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UNIEST

Engenharia Elétrica 2012/1

“SISTEMAS DE
TELECOMUNICAÇÕES II ”
Prof.: Eng. RENAN BARCELLOS

Eng. Renan Barcellos Tel.: 27-88010008 informacoes@renanbarcellos.com.br


EMENTA
•Multiplexação por divisão de tempo:
PCM/PDM.
•Técnicas de radio digitais.
•Sistemas via satélite.
•Desempenho de enlaces digitais.

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MULTIPLEX PCM - Primário
Informações Gerais
As principais vantagens da introdução de tecnologia digital em centrais telefônicas podem
ser assim classificadas:
Vantagens técnicas:
• melhor qualidade de transmissão, tanto pelas vantagens já apresentadas de
transmissão PCM como pela eliminação de sucessivas conversões A/D
(Anógico/Digital) e D/A (Digital/Analógico) nos acessos às centrais analógicas
interligadas interligadas por sistemas PCM;
• maior dificuldade ao interceptar uma conversação e maior facilidade de
codificação para ligações sigilosas;
• maior capacidade de sinalização entre centrais através do aproveitamento
adequado dos canais de sinalização dos sistemas PCM (64Kbits/s para PCM
de 30 canais);
• menor tempo para o estabelecimento de chamadas, quer pelo acesso mais
rápido aos componentes da matriz de comutação, em razão da
compatibilidade entre as tecnologias da matriz e do controle, quer pela maior
facilidade de determinação de rotas livres na matriz;
• maior facilidade de projeto e implementação de matrizes de comutação de
grande capacidade e bloqueio pequeno;
• compatibilidade com os meios de comunicação digital.

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MULTIPLEX PCM - Primário
Informações Gerais

A seguir é apresentado os vários passos da transformação de analógico para


digital na rede de telefonia:

a) o ponto de partida é uma rede completamente analógica;


b) novos troncos instalados deverão ser digitais (PCM). Esse ponto
corresponderia às atuais redes telefônicas reais;
c) uma nova central instalada deverá ser digital, conectada às analógicas
existentes através de sistamas PCM. As conversões A/D e D/A poderão ser
Feitas junto a quaisquer das centrais, e os assinantes serão ligados à nova
Central digital através de concentradores (locais ou remotos) e conversão para
PCM;
d) uma nova central digital é instalada nos mesmos moldes e surgem os
primeiros enlaces completamente digitais.
e) uma central analógica é substituída por uma digital e interliga-se a outras
analógicas por enlaces digitais. O processo continua até a completa
digitalização da rede.

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MULTIPLEX PCM - Primário
Informações Gerais

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MULTIPLEX PCM - Primário
Informações Gerais
A multiplexação de sinais é uma forma de economizar os recursos de
transmissão e existe desde o século XIX.
O advento do multiplex PCM viabilizou:
Multiplicação do número de circuitos de interligação de curta distância c/
aproveitamento dos cabos de pares existentes.
O atendimento a assinantes remotos (grupos de assinantes por meio de 02
pares de fios ) bairros e vilas mais distantes da central.

sincronismo
Princípio básico de sistemas TDM

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Informações Gerais

O Princípio básico de sistemas TDM é muito simples.

As várias entradas xn(t), todas com freqüências limitadas em fn (4KHz), são


seqüencialmente amostradas por um comutador sincronizado. O comutador completa um
ciclo de revolução no tempo Ta, extraindo amostra de cada entrada.

Na saída do comutador, tem-se um sinal PAM(Pulse Amplitude Modulation), que consiste


em amostras das mensagens individuais, periodicamente entrelaçadas no tempo.

Se há n entradas, o espaçamento de amostra a amostra é Ta/n, enquanto o espaçamento


entre amostras provenientes de mesma entrada é, evidentemente, Ta.

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Informações Gerais
– Sinal PAM: amostras das mensagens entrelaçadas
no tempo

O multiplex PCM primário é a


combinação de 02 processos:
1. Codificação / Decodificação de
sinais de voz
2. Multiplexação por divisão no
tempo (TDM) de amostras
codificadas

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Informações Gerais
Pela Figura abaixo, nota-se que a duração de um quadro é definida pelo
tempo entre dois intervalos de tempo sucessivos, associados ao mesmo canal.

O número de intervalos de tempo(time slots) dentro de um quadro define


A capacidadedo sistema TDM, que está diretamente relacionada com a duração dos
pulsos de amostragem,

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Informações Gerais
Como a largura de banda de um sistema TDM depende
do número de canais e da freqüência de amostragem, ao diminuirmos a largura
dos pulsos, aumentamos o número de canais, o que implica na necessidade de
um meio de transmissão com faixa mais larga

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Informações Gerais

Figura – Diagrama de blocos MUX-DEMUX - PCM


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Especificações
O sistema primário de 30 + 2 canais é recomendado pelo CCITT
e adotado no Brasil através de regulamentação da Telebrás. O
sinal de áudio de cada canal é filtrado em 3.400 Hz e amostrado
a 8Khz. Para a geração dos sistemas PCM de 30 + 2 canais
(Recomendação G732), as características e as definições
correspondentes são :
Canal
Intervalo de tempo de canal (ITC)
Intervalo de tempo de bit (ITB)
Quadro / Frame
Multiquadro
Sincronismo ou alinhamento do quadro
Informação de alarme
Perda de sincronismo de multiquadro

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Especificações
1 Canal:
É um conjunto de recursos técnicos que possibilitam a transmissão da
informação de um ponto para outro, acarretando conseqüentemente o conceito de
ligação unidirecional. Conduz um conjunto de 8 bits que podem ser relativos à
codificação de uma amostra de voz, ou de outras informações, tais como, sincronismo
de quadro.

2 Intervalo de tempo de canal (ITC)


Corresponde ao intervalo de tempo dedicado a transmissão das amostras
relativas a um determinado canal.
Em cada período de amostragem, tem-se:

T = 1/8000 = 125 μs
Para transmitir 32 ITCs, tem-se
ITC = 125/32 = 3,9 μs

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Especificações
3 Intervalo de tempo de bit (ITB)
È o intervalo de tempo dedicado a transmissão de um bit O ITB corresponde na
verdade a largura do bit.
Em cada ITC, tem-se 3,9 μs, logo:
ITB = 3,9μs/8 = 0,4875 μs = 488 ns

4 Velocidade de transmissão
Define o número de bits transmitidos na unidade de tempo. Para calcular
essa valocidade, os seguintes parâmetros são considerados:
* freqüência de amostragem = 8Khz
* número de bits transmitidos durante o ITC = 8 bits
* número de ITCs transmitidos durante um intervalo de amostragem = 32
A velocidade de transmissão (taxa de transmissão) é dada por:

8000*8*32 = 2.048.000 bits/s ou então 2,048 Mbits/s

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Especificações
5 Quadro
Define-se por quadro (frame) o conjunto de
todos os canais enviados em
um período de amostragem. Conforme pode
ser visto na Figura , a estrutura de um quadro
é constituída por 32 canais numerados de 0 a
31. Cada quadro possui 32*8 = 256 bits. Em
cada quadro o canal 0 (zero) é utilizado
basicamente para transportar o sincronismo de
quadro e o canal 16 para transportar a
informação de sinalização.
Assim, os canais 1 a 15 e 17 a 31 são
dedicados para as amostras de voz,
totalizando portanto, 30 canais de voz.
O quadro determina a capacidade de
transmissão de um enlace.

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Especificações
6 Multiquadro
É a seqüencia de 16 quadros correspondentes a uma varredura completa
com as informações de sinalização, sincronismo e alarme dos 32 canais com tempo total
igual a: 125 μs * 16 = 2ms.
Observa-se que os circuitos telefônicos necessitam transmitir sinalização de linha tais como
atendimento, ocupação, etc. É necessário também que o receptor trabalhe sincronamente
com o sinal recebido do transmissor a nível de bit.

pode-se verificar que o


canal 0 (zero), de todos os
quadros, é usado para
transportar informações,
relativas ao sincronismo
(ou
alinhamento) de quadro,
além de informações
relativas aos alarmes

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MULTIPLEX PCM - Primário
Especificações
7 Sincronismo ou alinhamento do quadro
através dela garante-se que, na recepção, os canais de voz sejam demultiplexados na
seqüencia exata.
De acordo com a recomendação G732 do CCITT o alinhamento de quadro é
considerado perdido, quando três (3) sinais de alinhamento de quadro pares
consecutivos tenham sido incorretamente recebidos. A perda de alinhamento
pode acontecer em várias circunstâncias, tais como falhas do sistema
(hardware e/ou software) e degradação qualitativa do meio de transmissão. O
sincronismo é considerado restaurado quando da recepção de dois (2) quadros
pares consecutivos de sincronismo. O tempo de espera para a recuperação do
sincronismo é da ordem de 0,5 μs.

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MULTIPLEX PCM - Primário
Especificações
8 Informação de alarme
Nos ITCs (Intervalo de tempo de canal) 0 (zero) dos quadros ímpares,
encontram-se palavras que podem acaracterizar informações particulares que
normalmente representam sinais de alarmes que o equipamento terminal distante.

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Especificações
9 Perda de sincronismo de multiquadro

Figura: Estrutura do canal 16

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MULTIPLEX PCM - Primário
Especificações
Já foi visto anteriormente que o sincronismo de multiquadro é necessário
apenas para a informação de sinalização de canais, servindo para identificar, na
recepção, a posição exata dos canais de sinalização.

O CCITT recomenda o uso do canal 16 para o sincronismo de multiquadro.


No canal 16 do quadro zero (0), os bits de 1 a 4 formam a palavra de
sincronismo de multiquadro.

O bit número seis (6) do mesmo canal é utilizado para os alarmes de sincronismo de
multiquadro, sendo o mesmo 0 (zero) ou 1 (um). Será 0 (zero) quando não houver alarme
de multiquadro ou será 1 (um)quando houver alarme de multiquadro a ser transmitido.

Os canais 16 dos quadros de 1 a 15 têm como função transmitir as informações referentes


às sinalizações utilizadas em telefonia tais como atendimento, discagem, desligamento,
etc.

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MULTIPLEX PCM - Primário
Especificações
Assim, no canal 16 do quadro 1 os primeiros 4 bits são associados à
sinalização do canal 1 e os últimos 4 bits à sinalização do canal 17.

Essa distribuição serve para os demais quadros, de forma a abranger


todos os canais utilizados para voz, ou seja, canal 1 a 15 e 17 a 31, conforme
mostra a Figura da Estrutura do Canal 16.

Pode-se verificar ainda que o canal 16 passa a funcionar como um “Canal


Associado aos Canais de Voz” transmitindo a sinalização telefônica, através dos
bits 1 e 3 para um canal e 5 e 7 para o outro canal, representandos pelas letras A e
B na Figura da Estrutura do Canal 16.

O CCITT recomenda, ainda, a utilização do canal 16 para “Sinalização por Canal


Comum”; neste caso o canal 16 é utilizado para transmitir informações comuns
tais como testes, rotinas, alterações de dados, etc.

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MULTIPLEX PCM - Primário
Sistema PCM30 – E1 (G.732 – ITU-T)

Esse sistema é utilizado na Europa, América do Sul e na maioria


dos enlaces internacionais. Conhecido também como CEPT1 ou
2M ou E1. No PCM30, é possível transmitir simultaneamente 30
canais de voz, amostrados a 8KHz, utilizando a lei A em 13
segmentos na compansão do sinal e 8 bits para codificação das
palavras PCM.
Os canais de voz são combinados através da intercalação de
palavras, formando um quadro de 30 palavras para os canais de voz
e mais duas palavras de 8 bits (time slot 0 e 16) para as funções de
alinhamento e sinalização, de forma que o quadro fica com 256
bits, resultando numa taxa de transmissão global de 2048Kbps,
como mostra a figura.

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MULTIPLEX PCM - Primário
Sistema PCM30 – E1 (G.732 – ITU-T)

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MULTIPLEX PCM - Primário
Sistema PCM24 – T1 (G.733 do ITU-T)

Sistema utilizado no Japão, EUA e todos países cujo


código internacional é “1”. Permite a transmissão
simultânea de 24 canais de voz, amostrados 8000 vezes
por segundo, segundo a lei μ.

Os 24 canais de voz formam 192 bits, mas o quadro


possui 193 bits no total, pois um é utilizado para
alinhamento de quadro e multiquadro. A taxa de
transmissão é 193x8000, ou 1.544 kbit/s, ou 1,5 Mbit/s. A
estrutura de quadro é mostrada a seguir.

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MULTIPLEX PCM - Primário
Sistema PCM24 – T1 (G.733 do ITU-T)

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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
Introdução
A multiplexação é a transmissão de vários sinais usando uma
única linha de comunicação ou canal.
Multiplexação PCM
•É sincrona
•Utiliza apenas 01 relógio/ clock
Multiplexação Digital – PDH
•Multiplexação de vários sinais com fontes diversas e com
clock´s diferentes (= TRIBUTÁRIOS)
•Utilização de memória elástica

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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
Introdução

Hierarquia PDH
A solução encontrada para solucionar os problemas de
transporte nas redes de telefonia, ou seja, a falta de
sincronismo dos sinais de entrada do multiplexador, foi usar
a multiplexação plesiócrona.

A palavra plesiócrona vem do grego: PLESÍOS (QUASE) +


KRONOS (TEMPO). Uma tradução para plesiócrona poderia
ser quase síncrona. A multiplexação plesiócrona é realizada
por multiplexador plesiócrono.

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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
Introdução

No PDH cada canal multiplexado opera de forma


plesiócrona, ou seja, com um relógio que não é
sincronizado com os relógios dos outros canais
02 padrões principais para implementação do PDH:
• o europeu
•o americano/japonês

Quando se intercala no tempo os sinais digitais de fontes diversas


já multiplexados a uma taxa máxima de 2048bps (chamados de
TRIBUTÁRIOS), é formado um sinal único chamado de
AGREGADO
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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
Introdução

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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
Introdução

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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
Introdução
Limitações da tecnologia
A principal limitação da tecnologia PDH reside no
problema de se retirar e inserir canais de menor
capacidade
Vantagens do PDH
Baixo custo com taxas de transmissões altas além de não haver a
necessidade de linhas telefônicas;
√ Confiabilidade nas operações de rede;
√ Velocidade de conexão.

Desvantagens do PDH
√ Dificuldade de gerenciamento do sistema PDH;
√ Falta de padronização.
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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
Introdução

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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
Introdução

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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
Introdução

Em cada nível de multiplexação é levado em conta o fato de que os


relógios dos tributários, além de serem distintos, não são
exatamente iguais, mas quase iguais, dentro de uma certa
tolerância,

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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
Introdução
O multiplexador amostra cada tributário a uma taxa máxima de
relógio permitida e, quando não há nenhum bit no registrador de
entrada, porque os bits vem a uma taxa um pouco menor, é
adicionado um bit de enchimento (stuff bit) no fluxo de bits
agregado.

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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
Justificação
Na multiplexação no
tempo de 4
tributários de
2048kbps com bits
de serviço para
sinalização e
alarmes, o relógio de
leitura de cada
tributário tem dois
pulsos inibidos (F1 e
F2) seguidos de 64
pulsos (I1 a I64). O
quadro de agregado
tem então 264bits (
8b serviço e 256b
tributário).

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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
Justificação

F1 e F2 : posição da memória inibida para inserção de serviços e alarmes


C1 e C2 : bits de controle de justificação e indicam se Y e S são válidos e bits de
enchimento a serem descartados.
X : bit de enchimento fixo é sempre inibido para manter a relação de 32bits , é
descartado no demultiplexador.
Y e S : bits de oportunidade de justificação

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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
Justificação

Este quadro hipotético podem-se acomodar tributários de :


2037,3kbps até 2058,7kbps

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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
PDH Européia

A multiplexação PDH européia adotada no Brasil utiliza em


cada nível apenas 01 bit de oportunidade de justificação
Bastaria apenas 01 bit de controle de justificação C , no
entanto um erro na detecção do bit de controle C provocaria a
inclusão de um bit falso.
Para reduzir esta probabilidade utiliza-se vários bits de
controle C = n bits distribuídos ao longo do quadro.

