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A PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E AS INTERVENÇÕES LÚDICAS NA

APRENDIZAGEM

“Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém. Posso,


apenas, dar boas razões para que gostem de mim e ter a
paciência para que a vida faça o resto”

(William Shakespeare)

RESUMO

A psicopedagogia clínica suas intervenções com base na aplicação de técnicas e atividades


lúdicas, por ser um dos instrumentos que produz uma melhor compreensão do aprendizado de
qualidade, desperta o interesse em executar com alegria e não apenas como entretenimento,
torna relevante para a educação as atividades que envolve o lúdico no seu planejamento. Dessa
maneira, o problema de pesquisa se organizou em: como a Psicopedagogia clínica e suas
intervenções lúdicas ajudam no processo de aprendizagem? O objetivo central é compreender
a inserção da criança e das atividades lúdicas no contexto da educacional e os reflexos dessa
prática em seu desenvolvimento global. Para isso, utilizou-se como base a pesquisa
bibliográfica e elencaram-se assuntos pertinentes para o entendimento, com base em
abordagens qualitativas, por ser o brincar um ato social. Deste modo, foi exposto o lúdico como
estratégia na aprendizagem. Para o embasamento teórico dispõe dos seguintes autores: Andrade
(2011), Acampora (2015), Lopes (2014) Martins (2019) e Menezes (2019) todos discutem
métodos e técnicas que permitem a entendimento do processo aprendizagem pela
psicopedagogia clínica. A pesquisa justifica-se pelo educador quando este considera o respeito
a importância do lúdico na educação, tendo em vista que a criança aprenda de modo mais
prazeroso. Acredita-se que a criança deve ter sua infância respeitada, e a escola tem o papel
importante nesse aspecto que é oferecer um espaço favorável as brincadeiras associadas a
situações de aprendizagem que sejam significativas, para o seu desenvolvimento de forma
agradável e saudável. Por fim, a psicopedagogia clínica apesar de ser uma grande aliada da
educação as pessoas ainda têm a compreensão dela estar inclusa só em atividades de neurologia,
psicologia ou áreas afins da saúde esquece quase sempre seu potencial na educação.

PALAVRAS CHAVE: Lúdico. Educação. Psicopedagogia. Clínica. Aprendizagem.

ABSTRACT

Clinical psych pedagogy its interventions based on the application of playful techniques and
activities, as it is one of the instruments that produces a better understanding of quality learning,
arouses the interest in performing with joy and not just as entertainment, it makes activities
relevant to education that involves the playful in its planning. The research problem is: How
does Clinical Psych pedagogy and its playful interventions help in the learning process? The
central objective is to understand the insertion of children and playful activities in the
educational context and the reflexes of this practice in their global development. For this,
bibliographic research was used as a basis and listed relevant issues for understanding, based
on qualitative approaches, as playing is a social act. In this way, playfulness was exposed as a
learning strategy. For the theoretical basis, the following authors are available: Andrade (2011),
Acampora (2015), Lopes (2014) Martins (2019) and Menezes (2019) all discuss methods and
techniques that allow the understanding of the learning process by clinical psych pedagogy.
The research is justified by the educator when he considers respect for the importance of
playfulness in education, considering that the child learns in a more pleasant way. It is believed
that the child should have his childhood respected, and the school has an important role in this
aspect, which is to offer a favorable space for games associated with learning situations that are
significant, for his development in a pleasant and healthy way. Finally, clinical psych pedagogy
despite being a great ally of education, people still have the understanding that it is only
included in activities of neurology, psychology or related areas of health, almost always forgets
its potential in education.

KEY WORDS: Playful. Education. Psych pedagogy. Clinic. Learning.

