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FORNECIMENTO DE ENERGIA

USINA DE ASFALTO, SOLOS,


CONCRETO E
TANQUES DE ARMAZENAMENTO

Ver página 03
Nº de série

06/2019
Data de edição

7076246_0002_PT
Publicação Nº

© 2019 by Ciber Ltda.


Editor Ciber Equipamentos Rodoviários Ltda.

Publicação número 7076246_0002_PT

Data da primeira
19.05.2009
edição

Data da alteração 18.06.2019

Copyright © 2019 por Ciber Equipamentos Rodoviários Ltda.

O presente documento inclusive todas as suas partes está protegido pelos


direitos autorais. Qualquer utilização ou modificação fora dos limites estreitos
da lei sobre a propriedade literária e artística sem a autorização da Ciber
Equipamentos Rodoviários Ltda. é inadmissível e punível.

Isso se aplica particularmente às multiplicações, traduções, microfilmagens e à


memorização e ao processamento em sistemas eletrônicos.
VALIDADE DOS EQUIPAMENTOS

USINAS DE ASFALTO CONTRA FLUXO Valido a partir da série

UACF 12 CC.12.0016 - ...


UACF 15 CC.15.0100 - ...
UACF 17 CC.17.0100 - ...
UACF 19 CC.19.0112 - ...
KP 500 CC.50.0001 - ...
iNOVA 1200 CI.12.0001 - ...
iNOVA 2000 CI200001 - 0004
iNOVA 2000 C2010001-...
iNOVA 1502 C2020001-...
iNOVA 1500 C1020001-...
iNOVA 1000 C1010001-...

USINAS DE ASFALTO GRAVIMÉTRICA Valido a partir da série

UAB 18 E CB.18.0016 - ...

USINA DE SOLOS Valido a partir da série

USC 50 P / E CE.50.0017 - ...

USINAS DE CONCRETO Valido a partir da série

UCR 30 P / E CR.30.0001 - ...


UCR 50 P / E CR.50.0001 - ...

TANQUES DE ARMAZENAMENTO Válido a partir da série

TC 10 E CT.61.0001 - ...
TA 30 E CT.62.0001 - ...
TA 50 P CT.63.0001 - ...
TA 3030 P CT.64.0001 - ...
TM 3020 P CT.65.0001 - ...
TM 3030 P CT.66.0001 - ...
TM 4020 P CT.67.0001 - ...
TM 303020 E / P CT.68.0001 - ...

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SUMÁRIO
1 GENERALIDADES ....................................................................................................... 5
Introdução ................................................................................................................... 5
Alterações / Reservas .................................................................................................... 6
Embalagem / Armazenamento ........................................................................................ 6
Sinais e símbolos usados em este manual ........................................................................ 6
Avisos de alerta ............................................................................................................ 7
Documentação ............................................................................................................. 7
Utilização ..................................................................................................................... 8
Utilização conforme a finalidade ...................................................................................... 8
Utilização incorreta previsível ......................................................................................... 8
Riscos residuais ............................................................................................................ 8
Identificação do equipamento ......................................................................................... 9
Medidas de segurança ................................................................................................... 9
Proteção ao Meio Ambiente ............................................................................................ 9
Pessoal - Qualificação e obrigações ................................................................................ 10
2 FORNECIMENTO DE ENERGIA .................................................................................. 11
3 TRANSFORMADOR DE ENTRADA............................................................................... 12
4 GRUPO GERADOR ..................................................................................................... 13
5 DIMENSIONAMENTO ................................................................................................ 14
DPS (Dispositivos de Proteção contra Surto) ................................................................... 14
6 Sistema de aterramento .......................................................................................... 15
Aterramento elétrico .................................................................................................... 15
Finalidade do aterramento ............................................................................................ 15
7 CONSTRUÇÃO DO ATERRAMENTO ............................................................................ 16
Valores típicos de resistividade dos solos ........................................................................ 16
Configuração do aterramento ........................................................................................ 17
8 MEDIÇÃO DO ATERRAMENTO ................................................................................... 19
Cuidados que devem ser tomados na hora da medição ..................................................... 20
Tratamento químico do solo .......................................................................................... 20
9 SPDA ........................................................................................................................ 21

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1 GENERALIDADES
Durante todas as atividades siga as instruções e utilize os Equipamentos de Segurança.

Introdução

Nesta seção encontram-se informações importantes para o operador, sobre a operação dos
equipamentos e sobre a utilização do presente manual de instruções.

Estas instruções se destinam ao operador e à pessoa encarregada pela manutenção do equipamento na


obra.
A máquina somente deverá ser operada por pessoal qualificado e treinado.
Siga rigorosamente as instruções de serviço, de segurança e todas as normas e regulamentos em vigor
no lugar de sua utilização, como por exemplo: orientações para evitar acidentes.

A utilização de estas instruções:


Este manual de operação permitirá trabalhar com segurança com a máquina e tirar o máximo proveito
de todas as possibilidades de aplicação oferecidas.
 familiariza ao usuário com a máquina;
 evita as avarias provocadas por um funcionamento inadequado.
Também oferece indicações sobre as funções dos principais sistemas do equipamento.
As instruções são oferecidas utilizando termos técnicos específicos e para evitar mal-entendidos estes
termos devem ser utilizados pelos usuários.