Níveis 2 e 3 n=3 , nível 4 n=5


Taxa de tributário : entre 2042,26Kbps e 2052,22Kbps

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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
PDH Européia

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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
PDH Européia

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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
PDH Européia

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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
PDH Européia

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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
PDH Européia

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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
QUADROS PDH

Para cada tributário são lidos por quadro , 206 bits (caso S seja um bit
válido ) ou 205 bits ( S=bit de enchimento).
A duração do quadro Tq = 100,38 micro seg. e corresponde à 205,58
intervalos nominais de bit

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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
QUADROS PDH

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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
QUADROS PDH

Quadro de agregado do nivel 2:


Total de 848 bits
Dividido em 4 conjuntos de 212bits
Conjunto 01 : 12 bits de serviço e 200 bits de tributários
Conjunto 02 e 03 : 01 bit controle C e 52 bits de informação por tributário nos
4 tributários de cada conjunto.
Conjunto 04: 01 bit de controle C, 01 bit de justificação S e 51 bits de
informação para cada tributário.

OBS: A partir do nível 2 o sinal de alinhamento de quadro (SAQ), seguido de


bits de alarme é transmitido em todos os quadros

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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
QUADROS PDH

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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
QUADROS PDH

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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
Multiplexadores PDH

Os Multiplexadores PDH são identificados pelos valores aproximados (Mbps)


das taxas de tributários.
MUX 2/8
MUX 8/34
MUX 34/140
MUX 2/34 – mais utilizado (possui 16 tributários E1 para formar 01
agregado E3.

Limitação do PDH : Para ligação de assinantes remotos à central telefônica do


mesmo é necessário demultiplexar de E4 até E1 e multiplexar novamente.

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MULTIPLEXAÇÃO DIGITAL - PDH
Exercícios PDH

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Exercícios MULTIPLEXAÇÃO

1. Em uma transmissão utilizando TDM tradicional, considere que


existem 32 terminais de 1200 bps sendo multiplexados em uma
linha única. Qual deve ser a velocidade mínima de transmissão
de dados através dessa linha? Como seria possível utilizar uma
linha com menor velocidade mantendo os mesmos terminais?
2. Em um sistema analógico, tem-se de um lado 16 telefones (faixa
de freq. Entre 0 e 4 KHz). Deseja-se fazer a transmissão através
de uma única linha utilizando FDM. Qual a largura de banda
mínima dessa linha?

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Conceitos de digitalização

SINAIS DIGITAIS
Sendo finitos os níveis do sinal discreto, a cada um dos
níveis possíveis pode-se fazer corresponder um código
numérico (formado por dígitos). Por isto, o sinal discreto é
freqüentemente referido como sinal digital;

 O sinal digital de dados é um sinal discreto que evolui sob a


cadência de um relógio (é discreto em amplitudes e discreto
em tempo).

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Conceitos de digitalização

ANALÓGICO OU DIGITAL
 Preferência humana:
 Sinais contínuos;
 Comunicação analógica (áudio/visual);
 Lógica difusa (fuzzy).
 Preferência tecnológica (equipamentos):
 Sinais digitais;
 Comunicação digital;
 Lógica discreta binária.
Solução atual máquina máquina

máquina homem
A Comunicação Digital D
D A

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Conceitos de digitalização

ORIGEM DOS SINAIS DIGITAIS

Informação Analógica Digitalizada:

Voz
Imagem Fixa
Móvel
Outros fenômenos físicos contínuos.

Informação Originalmente Digitalizada:

Texto
Imagem discreta (ex: código de barras)
Outros fenômenos físicos discretos.

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Conceitos de digitalização

TIPOS DE MÍDIA
VOZ

ÁUDIO

VÍDEO

DADOS

FAX

TEXTO

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CONCEITOS DE
DIGITALIZAÇÃO
TAXA DE BIT
É definido como o produto da taxa de amostragem x o
número de bits utilizados no processo de (quantiza-
ção/codificação).
EXEMPLOS

FORMATO TAXA DE AMOSTRAGEM BW TAXA DE BIT


Telefonia 8 KHz 3.1KHz 64 Kbps p/ 8 bits/a
Teleconferência 16 KHz 7 KHz 256 Kbps p/ 16 bits/a
CD 44.1 KHz 20 KHz 1410 Kbps p/ 16 bits/a

Também depende da técnica de codificação digital usada: PCM, APCM, ADPCM, DM


P – pulse, C – code, M – modulation, A – adaptive, D – differential, DM – Delta Modulation

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CONCEITOS DE
DIGITALIZAÇÃO
IMAGENS PARADAS
IMAGENS: São constituídas de pixels, e existe uma quantidade enorme de pixels em cada imagem.
PIXEL: É a menor área com unidade de resolução de uma imagem visível em uma tela ou armazenada em
memória.Cada pixel em uma imagem monocromática tem seu próprio brilho, que vai de 0 para o nível preto
ao valor máximo de branco (por exemplo 255 para pixel de 8 bits). Para imagem colorida, cada pixel tem
representações próprias de brilho e cor.
IMAGENS COMUNS DE COMPUTADOR: São bit maps feitos de pixels. Em um display de computador com
resolução padrão, existem 768 linhas, com cada linha contendo 1024 pixels. Para um display a cores,
imagine que o valor de brilho e cor de cada pixel seja especificado por 24 bits (bits por pixel ou bpp),e então
teremos para o total de bits de uma imagem na tela do computador o número de 18,874 Mbits (1024 x 768 x
24).
TEMPO GASTO PARA TRANSMITIR ESSA IMAGEM: Caso se utilize uma conexão convencional que
normalmente propicia uma taxa efetiva de transmissão de 14400 bit/s,se levará 1310 s (=21,84 min).
O QUE SE PODE FAZER ?
 Utilizar um canal mais veloz, como por exemplo 2048 Kbit/s ( E1);
 Reduzir o número de bits/pixel, diminuindo os níveis discretos para brilho e as tonalidades de
cores;
 Reduzir a resolução do display, acarretando em menos pixels por linha e menos linhas por
imagem;
 Utilizar técnicas de compressão e remover a redundância no display,o que significa a remoção do
excesso de pixels que representam na prática o mesmo objeto.
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CONCEITOS DE
DIGITALIZAÇÃO
TEXTOS E GRÁFICOS
 Textos: Requerem bem menos capacidade de transmissão.
Em textos simples, sem formatação, os caracteres são representados por 8 bits
(1 byte).
 Página de Texto: Contém 64 linhas e 80 caracteres por linha.
Número de Bits em uma Página de Texto: 80 X 64 X 1 X 8 = 41 Kbits.
Logo o tempo gasto para transmitir a página a 14,4 K bps seria --> 82 kpbs
/ 14,4 Kbps = 2,84s.
 Gráficos: Composição de objetos que representam informações.
 Gráficos x Imagens Bit-mapped: Gráficos requerem muito menos
espaço de armazenagem em memória que uma imagem bit-mapped e
também levam bem menos tempo para serem transmitidos em uma rede,
pois existe muita informação redundante que pode ser comprimida.

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CONCEITOS DE
DIGITALIZAÇÃO
CODIFICAÇÃO (DE), COMPRESSÃO (DES)
 Encoder/Decoder: Além de efetuarem as conversões A/D e D/A,
desempenham as funções de compressão e descompressão.
 Compressão: Técnica empregada para representar o sinal digital
em uma forma compacta reduzida. Existem 2 tipos de compressão,
sem perda (lossless) e com perda (lossy).
 Uso da Compressão: Varia de acordo com o tipo de mídia. Os
algoritmos de compressão de voz são completamente diferentes
das técnicas usadas na compressão de vídeo. Dependem das
naturezas dos sinais que estão representando.
 Avaliação de Desempenho: Subjetiva (humana) / Objetiva
(medida).
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CONCEITOS DE
DIGITALIZAÇÃO
TAXAS TÍPICAS DE BIT APÓS COMPRESSÃO
PADRÃO TAXA DE BIT APLICAÇÃO
G.721 (ADPCM) 32 Kbps Telefonia
G.728 16 Kbps Telefonia
G.722 48 - 64 Kbps Teleconferência
MPEG-1 (áudio) 128 -384 Kbps Áudio (2 canais)
MPEG-2 (áudio) 320 Kbps Áudio (5 canais)
Px64 64 - 1 544 Kbps Videoconferência
HDTV 17 Mbps TV de alta definição
MPEG (Moving Pictures Experts Group)
JPEG (Joint Photographic Experts Group)
HDTV (High Definition Televison)
ADPCM - Adaptive Differential Pulse Code Modulation

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CONCEITOS DE
DIGITALIZAÇÃO
RESUMO PADRÕES MPEG - VIDEOCONFERÊNCIA
MPEG1 MPEG2 MPEG4

Tamanho típico da 352x240 (perfil 720x480(main 720x480 (main


imagem padrão) profile@main level) profile, L2)

Largura de banda
1.5Mbps 5Mbps 2Mbps
típica

Largura de banda
2.5Mbps 15Mbps 4Mbps
máxima

O MPEG1 é um padrão antigo que foi originalmente desenvolvido para comprimir


mais ou menos 30 minutos de áudio e vídeo em um CD.
O MPEG4 é o padrão mais novo (1999) que inclui um codificador de vídeo mais
moderno que o usado no MPEG2. Como o MPEG2, ele possui uma grande
variedade de perfis que vão desde taxas de bits muito baixas para transmissões
wireless (sem cabos) até taxas muito altas para edição e troca de vídeos.

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CONCEITOS DE
DIGITALIZAÇÃO
TENDÊNCIAS PARA DIGITALIZAÇÃO
 Maior objetividade e precisão;
 Comunicação da informação – grande confiabilidade;
 Trabalho com códigos;
 Compressão;
 Melhor ocupação do espectro , melhor ocupação dos canais;
 Sigilo / criptografia;
 Melhor desempenho em termos de supervisão;
 Melhor regeneração do sinal e eficiência quanto aos ruídos;
 Técnicas de combate a erros;
 Maior economia e facilidade produção em série de equipamentos;
 Tecnologia de componentes digitais (não tem ajustes);
 Uniformização das redes, com muitos estágios iguais (sinal igual);
 Apoio da informática;
 Maior versatilidade no projeto e redução de custos de MUX;
 Processamento digital dos sinais;
 Dinâmica da alteração e configurações por software.
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CONCEITOS DE
DIGITALIZAÇÃO
TENDÊNCIAS PARA DIGITALIZAÇÃO

RESUMO:
SISTEMAS ANALÓGICOS: Dão enfase na comunicação do sinal, cujas formas
devem ser preservadas análogas as que foram geradas pela fonte emissora durante
todo o tempo.

SISTEMAS DIGITAIS: Dão enfase na informação que se quer comunicar, já que


os sinais que transportam a informação podem sofrer diversas modificações, desde
que ainda preservem o conteúdo dos dígitos que estão representando.
O sinal digitalizado pode sofrer grande quantidade de alterações (e até
deformações), contanto que ainda se consiga no destino, (mecanismos de
regeneração/equalização) resgatar a representação original.

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CONCEITOS DE
DIGITALIZAÇÃO
FDMA, TDMA E CDMA

FDMA - Frequency Division Multiple Access


TDMA - Time Division Multiple Access
CDMA - Code Division Multiple Access

 São métodos de otimização do meio de transmissão, já que os recursos físicos


passam a transportar grandes volume de informações ao mesmo tempo e de
modo otimizado, pois os concentradores na verdade só disponibilizam os meios
para os clientes ativos, já que em muitas situações o uso se processa de forma
estatística.

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CONCEITOS DE
DIGITALIZAÇÃO
MÚLTIPLO ACESSO
Método de otimização de uso do meio;
FDMA - Acesso múltiplo por divisão em freqüência;
TDMA - Acesso múltiplo por divisão no tempo:
CDMA - Acesso múltiplo por divisão em código;
Deve ser transparente para o usuário final;
Em comunicações via satélite utilizam-se os três
métodos, com predominância para o FDMA e o TDMA;
Em telefonia móvel celular há uma disputa acirrada entre
o TDMA e o CDMA.
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CONCEITOS DE
DIGITALIZAÇÃO
MÚLTIPLO ACESSO

FDMA TDMA CDMA

Temos o sinal de 4 Temos o sinal de 4 Temos o sinal de 4


usuários ao mesmo usuários, mas em usuários ao mesmo
tempo, mas em frea. tempos distintos. tempo, porém em
Diferentes. códigos diferentes.

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CONCEITOS DE
DIGITALIZAÇÃO
CARACTERÍSTICAS
 FDMA: cada estação possui sua própria freqüência individual de portadora e
pode transmitir o tempo todo. Ex: estações de rádio AM-OM (ondas médias) e de FM
(88 MHz a 108 MHz).

 TDMA: todas as estações de um mesmo sub-grupo usam a mesma portadora em


intervalos distintos no domínio do tempo. Ex: estações VSAT (Very
Small Aperture Terminal) de redes TDM / TDMA.

 CDMA: todas as estações usam a mesma banda de freqüências à qualquer


tempo e a seleção da portadora é feita através de códigos de identificação.
Ex: telefones celulares de usuários clientes de operadoras que utilizam tecnologia
CDMA.

 FAIXA: dependendo de como o espectro disponível é utilizado,o sistema pode


ser classificado como sendo FAIXA ESTREITA ou FAIXA LARGA. No primeiro, a
banda disponível é sub-dividida em canais de faixa estreita,enquanto na segunda,
toda a banda considerada ou uma grande parte é destinada de uma só vez ao
compartilhamento por muitos usuários.
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Conceitos de digitalização

LARGURA DE BANDA
 Muitas vezes referida como BW (BandWidth);
 BW = freqüência máxima - freqüência mínima (do sinal de interesse);
 BW é normalmente medido em Hertz, KHertz ou MHertz;
 BW em Banda Básica (Exemplos);
 Telefonia (canal de voz ITU-T) - 3,1 KHz;
 Áudio Qualidade CD - 20 KHz;
 Vídeo Pal-M - 4,2 MHz;
BW de sinais modulados (Portadoras);
Portadoras Moduladas por sinais analógicos;
Portadoras Moduladas por sinais digitais;
Qual é a BW Necessária em cada caso?
BW? BW em FI? BW em RF?
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Conceitos de digitalização

GRÁFICOS E IMAGENS EM MOVIMENTO

Imagens em Movimento: São compostas de seqüências temporais de


imagens gráficas, cada uma chamada de frame.
Velocidade de Projeção: Número de frames por segundo, chamado de
frame rate.
Frames: Normalmente tem frame rate de 25 a 30 frames por segundo
(fps).
Número de Bits em 1 Segundo de Vídeo CIF: 74,65 Mbps = 360 x 288 x
24 x 30.
CIF: 30 fps; 360 pixels por linha; 288 linhas por imagem; 24 bits por pixel.
Tempo para Transmitir um Segundo de Vídeo CIF: 43 min p/ 28,8 Kbps.
PC’s: Não conseguem receber assim, vídeo em tempo real e ainda
necessitam possuir memória para armazenagem de vídeo da ordem de
gigabits para gravação e leitura posterior.
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Conceitos de digitalização

CODIFICAÇÃO , COMPRESSÃO
Encoder/Decoder: Além de efetuarem as conversões A/D e D/A,
desempenham as funções de compressão e descompressão.
Compressão: Técnica empregada para representar o sinal digital
em uma forma compacta reduzida. Existem 2 tipos de
compressão, sem perda (lossless) e com perda (lossy).
Uso da Compressão: Varia de acordo com o tipo de mídia. Os
algoritmos de compressão de voz são completamente diferentes
das técnicas usadas na compressão de vídeo.
Avaliação de Desempenho: Subjetiva (humana) / Objetiva
(medida).

