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EDUCAÇÃO PATRIMONIAL E O

FOLCLORE:COSTUMES,CRENDICES,SUPERTIÇÕES,LENDAS,MITOS E
FESTAS QUE FAZEM PARTE DA CULTURA DE UM POVO.

JUSTIFICATIVA

Sabendo que o Folclore é um dos principais fatores de identificação de um povo e


de sua nacionalidade, torna-se de fundamental importância o seu trabalho como prática
pedagógica nas unidades escolares.Todo e qualquer ser humano tem sua cultura,e com
isso vai formando nas relações e experiências que mantemos desde que nascemos. O
Folclore brasileiro é muito rico e possui diferentes manifestações: lendas, cantigas,
parlendas, advinhas, brinquedos e brincadeiras, provérbios e ditos populares, artesanato,
frases de parachoque de caminhão, trava-línguas, comidas e remédios caseiros,
crendices e superstições, literatura, poesias e outros, que precisam ser
conhecidos.Alguns fatores que agem diretamente ou indiretamente na construção da
cultura individual são: a família, grupos sociais a que pertencemos, o conhecimento que
adquirimos da cultura e lembranças do passado, trabalhos, estudos e os sistema
político,contexto econômico e outros.

O folclore é o meio que o povo tem para compreender o mundo. Utilizando a sua
imaginação, o povo procura resolver os mistérios da natureza e entender as dificuldades
da vida e seus próprios temores. Conhecendo o folclore local podemos compreender o
nosso povo. E assim passamos a fazer, parte dessa História.

OBJETIVOS

Participar de atividades que envolvam tradições folclóricas do nosso distrito,região ou


do Brasil. Resgatar,vivenciar e valorizar manifestações da cultura popular brasileira;
Interessar-se  por conhecer diferentes formas de expressão cultural; estimular e
desenvolver a imaginação e a criatividade; Incentivar  a entender a sabedoria popular  e
sua influência e na vida social; incentivar o gosto pela leitura, canto, dança.Envolver  as
famílias nas atividades desenvolvidas na unidade escolar.

OBJETIVO ESPECÍFICO

- Conhecer e resgatar  algumas lendas,inclusive as locais e regionais;


- Conhecer e valorizar a própria cultura;
- Estabelecer relação entre o falado e o escrito;
- Conhecer semelhanças e diferenças entre os gêneros da escrita, presentes no folclore
brasileiro;
- Identificar-se como parte integrante da cultura popular;
- Pesquisar e registrar as diversas manifestações culturais do folclore local e de região;
- Identificar o uso da linguagem formal e informal;
- Trocar idéias e respeitar a percepção do outro;

METODOLOGIA PROPOSTA

 Este projeto será desenvolvido, possibilitando um trabalho interdisciplinar. Com


metodologias variadas, de forma prazerosa e significativa, utilizando a divulgação, a
pesquisa, a entrevista, contação de história, e outros.
ESTRATÉGIAS: 1. Roda de conversa: ● levantamento do conhecimento prévio do
aluno a cerca do assunto ● apresentação da proposta de trabalho.

Língua Portuguesa
·        Divulgação do projeto em toda a escola com cartazes chamativos.
·        Pequisa na biblioteca: A origem da palavra folclore
·        Relatório da pesquisa – oral e escrito.
·        Pesquisa de campo – coletar dados do que há de folclore em seus afazeres, na própria
família, no lugar onde você mora.
·        Trabalhar com a autocorreção pela reescrita, observando ortografia, coesa e coerência.
·        Entrevista com uma pessoa mais velha, para descobrir sobre brincadeiras, comidas,
danças e outros.

Matemática
·        Regras das brincadeiras de antigamente e de hoje – jogo amarelinha.
·        Sistema numérico.
·        Situações problemas.

Geografia/ História
·        Terra, nossa casa, as culturas dos lugares/ onde surgiram ( mapas).
·        Crenças da famílias.

