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Índice
INTRODUÇÃO......................................................................................................... 3
INFORMAÇÕES INICIAIS........................................................................................ 4
O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO...................................................................... 5
O CARGO.............................................................................................................. 10
A BANCA.............................................................................................................. 14
CONCURSOS ANTERIORES.................................................................................. 16
O ÚLTIMO EDITAL................................................................................................. 18
ANÁLISE DAS QUESTÕES DA ÚLTIMA PROVA..................................................... 22
TAMANHO DAS MATÉRIAS.................................................................................. 25
CORRENDO CONTRA O TEMPO........................................................................... 27
MATÉRIAS INICIAIS.............................................................................................. 29
METODOLOGIA DE ESTUDO................................................................................. 31
REVISÃO IMEDIATA E REVISÃO INTERMEDIÁRIA................................................ 39
CICLO DE ESTUDO............................................................................................... 44
ACABANDO A LEITURA DAS MATÉRIAS:............................................................. 49
FIM DA REVISÃO VIA QUESTÕES: CADERNO DE ERROS..................................... 50
RESOLVER QUESTÕES......................................................................................... 51
A PLANILHA TÁTICA DE GUERRILHA................................................................... 52
ANSIEDADE.......................................................................................................... 54
COMO ESTUDAR SEM LER A MATÉRIA INTEIRA................................................. 55
CESPE................................................................................................................... 57
DISCURSIVAS....................................................................................................... 58
CONCLUSÃO......................................................................................................... 59
LINKS E SÍTIOS ÚTEIS.......................................................................................... 60
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DO ÚLTIMO EDITAL.............................................. 61
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INTRODUÇÃO
A
ntes de mais nada, parabéns pela aquisição! Este é o E-Book do Tribunal
de Contas da União, para o cargo de Auditor Federal de Controle Exter-
no – Área: Controle Externo – Orientação: Auditoria Governamental!
Este material, se usado com sabedoria, pode ser um grande diferencial no “mun-
do” dos concursos. Geralmente, os candidatos a concursos de alto nível como
esse se preparam por muito tempo totalmente focados nas disciplinas cobradas.
Com esse e-Book você terá as mesmas técnicas que os melhores candidatos.
Os tempos em que se podia comprar resumos na banca de revistas e tentar pas-
sar em concurso público ficaram para trás há muito. Hoje, pessoas em qualquer
lugar do Brasil têm acesso às melhores técnicas de estudo e aos materiais mais
completos. A sorte surge somente para os mais bem preparados. Entender o fun-
cionamento da prova e dividir o seu tempo de estudos adequadamente entre as
matérias são fundamentais para uma preparação de alto nível.
Neste eBook, trago análise do edital do Tribunal de Contas da União com enfoque
no cargo de Auditor Federal de Controle Externo – Área: Controle Externo – Orien-
tação: Auditoria Governamental, além dos ciclos de estudos que devem subsi-
diar a sua preparação.
Mais do que isso, trato especificamente de cada disciplina e digo como estudar
nas diversas fases da preparação, desde os primeiros contatos com o tema até o
momento em que já leu todas as disciplinas e precisa revisar e praticar.
Em suma, siga as orientações aqui e seu estudo terá qualidade e organiza-
ção superiores àquelas da maioria dos concorrentes. Obrigado pela confiança
e faça bom proveito!
E se quiser saber mais sobre técnicas de estudo para concursos, não deixe de con-
ferir as informações e dicas de estudo em https://www.profdiogomoreira.com.br/!
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INFORMAÇÕES INICIAIS
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O
Tribunal de Contas da União (TCU) é instituição brasileira prevista na
Constituição Federal para exercer a fiscalização contábil, financeira, or-
çamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da ad-
ministração direta e administração indireta, quanto à legalidade, à legitimidade e à
economicidade e a fiscalização da aplicação das subvenções e da renúncia de re-
ceitas. Auxilia o Congresso Nacional no planejamento fiscal e orçamentário anual.
Tanto pessoas físicas quanto pessoas jurídicas, sejam de direito público ou direito
privado, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e
valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, as-
suma obrigações de natureza pecuniária tem o dever de prestar contas ao TCU.
Conforme o art. 71 da Constituição Federal o Tribunal de Contas da União é uma
instituição com autonomia administrativa, financeira e orçamentária.
O entendimento majoritário no mundo jurídico é no sentido de o tribunal não estar
ligado diretamente a nenhum poder, o que faz com que seja um órgão indepen-
dente. Sua independência é comparada à do Ministério Público, um órgão que não
está ligado a nenhum poder e exerce sua função constitucional. No entanto, esse
não é um tema pacífico, e alguns autores entendem que o Tribunal de Contas é um
órgão integrante do Poder Legislativo.
Segundo seu sítio oficial (link ao final), o TCU é o órgão de controle externo do go-
verno federal e auxilia o Congresso Nacional na missão de acompanhar a execução
orçamentária e financeira do país e contribuir com o aperfeiçoamento da Adminis-
tração Pública em benefício da sociedade. Para isso, tem como meta ser referên-
cia na promoção de uma Administração Pública efetiva, ética, ágil e responsável.
O Tribunal é responsável pela fiscalização contábil, financeira, orçamentária, ope-
racional e patrimonial dos órgãos e entidades públicas do país quanto à legalida-
de, legitimidade e economicidade.
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Competências
»» Apreciar as contas anuais do presidente da República
»» Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros,
bens e valores públicos.
»» Apreciar a legalidade dos atos de admissão de pessoal e de concessão de
aposentadorias, reformas e pensões civis e militares.
»» Realizar inspeções e auditorias por iniciativa própria ou por solicitação
do Congresso Nacional.
»» Fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais.
»» Fiscalizar a aplicação de recursos da União repassados a estados, ao Distrito
Federal e a municípios.
»» Prestar informações ao Congresso Nacional sobre fiscalizações realizadas.
»» Aplicar sanções e determinar a correção de ilegalidades e irregularidades
em atos e contratos.
»» Sustar, se não atendido, a execução de ato impugnado, comunicando a deci-
são à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal.
»» Emitir pronunciamento conclusivo, por solicitação da Comissão Mista Perma-
nente de Senadores e Deputados, sobre despesas realizadas sem autorização.
»» Apurar denúncias apresentadas por qualquer cidadão, partido político, as-
sociação ou sindicato sobre irregularidades ou ilegalidades na aplicação
de recursos federais.
»» Fixar os coeficientes dos fundos de participação dos estados, do Distrito Fe-
deral e dos municípios e fiscalizar a entrega dos recursos aos governos esta-
duais e às prefeituras municipais.
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CONTROLE
O TCU exerce competência como órgão auxiliar do Congresso Nacional no contro-
le externo. O Congresso Nacional delega, por meio de leis e, principalmente pelo
Orçamento, os meios e os mandatos para que a Administração Pública alcance
objetivos políticos, econômicos e sociais. Por essa razão, o Parlamento precisa de
instrumentos para avaliar e controlar o alcance dos resultados. Este é o princípio
fundamental do Controle Externo, prerrogativa da qual o Legislativo é titular.
Para aumentar a capacidade de o Congresso exercer esse Controle, a Constitui-
ção Federal criou o TCU e estabeleceu as competências que estão dispostas no
seu art. 71. Além disso, existem outras atribuições previstas na Lei de Respon-
sabilidade Fiscal, na Lei de Licitações e Contratos e na Lei de Diretrizes Orça-
mentárias. Adicionalmente, o TCU atende a solicitações específicas do Congres-
so Nacional, como, por exemplo, pronunciar-se conclusivamente sobre indícios
de despesas não autorizadas, em razão de solicitação de Comissão Mista de
Senadores e Deputados.
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JURISDIÇÃO
Encontram-se submetidas ao controle externo exercido pelo TCU pessoas físicas
e jurídicas, entidades públicas e privadas que:
1. Utilizam, arrecadam, guardam, gerenciam, aplicam ou administram dinhei-
ros, bens e valores públicos federais ou pelos quais a União responde;
2. Assumem, em nome da União, obrigações de natureza pecuniária;
3. Ocasionam perda, extravio ou outra irregularidade que resul-
te em dano ao erário;
4. Recebem contribuições para-fiscais e prestam serviço de interes-
se público ou social;
5. Devem, por força da lei, prestar contas ao TCU;
6. Praticam atos que estão sujeitos à fiscalização do TCU por ex-
pressa disposição legal;
7. Aplicam quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio,
acordo ajuste ou outros instrumentos semelhantes.
HISTÓRIA
Tem suas raízes no Erário Régio ou Tesouro Real Público, criado pelo então prínci-
pe-regente Dom João, mediante alvará de 28 de junho de 1808, em que no seu título
VI, segundo Agenor de Roure, traz como a origem do Tribunal de Contas no Brasil.
Foi somente com a República, entretanto, que o projeto de lei de autoria de Ma-
nuel Alves Branco que foi instituído no Brasil um Tribunal de Contas, seguindo os
modelos francês ou belga, mediante o Decreto-Lei 966-A, de 7 de novembro de
1890. Mas este não restou regulamentado, surgindo então a força política de Ruy
Barbosa na justificação deste decreto.
