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Modelo de Culto Doméstico

Número 544
Leitura Bíblica: Deuteronômio 12.29-32
Oração
Cântico: “Teus altares”
Leitura Bíblica: Isaías 1.10-17
Oração de Confissão
Leitura: “O culto verdadeiro”
Orações de gratidão e intercessão

O culto verdadeiro
Tudo o que eu te ordeno observarás; nada lhe acrescentarás, nem diminuirás. Deuteronômio 12:32

Alguém já disse que encher um culto é fácil, basta passar a pregar o que as pessoas gostam de
ouvir, oferecer prosperidade, milagres e belas exibições, discurso brando contra o pecado,
irreverência, muita emoção e pouca ou nenhuma pregação da palavra. O esfriamento de muitos pelo
culto, tem feito com que pregadores e líderes criem soluções para tentar trazer de volta os crentes ou
“frequentantes” de igrejas.
Há vários tipos de atrativos criados equivocadamente, com o sentido de atrair pessoas para as
igrejas; citamos ao menos três: o primeiro é ligado à prosperidade nas diversas áreas da vida; o
segundo, tem relação com entretenimento; e o terceiro, é o pragmático, que não leva em conta
prioritariamente o que é certo, mas o que traz o resultado esperado.
Certamente ver uma igreja vazia entristece o coração. Mas por outro lado, preenchê-la com
uma falsa propaganda do que é o evangelho, ou mesmo deturpando o culto ao Senhor para torná-lo
mais atrativo, não pode ser a metodologia de uma igreja séria. É óbvio, que existem circunstâncias de
culto, que podem ser alteradas para facilitar a ida de irmãos; por exemplo, em uma região mais
perigosa, nós temos a liberdade para alterar o horário do culto; mas inserir novidades não
determinadas na Escritura não pode fazer parte da cogitação do povo de Deus.
O nosso texto fala de um período em que o povo estava prestes a possuir a terra prometida, e
Deus alerta o seu povo acerca dos exercícios de culto que eles veriam na terra da promessa. Os
pagãos que a habitavam, cultuavam os seus falsos deuses conforme suas próprias invenções e
sugestão de Satanás, e conquistar a terra não poderia acarretar em se apropriar dos modos destes
povos cultuarem os falsos deuses e inserir estes modos na adoração ao Deus santo e verdadeiro. Por
isso o alerta de observar exatamente o ordenado por Deus para a adoração, sem acréscimo ou
diminuição (Dt 12.32).
Enquanto a adoração aos falsos deuses eram baseadas em orgias, prazeres humanos, chuva,
fertilidade e prosperidade, a adoração ao Deus verdadeiro era baseada na pessoa de Cristo, aquele
que viria para redimir o homem do pecado, aquele que seria o sacrifício perfeito, aquele que
ensinaria a adoração verdadeira (Jo 4.23), pois na cruz ele nos deu acesso ao Pai, para que
verdadeiramente, na pessoa do Filho, pudéssemos nos aproximar como seu povo para prestar um
culto verdadeiro.

Timóteo Sales
Igreja Presbiteriana da Bahia.

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