., ,-�
'
.-'--.

E- fatalmente será "esse o


,',.� _",

;Nestãs condições só louvores Deltarlu 3 9,9,9.

sultado 'de todo.- o invento que


�rõos ter para os íundadores
Total ioe pontos

iá'frô Nacional Cathurinense .. tenha por fim exclusioo- O 'i\.poi6


.

�'dade cuja acção be�efica já da arma de infantaria "em com-

::{z; sentir grandemente para bate, porque-seríaum.eontrasen-


/>s:ique]ps q';le:patrioflca.rpen- so carregar o, solçll!dp:;é6�. mais,
�e" illUito acé,rtadaniente;�. t.êm '
,um equipo,. ,ul1Í peso, ;"In,ais, só
deteI:minag()s .(lIl,�Í'f e piua,
, "

necessario em rárose
lir�.do.':l sl,la UU:ha;4e,tIl,'o cO,m o proposito de firmar ,a usavel ou
.; :,:
�. ;."
'

visada, ê corrigir' o:Si:)U tirÔ.. uni. só e unico fim. ':.


.i""
' .w

�c, ....
Apezar d'esseg antecedentes,. uni cidadão ;que e.�i)ida k'".,
"

'c�1'*>,
.'
,

$:. 2cifa� d2�is


t .�

���d���r�::b��a��:�!�:ti�!li��:�:�i�e���:n;ti��;{!�oerri
��i���:' \
TéJte:nte 1° .' militares de pátente superior 'd'esta guarnição, :qúé', B�':'
",
",
.

..
bem que é umaJinhá de fogo, pre.enche',c6mpletainente 0.:)
o

:,(.
'"
,*_.
'
fim baseado sem poder ser considerada uma carga.de pouca +. 'v .

utilidade para o. soldado, visto que, ,além d(:l. estativa par;áê!>o,


'�"MUNJCÃo.' DAS ARIVlAS PORTATEIS
.

fogo em combate, se prestará a outras necessidad,e� '


diarias

ca!l1 panha?
..

'�'�':QP;\S
de UIll exercito

n.�,q{;e,pre'ialn.
em

devid� .t"'nção
,

oS Um specimen d'essa estativa,


inadequados, prova'
��;:!:r:�;:6;1��x��r�!1o.�" �:�:e:t:��r:a'r�:o��
materiaes' esteve, em
lengo, e li' Com missão Militar para esse
J:tv!mi.é�tE:lment�"o grand� co�s�modas
'

muniçõés que opinião que havia manifesta


f'àctuâfaí;mameii'to)dauser.e outros.,·
,

to ao fogo em pé;' pouca

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


o TIRO CATHARINENSE (1�

Ii EM PROVAS DE PRECISÃO DO 'TIRO

I Ê

,! I
., c

e ã
Aly" deRodolpho Donner �
110 torneio com carabína .

I
Wíucbester

Dlstancia tão metros


'; I ! I ��: I i� I � �g = I 2���
Posição Disparos
Em
De

jor-Ihos
3
3
Pontos
7. 9. 3.
� I : I :�: I ig I � �g �
9. 9.
'--�---A-:--"""""-s-e-m__"'-'1:-;0�-::5:---r--�5":':0__"'�
4.
Sentado 3 9. 9. 9. 17 ,150"
Deitado 3
T�tal 93 pontos
9. 9. 7.
:s A com 10 5 50 25, 120"
� B sem 10 2 _20 20 -. 90"
& ,
B com 10 ·4 40 19 '90"
A sem 10 3 30 15 140"

I
A com 10 6 60 32 180"
B sem 10 3 '
30 4-
"
B com 10 6 60 11 150"
!
eo

I I I: I-:g
!
i� gg::
I
nenhuma absolutamente deitado,'
��: ig
e
que a média das A
porcentagens obtidas pelos diversos atiradores nas ires
_II
A

I' :�: I ig I � �g � 1 �g:: 11<


referidas posições, foi de 50 com a estiva e 30
°10 a B
%

braços livres, o que accusa em favor do instrumento uma . i B


justeza de quasi o dobro (1666 %). A sem 40 14 35 46-
-Pois bem, depois d'isto dizer" a. referida commissao
'"
CD A com 40 21 52,5 70 -

'0
'li'
'concluiu parecer affirmando que só páo de bar­ B 40 14 35 18
c.>
o seo como .sem
e
�.-

raca poderia ter o referido trabalho proveitosa applica­ ....


C- B com 40 18 45
.

34 --

E
ção (-1) =
o AeB sem 80 28 35 64-
o' começo
Parece cousa difficil de harmonisar
fim do parecer da Commissão 'Militar do Realengo.
com o '

IAeB com 80
==========================
39 48/75 104 -

O autor d'essa estativa, porém, não desanimou com esse O atirador A com a estativa deo mais 17,5
%
de tiros uteis.
O atirador B estativa deo mais 10 %
de th os uteís.s
primeiro fracasso da sua eoncepçâo e, ultimamente, fez cons­ com a

Os dois atiradores com a estativa deram mais 13,75 �e


%
,

truir n'esta cidade uma outra estativa com materiaes apro­


maior perfeição artistica. tiros uteis-
'�-,"
priados e com A sua descripção é a

seguinte:
Altura: 155 PROVAS DE RESISTENCIA DOS ATIRADORES
a) metro, dividida em tres 'artículações, de
forma que o soldado a pode levar dobrada scbre a mochila. EM TIRO CONSECUTIVO
b) Peso: 14ookilogrammas.
c)
Arma-se com muita facilidade e serve perfeitamente
pão de barraca.
oT
'como .

d) Nos' casos de marcha em terrenos accidentados, ada­


ptando-se-lhe um pequeno gancho de ferro ou aço, será um
poderoso auxiliar para subir ou descer cerros ou quebra-

I 201
4'
A
I :::
25
I 2 8 9
r

'das.
B 8 I 40 29 4'
allegue que o peso da estatíva (apenas 1400
I
Talvez se
C sem 35 12 34,2 37 7'
kil.) seja um inconveniente para o soldado; mas esse nun­

I�
ca será argumento, pois, sendo regulamentar, dar-se-lhe páos
estacas para o seoabarracamento, que pesarão ainda mais
.53,8._
e
I 153-
65.
14'

I
com 35
melhor será dar-lhe esta que, além d'es­
.

do que li. estativa,

I�
sem 25 2 '8 4 5'
se mister, lhe será de grande utilidade na marcha e nos
<
sem 35 23 65,7 84 6'
combates.
sem, 30 13, 43,3 43 6'
Ainda mais: se o 100 tiros e com o auxilio
soldado com
50 23
I 46 I 91 12'
.

A
da estativa pode produzir mais effeito u.til do que com 150
com
I

173m110'
40
ou 200 tiros sem ella, é claro que poderá ser dispensado de
B com
I
55,
I 72,7
C com, 50 35 I 70 " 167, 12'
uma parte da munição com que é carregado na actualí­
boa
A sem I 50 , 4' 8 13 I -

dade.Tícando compensado o pequeno peso da, 'estativa com 85' ',,32,9


'"
Q)
A com 28 102 -'-

o menor peso da munição que carregará: isso no caso de


_

.0

� B 55 31 56,3 113
que se. queira argumentar com o peso da estativa que, se­
s,em
-

I
C-
B com 90 54 60 .
221 -

gundo já vimos, não é argumento. E


80
o
C sem 65 25 38,4
,
-

Em Outubro do anno proximo findo foram feitas no =

polygono do «Tiro Nacional Catharínerrse», n'esta cidade, di­ I C I com 115 70 60,8 320 -

206T"=""'
11.52 I ;52,7 I 643,1
Foram dirigidas pelo A. B. C. I sem 1170' 60 35,3 ,
versas provas com esta nova esti va.
e

distincto capitão do 3° batalhão de artilharia de posição, sr .