De fato, com a Carta Magna de 1891 o Tribunal de Contas passou a ser preceito
constitucional, in verbis:
Art. 89 - É instituído um Tribunal de Contas para liquidar as contas da receita e
despesa e verificar a sua legalidade, antes de serem prestadas ao Congresso.
Os membros deste Tribunal serão nomeados pelo Presidente da República, com
aprovação do Senado, e somente perderão os seus lugares por sentença.
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O CARGO
S
egundo a Resolução – TCU n° 154, de 04 de dezembro de 2002, o exercício
do cargo de Auditor Federal de Controle Externo, área e especialidade Con-
trole Externo, consiste em desenvolver atividades de planejamento, coor-
denação e execução relativas à fiscalização e ao controle externo da arrecadação
e aplicação de recursos da União, bem como da administração desses recursos,
examinando a legalidade, legitimidade, economicidade, eficiência e efetividade,
em seus aspectos financeiro, orçamentário, contábil, patrimonial e operacional,
dos atos daqueles que devam prestar contas ao Tribunal. (NR) (Resolução – TCU
nº 227, de 24/06/2009, DOU de 26/06/2009)
As atribuições do cargo de Auditor Federal de Controle Externo, especialidade
Controle Externo abrangem as do cargo transformado de AFCE-Controle Externo
para ACE-Controle Externo, e aos respectivos ocupantes incumbe: (NR) (Resolu-
ção – TCU nº 227, de 24/06/2009, DOU de 26/06/2009):
I - examinar, instruir, organizar e acompanhar processos, documentos e in-
formações relativos a matérias de controle externo ou administrativa que
lhe sejam distribuídos;
II - instruir processos relativos a contas, atos sujeitos a registro e fiscalização de
atos e contratos que, por força de disposições constitucionais, legais ou regula-
mentares, são apresentados ao Tribunal;
III - propor, planejar, executar e coordenar trabalhos de fiscalização, em suas di-
versas modalidades, nas unidades, áreas, programas projetos ou atividades vin-
culadas às competências do Tribunal de Contas da União, com a elaboração dos
respectivos relatórios e exame de recursos;
IV - quando devidamente designado ou autorizado, colaborar com o Congresso
Nacional ou suas Comissões, com o Poder Judiciário e outros órgãos da Adminis-
tração, em matéria afeta ao Tribunal;
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Como o último concurso foi há 4 anos, logicamente existe uma grande carência
de Auditores para o TCU, segundo informações de seu sítio oficial, atualmente
existem mais de 100 cargos vagos. Acompanhe os números abaixo:
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A BANCA
C
omo os últimos concursos foram realizados pelo Cespe, vamos fazer a
análise desta banca. Mas deixo claro que não se pode prever qual a pró-
xima banca escolhida para o concurso do TCU. Mas há grandes chances
de ser o Cespe novamente.
O Cespe é a banca mais sui generis. Sua sistemática de punir erros gera muita dú-
vida entre os candidatos. Alguns defendem que é melhor não chutar, ou seja, deixe
em branco quando não tiver a menor ideia da resposta. Outros contam histórias
de quem chutou e passou, indicando ainda que, se na dúvida, marque como Erra-
da qualquer questão que apresente palavras restritivas como “sempre”, “nunca”,
“somente” etc, pois geralmente há exceções para tudo.
Mas há ainda um aspecto interessante: não há nota mínima por matéria. Você
pode não estudar uma matéria e ainda assim ser aprovado (desde que faça os
pontos suficientes). Segue um exemplo do que estou dizendo:
O aluno A marcou as 120 questões. Chutou várias matérias que não dominava
bem. Acertou 92 e errou 28. Sua nota líquida foi 64.
O aluno B não estudou nada dos Direitos Constitucional e Administrativo, nem de
Legislação Penal Especial. Deixou em branco, por isso, todas as questões dessas
matérias, no total 18 (como na prova de Escrivão 2013). Mas estudou bem as
outras matérias, chegou a um alto nível nelas e marcou 102 no total (120-18).
Dessas 102, errou 10. Sua nota final, portanto, foi 82.
Repare que, nos dois exemplos, ambos acertaram 92 questões! O problema está
na quantidade de erros.
E a característica do Cespe que permite fazer isso é: ele não exige nota mínima
por matéria. Você pode deixar qualquer uma completamente em branco. Além
disso, ele premia que sabe mais. É uma prova com boa sistemática de correção.
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Portanto, tenha contato com todas as matérias, mas não fique com medo de dei-
xar completamente de lado uma matéria que não conseguirá estudar bem. Mas
esteja preparado para deixá-la em branco!
O que achou das notas do exemplo, 64 e 82? Achou pouco? Pois saiba que os úl-
timos dos aprovados na 1a fase (o último que teve a discursiva corrigida) tiveram
nota 66 na prova de Auditor de 2015.
Portanto, se alguém lhe disser que ao deixar 18 questões em branco você es-
tará brigando por apenas 102 pontos e por isso não terá chance, apenas
sorrie e dê um joia.
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CONCURSOS ANTERIORES
O
último concurso foi em 2015 realizado pela banca Cespe. Antes dele
houve outros em 2013 e 2011, sendo estes dois últimos também reali-
zados pela banca Cespe.
Os conteúdos programáticos dos últimos concursos são bem parecidos, com
poucas variações de cobrança entre as disciplinas e seus pesos. Espera-se
que a próxima prova seja muito parecida, em termos de conteúdo programáti-
co, com as anteriores.
Vamos ver agora um breve histórico de matérias cobradas nos concursos para
Auditor do TCU comparando os últimos 3 concursos. Isso te dará uma boa ideia
do que é mais importante e comum nessa preparação.
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O ÚLTIMO EDITAL
O
concurso de 2015 foi o último do órgão para Auditor (com vagas tam-
bém para técnico e procurador), destinava-se ao provimento de mais de
65 cargos vagos divididos nas áreas de conhecimento:
AFCE – Auditoria Governamental
AFCE – Auditoria de Tecnologia da Informação
A escolaridade exigida foi conclusão de curso de nível superior, em qualquer área,
fornecido por instituição de ensino superior autorizada ou credenciada pelo Minis-
tério da Educação (MEC).
Seguem os dados do último edital para o cargo de Auditor do TCU:
Órgão: Tribunal de Contas da União - TCU
Banca Organizadora: Cespe
Cargos: Auditor Federal de Controle Externo, dividido em áreas
Remuneração inicial: À época, segundo o edital de 2015, R$ 14.078,66.
Número de vagas:
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A nota em cada item das provas objetivas, feita com base nas marcações da fo-
lha de respostas, foi igual a: 1,00 ponto, caso a resposta do candidato estivesse
em concordância com o gabarito oficial definitivo das provas; 1,00 ponto nega-
tivo, caso a resposta do candidato estivesse em discordância com o gabarito
oficial definitivo das provas; 0,00, caso não houvesse marcação ou houvesse
marcação dupla (C e E).
Para o cargo de Auditor, seria reprovado nas provas objetivas e eliminado do concur-
so público o candidato que se enquadrasse em pelo menos um dos itens a seguir:
a. obtivesse nota inferior a 20,00 pontos na prova objetiva de Co-
nhecimentos Gerais P1;
b. obtivesse nota inferior a 30,00 pontos na prova objetiva de Conheci-
mentos Específicos P2;
c. obtivesse nota inferior a 60,00 pontos no conjunto das provas objetivas.
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A banca é conhecida pela premissa de que uma resposta errada anula uma res-
posta certa. Fazendo com que o famoso ‘chute’ se torne perigoso, pois pode fazer
com que você perca pontos na apuração total. Falaremos mais sobre a banca
Cespe caso a mesma seja escolhida para o próximo concurso.
Além da prova objetiva, o concurso de AFCE também previa a aplicação de prova
discursiva composta por: duas questões, a serem respondidas em até 20 linhas
cada, acerca dos conhecimentos gerais, uma questão discursiva, a ser respondida
em até 20 linhas e uma peça de natureza técnica, de até 50 linhas, acerca dos co-
nhecimentos específicos dos respectivos cargos. (Por peça de natureza técnica,
entende-se a redação de um texto contendo instruções e análises técnicas sobre
normas e achados de auditoria).
Sendo 20,00 pontos o valor de cada questão – totalizando 60,00 pontos. E 40,00
pontos o valor da peça técnica. Assim, as provas discursivas tiveram o valor
total de 100,00 pontos
Veja abaixo como ficou a divisão total dos pontos quando contabili-
zamos todas as provas:
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V
amos iniciar agora uma análise da última prova. Nosso objetivo aqui é
identificar os pontos mais cobrados das disciplinas mais importantes da
prova. Essa análise irá te ajudar a otimizar seu estudo de acordo com os
itens que costumam ser mais cobrados nas provas. Mas, desde já, deixo claro que
essa é uma verificação da última prova e não pode ser usada como previsão para
a próxima. É apenas um guia para orientar seus estudos.