INTRODUÇÃO

Para essa discussão o tema traz uma reflexão sobre a psicopedagogia clínica e as
intervenções lúdicas para a aprendizagem, onde apesar das mudanças já ocorridas no contexto
escolar, referentes ao lúdico, tem a finalidade de despertar nos educadores uma forma
prazerosa de trabalhar, através de jogos e brincadeiras, facilitando a construção de novos
conhecimentos. Os aspectos lúdicos tornam-se importantes instrumentos na mediação do
processo de aprendizagem, principalmente das crianças, pois elas vivem num universo de
encantamento, fantasia e sonhos, onde o faz de conta e realidade se mistura, favorecendo o
uso dos pensamentos.
Dessa forma, os objetivos foram organizados em geral: Compreender a inserção da
criança e das atividades lúdicas no contexto da educacional e os reflexos dessa prática em seu
desenvolvimento global. E de forma mais específica verificar as contribuições do lúdico no
processo de aprendizagem escolar; entender de que forma deve ser planejado o lúdico nas
atividades escolares; inserir os jogos e brincadeiras como aspectos lúdicos e ferramenta
didática no processo de ensino de aprendizagem.
Desse modo, emerge um problema que consideramos de relevâncias para quem
trabalha diferentes contextos de ensino e diversidade de idade escolar, para esta compreensão
indagamos da seguinte forma: Como a Psicopedagogia clínica e suas intervenções lúdicas
ajuda no processo de aprendizagem?
Partindo dessa premissa, é importante motivar a aprendizagem para renovar a
educação, se a criança puder construir aprendizagem, a instituição ficará mais dinâmica, rica
em experiências, ligada a realidade de forma que as mesmas entendam a vida e que tenham
relação com seu mundo, despertando assim, o interesse e o prazer, revivendo suas alegrias,
seus medos, seus conflitos, resolvendo-os à sua maneira e transformando sua realidade naquilo
que quer, internalizando regras de conduta, e desenvolvendo valores que orientarão seu
comportamento a partir do respeito ao espaço e o tempo do outro regras importantes na atuação
psicopedagógica.
O trabalho aborda concepções de Andrade (2011), Acampora (2015), Lopes (2014)
Martins (2019) e Menezes (2019), Winnicott (2010) entre outros, com comentários e reflexão
teórica objetivando buscar a compreensão do lúdico no cotidiano e sua influência no processo
de aquisição de aprendizagem pela atuação direta da psicopedagogia clínica.
Portanto, a educação na atualidade é uma aliada da saúde e a psicopedagogia clínica
sido requisitada com mais frequência, porém as divulgações acerca dessas atividades ainda
são incipientes e por isso chega a confundir que só deve ser atendido qualquer pessoa por este
profissional quando tiver uma prescrição anterior, embora ao sinal de qualquer dificuldade na
aprendizagem, de relacionamento e até mesmo partilha de objetos comuns na escola e na
família.

2 A INSERÇÃO DA CRIANÇA E DAS ATIVIDADES LÚDICAS NO CONTEXTO DA


EDUCACIONAL

2.1 O lúdico no processo de aprendizagem escolar

A Psicopedagogia Clínica é uma área que atende a todo o conjunto de procedimentos


didático-pedagógico, preparados de forma especial para iniciar a criança no mundo do saber
escolar e outros. A modalidade da educação, de acordo com a classificação de Piaget, envolve
crianças que se situam no período pré-operacional. Diante desse período, as crianças
apresentam basicamente as seguintes características: resolução de problemas por representação;
desenvolvimentos da linguagem e do pensamento, realização de julgamentos baseados na
percepção lógica. De acordo com Andrade (2011, p. 21) “[...] a possibilidade de se pensar o
indivíduo, indivisível, a menor parte de uma história que se escreve e se inscreve nas relações
vividas, [...]”. Assim, são as intervenções psicopedagógicas clinicas para a evolução da
aprendizagem escolar.
Sabe-se que tratar da ludicidade nos espaços/tempos escolares da criança busca o
conceito da palavra Lúdico encontramos sua origem no latim ludus, cujo significado é associado
à brincadeira, jogo, divertimento. Segundo Andrade (2008), o acervo de brinquedo e jogos é
importante por tudo o que poder oferecer, mas quando ele ganha exagerada importância em si
mesmo, instala-se uma preocupação de cuidados que inviabiliza seu uso. Portanto, o brincar é
uma ação eminentemente lúdica, porque faz parte da atividade do despertar a curiosidade de
compartilhar com os outros a experiência. A brincadeira pode e deve fazer parte de toda nossa
vida, mas historicamente tem sido reservada, em nossa sociedade, para a infância.
Dessa forma, o brincar tem posição privilegiada, a brincadeira e o jogo fazem de conta
seriam considerados espaços de construção de conhecimento pelos as crianças, e tornam- se
capazes de transformar toda situação imaginaria contendo regras que as crianças precisam
vivenciar e respeitar. Vygotsky afirma que:

A importância do brincar para o desenvolvimento infantil reside no fato de esta


atividade contribuir para a mudança na relação da criança com objeto, pois estes
perdem sua força determinadora na brincadeira. A criança vê um objeto, mas age de
maneira diferente em relação ao que vê. Assim, é alcançada uma condição que começa
a agir independentemente daquilo que vê. (1988, p. 54).