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Conceitos de digitalização

AMOSTRAGEM

Filtro
Passa-Baixas Chave Eletrônica Codificador

V
V
V
T
T
T
Sinal de Voz Freqüência de Sinal
Sinal de voz de Amostragem Intervalo de Amostrado
Faixa Limitada 8 KHz Amostragem
(300 Hz - 3400 Hz)

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Conceitos de digitalização
TAXAS DE BIT APÓS COMPRESSÃO
PADRÃO TAXA DE BIT APLICAÇÃO
G.721 32 Kbps Telefonia
G.728 16 Kbps Telefonia
G.722 48 - 64 Kbps Teleconferência
MPEG-1 (áudio) 128 -384 Kbps Áudio (2 canais)
MPEG-2 (áudio) 320 Kbps Áudio (5 canais)
JBIG 0.05 - 0.1 bpp Imagens binárias
JPEG 0.25 - 8 bpp Imagens paradas
MPEG-1,2 (vídeo) 1 - 8 Mbps Vídeo
Px64 64 - 1 544 Kbps Videoconferência
HDTV 17 Mbps TV de alta definição

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Conceitos de digitalização

TENDÊNCIAS PARA DIGITALIZAÇÃO


 Maior objetividade e precisão;
 Comunicação da informação;
 Trabalho com códigos;
 Compressão;
 Sigilo;
 Melhor desempenho;
 Regeneração do sinal;
 Técnicas de combate a erros;
 Melhor ocupação do espectro;
 Maior economia;
 Tecnologia de componentes digitais;
 Apoio da informática;
 Maior versatilidade no projeto;
 Processamento digital dos sinais;
 Dinâmica da alteração por software.
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Conceitos de digitalização

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Formação da banda básica de TV
Digital

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Diagrama em blocos de Tx/Rx
digital (genérico)
LADO Tx F F
EQL Dados MUX COD COD Filtro MOD. I M I A.P.
BB REC.REL.
SERV FEC DIF De DIG. L I L
Digital DEC. DE
LINHA Clock
Canais Nyquist T. X T.
De serv.
~
~
LADO Rx
AMP.FI DEC DEC DEMUX
DEM/ BB Digital
LNA F MIX REC DIF FEc DE
I REL SERV
L
T
~
AGC
REC
PORT Canais de
Serviço

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Conceitos de digitalização

AMOSTRAGEM

Filtro
Passa-Baixas Chave Eletrônica Codificador

V
V
V
T
T
T
Sinal de Voz Freqüência de Sinal
Sinal de voz de Amostragem Intervalo de Amostrado
Faixa Limitada 8 KHz Amostragem
(300 Hz - 3400 Hz)

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Conceitos de digitalização

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Formação da banda básica de TV
Digital

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Diagrama em blocos de Tx/Rx
digital (genérico)
LADO Tx F F
EQL Dados MUX COD COD Filtro MOD. I M I A.P.
BB REC.REL.
SERV FEC DIF De DIG. L I L
Digital DEC. DE
LINHA Clock
Canais Nyquist T. X T.
De serv.
~
~
LADO Rx
AMP.FI DEC DEC DEMUX
DEM/ BB Digital
LNA F MIX REC DIF FEc DE
I REL SERV
L
T
~
AGC
REC
PORT Canais de
Serviço

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Modulações digitais

DEFINIÇÕES
 MODULAÇÃO: processo pelo qual alguma característica da forma de onda da portadora é
variada (modulada) de acordo com a variação de um outro sinal (modulante).

 SINAL MODULANTE: Normalmente é o sinal de interesse a ser transportado. Exemplos de


possíveis sinais modulantes: 1) Voz digitalizada/comprimida em telefones celulares, 2) dados de
um micro PC em placa fax/modem, 3) Banda básica digital de um codec de videoconferência em
modem de linha comutada, 4) Banda básica digital de um coder MCPC de TV em modem de
estação terrena, 5) Banda básica PDH, 6) Banda básica SDH.

 PORTADORA (carrier): sinal em cujas variações está sendo transportado um outro sinal. Uma
portadora sem qualquer sinal modulante presente é chamada de CW (continuous wave ).Caso
contrário é dita portadora modulada.

 AMPLITUDE, FREQÜÊNCIA e FASE: características de uma senóide (portadora),que podem


ser usadas para diferenciar de outras senóides. ASK, FSK, PSK e QAM são exemplos de
métodos de modulação que podem ser usadas em transmissão digital.

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Modulações digitais

TIPOS MAIS USADOS

 Modems mais Utilizados: BPSK, QPSK, 8PSK,16QAM e 64QAM;

 Novidade: Recentemente iniciou-se a utilização de 16 QAM em


Comunicações Via Satélite Profissionais;

 Número de estados, M, Igual à : 2 para BPSK, 4 para QPSK, 8 para


8PSK, 16 para 16QAM e 64 para 64QAM;

 Curva de desempenho do Modem : BER Versus Eb/No;

 C/No=Eb/No + 10 log Rb (dB.Hz) = Valor Mínimo Requerido pelo Modem.

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Modem

Técnica de Modulação em Fase PSK (ex.: BPSK, QPSK E 8PSK)

Transmissão Digital com Taxas Fixas ou Variáveis

Código Corretores de Erros (FEC - Forward Error Correction)

Freqüência de Saída do Modem é na Faixa de 70 MHz +/- 18 MHz

Interfaces Mais Utilizadas RS-232, V-25, V-36 e G-703

Redundância de N+1, N Variando de 1 à 8 (típico)

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Transmissão e Recepção de
Sinais

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Roteiro
• Motivação
• Conceitos Importantes
• Filtros
• Dolby
• Modulações
• Funcionamento de rádio
• Funcionamento de TV (analógica e digital)

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Motivação
• Aparelhos de TV e Rádio são bastante
comuns em casas, independente da classe
social

• TV e Rádio têm tudo a ver com Multimídia


– Som, imagem, texto, etc

• Como se dá o recebimento e a transmissão


de sinais de rádio e TV?
– Princípios de Comunicações
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Conhecimentos importantes
• Para comunicações, é importante conhecer:
– Sinais e Sistemas
– Cálculo diferencial
• Integral, derivada, etc
– Série de Taylor
– Série de Fourier
– Transformada de Fourier

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Sinais
• Em telecomunicações, trabalha-se com
SINAIS
– Um sinal é um conjunto de dados ou
informação
– Normalmente descrito em função do TEMPO
– UmSinal
sinal
deéentrada
representado por uma
Sinal defórmula
saída
x(t)
matemática y(t)
– Um sistema processa um sinal, modificando-o
ou extraindo informação
Sistemaadicional
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Ondas
• Sinais são representados por ondas
– Comprimento de onda: é a distância entre 2 máximos ou 2
mínimos consecutivos de uma onda.

– Período: o tempo necessário para se completar 1 ciclo de onda


– Freqüência: o inverso do período. Medido em Hertz (hz)
– Freqüência angular: normalmente, dada em radianos por segundo
w=2
f

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Ondas
– Amplitude: é uma medida da magnitude de
oscilação de uma onda

Suponha que o gráfico acima tem função y = Asen(wt)


A amplitude máxima da onda é A. A unidade depende de cada
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Ondas
– Fase: é o resultado da associação de um ciclo de onda com uma
volta no ciclo trigonométrico. Pode ser dada em graus ou radianos

y = Asen(wt + )
(wt + é)a fase
é a fase inicial

Duas ondas defasadas: mesma freqüência, mesmo


comprimento de onda. Fases diferentes.

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Distorções
• Em transmissão de sinais, é comum haver
distorções
• Um sinal sem distorção é aquele que NÃO
apresenta:
– Distorções na amplitude – ganho/atenuação
bruscos
– Distorção na fase – alterações bruscas no atraso
de fase
Gráfico que exibe a amplitude em função da freqüência para 2 sinais

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Distorções
• Em suma, um sinal sem distorção é aquele
que:
– Apresenta amplitude constante ou
razoavelmente constante
– Atraso de fase constante ou razoavelmente
constante

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Equalização
• É o processo de eliminação de distorções em
uma onda
• Para tal, utiliza-se um filtro equalizador
• Na prática, nem sempre é possível ELIMINAR
... Sinal de Saída
(com distorção)
Sinal de saída
• ... mas, podem-se reduzir distorções
Sinal de entrada (sem distorção)

Canal com distorção Filtro Equalizador

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Largura de Banda
• Corresponde à largura da faixa de
freqüências em que os sinais não são
severamente distorcidos
– Banda passante

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Largura de Banda

Amplitude em função da freqüência Atraso de fase em função da freqüência

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Modulador e Demodulador
• Modulador
– Dispositivo que altera alguma propriedade de
uma onda, gerando o que se conhece por sinal
modulado
– Essa propriedade pode ser amplitude, fase,
freqüência, etc.
– Exemplo: modulador AM, modulador FM, etc

• Demodulador:
– Dispositivo
Eng. Renan Barcellos que recebe um sinal
Tel.: 27-88010008 modulado e o
informacoes@renanbarcellos.com.br
Modulador e Demodulador
• Exemplo prático

Modem – Modulador e Demodulador ao mesmo tempo


Modula dados a serem enviados pela Internet
Demodula os dados recebidos

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Onda portadora
• Para que a informação seja transmitida em
rádio e TV, é necessário ter uma onda
portadora

• Essa onda é o meio de transporte da


informação de áudio ou de vídeo, por
exemplo

• A freqüência
Eng. Renan Barcellos
dessa onda é aquela
Tel.: 27-88010008
que se
informacoes@renanbarcellos.com.br
Filtros
• São circuitos ou programas que fazem
processamento de sinais.
• Atenuar partes indesejadas dos sinais.
• Realçar partes desejadas do sinal.
• Utilizados em equalização,
telecomunicações, processamento de
imagens, etc.

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Classificando os Filtros
• Quanto a tecnologia:
– Analógicos:
• Filtros analógicos passivos
• Filtros analógicos ativos

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Classificando os Filtros
• Quanto ao tempo:
– Discreto
– Contínuo

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Classificando os Filtros
• Quanto a operação realizada:
– Linear
– Não-Linear
• Quanto a resposta a um impulso:
– Finita
– Infinita

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Filtros Lineares
• Filtros Passa-Baixas
• Filtros Passa-Altas
• Filtros Passa-Faixa
• Filtros Rejeita-Faixa

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Filtros Passa-Baixas
• Componentes de baixa freqüência são
inalterados.

• Componentes de alta freqüência são


atenuados.

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Filtros Passa-Baixas

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Filtros Passa-Baixas
• Exemplos:
– Acústico:
• Uma parede atua como um filtro passa-baixas para o
som.
– Eletrônico

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Filtro Passa-Baixas

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Filtros Passa-Altas

• Componentes de baixa freqüência são


atenuados.

• Componentes de alta freqüência são


inalterados.

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Filtros Passa-Altas

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Filtros Passa-Altas
• Exemplos:
– Eletrônico

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Filtro Passa-Altas

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Filtros Passa-Faixa

• Componentes do sinal que estejam na faixa


do filtro são inalterados.

• Componentes do sinal que estejam fora da


faixa do filtro são atenuados.

• Pode ser implementado com a junção de um


filtro Passa-Baixas e um Passa-Altas.
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Filtros Passa-Faixa

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Filtros Passa-Faixa
• Exemplos:
– Eletrônico

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Filtros Passa-Faixa

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Filtros Rejeita-Faixa
• Componentes do sinal que estejam na faixa
do filtro são atenuados.

• Componentes do sinal que estejam fora da


faixa do filtro são inalterados.

• Pode ser implementado com a junção de um


filtro Passa-Baixas e um Passa-Altas.
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Filtros Rejeita-Faixa

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Filtros Rejeita-Faixa
• Exemplos:
– Eletrônico

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Filtros Rejeita-Faixa
• Filtros Notch:
– Um tipo particular de Filtro Rejeita-Faixa que
possui uma faixa muito estreita.

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DOLBY
• Um sistema de redução de ruídos de áudio – o nome Dolby
tornou-se sinônimo de tecnologia de redução de ruídos

• Introduzido por Ray M. Dolby em 1965, co-fundador da Dolby


Laboratories Inc.

• Hoje conhecido como Dolby A-type – empregado para


gravações em fita e transmissões

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Dolby A-Type
• Provê uma redução de 10 dB nos ruídos de
transmissão e gravação, efeitos de
modulação imperceptíveis, baixa distorção e
baixo nível de geração de ruídos internos

• Permanece em uso em estúdios de gravação


(áudio e filmes)
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e difusoras ao
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redor do
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Dolby B-Type (1968)
• Versão para o público consumidor de
gravadores de fitas
• Redução de 10 dB no ruído em freqüências
acima de 1kHz
• Mais simples e mais barata que a tecnologia
Dolby Type-A

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Dolby C-Type
• Aplicações em gravadores profissionais de
videocassetes

• Redução de 20 dB nas faixas de freqüência


mais altas

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Dolby SR (Spectral Recording)
• O segundo sistema para uso profissional
produzido pela Dolby Labs Inc, em uso
desde 1986

• Redução de 25 dB nas faixas de freqüência


mais altas

• Maximiza o sinal gravado usando séries


complexas de filtros que mudam de acordo
com o sinal de entrada
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Dolby S-Type
• Introduzido em 1990, como sistema de
redução de ruídos para gravadores de fitas
• Redução do ruído em 10 dB nas freqüências
baixas e mais de 24 dB nas freqüências
mais altas
• Técnicas de redução bastante semelhantes
ao do Dolby SR

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Modulação

• Por que modular?


– Permite que vários sinais possam ser transmitidos
no mesmo canal.
– Melhor adequação do sinal às características dos
canais.
– Redução da banda relativa facilita transmissão com
qualidade.
– Resolver problemas de engenharia.
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Modulação AM
 Aquela cuja variação da amplitude da portadora se dá
em função do sinal modulador, que é o sinal a ser
transmitido.
 Fase e freqüência constante.
 Portadora:
 A*cos(wc*t)
 fc = wc/2Π
 Sinal modulador:
 Sinal (som) a ser transmitido f(t)
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Modulação AM
Portadora

Sinal modulado

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Sinais transmitidos
 Sinal de voz
 De 0,4 KHz a 3,4 KHz
 Sinal de áudio
 De 0.01 KHz a 20KHz
 Sinal de vídeo
 De 0,01KHz a 4,2MHz

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AM:Tipos/Eficiência
 AM-DSB (Double Side Band):
 Este é o método que dá origem a todos os outros métodos de
modulação em amplitude.
 Modulador e demodulador simples de implementar e barato.
 Desperdício de potência devido a transmitissão da portadora.
 Desperdício em largura de faixa para transmitir as duas bandas.
 Baixa eficiência: no máximo 16,7%.

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AM:Tipos/Eficiência
 AM-SSB (Single Side Band):
 Melhora a eficiência do sistema, transmitindo somente a banda
lateral superior ou inferior (USB – Upper Side Band ou LSB-
Lower Side Band).
 Portadora não é transmitida, exige um receptor coerente.
 Circuito do modulador e demodulador complexo e caro.
 Ocupa menos estações que o AM-DSB.
 Menos ruído do que no AM-DSB.
 Alta eficiência: aproveita até 100%.

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AM:Tipos/Eficiência
 AM-VSB (Vestigial Side Band):
 A modulação SSB não tem boa resposta em baixas
freqüências e os filtros são de difícil realização.
 Uma das bandas é quase totalmente transmitida e a outra é
quase totalmente suprimida.
 Privilegia a economia de banda, sem circuitos muito
complexos.
 Demodulador simples e barato.
 Surgiu junto com a televisão.

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AM: Onde é utilizada?
 AM-DSB
 Radiodifusão
 AM-SSB
 Rádio-amador (ondas curtas) e walkie-talkie
 Comunicação ponto-a-ponto
 AM-VSB
 Transmissão da porção de vídeo do sistema público de
televisão

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Modulação em ângulo
 Neste tipo de modulação o ângulo da portadora varia
de acordo com o sinal modulador.
 Neste tipo de modulação temos:
 Modulação em freqüência (FM);
 Modulação em fase (PM);

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Modulação PM
 Aquela cuja variação da fase instantânea é linearmente
proporcional ao sinal modulador.
 Amplitude constante.
 Semelhante a modulação FM.
 Não é possível saber se uma onda é FM ou PM apenas
pela forma de onda ou espectro : é preciso ter como
referência o sinal modulador.