AFO:
DISCIPLINA QUESTÕES
Despesa Pública 3
Orçamento Público 3
Instrumentos Orçamentários 2
LRF 2
Receita Pública 2
Alterações Orçamentárias 1
Lei 10.180/2001 1
ECONOMIA DO SP:
DISCIPLINA QUESTÕES
Contas nacionais 3
Modelo IS-LM 3
Falhas de Mercado 3
Modelo Keynesiano 2
Regulação 2
Finanças Públicas 1
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ANÁLISE DE INFORMAÇÕES:
DISCIPLINA QUESTÕES
Noções de mineração de dados: conceituação e características 4
Banco de Dados Relacionais: conceitos básicos e características 3
Lei de acesso a informação (Lei 12.527/11): conceitos e aplicação 2
Noções de Big Data: conceitos, premissas e aplicação 1
PORTUGUÊS:
DISCIPLINA QUESTÕES
Redação Oficial 3
Interpretação de Textos 2
Análise Sintática 2
Acentuação 1
Reescrita de Frases 1
Classe de Palavras (Pronomes – Colocação Pronominal) 1
Classe de Palavras (Adjetivo) 1
Classe de Palavras (Verbo – Conjugação Verbal) 1
Crase 1
Concordância 1
Pontuação 1
DIREITO ADMINISTRATIVO:
DISCIPLINA QUESTÕES
Licitações 2
Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU n. 507/2011 2
Princípios da Administração Pública 2
Agentes Públicos 1
AUDITORIA GOVERNAMENTAL:
DISCIPLINA QUESTÕES
NAT 6
Auditoria Financeira 1
IIA 1
Técnica de Auditoria 1
IN 63/2010 1
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CONTABILIDADE PÚBLICA:
DISCIPLINA QUESTÕES
Demonstrações Contábeis na Lei n.º 4.320/1964 4
LRF 3
MCASP 3
NBCASP 2
Sistema de Contabilidade Federal e Siafi 2
Lei n.º 10.180/2001 1
CONTABILIDADE GERAL:
DISCIPLINA QUESTÕES
Usuários das Informações Contábeis 5
CPC 26 2
Relatório dos Auditores Independentes 1
CPC 25 1
Avaliação de Investimentos 1
Princípios Contábeis 1
Estoques 1
CPC 01 1
DRE 1
Lançamentos Contábeis 1
CPC 30 1
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P
or falar nisso, vamos analisar o tamanho de cada matéria. Não é uma
medida exata, claro. Cada curso tem suas pequenas diferenças. Mas po-
demos ter uma ideia. Para isso, costumo olhar a quantidade de aulas te-
óricas no pacote do Estratégia Concursos. No final deste material tem o link para
este pacote do Estratégia.
Nota: não ganho qualquer comissão do Estratégia Concursos na venda de materiais.
MATÉRIA AULAS
Estatística 25
Contab. Geral 24
D. Administrativo 22
Contab. Pública 21
AFO 19
Português 17
Adm. Pública 17
D. Constitucional 12
Economia do SP e Regulação 12
D. Penal 12
Auditoria Governamental 11
Matemática Financeira 10
Análise de Informações 9
Controle Externo 9
D. Civil 8
Inglês 7
Raciocínio Analítico 6
D. Proc. Civil 6
Contab. Custos 6
Análise das D.C. 6
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As matérias nunca vistas serão as mais demoradas, pois no começo tudo parece
difícil. Com o passar do estudo e da resolução de exercícios, o fluxo de conheci-
mento será mais fácil. Depois, seu avanço será muito mais rápido.
Contabilidade Pública, AFO, D. Administrativo e Português (para quem tem difi-
culdades) serão as mais demoradas, pois são grandes e difíceis. Além disso, das
quatro, 3 são matérias de grande peso na sua prova. Ou seja, as das matérias mais
importantes, 3 são bem grandes e demoradas! No começo, elas vão ser um pouco
mais demoradas mesmo. Depois, seu avanço será muito mais rápido. Matérias
como Análise das D.C., Contabilidade de Custos e Controle Externo caminham
muito mais rápido, pois têm inclusive aulas menores. A boa notícia é que, dessas
menores, todas são dos conhecimentos específicos! E representam muitos pontos!
Portanto, mantenha a força e a determinação nas etapas iniciais. O estudo ficará
menos arrastado no futuro.
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É
importante que você entenda que a análise acima visa obter a maior quan-
tidade de pontos na prova em um cenário de pressa, em que não teremos
tempo de estudar todas as matérias calmamente. Ao priorizar algumas,
estamos garantindo que pelo menos essas serão estudadas e revisadas mais ve-
zes, aumentando as chances de obter uma boa pontuação.
Sempre recomendo nos meus vídeos que os candidatos comecem a estudar bem
cedo e longe da prova. É importante ter foco. Se eu tivesse me desviado do meu
objetivo (Auditor-Fiscal da Receita Federal), não teria sido aprovado naquele con-
curso, naquele momento. Talvez conseguisse depois, talvez não.
Ter foco é saber abrir mão. Significa ver editais surgirem e não se desviar. E não
se engane: é mais difícil do que parece. Poucos têm a paciência de ler, revisar e
buscar a excelência nas matérias do concurso. Esse tipo de trabalho costuma
demorar de 12 a 24 meses para os concursos de maior salário.
Explicarei agora como organizar seus estudos por meio de ciclos, alternando ma-
térias e evoluindo pouco a pouco em muitas delas.
Ciclos de estudo são uma forma de organizar a alternância entre diversas maté-
rias. Tendo tantas para estudar, é necessário ver muitas ao mesmo tempo, alguns
minutos cada uma. Normalmente, colocamos metas de 60min a 120min de estu-
do de cada matéria antes de passar para a seguinte.
Um erro fatal dos iniciantes é estudar apenas uma matéria por muitas horas ou
somente uma durante várias semanas! Vamos supor que você demore 1 mês para
ler a matéria inteira. Se forem 12, você voltaria a vê-la só daqui a 1 ano! Não dá.
Em vez disso, veja cerca de 6 a 8 matérias ao mesmo tempo (no início da prepara-
ção). Veja cada uma por 60min a 90min, não mais do que isso. Você lerá 10 a 15
páginas de uma matéria hoje e, se não terminar, continuará amanhã. Esse avanço
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lento é importante. Ele favorece que você vá absorvendo o conteúdo aos poucos.
Será necessária uma breve revisão via questões das aulas anteriores e isso vai
ajudar na memorização. Alternar as matérias permite, ainda, revigorar a concen-
tração e evitar o cansaço mental.
O contrário disso seria ler algo por completo hoje e só revisar Deus sabe quando.
Esse é o caminho para o esquecimento.
E por quais matérias começar?
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MATÉRIAS INICIAIS
C
onforme analisei acima, temos já uma boa ideia de qual a ordem
de importância de cada matéria. Mas, antes, preciso explicar mais
uma coisa.
Os Direitos Constitucional e Administrativo são os alicerces do Direito. Todos que
começam a estudar para concurso o fazem por essas duas matérias. Mesmo
que elas apresentem baixa pontuação em provas anteriores, elas costumam fazer
parte do ciclo inicial em quase todas as áreas.
O meu objetivo com este e-Book é te municiar de técnicas e insights que au-
mentem as suas chances de aprovação. É um e-Book direcionado para o pró-
ximo concurso do TCU e não um e-Book genérico que repete informações sem
qualquer direcionamento.
Portanto, explicarei aqui como eu estudaria se estivesse começando agora e com
o objetivo de brigar por vaga na próxima prova. E isso significa fazer algumas
coisas diferentemente.
A primeira grande modificação é a priorização das matérias. Fizemos um levanta-
mento das disciplinas mais importantes e que, desde o início, farão parte dos seus
ciclos. Você vai ganhar mais pontos se ficar muito bom nessas. E, com o tempo,
as outras matérias vão sendo inseridas nos seus ciclos.
É o caso de: Direitos Constitucional e Administrativo e AFO. Além deles, temos
o Contabilidade Pública, matéria de grande importância na área de controle e
com grande peso sempre.
E tem a matéria que pode ser considerada a mais difícil: Contabilidade Geral e
Avançada. Pode contar que você estudará essa matéria com muita atenção do
primeiro dia até o dia da prova. Provavelmente, vai tentar uns 2 ou 3 materiais
diferentes e ainda assim achará que algo não está sendo explicado. É a matéria
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em que meus alunos sentem mais dificuldade. Ela tem que ser vista desde o iní-
cio, portanto estará no nosso ciclo desde o começo. E vou além: você nunca vai
aprender completamente.
Por fim, temos Português. Vale muitos pontos em qualquer prova e é sempre mui-
to extensa. Além disso, toda a prova está escrita em Português! Dominá-la vai te
ajudar em outras matérias também.
