Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Todos nós iniciamos a prática budista a fim de solucionar problemas pessoais que nos fazem sofrer e
os quais julgamos serem os causadores de nossa infelicidade. Comecei a praticar o budismo com oito
anos de idade, quando minha mãe recebeu o Gohonzon com o objetivo de fazer a nossa revolução
familiar e superar as dificuldades.
Hoje, com 22 anos de prática, observo ao meu redor as pessoas com as quais convivo diariamente,
seja no trabalho, faculdade ou família, e todos têm algo que desejam transformar. Então, sinto uma
enorme alegria de praticar o Verdadeiro Budismo e, mesmo diante das adversidades, mantenho a
esperança em meu coração.
Na faculdade, tenho a oportunidade de dialogar com meus amigos, em especial com duas amigas. Em
uma ocasião, uma delas me perguntou por que as pessoas sofriam. Com base nas orientações do
presidente Ikeda e com o que aprendi com os veteranos, respondi a questão com toda a minha
convicção para que pudesse tocá-la. Acredito que ensinar as pessoas sobre o budismo é a forma de
expressar minha gratidão. Sempre aprendi que mesmo Nitiren Daishonin nunca se esqueceu de
agradecer pelos menores oferecimentos que recebia de seus discípulos e, mesmo se encontrando em
situações desfavoráveis, oferecia incentivos que são válidos até hoje e para todo sempre.
Na escritura deste mês, “Resposta ao Lorde Ueno”, Nitiren Daishonin expressa sua gratidão pelos
oferecimentos recebidos e elogia o lorde por sua profunda sinceridade, apresentando o conceito de
dois tipos de fé: Uma efêmera como a chama ardente e outra perene como a água corrente. E
Daishonin afirma que a fé do Lorde Ueno poderia ser comparada exatamente à água corrente.
Busco em minha prática manifestar essa fé por meio do contínuo aprimoramento da recitação diária do
Gongyo e Daimoku e de ações para aplicar o poder da oração nas questões da vida cotidiana. Dessa
forma, pude despertar para o sentimento de gratidão e a necessidade de retribuição.
Como seres humanos, os fatores externos nos influenciam, variando do estado de alegria ao de
Inferno. O budismo ensina a nos tornarmos “senhores de nossa mente”, conseguindo, assim, quebrar o
ciclo negativo e realizar a revolução humana. A nossa prática é o verdadeiro caminho de vida
centralizado nos mais elevados estados de Bodhisattva e de Buda. Quando recito Daimoku, sinto uma
grande alegria e, livre do egoísmo, experimento o sentimento de me empenhar pelo bem das pessoas e
vencer as dificuldades, fazendo resultarem desta postura imensuráveis benefícios. Em uma orientação,
o mestre afirma: “O importante é ter paciência, coragem para romper todos os obstáculos
destemidamente e alegre sinceridade para abraçar todas as pessoas. Menosprezando as calúnias e os
ataques baixos, vamos avançar alegre e radiantemente pelo caminho da verdade e justiça.” (Brasil
Seikyo, edição no 1.748, 22 de maio de 2004, pág. A3.)
Com esse sentimento, vamos manifestar o mais elevado estado de vida e por meio de uma sincera e