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Modulação FM
 Aquela cuja variação da freqüência instantânea em
torno da freqüência da portadora é proporcional ao
sinal modulador

Ou seja, se Δfinstantâneo = finstantâneaDoSinal – fportadora

Um sinal FM é:
Δfinstantâneo = Constante * f(t)

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Modulação FM
Tanto em FM como em PM, a amplitude da onda
modulada é CONSTANTE
Vídeo Applet

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FM:Tipos/Eficiência
FM(t) = A cos(ωct + βsenωmt)

 Banda Estreita (NBFM) : β <<1


• Presença de distorções residuais
• Banda passante depende basicamente da freqüência
do tom modulador
• Eficiência semelhante a AM (entre 7,5% e 33%)

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FM:Tipos/Eficiência
FM(t) = A cos(ωct + βsenωmt)

 Banda Larga (WBFM): β >> 1


• Ampla utilização
• Banda passante depende essencialmente da
amplitude do sinal modulador
• Aproximadamente 100% de Eficiência

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WBFM vs. AM
 Modelada em Freqüência e não em Amplitude
Não economiza banda
Proteção do sinal contra ruídos de amplitude
Maior qualidade na transmissão
Eficiência

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FM: Onde é utilizada?
 NBFM
 Comunicação em Serviços públicos (polícia, bombeiros)
 30 – 50 MHz, 136-174 MHz, 450-470 MHz, 800 MHz
 Rádio Amador
 29.5 – 29.7 MHZ, 52 – 54 MHz, 144 – 148 MHz, 222
– 225 MHz, 440 – 450 MHz, 902 MHz, 1240 – 1300
MHz e < 2.3 GHz

Fonte: http://www.ycars.org/EFRA/Module%20B/fmapps.htm

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FM: Onde é utilizada?
 WBFM
 Áudio Televisão Analógica
 Comunicação ponto-a-ponto
 Troca de dados
 Rádio FM
 88 – 108 MHz

Fonte: http://www.ycars.org/EFRA/Module%20B/fmapps.htm

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Rádio: Princípio de Funcionamento

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Rádio: Esquemático e Espectros

 FM: 88 a 108 MHz e Δf = 75 kHz


 AM: 530 a 1650 kHz

FONTE: http://www.burgoseletronica.net/blocosdoradioamfm.htm
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Rádio: Antena

 Recepção dos sinais das Emissoras


 Todas Emissoras + Ruídos

FONTE: http://www.burgoseletronica.net/blocosdoradioamfm.htm
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Rádio: Sintonia
 Sintonizar Emissora
 Reduzir para Freqüência Intermediária
 Igual para todas Emissoras
 Facilitar Filtragem

FONTE: http://www.burgoseletronica.net/blocosdoradioamfm.htm
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Rádio: Detetor ou Demodulador
 Amplificar sinal
 Demodulação
 Separar áudio da FI
 Utilizando demoduladores AM e FM

FONTE: http://www.burgoseletronica.net/blocosdoradioamfm.htm
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Rádio: Amplificação do Áudio
 Amplificar sinal
 Potência suficiente para produzir som no falante

FONTE: http://www.burgoseletronica.net/blocosdoradioamfm.htm
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Receptor Super-Heteródino

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TV Analógica
Transmissão Analógica Transmissão Analógica
Antiga Moderna

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TV Analógica
• Uma câmera de
vídeo obtém
uma imagem de
uma cena.
• A câmera
rasteriza a cena.
• Sinais de
sincronização

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TV em Cores: Uma revolução
• Um sinal extra de crominância é
acrescentado pela superposição de uma
onda senoidal de 3,579545 MHz sobre um
sinal padrão preto e branco.
• Uma mudança de fase no sinal de
crominância indica a cor a ser exibida.
• Uma TV preto e branco filtra e ignora o
sinal de crominância. Uma TV em cores
retira essa informação do sinal e decodifica
a mesma.
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Transmissão Analógica
• Sinal de Video
• Amplitude modulada
• Sinal de Áudio
• Freqüência modulada
(+/- 25 KHz)
• Quando você
acrescenta som, um
sinal de TV necessita
de 6 MHz de banda.
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O que há de errado com a tv analógica?

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A falta de interação!

“Com a TV Digital, o espectador poderá votar


no eliminado do Big Brother ou comprar a
roupa da atriz principal da novela com o
controle remoto”

Renato Sabatine, pesquisador da Unicamp

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A Resolução!
• Resolução de TV Analógica:
• Cerca de 512 x 400 pixels (definição normal)
• “Fantasmas” e chiados

• Resolução de um monitor de computador:


• Cerca de 640 x 480 pixels

• Resolução de Full HD
• 1920 x 1080
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= 2.073.000 pixels
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Sinal Digital
• Em seu canal digital, cada
radiodifusor envia um total de 19,39
megabits por segundo (Mbps) de
dados digitais.
• Como utilizar?
• Único programa: 19,39 Mbps
• Subcanais: divisão do canal em
vários sinais diferentes (talvez
quatro sinais de 4,85 Mbps cada
uma).

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Progressivo X Entrelaçado
• Entrelaçado
• Metade das linhas da resolução total a cada 1/60
segundos
• Progressivo
• todas as linhas da resolução
• Formatos de compressão digital
480p – 640 x 480 pixels progressivos
720p – 1280 x 720 pixels progressivos
1080i – 1920 x 1080 pixels entrelaçados
1080p – 1920 x 1080 pixels progressivos

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Ginga
• Middleware de
especificação aberta
• Camada de software
intermediária
• Consiste de máquinas de
execução das linguagens
oferecidas e bibliotecas de
funções
• Ginga-J e Ginga-NCL

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MEIOS DE TRANSMISSÃO

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MEIOS DE TRANSMISSÃO

CONCEITO:
A transmissão de sinais em telecomunicações é um processo de
natureza eminentemente analógico, pois deverá ser capaz de
entregar no destino (recepção) uma réplica, (cópia fiel) do
sinal transmitido na origem.
Na prática os sinais a serem transmitidos são devidamente
preparados, para que possam passar pelo meio, sofrendo o
mínimo possível de alterações/interferências, possibilitando ao
receptor no destino a sua reconstituição, preservando a
informação que foi transmitida.

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MEIOS DE TRANSMISSÃO
MEIOS PARA TRANSFERÊNCIA DIGITAL
 PARES METÁLICOS

 CABOS COAXIAIS

 FIBRAS ÓPTICAS

 RÁDIO TERRESTRE

 SATÉLITE

 COMBINAÇÕES

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MEIOS DE TRANSMISSÃO
TRANSMISSÃO POR LINHA FÍSICA

CABO DE PARES

CABO COAXIAL EXIGE A PRESENÇA


GUIA DE ONDA DE UM CONDUTOR

FIBRA ÓPTICA

A linha física tem problema de instalação e conservação.

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MEIOS DE TRANSMISSÃO
CABO DE PARES
 Dado ao baixo custo e facilidades operacionais de instalação,
manutenção, durabilidade e robustez, são de grande importância em
telecomunicações. Um dos grandes valores das antigas operadoras de
telecomunicações está na grande capilaridade construída nas ultimas
décadas, redes estas ainda em pleno funcionamento na telefonia, sendo
revitalizadas/readaptada para o ADSL.
 Hoje as tecnologias de construção de cabos em pares trançados, como
os CTP APL, novamente está revolucionando o mercado, com ofertas de
bandas largas de alta qualidade a baixo custo.
 A tecnologia de modulação dos modens/códigos de linhas fizeram
verdadeiras revoluções no mercado de transmissão em linhas físicas.
 Cabos de categoria 5 (UTP - par trançado não blindado) é capaz de
suportar dados e voz a 100 M Hz sobre fios de 22 ou 24 AWG. Amplamente
usado em LAN (Fast Ethernet). (UTP categoria 5e, pode chegar a 350 M
Hz).

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Detalhes do Cabo de pares CTP-APL-XDSL
Polietileno Fita APL
Condutor isolado

C T P - Cabo Capa Polietileno ( termoplástico)

A P L - alumínio polietenado liso Categoria 4/5


ISOLAMENTO CONDUTORES: polietileno ou polipropileno

A - Asymmetric
X- pode representar as letras V - Voice Over
D - Digital
H - High data rate
XDSL S - subscriber
L - line

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Exemplos de formas de Acessos
EBT

PPC
Cliente
B
A
C
DGO K
Modem óptico
B EBT
Modem óptico O
N
Fibra ótica
Cliente
E ou rádio
Fibra ótica backbone
M
DG U
X

modem modem
Cliente
XDSL
3 Km
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TOPOLOGIA TÍPICA DE REDE METÁLICA XDSL

Entrada de Primeira
milha SUBTERRÂNEA

Cabo de derivação de
50 / 100 / 200 / 300 pares
cordoalha Caixa passagem

PPC
CTP APL / CTP APL XDSL

CTP APL XDSL DE


10 OU 50 PARES

CI / CCI / PADE PADE


CTP APL
XDSL
DG

PAC
Modem
Rede interna XDSL
REDE PRIMÁRIA DE Cabo C I / UTP / STP / XDSL
Saída SUBTERRÂNEA de BACKBONE (ATÉ 300 PRIMEIRA MILHA
( 600 PARES ) pares) + cabo de primeira cabo XDSL de 10 pares
milha

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CONECTORES INTERLIGAÇÃO DOS PARES

INTERLIGAÇÃO DO ATERRAMENTO DO CABO

(caixa VENTILADA - com a tampa aberta )

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MEIOS DE TRANSMISSÃO
CABO COAXIAL
O condutor externo é um cilindro concêntrico ao
condutor interno;
 O confinamento da energia é quase perfeito;
 Uso na faixa de 60 kHz a 20 GHz.
Impedâncias típicas (50 Ohm, 75 Ohm e 120 Ohm)

Condutor
Condutor Interno
Externo

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FIBRA ÓPTICA
Definição:
Uma fibra ótica é constituída de material dielétrico, em geral, sílica ou plástico, em forma cilíndrica,
transparente e flexível, de dimensões microscópicas comparáveis às de um fio de cabelo. Esta
forma cilíndrica é composta por um núcleo envolto por uma camada de material também dielétrico,
chamada casca. Cada um desses elementos possuem índices de refração diferentes, fazendo com
que a luz percorra o núcleo refletindo na fronteira com a casca.

Operam como se fossem guias de onda luminosas, na faixa de


infravermelho, portanto abaixo do espectro visível, (1014 a 1015 Hz).

Geralmente em função da elevada frequência de operação, a linguagem


usada é comprimento de onda, expresso em nano (10-09) metros.

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MEIOS DE TRANSMISSÃO
Fibra óptica

Comprimento onda =
veloc. Luz (Km/s) / freq. (Hz)
Veloc. Luz = 300.000 000 m/s

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FIBRA ÓPTICA
VANTAGENS:

perdas de transmissão BAIXA (monomodo 0,2 dB/Km)


banda passante grande - (janelas de TX 850/1300/1550 nano metro).
pequeno tamanho e peso
imunidade a interferências
isolação elétrica dielétrico,
segurança do sinal
matéria-prima abundante
capaz de alcançar grandes distâncias sem amplificação (surgimento amplif. Ópticos -
Dopagens com ions de érbio)

DESVANTAGENS:

fragilidade das fibras ópticas sem encapsulamento


dificuldade de conexões das fibras ópticas
acopladores tipo T com perdas muito grandes
impossibilidade de alimentação remota de repetidores
falta de padronização dos componentes ópticos
alto custo das operações de manutenção

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MEIOS DE TRANSMISSÃO
FIBRA ÓPTICA
A luz é de natureza eletromagnética;
Vantagem: faixa enorme;
 Preciso converter E/O e O/E.

Polietileno
Revestimento Externo
Polietileno
Kevlar
Elemento de Tração
Nylon
Enchimento
Silicone
Elemento Óptico Cabo Óptico Elemento Óptico
Fibra
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MEIOS DE TRANSMISSÃO
SISTEMA ÓTICO

CODIFICADOR FORMATADOR EMISSOR


ÓPTICO AMPLIFICADOR AMPLIFICADOR
DE LINHA DE PULSO

REFORMATADOR RECEPTOR DECODIFICADOR


AMPLIFICADOR AMPLIFICADOR REGENERADOR
DE PULSO ÓPTICO DE LINHA

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MEIOS DE TRANSMISSÃO
OPTICALIZAÇÃO DAS REDES
 NO BACKBONE: A fibra óptica passou a ser o meio preferido para o transporte
de capacidades muito altas, especialmente nos troncos de operadoras entre
grandes centros urbanos. Com WDM já existem hoje, equipamentos para
transmissão de até 1.7 Tbit/s.

 ANÉIS METROPOLITANOS: Os chamados metro-rings crescem para encurtar


as distâncias entre os backbones e os usuários. A importância e o uso dos
ARMÁRIOS ÓPTICOS são notórios.

 HFC (Hybrid Fiber Coaxial): Redes híbridas fibra/coaxial, onde as fibras


ópticas chegam até equipa-mentos instalados em pontos escolhidos o mais
próximo possível do usuário e daí seguem em cabos coaxiais. No caso da fibra
chegar até o usuário temos a tecnologia FTTH (Fiber To The Home). As
arquiteturas FTTC (Fiber to the Curb) e FTTB (Fiber to the Building) para até 300
m e FTTN (Fiber to the Node) para até 1 km combinam as tecnologias de fibras
ópticas com as de pares trançados, onde reside um nicho de mercado muito
bom.
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MEIOS DE TRANSMISSÃO
SATÉLITE DE COMUNICAÇÕES
Geoestacionários:
Repetidora em órbita circular da terra, altitude
próxima de 36.000 Km e período de rotação de
23 horas e 57 min.

MEO: Altitude de 8.000 a 20.000 Km e tempos


de rotações menores que o da terra. Usados
em comunicações móveis. No geral necessita
de 6 a 20 satélites para cobrir a terra.

LEO: Altitude até 2.000 Km. Também usado em


comunicações móveis e em geral necessitam
de 40 a 70 satélites para cobrir a terra.
Possuem vida útil bem menor e custos altos.

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MEIOS DE TRANSMISSÃO
SATÉLITE DE COMUNICAÇÕES
É um dos meios utilizados no processo de transferência
de informações;
Um sistema de comunicações por satélite, consiste do
segmento terrestre e do segmento espacial;
O segmento espacial é composto por fração de uso
(percentual) de uma das estações repetidoras de
microondas existentes no satélite;
O segmento Terrestre é constituído por um conjunto de
estações terrenas.
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MEIOS DE TRANSMISSÃO
ENLACE SATÉLITE

Segmento Espacial
(fração de transponder)

Segmento Terrestre
(estações terrenas)

Estação Terrena
Estação Terrena

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MEIOS DE TRANSMISSÃO
ENLACE SATÉLITE BI-DIRECIONAL

DOWN-LINK UP-LINK

UP-LINK DOWN-LINK

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MEIOS DE TRANSMISSÃO
COMUNICAÇÃO VIA SATÉLITE
 O satélite é uma repetidora em órbita;

RX TX
Repetidora

TX
RX

 Cada módulo de repetição é um transponder.

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MEIOS DE TRANSMISSÃO
SATÉLITES COM N TRANSPONDERS

TRANSPONDER
1

Antena de Recepção Antena de Transmissão


TRANSPONDER
2

TRANSPONDER
N

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MEIOS DE TRANSMISSÃO
DIAGRAMA EM BLOCOS - ESTAÇÃO TERRENA
UP - LINK

Rb
CONVERSOR AMP.
MODULADOR DE DE
Banda Básica SUBIDA POTÊNCIA
Digital

DOWN - LINK

Rb
CONVERSOR
ABR DE DEMOD.
DESCIDA Banda Básica
Digital

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MEIOS DE TRANSMISSÃO
SATÉLITES - CARACTERÍSTICAS
“By- passam” as redes terrestres;
Não tem o problema do “Last Mile”;
Aumentam a confiabilidade das redes;
São ideais para “Broadcast” e aplicações “Multicast”;
Suportam arquiteturas assimétricas;
Podem prover acesso e conectividade global;
Dão flexibilidade aos projetos de redes;
Geo’s, Meo’s e Leo’s possuem vantagens e desvanta-
gens entre si;
Fazem parte de um mercado em franca expansão.

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MEIOS DE TRANSMISSÃO
SATÉLITES - CARACTERÍSTICAS
Abrange um conjunto de serviços que permitem a
integração de pontos (equipamentos) através dos satélites
Brasilsat, Intelsat e Nahuelsat, com cobertura nacional e
internacional, oferecendo meios de transmissão e/ou
redes de circuitos dedicados ou compartilhados, em
diferentes velocidades.

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MEIOS DE TRANSMISSÃO
CESSÃO DE SEGMENTO ESPACIAL
Descrição
CSE - Cessão de Segmento Espacial é a exploração industrial de recursos do satélite
brasileiro para fins de transporte de sinais de telecomunicações.
O provimento de capacidade espacial nos moldes da CSE é destinado às entidades que
detém concessão, permissão ou autorização para a prestação de serviços de
telecomunicações, emitida pela ANATEL.
Contratação
O provimento de capacidade espacial é realizado através de assinatura de contrato
específico entre a entidade prestadora do serviço de telecomunicação e a EMBRATEL.
A Contratante deverá, necessariamente, comprovar perante a EMBRATEL a outorga da
ANATEL, e a mesma será anexada ao contrato.
Preços
Valores mensais - BRASILSAT - Banda C;
Faixa alocada: 01 transponder - 36 MHz;
Prazo do Contrato (Valores mensais em R$):
1 ano 2 anos 3 anos 5 anos 10 anos
327.638,00 311.257,00 288.322,00 265.387,00 229.347,00
Preços Líquidos (s/impostos).

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EIRP (Effective Isotropic Radiated Power) -
Potência irradiada de um sistema de transmissão
por radiofreqüência

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ACESSO E BACKBONE

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ACESSO E BACKBONE
CONCEITO DE LAST MILE (ÚLTIMA MILHA)
 Geralmente as empresas de telecomunicações montam bem o
backbone e existem recursos adequados para as necessidades de
comunicações;

 A dificuldade está no acesso individual do usuário ao backbone


por:
 Falta de linhas de acesso;
 Prazo para a instalação:
 O custo da expansão da rede externa só cai quando é rateado entre
vários usuários.

