Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
<gestaosfo.projetos@ancine.gov.br>
Prezado Amarildo,
É imprescindível que leiam a Instrução Normativa 125, disponível no link:
http://www.ancine.gov.br/pt-br/node/18029 e também nos manuais e nas perguntas
frequentes, disponíveis em nosso site: https://www.ancine.gov.br/pt-br.
A proponente não deve escolher duas opções, mas sim apenas uma. No caso do
seu projeto, que ainda não foi aprovado junto à ANCINE e ainda não possui
captação, a solicitação correta é a de APROVAÇÃO.
Informamos que na APROVAÇÃO é aprovada somente uma estimativa de custos. O
orçamento em si só é consolidado quando chega à Análise Complementar, e por
isso, na primeira fase (Aprovação) ainda não há como preencher os profissionais
que irão compor a equipe.
Além disso, pedimos que observe o texto: “O valor deve ter o limite de 10% sobre a
soma dos valores solicitados para os mecanismos de incentivo do art 1ºA da
Lei 8.685/93, e arts. 18 e 25 da Lei 8.313/91. Com os valores apresentados no
momento, o valor limite é R$ 8.012,40.” Os 10% são em cima da soma dos valores
aportados no Art.1ºA e Arts. 18 e 25, e não do valor total do projeto. A mesma
coisa ocorre com Coordenação e Colocação, em que os 10% são em cima do valor
solicitado para o Art.1º e não do valor total do projeto.
Já em relação à questão “Se estamos contratando o Agenciamento, por que
contratar a Coordenação e a colocação também. O Agenciamento serve pra que?”
informamos que a explicação do que significa cada um dos dois itens encontra-se na
Instrução Normativa 125.
Pedimos que leiam a IN 125, disponível no link acima disposto, e APÓS a leitura nos
retornem em caso de dúvidas posteriores para que possamos lhe auxiliar.
Atenciosamente,
MECANISMOS DE FOMENTO
1) Quais são as atividades de fomento da ANCINE?
FOMENTO INDIRETO
2) Quais são os mecanismos de fomento indireto?
São eles:
Autoriza que sejam abatidos do Imposto de Renda devido 100% dos valores
utilizados na compra de Certificados de Investimento Audiovisual (CAV), até o limite
de 3% do Imposto de Renda devido para Pessoas Jurídicas e 6% do Imposto de
Renda devido para Pessoas Físicas. Além desse abatimento, este artigo autoriza
ainda que o valor investido seja lançado na contabilidade da empresa como despesa
operacional.
Este mecanismo é utilizado pelas empresas não apenas pelo benefício fiscal, mas
também porque elas podem associar sua imagem institucional ao produto realizado
com estes recursos, além de receberem parte dos rendimentos obtidos com a
comercialização da obra, conforme condições estabelecidas no CAV.
O mecanismo pode fomentar obras cinematográficas brasileiras de produção
independente de curta, média e longa-metragem, de obras destinadas ao segmento
de mercado de TV Paga e TV Aberta e projetos nas áreas de distribuição, exibição e
infraestrutura técnica apresentados por empresas brasileiras.
O limite máximo de aporte a um projeto por meio deste mecanismo é de R$ 4
milhões, somando-se ao valor eventualmente aportado ao mesmo projeto por meio
do dispositivo de fomento instituído pelo art. 1ºA da Lei nº 8.685/93.
Como ocorre em todos os instrumentos de fomento criados pela Lei do Audiovisual,
é exigida contrapartida obrigatória da empresa responsável pelo projeto equivalente
a 5% do orçamento total aprovado.
Este mecanismo foi inserido na Lei nº 8.685/93 por meio da Lei nº 11.437/06 e
autoriza os contribuintes a deduzirem do Imposto de Renda devido 100% das
quantias investidas no patrocínio a projetos audiovisuais, limitado a 4% do Imposto
de Renda devido para Pessoa Jurídica e a 6% do Imposto de Renda devido para
Pessoa Física.
Diferentemente do Art. 1º da Lei 8.685/93, neste caso não é utilizado o mecanismo
de compra de certificado de comercialização e não é permitido que o valor investido
seja lançado na contabilidade da empresa como despesa operacional. Além do
abatimento de imposto, o patrocinador tem o benefício de associar sua imagem ao
produto audiovisual resultante do projeto fomentado.