Portanto:
1. Direito Administrativo
2. Direito Constitucional
3. Contab. Pública
4. Contabilidade Geral e Avançada
5. AFO
6. Português
Temos aí as matérias básicas da área de controle. Caem em todas as provas
de Tribunais de Contas e são a base do conhecimento. Eu também começa-
ria por essas matérias.
Prepare-se: você ficará nesse ciclo inicial por muito tempo. Talvez 6 meses. É pos-
sível que você termine a primeira dessas matérias com 4 ou 5 meses de estudo.
Não se assuste. As matérias seguintes são mais rápidas e menores. A coisa vai
fluir mais depois desse ciclo inicial!
Na parte final do eBook, explicarei nossa Metodologia e apresentarei seu Ciclo e a
forma como vai realizar as Revisões Periódicas.
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METODOLOGIA DE ESTUDO
P
or algum tempo, eu recomendei que os alunos estudassem usando a téc-
nica das revisões periódicas via grifos. Eram utilizadas as revisões de 24
horas e as de 7 dias. Alguns alunos se davam bem com essa técnica, mas
eu percebia que o estudo de muitos não estava fluindo bem. Havia lentidão para
conclusão de disciplinas e, algumas vezes, até gerava desmotivação.
A metodologia Estudo Completo consiste em 5 partes:
1. Leitura
2. Revisão imediata
3. Revisão intermediária
4. Acertar mais
5. Técnicas avançadas
Explicarei cada um dos itens um pouco mais à frente. Inicialmente, vamos enten-
der o que a ciência indica como mais eficaz na hora de estudar e revisar.
Essa nova metodologia é embasada pela ciência e tem como objetivo fornecer um
estudo mais célere e eficaz (ao mesmo tempo, sim). Li alguns livros sobre meto-
dologia e um deles foi o “Fixe o Conhecimento”. Esse livro foi o principal e trouxe
diversos estudos científicos em que se comparou as diversas formas de estudar,
particularmente no tocante à revisão. Li também livros do professor Pier, da Bar-
bara Oakley (Aprendendo a aprender) e da Carol Dweck (Mindset), mas nenhum
deles foi tão objetivo e claro quanto o livro “Fixe o conhecimento”.
E qual não foi minha agradável surpresa quando percebi que as técnicas mais
eficazes de revisão foram justamente as que utilizei, em boa parte?
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Quando o edital saiu, identifiquei alguns assuntos que não estavam memo-
rizados e fiz um caderninho do desespero e nele colocava frases e informa-
ções que sempre errava.
Sempre fui um bom aluno e tive facilidade e acredito que por causa disso foi mais
fácil. Não precisei fazer revisões de 24 horas e de 7 dias. Grifei o material, mas
não o relia. Em outras palavras, justamente por ter sido sempre um bom aluno e
gostar de ler, eu achava que não teria precisado das revisões de 24h e de 7 dias.
Entretanto, como elas são elogiadas e ensinadas pela maioria dos cursinhos, eu
acreditava que elas eram de fato úteis para quem nunca foi bom aluno.
Acredito que revisar é sempre fundamental, mas o problema é como são feitas
essas revisões. Há a técnica de reler os grifos. Aprendi essa metodologia, passei
para os meus alunos e foram mais de 2 anos como Coach num cursinho ensinan-
do dessa forma. Mas eu mesmo não tinha estudado assim.
Depois de muito ler e muito pesquisar sobre o assunto, eu, Diogo, finalmente me
senti à vontade para criar minha própria metodologia de estudo. E ao fazer isso,
consegui simplificar o estudo para concurso. Nunca me senti confortável ensi-
nando revisões de 24 horas e de 7 dias com releitura dos grifos porque, no fundo,
achava que era lento. Ensinava, entretanto, porque me parecia ser útil especial-
mente a quem não estudava há muito tempo.
A verdade é que no estudo para concursos, há uma abundância de questões de
provas anteriores à disposição dos alunos. E essa é uma das melhores formas
de revisar: aplicando testes. Por isso, proponho que seu estudo seja largamente
baseado na revisão via questões.
Seguem abaixo os princípios e as técnicas de estudo mais balizados pela ciência:
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Esse formato tornava difícil controlar as revisões de 24h e de 7 dias. Por isso, eu
passava aos alunos um ciclo organizado por dia da semana. Cada dia tinha algu-
mas matérias (três ou quatro) e algumas revisões (as de 24h e de 7 dias).
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O formato circular é mais simples e mais resistente a imprevistos. Por ele, você
segue a ordem e a carga horária das matérias, não importando quantas horas
você estuda em cada dia. Você simplesmente identifica qual a próxima matéria e
por quanto tempo ela deve ser estudada.
Onde você parar hoje, você retoma amanhã.
Se você puder estudar mais do que o normal hoje, basta avançar mais no ciclo. Se
tiver estudado menos, é só retomar o ciclo amanhã de onde parou hoje. Simples.
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Na primeira vez em que estuda uma matéria, você deve apenas ler e grifar. Não va-
mos utilizar esses grifos nas revisões, mas grifos são úteis caso você precise re-
correr à teoria novamente no futuro. Eles são atalhos para as partes importantes.
Confesso que grifei muito e reli muito pouco dos grifos. Entretanto, recomendo
que faça. Se não quiser saber, saiba que seu material ficará “cru” e será necessário
ler muita coisa até encontrar os pontos importantes ou difíceis.
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A
s revisões serão realizadas basicamente via questões. Quando finalizar
a aula, faça as questões pares. A ideia é reduzir o número de questões a
serem feitas ao final de cada aula. Fazendo somente as pares, você esta-
rá fazendo metade das questões. Entretanto, haverá o cuidado de fazer questões
do começo, do meio e do fim da lista de questões, evitando assim que deixe de
revisar algum assunto. Essa é a revisão imediata: você fará as questões assim
que terminar uma aula (ou capítulo, ou módulo) por inteiro. Mais adiante você
fará as ímpares (explicarei mais a frente).
Faça as questões no horário normal de estudo da matéria. Não será algo extra.
Quando você terminar de ler uma aula, faça as questões antes de começar a
ler a aula seguinte.
Continuando:
Termine a aula 00 e faça as questões pares.
Termine a aula 01 e faça as questões pares.
Termine a aula 02 e faça as questões pares.
Termine a aula 03, faça as questões pares da aula 03 e as questões ímpares da aula 00.
Termine a aula 04, faça as questões pares da aula 04 e as ímpares da aula 01.
E por aí vai. Dessa forma, você está fazendo as pares como revisão imediata e as
ímpares como revisão intermediária após algumas semanas. Veja:
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Fazer as pares de uma aula e as ímpares de outra não atrasa os estudos. Lem-
brando que quando você faz as pares da aula 00 e as ímpares mais adiante. Ou
seja, na verdade essas ímpares são questões não feitas, não treinadas. Volta-se
ao princípio da variação (variar os testes para um melhor aprendizado).
É uma forma bem simples de aprender e de organizar o estudo.
Fazendo apenas as pares, cai pela metade o tempo com as questões de fim de
aula. Quando se faz as pares e as ímpares o tempo é gasto como se fosse apenas
uma aula inteira. Isso não atrasa seus estudos. Além disso, como não está desti-
nando tempo às revisões de 24h e de 7 dias mais, você já estará avançando muito
mais rapidamente nas matérias.
Se a matéria for mais longa (10 aulas ou mais), você pode ainda adicionar uma
nova revisão via questões. Para isso, deverá refazer as questões pares mais a
frente. Na tabela acima, sugeri que isso ocorra após finalizar a aula 08. Ou seja,
você estará revisando a aula 00 ao terminar de ler as aulas 00, 03 e 08. Isso deve
ser feito apenas em caso de matérias mais extensas. Não há problema em acele-
rar para chegar ao fim da matéria, pois ao finalizá-la você a revisará via questões.
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Quando terminar a disciplina toda, refaça todas as pares que faltaram e, em segui-
da, todas as ímpares. Essa será uma revisão geral via questões feita em 2 tempos.
Se tiver dificuldade em Exatas, pode fazer uma divisão a mais do que apenas pares e
ímpares. Pode dividir as questões em 4 grupos para espaçar ainda mais as revisões:
Grupo A: Questões 1, 5, 9, 13 etc
Grupo B: Questões 2, 6, 10, 14 etc
Grupo C: Questões 3, 7, 11, 15 etc
Grupo D: Questões 4, 8, 12, 16 etc.
A cada aula finalizada, você fará um grupo diferente, conforme o quadro abaixo:
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A ideia nesse momento é que você faça sucessivas revisões via questões dos
assuntos. É interessante, portanto, que você faça apenas algumas questões de
cada assunto antes de seguir ao assunto seguinte. Isso evitar que se fique tempo
demais em apenas um assunto. Além disso, ter contato com cada assunto múlti-
plas vezes está em harmonia com o princípio da prática espaçada.
Sugiro que faça 15 a 20 questões de um assunto antes de passar
ao assunto seguinte.
Faça as questões, corrija e verifique os erros. Os bons sites de questões trazem
comentários que muitas vezes são suficientes para que você entenda por que
errou. Não é necessário, portanto, voltar ao seu material teórico.
