Você está na página 1de 2

4.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para se falar de bitcoin e suas questões no impacto ambiental, vê-se que não
é algo tão simples quanto se parece, já que a questões muito mais profundas e
arraigadas em volta do assunto. Segundo Elon Musk (2021), “Criptomoedas
são uma boa ideia em muitos níveis e acreditamos que elas têm um futuro
promissor, mas isso não pode ter um grande custo para o meio ambiente”.

Ao longo dos anos, com o aumento das tecnologias, e a facilitação de


transações por meio da delas, o bitcoin vem tido um crescimento gigantesco no
mercado tecnológico, onde vem também as consequências degradantes para o
meio ambiente, como a forma que ele é minerado e o consumo exorbitante de
energia.
Sobre mineração, a estrategista de ações da XP Jennie Li (2021), afirma que
vários computadores trabalham ao mesmo tempo competindo entre si, é um
processo muito ineficiente pois são usando computadores potentes que
consomem muita energia.
Segundo um estudo feito pela Cambridge Center for Alternative Finance
(CCAF), o consumo estimado de energia para minerar bitcoins salto saltou de
6,6 terawatts-hora, no início de 2017, para 67 terawatts-hora, em outubro de
2020. Em fevereiro deste ano, a CCAF estimou que esse número subiu para
121,9 terawatts-hora.

Portanto é de se considerar o altíssimo índice de liberação nociva de gás


carbônico ao meio ambiente, causada pela alta taxa de energia usada para
alimentar os computadores. Mas já com a percepção dessa situação, muitos
entusiastas como Alon Musk, já procuram formas mais limpas de mineração,
para que não haja tanto dano ao meio ambiente.

De acordo com a Argo Blockchain (2021), uma das maiores mineradoras do


mundo, comunicou que a mineradora mede os níveis de carbono exalados e
então trabalha para mitigá-los. Além disso, a Argo adotou uma agenda de
energia limpa e que deve entrar em ação futuramente. A ideia é que, em
parceria com a DMG Blockchain Solutions, eles possam lançar um pool de
mineração de Bitcoin com energia 100% limpa.

“O bitcoin não é o grande monstro causador de emissões, mas ele


é um dos problemas e faz parte de um desafio muito maior, que é
reduzir as emissões de dióxido de carbono. ” (UNGARETTI,2021)
“Não existe uma bala de prata”, escreveram as duas analistas no
relatório. “É preciso unir esforços por parte dos governos,
empresas e sociedade no combate à alta das emissões de
carbono e aos desafios climáticos como um todo, inclusive dentro
da indústria de criptomoedas.” (UNGARETTI,2021)

Então entende-se que, sim, o bitcon é nocivo ao meio ambiente, e que se não
pensado de uma maneira mais sustentável, pode acarretar em consequências
piores a longo prazo, mas também não é um bicho de sete cabeças que não
possa ser solucionado de maneira que não faça tanto mau.

https://omonetario.com.br/argo-blockchain-o-que-e/
Publicado: 01/09/2021 – autor: Guilherme Carraro – Acessado: 31/10/2021

https://neofeed.com.br/blog/home/o-bitcoin-e-um-vilao-do-meio-ambiente-um-
estudo-da-xp-responde-essa-pergunta/
Publicado: 20/05/2021 – autor: Ralphe Manzoni Jr. – Acessado: 31/10/2021

https://www.cnnbrasil.com.br/business/entenda-como-funciona-a-mineracao-
de-criptomoedas-e-os-efeitos-no-meio-ambiente/
Publicado: 01/10/2021 – autor: João Pedro Malar – Acessado: 31/10/2021

Você também pode gostar