EM
CHAVES DE PARTIDA
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ÍNDICE DE ASSUNTOS
ASSUNTOS Pág.
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MANUTENÇÃO
Este trabalho busca explicar e esclarecer os problemas mais comuns ocorridos em componentes elétricos.
Mostra que a maioria das falhas não é causada por falta de qualidade na fabricação do produto.
A vida útil dos contatores, relés, capacitores, disjuntores, botoeiras, sinaleiros, componentes elétricos em
geral é determinada por suas condições de utilização.
Problemas de operação são causados pela utilização indevida desses equipamentos. As principais causas
desses problemas são:
• falta ou a não leitura de informações;
• elemento humano não habilitado para prestar serviços de eletricidade;
• dimensionamentos incorretos;
• redes elétricas fora dos limites normatizados;
• condições ambientais como temperatura e poluição fora dos limites especificados.
Na Weg Acionamentos todos os processos de fabricação são acompanhados por um constante sistema
de controle de qualidade, constituído de um rigoroso programa de testes, de compras de materiais, controle de
produção individual e testes de produtos por amostragem, todos,organizados de forma a garantir e manter a total
qualidade de seus produtos.
Algumas dicas orientativas para prevenir falhas em contatores, relés, disjuntores, botoeiras e capacitores
são:
• não limar ou lixar quaisquer partes dos componentes;
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CONDIÇÕES DE SERVIÇOS DAS CHAVES DE PARTIDA
1 - QUEDA DE TENSÃO
• Cabos subdimensionados;
• Transformadores subdimensionados;
• Linhas extensas.
Nota:
em qualquer um dos casos acima, a queda de tensão parcial nos circuitos
terminais (chaves de partida por exemplo), deve ser igual ou inferior a 4%.
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1.3 - MOTORES DE INDUÇÃO
Segundo a norma NBR 7094, o motor deve funcionar satisfatoriamente com 10% da
variação de tensão, à freqüência nominal.
Desempenho do motor Tensão 20% acima Tensão 10% acima Tensão 10% abaixo
Da nominal da nominal da nominal
Conjugado de partida e
Conjugado máximo Aumenta 44% Aumenta 21% Diminui 19%
Ruído magnético sem carga Aumento perceptível Ligeiro aumento Ligeira diminuição
15%
Bobinas de contatores Weg 10%
( VDE 0660 )
Bobina de faixa larga – especial
25% 10%
de contatores Weg
Relés eletrônicos Weg 15% 10%
Transformador de comando 5% 5%
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Caso a "queda de tensão" no circuito de comando ultrapasse os valores especificados
anteriormente, acarretará instabilidade de comando, que provoca ricochete e arco elétrico.
Por esses motivos pode-se afirmar que a queda de tensão excessiva é o principal
causador de colamento de contatos e queima de bobinas de contatores.
2 - LIMITES DE TEMPERATURA
A norma VDE 0670 estabelece que chaves de partida e CCM's devem trabalhar com
limites de temperaturas ambiente entre -5 e 40º C.
Para temperaturas acima de 40º C, deve-se adotar soluções específicas como a
utilização de ventiladores e o aumento das dimensões físicas da chave.
3 - LIMITES DE ALTITUDE
4 - POSIÇÃO DE MONTAGEM
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5 - VIBRAÇÕES
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8 - INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
8.1 - TRANSPORTE
Os painéis devem ser erguidos pelos olhais de suspensão. Porém, para pequenos
painéis, os olhais não são necessários.
Sempre é importante que se obedeçam as indicações impressas na embalagem para
colocá-los na posição correta (setas). O levantamento ou depósito deve ser suave, sem
choques, sob pena de danificar os componentes internos. Após o transporte é necessário
reapertar todas as conexões.
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8.3 - RECOMENDAÇÕES PARA A PRIMEIRA PARTIDA DE MOTORES
8.4 - ATERRAMENTO
Toda instalação deve ser aterrada. É providencial que se aterre as seguintes partes da
instalação:
• Pára-raios.
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8.5 - CONEXÕES ELÉTRICAS
a) Preventiva
Toda instalação deve ser periodicamente verificada por pessoas qualificadas, devendo o
intervalo entre as verificações ser compatível com a importância da instalação.
• O estado dos cabos flexíveis que alimentem aparelhos móveis, assim como
seus dispositivos de proteção;
• Toda instalação (ou parte) que pareça perigosa deve ser imediatamente
desenergizada e só recolocada em serviço após reparação satisfatória;
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• Verificar o estado geral dos pára-raios.
b) Corretiva
Em caso de atuação (queima) de um dos fusíveis de uma das três fases, devido à
correntes de curtos-circuitos, recomenda-se a substituição dos outros dois, pois sem dúvida,
estes outros dois sofreram um processo de envelhecimento precoce e terão, necessariamente,
alteradas as suas características funcionais, o que pode vir a comprometer seriamente a
segurança da instalação.