Ao verificar seus erros, se achar que errou porque esqueceu mesmo, porque era
decoreba ou porque nunca entendeu aquilo, jogue essa informação para um Ca-
derno de Erros. Faça um Caderno para cada matéria. Nele, você colocará as infor-
mações que são difíceis para você. Só esse tipo de informação deve estar nele.
Erros bobos ou assuntos dominados (mesmo que cobrados com frequência) não
devem ir para o Caderno. Esse deve ser enxuto, pequeno. Ele será fundamental
para que você tenha à mão as principais informações para as revisões de véspera
de prova. Além disso, ele deverá ser relido de tempos em tempos, forçando um
contato maior com esses assuntos mais difíceis.
Esse formato de site de questões aliado ao Caderno será praticamente o último
estágio do seu estudo para concurso. Entretanto, simplesmente reler o Caderno
pode não ser suficiente para algumas informações entrarem na sua cabeça. Pode
ser necessário usar técnicas avançadas de memorização.
TÉCNICAS AVANÇADAS
Há diversas técnicas avançadas de memorização. O Caderno de Erros pode, in-
clusive, ser considerado uma delas. Entretanto, há algumas que merecem menção
e podem ser úteis a você.
Não recomendo a utilização dessas técnicas para muitos assuntos. Elas são tra-
balhosas e tomarão tempo precioso. Por isso, sugiro que escolha alguns temas
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dentro do Caderno para serem objetos dessas técnicas. Você estará gastando
mais tempo com assuntos que mereçam isso.
Mapas mentais: são representações visuais. Ao formulá-los, organiza-se o conhe-
cimento de forma visual e espacial. Isso facilita que se lembre no futuro. Mapas
requerem múltiplas revisões para serem decorados. São bons para conhecimen-
tos que requeiram que se decore listas e para organogramas também.
Flashcards: são uma espécie de fichamento com revisão variável. Escreve-se uma
pergunta ou nome na frente de um pedaço de papel e a resposta ou informação no
verso. É uma técnica eficaz por ser um teste em que a resposta não está visível.
Força-se mais a memória (e fortalece-a mais) dessa forma. Entretanto, é interes-
sante dar tratamento diferenciado aos papéis. Se você errar ou esquecer a infor-
mação, reveja esse papel em poucos dias. Se acertar, pode demorar mais tempo
para rever. Isso é explicado em detalhes em videoaula no nosso curso.
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CICLO DE ESTUDO
A
gora, vamos iniciar a elaboração do seu ciclo de estudo. É fundamental
você se organizar para conseguir um estudo eficiente. Primeiramente,
sistematize sua rotina atual. Algumas pessoas trabalham oito horas por
dia e possuem um tempo reduzido para os estudos. Outras, abdicaram suas vi-
das profissionais para se dedicar aos estudos e, portanto, possuem muito tempo
para a preparação. Você, estando no primeiro grupo ou em outro qualquer, pre-
cisa estabelecer o seu horário de estudos de acordo com as suas disponibilida-
des de tempo.
Ao estabelecer seu horário de estudo tente ter disciplina para cumpri-lo. De nada
adianta fazermos metas e planos se não colocarmos em prática.
Note que a distribuição inicial é quase equânime: praticamente a mesma carga
horária (CH) para cada matéria. Algumas são maiores ou mais lentas que ou-
tras, mas não estamos aqui tentando terminar todas ao mesmo tempo. É até in-
teressante que você vá terminando as matérias em momentos diferentes, pois
assim pode alterar e inserir novas matérias pouco a pouco. O mais importante é
seguir o planejamento.
Você receberá também uma planilha para controle de páginas li-
das, conforme a seguir:
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Por ela, vai controlar a data em que estudou, a disciplina estudada, a CH efetiva-
mente estudada, a Aula (da teoria ou das questões que tiver feito), e as páginas
em que começou e parou de ler (em caso de leitura de teoria).
Essas anotações são importantes para você saber de onde retomar a leitura.
Siga a carga horária prevista para o dia, mas entenda que imprevistos acontecem.
Com esse ciclo, fica fácil se adaptar. Sempre comece o dia seguinte a partir de
onde parou no dia anterior. É simples assim.
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CICLO INICIAL:
MATÉRIA CH
D. Constitucional 60
D. Administrativo 60
Contab. Geral 90
AFO 80
Português 90
Contab. Pública 80
Por ser um Ciclo para iniciante, a ênfase está em matérias mais básicas e obri-
gatórias, como Português, D. Constitucional, D. Administrativo, Contabilidade
e AFO. Essas matérias deixarão um legado para os próximos concursos. Tam-
bém leva-se em consideração que são matérias com peso mais alto e mais fre-
quentes que as demais.
Nesse Ciclo para iniciantes, a ênfase está em matérias mais longas, cuja leitura
demandará mais tempo. O objetivo primário é cobrir o máximo de conteúdo pro-
gramático possível. Mais pontos virão de conteúdos ainda não estudados.
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CICLO INTERMEDIÁRIO:
MATÉRIA CH
D. Constitucional 60
D. Administrativo 60
Exatas 50
AFO 80
Português 90
Auditoria 70
Controle Externo 60
Contab. Pública 80
Economia 70
Contab. Custos 60
Adm. Pública 60
Perceba que as matérias já finalizadas ficam em verde no seu ciclo. Isso significa
que essas matérias já tiveram seu conteúdo de leitura totalmente finalizado, dessa
forma, elas têm sua preparação alterada para o modo de revisão via questões. A
partir de agora você só vai estudá-las por meio de questões de concursos passa-
dos. Recomendo que faça questões de um assunto por vez, anote sempre os resul-
tados e dê preferência aos sites de questões. Eles são bem completos, permitem
filtros de questões por temas específicas e têm bons comentários às respostas.
Note que, como o ciclo é circular, você pode interromper o estudo de uma matéria
no meio, se seu horário de estudo acabar. Aí, no dia seguinte, você retoma de onde
parou e continua o ciclo normalmente. Caso o edital seja lançado, aumente a CH
de todos os dias se possível. Mas não se esqueça que o descanso tem fundamen-
tal importância para guardar energia para a reta final. Fiz um vídeo sobre cansaço
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A primeira coisa a ser feita com o término de algumas matérias é fazer uma revi-
são completa da matéria via questões do seu material. Primeiro, refaça todas as
questões pares. Depois, refaça todas as ímpares.
Ao mesmo tempo, insira a matéria nova no ciclo em módulo de leitura.
Se você ainda estiver com o conteúdo muito atrasado em alguma matéria, pode
diminuir um pouco a CH da matéria finalizada e passar para a matéria atrasada a
CH que foi liberada, a fim de vê-la chegar ao final logo. Eu faço isso com alguns
alunos que estejam mais lentos nessas matérias. Ou seja, em vez de inserir maté-
ria nova, você aumenta a CH dessas matérias atrasadas.
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A
o finalizar a revisão via questões de todos os assuntos da matéria, o
estudo passa a um estágio mais avançado. Ao terminar de refazer as
questões, o ideal é que você possa fazer uma revisão geral da matéria,
porém produzindo o Caderno de Erros. Não é para resumir o que você já aprendeu.
O objetivo é ter um material enxuto e completamente focado naquilo que você
precisa revisar muitas vezes para aprender. Esses resumos serão relidos inúme-
ras vezes e serão especialmente importantes na reta final, pós-edital. As matérias
nesse estágio de produção de resumos serão pintadas de azul.
Esse é o estágio que considero o mais avançado: alternar a releitura dos Cadernos
com resolução de questões por assunto. Alternadamente, você deve: fazer mais
questões, reler os Cadernos, ler algumas das leis secas, estudar jurisprudência.
Atenção: os Cadernos são dinâmicos. Se você estiver errando algo na resolução de
questões, coloque esse assunto nos Cadernos. Se já tiver decorado algo dos Cader-
nos, pode riscar (não apague) e parar de reler aquela parte com tanta frequência.
Leis secas: é pegar as leis para ler. CF, CTN, 8.666, 8.112 etc etc etc.
Jurisprudência: a melhor fonte para acompanhar a jurisprudência dos tribunais su-
periores é, na minha opinião, o site www.esinf.com.br. Entretanto, os professores
costumam colocar atualizações de jurisprudência nos sites e blogs. Há também
o site Dizer o Direito.
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RESOLVER QUESTÕES
J
unto com este eBook, você recebeu uma Planilha na qual vai anotar sempre
que fizer questões. Anote quantas fez e quantas acertou. Sempre. Isso vai te
dar um mapa claro dos seus percentuais de acerto em cada assunto de cada
matéria. Vai reconhecer, assim, suas fraquezas e poderá focar nelas.
Na Planilha, você encontrará também a lista de assuntos e a estatística de com
que frequência eles costumam ser cobrados pela banca. Verá que alguns poucos
assuntos muitas vezes respondem por 70% ou 80% das questões nas provas.