A. B. e C. I com 1290 -

Joaquim Thomaz dos Santos Silva Filho, cuja competencía


e

'em assumptos militares e de guerra todos reconhecem. O atirador A éom a estativa deo mais 35 tiros =
24,9 ·/�. I

O dito B com a estatíva deo mais 35 tiros


'

O resultado d'essas provas foi o seguinte: =


3,7 0/O,

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


�s o dito C com-a estativa deo mais 50 tiros =
22,,4 °,0' No palco, o panno do fundo representava o stand e a
,ú;,? As provas foram feitas em differentes dias e só uma linha de tiro, trabalho scenographico do habil sr. Ticiano
;j):l!ll.cáda dia. Basadonna.

:;:;;.>.< E' bom fazer constar que o auetor d'essa estativa não Para maior realce estimavel José Felippi,
'.
o sr. pro-,
:;'''peüsa obter proveitos da sua idéa: por bem pago de seo prietario do Bioscope, illuminou todo o theatro á luz el.eé�·
-(�.trab:üho
considerar-se-ha, se a vir adoptada no exercito trica, projectando egualmente, sobre o palco, jorros da po- .

"f: :d�esta sua terra, prestando reaes serviços. derosa lanterna.


'

Demais, a presença de exmas. familias que enchiam to­


.. .'

Ftorianopolis, 31 de Janeiro de 1D04.


dos camarotes, ainda maior briiho dava a essa solemni­
os

.s: �ntos
dade patriotica, verdadeiro triumpho para o «Tiro Nacional
Catharinense» .

!
1/2 ergeu-se o panno, dando começo á festa.
A's 8
Em torno de longa mesa, elegantemente adornada, sen­
taram-se os srs. major Chachá Pereira, .presídente da socie­
dade, ladeado pelos srs, Barroso Pereira e dr. Henrique

I
I
Valga, vice-presidentes, tenente Jayme Silveira, alferes Be-
lisio, secretarios, Oliveira Lima e GabrieÍ Santos, -thesou-f
reiros, Targino Oliveira, fiel do thesoureiro, coronel Ger­
..

li
mano Wendhausen,
No' topo da mesa achavam-se os srs. coroneis Vidal
Ramos Junior e Pereira e Oliveira, presidentes honorarios

I! da Associação.
Em frente sentaram-se os srs. coronel Azevedo Mar­

I
ques, capitão Autuliano Lins e dr. Pires de Albuquerque,
membros da commissão julgadora.
O major Chachá convidou então exmo.
I
sr. o sr. COTO-,

nel Vidal Ramos Junior para presidir a sessão.


Occupando o logar que lhe fôra offerecido, s. exa., de­
pois de algumas palavras patrioticas eloquentes,
e declarou
aberta a sessão, sendo em seguida feita a distribuição dos
premios aos seguintes vencedores:

MEDALHAS DE OURO

TenentePiracuruca, Rodolpho Donner, alferes. Bastos,


capitão Alleluia, dr. Salvio, Emilio GaIlois, tenente Tenorio,
coronel Vidal Ramos e 2° sargento Chrysostomo,
GABRIEL SANTOS
MEDALHAS DE PRATA

Alferes Belisio, Victor Petter, Fernando Zimmer, José


Garrido Portella, dr. Antero, Carlos' Buch, Miguel, Tortis­
chilch, Paschoal Simone e
Gabriel Santos.

MEDALHAS DE BRONZE
Torneio com carabina Winchester
Distancia. lóO metros
Alferes Alipio, tenente-coronel JulioBarbosa, armeiro
Juvencio Mario do Oliveira, Nobrega e Cidç.Barroso
alferes
Disparos Pontos
Posição
Pereira, Secundino Carreirão, Leonidas Branco, José Bran-
Em pé 3 5. 4. 4.
.

De joelhos 3 9. 6. 9. co e Leonel Lu7..


Sr-ntado 3 9. 9. 9.
Deitado 3 9. 9. 9. OBJECTOS DE VALOR
Total 91 pontos
10 tenente Telles deMiranda, dr. Sal vio Gonzaga, Ga­
briel Santos, Emilio Gallois e capitão Alleluia Pires.

OBJECTOS D' ARTE


TenenteTenorio, Belisio, tenente Piracuruca,
alferes
capitão Alleluia, Antonio Pereira da Silva, Emilio Gallois,
& t�,tm <!i� I' «li@) Ji�!mJ�Ú!®
dr. Salvio, coronel Pereira e Oliveira, coronel Vidal Ramos,

Distribui-:í1,o de I.relldos
I
I
dr. Henrique Valga, cabo José Antonio de Britto, 10 sargen­
to Lafayette de Azevedo Carpes, d. Julia Neves, d. Maria
Antónia Pereira, d. Rachel Ramos, alferes Cotrim, Luiz Da­

iI
miani; aprendizes marinh'eiros-Benédicto Jorge de Andra­

flA.STENTANDO
asmais y;istosas galas, abriu-se a I

de, Scipião Zanotte e Adamastor; Gabriel Santos, Virgilio


�W 20 de janeiro Alvaro'" de Carvalho, para dar
o I Garcia; menores Gastão Aquino e Edgard Simone; tenente
\�-' iogar á brilhante festa promovida pela associa- li
Jayme da Silveira, major Chachá Pereira, Rodolpho Don­

I
«Tiro Nacional Oatharinensey; :para distribuição dos ner, H. Zimmer e Miguel Tortischilch
conêti·�só

I
.

.premios aos vencedores do de 15 de Novembro.


PREMIOS DE MELHOR TIRO
a capricho
....

&; '. A decoração do theatro fôra feita e nem ou-

l'
Tenente Tenorio cabo Archilau José da Silva.
,!.i'ira
e
cousa era de esperar da incansavel com missão aquem
frente achava-se o PREMIO DA PROVA EXTRA
c'F"fôra'cÓ'mmettido esse encargo e á',cuja
Joaquim Senhoritas Ottilia Piraeuruca Marietta Barbosa.
"

tenente P., Piracuruca. e

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


'"

o T í R O��C A T H A R I N E N S E (13
===============��-========��================�====�7===-===============================================��
Il

Ili
Concluída a distribuição, foi dada a palavra ao sr. dr. batalhão, e, por aprendizes marinheiros, dirigidos' pelo res­
Henrique Valga, que começou dizendo que, embora osopti­ pectivo instructor, foram- executados dous correctos assaltos
mistas doutrinem que a missão das 'armas cada vez mais se á bayoneta.

enfral'qu:ced, .aclcentut.ando-se �af,�a VdtZ maist dtende�cilah


'liIi
*
a para
a so
uçao ip oma ica e paei roa as con en as, nao e pa- A esses assaltos seguiu-se a parte mais interessante da
recia acertado dormir Brasil, deseuidoso e desapercebido,
o festa, pelo 'esmero que presidiu á. sua realísação.
,Á1
'

á sombra das suas florestas opulentas ou á margem dos '


As associações d'esta capital, representadas por um
seus rios magestosos. grupo de seus respectivos associados e ostentando quasí to­
r