O mecanismo pode ser aplicado em projetos de obras cinematográficas brasileiras
de produção independente de curta, média e longa-metragem e de obras destinadas
ao segmento de mercado de TV Paga e TV Aberta, além de projetos específicos de
difusão, preservação, exibição, distribuição e infraestrutura técnica apresentados por
empresas brasileiras, bem como em projetos de realização de festivais
internacionais.
O limite máximo de aporte a um projeto por meio deste mecanismo é de R$ 4
milhões, somando-se ao valor eventualmente aportado ao mesmo projeto por meio
do dispositivo de fomento instituído pelo art. 1º da Lei nº 8.685/93. Como ocorre em
todos os instrumentos de fomento criados pela Lei do Audiovisual, é exigida
contrapartida obrigatória da empresa responsável pelo projeto equivalente a 5% do
orçamento total aprovado.
Autoriza que sejam abatidos do Imposto de Renda devido por Pessoas Jurídicas e
Físicas 100% dos valores investidos no patrocínio à produção de obras
cinematográficas brasileiras de produção independente, limitado a 4% do Imposto de
Renda devido por Pessoa Jurídica e a 6% do Imposto de Renda devido por Pessoa
Física. Neste caso não é permitido que o valor investido seja lançado na
contabilidade da proponente como despesa operacional.
Programa IBERMEDIA:
Não, apenas uma empresa pode ser proponente do projeto e todos os documentos
deverão ser assinados pelos representantes legais da mesma, conforme
estabelecido em seu Contrato Social.
Após leitura atenta das regras estabelecidas pela Instrução Normativa 125 da
ANCINE, disponível neste link, a proponente encaminha seus projetos para a
ANCINE através do Módulo de Apresentação de Projetos do Sistema ANCINE
Digital - SAD, disponível neste link. Há exceção apenas aos casos de projetos de
realização de festivais internacionais, de desenvolvimento de projeto e distribuição,
cujos documentos deverão ser enviados fisicamente à ANCINE. Para acessar o
módulo, além de estar com a situação regularizada perante a área de Registro da
ANCINE e com seu registro deferido perante a agência, o usuário deve ter um dos
seguintes perfis:
Ser Produtor Pessoa Jurídica com CNAE 59.11-1/99 - Atividades de produção
cinematográfica, de vídeos e de programas de televisão não especificadas
anteriormente.
Ser Produtor Pessoa Jurídica com CNAE 59.11.1/01 - Estúdios cinematográficos
Ser produtor pessoa jurídica CNAE 59.11.1/02_Produção de Filmes para
Publicidade
Ser Produtor Pessoa Física.
Uma vez aprovado o projeto pela ANCINE, quando a proponente estará apta a
iniciar a captação de recursos?
ORÇAMENTO
Sim. As fontes de financiamento de recursos incentivados – Art. 1º, Art. 1º-A, 3º, 3º-
A da lei nº 8.685/93, Art. 18 e Art. 25 da Lei n° 8.313/91, Inciso X do Art. 39 da MP
2.228-01/01; Art. 41 da MP 2.228-01/01 – além de outras como o FSA, PAR e PAQ,
incentivos privados, municipais e estaduais, poderão ser remanejadas quantas
vezes forem necessárias durante a gestão do projeto, desde que:
(I) não haja alteração do valor global da estimativa de custo ou do orçamento (com
exceção à situação descrita na pergunta 43),
(II) enquadrem-se nos requisitos exigidos de cada lei e
(III) seja respeitado respeite o limite de captação de recursos incentivados federais
da empresa proponente.
Se o projeto foi aprovado no Artigo 1º da Lei nº 8.685/93 (Lei do Audiovisual),
quais procedimentos devem ser adotados pelo investidor?
O proponente emite recibo em três vias: uma para o produtor, outra é entregue ao
patrocinador e a terceira deve ser encaminhada à ANCINE em até 20 dias após a
efetivação da captação (de acordo com o art. 29 da IN 125).
AGENCIAMENTO
O que é agenciamento?
Remuneração paga aos agentes responsáveis pelo serviço de captação de
recursos para os projetos aprovados pela Ancine para captação de recursos por
meio dos mecanismos previstos na Lei nº 8.313/91 e no art. 1º-A da Lei nº 8.685/93,
no limite máximo de 10% (dez por cento) do valor autorizado para captação de
recursos incentivados, limitado o seu pagamento ao montante efetivamente
captado.