 Neste caso, a solução wireless é bastante conveniente, mesmo que


seja provisória.

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ACESSO E BACKBONE
TECNOLOGIA PARA ACESSO
 Acesso com Fio:
 Mais tradição;
 Menor atenuação;
 Separação no espaço;
 Projeto simples.

 Acesso sem Fio:


 Mobilidade;
 Ponto x Área;
 Mais interferência;
 Instalação simples;
 Limitação do espectro.

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ACESSO E BACKBONE
ACESSO DIGITAL POR LINHA FÍSICA
MODEM LINHA FÍSICA MODEM

Modems para canal de voz:


Tecnologia eletrônica, modulação convencional;
Tecnologia eletrônica, modulação combinada
Modems sobre par de fios puros:
Família XDSL (ADSL, RADSL, HDSL, SDSL, VDSL).
HDSL/HDSL2 (High Bit Rate Digital Subscriber Line) – 2 M bps
SDSL (Symmetrical Digital Subscriber Line)
ADSL (Asymmetrical Digital Subscriber Line) – 2 a 9 M bps Downstream / 16 K a 800 K pbs Upstream
RADSL (Rate Adaptative Asymmetrical Digital Subscriber Line)
VDSL (Very High Bit Rate Digital Subscriber Line) – 12, 9 a 52,8 M bps
MSDSL (Multi Rate Symmetrical Digital Subscriber Line)
IDSL (ISDN Digital Subscriber Line)

Modems sobre cabos (cablemodem);


Conceito de BBL.

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ACESSO E BACKBONE
ACESSO DIGITAIS RÁDIO - TECNOLOGIA
Processamento Processamento Antena Antena Processamento Processamento
de Informação de Sinal Emissora Receptora de Informação de Sinal

origem Meio de transmissão destino

Geralmente as freqüências de 6 G Hz e 8 G Hz são usadas pela operadoras para os


backbones entre repetidoras. Alcançam distâncias maiores e são mais imunes as
intempéries, tendo portanto menor desvanecimento. Os enlaces de backbone rádio
geralmente fazem uso de diversidade em espaço (redundância de antenas) ou de frequência
(sinal enviado por frequências diferentes) como forma de evitar interrupções.
As freqüências 15, 18, 23 e 38 G Hz são usadas para links de menor porte em termos de
capacidade (banda), geralmente clientes. Quanto mais alta a freqüência mais crítica se
torna, em relação a distância dos enlaces e também quanto as intempéries. (chuvas muito
fortes, dependendo do projeto – nivel de sinal, antenas, distâncias, frequência, etc. podem
interromper o serviço).
Geralmente estes enlaces são supervisionados e suas quedas alarmam nos centros de
controles. Estas supervisões também propiciam reconfigurações e testes remotos.

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ACESSO E BACKBONE
RÁDIO - FORMAS DE ACESSO
 TERESTRE:
 Pequena distância, visada direta;
 Conceito de WLL:
–Rádio ponto-a-ponto;
–Rádio ponto-multiponto.

 SATÉLITE:
 Solução atrativa, dada a cobertura do satélite;
 Estrutura Uniforme, mesmo com pontos afastados;
 Uso do VSAT.

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ACESSO E BACKBONE
RÁDIO - MEIOS
Meio propriamente dito: Espaço;

Enlace Rádio = Meio + Equipamentos Rádio;

Enlaces Distintos:
 Separação física;
 Não-Interferência de um sobre outro.

Freqüências Distintas.
Projeto de Enlace (Antenas, Propagação).

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ACESSO E BACKBONE
ABSORÇÃO DO CONCEITO DE MODEM
 A Transmissão Digital exige a presença de modems;

 No enlace rádio já existem modulador e demodulador:

 O conceito de modem é intrínseco;


 O sinal analógico a ser irradiado é preparado para
adequar-se a modulação.

 (O sinal analógico é uma abstração humana, e sofreria


grandes deformações para ser irradiado (transportado) na
natureza – possui transições abruptas).

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ACESSO E BACKBONE
RÁDIO ACESSO - MODALIDADES
 No domínio da “última milha” (last mile) é freqüente a dificuldade
em se conseguir os enlaces na quantidade ou qualidade desejável;

 Para cobrir esta lacuna foram desenvolvidos equipamentos


específicos de rádio acesso digital nas modalidades:
 Ligação ponto-a-ponto;
 Ligação ponto-multiponto.

 Por conveniência são equipamentos compactos, de fácil montagem


e desmontagem (de modo a poderem ser transferidos de um lugar
para outro, conforme necessário).

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ACESSO E BACKBONE
RÁDIO ACESSO - PONTO A PONTO

ODU ODU ODU = Outdoor Unit


IDU = Indoor Unit
IDU IDU

Para visada direta ou com repetição intermediária;

Possível otimização do enlace (antenas diretas);

Projeto simples, Instalação simples e Manutenção simples.


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ACESSO E BACKBONE
RÁDIO ACESSO - PONTO - MULTIPONTO

TS

DS TS
TS
MRB

PSDN NS TS

DS TS
TS
 ND - Nodal Station;
Junto ao centro de tráfego, possui inteligência para controlar a distribuição dos sinais.
 DS - Distribution Station;
Situada em local estratégico, redistribui o sinal para uma área em seu torno (célula).
 TS = Terminal Station.
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ACESSO E BACKBONE
RÁDIO ENLACES - CAMPOS DE APLICAÇÃO
MODALIDADE TIPOS DE USUÁRIOS SERVIÇOS

Apoio à construção • Entroncamento rádio


da rede fixa • Sistema de rádio-acesso (*)

COMUNICAÇÕES • Difusão
FIXAS - Rádio difusão
Público em geral - Televisão
• Celular Fixo (*)

• Serviço Móvel Convencional


Primordialmente para - Móvel Terrestre
uso em viaturas - Móvel Marítimo
- Móvel Aeronáutico
COMUNICAÇÕES
MÓVEIS • Serviço de telefonia sem fio
Primordialmente para • Serviço de radio-troncalizado
uso por pessoas • Serviço de telefonia celular
físicas - Analógico
- Digital

(*) Configuram o ambiente do WLL


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ACESSO E BACKBONE
EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS FIXOS
 SISTEMAS PRIMITIVOS:
 Ocupação progressiva do espectro acaba disciplinada;
 Tecnologia a válvula;
 Tecnologia analógica.

 SISTEMAS MODERNOS:
 Uso de transistores e integrados;
 Tecnologia digital;
 Projetos de sistemas de alta qualidade;
 Técnicas de gerência de equipamento e de gerência de rede.

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ACESSO E BACKBONE
PROBLEMÁTICA OPERACIONAL
 Os caminhos da tecnologia são impulsionados por visões de
marketing, que tem origem em situações casuísticas
(oportunidades percebidas).

A racionalização conceitual vem depois.

 Há na origem definições de nichos mercadológicos distintos, mas a


evolução dos produtos acaba criando invasões em outros espaços.

As limitações acabam sendo determinadas por aspectos jurídicos.


Na superposição geralmente algumas aplicações tem mais riqueza
operacional que outras.

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ACESSO E BACKBONE
DISPONIBILIDADE DE MEIOS RÁDIO
Espaço à disposição de todos;

É preciso autorização para uso de freqüências;

Enlaces distintos;

Permite independência, mas exige projeto aprovado e


licença para operação;

Uso de acessos rádio tende a ampliação.

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ACESSO E BACKBONE
ACESSO À INTERNET - ALTERNATIVAS

Quais as opções
“sem fio” para
acesso à Internet?

 Rádio Terrestre em suas diversas formas;


 “Wireless”
 MMDS Multichannel multipoint distribution service, (wireless cable - TV);
 Satélite;
 Combinações.

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ACESSO E BACKBONE
ACESSO - TAXAS DE REFERÊNCIA
TECNOLOGIA DOWNSTREAM UPSTREAM

MODEM DE “LINHA” 28,8 Kbps 28,8 Kbps

RDSI - FE 128 Kbps 128 Kbps

VIA LINHA
MMDS 30 Mbps
TELEFÔNICA

ADSL 1,5 ~ 6 Mbps 16 ~ 800Kbps

CABLE MODEM 10 ~ 30 Mbps 700Kbps ~ 10Mbps

SATÉLITE VIA LINHA


1 ~ 45 Mbps
TELEFÔNICA

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DESEMPENHO DE SISTEMAS

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DESEMPENHO DE
SISTEMAS
ENGENHARIA COM FENÔMENOS ABSTRATOS
Entender a natureza do fenômeno abstrato.

1a solução: descobrir medidas objetivas que guardem


correlação com o fenômeno abstrato;

 2a solução: objetivar a avaliação subjetiva.

Ex: Quero transmitir a voz pelo telefone:


Tem de ser recebida de forma a ser bem audível.
Tem de ser recebida de forma a ser claramente entendida.

BEM AUDÍVEL? Testes de nível.


CLARAMENTE ENTENDIDA? Testes de inteligibilidade.

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DESEMPENHO DE
SISTEMAS
PROJETO DE SISTEMAS - CONCEITOS
 O que é um projeto de sistemas?

 Filosofias de Projeto: Abordagem Tecnológica.


Abordagem pelos requisitos do usuário.

 Vantagem da abordagem dirigida pela tecnologia: cronogramas de


implantação mais curtos;

 Vantagem da abordagem dirigida pelos requisitos do cliente: maior


probabilidade de atingir os objetivos e expectativas do cliente;

 Estudo de requisitos do cliente: Primeiro passo;

 Seqüência lógica de projeto: Disciplina a ser seguida para o


sucesso.
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DESEMPENHO DE
SISTEMAS
NECESSIDADES DOS CLIENTES
 Projetista deve, em primeiro lugar, entender negócios do cliente e
contexto político / estratégico da rede;

 Pontos a serem interligados - Topologia da Rede;

 Tipos de Aplicações / Informações a serem transportadas;

 Estudo de tráfego por aplicação;

 Qualidades de serviço: Q.S.;

 Tempos de respostas esperados;

 Taxa de erro de bit esperada;

 Disponibilidade esperada.
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DESEMPENHO DE
SISTEMAS
EXPECTATIVA DO CLIENTE

 Preço;

Disponibilidade do serviço
 Prazo;
Segurança
Assistência Técnica
Suporte / Assessoria
 Qualidade Atualização tecnológica da solução
Taxa de erros
Perda de dados / descartes

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DESEMPENHO DE
SISTEMAS
FATOS RELEVANTES A SEREM AVALIADOS
 Marca do prestador – imagem no mercado;
 Abrangência de atuação no mercado;
 Capacidade de prover soluções modernas / variadas;
 Integração dos serviços;
 Gerenciamento dos serviços;
 Gerente de contas;
 Serviços de pós-venda;
 Consultoria técnica;
 Meios utilizado para prover o serviço;
 Qualidade dos equipamentos a serem usados na solução
 Existência de estrutura (centro de manutenção) do provedor na
região

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FIBRAS ÓPTICAS

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FIBRAS ÓPTICAS
1550 nano metros

Espectro de Luz Visível


UV IR
300nm Comprimento onda 700nm
freqüência

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Fibra Óptica de Vidro Sílica

Entrada de Luz Saída de Luz

• O quartzo é uma forma cristalina de sílica.


• Krystallos (grego), crystallus (latim) - ocorrência natural
• A sílica é todo o material cujos constituintes são as substâncias
elementares silício (Si) e o oxigênio (O) na proporção de um para dois
átomos por menor que seja a porção do referido material.
• O quartzo ocorre na natureza sob uma infinidade de formas
facilmente reconhecíveis como areias, arenitos, quartzitos e cristais de
rocha.

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Índice de Refração (n)

c velocidade da luz no vácuo


n = =
v velocidade da luz no meio denso

c  300.000 km/s no vácuo (espaço livre)

v - depende da densidade do meio (vidros, gases, plásticos, etc.)

A luz fica mais lenta em vidros mais densos :


(menor v <=> maior n)
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FIBRA ÓPTICA

APLICAÇÕES E SISTEMAS ÓPTICOS TIPICOS:

Redes de backbone (com cabos diretamente enterrados,


submarinos, instalados em galerias/dutos, em posteação,
OPGW -Optical Protection Ground Wire, etc.)
Redes de TV a cabo
Controles de parques industriais
Controles de sistemas de energia, estradas e ferrovias
Redes locais de computadores
Aplicações médicas (inspeções com micro-câmeras e
iluminação)
Aplicações odontológicas com selantes
Aplicações em foguetes, satélites, aviões, automóveis
Aplicações em laboratórios de grande risco de incêndios
Aplicações bélicas

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HISTÓRICO DAS FIBRA ÓPTICA
1958: Invensão do LASER
1960/1964: Experiências de comunicações ópticas usando espaço aéreo
fracassam.
1966: KAO, Hocman e Wertz propõem a construção de fibras, com atenuações da
ordem de 20 dB / Km, mas na prática só conseguiram atenuações da ordem de
1000 dB / kM.
1970: Consegue-se fabricar fibras com atenuações da ordem de 20 dB/Km e
nascem os sistemas de comunicações ópticas.
1970/1980: Consegue-se reduzir atenuação da fibra de forma drástica e também
melhoram-se os componentes ópticos. Dificuldades passam a ser as perdas nas
emendas, que ainda são bastante críticas até hoje.
1974: Começa a fabricação de fibras no Brasil, mas o bastão de quartzo
purificado era importado da Alemanha.
1976: Começam a surgir enlaces experimentais nos EUA, Canadá, Japão e
Alemanha.
1980: Nesta década houve uma explosão dos sistemas ópticos em todo o mundo.
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ELEMENTOS DA FIBRA

Cobertura (acrilato)
Casca (vidro)
Núcleo (vidro)

O núcleo mais denso está centrado dentro


da casca.
A luz viaja somente dentro do núcleo.
Em algumas situações ela pode escapar
para a casca.
O acrilato protege a fibra de vidro.

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FIBRA ÓPTICA
Uma fibra ótica é constituída de material dielétrico, em geral, sílica ou plástico, em
forma cilíndrica, transparente e flexível, de dimensões microscópicas comparáveis às
de um fio de cabelo. Esta forma cilíndrica é composta por um núcleo envolto por uma
camada de material também dielétrico, chamada casca. Cada um desses elementos
possuem índices de refração diferentes, fazendo com que a luz percorra o núcleo
refletindo na fronteira com a casca, como se trafegasse em um túnel espelhado.

Veloc. Propag. LUZ = C / N


C = Veloc. Luz vácuo –
300.000 Km/s
N = Índice de refração
Para o ar N = 1

Operam como se fossem guias de onda luminosas, na faixa de infravermelho,


portanto abaixo do espectro visível, (1014 a 1015 Hz).

Geralmente em função da elevada freqüência de operação, a linguagem usada é


comprimento de onda, é expresso em nano (10-09) metros.

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ELEMENTOS BÁSICOS DE UM SISTEMA
ÓPTICO

TRANSMISSOR ÓPTICO

FONTE
CODIFICADOR CIRCUITO DRIVER
LUMINOSA

FIBRA ÓPTICA

AMPLIFICADOR
FOTO DETECTOR
FILTRO DECODIFICADOR

RECPTOR ÓPTICO

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Divisão dos Tipos de Fibras
• Quanto a quantidade de modos;
– monomodo e multimodo,
• Quanto a dispersão;
– convencionais (SM ) , dispersão deslocada (DS),
dispersão deslocada não zero (NZD),
• Quanto ao perfil de índice;
– degral, gradual, tipo W, etc...
• Quanto ao material;
– Sílica, Fluoreto , Telúrio, Plásticas.

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Modos de propagação

A fibra multimodo tem


o núcleo muito largo
125
50-200
-
m
1000
m

125
A fibra monomodo tem
m
um núcleo muito menor
8- 9
m

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FIBRA ÓPTICA
TIPOS DE FIBRAS:
Monomodo: O núcleo é bem fino, de modo a propiciar a predominância de
apenas um modo de propagação. (núcleo <= 10 micro metros). São as de
menor atenuação ( já existem fibras com atenuação inferior a 0.2 dB/Km)
Multimodo: O núcleo pode atingir a 400 micro metros e portanto propicia a
condução de vários modos de propagação. (atenuação da ordem de 5
dB/Km).