I
As armas, affirmou s. s., serão ainda, em verdade, rr'es- das o estandarte social, precediam, 'em longa e vistosa l1),ar­
te seculo, que se iniciou pela conquista dos ares, e para o eha, o desfilar da.gentil senhorita representando a Repu-blica "

I
qual parecem reservadas, pelo genio brasileiro, estupendas e empunhando o glorioso pavilhão nacional, seguida por um

descobertas na Astronomia e na Physica, a formula do equili­ -

grupo de .dístínetas senhoritas representando o Districto


brio e da coexistencia internacionaes; e, quando mesmo assim Federal e os Estados da União Brasileira.
não fosse, nada impediria reverencial-as, attendendo a que, O desfilar foi feito no meio de' estrepitosos appl-ausos e
"

na larga trajectoria por nós outros já descrípta, em deman-" ao som do Hymno da Republica, executado pelas bandas
da da liberdade, têm sido ellas, na gloria e no revez, nossas militares e do Corpo de Segurança e de marcha batida pela
companheiras leaes. Assignalou, o orador, desde o descobri­ banda de clarins e tambores' da Escola de Aprendizes Ma­
mento do Brasil até hoje, a eíficacia da cooperação armada rinheiros.
na formação da nossa nacionalidade--integra, independente e Foram c::;Jas as exmas. senhoritas que tomaram
par!,e
livre; discorreu, em seguida, sobre a politica expansionista, no prestito:
rememorando a situação da Europa, ameaçada pelo Oriente; Ottilia Piracuruca(Republica), (Rio
Marietta Barbosa
-recordou o papel e os, destinos differentes das raças, attes­ Grande do Sul), Ramos (Santa Catharina), Maria
Rachel
tados pela Historia, que, no dizer de Cícero, é a luz da ver­ dos Anjos Malheiros (Paraná), Ottilia, ,Luz/(S. Paulo), Alay­
dade e amestra da vidá; descreveu as grandes qualidades de Alvim (Rio de ,Janeiro), Bebé.Pederneiras (Espírito, San­
de iniciativa, de tenacidade, de força e de conquista dos sa­ to), Maria Elvira Miranda (Bahia), Ambrosina Portella (Ser-
xoníos e u espirito de tolerancia, cavalheiresco, artístico, vo­ , gipe), Clarinda Oliveira (Alagôas), Ignez Assis, 'Pernambu­
luvel e pouco resistente dos latinos; lembrou as vantagens co), Eulina Hosking (Rio Grande, do Norte), Olindina Men­
e o," perigos da educação entre uns e outros-c- a actividade .donca (Ceará), Daura Pederneiras (Parahyba), Aracy Alvim
do homem e a inercia do poder publico, que fizeram a gran­ (Piauhy), Etelvina Oliveira (Maranhã-o), Edith Barbosa (Pa­
deza da Inglaterra, a intervenção do Estado e a passividade rá), Ida Moura (Amazonas), Alice Bertrand (Matto Grosso),
ao individuo, que estragaram a Hespanba; e, alludindo ao Argentina d' Avíla (Minas Geraes), Diva; Pires (Goyaz), Alice
que se tem passado no velho continente, aos factos da segun- Oliveira (Districto Federal.) ,; ,

> da metade, do século XIX e aos prenuncios das grandes tor­ Tomararn parte com os seus estandartes as socíedadss ;
mentas que já andão a trovejar pelas costas do Japão e pelas Tiro NacionalOatharinense; .16 de Abril, Litteraria fi Re­
geleiras da Siberia, disse o orador que, sendo o Brasil a Cha­ creativa Catharinense, 12_ de Aqosto, Germamia, 29 de
naan luminosa, a Sião resplandecente e tentadora.que o mun­ Abril; Atiradores de Florianopolis, ,Qyelista Barriça
do sente e inveja, força é acautelal-o, devendo-se ter sempre Verde, Baleeiros e Fratellaneo. Italiana:
em vista que um dos titulos mais garantidores da integri­ Fizeram-se representar, por suas directorias, as socie­
dade moral e territorial de rima nação qualquer é a sua dades: Gremio Violeta, Agricultura Catharinenee, União �

competencia para a guerra. Referiu-se, então, o orador, ao Beneficente dos Artistas, ,centro Instructiuo, Associação
desenvolvimento do Tiro. na França, apoz os desastres de dos Empregados no Commercio, Instituto, Historico e-r:
Geographico e outras.
'

70, na Allemanha, na Suissa, na Italia, na Argentina, e mos­


trou como" por todo o-terrítorio d' essas potencias, se têm
multiplicado, com ou sem auxilio dos cofres publicos, as so­ seguida, o Sr. ,José Felíppi, que tão importante au­
Em
ciedades de tiio ao alvo. Concitou, por isso mesmo, seus xilioprestou a essa digna eommemoração, exhibiu -no seu
concidadãos, em face da lição dos paizes cultos, a não aban­ Bioscope diversas vistas sobre assumptos -militares, sendo
donarem um genero de sport que a previsão, por assim di­ bisada, a pedido, a vista Honra á Patria:
zer, universal, define como a garantia da familia, do lar e da
Patria. Perorando, relembrou as virtudes catharinenses, pe­ Nos camarotes de 1" e 2a ordem notavam-seentre outras
nhor seguro de que irá por diante, na sua nobre tarefa de familias, as dos. srs. coronel Vídal Ramos, coronel Pereira
educação civica e de congraçamento, a Associação' do Tiro, e Oliveira, senador dr. Hercilio Luz, IiI': Alfredo Goeldner,

cuja directoria, aliás, devia enormissima honra de


a a occu-
desembargador Pacheco d' Avila, dr. 'Ernesto de .Míranda,
par' a tribuna, "
major Luiz Carvalho, capitão Alcibíades Cabral, capitão Bi­
Esta bella oração foi saudada com uma ruidosa salva var, tenente cororrelJulio Barbosa, major Chachá Pereira,'
sendo o dr, Valga abraçado por todos
de palmas, os mem­ Luciano Bertrand, Paschoal Simone, capitão Fabrrcío Mat-·
bros da directoria do Tiro. tos, alferes Horacio Cotrim, tenente Piracuruca, capitão Can­
tidio Alves, Leonidas Branco, dr. PedroLuiz Tauloís, major
Após ligeiro íntervallo, teve começo a segunda parte do José Christovão de Oliveira, Gabriel Santos, Garrido PQr­
ospectaeulo, sendo brilhantemente executados os
seguintes tella, dr. Ramagem, dr. Fausto de Souza, Trajano.Ferreira,'
assaltos, sob a direcção do sr. capitão Aleíbiades Cabral: tenente Valga Neves; major -Iulio Neves, João Bonfante 'De­
espadapelos
li. srs. capitão Fabricio e alferes José Vieira maria, Oliveira Lima, dr. Nicolau Pederneiras, Barroso Pe­
da Rosá; reira, dr. Caldeira de Andrade, 'dr. Henriques de Paiva, te­
e a florete, ainda pelo capitão Fabricio e tenente Te­ nente Nunes e R. Caldeira.
norio.
Por praças do 37° de infantaria, magistralmente dirigi­ Estiveram presentes auctoridades federaes e estadoaes,
das pelo sr. capitão Alcibiades, instructor de esgrima d' esse quer civis, quer militares, e numeroso concurso de cidadãos

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


-

H- ';1%;"i

J que'âe-Ma,Í'çijd��l
subyéncjonâda� pelo governo federal,
"

a Novembro do anno findo consumírairi, nçsseís polygOhÓS�:"