Por meio da brincadeira as crianças planejam, negociam discutem para brincar. Assim,
brincar é uma ação, atuação exercida em um tempo e espaço sociais. Borba (2006) levanta uma
questão que transita no ambiente docente: Brincar é importante, mas como planejar essa
atividade? A autora se propõe a responder com algumas sugestões: Organizando rotinas,
criando espaços de jogos e brincadeiras e compartilhando-os, colocando-se à disposição das
crianças, observando as crianças nas brincadeiras para melhor conhecê-las, percebendo as
alianças, amizades, estabelecendo pontes e centrando a ação pedagógica no diálogo.
Nesse sentido, Moyles [et. al.] (2006) aponta que as definições do brincar são muitas
e as mais variadas, mas a maioria inclui a ideia do brincar como experiência prazerosa, que não
tem um produto final e é intrinsecamente motivada. Para essa autora existem tantas definições
abrangerá todas as ideias, percepções, experiências e expectativas que cada um de nós tem em
relação à palavra, pois as pessoas têm dificuldade em conhecer seu impacto total. Assim, é
importante salientar que ao brincar, a criança vai construindo, compreendendo e utilizando os
sistemas simbólicos, bem como a capacidade de perceber, criar, manter e desenvolver laços de
afeto e confiança no outro.
Dessa forma, entende-se que o brincar pode ser visto como uma atividade
complementar, pois faz parte do processo de desenvolvimento infantil, cognitivo e afetivo-
emocional, e é considerado como instrumento de aprendizado e de compreensão do mundo.
Brincando, a criança aprende a viver, pois a brincadeira e a imitação caminham juntas nesse
processo. Wasjskop (2007) diz que a brincadeira, desde antigamente, era utilizada como um
instrumento para o ensino, somente depois que rompeu o pensamento romântico passou-se a
valorizar a importância do brincar, pois, a sociedade via a brincadeira como sinônimo de
irreverência e até desinteresse pelo o que é sério. Mas mesmo com o passar do tempo o termo
brincar ainda não está definido, pois ele varia de acordo com cada contexto, os termos brincar,
jogar e atividades lúdicas serão usados como sinônimos.
Sendo assim, a brincadeira encontra-se presente em diferentes tempos e lugares, desse
modo, cada brincadeira tem um significado no contexto histórico e social que a criança vive.
As brincadeiras experiência das ao logo do tempo estão vivas na vida das crianças, porém, com
diferentes formas de brincar. “Quando a criança muito pequena tem contato com palavras,
frases, jogos ludopedagógicos e resolução de problemas, ela faz conexões cerebrais
significativas desenvolvendo suas múltiplas inteligências” (ACAMPORA, 2015, p. 14). Nesta
perspectiva, os jogos e o lúdico deve ser inserido no contexto de formação da criança desde
pequena, todavia deve considerar o planejamento.
Para Silva [et al.] (2009) as brincadeiras são universais, estão na história da
humanidade ao logo dos tempos, fazem parte da cultura de um pais, de um povo. Nessa
perspectiva, o ato de brincar é parte integrante da vida do ser humano, e tem sua história
marcada desde a vida intrauterina, o primeiro brinquedo da criança é o cordão umbilical da
mãe, onde a partir das 17 semanas, através de toques, apertos, puxões, o bebê começa a criar
uma relação dessa ordem.
Segundo Machado (2003) diz que a mãe também brinca com seu bebê, mesmo antes
de ele nascer, pois fica imaginando como será ser mãe, e associa as lembranças de quando
brincava com sua boneca. Assim, quando nasce uma criança, já há uma relação criada da mãe
para com o bebê e do bebê para a mãe, pois já reconhece sua voz.
Bacelar (2009) traz a ampliação da compreensão da ludicidade reconhecendo sua
validade como possibilidade de uma vivencia mais plena em todos os âmbitos da convivência
humana, na família, no trabalho, nos círculos de amizade ou na escola. E ressalta, em seus
escritos, que a vivência lúdica como uma experiência plena pode colocar o indivíduo em um
estado de consciência ampliada e, consequentemente, em contato com os conteúdos
inconscientes de experiências passadas, restaurando-as em contato para o futuro. Nesse sentido
vale ressaltar que a brincadeira é algo dado na vida do ser humano, aprender-se a brincar, desde
cedo, em relação em que os sujeitos estabelecem com os outros e com a cultura. O brincar
envolver aprendizagem.
Vygotsty, (2000, p. 27) afirma que: “[...] a relevância de brinquedos para a criação da
situação imaginária. As experiências são extremamente importantes em nossas vidas. Todo o
acervo de brincadeiras constituirá o banco de dados de imagens utilizados em nossas
interações”. Sendo assim, tais imagens é fundamental importância para a construção do
conhecimento. Ao brincar a criança movimenta-se em busca de parceria e na exploração de
objetos comunica-se com seus pares, se expressa através de múltiplas linguagens; descobre
regras e toma decisões.
Deste modo, o brincar pode ser visto como um recurso mediador no processo de ensino
aprendizagem, tornando-o mais fácil. O brincar enriquece a dinâmica das relações sociais na
sala de aula. Possibilita um fortalecimento da relação entre o ser que ensina e o ser que aprende.
Borba (2007) fala que as experiências de brincar cruzam diferentes tempos e lugares, passados,
presentes e futuros, sendo marcada ao mesmo tempo pela continuidade e pela mudança.
Ampliando a fala de Borba (2007), o brincar envolve complexos processos de articulação entre
o já dado e o novo, entre a experiência, a memória e a imaginação, entre a realidade e a fantasia.
É importante ressaltar que a brincadeira não é algo dado na vida do ser humano,
aprende-se a brincar desde cedo, nas relações que o sujeito estabelece com os outros e com a
cultura. O brincar envolve múltiplas aprendizagens. Sendo assim, o lúdico é a linguagem
cultural da criança, ela vive e aprende através dele, sendo um agente transformador, o brincar
sendo fundamental para seu desenvolvimento integral, e facilitador para sua convivência. A
importância dessa modalidade de aprendizagem pode ser vista por vários contextos, além de
ser prazerosa pode ser educativa. O autor em teorias do jogo diz que:

