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Prova de Conhecimentos Específicos – 2018

1. A Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF inclui as seguintes categorias:


a) Soldado, Sargento e Oficial
b) Chefe, SubChefe, Comissário e Intendente
c) Inspetor, SubInspetor e Inspetor Auxiliar
d) Inspetor, Inspetor Coordenador

2. O SEF é:
a) Um serviço de segurança dependente do Ministério da Justiça
b) Um serviço de segurança dependente do Ministério da Administração Interna
c) Um serviço militarizado, dependente do Ministério da Administração Interna
d) Um serviço de informações dependente da Presidência do Conselho de Ministros

3. Qual das seguintes Direções Regionais do SEF não está contemplada na Lei
Orgânica:
a) Direção Regional do Interior Norte e Centro
b) Direção Regional do Norte
c) Direção Regional da Madeira
d) Direção Regional do Algarve

4. Nos termos da Lei Orgânica do SEF, o uso de meios coercivos (uso da força) só
pode ocorrer nos seguintes casos:
a) Quando o agente de autoridade for insultado
b) Repelir uma agressão iminente ou em execução em defesa própria ou de terceiros
c) Sempre que identificar um cidadão
d) Quando estiver colocado num posto de fronteira

5. São autoridades de polícia criminal:


a) O Diretor Nacional do SEF
b) Os técnicos superiores do SEF e os inspetores do SEF
c) Todos os inspetores do SEF
d) Todas as anteriores

6. O SEF é um órgão de polícia criminal de competência:


a) Genérica
b) Especifica
c) Ambas
d) O SEF não é órgão de polícia criminal
7. De acordo com o plasmado no Decreto-Lei nº 252/2000, de 16 de outubro na sua
redação atual (Lei Orgânica do SEF), qual a unidade orgânica com competência para
emitir parecer sobre os processos de atribuição e aquisição da nacionalidade
portuguesa?
a) Gabinete de Asilo e Refugiados
b) Direção Central de Imigração e Documentação
c) Gabinete de Apoio às Direções Regionais
d) Gabinete Jurídico

8. No quadro da Lei Orgânica do SEF, a que unidade orgânica compete a instrução de


pedidos de autorização de residência a vítimas de tráfico de pessoas ou de ação de
auxílio à imigração ilegal (art.º. 109º, da Lei nº23/2007, de 4 de julho)?
a) Gabinete de Apoio às Direções Regionais
b) Direções Regionais
c) Gabinete Jurídico
d) Direção Central de Gestão e Administração

9. O Controlo de fronteiras é efetuado:


a) Por qualquer funcionário do SEF
b) Pelo SEF, PSP ou GNR dependendo da zona do país
c) Pelo pessoal da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF nos postos de
fronteira
d) Em qualquer ponto do país pelo pessoal da Carreira de Investigação e Fiscalização

10. Um pedido de asilo apresentado por qualquer autoridade deve ser encaminhado
para:
a) A representação diplomática da nacionalidade do requerente
b) Ministério dos Negócios Estrangeiros
c) SEF
d) Juntas de Freguesia

11. Qual dos seguintes documentos não pode ser emitido pelo SEF:
a) Passaporte para cidadão nacional
b) Passaporte para cidadão estrangeiro
c) Passaporte diplomático
d) Título de viagem para refugiados

12. São fronteiras externas:


a) As fronteiras comuns terrestres dos Estados Schengen
b) Os aeroportos no caso de voos entre duas cidades de Estados Schengen
c) As fronteiras terrestres entre Portugal e Espanha
d) Os aeroportos em caso de voos diretos entre Lisboa e Nova Iorque
13. Têm direito à Livre Circulação no espaço da União Europeia:
a) Todos os cidadãos
b) Os cidadãos nacionais de países da União Europeia
c) Os cidadãos da União Europeia e também do Brasil
d) Nenhum cidadão tem direito de circular livremente

14. Relativamente ao controlo nas fronteiras externas, assinale a resposta incorreta:


a) Tem por objetivo confirmar se todos os passageiros possuem, pelo menos, um
documento de identificação
b) Nunca se aplica aos cidadãos da União Europeia
c) Efetua-se nos postos de fronteira qualificados para o efeito
d) Só se efetua à entrada no país