Ciências
O homem como ser social e que vive influenciado pela diversidade cultural/ natureza.

Religião
·        Respeito às crenças, às diferenças.
·        Valorizar a cultura do outro.

Músicas
 Ciranda Cirandinha: Ciranda cirandinha vamos todos cirandar...

  Nesta Rua: Nesta rua, nesta rua, tem um bosque...

 Fui no Tororó: Fui no Tororó beber água não achei...

  Cai Cai Balão: Cai cai balão, cai cai balão na rua do sabão...

  Boi da Cara Preta: Boi, boi, boi, boi da cara preta...

  Terezinha de Jesus: Terezinha de Jesus deu uma queda foi ao chão...

( Mùsicas folclóricas brasileiras

Artes
- Ilustração dos textos estudados.

CRONOGRAMA
Os momentos são para efeitos didáticos devendo acontecer de acordo com o nível e
momento do grupo. A turma deverá se dedicar mais, aos temas escolhidos, pois a
apresentação deles terá esse foco. Cada momento poderá ser trabalhado em uma ou
mais aulas.

CONCLUSÃO

Por ser um tema rico em conteúdos e atividades a serem desenvolvidas possibilitando


um bom rendimento no trabalho dos conteúdos acima citados, conclui- se que é um
tema relevante para o desenvolvimento das habilidades e competência anteriormente
citadas.
ATIVIDADES PROPOSTAS

PESQUISA DE CAMPO
        
Querido aluno(a):

         Dando inicio ao nosso projeto “Folclore”: a cultura e o tempo faça uma pesquisa
sobre alguns costumes que as pessoas têm, que podemos dizer que é folclore”.

1.     Escreva tudo que você descobrir sobre:


a)     Alimentação:
b)    Brincadeiras:
c)     Crendices
d)    Mitos
e)     Danças e festejos
2.     Ilustre a pesquisa
3.     Referência bibliográfica
Nome dos livros que falem de folclore.

A lenda do preguiçoso
         Diz que era uma vez um homem que era o mais preguiçoso que já se viu debaixo
do céu e acima da terra, Ao nascer nem chorou, e se pudesse falar teria dito:
         _”Choro não. Depois eu choro”
         Também a culpa não era o pobre. Foi o pai que fez pouco caso quando a parteira
ralhou com ele:
         Não  cruze as pernas, moço. Não presta! Atrasa o menino nascer e ele pode crescer
na preguiça, manhoso.
         E a sina se cumpriu. Cresceu o menino na maior preguiça e fastio. Nada de roça,
nada de lida. Tanto que um dia o moço se viu sozinho no pequeno sítio da família onde
já não se plantava nada. O mato dói crescendo em volta da casa e ele já não tinha o que
comer. Vai então que ele chama o vizinho, que era também compadre, e pede pra ser
enterrado ainda vivo. O outro, no começo, não queria atender ai estranho pedido, mas
quando se lembrou de que negar favor e desejo de compadre dá sete anos de azar...
         E lá se foi o cortejo. Ia carregando por alguns poucos, nos braços de Josefina, sua
rede de estimação. Quando passou diante da casa do fazendeiro mais rico da cidade, este
tirou o chapéu, em sinal de respeito, perguntou:
         “Quem é que vai aí? Que Deus o tenha!
         “Deus não tem nada não, moço. Ta vivo!
         E quando o fazendeiro soube que era porque não tinha mais o que comer, ofereceu
dez sacas de arroz. O preguiçoso levantou a aba do chapéu e ainda da rede cochichou no
ouvido do homem.
         “Moço, esse seu arroz lá tá escolhidinho, limpinho e feitinho?”
         “Ta não”.
         “Então toque o enterro, pessoal”
         E é por isso que se diz que é preciso prestar a atenção nas crendices e superstições
da ciência popular. 
Giba  Pedroza
Revista nova Escola, São Paulo, Abril, ago, 2003. p 55)
  

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