O brincar, o jogo- o mais puro e espiritual produto dessa fase do crescimento humano-
constitui o mais alto grau de desenvolvimento do menino durante esse período, porque
e a manifestação espontânea do interno, imediatamente provocada por uma
necessidade do interior. (HEILAND, 2010, p. 62)

Diante disso, o brincar além de ser prazerosa, e indispensável à saúde física, emocional
e intelectual da criança contribuindo no futuro para o equilíbrio do adulto. O lúdico também
engloba as chamadas metodologias ativas do ensino, assim como a psicopedagogia clínica e
sua atuação na atualidade. Martins (2019, p. 38) diz: “Esse tipo de metodologia surge para
superar os modelos tradicionais de ensino, com aulas estreitamente expositivas, onde o aluno é
passivo dos conhecimentos, com atitudes de apenas ouvir, memorizar e repetir os conteúdos
apresentados”. Portanto, o indispensável é a compreensão que essas atividades necessitam
planejamento adequado e não apenas ser um passa tempo.
Já para Kiskimoto (2000, p. 32): “Piaget manifesta a conduta lúdica, a criança
demonstra o nível de seus estágios cognitivos e constrói conhecimentos”. Para isso é necessário
inserir brincadeiras, jogos, atividades interativas nos primeiros anos da educação infantil é algo
que tem favorecido o percurso da criança da escola. E por meio do lúdico que as crianças
começam a desenvolver sua capacidade de imaginação, abstração e aplicar ações relacionadas
ao mundo real e ao fantástico.
Piaget (1971), na década de 70 já dizia que o desenvolvimento da criança acontece
através do Lúdico, ela precisa brincar para crescer. É, por meio do universo lúdico que a criança
se satisfaz, realiza seus desejos e explora o mundo ao seu redor, tornando importante
proporcionar ás crianças atividades que promovam e estimulem seu desenvolvimento global,
considerando os aspectos da linguagem, do cognitivo, afetivo, social e motor. Este
desenvolvimento pode ser explorado a partir dos elementos da caixa de Piaget, toda criança
gosta do novo e o lúdico na escola é em algumas situações a primeira experiência com o brincar
para uma criança: “[...] é, primeiramente, ligada à atividade em seu egocentrismo: é a ligação
que fica muito tempo fortuita para o sujeito, entre um resultado empírico e uma ação qualquer
que o atraiu”. (PIAGET 2003, p. 22). Assim, os elementos da caixa de Piagetiana são atrativos
para criança e indispensáveis nas atividades desenvolvidas na psicopedagogia clínica. Deste
modo, o lúdico pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento global do ser
humano, auxiliando na aprendizagem e facilitando no processo de socialização, comunicação,
expressão e construção do pensamento.
Na visão de Redin (2000, p. 63):
O lúdico é a mediação universal para o desenvolvimento e a construção de todas as
habilidades humanas. De todos os elementos do brincar, este é o mais importante, o
que a criança faz e com quem determina a importância ou não do brincar. A
brincadeira vai desde a prática livre, espontânea, até como uma atividade dirigidas,
com normas e regras estabelecidas que tem o objetivo de chegar a uma finalidade. Os
jogos podem desenvolver a capacidade de raciocínio lógico, bem como o
desenvolvimento físico, motor social e cognitivo.

