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Análise I – Verão 2019 – Lista 05

Observações: Esta é uma lista complementar aos exercı́cios dos livros textos adotados e não
são de minha autoria, sendo uma compilação de diferentes fontes obtidas nos livros textos
sugeridos, em diferentes sı́tios da internet, listas cedidas, etc. Uma visita as listas do Prof.
Francisco e a outros exercı́cios dos livros textos é altamente recomendada. Bons estudos.

Diferenciação
1. Seja f uma função de diferenciável em ( a, b). Suponha que para c ∈ ( a, b), lim f 0 ( x ) = α.
x →c
Mostre que f 0 (c) = α.

2. Mostre que
x−1
≤ ln( x ) ≤ x − 1, ∀ x > 1.
x
(Sugestão: Use o Teorema do Valor Médio)

3. ( a) Seja pn ( x ) um polinômio de grau n definido em IR. Se todas as n raı́zes são reais e


distintas, prove que p0n ( x ) tem todas as raı́zes reais e distintas.

(b) Se pn ( x ) tem apenas raı́zes reais, não necessariamente distintas, mostre que todas as
raı́zes de p0n ( x ) são reais.

4. Seja f : ( a, b) → IR uma função diferenciável em c ∈ ( a, b). Mostre dado ε > 0 existe δ > 0
tal que se x, y ∈ ( a, b) satisfazendo c − δ < x < c < y < c + δ, então

| f (y) − f ( x ) − (y − x ) f 0 (c)| ≤ ε(y − u).

(Sugestão: some e subtraia f (c) − c f 0 (c))

5. Seja f : IR → IR uma função contı́nua em IR e também diferenciável em IR. Se | f 0 ( x )| ≤


| f ( x )|, ∀ x ∈ IR, e f (0) = 0. Mostre que f = 0.

6. ( a) Seja f : IR → IR uma função diferenciável em c ∈ IR. Mostre que

f 0 (c) = lim (n( f (c + 1/n) − f (c))


n→∞

(b) Mostre que a recı́proca não é verdadeira, isto é, dê um exemplo de uma função em que
lim (n( f (c + 1/n) − f (c)) existe mas que f 0 (c) não existe.
n→∞

7. Seja f : IR → IR uma função derivável em IR tal que f (tx ) = t f ( x ), ∀ x, t ∈ IR. Mostre que
f ( x ) = f 0 (0) x, ∀ x ∈ IR. Em geral, k k
! se f é k vezes diferenciável em IR e f (t x ) = t f ( x ), ∀ x, t ∈
f ( k ) (0)
IR, mostre que f ( x ) = x k , ∀ x ∈ IR.
k!
8. Sejam f , g : IR → IR funções deriváveis em IR tais que g(0) = f (0) e f 0 ( x ) ≤ g0 ( x ), ∀ x ≥ 0.
Mostre que f ( x ) ≤ g( x ), ∀ x ≥ 0.
2

9. Seja f : IR → IR definida por


(
2x4 + x4 sen (1/x ), x 6= 0
f (x) =
0, x = 0.

Mostre que f tem um mı́nimo absoluto em x = 0, mas sua derivada assume valores positivos
e negativos em qualquer vizinhança de 0.

10. Seja f : IR → IR uma função diferenciável em IR. Mostre que

( a) Se f é uma função par então f 0 é uma função ı́mpar.


(b) Se f é uma função ı́mpar então f 0 é uma função par.
Lembrando que uma função f é par se f (− x ) = f ( x ), e que f é ı́mpar se f (− x ) = − f ( x ).

11. Seja f : ( a, b) → IR uma função tal que existe c > 0 e α > 1 satisfazendo | f ( x ) − f (y)| ≤
c| x − y|α , ∀ x, y ∈ ( a, b). Mostre que f é constante.
x
12. ( a) Mostre que (e x )0 = e x e que lim e = ∞
x →∞ x
2
(b) Seja f : IR → IR definida por f ( x ) = e−1/x , para x 6= 0, e f (0) = 0 Mostre que para
cada n = 1, 2, 3, . . . , a derivada de ordem n existe em x = 0 e que f (n) (0) = 0.

(
x2 , x ∈ Q
13. Sejam f , g : IR → IR definidas por g( x ) = sen ( x ) e f ( x ) =
0, x ∈/ Q.

f (x)
( a) Mostre que lim = 0.
x →0 g( x )
(b) Justifique porque a Regra de L’Hospital não pode ser aplicada.

14. ( a) Seja f : IR → IR uma função diferenciável em IR tal que f é uma função par. Mostre que
na expressão da Fórmula de Taylor em torno do ponto a = 0 não aparecem as derivadas
de ordem ı́mpar.

(b) Vale um resultado semelhante se f é ı́mpar? se sim enuncie tal resultado e demonstre-o.

15. Seja f : IR → IR uma função de três vezes diferenciável. Mostre que

f ( a + h) − 2 f ( a) + f ( a − h)
f 00 ( a) = lim .
h →0 h2
Sugestão: Teorema de Taylor.

16. Seja f : ( a, b) → IR uma função com derivada de ordem 3 contúna em ( a, b).

( a) Mostre que c ∈ ( a, b) é um ponto de inflexão de f se f 0 (c) 6= 0, f 00 (c) = 0 e f 000 (c) 6= 0.


x
(b) Seja f ( x ) = . Determine, se existem, seus pontos de mı́nimo e de máximo, e
1 + x2
encontre seus 3 pontos de inflexão.
3

x3
(c) Repita o exercı́cio anterior para a função f ( x ) = .
1+x
(d) Use um aplicativo gráfico de sua escolha para traçar o gráfico de f nos itens anteriores.

17. Seja f : ( a, b) → IR uma função com derivada de ordem 2 em ( a, b).

( a) Mostre que c ∈ ( a, b) é um ponto de inflexão de f se existe ε > 0 tal que f 00 ( x ) > 0 (ou
f 00 ( x ) < 0) para x ∈ (c − ε, c) e f 00 ( x ) < 0 (ou f 00 ( x ) > 0) para x ∈ (c, c + ε).

x2
(b) Seja f ( x ) = . Mostre que x = 0 é o único ponto crı́tico de f e use o resultado do
1 + x2
item anterior para determinar os pontos de inflexão.

(c) Use um aplicativo gráfico de sua escolha para traçar o gráfico de f .

18. Seja f : ( a, b) → IR uma função duas vezes diferenciável em ( a, b). Mostre que f é convexa
se, e somente se, f 00 ( x ) ≥ 0, ∀ x ∈ ( a, b). (Lembre-se do exercı́cio 27 da lista 4 atualizada).
Sugestão: Exercı́cio 15.

19. Seja f : [ a, b] → IR uma função contı́nua e convexa tal que f ( a) < 0 < f (b). Mostre que
existe um único ponto c ∈ ( a, b) tal que f 0 (c) = 0.

20 . Considere a função definida no exercı́cio 12. Mostre que o resto r (h) do Polinômio de
Taylor de f , em torno do ponto c = 0, não converge a zero quando n → ∞, para x 6= 0.

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