Na aba inicial da Planilha Tática de Guerrilha tem uma explicação de como
usá-la. Adicionalmente, enviarei a vocês um manual dos significados de
cada campo da planilha.
Dê prioridade a esses assuntos mais cobrados. Comece seu estudo por eles e,
se não der tempo de ver tudo, veja apenas eles. Você vai ver que enquanto um
assunto responde por 20% das questões de prova, outro representa 0,2%. A chan-
ce é de ter uma questão do primeiro assunto a cada 5 questões da matéria na
prova! É um ótimo custo-benefício. Enquanto isso, gastar tempo com o de 0,2%
significa que você vai achar uma questão desse assunto a cada 500 questões de
prova daquela matéria!!!
Estude primeiro os assuntos mais cobrados. Se der tempo, veja os outros, mas
fique à vontade para não estudar os menos relevantes.
OBS: a quantidade de questões no site TEC Concursos para cada assunto pode
ser bastante grande. Faça apenas umas 20 questões de cada assunto e passe
ao seguinte. Terminando os assuntos, volte ao primeiro. É importante girar dessa
forma, caso contrário você corre o risco de fazer 1.000 questões de apenas um
assunto e deixar os outros abandonados.
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A
Tática de Guerrilha é uma planilha do Excel (só abre no Excel mesmo)
que contém as disciplinas do seu concurso e os assuntos mais recorren-
tes em provas passadas da banca que organizará sua prova.
Pensei em desenvolver essa planilha para ajudá-los a otimizar o tempo escasso
de estudos. Por ela, você vai saber quais são os assuntos mais comuns que a
banca costuma cobrar de CADA disciplina.
A intenção é que, caso não tenha tempo, dê prioridade ao que costuma cair mais
e com maior peso. Pois a chance de também cair na sua prova é mais alta. Além
disso, evita que você perca tempo precioso estudando assuntos que provavelmen-
te não estarão na sua prova.
Como você faz esse estudo do que mais cai?
Eu busco nos sites de questões de concurso CADA uma das matérias e calculo
quantas questões de cada assunto aparecem. Pela quantidade, faço uma estima-
tiva percentual da incidência de cada assunto.
Isso significa que busco TODOS os assuntos que estão nos sites de questões. In-
dependente de o assunto estar ou não no seu edital, ele aparecerá com índice de
relevância da banca. Por isso, te asseguro que nem todos os assuntos que estão
na planilha estão no seu edital.
É, em razão dessa diferença, que sempre recomendo que verifique o edital do
SEU concurso. Veja se o assunto que está na planilha também está no Conteúdo
Programático da sua prova.
Por que é feita dessa forma?
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A Tática de Guerrilha é só um guia em que você irá saber o que é mais importante
e irá controlar suas questões e percentual de acerto.
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ANSIEDADE
T
enho percebido que a ansiedade na preparação tem “derrubado” muitos
candidatos extremamente bem preparados. O nervosismo e a ansiedade
de terminar todo o conteúdo deixam o candidato bastante atordoado e
confuso. Muitos não sabem nem por onde começar.
Para evitar que isso aconteça, é fundamental deixar TUDO organizado. A organi-
zação nos dá uma sensação muito boa de controle (embora nem sempre esse
controle seja verdadeiro... Mas isso é outro assunto). E essa sensação de controle
vai te deixar mais calmo e te ajudará a seguir em frente.
O ideal é você colocar em ordem seus materiais, seu local de estudo, seus afaze-
res domésticos e qualquer outra pendência que possa resolver. A partir daí, você
já sabe o que deve fazer (estudar o que está no ciclo) e nenhum outro problema
irá atormentar sua mente. Sei que não é tão simples assim, mas te garanto que
vai te ajudar bastante.
Você não precisa estar 100% em todos os assuntos cobrados. E não te cobrar
por isso, fará um diferencial gigantesco no desenrolar do seu estudo. Todos os
aprovados que conheço foram para as provas com a sensação de que podiam ter
estudado melhor alguns (ou vários) tópicos. Isso é normal e NUNCA vai mudar.
Nós somos perfeccionistas, achamos que conseguiremos nos sentir totalmente
prontos e, quando não sentimos isso, nos bate uma desilusão que nos prejudica.
A última e mais importante dica para ajudar no controle da sua ansiedade é a mais
simples: pratique esportes.
Simplesmente isso. Esse é um momento em que sua energia fica “represada” e
você precisa de uma “válvula de escape” para dar vazão a todo energia acumulada.
E nada melhor que uma corrida, uma pedalada, crossfit ou qualquer outra ativida-
de. Dê preferência aos exercícios aeróbicos e, sempre que possível, tente chegar
à exaustão. Isso te trará um alívio inimaginável na hora de estudar. Faça o teste.
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rimeiramente, já adianto que não recomendo isso! O certo mesmo é co-
meçar a estudar antes da publicação do edital e com bastante tempo, de
modo a já estar bem afiado nas matérias na hora da prova. Entretanto,
sei que nem todos temos tempo para começar a estudar quando queremos. Há
também aqueles que nem estavam pensando em prestar concurso, mas não que-
rem deixar passar a oportunidade. E há também aquelas matérias enormes que
surgem de surpresa. Então vamos fazer o melhor possível!
Já vi diversas análises estatísticas sobre diversas bancas. O que há em comum?
Uma quantidade relativamente pequena de uma matéria engloba a maior parte
das questões! Poderíamos dizer que 30% da matéria é cobrada em 70% das ques-
tões. Ou seja, existe um caminho para treinar mais os assuntos que são cobrados
com mais frequência e assim melhorar sua nota o máximo possível.
As bancas dificilmente inovam muito em um edital. Com isso, quero dizer que
mesmo os assuntos pouco cobrados raramente são inéditos. Ou seja, já foram
alvo de outras questões em outras provas.
Qual a forma de descobrir e treinar os assuntos mais cobrados? A resposta parece
simples mas a metodologia não é tão óbvia assim. A forma é: fazendo centenas
ou milhares de questões da banca.
Quanto mais questões você fizer, mais estará treinando os assuntos cobrados. As-
suntos mais cobrados acabam sendo mais treinados. Simples! Mas não é só isso.
É necessário ter uma postura ativa: ficar resolvendo, corrigindo, resolvendo e corri-
gindo passivamente não vai agregar tanto conhecimento assim. Como fazer então?
Faça o conjunto de questões mais de uma vez. Na primeira, marque as questões
que errar. Na segunda vez que fizer todas as questões, observe se errou a mesma
questão que já havia errado antes. Se sim, é hora de revisar a teoria daquele as-
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CESPE
S
e a banca do próximo concurso for realmente o Cebraspe (Cespe), tenho
uma dica que pode fazer uma ENORME diferença na sua preparação. Nem
todos conhecem essa sistemática de estudo e acredito que pode vir a ser
o seu diferencial, especialmente em prova do Cebraspe. Ela será útil para matérias
que você desistir de estudar ou que vir que não terá tempo de ler tudo.
É muito simples: assine um site de questões (como o www.tecconcursos.com.br) e
filtre questões pela disciplina e pela banca. Você NÃO tentará responder as ques-
tões. Nunca. Não vai nem pensar se é Certo ou Errado. Você deve simplesmen-
te ler as Certas. Ler somente as Certas. Pular, ignorar completamente as asser-
tivas Erradas. Entendido? Não tente responder. Chute alguma coisa para ver a
correção. A questão estava Certa? Leia. Estava errada? Não leia e passe para a
próxima. Dessa forma, você lerá e terá contato SOMENTE COM AS RESPOSTAS
CERTAS. Qual é a vantagem disso? Simples: se na hora da prova você reconhecer
uma frase, marcará como reposta Certa. Se a frase for completamente desconhe-
cida, deixe em branco.
Todas a bancas tendem a repetir questões ou assuntos. Às vezes, mudam pouca
coisa. Portanto, sempre que você reconhecer uma questão, marcará como Certa,
pois só teve contato com questões Certas. Ok? Mas isso só serve para matérias
que você não ler e somente estudar dessa forma!
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DISCURSIVAS
O
tópico “como fazer discursivas” é importante e merece um eBook só para
ele. Não cabe a este eBook ensinar as muitas técnicas e observações
acerca do tema. Aqui, pretendo simplesmente eliminar alguns mitos.
O primeiro diz respeito ao medo de não saber falar qualquer coisa sobre os temas
estudados. E digo logo: esse sentimento é absolutamente normal. Eu nunca tive
a sensação de que sabia muito de cada matéria. Nunca achei que seria capaz de
discorrer sobre Direito Tributário. Mas uma coisa é questão de lógica: se você che-
gar à 2a fase, pode ter certeza de que sabe o suficiente. Ninguém chega lá à toa.
O segundo mito diz respeito ao estudo de conteúdo especificamente para as dis-
cursivas. Digo com tranquilidade: não há. Você levará para as discursivas o conhe-
cimento adquirido no estudo para as objetivas. Nada mais.