15. As fronteiras externas podem ser transpostas, em regra:


a) Por qualquer passageiro em qualquer dia ou hora
b) Em qualquer local e qualquer hora, se for cidadão nacional
c) Durante as horas de funcionamento, pelos pontos de passagem
d) Só durante o período diurno

16. Um dos requisitos para um cidadão do estado terceiro entrar em Portugal é:


a) Ter na sua posse um documento de viagem valido e reconhecido
b) Possuir uma carta de condução emitida em Portugal
c) Possuir uma autorização de residência reconhecida, mesmo que caducada
d) Ter na sua posse um documento com fotografia do titular

17. O Salvo-Conduto pode ser emitido pelo SEF e:


a) Pelas embaixadas e pelos postos consulares
b) Pela Autoridade Nacional Segurança Rodoviária
c) Pelo Ministério da Justiça
d) Pelo Instituto de Registos e Notariado~

18. Qual das nacionalidades não necessita de visto para entrar em Portugal:
a) Alemanha
b) Paquistão
c) Somália
d) Afeganistão

19. Um dos seguintes países não faz parte do denominado Espaço Schengen:
a) Espanha
b) República da Irlanda
c) Eslovénia
d) Eslováquia
20. Quando é recusada a entrada em Portugal de um cidadão estrangeiro, o mesmo é
sempre notificado em língua portuguesa:
a) Falso. A decisão é notificada ao interessado em língua que presumivelmente possa
entender
b) Verdadeiro
c) O instrutor decide a língua em que deve notificar a decisão ao interessado
d) Nenhuma das opções anteriores

21. A decisão de recusa de entrada é suscetível de impugnação judicial e esta tem


efeito suspensivo
a) Falso. O recurso tem efeito meramente resolutivo
b) Verdadeiro
c) O tribunal decide, no momento da aceitação, o efeito do recurso
d) Nenhuma das opções anteriores

22. Qual dos seguintes vistos não pode ser emitido pelo SEF num posto de fronteira?
a) Visto de curta duração
b) Visto de estadia temporária
c) Visto especial
d) O SEF não emite vistos nos postos de fronteira

23. São concedidos no estrangeiro, pelos postos Consulares de carreira e pelas


secções consulares:
a) Exclusivamente os vistos de curta duração
b) Vistos especiais
c) Exclusivamente os vistos de residência
d) Vistos de curta duração

24. A autorização de residência permanente pode ser concedida se:


a) O requerente for titular de autorização de residência temporária há, pelo menos, 5
anos
b) O requerente for titular de autorização de residência temporária há, pelo menos 2
anos
c) Não é necessário ser titular de autorização de residência válida
d) O requerente for titular de visto de residência
25. O Diretor Nacional do SEF tem competência para decidir o afastamento coercivo
de um cidadão estrangeiro que, em território nacional:
a) Atente contra a segurança nacional e ordem pública
b) Tenha praticado atos que se fossem conhecidos pelas autoridades portuguesas,
teriam obstado à sua entrada no país
c) Entre ou permaneça ilegalmente em território português
d) Em razão à qual existam sérias razões para crer que cometeu atos criminosos graves

26. Quem favorecer ou facilitar, por qualquer forma, a entrada, permanência ou


trânsito ilegais de cidadão estrangeiro em território nacional é punido:
a) Com pena de prisão até de 1 a 5 anos, se houver intenção lucrativa
b) Com pena de prisão até 10 anos
c) Com pena de prisão de 2 anos
d) Com pena de prisão até 3 anos

27. Para efeitos da Lei 23/2007, na sua atual redação (Lei de Estrangeiros), o que se
entende por “Estado Terceiro”:
a) Qualquer país estrangeiro
b) Todos os países em vias de desenvolvimento
c) Qualquer estado que não seja membro da União Europeia nem seja parte da
Convenção de Aplicação do Acordo de Schengen
d) Todos os países que integram o MERCOSUL

28. Uma das seguintes estruturas não faz parte da orgânica do SEF:
a) Diretoria Nacional
b) Conselho Administrativo
c) Serviços Centrais
d) Conselho Superior de Segurança Interna

