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Observações: Esta é uma lista complementar aos exercı́cios dos livros textos adotados e não
são de minha autoria, sendo uma compilação de diferentes fontes obtidas nos livros textos
sugeridos, em diferentes sı́tios da internet, listas cedidas, etc. Uma visita as listas do Prof.
Francisco e a outros exercı́cios dos livros textos é altamente recomendada. Bons estudos.
Diferenciação
1. Seja f uma função de diferenciável em ( a, b). Suponha que para c ∈ ( a, b), lim f 0 ( x ) = α.
x →c
Mostre que f 0 (c) = α.
2. Mostre que
x−1
≤ ln( x ) ≤ x − 1, ∀ x > 1.
x
(Sugestão: Use o Teorema do Valor Médio)
(b) Se pn ( x ) tem apenas raı́zes reais, não necessariamente distintas, mostre que todas as
raı́zes de p0n ( x ) são reais.
4. Seja f : ( a, b) → IR uma função diferenciável em c ∈ ( a, b). Mostre dado ε > 0 existe δ > 0
tal que se x, y ∈ ( a, b) satisfazendo c − δ < x < c < y < c + δ, então
(b) Mostre que a recı́proca não é verdadeira, isto é, dê um exemplo de uma função em que
lim (n( f (c + 1/n) − f (c)) existe mas que f 0 (c) não existe.
n→∞
7. Seja f : IR → IR uma função derivável em IR tal que f (tx ) = t f ( x ), ∀ x, t ∈ IR. Mostre que
f ( x ) = f 0 (0) x, ∀ x ∈ IR. Em geral, k k
! se f é k vezes diferenciável em IR e f (t x ) = t f ( x ), ∀ x, t ∈
f ( k ) (0)
IR, mostre que f ( x ) = x k , ∀ x ∈ IR.
k!
8. Sejam f , g : IR → IR funções deriváveis em IR tais que g(0) = f (0) e f 0 ( x ) ≤ g0 ( x ), ∀ x ≥ 0.
Mostre que f ( x ) ≤ g( x ), ∀ x ≥ 0.
2
Mostre que f tem um mı́nimo absoluto em x = 0, mas sua derivada assume valores positivos
e negativos em qualquer vizinhança de 0.
11. Seja f : ( a, b) → IR uma função tal que existe c > 0 e α > 1 satisfazendo | f ( x ) − f (y)| ≤
c| x − y|α , ∀ x, y ∈ ( a, b). Mostre que f é constante.
x
12. ( a) Mostre que (e x )0 = e x e que lim e = ∞
x →∞ x
2
(b) Seja f : IR → IR definida por f ( x ) = e−1/x , para x 6= 0, e f (0) = 0 Mostre que para
cada n = 1, 2, 3, . . . , a derivada de ordem n existe em x = 0 e que f (n) (0) = 0.
(
x2 , x ∈ Q
13. Sejam f , g : IR → IR definidas por g( x ) = sen ( x ) e f ( x ) =
0, x ∈/ Q.
f (x)
( a) Mostre que lim = 0.
x →0 g( x )
(b) Justifique porque a Regra de L’Hospital não pode ser aplicada.
14. ( a) Seja f : IR → IR uma função diferenciável em IR tal que f é uma função par. Mostre que
na expressão da Fórmula de Taylor em torno do ponto a = 0 não aparecem as derivadas
de ordem ı́mpar.
(b) Vale um resultado semelhante se f é ı́mpar? se sim enuncie tal resultado e demonstre-o.
f ( a + h) − 2 f ( a) + f ( a − h)
f 00 ( a) = lim .
h →0 h2
Sugestão: Teorema de Taylor.
x3
(c) Repita o exercı́cio anterior para a função f ( x ) = .
1+x
(d) Use um aplicativo gráfico de sua escolha para traçar o gráfico de f nos itens anteriores.
( a) Mostre que c ∈ ( a, b) é um ponto de inflexão de f se existe ε > 0 tal que f 00 ( x ) > 0 (ou
f 00 ( x ) < 0) para x ∈ (c − ε, c) e f 00 ( x ) < 0 (ou f 00 ( x ) > 0) para x ∈ (c, c + ε).
x2
(b) Seja f ( x ) = . Mostre que x = 0 é o único ponto crı́tico de f e use o resultado do
1 + x2
item anterior para determinar os pontos de inflexão.
18. Seja f : ( a, b) → IR uma função duas vezes diferenciável em ( a, b). Mostre que f é convexa
se, e somente se, f 00 ( x ) ≥ 0, ∀ x ∈ ( a, b). (Lembre-se do exercı́cio 27 da lista 4 atualizada).
Sugestão: Exercı́cio 15.
19. Seja f : [ a, b] → IR uma função contı́nua e convexa tal que f ( a) < 0 < f (b). Mostre que
existe um único ponto c ∈ ( a, b) tal que f 0 (c) = 0.
20 . Considere a função definida no exercı́cio 12. Mostre que o resto r (h) do Polinômio de
Taylor de f , em torno do ponto c = 0, não converge a zero quando n → ∞, para x 6= 0.