Para a substituição dos fusíveis de comando valem as mesmas considerações.
Esta prática é comum apenas para contatos de força, já que o desgaste dos contatos
auxiliares é considerado desprezível.
Os contatos de força devem ser substituídos quando o seu desgaste for superior a 2/3
da espessura inicial. Deve-se substituir os três contatos simultaneamente. Sempre que ocorrer
a troca dos contatos é de suma importância verificar o estado da câmara de extinção de arco.
a) Relé de Sobrecarga
Para que o relé ofereça, também, uma proteção eficaz contra falta de fase, é necessário
que seja ajustado para a corrente de trabalho (medida no funcionamento) e não para a corrente
nominal (valor de placa do motor).
b) Relé de Tempo
O relé de tempo deve ser ajustado para o tempo de partida, que é o tempo necessário
para o motor atingir no mínimo 90% da rotação síncrona.
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A - O CONTATOR NÃO LIGA
Orientações:
Nota:
caso o fusível de comando seja o mesmo do circuito de força,
devem-se substituir todos os fusíveis desse mesmo circuito.
Orientações:
3ª rearmar o relé.
Orientações:
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A4 – Bobina queimada por sub-tensão
Situações:
• oscilações na rede;
Orientações:
2ª substituir a bobina;
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A5 – Bobina queimada por sobre-tensão
Situações:
Orientações:
3ª substituir a bobina;
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A6 – Bobina queimada por surto de tensão
Situações:
• descargas atmosféricas;
Orientações:
3ª substituir a bobina;
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B – O CONTATOR NÃO ACIONA AS CARGAS
B1 - Contatos de força danificados - carbonizados
Situações:
• oscilações na rede;
Orientações:
2ª substituir o contator;
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B1.2 - Contatos de força danificados - carbonizados
Orientações:
2ª substituir o contator;
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B2 - Bornes de força carbonizados – falta de fase
Situações:
Orientações:
3ª substituir o contator;
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B3 - Bornes de força carbonizados – má conexão
Situações:
• terminais impróprios;
Orientações:
5ª substituir o contator;
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C -- O CONTATOR NÃO DESLIGA
Situação:
• erro de ligação;
• erro de projeto;
Orientações:
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C2 - Contatos de força fundidos em conseqüência
do fim de sua vida útil
Situação:
Nota:
as pastilhas de prata dos contatos entram em estado
crítico de operação quando reduzem seus volumes
à terça parte do inicial.
Orientações:
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C3 - Contatos de força fundidos em razão da inconsistência /
repique dos sinais provenientes dos elementos de comando
Situação:
Nota:
A inconsistência / repique dos sinais dos elementos de comando
promovem um elevado número de manobras/minuto ultrapassando,
em muito, os valores especificados para a categoria de emprego.
O aquecimento causado pelas altas correntes geradas, sem o
devido intervalo de tempo para o resfriamento os contatos, provoca a
fusão / colamento dos mesmos.
Além da inutilização dos contatores, podem ocorrer danos
irreversíveis às cargas manobradas.
Orientações:
4ª substituir o contator;
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C4 - Contator não abre em virtude de falsos sinais provenientes
dos elementos de comando
Orientações:
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D – A ABERTURA INDEVIDA DO CONTATOR
• oscilações na rede;
Orientações:
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E – O CONTATOR APRESENTA RUÍDO SONORO - ZUMBIDO
Orientações:
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F – A INTERRUPÇÃO DO CIRCUITO DE FORÇA DE RELÉS
TÉRMICOS BIMETÁLICOS RESULTANTE DE CURTO-CIRCUITO
Situações:
• erro de ligação;
• erro de projeto;
Orientações:
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G – A CARBONIZAÇÃO DE BORNES E/OU TERMINAIS DE
FORÇA DE RELÉS TÉRMICOS BIMETÁLICOS
Situações:
• terminais impróprios;
Orientações:
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H – A MÁ COMUTAÇÃO DOS CONTATOS AUXILIARES
DOS RELÉS TÉRMICOS BIMETÁLICOS
Situações:
• erro de ligação;
• erro de projeto;
Orientações:
Notas:
• a atuação do relé bimetálico pode ocorrer em decorrência
da má regulagem de sua corrente de operação, o que
dificulta a identificação da causa da ocorrência;
• os relés abertos por usuários perdem a garantia Weg.
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