Por fim, pode se compreender que é no brincar que as crianças podem utilizar a
imaginação e vivenciar situações de formas diversas. Atualmente, reconhece-se que as
brincadeiras são fundamental importância na educação da criança pequena. Mas, que os tipos
de brincadeiras poderiam favorecer o desenvolvimento e a aprendizagem infantil.

2.2 O planejamento escolar e o lúdico nas atividades escolares

O planejamento é uma atividade que antecede todo o processo de ensino/aprendizagem


inclusive na psicopedagogia clinica nem nenhum caso é igual a outro, pois trata de pessoas e
instintos diferentes. Um breve conceito sobre a investigação na abordagem de alguns autores e
teóricos para situar-se o tema pesquisado.
De acordo com Andrade (2011, p. 45) “a partir deste ponto, pode-se construir um
programa de trabalho para superação das causas e, consequentemente, do sintoma. É claro que
nada é estanque e cristalizado”. Nesta visão, quando a houver alguma queixa de falta de atenção
a atividades mesmos a mais simplicíssimo do dia a dia é interessante que seja providenciado
atendimento logo de início e não apenas quando isso tornar uma patologia do diagnóstico
psicopedagógico clinico.

A atividade lúdica se caracteriza por uma articulação muito frouxa entre o fim e os
meios. Isso não quer dizer que as crianças não tenham a um objetivo quando jogam e
que não executem certos meios para atingi-la, mas é frequente que modifiquem seus
objetivos durante o percurso para se adaptar má novos meios ou vice-versa [...], no
entanto, o jogo não é somente um meio de exploração, mas também de invenção
(BRUNER apud BROUGERE, 1998, p.193)

Diante do exposto, sabe-se que a palavra lúdica vem do latim ludes e significa brincar.
Por isso, o brincar está incluído os jogos, brinquedos e divertimentos e é relativa à conduta
daquele que joga que brinca e se diverte. Com isso, a função educativa do jogo oportuniza a
aprendizagem do indivíduo, seu saber, seu conhecimento e sua compreensão do mundo.
Para Lopes (2014, p. 31): “A Psicologia Humanista foi uma das correntes a acreditar
na natureza humana como única força capaz de mudar os caminhos da própria existência”. Por
isso, acredita-se que a psicopedagogia é uma das áreas há considerar a formação do sujeito
desde sua geração como capaz de transformar de acordo com a necessidade, e para
aprendizagem basta apenas que receba diferentes estímulos.
Piaget citado por Wadsworth (1984, p.44),

O jogo lúdico é formado por um conjunto linguístico que funciona dentro de um


contexto social; possui um sistema de regras e se constitui de um objeto simbólico que
designa um fenômeno. Portanto ao educando a identificação de um sistema de regras
permite uma estrutura sequencial que especifica a sua moralidade.

Nesse sentido o lúdico é uma ponte que auxilia na melhoria dos resultados por parte
dos educadores interessados em promover mudanças. O lúdico é uma necessidade humana que
proporciona a interação das crianças com ambiente em que vive, sendo considerado como meio
de expressão e aprendizado. Nesse contexto, observa-se que o jogo e uma atividade influente
para o exercício da vida social e um jogo espontâneo que envolve regras e atividade corporal.
Segundo Friedman (1996, pag.41) considera que:

Os jogos lúdicos permitem tema situação educativa coorporativa e interacional, ou


seja, quando alguém esta jogando executando regras do jogo e ao mesmo tempo,
desenvolvendo ações de cooperação e interação que estimulam a convivência em
grupo.

Assim, podem-se dizer, os jogos lúdicos se assentam em bases pedagógicas, e se dá de


forma natural, um meio que motiva e estimula a criatividade num processo de aprendizagem e
aquisição do conhecimento mediante ao prazer. Nesse sentido, a ludicidade passa a ser
reconhecida como a ação necessária a fruição infantil, e não somente como recurso pedagógico,
para atividades pedagógicas. Também contempla a importância da formação lúdica do
professor e ressaltamos espaços escolares como, lúdicos por excelência.
Partindo desse princípio, as metodologias ativas tem sido uma alternativa para a
inclusão das atividades lúdicas na sala de aula e como marco para extensão dos atendimentos
psicopedagógicos. Segundo Martins (2019, p. 13): “A metodologia consiste em intercalar
questões conceituais, conhecidas como Conceptual Tests (testes conceituas), preparadas para
expor dificuldades comuns no entendimento de um determinado assunto”. Desse modo, a
psicopedagogia clínica ancora suas atividades na aplicação de testes para atendimento a
conclusão diagnóstica ou ainda nas intervenções psicopedagógicas.
Na visão de Vygotsy (1984, p. 27):

É na interação com as atividades que envolvem simbologia e brinquedos que o


educando aprende a agir numa esfera cognitiva. Na visão do autor a criança comporta-
se de forma mais avançada do que nas atividades da vida real, tanto pela vivência de
uma situação imaginaria, m quanto pele capacidade de subordinação ás regras.

