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da
ARTE

Goya Lopes. Pelourinho. Foto: Amanda Oliveira.


A artista plástica bahiana especializada em Design na Itália, criadora e empresária das marcas Didara,
referência afro-brasileira, e Goya Lopes no design brasileiro, moda e decoração, já teve seus painéis
decorando o Itamaraty. No Dragão Fashion, exibiu uma coleção de estamparia em formas étnicas de tirar o fôlego!
‘Mama África’
está aqui, em
Salvador.
JOANA OLIVEIRA – EL PAÍS, SALVADOR - 12 AGO 2021 - 09:58 BRT

Casas de culturas africanas no coração da capital


baiana resgatam laços entre Brasil e o continente
para além da escravidão.
Em Angola, ele conta, se estuda desde cedo a escravidão, mas
também há um grande enfoque nos heróis que combateram os
colonizadores, desde a rainha Njinga, que lutou durante 40 anos para
defender o país, até as figuras mais contemporâneas, que lutaram
pela independência, conquistada em 1955. “Tenho a impressão de
que aqui todo mundo acha que os negros eram só escravos e que eles
próprios são apenas. Não. São descendentes de sociedades
organizadas que tinham reis, nobres, artistas, toda uma esfera social.
As pessoas não nasceram com a sina de ser escravas”, reforça. A Casa
tem um acervo composto por cerca de 200 peças originárias do Golfo
do Benin, colecionadas pelo fotógrafo francês Pierre Verger ao longo
de suas viagens realizadas à África, para estudar os fluxos e refluxos
Igor Tiago, gestor cultura da entre África e Bahia. Também possui peças relacionadas à cultura
Casa do Benin, no Pelourinho, afrodiaspórica, doadas por artistas e instituições. Outro fato
em Salvador, posa em meio ao interessante é que tecidos coloridos estão pendurados dando ainda
acervo do local. mais vida ao local. Estes são da artista plástica e designer Goya Lopes,
uma das pioneiras a trabalhar de maneira criativa com a moda afro-
brasileira.
(ENEM) A tela de Francisco Goya retrata um trágico
desfecho da resistência espanhola diante da ocupação
napoleônica em uma guerra que durou de 1808 a 1814,
quando aproximadamente 400 espanhóis foram fuzilados. Já
a fotografia de Sebastião Salgado, segundo sua legenda
original, “mostra corpos sendo empilhados por tratores do
exército francês no Campo de Kilumba, onde milhares de
refugiados ruandeses morrem todos os dias, vítimas de
cólera, disenteria bacteriológica, fome, desespero, durante o
curso do mais insano drama da história recente da
humanidade” – resultado da guerra civil em Ruanda, ocorrida
na última década do século XX. Embora retratem tempos e
lugares diferentes, as duas imagens têm uma proposta em
comum, que seria:

a) evidenciar disputas de poder por grupos internos dos


países.

b) denunciar atrocidades realizadas contra a vida humana.

c) analisar os problemas de intervenções internacionais em


conflitos internos de um país.

d) mostrar os abusos das autoridades militares.

e) retratar a violência urbana contemporânea.


Como obras de arte ajudam a denunciar
atrocidades históricas. Karen Burshtein
BBC Culture
14 agosto 2021

A pintura chocante e angustiante do artista canadense da etnia cree Kent Monkman, The Scream (2017),
retrata uma cena caótica.

Mães são detidas pela Real Polícia Montada do Canadá enquanto se jogam tentando pegar os filhos, que
foram arrancados de seus braços por freiras e padres católicos.
A cena sintetiza a angústia da história real da política de assimilação cultural forçada que tirava crianças
indígenas de suas famílias e levava para internatos, onde uma série de outros abusos, físicos e sexuais,
aconteciam.
Mas The Scream é apenas um exemplo de como, ao longo da história, as obras dos artistas foram usadas
como ferramentas de mudança. Em alguns casos, os artistas se tornaram participantes proativos para
realizar ações e mudanças sociais, até mesmo na esperança de impulsionar decisões políticas.
Fig. 01. Pintado em 2017, 'The Scream' passou a simbolizar indignação e luto após a descoberta de restos mortais de crianças
indígenas em valas comuns no Canadá
'Guernica', de Picasso, ajudou a
angariar apoio à causa contra o
fascismo de Franco.

Guernica é uma obra do pintor espanhol


e cubista Pablo Picasso. Ela retrata o
bombardeio à cidade
de Guernica durante a Guerra Civil
Espanhola (1936-1939). Trata-se de uma
das obras mais emblemáticas do artista
e foi produzida em 1937.

O quadro 'Três de Maio de 1808 em


Madri', de Goya, criou uma imagem
atemporal de violência a partir de
eventos específicos.

uma das imagens mais memoráveis da


desumanidade do homem para com o
homem. Os exércitos de Napoleão
ocuparam a Espanha, mas no dia 2 de
maio de 1808 os cidadãos de Madri
levantaram-se contra os franceses.
Kent Monkman, o artista Cree conhecido por pinturas épicas que retratam temas de sexualidade, colonização e experiência indígena.
BANKSY CONFIRMA AUTORIA DE GRAFITES
MISTERIOSOS NA INGLATERRA.

Artista de rua britânico, famoso por manter o anonimato, reivindicou obras que surgiram na
costa oeste da Inglaterra

Por Tamara Nassif Atualizado em 16 ago 2021, 19h18 - Publicado em 16 ago 2021.

Banksy está de férias, pero no mucho. Em vídeo publicado no Instagram, o artista de rua confirmou ser o autor de oito
grafites misteriosos que surgiram em cinco cidades da costa oeste da Inglaterra, por onde viajou no verão europeu. Famoso
por grafites socialmente engajados, o britânico também é conhecido por ter sua verdadeira identidade desconhecida – um
fenômeno particularmente interessante pa ra a era em que tudo é exposto nas redes sociais.

Fig. 01. Casal de idosos dança ao som de um acordeonista em obra de Bansky, na costa oeste da Inglaterra Bansky/Reprodução. Leia
mais em: https://veja.abril.com.br/cultura/bansky-confirma-autoria-de-grafites-misteriosos-na-inglaterra/
Talibã apaga imagens de mulheres
em muros do Afeganistão
Grupo extremista dá primeiros sinais de que o novo regime deve afetar os direitos das mulheres,
como o acesso à educação.
SINOPSE E DETALHES

Em 2002, a iraniana Marjane Satrapi começou a


publicação na França de uma história em
quadrinhos que contava sua
autobiografia. Persépolis, em quatro volumes, foi
um sucesso por lá e não demorou pra ser publicado
também em diversos outros países, incluindo o
Brasil.

Marjane Satrapi (Gabrielle Lopes) é uma garota


iraniana de 8 anos, que sonha em se tornar uma
profetisa para poder salvar o mundo. Querida pelos
pais e adorada pela avó, Marjane acompanha os
acontecimentos que levam à queda do xá em seu
país, juntamente com seu regime brutal. Tem início
a nova República Islâmica, que controla como as
pessoas devem se vestir e agir. Isto faz com que
Marjane seja obrigada a usar véu, o que a incentiva
a se tornar uma revolucionária.

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