I 4,560.í98 cartuchos de fuzilMauser,. Il19déloArgén.t'ilio'i'�'c', :/1 .�
i Seu adiantamento tem attingido úrn gráo'�t[0'elév!Ldd. �;,;",;.,B'
,

;1 �'�
que as nações mais cultas aeceitararn. Bljerios Aires, comeC;

I ponto competente para realisação do s�tÍmo";: ljl�t,ch: itl�ér:llÍ!:,§i


cional de tiro. em Outubro
uItiTo, nó
9.ua1 '''tÕlp�i�i:\,; ItrrrtE;
i\�reserttado ao sr; maj�r .Antonio Carlos ,Chachá Pe­ 11 quarenta
meada.
e duas sociedades argentinas e, atiradores"
",,:'Ft -.:t",,{,
de 110-
�.
,:ptesiriénte
I
assõciação
,'"

da «Tiro Nacional Catharinen­


,

.pela' com missão encarregada de ernittir parecer sobre'


Esse facto convulsionou ta;ltp': á(lUella:,sociéq�de:-e="as::;t:,
fc>;vas"ultimamente .realisadas no respectivo polygono
sumiu taesproporções,.que mereceu ashonras d'�ln'gr_aI1C:'"

li
)"_"
de acontecimento vida de nação .cívilisada 'qÍ),e se ,
.'
nasua e
.

-;

! preza de manter a paz, tendo, porém; C()d:lO prelii�inal:;de�"�f+>"


FlorIa�o'pC:lis, �8 de janeiro
,,;,
de 1904. si 'Vis pacem paro. béUum.
'

cogitações supremas;

I!
,
suas o

IÜústre\;r. major Antonio é mata vilhoso o qne existe em, máteria de'
.'

Carlos Chachá Pereír'a, digno Europa


Na
siderÍte do «Tiro Nacional Catharinense». corporações às,ql!-a.es
"

.organisação das tiro,


,

de
súperiora
'_.-
,j,.",,-_-.
-

;i,
::A
"-.

de
t

commissão
'�m�nÚj-�Ji�'�l 'das' provas do
-.e oe e·o•• ·t.....dié.-.(·................
'tam-se subordinadas á'.'�defe
eque;,pàra' fl�sel1�o1v
'
__

n�ur.so:de tiro realisado a 15 patria,


�i'NoYembro �ltimo pela so�ie· a activíd�de,dôs associados, su
�áde «,'firo\.Naçiorial. Catharínen- visando-lhes oesforç'ó, proClll:i'hi"
,_/?,:ti'lndo'eonfrontado os dados a
ruodernisar o elegante sÚ6rt �.ª�
aos pornbos.z'
,.: '.,','"
".:;,
i.,:�I1eéidos' pelas commissões-e- tiro
A coinrnissão. classifiéil·
.

"�rcadoras impactos dos e veri- ati:


.

:adora. da precisão 'e presteza, radores de'divérsas Classe-§",is;Cféi


�", áiiradores vem apresen- --

praças 'con�tarites da rêlaçãQ áp�)":,;t


de aceordo cdm�os,' àrt� >i'
"
í<vos os 'resultados extrema- pensa, t;

llite �niÍÍHidores' patenteados 12, 13 e 14, das instrucções<pu-',


ordem. do,
dia, do; \(\."t'
,�lóS membros da sociedade ca-
plicadas na

àrinense. Exercito n:
22?,: de
d�,j):ll?�Q:'i'�.��; 15;

r'{::'Esses .resultados, po.rém, de 1891;


pedepara'.Qs,:qu�tro�,",
e c'

'ggériram,á éommissão as con-, primairosatírado.es ,dóS;coI])OS,"


r,àçõ!ls. juntas, da. guarnição as' vantag\lt1S,''Cbh'!
,.'
.

que julga op-


):moJazer. ';' -prehendidas no artigo"
instrucções:.
..
mesmas
.

·s 'aggremiações de tifo são


,
.

�iedade moderna de grande


".

A, comniissão �julgou
ne,e, não só pelo dístincto ge. casó� de receber os
prémios
'::qe .sport que Cultivam, co- tipulados rio .programma,
.pelo aperíeiçoamento que tra- terem satisfeito as' éoÍ)dÍções
'l)í� fi, deíeza nacional de um .

tabelecidas, os flegllintes atrr��


'àIi'de:numero de Cidadãos.
'

ha- dores:
prova--S;s. Jeú-ent��,:Mi�
• - 6 ',,_,,__

iha9oi'notáct�r primordial das t-


iírras contemporaueas-e-o tiro. Major ANTONIO CARLOS CHACHÁ PEREI�A guelTenor,io D' Albuquerque,' al-:
S.ô'b esse duplo aspecto, a feres. Belisio .Caetano Ferreira,:
,ed�de (;Tiro Nacional Catha- Presidente do «Tiro ,Nacional Catharinense» Leite, tenente .Jo�quiIll· Perei'd,t'"
nse» satisfaz plena, mente os Piracuruca capitão Duar'te_.
.

�"fiÍls; Alípio Lopes


.

grande parte a commíssão reêonhece ii Alleluia Pires-i-objectes de arte -àlferés -de


.

e, isso em

��'devid,o.á VOS�á incans\tyel actividade, que, collímadapor


li Lima Barros e tenente-coronel JuliQ Fernandes'·B�rposa, '., ..
:;;;
'''�':?alto
.criterío J8111.0lÍtido productíva
i i.
uma resultante e" meda-lha de bronze '.'
:.�
.

'., '., '.: �.; ',•. ,:•.'.,, .'•<:. .•


Eniil.i�' q"�
;.,: �.,; :'
'I:moIÍ.ica no meio. das diffel,'enté!, forças ':
que ahi actuam, .2" prova-c- Sr�.
Antonio Pereira da Silva,
'

stando com cliidágo'às,perturbações de ordem inferior. i lois, �ereira da ,S!ly(El,


dr. Salvio Gonzaga, coronel-Antonio '.: "

.' :
.';
,
'

,'Prôll,:�rll.""qúe j
,

as div(lrsas regiões' do nos�o Paiz imi� Oliveira, coronel Yidal José de Oliveira RarposJ unior.e' dr;
,C
'lli sociedade «Tiro Nàciorrãl Çàtharin�l1$e»; Henrique de Almeldà v'alga'_::_objecto� áe á�rte. l.;'�···· i· ;�

1I
a porque,
'estariamosao abrigo do imprevisto, tão fatal ás na� ." prova-Cabo Jos.é AntolJ.io d�tBdtto,e to sargento:
3"' .

qJ:l� de�cu5am. dt independencia. sua


�Oberanià e .

Úfayette Carpes-objectos cje. in'te; 2°, sargento .Antóllio�,;, �.;} 'ih .;��
eS.sàs condi�ões, na 'év:efitualid�de de uma cqmpanha, Chrisostomo, Gomes da Silveira e
armeil;o,;Juve,ncio Mario' jl[�' ,;;P�,�;i
.

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ç�o.'qtie.cheg:Ú: à() extre1no da.lucta pode, com vanta, de Oliveira-medalha de bronze."
'.
.

II ',;;,. '<,'

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,'àtjráJ;.�8e (guerra:,;de'rec�rSO,.ê� tiver um grande nu- '5;�ÉxÍnas sras. dd. JuÍÍa Nev:es, ,Mafia Antonia ,pé,
.:.'9,e4i��i�iduos
?()phece?or�s âti tiro de fuzil.. reira e
R,ache1 Ramos-objectos de, arte., ....'
I
"
.'