29. Qual dos seguintes Estados não integra a União Europeia:


a) Noruega
b) Chipre
c) Estónia
d) Polónia

30. O cidadão estrangeiro que entre ou permaneça ilegalmente em território


nacional é:
a) Notificado pelo SEF para solicitar autorização de residência permanente
b) Aconselhado pelo SEF a dirigir-se para outro Estado Membro da União Europeia
c) Notificado pelo SEF para abandonar voluntariamente o território nacional
d) É preso pela prática de crime de imigração ilegal
31. É/são competente/s para determinar o afastamento coercivo de cidadãos
estrangeiros que se encontrem em situação irregular em território nacional:
a) Os juízes do Supremo Tribunal Administrativo
b) Os juízes dos Tribunais de Comarca
c) O Ministro dos Negócios Estrangeiros
d) O Diretor Nacional do SEF

32.O visto de residência destina-se a permitir ao seu titular:


a) A entrada em Portugal para fins turísticos
b) A entrada em Portugal para se instalar em estabelecimento hoteleiro
c) A entrada em Portugal a fim de solicitar autorização de residência
d) A entrada em Portugal a fim de solicitar inscrição na segurança social

33. A decisão de “condução à fronteira” de cidadão estrangeiro que se encontre em


situação irregular é da competência:
a) Ministro da Administração Interna
b) Ministro da Justiça
c) Diretor Geral dos Serviços Prisionais
d) Juiz

34. O SEF é competente para a instauração de processos de contraordenação e


aplicação de coimas às empresas por utilizarem mão-de-obra estrangeira em
situação irregular no país?
a) Não, essa competência é da ACT
b) Não, essa competência é da PSP
c) Não, essa competência da GNR
d) Sim

35. De acordo com a Lei de Estrangeiros, o que se entende por “fronteiras internas”:
a) Fronteiras comuns terrestres com os Estados partes na Convenção de Aplicação do
Acordo de Schengen
b) Apenas fronteiras aéreas
c) Apenas fronteiras marítimas
d) Nenhuma das respostas anteriores

36. Carece de parecer prévio obrigatório do SEF a concessão de vistos nos seguintes
casos:
a) Visto diplomático
b) Visto de residência
c) Visto de turismo
d) O SEF não emite pareceres aos pedidos de vistos, por se tratar de matéria da competência
exclusiva das Embaixadas e Postos Consulares
37. Os cidadãos da União Europeia não necessitam de formalizar registo em Portugal:
a) Quando pretendam ficar em Portugal pelo menos 6 meses
b) Para ficar em Portugal menos de 3 meses
c) Para períodos de estadia superior a 3 meses e inferiores a 1 ano
d) Para períodos de estadia superiores a 180 dias

38. A concessão do estatuto de residente de longa duração pressupõe a residência


legal ininterruptamente em Portugal durante, pelo menos:
a) 5 anos
b) 10 anos
c) 2 anos
d) 1 ano

39. A decisão de recusa de entrada em Portugal é da competência:


a) Do responsável do posto de fronteira, com faculdade de delegação
b) Do Diretor Nacional do SEF, com faculdade de delegação
c) Das autoridades consulares em Portugal
d) Da autoridade judicial

40. Um visto de residência pode ser concedido num posto de fronteira?


a) Sim, desde que o passageiro traga consigo todos os documentos
b) Não, porque apenas os consulados os podem conceder
c) Sim, em todos os postos de fronteira
d) Sim, mas apenas no aeroporto de Lisboa

41. Indique qual das seguintes hipóteses é a correta:


a) Os vistos podem ser apostos em documentos de viagem caducados há menos de 3
meses
b) Os vistos podem ser apostos em passaportes fantasistas
c) Os vistos podem ser apostos em documentos de viagem caducados, desde que
sejam reconhecidos em Portugal
d) Os vistos devem ser apostos em documentos de viagem válidos e reconhecidos por
Portugal