TIPOS DE NÚCLEOS:
Índice Degrau – todo o núcleo tem o mesmo índice de refração.
Índice Gradual – A parte central do núcleo, onde os raios axiais
desenvolvem mais velocidade e portanto se adiantam, é feito com um índice
de refração maior, de modo a atrasar estes raios, fazendo-o com que os
raios que trafegam pelos diversos modos de propagação cheguem mais ou
menos juntos, minimizando a dispersão modal, e portanto a interferência
entre símbolos.
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FIBRA ÓPTICA
A figura mostra os modos de propagação diferentes, onde dos 3 raios, um é refratado e portanto
se perde na casca e os 2 outros são refletidos, portanto mantidos no interior da fibra, mas
seguem caminhos diferentes, e portanto retardos de propagação diferentes.

Estes caminhos diferentes, são chamados de dispersão modal, e causam no destino o


espalhamento do pulso no tempo, gerando a interferência entre símbolos.

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Fibras de índice degrau
índice de
refração
n(r) a

n1

n2 multimodo
r casca e núcleo

índice de
refração a
n(r)

n1

n2 monomodo
r

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Fibras de índice gradual
índice de
refração
n(r)

n1 r
casca e núcleo
n2
As ondas mais retilineas que se propagam no centro percorrem um caminho
menor (chegariam mais rápido), contudo trafegam em meio mais denso e
protanto são atrasadas, para reduzir a distorção no destino.
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Síntese das perdas mais comuns nas emendas

Perda típica = 0,5dB

Separação entre Faces

Separação Angular

Desalinhamento entre os
núcleos

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Efeito da dispersão no receptor

Preto é o sinal na origem

Limiar de Decisão

Vermelho é como o sinal chegou no destino

Interferência Inter-simbólica

Se as saias das ondas se somarem, podem chegar próximo ao


limiar de decisão, dificultando a interpretação do símbolo no
destino

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ENLACE É LIMITADO PELA DISPERSÃO

fibra
pulso transmitido pulso alargado

L
0,3110
. L = Distância em Km
D = Dispersão da fibra em ps/nm.Km

D.B. 
B = Taxa de transmissão em Mbit/s
 = Largura espectral da fonte em nm

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Dispersão cromática da fibra

laser FP espectro de transmissão dispersão cromática fibra monomodo


Propagam-se com
A velocidade de propagação depende da freqüência velocidade diferente

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FIBRA ÓPTICA
atenuação

Comparação
entre os sinais dispersão
ópticos emitidos
e recebidos

Mostra como um pulso


formato sofre distorções.
O primeiro exibe apenas
os efeitos de atenuação e
o segundo da dispersão.
A Soma dos dois
Repetidor
problemas é ainda mais
regenerativo
crítica.

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FIBRA ÓPTICA

Transmissor óptico converte os sinais elétricos em sinais de luz.


emissores ópticos mais comuns são: Laser (melhores)
LED - Diodos eletroluminescentes
O laser apresenta performance bem melhor, por emitir luz quase
monocromática
LED – Light Emitting Diode (potências entre 50 e 500 micro watts)
LASER – Light Amplification by Simulated Emission of Radiation (potências entre 1 a 40 mili watts)

Receptor óptico converte sinais ópticos em elétricos.


(qualidade depende da sensitividade)

Detectores mais comuns são: Fotodiodos – PIN


Fotodiodos Avalanche (APD´s) (melhores)
APD – Avalanche Photo Diode (grande sensibiidade)

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FIBRA ÓPTICA
FIBRA ÓPTICA DENTRO DO
FIO METÁLICO PÁRA RAIO

OPGW

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FIBRA ÓPTICA
JANELAS DE TRANSMISSÃO:
São as regiões espectrais em que a fibra apresenta a menor atenuação aos
comprimentos de onda luminosa.
OBS.: Quanto menor o comprimento de onda, maior é a freqüência.

Menor atenuação

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FIBRA ÓPTICA ESPECTRO ÓPTICO

ESPÉCTRO DE
FREQUÊNCIAS

visível

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FIBRA ÓPTICA
ATENUAÇÃO DA FIBRA:
É um dos parâmetros
mais importantes da fibra,
principalmente quando as
distâncias envolvidas são
mais elevadas.
A atenuação ocorre
devido a absorção de
energia dos sinais
luminosos que trafegam
nas fibras (como por
exemplo por impurezas e
ions de OH -) e dependem
do comprimento de onda.
Observar que é a menor 0,2 dB / Km
atenuação quando comparada
com cabos coaxiais e pares
trançados

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FIBRA ÓPTICA

AMPLIFICADORES ÓPTICOS:
Hoje já é possível amplificar o próprio sinal óptico, sem convertê-lo em
sinal luminoso. São os amplificadores baseados em fibras dopadas com
érbio (EDFA – Erbium Doped Fiber Amplifiers) e apresentam bom
desempenho para as fibras operando com comprimentos de onda da
ordem de 1530 a 1560 nano metros.
Existem experimentos com DWDM (Dense Wave Division Multiplexing)
com 160 portadoras de 10 G bps, totalizando 1,6 T pbps, o que segundo
alguns estudos seria apenas 6 % da capacidade da fibra, que os atuais
estudos teóricos apontam para uma capacidade total da ordem de 25 T
bps. (25.000.000.000.000 bps).
T G M K

O próximo grande desafio é comutar a própria luz e armazená-la, evitando


a conversão eletro-óptica, que geram grandes limitações.

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Raio refratado perdido
FIBRA ÓPTICA

REFRAÇÃO E
REFLEXÃO DO
SINAL N1 = interior da fibra

Quanto maior o índice N2 = casca da fibra


de refração, menor a
velocidade da luz.
Quando a refração
ocorre na passagem
da luz de um meio ângulo crítico
dielétrico mais denso
(N1) para outro menos Acima dele os
denso (N2) então o raios se refratam
ângulo do raio e se perdem
refratado (A2) é
sempre maior que o
ângulo incidente (A1).
Se N1 > N2 então A2 >
A1

Reflexão interna total - propagação


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FIBRA ÓPTICA
ABERTURA NUMÉRICA:
Mede o ângulo de aceitação da fibra, acima do qual os raios não
satisfazem as condições de reflexão interna total, e portanto não são
transmitidos. Mede a capacidade de captar e transmitir a luz.
Este valor independe do diâmetro do núcleo da Fibra Óptica.

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Princípio : WDM integrado
FIBRA ÓPTICA
guias de
onda

1 2 3 4 ... ... n 1
2
3
4

n
Entrada
Saída

WDM : multiplexacao por


Substrato de Si divisao do cumprimento da
onda
DWDM: Dense Wave Division Multiplexing.

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FIBRA ÓPTICA

WDM

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FIBRA ÓPTICA - VANTAGENS
• Perdas de transmissão baixas (monomodo 0,2 dB / Km) e portanto
capaz de alcançar grandes distâncias em amplificação, além do
surgimento de amplificadores ópticos com dopagens de ions de érbio.
• Banda passante grande – (janelas de transmissão de 850 / 1310 / 1550
nano metro)
• Pequeno tamanho e peso (ideal para locais congestionados e aviões,
satélites, etc.)
• Imunidade a interferências (ruídos, descargas atmosféricas, ignições,
etc. )
• Isolação elétrica (isola aterramentos e não oferece riscos elétricos e de
faiscamentos)
• Segurança do sinal – privacidade (difícil de violar e derivar – perda de
potência torna-se perceptível)
• Matéria prima abundante (quartzo é abundante na natureza)
• Não há problemas e diafonia (crosstalk)
• Possibilidade de ampliar a banda passante do sistema envolvido,
substituindo-se apenas os equipamentos envolvido da transmissão e
recepção, mantendo o mesmo cabo.
• Alta resistência a agentes químicos e variações de temperatura (cabo).

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FIBRA ÓPTICA - DESVANTAGENS:
. Fragilidade das fibras ópticas sem encapsulamento
• Dificuldade de conexão das fibras ópticas, o que exige
tecnologia, pessoal treinado (custos)
• Acopladores tipo T apresentam perdas muito grandes
• Em caso de necessidade de alimentação remota de
equipamentos, faz-se necessário pares metálicos dentro do
cabo.
• Falta de padronização dos componentes ópticos
• Alto custo das operações de manutenção.
• Cuidado no manuseio e lançamento do cabo, face a fragilidade
das fibras. Não pode sofrer curvaturas abruptas.
• A exposição das fibras a intempéries, contaminam a fibra e
aumentam muito a atenuação.
• Necessidades de conversões eletro-ópticas, já que
comercialmente ainda temos circuitos integrados para
armazenar e comutar sinais ópticos. A transrmação eletro-
óptica é muito lenta.
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25 TERA Hz
170 G bps

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Tipos de Cabos
• “Loose Buffer” : é uma capa protetora, na forma de
um tubo pequeno de plástico, em geral com somente uma
fibra óptica podendo até ser multifibra, a qual fica
protegida contra deformações e fricção;

• “Tight Buffer” : um modo simples de proteger a fibra


de influências externas é aplicar uma capa plástica de um
tipo adequado sobre a cobertura primária da fibra de modo
a prendê-la

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Tipos de Cabos
Capa “loose” de proteção Fibra encapada “tight”

capa plástica

casca

núcleo
900 m
fibra tubo de proteção
cobertura de 250 m
membro central
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FIBRA ÓPTICA - CABOS

TIPOS DE
CONSTRUÇÃO DE
CABOS

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Projetos de Cabos

• Cabos “outdoor” - usualmente tem uma capa de termoplástico tipo


polietileno, são construídos e dimensionados para serem instalados
tanto enterrados quanto em ductos subterrâneos. Dependendo do
número de fibras ópticas necessárias são feitos cabos do tipo tubo
“loose” monofibra ou “loose” multifibras com até 12 fibras.

• Cabos “indoor” - são utilizados dentro de edifícios, portanto são


terminados de um modo a serem instalados em gabinetes de
distribuição de fibras ou armários de terminação de cabos; são também
projetados de modo que tanto tensões quanto variações de temperatura
não influam negativamente sobre suas propriedades ópticas.

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Projetos de Cabos
• Cabos “indoor-outdoor” - são aqueles projetados para serem
totalmente bloqueados para água; eliminam também a necessidade
por emendas transacionais ou terminação direta ao entrar no edifício
da operadora; a maior aplicação destes cabos é a conexão painel
principal de distribuição com o lado externo do edifício

• Cabos OPGW (“Optic Cable in Ground Wires”) - cabos ópticos auto-


sustentados em fios terra aéreos tem sido utilizados como um
substituto para os cabos aéreos de fios em companhias de energia
desde 1986 na Alemanha; suportam potenciais de campo elétrico de
cerca de 25 kV; hoje disponível comercialmente com mais de 250
fibras; exige vários elementos de fixação nas torres de alta tensão;
também usam tubo “loose”

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Projetos de Cabos

Cabo pára-raio - OPGW Cabo óptico auto-sustentado


Pirelli - até 36 fibras Pirelli - até 36 fibras

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Projetos de Cabos

tabela de
cordões
identificação
cabo conectores

Gabinete de parede para interconexão


cabo dielétrico diretamente
entre o cabo óptico interno e cordões
enterrado - até 72 fibras
ópticos de manobra - Siemon System
Pirelli
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Comunicação óptica não confinada
FSO – Free Space Optical
Trata-se de uma comunicação óptica, para distâncias curtas entre
quarteirões, ou poucos KM de distância.
Por não haver necessidade de licença para lançamento de fibras, ou
mesmo licença de uso da Anatel, acaba saindo por cerda de 1/5 do preço
de um sistema de fibras convencional.
Entretanto é um processo ainda experimental em lançamento. Não
usado por operadoras de Telecom. Dado ao comprimento de onda, tem
grande desvanecimento com névoas.
Utiliza freqüências acima de 300 G HZ, na faixa de infra-vermelho de
baixa potência, de preferência na faixa de 1550 nano metro, que não é
perceptível pela retina.
(normalmente seguem a recomendação IEC0825-I da international
Electrotecchnical Commission).
Trata-se de um sistema altamente diretivo, e faz-se necessário
diversidade de espaço.

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FIBRA ÓPTICA

CABOS
SUBMARINOS
2004

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CABOS
SUBMARINOS
2006

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BACKBONE FIBRAS
EMBRATEL
2006
(DESATUALIZADO)

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BACKBONE
FIBRAS
TELEMAR
2006

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FIBRAS
COMSAT

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BACKBONE
FIBRAS ES
ESC 90

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VITÓRIA

FIBRAS
ESC 90

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TV e RADIO DIGITAL

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• Transmissão local Transmissão de TV
EMISSOR CABO COAXIAL RECEPTOR

EMISSOR ENLACE RECEPTOR


RÁDIO

• Enlace de longa distância

REPETIDOR RECEPTOR
EMISSOR MO

REPETIDOR
SATÉLITE RECEPTOR
EMISSOR

EMISSOR FIBRA ÓPTICA RECEPTOR

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Televisão e Rádio em Broadcast

Imagem e Som
(TV e rádio)

Aplicações
UHF/VHF
Equipe de &MMDS

Up-link de TV Aplicações de SNG Canal de TV Aberta

Distribuição a Empresas de Cabos

Aplicações de DTH

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Televisão Direta à Residência

Imagem e Som

Estação DTH TX

Diâmetro da Antena Receptora Típica: 0,60 a 0,90 mts.

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Internet

Imagem e Som

Direct PC
HUB

Rede Pública Internet


De Telefonia Backbone
Rede TV CABO/Internet

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Exemplo de transmissão de TV a longa
distância via satélite (caso Rio de Janeiro)

UHF V C SHF 13GHz


S Mod
Rx DEM SSV Tx
A V FM
Gera
dora Sumaré
V V C SHF
C Mod
S 4 GHz
Rx DEM SSV T F Tx
V
A V
A
Lado A
SHF
6 GHz
V Mod C
V AM O Tx
Rx DEM SSV CTV Mod M
A A FM B.
Lado B

• As modulações analógicas são mais sensíveis ao ruído


• A relação S/N do sinal recebido depende da distância Tx-Rx
• Não permitem uma codificação eficiente contra pirataria
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Desvio
(KHz) Sub-canal
Stereo
Bw = 0.05 a
50 15 KHz
Canal Profissional
FM (voz)
L-R ou
AM DSB SC FSK dado
25
L+ R dbx 5,05 a 10 KHz s 0,3 a 0,4 KHz
ou
0,05
15 0 a 1,5 Khz
a SAP

15 KHz DBX
3

fH 2fH 3fH 4fH 5fH 6fH 6,5fH

15.734 Hz

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Digital Video Broadcasting

Padrões abertos:
Os sistemas DVB são desenvolvidos através do
consenso nos grupos de trabalho do módulo
técnico. Logo que os padrões sejam publicados
através da ETSI, eles ficam disponíveis à um
custo nominal para qualquer um no globo
terrestre.
Compromisso de Padrões abertos deixam os fabricantes livres para
se manterem implementarem serviços inovativos e de valor
agregado continuamente.
padrões abertos,
interoperáveis e Não importa onde a tecnologia DVB seja
desenvolvida. Ela é disponibilizada de forma
dirigidos pelo
global.
mercado.
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Digital Video Broadcasting

Interoperável
Devido aos padrões serem abertos,
todos os fabricantes fazendo sistemas
compatíveis, é garantido que seu
equipamento DVB funcione com
equipamentos DVB de outro
fabricante.
Os padrões são projetados com uma quantidade máxima de
“partes comuns” e baseados no mesmo sistema de
codificação, o MPEG-2 que podem sem esforço ser
transportadas de um meio a outro.

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DBS / DAB / DTH / VISÃO
GLOBAL
• MPEG-II / DVB é o marco!
• Interoperabilidade é fundamental
• Impacto nos negócios satélite, serão mais sensíveis no final/97 dada a
disponibilidade de equipamentos confiáveis com o padrão MPEG-II DVB
• 1996: 100 TPDR’S transportando tráfego de TV digital
• Março/97: 400 TPDR’S transportando tráfego de TV digital
• 43% dos encoders: vendidos p/ DBS/DTH
• 25% dos encoders: vendidos p/ TX de programação p/ “cable headends”
• 17% dos encoders: vendidos p/ BTV e “distnce learning”
• 15% restante: vendidos p/ SNG, “BACK HAUL” e outros propósitos
de “broadcasting”

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DVB

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Digital Video Broadcasting

O projeto DVB é um consórcio líder de


organizações que envolve a ordem de
300 empresas de broadcastings,
fabricantes, operadores de redes,
desenvolvedores de software,
organismos regulatórios e outros em
cerca de 35 países comprometidos em
projetar padrões globais para a entrega
de serviços de TV Digital e Dados

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DVB Receiver

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DVB Specifications

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DBS Set-Top Box (ReceiveOnly)

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DTH

Direct to home
Cabo ou satélite
Serviço por assinatura
Pessoa física

Kit básico de
DTH (Rx)

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DVB-RCT

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Ilustração do leque de
aplicações para o MPEG-2

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Formação da banda básica
MPEG-2

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SATÉLITE DE
COMUNICAÇÕES

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Meios de Transmissão

SATÉLITE DE COMUNICAÇÕES

É um dos meios utilizados no processo de transferência de


informações;
Um sistema de comunicações por satélite, consiste do segmento
terrestre e do segmento espacial;
O segmento espacial é composto por fração de uso (percentual) de
uma das estações repetidoras de microondas existentes no satélite;
O segmento Terrestre é constituído por um conjunto de estações
terrenas.