:,Em: vlrtlld.e ;l'l'esse ,0bJ�ebvo, procuram Of.! governos 6"-Sr. alferes Horacio de Bittencou!t Cotrill1.','- o)Jjec�
Yiáent:e�tãi�semin:;tr pelas;p�pu_l:a,ções o 'conhecimento do ,i
to de arte, , ,

�cichj'dó til'o;'ec1éis tên1Sldô dê�r,etadas attinentesa '11or- 'la-Sr. Luiz Damiani�objecto de arte! Esta provâ dei'-
�.tâl:-;��sun�pto.'· ,:. ,'. 'c:"
',:
,

.
xou múito a desejar. cc c'

N�"!;i�erfca dôo Sul esSe exerçicio está adianta�b'Íli: '8a_.:_Aprendizes


.

marinheiros:, Benedicto
l:irieaArgentina eno:Chile,.ç�ega,ndo.,o primeiro d�l>'s;. Andrade, Scipião Z;an,ati,ê Adamastof<Paz
áizes�a eon,fãr 4uzebtas 'e� ,�ntãs.;-'�ssoGi,açô�s de', tir() I 'arte.
,
"

_,4�" '!.
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Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


o TIRO CJtTHARINENSE (15

'10-"Srs. Dr, Salvio Gonzaga, Gabriel Santos e Emílio Abeulard de Queiroz, capitão de Estado Maior.
GaUois-objectos de valor. Auiuliamo Barreto Lins, capitão de Artilheria-:
11--- Srs. 10 tenente Telles
� .'
.
José
..
de Miranda , alferes
])1'. Joaquim Pires de Oarualho e Albuquerque, Me-'
José Allgusto Bastos e capitão Duarte d'Alleluia Pires- dico Adjuncto do Exercito.
objectos de valor.
.

12�Caçada do Veado-81's. Gabriel Santos eVirgí­


lio José Garcia-c-objectosde arte.
�.�= (

13- Creanças: Gastão Aquino e Edgard 8imone-- obje­


ctos de arte.
14--8rs. tenente João Jayme Pessoa da Silveira ema­
NO

jor"Antonio Carlos Chachá Pereira-c-objectos de arte; srs,


alferes Lindolpho José de Souz-a Nobrega e Cid Carneiro da Estado de Santa Catluu'iua
-

,
Franca-medalhas de bronze. -«»-

1.5--Srs. Rodolpho Donner-objectos dearte; Antonio TIRO NACIONAL· CATHARINE;NSEc



Maria Barroso Pereira, dr. Antero de Assis, Gabriel San­
I
tos, Secundino Carreirão, Paschoal Simone, José Garrido
Portella" Leonidas Branco, -Iosé Branco e Leonel Luz-me­ Tendo por fim exercitar todos os que a ella pertence­
dalhas de bronze. rem, não só no tiro ao alvo das armas portateis em geral,
como no conhecimento do armamento regulamentar. do exer­
17-GustavoZimmer
e Miguel Terse--objectos de arte.

parte-la prova oolleotiva-e-Menção honrosa ás


2"- cito quanto ao seu uso e manejo, fundou-se nesta capital; a
duas secções de atiradores do 37° Batalhão de Infantaria, 23 de Novembro de 1902, o «Tiro Nacional Catharinense».
juntamente com as duas do 3° de Artilharia.
Foi seu iniciador major Antoni� Carlos Chachá
o sr,

" 3" parte-Metralhadoras-Menção honrosa ás secções Pereira, digno batalhão de infantaria, a cuja pa­
fiscal do 37

dos mesmos batalhões. triotica iniciativa fica devendo o Estádo de Santa Catharí­
4" parte�fa prova-c-Medalha de ouro ao 2° sargento
na a organisação de uma das mais
.uteis sociedades sportí-j,
vaso
Antonio Chrisostorno Gomes da Silveira, sendo o n-,elhor­
tiro feito pelo cabo Archilão José da Silva. Na conformidade das instrucções approvadas em ses·

5" parte----: Campeonato Nacional--A commissão pro­ são de 7 de agosto de 1903, o «Tiro Nacional Catharinense»
járealisou concursos, bem assim o primeiro Campeonato de
clama vencedor o sn. tenente Joaquim Pereira Pír acuruca .

-, >,

com direito á medalha de ouro. Teem tambem direito á re­


15 de Novembro. ,

ferid:v,-rrredalha Rodolpho Donner, alferes José Au­


os S1'S,
Os typos das armas adoptados são Os regulamentares
do exercito,' sendo tam bem permittidos os' das armas de
gusto Bastos, capitão,puiute de Alleluia Pires, dr. Salvio de
guerra, até agora em uso.
Sá Gonzaga, Emílio Gallois, tenente Miguel Archanjo Teno­
rio D'Albuquerque com o melhor tiro e coronel Vidal -Iosé
De nenhuma bvenção federal, estado ai! municipal ou
BD

de Oli veira Ramos J uriior. Medalha de prata aos srs, alferes de outra origem gosa a associação, a não ser do premio 'de
BelisíoCaetano Ferreira Leite, Victor Petter, Fernando Zim­ 1:000$, votado pelo Congresso Representativo do -Estado,
,

.Iosé Garrido Portella, dr. Antero de Assis, Carlos destinado a premius aos vencedores nos grandes concursos
mer,
.
.

Conta hoje a associação 219 socios, que se dividem


Busch, Miguel Fortesehilch, Paschoal Simone e Gabriel San­
nas seguintes cathegorias: fundadores, effectívos, honora-
tos. "

dada �o objecto que rios e benemerítos.


, Melhor interpretação não podia ser

formava alva para receber o tiro


o de / honra, que como Seu polygono de tiro e stand acham-se estabelecidos

surpreza constituia a apotheose final de que cogitava pro­ o


á rua J08é Veiga, em terreno particular, arrendado pela��
directoria do Tiro.
gramma. Um tac-simile de fortaleza, tendo .uma das faces

movediças sobre uma charneira, abriu-se por um tiro dado Dirigiu sua construcção o sr. capitão de artilharia San­
'pelo sr. dr. Antero de, Assis e que fez cahir o pavilhão da
tos Filho, incançavel auxiliar technico da primeira directo­
-,

mesma fortaleza, deixando apparecer. sobre um painel alle­ ria, actualmente no Rio Grande, aonde occupa uma cadeira "

na respectiva Assembléa dos Representantes.


gari co áRepublicá celebreformula de um povo
Brasileira a
Para os diversos concursos até agora realisados. conta­
sabio (-> poderoso, que baseava. suas condições de existencia
se o numero de 368 inscripções, inclusive 30 senhoras eC
no preparo para guerra. a

Perfeitamente alliava-se assim a representação objecti­ senhoritas, o que, de modo bem animador, demonstra o in­
teresse que congrega os associados do «Tiro Nacional Ca-
-

va com os intuitos e fins a que se destina a sociedade «Tiro


tharinense». '�'"'-
Nacional Catharinense». .

.II
,As provas individuaes foram bem disputadas com por­
,.-eentagens vantajosas; as eollectívas e de metralhadoras de-­
ram grupamentos mnito efficazes na amplitude da zona SOCIEDADE DOS ATIRADORES DE ITA,.fAHY
perigosa. �

Comparado o concurso de 15 de Novembro com o de Fundou-se essa sociedade em 1895.