Se as discursivas forem em momento diferente das objetivas, claro que poderá
focar seu estudo em decorar números de leis, artigos e outros detalhes, mas so-
mente isso. Você não aprenderá nada mais profundo ou complexo simplesmente
porque terá que escrever.
O que você pode e deve desenvolver é a sua capacidade de escrever. É fundamen-
tal praticar as discursivas nos meses que antecedem a prova. Poucas redações
já fazem uma grande diferença, não se engane. É necessário treinar os aspectos
técnicos da escrita. Desenvolvimento da argumentação. Introdução, desenvolvi-
mento e conclusão. Coesão e coerência.
E, claro, não errar. Parece óbvio, mas não é. O corretor não quer saber se você é
erudito ou escreve de forma quase poética. Ele vai descontar pontos a cada erro,
simplesmente. Portanto, evite utilizar expressões que você não domina totalmen-
te. Escreva simples e de forma correta.
Falarei mais detida e detalhadamente sobre as discursivas em outro eBook. Por
enquanto, meu conselho é: se estiver longe da prova, esqueça as discursivas!
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CONCLUSÃO
N
ão passa em concurso quem sabe mais; passa quem acerta mais
questões. Esse deve ser seu objetivo. Você deve ser pragmático.
Mantenha seu estudo simples e eficiente. Não perca tempo com firulas
ou técnicas de funcionamento duvidoso. Preocupe-se em fazer com constância
e dedicação. Uma excelente caminhada de longo prazo é feita passo a passo.
Dia a dia.
Muito obrigado pela confiança! Estou sempre à disposição no Fórum e por e-mail.
Abraços!
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
DO ÚLTIMO EDITAL
LÍNGUA PORTUGUESA:
1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados
2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais
3 Domínio da ortografia oficial
4 Domínio dos mecanismos de coesão textual
4.1 Emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de conecto-
res e de outros elementos de sequenciação textual
4.2 Emprego de tempos e modos verbais
5 Domínio da estrutura morfossintática do período
5.1 Emprego das classes de palavras
5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração
5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração
5.4 Emprego dos sinais de pontuação
5.5 Concordância verbal e nominal
5.6 Regência verbal e nominal
5.7 Emprego do sinal indicativo de crase
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LÍNGUA INGLESA:
1 Compreensão de textos escritos em língua inglesa
2 Itens gramaticais relevantes para compreensão dos conteúdos semânticos
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RACIOCÍNIO ANALÍTICO:
1 Raciocínio analítico e a argumentação
1.1 O uso do senso crítico na argumentação
1.2 Tipos de Argumentos: argumentos falaciosos e apelativos
1.3 Comunicação eficiente de argumentos
Foi a surpresa da prova de 2015! Para muitos, foi considerada a parte mais
fácil da prova. As questões cobraram praticamente o raciocínio lógico
puro, ou seja, a lógica informal. Sem imposição de regras e fórmulas. Ex-
ploraram o senso crítico do candidato e alguns tipos de argumentação.
MATEMÁTICA FINANCEIRA:
1 Regra de três simples e composta, proporcionalidades e porcentagens
2 Juros simples e compostos
3 Capitalização e desconto
4 Taxas de juros nominal, efetiva, equivalente, real e aparente
5 Rendas uniformes e variáveis
6 Planos de amortização de empréstimos e financiamentos
6.1 Sistema francês (tabela Price)
6.2 Sistema de Amortização Constante (SAC)
6.3 Sistema de Amortização Misto (SAM)
7 Cálculo financeiro
7.1 Custo real e efetivo das operações de financiamento, empréstimo e investimento
8 Avaliação de alternativas de investimento em economia estável e em
ambiente inflacionário
9 Avaliação econômica de projetos
10 Taxas de retorno e taxas internas de retorno
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NOÇÕES DE ESTATÍSTICA:
1 Metodologia e utilização da estatística. Variáveis quantitativas e qualitati-
vas. Séries estatísticas
2 Organização e apresentação de variáveis
3 Estatística descritiva e análise exploratória de dados. Distribuição de frequên-
cias: absoluta, relativa, acumulada. Medidas de posição: média, moda, mediana
e separatrizes. Medidas de dispersão: desvio-padrão, variância, coeficiente de
variação. Correlação. Histogramas e curvas de frequência. Diagrama box-plot.
Avaliação de outliers
4 Análise de dados categorizados
5 Distribuições de probabilidade. Distribuição binomial. Distribuição normal
6 Noções de inferência estatística. Estimação de parâmetros por ponto e
por intervalo. Intervalo de confiança. Testes de hipóteses. Testes paramétri-
cos: médias e proporções
7 Análise de regressão linear
8 Técnicas de Amostragem
9 Análise multivariada
10 Análise de séries temporais
Estatística tem alto grau de dificuldade. Se não for o seu forte, aprenda os
conteúdos mais teóricos e não estude os exercícios mais longos e demo-
rados. Se os estudar, cuidado para não ficar preso neles na hora da prova.
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CONTROLE EXTERNO:
1 Entidades Fiscalizadoras Superiores (EFS) e Declaração de Lima
2 Sistemas de Controle na Administração Pública Brasileira (arts. 70 a 74 da
Constituição Federal)
2.1 Tribunais de Contas: funções, natureza jurídica e eficácia das decisões
3 Tribunal de Contas da União: natureza, competência e jurisdição
3.1 Organização. Julgamento e fiscalização
3.2 Lei Orgânica do TCU (Lei nº 8.443/1992)
3.3 Regimento Interno do TCU (Resolução-TCU nº 155/2002)
DIREITO CONSTITUCIONAL:
1 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
1.1 Princípios fundamentais
2 Aplicabilidade das normas constitucionais
2.1 Normas de eficácia plena, contida e limitada
2.2 Normas programáticas
3 Direitos e garantias fundamentais
3.1 Direitos e deveres individuais e coletivos, direitos sociais, direitos de naciona-
lidade, direitos políticos, partidos políticos
4 Organização político-administrativa do Estado
4.1 Estado federal brasileiro, União, estados, Distrito Federal, municípios e territórios
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5 Administração Pública
5.1 Disposições gerais, servidores públicos
6 Poder executivo
6.1 Atribuições e responsabilidades do Presidente da República
7 Poder legislativo
7.1 Estrutura
7.2 Funcionamento e atribuições
7.3 Processo legislativo
7.4 Fiscalização contábil, financeira e orçamentária
7.5 Comissões parlamentares de inquérito
8 Poder judiciário
8.1 Disposições gerais
8.2 Órgãos do poder judiciário
8.2.1 Organização e competências, Conselho Nacional de Justiça
8.2.1.1 Composição e competências
9 Funções essenciais à justiça
9.1 Ministério Público e Advocacia Pública
DIREITO ADMINISTRATIVO:
1 Estado, governo e Administração Pública
1.1 Conceitos
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1.2 Elementos
2 Direito administrativo
2.1 Conceito
2.2 Objeto
2.3 Fontes
3 Ato administrativo
3.1 Conceito, requisitos, atributos, classificação e espécies
3.2 Extinção do ato administrativo: cassação, anulação, revogação e convalidação
3.3 Decadência administrativa
4 Agentes públicos
4.1 Legislação pertinente
4.1.1 Lei nº 8.112/1990
4.1.2 Disposições constitucionais aplicáveis
4.2 Disposições doutrinárias
4.2.1 Conceito
4.2.2 Espécies
4.2.3 Cargo, emprego e função pública
4.2.4 Provimento
4.2.5 Vacância
4.2.6 Efetividade, estabilidade e vitaliciedade
4.2.7 Remuneração
4.2.8 Direitos e deveres
4.2.9 Responsabilidade
4.2.10 Processo administrativo disciplinar
5 Poderes da Administração Pública
5.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia
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DIREITO CIVIL:
1 Lei de introdução às normas do direito brasileiro.
1.1 Vigência, aplicação, obrigatoriedade, interpretação e integração das leis.
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Talvez essa seja a matéria de pior custo benefício da área de Controle, pois
o conteúdo é grande e a quantidade de questões é pequena. Para o aluno
que nunca estudou, pode parecer difícil no começo e o estudo exige um
pouco mais de atenção aos detalhes. Em geral, as provas vêm com poucas
questões de D. Processual Civil e, em regra, com questões diretas que bus-
cam avaliar o conhecimento dos pequenos detalhes da lei.
DIREITO PENAL:
1 Princípios básicos
2 Aplicação da lei penal.
2.1 A lei penal no tempo e no espaço.
2.2 Tempo e lugar do crime.
2.3 Lei penal excepcional, especial e temporária.
2.4 Territorialidade e extraterritorialidade da lei penal.
2.5 Contagem de prazo.
2.6 Interpretação da lei penal.
2.7 Analogia.
2.8 Irretroatividade da lei penal.
2.9 Conflito aparente de normas penais.
3 O fato típico e seus elementos.
3.1 Concurso de crimes.
3.2 Ilicitude e causas de exclusão.
3.3 Excesso punível.
3.4 Culpabilidade.
3.4.1 Elementos e causas de exclusão
4 Imputabilidade penal
5 Concurso de pessoas
6 Crimes contra o patrimônio
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AUDITORIA GOVERNAMENTAL:
1 Conceito, evolução.
1.1 Auditoria interna e externa: papéis.
1.2 Auditoria governamental segundo a INTOSAI (International Organization of Su-
preme Audit Institutions).