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Meios de Transmissão

SATÉLITES - CARACTERÍSTICAS

 “By- passam” as redes terrestres;


 Não tem o problema do “Last Mile”;
 Aumentam a confiabilidade das redes;
 São ideais para “Broadcast” e aplicações “Multicast”;
 Suportam arquiteturas assimétricas;
 Podem prover acesso e conectividade global;
 Dão flexibilidade aos projetos de redes;
 Geo’s, Meo’s e Leo’s possuem vantagens
e desvantagens entre si;
 Fazem parte de um mercado em franca expansão.

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Enlace Satélite

SEGMENTO ESPACIAL

Segmento Espacial
(fração de transponder)

Segmento Terrestre
Estação Terrena (estações terrenas) Estação Terrena

SEGMENTO TERRESTRE

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Meios de Transmissão

COMUNICAÇÃO VIA SATÉLITE


O satélite é uma repetidora em órbita. Na prática, existem
várias repetidoras dentro de um mesmo satélite.

RX TX
Repetidora

TX
RX

 Cada módulo de repetição é um transponder.

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Meios de Transmissão

SATÉLITE COM N TRANSPONDERS

TRANSPONDER
1

Antena de Recepção Antena de Transmissão


TRANSPONDER
2

TRANSPONDER
N

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Tipos de satélite

• Quanto ao critério de estabilização em torno do próprio eixo, há 2 tipos básicos de


satélite:

Spin Tri-axial
Características dos satélites tipo SPIN: Satélites Tri-axiais
- Formato Cilíndrico - Formato Cúbico com “Asas” (BIRDS)
- Giro – Estabilizados - Estabilização mais complexa
- Painéis Solares em Torno da Superfície - Painéis Solares nas “Asas”
Externa
Exemplo de Satélites Tri-axiais:
Exemplo de Satélites Tipo SPIN:
Toda a Série Brasilsat até o momento NSS-803; NSS-806; PAS-3; NAHUEL-1

( B1, B2, B3 e B4)

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Diagrama em blocos do satélite

Painéis Solares

Módulo Subsistema de
Baterias de comando e
Potência telemetria

Transponders
Subsistema de
controle e
posicionamento
Subsistema de Antena

Antenas Thrusters

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Parâmetros orbitais

 PERÍODO: tempo de uma órbita completa

 INCLINAÇÃO: ângulo entre o plano orbital e o plano do Equador

 APOGEU: ponto mais distante em relação à Terra

 PERIGEU: ponto mais próximo em relação à Terra

 FORMAS: elíptica ou Circulares

 ORIENTAÇÃO: normalmente de W (oeste) para E (leste),


o mesmo sentido de rotação da Terra

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A interferência solar
A interferência solar dura
aproximadamente 5 dias e
ocorre nos períodos de
alinhamento do satélite
com o sol e a estação SOL
terrena.

Com o aumento da temperatura de ruído, a taxa de erro de bits


degrada a tal ponto que o enlace fica temporariamente fora do
ar.

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Cálculo da banda necessária
no transponder

BW’AL = Rb x 1/FEC x 1 / log2m x fs

BW’AL - “Bandwidth”;
Rb - “bit” Rate em BPS;
FEC - taxa do código corretor de erros utilizado;
m - número de fases do modulador;
fs - espaçamento de freqüências (típico = 1,4 para satcom);
BWAL = N x (passo do modem), onde N é múltiplo inteiro.

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Exemplo de Footprint – Intelsat-K

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Componentes básicos

CONVERSOR AMPLIFICADOR
DE DE
SUBIDA POTÊNCIA

O
MODEM M
T
CONVERSOR AMPLIFICADOR
DE DE
DESCIDA BAIXO RUÍDO

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Diagrama em blocos de uma
Estação Terrena (Tx/Rx)

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I

Faixas de freqüência

BANDA L - subida (up-link): 1,6 GHz


- descida (down-link): 1,5 GHz

BANDA S - subida (up-link): 2,6 GHz


- descida (down-link): 2,5 GHz

BANDA C - subida (up-link): 6 GHz


- descida (down-link): 4 GHz

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II
Faixas de freqüência

BANDA X - subida (up-link): 8 GHz


- descida (down-link): 7 GHz

Obs.: Exclusivo para uso militar

BANDA Ku - subida (up-link): 14 GHz


- descida (down-link): 12 GHz

Obs.: Problemas de atenuação devido a chuvas

BANDA Ka - subida (up-link): 30 GHz


- descida (down-link): 20 GHz

Obs.: Grandes problemas de atenuação devido a chuvas

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Alocação de Freqüências para
Serviços Fixos Via Satélite
Banda S Downlink: 2.535-2.655 Uplink: 5.925-6.055

Banda C Downlink: 3.400-3.700 Uplink: 5.725-5.925


3.700-4.200 5.925-6.425
4.500-4.800 6.425-7.075

Banda X Downlink: 7.200-7.750 Uplink: 7.900-8.400


Banda Ku Downlink: 10.700-10.950 Uplink: 12.750-13.250
10.950-11.200 14.000-14.500
11.200-11.450
11.450-11.700 14.000-14.500
11.700-12.200 14.000-14.500
12.500-12.750 14.000-14.250
12.750-13.250

Banda Ka Downlink: 18.300-21.200 Uplink: 27.000-30.000


21.200-22.200 30.000-31.000

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Comparativo C x Ku para VSATs

Number of VSATs Ordered - Cumulative Source: COMSYS, 2001


1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
C 2,60 4,50 5,20 5,60 8,30 9,30 13,40 16,90 20,20 27,70 33,00 41,50 50,50 62,60 72,70
Ku 3,00 5,90 14,30 29,00 37,10 60,20 71,10 91,80 109,70 138,70 167,00 197,00 237,10 304,00 387,30

450

400
C
350
Ku

300

250

200

150

100

50

0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999

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Banda Ka

Visão Global

• Maiores Larguras de Banda

• Processamento Digital / Roteamento à Bordo (Teleporto


Espacial)

• Terminais Bem Menores

• Satélites Já Serão Lançados Adequados à Cobertura /


Conectividade / Tráfego / Aplicações e Perfil do Mercado à
Atingir
Banda Ka Downlink: 18.300-21.200 Uplink: 27.000-30.000
21.200-22.200 30.000-31.000

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Efeitos da chuva

As chuvas intensas atenuam os sinais de microondas, tanto no enlace de subida quanto no de descida.
A intensidade do efeito depende da freqüência.
As formações de chuva se produzem somente na atmosfera (do solo a alguns km de altura), e os satélites
geoestacionários estão a 36000 km da superfície terrestre, portanto, só uma pequena parte do caminho do
sinal é afetado.
As transmissões de microondas terrestres são mais suscetíveis aos efeitos da chuva porque o caminho do
sinal está integralmente dentro da atmosfera.

O nível da atenuação por chuva depende


de: Satélite A
Intensidade da chuva (em mm de
precipitação por hora) Satélite B
L2
Elevação da antena – Maior elevação,
menor atenuação
L1
Elevação A > Elevação B
L1<L2
Atenuação A < Atenuação B

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Efeito da chuva Medidas
preventivas
O projeto correto do enlace do satélite permite minimizar o efeito da chuva tanto
quanto se queira
Para compensar o potencial efeito da chuva, se acrescentam margens de potência ao
projeto do “link Budget” da Estação Terrena

Somado ao código de correção de erro


A utilização do código Reed-Solomon adiciona até 3 dB de margem ao enlace,
praticamente sem ocupar banda adicional.

Controle de Potência de Subida, o UPC (Uplink Power Control)


É um dispositivo que ajusta a potência do sinal de transmissão para compensar as
variações das condições meteorológicas, mantendo uma densidade constante de fluxo
de transmissão.

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Configurações típicas dos
amplificadores de baixo ruído

4 GHz 4 GHz
LNA Down
G converter
RF RF

4 GHz 1 GHz
LNB
G

RF O.L. BANDA L

4 GHz 70 MHz
LNC
G

RF O.L. O.L. FI

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Conversor de descida

Tipos:

- A Cristal
- Sintetizados 1 GHz

4 GHz 70 MHz

Ampl.

1º OSC. 2º OSC.

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Figura de Mérito - G
T
• É o parâmetro mais importante do sub-sistema de RX de
uma estação

• É uma medida da sensibilidade de recepção da estação

• G = GR - 10 log (TA + TABR), onde:


T

- G/T é a figura de mérito em dB/K


- GR é o ganho de recepção da antena em dBi
- TA é a temperatura equivalente de ruído em K
- TABR é a temperatura equivalente de ruído em K do
amplificador
de baixo ruído
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Conversor de Subida

Tipos:

- A Cristal
- Sintetizados

1 GHz

70 MHz 6 GHz

Ampl. Ampl.
FI

1º OSC. 2º OSC.

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Tipos de Amplificadores de Potência

Amplificadores a Estado Sólido (SSPA) - PA’s

Amplificadores a TWT (Travelling Wave Tube) - MPA’s

Amplificadores a Klystron - HPA’s

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Principais características
dos amplificadores de potência

- Potência de Saída

- Ganho

- Resposta em Freqüência

- Back-Off

- Intermodulação

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Exemplos de Amplificadores de
Potência existentes no mercado

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Diagrama em Blocos do Sistema
SATÉLITE

TX RF TX RF
TX TX
IF IF
MODULADOR UNDADE MODULADOR
ANTENA ANTENA UNIDADE
DE LNB FEED FEED LNB
RX INTERFACE INTERFACE RX DE
DEMOD. IF IF DEMOD.
RF
RX RF RX
IF IF

RX RF RX RF

EQUIP. EQUIPAMENTO EQUIP.


INTERNO EXTERNO INTERNO

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Estação terrena fixa

UP - LINK
banda básica
Interface em

Amp. de
Conversor
modulador potência
de subida

DOWN - LINK

banda básica
Interface em
ABR Conversor
DEMOD.
de descida

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Estação Terrena Lado TX
Diagrama funcional
EIRPS
GT
TX
(cabo coaxial
ou
guia de onda)
ALT

AP

RF

CS
Modulador
FPF
RU Rb RS FI FI
HW
MUX FEC TX MOD
Usuário

Taxa de Portadora
Taxa de Taxa de
símbolos modulada
usuário bit

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Estação Terrena lado Rx
diagrama funcional
Gr
RX

ALT

ABR

RF

Conv.Desc..
Demodulador
FPF
RU Rb RS FI FI
HW MUX FEC RX DEM
Usuário

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Antenas para
comunicações via satélites
Principais tipos :

Reflexão dupla
Feed
subrefletor

Refletor principal
Cassegrain
Refletor principal Focal point
Reflexão simples

Feed subrefletor

Gregoriana
Off-set

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Ângulo de Off-set da antena

O O
26O

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Principais características
das antenas
Faixa de Freqüência de Operação

Coeficiente de Onda Estacionária (VSWR)

Polarização

Ganho

Diagrama de Irradiação

Relação Frente-Costa

Temperatura Equivalente de Ruído

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Componentes das antenas

• Alimentador (FEED)

• Refletor Principal

• Sub-Refletor (No caso de Antena Duplo-Refletora)

• Orthomode (OMT)

• Filtro Rejeita-Transmissão na Recepção

• Estrutura Traseira

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Acessórios das antenas

 Cabos de RF
 Filtro Rejeita Tx

 Transição Guia-Cabo Coaxial

 Kit de Apontamento

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Principais tipos de FEEDS
(alimentadores)

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Principais tipos de FEEDS
(alimentadores)

Só Rx –1 porta – V ou H

Só Rx –2 portas – V ou H

Tx-V com Rx-H


Tx/Rx – 2 portas OU
Tx-H com Rx-V

Tx-V com Rx-H


Tx/Rx – 4 portas E
Tx-H com Rx-V

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Teleports / Visão Global

- Solução viável para muitas aplicações

- Mercado praticamente inexplorado no Brasil

- Razoável instalação de teleportos nas capitais / cidades


com mais de 300 mil habitantes (Bussiness Plan)

- Mini-teleportos para nichos específicos

- Múltiplos meios de transmissão se ligam aos teleportos


(outros teleportos, fibras, rádio terrestres, E.T’s, SNG’S,
FLY-WAYS e outros)

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Estação Terrena Fixa para Up-Link
de TV

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Teleportos (1)

São “portos de telecomunicações

Ou “portos” para comunicações à distância

São “CENTROS DE OPERAÇÕES” ou “COMPLEXOS DE


TELECOMUNICAÇÕES” estrategicamente instalados que atuam como
“GATEWAYS” para conectar os canais e circuitos via satélite com os
canais e circuitos que utilizam as infraestruturas de fibras ópticas e
rádio terrestres

” Pela definição da WTA (World Teleport Associatin), são


“HUBS INTERMODAIS” do “MUNDO BANDA LARGA”

Funcionando como uma ponte que liga TERRA -> ESPAÇO e/ou
ESPAÇO->TERRA, os teleportos são soluções atrativas para que as
empresas de broadcasting, cable-casting, multicasting e operadoras
de redes públicas e privadas terceirizam uma atividade “non core” e
que é CRÍTICA para os seus negócios.

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Teleportos (2)

Por exemplo, os teleportos transportam e entregam programas de rádio e TV à diversas


audiências em todo o planeta.
Os teleportos também possibilitam que regiões remotas e/ou subdesenvolvidas tenham
acesso à conexões INTERNET e REDES CORPORATIVAS de alta qualidade.
Os teleportos tem sido pioneiros desde os anos 60, na “importação”e “exportação” de carga
sem peso: a informação. Já naquela época, o conceito de teleporto demonstrava uma
habilidade única para cruzar fronteiras e categorias industriais.

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Teleportos (3)

Concentram enlaces satélites e enlaces terrestres.

São escolhidos locais com baixa interferência e, em grande parte,


utilizam muros com blindagens de RF.

Atendem clientes que não necessitam de serviços “full-time”

Atendem clientes que por diversas


razões não querem possuir
estações terrenas próprias.

Uma parte importante de um “negócio de teleporto” é a oferta


de serviços de valor agregado tais como “turn-around”,
conversão de formatos, atendimento com SNGs, etc...

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Ilustração de enlace com uso de
SNG

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SNG – Satellite News Gathering

Trata-se de transmissão temporária e


ocasional com conteúdo de curta duração
de TV ou ÁUDIO para finalidades de
Broadcasting, utilizando Estações Terrenas
portáteis ou transportáveis para Up-Links.

Essas estações terrenas quando em


operação se enquadram na estrutura
regulatória como Estações Fixas para FSS.

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Aspectos Regulatórios para SNG

Recomendação ITU-R SNG.770


aprovada em setembro de 1994 e
gerenciada na UIT pelo grupo de
estudos R-SG4.

Recomendação ITU-R SNG.770-1 (09/94) – Procedimentos


Operacionais Uniformes para Satellite News Gathering (SNG).

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Exemplo de SNG-IRD

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Fly-Aways

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Outras aplicações:
Telemedicina / teleducação

Imagem e Som

1.8 mts.
2 Watts 1.8 mts.
2 Watts

Reunião de Médicos
Hospital Remoto Hospital Central

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Outras aplicações:
videoconferência

Imagem e Som

1.8 mts.
2 Watts 1.8 mts.
2 Watts

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Carriers

Ponto Remoto

Rede TV CABO/Internet
HUB

WLL
/CELL
Rede Pública Internet
De Telefonia Backbone

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Provedores de Segmento Espacial
no Brasil

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Hispasat
22 de janeiro de 2001.- O Conselho de Administração da Hispasat, dentro da estratégia de
crescimento e expansão internacional da companhia, aprovou o projeto Amazonas que
implica a colocação na órbita 61º de um novo satélite de comunicações no Brasil, o maior
mercado de telecomunicações da Ibero-América e que dará, com capacidade
transatlântica, cobertura em todo o continente americano.O projeto Amazonas será
desenvolvido através da sua filial "Hispamar", no Brasil, e contará com a participação da
companhia de telecomunicações brasileira Telemar.