7 de Setembro, salienta-se o adiantamento dos atiradores Em setembro de1893, elevava-se a.61 o numero dos
ir'uma progressão crescente, que, si se estendesse a todo 0 seus socios.
Até então não havia tomado parte de tiro
paiz, facil seria prever o que de estavel resultaria para a
em concurso

nossa segurança. algum.


A commissão, desvanecida com oque acaba de expen­ Commemora com um torneio de tir.o ao alvo sua data

der, faz votos para que todos os membros da socídade ca­ anniversària. �

tharinense continuem a persistir no certamen tão proficua­ Os premios têm consistido em medalhas de prata, eon- "

� ..

mente encetado; e sauda-vos, bem corno a todos os srs. as­ fer'd'as' ao me'hor atirador ao alvo trei), aos dous ímmedía-
sociados. tos (cauaiheiros) e ao melhor atirador ao cervo .

.
(

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


tYl?o,;'y:�,it?i:'me\le ar �J::.�s:
:,' bg·\���ençf:(;rdg;u.:a. "'.. ..... ...

r.ii·t\IÇ1B:d�JicC0nl;tColl(âfj sOéiê�a(M,�' eon-gei:reres


.

"

'Ú1::Ú E! 'al�j�qÚ�, OS:1iôclof d' esssa a:Ssôci�ç.õ�s· lip"sám'


':� d�r�jtbs "nos :s�us Ieste] os sociaes.
. . .'

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Us.�ieslâtu.tO,s .farà!'ri reíorinajíos :em j899�"


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Major Ailim1ío C:. 8;1i'à'chá<;_j;.--,Rêi'

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2° Viee-preflideflte�1 Dr: 'lI(ú1,ri.q_ue d'e;k Yalg!aI/'
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1u See-retariô�Tenenté',Jaynie p:-(rà,Sil:�ei"?'
';2" Secretario- ·-Alferés .aé1ísió·' e� F�yreÜii>
.

SCÚIUETZENYEREIN ZU 'B.!;WSQuE: lu Thes6uTeircJc-;-'Arthul' M de. B�l:l:·�s,:O


-"/</} ..

2° Thes0urei;1'0�8al:)j.iel Sa�tos.f ," ;�. ;


\vi�aÚ·ell).14 de"iillhode 1866, essa


'.
so�cieàad<;'con-; 1". Fiel:'__Targii1od'Olfv�íta "'.':'
'

ii-h setembro .dé"1903,'-;!.90


.

soeios.
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2° Fiel-R:mi AquillO
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!fi .'-�<_�-- ..:.,: ��:_


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J�a�c0mlT\u.l'lic�çãódo 'Garlo�Krümé�', sec'ret.ac


, -:
,., .

sr.
lo Porta Bandeira-r- Rodolpho' Donl.1ê:f:-�

a o, seguinte: ..
B:3'ndeira�ArthurA1virrL
....

'2� Porta'
tC)mQv, à�nda pa.rte:ein
• algum' concurso a Schuet:
zt�Br,?:fsque;,

, o

':a:�;lUa,�,'I{I'optieclade pa;rtieular dQS socios, são de dí­


,lJumer.omaior"'de percussãc.de fogp'
..

j;ypos,':.s�rido
c4;nid�·'.
o
Tenen te-coeorreí Dr,. Felippe: S
)Ae'l\ilauserj .

'., .' .' ��, .

Major 'Caetano v.: da: Costa


.

·s.se,us.estatlitos foram reiorrnados.em Lêâd.


.'.
....

Coronel Gerrnauo. Weudhaussn-


.

(Coniinúo]
'.
" ,-,

" -
"

Bápitão
Dr, Salvio de Sá Gonzaga'
José Arth.ür· Boiteux;
.

'nêrit$ Joaquim Pereira�Pir'acuruca;'-Tenente 'do 37 batalhão

11f�r$,á.:.E� ve:nc�d��:onq�@qmp\!onãt�
.". .-_:'
-

-.

o de 15 de No,
''''a,e' 19Q3. FoHhe confeiida Medalha de a 1 Major. Auf'cini()' Medéi;r9s' Í'Ie,r:mitÍ103
.

ouro.

,-ng�nhefl'o� ,Emilio I
,�

Agente do Commissariado Geral Galleis


Capitão Dr. Au'tuliailO' Lfil;S;
'i'1'ta�0:: N.',2 c1oCit�P\Olonato de 1903. Medalha de ouro ..

�nte"'Dr, Miguel Archan]o Tenorio D'Albuquérque- Tenente do


,

..

l):iqd .de.Jnfantaría. Adjunto do Estado Maior do


ao commàndo -:d6- 5" dis"trictó militai" N. 3 do
O:júntó_ C�í}itã'a Lug1.u to Fabricio v,;
ilató 'dw1903. ]Vléélalha de ou r.x
'neFVidâr José de' Oliveira Ramos Junlor.::.._ Vice-Go;'ei'nadór
o
CapÍ!ão i::cibfa.ues êâl�ral' , ,

Càpitã0 Húarte c1eAll�l'uia' Pires;


ó,', N:' 4 'do Campeonato de 1903. Medalha de ouro. i'
.

·.li ;
ire'res José Augusto Bastos� Do 37 batalhio de infantaria.
-,

o"'Camp(;Íhl;ato de '1903. l\iredallià de ouro.


.

..
,'

(j90Ipho'Dpnner--f'�mpregàdo' nO"(Xj!"rú:nergip. N. 6:- do


.�:QgU'sfo: Bastos:
Alferes J 05€'
�$'(;jn[lttHle .�003. )Vledàlha de, oúro." .'
Gapit?o' D.uarte Alie!uia Pires Do 37 batalhão' d,e infantaria, ..
',' ":
II
'�!
Leonidas-Braneo- .
'

Engenheiro Emil� GaIlo1S


-

:0,'.0.:' alIl.·peonatode 1903.; Medalha' de ouro: i�


'

,I")) Paschoal Simone


.

Arifün'io rV1ar'ia Barroso' PeHeira-Díi·ector. da Dire,ctoria de


.

<IrII:
..

Fernando Machado' Vi.êínt'


"s, G01.01üs,ação.eb'br8s Publicas. N�c 1 no torneio ':e.Qm Tenente Oetavío Val'ga 'Neves
:n.� W,íJ.1(Ü1es!el;1'ç�ril.···,O totàtde 1.05 pontos.
'

..

"fi'
.

briei'Sb.ntõs-,-Negocia.útt; FiorieuonolisrN. 3 llotOF:


.. ...

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carábih a Wínchester.

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JV]ajor'AnfoQlo 37 batalhão Garlos'Chachá fler.(Ira�'Fiseal 40


t,ztrif'· I:rés��él1.fe do :Tiro
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Major A.
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Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


o TIRO CATHARINENSE (17

I'

16 Tenente-coronal Julio F. Barbosa, idem.


17
-

».foão B. de Azevedo
I 82 :pr. Joaqulm Thiago da Fonseca, idem.

!
Marques, idem. 83 Negociante.
Gabriel Santos,
»

18 Alferes Antonio C. de Mello, idem. 84 Manoel Nascimento Badejo, Empregado municipal.


s
19 »
Bastos, idem.
-José A. 85 Arthur P. Alvim, Empregado federal.
i
20 Tenente Octavio Valga Neves, idem. i 86 Tenente-coronel Pedro Luiz Demoro, Commandante
21 Alf�res José do Patrocínio Campos, idem.
I
.

do Corpo de Segurança.
.