Os educadores devem oferecer formas didáticas diferenciadas, como atividades


lúdicas para que a criança sinta o desejo de pensar. Assim ela pode não apresentar predisposição
para gostar de uma disciplina e por isso não se interessa por ela. Na visão de Andrade (2011, p.
31): “A Psicopedagogia cresce e se torna possível, ao acolher as diferentes contribuições da
Linguística, da Fonoaudiologia, da Nutrição, da Medicina, da Psicologia, da Pedagogia e de
tantas outras áreas de atuação numa perspectiva multiplicativa, fecundante, onde todos
contribuem, [...]”, sendo assim, é necessário compreender que o pedagogo assim como o
enfermeira deixaram de ser profissionais exclusivos de uma área e abrangem diferentes
contextos necessário ao bem estar do ser humano em evolução.
Segundo Golemam (1999, p. 203) desenvolveu o conceito de inteligência emocional e
salienta:
A preparação da criança para a escola passa pelo desenvolvimento de competências
emocionais - inteligência emocional - designadamente confiança, curiosidade,
intencionalidade, autocontrole, capacidades de relacionamento, de comunicação e de
cooperação.

Diante do exposto, Acampora corrobora quando diz: “O cérebro humano pode ser
comparado a um computador de alta complexidade. Ele é capaz de organizar os neurônios de
modo que consiga realizar determinadas combinações muito velozes do que um computador
digital” (2015, p. 24). Nesta perspectiva, são necessários diferentes tipos de estímulos para que
possam aprender ler, escrever, falar, andar, conviver com outras pessoas e outros espaços que
não só os ambientes familiares importantes no desenvolvimento intelectual e social para todo
sujeito independemente da idade, raça, cor e sexo.
Portanto, para a criança, ‘’Brincar é viver’’. Esta é uma afirmativa muito usada e bem
aceita, pois como a própria história da humanidade nos mostra, as crianças sempre brincaram e
brincam, e certamente, continuarão brincando. Sabemos que elas brincam porque gostam de
brincar, quando isso não acontece, alguma coisa pode estar errada. Algumas brincam por prazer,
outras brincam para aliviarem angústias sentimentos ruins.

2.3 Os jogos e brincadeiras como aspectos lúdicos e ferramentas didáticas na Psicopedagogia


Clínica

A Psicopedagogia Clínica é uma área traçada pelo desafio, primeiro em as pessoas


aceitarem um tratamento desse profissional sem uso de medicamentos e a sociedade considera
que tratamento só a partir de uma fórmula química, segundo pela própria em conscientizar da
necessidade deste tratamento, aos que nela trabalham e dos que se destacam a sua causa. Pensar
em educação e pensar no ser humano, em sua totalidade, em seu ambiente, nas suas
preferências.
Para Carey (2015, p. 65):

O motivo de as sessões de estudo espaçadas exercerem um impacto tão grande no


aprendizado ainda é uma questão em discussão. Provavelmente, vários fatores estão
presentes, de acordo com o intervalo. Com intervalos muito curtos – segundos ou
minutos, como no início dos estudos -, pode ser que o cérebro progressivamente se
interesse menos por um fato quando há várias repetições em rápida sucessão. Ele
acabou de ouvir, [...]

De acordo com o exposto, a psicopedagogia clinica tem seu amparo nas sessões
individuais e coletivas realizados com o cliente, vale considerar que para muitos o fato de ser
cada uma sessão apenas 50 minutos não é o suficiente para a tender aos desafios de cada uma
delas, mas que ao longo do período tem uma determinada eficácia tão eficiente quanto o uso
continuo de qualquer medicação.
Neste contexto Friedmann (2003) expõe que no processo da educação, o papel do
educador é primordial, pois, ele quem cria espaço, oferecendo os materiais e participa das
brincadeiras, ou seja, media a construção do conhecimento. Para isso, os trabalhos
psicopedagógicos clínicos devem ser associados ao trabalho diário do professor em sala de aula.
Nesse contexto, devem-se selecionar materiais adequados, o professor precisa estar atento às
necessidades de seus alunos para selecionar e deixar a disposição materiais adequados.
Assim, Moyles (2002) diz que as crianças sentem grande prazer em repetir jogos que
conhecem bem, sentem-se seguros quando percebem que contam cada vez mais habilidades em
responder ou executar o que é esperado pelos outros. Para que o ensino seja possível é
necessário que o aluno e o educador estejam engajados, o educador deve ser o mediador,
facilitador do processo de ensino de aprendizagem. Todavia Acampora (2015, p. 39) salienta,
“É importante ressaltar que algumas crianças não são portadoras de nenhuma síndrome ou
transtorno e, mesmo assim, apresentam desordens de aprendizagem”. Cabe ao educador
oferecer inúmeras oportunidades para que se torne prazerosa aprendizagem por meio dos jogos
e brincadeiras mesmo diante de dificuldades do aluno.
De acordo com Andrade (2011, p. 34):