O investimento para a construção e o lançamento do novo satélite alcança 237 milhões de


euros a executar no período 2001-2003 e será lançado no segundo semestre de 2003.
O concurso para a aquisição do satélite será realizada no mês de abril, estando prevista a
concessão para a sua fabricação antes de julho de 2001. Ao contrário de outras
operadoras européias que vão comercializar sua capacidade de satélite no mercado
brasileiro, a Hispasat vai fazê-lo implantando-se no Brasil, a partir de onde dará cobertura
em toda a América. Neste momento, já se trabalha na localização do futuro Centro de
Controle sobre o território brasileiro.
Com este novo satélite a Hispasat vai dispor, depois do lançamento do quarto satélite da
sua frota em 2002 (o Hispasat 1D), de um total de 5 satélites no espaço.
O novo satélite terá uma massa de 4,5 toneladas, uma vida útil de 15 anos e terá de um
total de 63 transponders, dos quais 36 operarão em freqüências de banda Ku com
conectividade Norte-Sul e Trasatlântica e 27 em freqüências de banda C. O novo satélite
permitirá ampliar a cobertura do sistema Hispasat ao oeste dos Estados Unidos, incluindo
a Califórnia.
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A EUTELSAT do BRASIL é a filial sul-americana da Eutelsat, uma das mais bem estruturadas
e experientes provedoras de recursos para comunicação via satélite do mundo.

A sede da matriz está localizada em Paris, onde sua equipe de 360 pessoas de 23 países
gerencia uma constelação de 22 satélites geoestacionários que permitem a transmissão de
sinais de TV e rádio, comunicações corporativas e acesso à Internet broadband.

A Eutelsat foi criada em 1977 como uma organização intergovernamental entre os países
europeus. No dia 2 de julho de 2001, a Eutelsat tornou-se uma sociedade anônima sob
legislação francesa. Sua receita alcançou 686 milhões de euros em 2000 (de 469 milhões em
1999).

A criação da EUTELSAT do BRASIL tem como objetivo comercializar, na América do Sul, os


mais inovadores serviços e produtos de telecomunicações via satélite já desenvolvidos e
testados na Europa.

A EUTELSAT do BRASIL é uma sociedade de direito brasileiro que possui licença para
comercialização de satélites no Brasil e que está obtendo licenças em todos os outros países
sul-americanos.

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Da parceria entre a Embratel, empresa do grupo WorldCom, e a Société
Européenne des Satellites S.A (SES), nasce a Star One, como líder em
provimento de capacidade espacial no Brasil, e com o objetivo de
ampliar essa atividade para a América do Sul.

Com seus 20 anos de experiência servindo o mercado


brasileiro como Embratel, a Star One inicia suas atividades
com uma carteira de 300 clientes, algumas das maiores
empresas do Brasil, como redes de TV, bancos, empresas de
petróleo e do governo - e uma frota de cinco satélites de
comunicações em órbita geo-estacionária, a 36.000 km de
altitude, localizados nas longitudes 65 graus W (Brasilsat B2),
70 graus W (Brasilsat B1), 84 graus W (Brasilsat B3), 92 graus
W (Brasilsat B4 ) e 63 graus W (Brasilsat A2 - operando em
órbita inclinada).

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Satélites Brasilsat B1, B2, B3 e B4

Sat Localizaçã Fabricante/ Data de Veículo de Vida Útil


élit o Orbital Modelo Lançamento Lançamento no
e Lançam
ento

B1 70.0° W Hughes 10/8/1994 Ariane 12 anos


(HS 376W) 44LP/V66

B2 65.0° W Hughes 3/28/1995 Ariane 12 anos


(HS 376W) 44LP/V71

B3 84.0° W Hughes 2/4/1998 Ariane 12.5


(HS 376W) 44LP/V105 anos

B4 92.0° W Hughes 8/17/2000 Ariane 12.5


(HS 376W) 44LP/V131 anos

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Footprint de descida feixe nacional
– satélites Brasilsat B

Ganho de Cobertura em dB
Capacidade do Transponder: 28C
Banda Satellite EIRP (dBW): 36.0

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•PanAmSat é uma empresa de comunicações por satélite que combina os
recursos de 21 satélites, 720 empregados, 7 technical ground facilities e 13
escritórios nos 5 continentes.

•PanAmSat vai lançar outro satélite no meio de 2002, aumentando a


capacidade total para mais de 900 transponders pelo mundo
.
PanAmSat boasts assets totaling more than $6.2 billion as of 12/31/00;
combined revenue in 2000 of $1.024 billion; customers numbering in the
hundreds; and services including full-time program distribution, direct-to-home
television services, special events coverage, business communications networks
and Internet access.

A Panamsat pertence à quem? HUGHES? GM?

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Intelsat, Ltd., the company formed as a result of the privatization
of INTELSAT on July 18, 2001, is privately owned by an
international group of over 200 shareholders; major owners
include Lockheed Martin Global Telecommunications, Videsh
Sanchar Nigam Ltd., France Telecom, Telenor Broadband Services
A.S., and British Telecommunications plc. The U.S. Open-market
Reorganization for the Betterment of International
Telecommunications Act ("ORBIT") calls for an initial public
offering ("IPO") of Intelsat shares no later than December 31,
2002.

Quantos satélites tem a organização Intelsat hoje (em órbita)?


Quantos cobrindo o Brasil? Quantos vão ser lançados ainda em 2002?

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Organização Internacional de Telecomunicações por Satélite

criada em agosto de 1964

O Brasil associou-se ao sistema Intelsat em 1965

No Brasil os Centros de Operações de Satélites Intelsat,

responsáveis pela supervisão e telemetria, estão instalados em Tanguá-RJ e Morungaba-SP

Nova Organização: New Skies Satellites

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Nahuelsat S.A. é a operadora do Sistema Satelital Argentino Nahuel. Foi fundada em 1993, visando
implementar e explorar, de maneira totalmente privada, um sistema via satélite para
telecomunicações, utilizando para tal fim posições orbitais outorgadas ou a serem outorgadas à
República Argentina. O primeiro satélite do Sistema Satelital Nahuel, o Nahuel 1, já se encontra
operando com êxito em 71,8° de Longitude Oeste, contribuindo para a integração das nações das
Américas. O segundo satélite aperfeiçoará e otimizará, no limite das melhores possibilidades, o
cumprimento destes propósitos. Graças a convênios e acordos internacionais, a Nahuelsat pode
cobrir, através de seus satélites, a quase a totalidade dos países nas Américas, incluindo os EUA e
o Canadá.
Seus sócios atuais são: DaimlerChrysler Aerospace (hoje: European Aeronautic, Defense and Space
Company, EADS, Deutschland GmbH), Alenia Aerospazio, GE Capital Global Satellites, a Corporação
Financeira Internacional (IFC), Publicom S.A. e Antel (Uruguai).

Em 1º de Março de 1997, depois de ser transferido o tráfego dos satélites transitórios, o Satélite
NAHUEL 1 começou a operar na posição de 71,8º de longitude oeste, fornecendo uma cobertura
satelital à totalidade do território, da Antártida e Tierra del Fuego até o sul dos Estados Unidos. Em
1998 a Comissão Nacional de Comunicações outorgou à Nahuelsat S.A. a posição orbital de 81°
Oeste, com plena cobertura e acesso no Sul, Centro e América do Norte nas bandas de freqüência
C e Ku. Nesta posição operará o segundo satélite da Nahuelsat, o Nahuel-2, com lançamento
previsto para o ano 2003.

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New Skies Satellites N.V. (New Skies) is a wholly independent satellite operator with
five satellites in key orbital locations around the globe. With offices in London, New
Delhi, Sao Paulo, Singapore, The Hague and Washington -- and a team recruited from
the world's best satellite companies -- New Skies is a truly global organization,
offering a wide range of geographical, technical and commercial knowledge.

New Skies operates NSS K, NSS 803, and NSS 806 in the Atlantic Ocean region, NSS
703 in the Indian Ocean and NSS 513 in the Pacific Ocean region. These satellites
provide complete global coverage at C-band, and high-powered Ku-band spot beams
over most of the world's principal population centers. New Skies' spacecraft are
established and reliable satellites operating at well-established orbital locations. The
satellites have an extensive customer base of blue-chip broadcasting and
communications clients. These customers can take advantage of flexible capacity at
competitive prices for both fixed term leases and occasional use.

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Satélites Brasilsat
Janeiro de 1963 - Brasil é o quinto país do mundo a se comunicar por Satélite

1965 - Brasil filia-se ao INTELSAT

Fevereiro de 1969 - Primeira estação terrena para comunicações internacionais


Via Satélite no Brasil - Tanguá

1974 - Uso do INTELSAT também para tráfego doméstico pelo Brasil

1985 - a EBT ativa o SBTS com o lançamento do Brasilsat A.1

1986 - Lançado o Brasilsat A2

Agosto de 1994 - Brasilsat B1

Março de 1995 - Brasilsat B2

Fevereiro de 1998 - Brasilsat B3

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Direito de Exploração para 2
satélites Eutelsat
A ANATEL em 15 de março de 2002 concedeu o direito para 2 satélites
da Organização Européia de Telecomunicações de operar na Banda Ku
sobre o território brasileiro.
Os satélites que entrarão em operação são o Atlantic Bird 1, na posição
orbital 12,5 graus Oeste, e o Atlantic Bird 2 na posição 8,0 graus Oeste.
O satélite Atlantic Bird 1 já foi lançado com sucesso no final de 2001. Os
footprints dos dois satélites mostram a cobertura de grande parte da
América do Sul, incluindo Brasil (exceto alguns estados do nordeste)
O valor do direito de exploração dos 2 satélites ainda não foi fixado pela
ANATEL..

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Exemplo de alternativa de certo
fornecedor (Hughes)

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Receptores de áudio e de vídeo
via satélite

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Instalações típicas de TVRO

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Principais Etapas de Implantação

• Confecção de infra-estrutura civil e elétrica


• Projeto de instalação
• Logística de campo
• Transporte
• Instalação
• Ajustes
• Testes pré-aprovação
• Testes mandatórios / comissionamentos
• Ativação da estação terrena
• Testes fim-a-fim - Parametrização
• Ativação “à quente” / Migração de serviço
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Testes da Implantação até a
Ativação

• TESTES DE SUB-SISTEMAS
• TESTES DE SISTEMA: BB, FI, RF
• TESTES MANDATÓRIOS
• TESTES DE ALINHAMENTO
• TESTES DE APLICAÇÕES FIM-A-FIM

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Testes Mandatórios

• Normalmente obrigatórios para garantir a qualidade das portadoras


presentes nos transponders.

A estação terrena pode ser aprovada ou rejeitada nos testes


mandatórios

• Em caso de aprovação é emitida a autorização para ela acessar o


segmento espacial

• Em caso de reprovação, lista-se as pendências para serem


corrigidas, após o que é marcada a data para início de novos testes.

• Mandatórios: Completos, Simplificados ou Simples Comissionamento

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Documentação Técnica

• Imprescindível para quem vai efetuar a operação e manutenção da


rede e também para o cliente.

- Manual de Projeto da Estação Terrena


- Manual de Instalação da Estação Terrena
- Manual da Estação Terrena (“As Built”)
- Manuais de Operação e Manutenção
- Manuais contendo resultados de testes mandatórios, de
alinhamento e de testes fim-a-fim (Raios X da Estação no momento
inicial de vida)

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Desempenho de Sistemas

PROJETO DE SISTEMAS - CONCEITOS


 O que é um projeto de sistemas?

 Filosofias de Projeto: Abordagem Tecnológica.


Abordagem pelos requisitos do usuário.

 Vantagem da abordagem dirigida pela tecnologia: cronogramas de


implantação mais curtos;

 Vantagem da abordagem dirigida pelos requisitos do cliente: maior


probabilidade de atingir os objetivos e expectativas do cliente;

 Estudo de requisitos do cliente: Primeiro passo;

 Seqüência lógica de projeto: Disciplina a ser seguida para o sucesso.

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Desempenho de Sistemas

NECESSIDADES DOS CLIENTES


 Projetista deve, em primeiro lugar, entender negócios do cliente e
contexto político /estratégico da rede;

 Pontos a serem interligados - Topologia da Rede;

 Tipos de Aplicações/Informações a serem transportadas;

 Estudo de tráfego por aplicação;

 Qualidades de serviço: Q.S.;

 Tempos de respostas esperados;

 Taxa de erro de bit esperada;

 Disponibilidade esperada.
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Desempenho de Sistemas

EXPECTATIVA DO CLIENTE
 Em termos de Preços;

 Em termos de Prazos;

 Em termos de Condições Gerais;

 Em termos de Assistência Técnica;

 Em termos de Suporte/Assessoria em Geral;

 Em termos de Segurança;

 Em termos de Garantia de Qualidade;

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Desempenho de Sistemas

ALTERNATIVAS DE MERCADO
 One Stop Shop é um “must”;

 Prestador de Serviço ou Algoz?;

 Provedor de solução de verdade!;

 O que o cliente quer é solução!;

 Opções em termos de operadoras, fornecedores e terceiros;

 A importância de um excelente coordenador da empresa no projeto;

 A extrema importância de um excelente Consultor Técnico no projeto.

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Utilização de Transponders de
99-2000
Asia-Pacific Voice &
Data
Southern Asia Video
Africa & Middle East
Unused
Central & Eastern Europe

Western Europe

Latin America

North America

0 500 1000 1500 2000


36-MHz equivalent units

Fonte: Euroconsult

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Fatores Operacionais

• Transparência
• Licenciamento
• Type Approvals
• Certificação ANATEL

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Aspectos Comerciais
1)Determinar a necessidade de comunicações
Quero transmitir/receber VÍDEO?... DADOS?...VOZ?
Que velocidade de transmissão necessito?
Necessito um enlace Ponto a Ponto ou Ponto a Multiponto?
Necessito um enlace permanente ou ocasional?

2)Elaborar um Projeto Técnico


Considerar a capacidade requerida de satélite, as características das estações
(tamanho, potência, etc.).

3)Emitir uma proposta.

4)Assinatura do contrato

5)Estabelecer o serviço

6)Assistência pós-venda

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Condições Contratuais

Capacidade (largura de banda)


Prazo de contratação e data do início do serviço
Características técnicas do enlace
Tamanho das antenas
Localização das antenas
Velocidade de transmissão, etc.
Preço
Garantias

(*) Para o caso de Uso Ocasional, não é necessária a assinatura de um contrato.

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Processo de Assistência ao Cliente

Cliente Potencial entra em contato com a Empresa

Suporte Comercial identifica a necessidade do cliente e informa ao Suporte Técnico

Suporte Técnico interage com cliente e se certifica dos detalhes técnicos da aplicação do cliente

Suporte Técnico prepara Relatório Técnico elaborado sob medida para o cliente

Cliente Satisfeito firma contrato

Cliente começa as obras para implantação do seu serviço

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BIBLIOGRAFIA
REFERÊNCIAS

 SISTEMAS ANALÓGICO-DIGITAIS – MARCELO P. RIBEIRO;


 FIBRAS ÓPTICAS – TECNOLOGIA E PROJETO DE SISTEMAS –
WILLIAN F.GIOZZA;
 REDES DE ACESSOS EM TELECOMUNICAÇÕES – ADALTON P.
TOLEDO;
 ATLAS BRASILEIRO DE TELECOMUNICAÇÕES – TELETIME – 2006;

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BIBLIOGRAFIA
REFERÊNCIAS
 Moulton Pete, The Telecommunications Survival Guide, Prentice Hall
 Doman Andy, O Guia Essencial De Comunicação Sem Fio, Campus
 Effelsberg Wolfang/Fuo, Frnaklinf/Luna, J. Joaquim Garcia,
 Multimedia Communications, Pearson
 T. Izawa And S. Sudo, Otical Fibers: Materials And Fabrication, Kluwer Academic,
Boston
 Roddy, Satellite Communications, Mcgraw Hill
 Pritchard, Suyderhoud E Nelson, Satellite Communication Systems Engineering,
Prentice Hall
 Pattan, Satellite-Based Cellular Communications, Mcgraw Hill
 Goleniewski Lillian, Telecommunications Essentials - Lido

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SITES DA INTERNET

REFERÊNCIAS
 www.livrariacultura.com.br;
 www.teleco.com.br
 www.amazon.com;
 www.itu.int. (International Telecomunications union)

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