22
8887 FCaPitãod:'I��oehl ddoS VS.a�tosELostadlo, dNegotciadntel'
Firminio Gomes Jardim, idem.
23 Quirino Pereira Bento, idem. 11 o mae a o ieira, mprega a es a oar,
'1 ernan

24 Alferes Augusto da T. Jobim, idem.


li 89 Major Lima, Negociante.
Oscar

ii
25 Benedicto de Assis Corrêa, idem. 90 .Ioão Klettenberg, idem.
26 ,} oão Gualberto F. de Mello, idem.
�1. 91 Antonio Pereira da Silva, Empregado municipal.

I;
.

2'1 Tenente J osé Miranda Telles, idem. 92 Tenente-corouel Thomaz Tenorio d' Albuquerque,
28 »
.Tíburcío Ferreira de Souza, idem. Empregado federal.
29 » Ladislau Nunes de Freitas, idem .. 93 Dr. Luiz C. de Campos Mello, Engenheiro civil..

30 Alferes Miguel A. de Figueredo, idem, 94 " .Emilio Gallois, idem.


31 Belisio C. F. Leite, idem. 95 Iconomus Agapito Iconomus, Proprietario.
32 Tenente Dr. Gustavo Lebon Regis, idem. 96 Targino Oliveira, Guarda livros.
33 Alferes Francisco de Arruda Carnerà, idem. 97 Capitão Leopoldo Diníz Martins, Dentista.
34 » Dr. Flavio do Nascimento, idem. 98 João Deocleciano Regis, Empregado no Commercio.
35 Tenente Dr. João N. da Costa, idem. 98 .Ioão dos Santos Mendonça, Proprietario.
36 Dr. Tenorio D' Albuquerque, idem.
Miguel 100 Carlos V. Wendhansen, Negociante.
37 Alferes Francisco J. de M. Chagas, idem. 101 Savas Nicolau Savas, idem.
38 Capitão Augusto Fabricio de Mattos, idem. 102 Ogê Maneback, Empregado no Commercio.
39 Coronel Vidar Ramos ,T uníor, Governador do Estado. 103 Major Costa, Empregado estadoal.
Caetano V. da
Corrêa, Barbeiro,
.

40 Coronel Antonio Pereira da Silva Oliveira, Negociante 104 Alberto 'I'elles

4� »' Emilio Blum, Agente do N. Lloyd Brasileiro. Dr. Augusto Fausto de Souza, Engenheiro civil.
105
42 Edmundo Fernandes, Empregado federal.
D. Marcos Woll, Proprietario.
106
43 Raul Tolentino d_e Souza, idem. Dr. Henrique de A. Valga, Advogado.
107
44 Alfredo T. da Costa, idem. José Ganido Portella, Negociante.
108
45 Antonio M. Barroso Pereira, Empregado estadoal. lÓ9 Capitão Tenente Dr. J ovino J. Carvalhal, Medico.
46 José A. Boiteux, idem. 110 Major Dr. Ernesto Miranda, idem.
47 João Bonfante Demaria, N egoeiante. 111 Dorval Livramento, Negociante.
48 Leonídas Branco, Guarda livros.. 112 Capitão-Tenente Tito Alves de Brito, Official de.
49 José Christovão de Oliveira, Pharmaceutico. Marinha.
50 Capitão José Alves da Silva, Empregado estadoal. 113 Eduardo Moellmanu, Negociante.
51 Tenente Pompeo T. Dias, Official de Policia. 114 Leopoldo Malburg, idem.
52 Francisco Duarte Silva, Negociante. 115 Constantino Ga rofallis, idem.
53 Paschoal Simone, idem. 116 Raulino J. A. Horn, Pharrnaceutico.
54 Braz Fiorenzano, idem. 117 Coronel Germano Wendhausen, Negociante.
55 Capitão Cantidio Alves de Souza, idem. 118 Coronel André Wenc1hausen, idem.
56 Octavio Oliveira, Empregado ·no -Oomrner cio. 119 Capitão João P. de O. Carvalho, idem.
57 Manoel Branco, idem. 120 Francisco Antonio Sommer, Empregado federal,
58 Raul Aquino, idem. '121José Lino A. Cabral, Negociànte.
59 José Silveira da Penha, idem. 122 10 Tenente Affonso C. do Livramento, Proprietario.
60 Rodolpho R. da C. Oliveira, Negociante. 123 Antonio Venancio da Costa, Negociante. �.

61 Dr. Aristides Mello, Advogado. 124 10 Tenente Dorval M. de Souza, Official de Marinha.
62 José Bueno Villela, Negociante. 125 Antonio Álbino Guedes da Silva, Proprietario.
63 LaÚ..J;o Linhares, Guarda livros. 126 Leonardo Jorge de Campos Junior, Tabellião.
64 Heronymo M. da Rocha, Empregado municipal. 127 Dr. Nicolau Pederneiras, Engenheiro civil.
65 José G. da Silva Jardim, idem. 128 Gustavo Adolpho da Silveira, Empregado estado aI.
.

66 Jntonio J. Coelho, Empregado no Commercio. 129 Capitão J anuario Corte, Offíeíal de Policia.
�7 Aerminio ,T acques, idem. 130 Francisco Campos da Fonseca Lobo, Negocionté,
",_,___-
68 Capitão Manoel-I osé Fernandes, Propríetario. lal Augusto Rangel Alvim, Empregado federal.
69 Arthur M. de Barros O. Lima, Empregado federal. 132 Joaquim Costa, Empregado estadoal.j
70 Dr. Salvio Gonzaga, Juiz de Direito. 133 Antonio Mibielli da Fontoura, Empregado federal.
71 Alberto de B. Cotrirn, Empregapo federal 134 Dr. João C. Pereira Leite, Juiz substituto federal, .

72 Ernesto Conceição, Empregado no Commercio, 135 Bento Monteiro Cabral, Negociante.


73 Oetavio Pereira da Silva, Negociante. 136 Dr. José C. <te A. Camara, Juiz de Direito.
74 Dorval MoeIlmann, Empregado no Commercio. 137 Leonel H. da' Luz, Agente da Companhia Nacional
75 Alberto Moellmann, idem. de Navegação Costeira.
76 Eduardo Otto Horn, Negociante. 138 João C. Corrêa de Mello, Negociante.
77 Aifredo Juvenal da Silva, idem. 139 Augusto Nunes Pires, Empregado estadoal,
78 Luiz de Oliveira Carvalho, idem. 140 Tenente-coronel Henrique da S. Tavares, Negociante.
141 João Izettí, Guarda livros.
79 Virgílio J. Garcia, idem.
..

80' Trajano Leite, Telegraphista. 142 T'.merte-coronel Francisco da S. Ramos, Negociante .

81' Dr. Egydio F. das Chagas, Juiz de Direito. 143 Julio Voigt Junior, idem.