42. A permanência irregular em território português de um cidadão estrangeiro é


considerada:
a) Um crime, previsto e punido pela lei com pena de prisão
b) Uma infração punível com contra ordenação
c) Um crime, previsto e punido pela lei mas sem pena de prisão
d) Nenhuma das anteriores
43. Diga qual a hipótese correta:
a) A rede diplomática, consular e comercial dos Negócios Estrangeiros e o SEF são
responsáveis pela divulgação, no estrangeiro, do regime de autorização de residência
para atividade de investimento (ARI)
b) A rede diplomática, consular e comercial dos Negócios Estrangeiros e a Agência para
o Investimento e Comércio Externo de Portugal, são responsáveis pela divulgação, no
estrangeiro, do regime de autorização de residência para atividade de investimento
(ARI)
c) A rede diplomática, consular e comercial dos Negócios Estrangeiros e a Agência para
a Modernização Administrativa, são responsáveis pela divulgação, no estrangeiro, do
regime de autorização de residência para atividade de investimento (ARI)
d) A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, é a única
responsável pela divulgação, no estrangeiro, do regime de autorização de residência
para atividade de investimento (ARI)

44. Nos termos da lei de asilo, Lei nº 27/2008 de 30 de junho, com as alterações
introduzidas pela Lei nº 26/2014 de 5 de maio, entende-se por “Estatuto de
Refugiado”:
a) O reconhecimento por parte das autoridades portuguesas competentes, de um
estrangeiro ou um apátrida como refugiado que nessa qualidade seja autorizado a
permanecer em território nacional
b) O reconhecimento por parte das autoridades portuguesas competentes, de um
estrangeiro ou um apátrida que pretende entrar em território nacional com destino a
um dos Estados terceiros
c) O reconhecimento por parte das autoridades portuguesas competentes, de um
estrangeiro ou um apátrida que pretende viver em melhores condições financeiras na
Europa
d) O reconhecimento por parte das autoridades portuguesas competentes, de um
estrangeiro ou um apátrida que pretende entrar em Portugal, sem visto válido.

45. A decisão sobre a concessão de Proteção Internacional, nos termos da Lei de


Asilo (Lei nº 27/2008, alterada pela Lei nº 26/2014), é da competência
a) Do Diretor Regional do SEF da área geográfica respetiva
b) Do ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugados)
c) Do Membro do Governo Responsável pela Administração Interna
d) Da Comissão Europeia

46. A Colocação em Centro de Instalação Temporária ou Espaço Equiparado de requerente


de Proteção Internacional, não pode exceder:
a) 60 dias
b) 30 dias
c) 90 dias
d) 20 dias
47. Nos termos do art.º 3 da Lei nº 27/2008 na sua redação atual (Lei do Asilo), é
possível a concessão do direito de asilo:
a) Aos estrangeiros e apátridas que, receando com fundamento ser perseguidos em
virtude da sua raça, religião, nacionalidade, opiniões politicas ou integração num certo
grupo social, não possam ou, por esse receio, não queiram voltar ao estado da sua
nacionalidade ou da sua residência habitual
b) Estrangeiros ou apátridas que por motivos económicos entram na fronteira externa
da Europa
c) Estrangeiros ou apátridas que devido a catástrofes naturais no seu país entram por
uma fronteira externa
d) Nenhuma das anteriores

48. Para efeitos da Lei de Asilo, é considerado menor, o estrangeiro ou apátrida:


a) Menor de 18 anos
b) Menor de 21 anos
c) Menor de 16 anos
d) Menor de 23 anos

49. A Lei nº 37/81 de 3 de outubro (Lei da Nacionalidade), atribui a competência para


concessão da nacionalidade portuguesa por naturalização:
a) Aos Diretores Regionais do SEF
b) Ao Ministro da Administração Interna
c) Ao Diretor Nacional do SEF
d) Ao Ministro da Justiça

50. Em Portugal, é competente para a decisão do reconhecimento e atribuição do


estatuto de igualdade de direitos e deveres aos cidadãos de nacionalidade brasileira,
interpostos no âmbito do Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta entre Portugal
e o Brasil, assinado em Porto Seguro, a 22 de abril de 2000:
a) O Ministro da Cultura
b) O Ministro do Ambiente
c) O Ministro da Administração Interna
d) O Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social

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