Das possíveis causas que se inter-relacionam pode-se falar daquelas de ordem


familiar, escolar, cognitiva, física e emocional. Das diferentes instâncias aqui
apontadas aqueles de ordem inconsciente parecem ser as que mais exigem do
psicopedagogo clínico. Para a compreensão destas tem se lançado mão, inúmeras
vezes, da Psicanalise ou da Psicologia Analítica como base teórica os aspectos
inconscientes envolvidos na aprendizagem.

Desse modo, o educador deve buscar diferentes tipos de conhecimentos, procurar


diversificar a sua metodologia de ensino incluindo nelas as tão solicitadas “metodologias
ativas” comum nas em todas as atividades psicopedagógicas para melhoria da qualidade de vida
dos que estão em atendimento, vale ressaltar que existem questões particulares as vezes
envolvidas principalmente em relação ao educador onde deve caminhas junto a sua formação,
aprimoramento, na busca de um currículo compatível, diversificado e interdisciplinar, para
poder transpor as crianças em questão, no ato de ensinar, facilidade e criatividade, no dia a dia
não só na escola mais em sociedade.
Por isso, o lúdico torna o momento de ensino como algo agradável e prazeroso, a partir
do foco nota-se a relevância de conscientização de educadores e profissionais da educação para
a introdução lúdica na escola. Para Martins (2019, p. 19): “Já o uso da sala de aula invertida,
metodologia que permite trabalhar e desenvolver a capacidade de expressão oral, quando
associada a ciclos de exposição oral por grupos de estudo em que a turma se divide a turma,
[...]”, nesse sentido, o lúdico na formação do educador tem como objetivo a integração, a
possibilidade de socialização do educador com a criança, ajudando promover a valorização das
atividades lúdicas, através dos jogos e brincadeiras, assim, podendo favorecer a humanização
entre partes.
Segundo Andrade (2011, p. 35):

Essa prática preventiva, que não exclui o olhar clínico, tem uma ligação muito estreita
ao que comumente se intitula, no Brasil, Psicopedagogia Institucional. É o trabalho
realizado pelo psicopedagogo, junto às organizações, na adequação do conteúdo, do
planejamento, da ação pedagógica propriamente dita, bem como das relações
interpessoais que se estabelecem no âmbito institucional.

Diante do exposto, a psicopedagogia clínica trabalha principalmente no âmbito da


prevenção dos problemas para resolução ou para não chegar a acontecer, assim, brincar é uma
atividade cotidiana na vida das crianças, aplicada como metodologia de ensino no currículo
escolar, proporciona, prazer e aprendizagem para as crianças, facilita o ensino-aprendizagem,
no seu desenvolvimento de habilidades do pensamento, como a imaginação, a interpretação, a
tomada de decisão e a criatividade.
Por fim, ao brincar, a criança explora e refletem sobre a realidade, criam e repensam
os acontecimentos, podendo ultrapassar a realidade, favorecendo sua autoestima,
proporcionando prazer e aprendizagem, facilitando o desenvolvimento pessoal, social e
cultural, para seu autoconhecimento, conduzindo a sua imaginação, sua fantasia, a criatividade,
moldando sua vida.