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


FI,êaerico, Mori{�; ideiE ���,':�'-:'2�� apÜ�9!·P�:�iP�q:ro,;?,.:�â:�!9i�;, ; �ng'�:�1�;exer�ltH:,':
:{���I;�Jtal�\
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,",
Lili�, doeld�lá'; ide(ir, '"
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210 -Alferes-rFausto:Montelro; Qffl0lal dq ".-1'


'

""·�i·,�.' c�;ros:;'�hl�;:k:�i��Eo�e��;�l:fàl!f�(�\'s��:�':-:;�";(";'�3l;�,
A6,"J9yino C. dá Costd, Ein p.l'egacto -federal.. �'.:
!47,'"capHã6P�llilo Grisard, Officlal de Policia.
,

[48 Capitão,Henrique 'Mafra,' Rmprêg4�d9.,c"estadoal. .213 p'E l. J. de Sá Freire, Engenheiro ,civiL;:';


,

2t4, Heitor Luz, Pharrnaceutico. �. '.:.',


:
149 Frállcisco,<Treska, Artista. l

,

Senna Pereira/Negociante., .'fi


:5(j �osé de 215 Reinaldo Tavares, ,Einpregàdo"est,adoal,,,,,'
,)51:José _F<?rnango do Livramento, ���0priétario.
'

216 Coronel Ftenriqüe,Rupp, PropfietáriÓ.'{,


:52:mr, Joaquim ,çle C. e Albuquerque, Medico. Pires _
217 M:àjor, Victo� Brittó: idem. '�'(C. , '

Major Ovídio Rosá: A4 v,oga,do,


'

$ J.,ulio N: de Moura, Neg(?ciante:


"

.. 218 •. '.
J

54' Alteres Euclides de Castro, Omcial de Poiicia.


'
219 Heitor Gonçalves, Empregado Estad&aL ;

'��cCY0�1�;:t��'�,�Vh:
c:
'
,

"cf,

155 Rodolpho Donner, Empregadono commercio.


,
,

'196:,Ju1i� da .Costa Dutra, Negoc�Ílte.' .:


Affonso G.de Assis, Empregado
;.0<,,;:.,157 no eommer�i0:

��,.1{)t3 ;'Francisco ,I Gsé lVIari� Branco, idem.


'"

'

- , ,

':i,!;."i1Sí9 Künzer, Negociante.


.

2;%.;l(?o': -Iosé da Sihfá:Simas, Em pregado federal. E' "e'ssa'. uma,


irlte�essante revista, q,lW' sé; pu blic�
�}::�n61 'Capitão João, da Silva Lobo, Offícial de Policia.
Paris, sol)*p redacçãoell1 chefe do sr. Pajij'f'Mail,Qliry;'"
'i62, Tenente Candido A. Marinho, idem.
".\
•.....
'

R:ecommendaIílQI-á'aos,ám'adOl;é'sd'essegel1efocié'sporb,
,J.63 Alrfrisio
"

Pereira, Negocia,nte. ,'<)' �i>:'1/_


-

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-', ".-,,, -

;','_ -._. ,: �,
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164"Dr. Antero F. de Assis, Desembargador.


1�/ J6,,5 Ã,lfredo de Trompowsky, Estudante. 'o

(,;;:166. Alferés Amaro de S. Rfbeiro, Oíficial. de Policia.


''''f"
<:-:�-:.?�J6..7 Altino Dutra, Barbeiro.

5:'}�2168
José Q. de Oliveira Carvalho, Negociante.
��;169 Secundirio Simas, Empregado no commercio..
< '\t' -� ,',
_. '" " -

L70' Domingos Phílomeno, Proprietarío.


,.

:&�gocÍante.
'

11,1 Egydio. Nocetí,

li
--172 Izetti, Estudante.
.

Arthur
,173 CarlosB .dePaiva, Empregado commercio,
o O'R ES" B R A S I LS r R OS'
no

fà TJ'R
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commercio. f,.
J74 João Brüggrnann, Empregado no 1/

.1. S�o "oQ,id"ado�o, �el!><),?e ati"d?'?'clvi&'âo .jl�iv·


:.":3j�75 ';Trajano Ferreira, Empregado federal,
.C.
Domingos Pacheco' d' Avila, Desembargador.
<,'

176 Dr.
,,�;/t77 'MajorNicolall Cantisano, Negociante.
'

I
sil os srs. Drs, Assis Brasil, nosso' ministro 'em Washipgton,i'
:;:;_�ti8 Major Hyppolíto Boiteux, idem: Werneck, Janeito.
-Ó,
, '

��';{f7,9 Óctavio L. da, Silveira, idem.


1 e Furq uim n�edicu residente
/"
no Rio de
-";.,
,

,
.. -.y

�;J:'jB.()
(
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'

'-Fernando Zimmer, Artista.


f,�;f18i' Luiz\Dalniani, Negociante, '.

'�,;:{82. Seeundinq Carreirão, Empregado no eommercio, Na República Argentina ha uma lei féderM;
:�;: 183 .Iosé João Fernandes, idem. _"'..,;.. ��
-

_.
_'. .� _,0

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.'

4031, qual' fica reduzido o .servíço militar


em virtude da
·];�"�;i84 S'�nàdol' Di;. Hercilio
.

P. da Luz, Engenheiro' civil.


;"" '185 Ernesto J. de Souza, Empregado estadoal.
para.os conscriptps éornpetencía, de'
";,
que demonstrarem' sua
atirador.'.. ,;,'
•.
"

�'
, ,

,'186' Manoel Pedro da Silva, Guarda livros. ! Ãssim,:, conscripto Santiago Volpi, Tir�
'

o socio do Fe-
187 Tenente-coronel Dr. Felippe Schmidt, Engenheiro
!> deral d� Bahia Blanca, obteve a' dispensa de quatro mezes
.

i>
,�fu'ilita r. , '" •
-no serviço de dous annos a 'que era obrigado.',
. .,'

<.' 188, .Alvaro Gentil, Empregado federal.

;"" '189' Major Ínnocencio �. 'da C. Campinas, Proprietario. I


.��,
;t' 19.0 João Grumiché, Artista., i fi
;i;' �j..
'

1
"

�\:::. 191' Dr. ,Tosé J oáquim Virgilio da" Sylva, Engenheirc.


..

«o TIRO CATH,ARINEN"SE»
:;/:192'� Elpidio Fragoso, Empregado estadoal.
!,!;
'

:;�,' 193 Tenente J osé Pereira Cabral, Oíílcial do exercito.


• .

: ,I

Primeira revista que nó "género s8;pUblica',


1'i:l�4 Capitão Filho,'
1!
J. F.dos Santos idem.
�;<595 no Brasil, O Tiro Caiharinense fa,z votos para que

I
»
Espiridião Rosas, idem. .'
1:;f'1J��6 );' A. Pinto Amando, idem.' surjam outros orgãos congeneres, ge,publicida-
Telles, idem. de nosEstados e venham collocar-se .aseu-Iado:
.. "

'191' Major G. Muniz


1á8 Capitão A. dos Santos Mendonça, idem. para que mais efflcaz seja a propagand� 'que se

199 Alferes Carlos impoz.


.

da S, Eiras, idem.'
T
»
iii' C,,"'." '.' ".j,:y

I

200" Viapnaj idem. coIlltsatisfação dos Fjstados'qYiàes­
Receberá
,

; , » Huascar
201' Antonio A, Franco, idem.
"f
quer noticiá:s e infonnações SObl"e á organi'sa<;ão
�j202 » Olavo R. Dornellas, 'idem.
/) e funcciona'mento de' socieq,ades de tiro,
'.

.·.Iil
��;,203 Lindolpho S/ Nobrega, ..
" J. de idem.

'<,,;'''264 Galdino J. Fernandes, idem.. »,'

�;k" i05'?EucIides Thomé da Silva, Empregado no commerci_o


;,}:\ê'206' Abilio J: d� Otiveira, jornalista. TMP. NA .,TYP. DA ,LIVRARIA MODERNA,
,.

�r:::207'Francisco
ii{4::_'"
';,';' 26$ Artlim
�;i��'·-,
'
J. A: Nogueira:
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Tupinambá, Empregado federal.


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8+;--RUA REPUHLlCA�8 HORIÀNOPOLlS,


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Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina


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