1.3 Auditoria interna segundo o IIA (Institute of Internal Auditors).
2 Governança no setor público.
2.1 Papel e importância.
2.2 Controles internos segundo o COSO I e o COSO II – ERM (Enter-
prise Risk Management).
3 Normas internacionais para o exercício profissional da auditoria.
3.1 Normas da INTOSAI: código de ética e princípios fundamentais de auditoria do
setor público (ISSAIs 100, 200, 300 e 400) - disponível em: http://portal.tcu.gov.
br/fiscalizacao-e-controle/auditoria/issai-em-portugues.htm.
3.2 Normas do IIA: independência, proficiência e zelo profissional, desenvolvimen-
to profissional contínuo
4 Normas de auditoria do TCU (Portaria-TCU nº 280/2010)
5 Auditoria de regularidade e auditoria operacional
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ANÁLISE DE INFORMAÇÕES:
1 Dado, informação, conhecimento e inteligência. Dados estruturados e não es-
truturados. Dados abertos. Coleta, tratamento, armazenamento, integração e
recuperação de dados
2 Banco de dados relacionais: conceitos básicos e características. Metadados.
Tabelas, visões (views) e índices. Chaves e relacionamentos
3 Noções de modelagem dimensional: conceito e aplicações
4 Noções de mineração de dados: conceituação e características. Modelo de refe-
rência CRISP-DM. Técnicas para pré- processamento de dados. Técnicas e tarefas
de mineração de dados. Classificação. Regras de associação. Análise de agrupa-
mentos (clusterização). Detecção de anomalias. Modelagem preditiva. Aprendiza-
do de máquina. Mineração de texto
5 Noções de Big Data: conceito, premissas e aplicação
6 Visualização e análise exploratória de dados
7 Noções de sistemas de informação da Administração Pública Federal: SIAFI,
SIASG e SICONV. Finalidade. Principais informações
8 Lei de Acesso a Informação (Lei nº 12.527/2011): conceitos e aplicação
Nessa disciplina, a banca englobou conhecimentos de Informática e Análise de
Dados, além da LAI (Lei de Acesso à Informação). Pelo conteúdo programático,
o candidato chegou na prova bem assustado e temendo essa prova, mas quando
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começou a resolver, percebeu que era uma prova mais tranquila do que se imagi-
nava. Inclusive, há relatos de muitos candidatos que gabaritaram essa parte.
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Essa é uma das disciplinas que gera mais medo nos candidatos. Em geral,
cobra fórmulas e contas mais complexas. A boa notícia é que as provas
desta disciplina são curtas e diretas. Não dá muita margem para o candi-
dato menos preparado. É o tipo de prova que “ou você sabe ou você pula”.
Adeque o estudo de economia ao seu nível. Se não tem um conhecimento
mais avançado, é melhor dedicar mais horas para o aprendizado.
CONTABILIDADE:
I CONTABILIDADE GERAL:
1 Princípios Contábeis Fundamentais (aprovados pelo Conselho Federal de
Contabilidade pela Resolução CFC n.º 750/1993, atualizada pela Resolu-
ção CFC nº 1.282/2010.
2 Deliberação CVM nº 29, de 05/02/86: estrutura conceitual básica da Contabilidade.
3 Principais grupos usuários das demonstrações contábeis.
3.1 As responsabilidades da administração da entidade e do auditor independente.
3.2 O parecer do auditor independente.
3.3 NBC T 11 – Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis.
4 Diferença entre regime de competência e regime de caixa.
4.1 Informações sobre origem e aplicação de recursos.
5 Patrimônio.
5.1 Componentes patrimoniais: Ativo, Passivo e Situação Líquida (ou
Patrimônio Líquido).
6 Equação fundamental do Patrimônio.
7 Fatos contábeis e respectivas variações patrimoniais.
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8 Conta: conceito.
8.1 Débito, crédito e saldo.
8.2 Função e estrutura das contas.
8.3 Contas patrimoniais e de resultado.
9 Balancete de verificação.
10 Apuração de resultados.
10.1 Controle de estoques e do custo das vendas.
11 Escrituração.
11.1 Sistema de partidas dobradas.
11.2 Escrituração de operações típicas.
12 Livros de escrituração: Diário e Razão.
12.1 Erros de escrituração e suas correções.
13 Balanço patrimonial: obrigatoriedade e apresentação.
13.1 Conteúdo dos grupos e subgrupos.
14 Classificação das contas.
14.1 Critérios de avaliação do Ativo e do Passivo.
14.2 Avaliação de investimentos.
14.3 Levantamento do Balanço patrimonial.
15 Demonstração do resultado do exercício: estrutura, características e elaboração.
16 Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados: forma de apresentação.
17 Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido: forma de apresentação.
18 Relatório Anual da Administração.
18.1 Notas explicativas às demonstrações contábeis.
18.2 Conselho fiscal: competência, deveres e responsabilidades, de acordo com
a Lei nº 6.404/1976.
19 Demonstração de Fluxos de Caixa: métodos direto e indireto.
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7 Indicadores de mercado
8 Limitações da análise por indicadores
9 Considerações de natureza não-financeira (qualitativa)
10 Noções de Auditoria financeira (Normas Técnicas de Auditoria - NBC TA)
10.1 Estrutura conceitual
10.2 Objetivos gerais da auditoria do auditor independente e a condução da audi-
toria em conformidade com normas de auditoria
10.3 Documentação de auditoria
10.4 Planejamento da auditoria de demonstrações contábeis
10.5 Resposta do auditor aos riscos avaliados
10.6 Evidência de auditoria
10.7 Formação da opinião e emissão do relatório de auditoria
Matéria de excelente custo x benefício para sua prova! Seu estudo é bem
fluido e as questões são objetivas. Geralmente as provas não vêm com
muitas inovações. Aconselho fortemente que essa matéria seja dominada
ao máximo. Verá que vale a pena!
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IV CONTABILIDADE PÚBLICA:
1 Contabilidade pública: campo de aplicação, objeto e objetivos
1.1 Título IX da Lei nº 4.320/1964
1.2 Tópicos selecionados da Lei Complementar nº 101/2000: conceitos de dívida
pública e restos a pagar, escrituração e consolidação das contas
2 Gestão organizacional da contabilidade pública no Brasil: papéis da Secreta-
ria do Tesouro Nacional e dos órgãos setoriais de Contabilidade constantes
da Lei nº 10.180/2001
3 Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI): con-
ceito, objetivos, usuários e segurança do sistema (princípios e instrumentos)
4 Balanço patrimonial de acordo com a Lei nº 4.320/1964: estrutura, característi-
cas dos ativos e passivos e das contas de compensação
5 Balanço orçamentário de acordo com a Lei nº 4.320/1964: estrutura, caracterís-
ticas das receitas e despesas orçamentárias
5.1 Interpretação do resultado orçamentário
5.2 Relatório resumido da execução orçamentária a que se refere à Lei Comple-
mentar nº 101/2000: estrutura, composição
6 Demonstração das variações patrimoniais, de acordo com a Lei nº 4.320/1964:
estrutura, características das interferências, mutações, superveniên-
cias e insubsistências
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depois do artigo 10º e 11º, e assim por diante. Você verá que ficará mais
fácil assimilar e memorizar o conteúdo dessa forma.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:
1 Administração Pública: do modelo racional-legal ao paradigma pósburocrático
1.1 O Estado oligárquico e patrimonial, o Estado autoritário e burocrático, o Esta-
do do bem-estar, o Estado regulador
2 Empreendedorismo governamental e novas lideranças no setor público
2.1 Processos participativos de gestão pública: conselhos de gestão, orçamento
participativo, parceria entre governo e sociedade
3 Transparência da Administração Pública
3.1 Controle social e cidadania
3.2 Accountability
4 Excelência nos serviços públicos
4.1 Gestão por resultados na produção de serviços públicos
4.2 Gestão de Pessoas por Competências
5 Comunicação na gestão pública e gestão de redes organizacionais
6 Governabilidade e governança
6.1 Intermediação de interesses (clientelismo, corporativismo e neocorporativismo)
7 Mudanças institucionais: conselhos, Organizações Sociais, Organização da So-
ciedade Civil de Interesse Público (OSCIP), agência reguladora, agência executiva
8 Processo de formulação e desenvolvimento de políticas: construção de agen-
das, formulação de políticas, implementação de políticas
9 As políticas públicas no Estado brasileiro contemporâneo
9.1 Descentralização e democracia
9.2 Participação, atores sociais e controle social
9.3 Gestão local, cidadania e equidade social
9.4 Corrupção e políticas públicas: fatores que influenciam a incidência de corrup-
ção e fatores que promovem a qualidade das políticas públicas
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