3 METODOLOGIA

O presente trabalho ancora em uma pesquisa bibliográfica, diante do cenário de


pandemia pelo COVID-19 em que o mundo vivencia neste período. Sendo assim, fica
explicitado como diagnóstico do estudo que a construção de uma metodologia e análise ocorre
de forma secundária, ou seja, apenas pelo processo de entendimento das diferentes visões dos
autores que sustentam a pesquisa.
Segundo Lakatos e Marconi (2003, p. 183) o estudo: “[...] abrange toda bibliografia já
tornada pública em relação ao tema estudado. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato
direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto [...]”. A parte
bibliográfica presente no estudo expressa a importância da investigação da psicopedagogia
clínica que descreve o tema de investigar em determinado assunto.
A pesquisa tem caráter qualitativo responde a questões muito particulares em relação
ao atendimento psicopedagógico clínico, ela se preocupa e atua no campo das ciências sociais,
com nível de realidade que não pode ser quantificado, “[...] ela trabalha com universo de
significados, motivos, aspirações crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço
mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não pode reduzidas a
operacionalização de variáveis”. (MINAYO, 1994, p. 21-22). Portanto, as atividades lúdicas
presentes na psicopedagogia clínica são fundamentais para as diferentes atividades deste
profissional seja no consultório ou ainda em outros ambientes.
Portanto, é possível estamos abertos para buscar novos conhecimentos, precisa
enquanto educadores colocar seus ensinamentos como participação ativa, acompanhando todo
processo da atividade lúdica, mediando os conhecimentos através da brincadeira e do jogo, afim
de que estes possam ser reelaborado de forma capaz de atender o seu planejamento
anteriormente proposto.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante dos estudos realizados pode-se entender que o lúdico deve ser incentivado e
empregado na escola não apenas nos atendimentos específicos da psicopedagogia clínica, pois
além de favorecer a aprendizagem traz alegria ao ambiente. Vale ressaltar, que esta prática
pedagógica não é viável quando o planejamento não é organizado, pois se torna apenas um
passatempo de sala de aula e o conteúdo sem função pedagógica. Nesse modo, os primeiros
contatos com a escola devem se revestir de um poder mágico que faça superar essa atmosfera
tão concreta a sua volta.
Nesta perspectiva, o professor assim como o psicopedagogo e outras áreas afins que
englobam os profissionais da saúde podem e devem ofertar atividades diversificadas através do
lúdico, porém é preciso uma compreensão desses fatos, se quiser auxiliar as crianças nos
problemas penosos que inevitavelmente existem. A criança precisa de ajuda para poder
assimilar e desenvolver a compreensão do significado da brincadeira, para atividade proposta
atingir a meta educativa.
Assim, esse trabalho difundiu-se ideias a respeito da importância da psicopedagogia
clínica e as intervenções lúdicas na aprendizagem, desvelando que a ludicidade é uma grande
aliada no desenvolvimento integral da criança, que merece atenção dos pais e dos educadores,
pois é através das brincadeiras que as crianças descobrem a si mesmo e o outro, aprendem a
compartilhar e socializar fora do seu ambiente familiar.
Ainda nesta perspectiva, a importância do lúdico está nas possibilidades de aproximar
a criança do conhecimento cientifico, levando a vivenciar situações problema capazes de inibir
sua participação de maneira ativa para a aprendizagem, assim, ela é colocada diante de desafios
e atividades que lhe possibilitam conhecer a utilização dos conhecimentos prévio para a
construção dos saberes em leitura, escrita, jogos, raciocínio logico e até mesmo melhorar a
coordenação motora.
A criança colocada diante de situações lúdicas aprende a estrutura dos conteúdos
culturais e sociais, sem que canse das atividades, porém essas precisam de planejamento
adequado para não haver interpretação diferenciada, achando que é apenas um passa tempo.
Desse modo, assume a finalidade de desenvolver habilidades ao aluno pela oportunidade de
estabelecer um plano de ação para atingir objetivos, avaliar, desenvolver a criatividade,
autoconfiança, autonomia, expande o desenvolvimento da linguagem, pensamentos e atenção.
Por meio de sua dinâmica proporciona além de situações prazerosas, os surgimentos de
comportamentos e assimilação de regras sociais.
Acredita-se que esse artigo servirá como embasamentos para uma compreensão
diferenciada da importância do lúdico na aprendizagem, bem como na construção de processo
de imaginação, criatividade, desenvolvimento motor, interação social e no aprendizado.
Portanto, entende-se que a vivencia lúdica no contexto escolar abre caminhos para a integração
de vários aspectos do ser humano, bem como na esfera emocional, corporal, cognitiva,
espiritual e possibilita cada sujeito participativo aluno/professor/família a se perceber enquanto
um ser único e relacionar melhor com o mundo.
Por fim, é necessário usar de forma organizada as brincadeiras propostas nas aulas
desde as tradicionais até mesmo o uso de tecnologias conhecidas como metodologia ativa no
campo educacional, os objetivos foram atingidos em seu ápice quando concluímos que o lúdico
é necessário na vida de toda criança desde seus primeiros dias de ingresso na escola, na
formação do caráter e na resolução de problemas sem o uso de medicamentos.

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