O cumprimento das instruções de manutenção:


 aumenta a confiabilidade e a segurança do equipamento;
 ajuda a evitar os perigos;
 aumenta a vida do equipamento;
 reduz os custos com reparos e os tempos de paralisação.

Este manual de instruções deve permanecer junto à máquina. Mantenha o manual sempre a mão, como
por exemplo, na cabine de operação da usina ou em qualquer outro lugar previsto para tal fim.
No caso que CIBER envie informações suplementares (informativos técnicos, etc.) sobre esta máquina,
considere também estas recomendações e adicione-as a este manual de operação.

As traduções são realizadas de acordo com os nossos melhores conhecimentos. Não assumimos
responsabilidade por erros de tradução mesmo que a tradução tenha sido realizada por nós mesmos ou
empresa contratada.

O texto em português é e continua sendo o determinante para qualquer tipo de reclamação de danos,
prejuízos ou garantias. Reservamo-nos explicitamente os direitos segundo a lei material dos direitos
autorais.
AVISO
 Toda e qualquer alteração das especificações originais CIBER, não autorizada pela fábrica,
acarreta a perda imediata da garantia do produto.
 Somente alterações executadas pela fábrica ou seu representante legal, desde que justificadas
por necessidade do local de instalação ou adição de equipamentos acessórios, mantêm os termos
de garantia inalterados.
 Somente a utilização de componentes originais CIBER assegura a disponibilidade e o
desempenho máximo do equipamento. A não utilização destes incorre na perda de garantia do
produto.

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A CIBER não garante o bom funcionamento do equipamento quando:
 a montagem do equipamento não for realizada ou supervisionada por técnicos de nossa empresa;
 sua utilização não corresponder a uma utilização normal;
 for utilizado para fins diversos daqueles descritos nas instruções.

A garantia será nula nos seguintes casos:


 o equipamento não montado ou a instalação não supervisionada por técnicos de nossa empresa;
 equipamento operado por pessoas não capacitadas ou não habilitadas;
 erros na operação;
 uso de peças de reposição não originais ou não fornecidas pelo fabricante;
 falta de manutenção;
 lubrificantes e/ou combustíveis impróprios.

As condições da garantia e de responsabilidade, objeto das Condições Gerais da CIBER não se estendem
aos casos acima citados.
O presente manual descreve equipamentos opcionais que eventualmente poderão não existir na sua
máquina.
As instruções e ilustrações do presente manual não devem ser reproduzidas, publicadas ou utilizadas
para fins de concorrência.

Alterações / Reservas
Esforçamo-nos pela exatidão e atualização deste Manual.
Porém, para mantermos nossa vanguarda tecnológica, poderão ser necessárias modificações no produto
ou na sua operação.
Devido ao constante desenvolvimento técnico, nos reservamos o direito de realizar qualquer modificação
técnica sem prévio aviso.
Não nos responsabilizamos por falhas, paradas e danos, daí resultantes.

Embalagem / Armazenamento
Para garantir proteção suficiente durante o envio, os produtos foram cuidadosamente embalados. Na
recepção da mercadoria dever-se-á verificar a embalagem e o produto em função possíveis danos.
Se houverem eventuais danos, os aparelhos ou peças não deverão ser colocados em funcionamento.
Cabos, uniões, danificadas constituem igualmente um risco para sua segurança, não devendo ser
utilizados. Nestes casos, favor contatar o representante Ciber.
Se os aparelhos ou peças não forem colocados em funcionamento logo após a desembalagem, deverão
ser protegidos contra umidade e sujidade.

Sinais e símbolos usados em este manual


Os sinais e símbolos utilizados neste manual deverão ajudá-lo a usar tanto este manual quanto o
equipamento, de maneira rápida e segura.

INFORMAÇÕES
Informações indicam o uso mais eficiente e prático do equipamento e deste manual.

Passos operacionais
A sequência definida dos passos operacionais ajuda a usar o equipamento de forma correta
 e segura.

Resultado
Aqui é descrito o resultado de uma sequência de passos operacionais.

Número de posição na imagem ilustrativa das peças


[ ]
Os números de posição das imagens das peças estão identificados entre colchetes retos.

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Avisos de alerta

O manual contém instruções de alerta, tais como, PERIGO, CUIDADO, ATENÇÃO (ISO 9244:2008 e
ABNT 9244:2010) e AVISO que estão destinados a sua segurança, e que, deverão ser observadas
obrigatoriamente, dada a severidade dos riscos.

PERIGO
O conceito “PERIGO" indica um perigo com alto nível de risco, e que, se não é evitado, resultará
em morte ou ferimentos graves. Está sinalizado em cor vermelha.

CUIDADO
O conceito “CUIDADO" indica um perigo com nível mediano de risco, e que, se não é evitado,
poderá resultar em morte ou ferimentos graves. Está sinalizado em cor laranja.

ATENÇÃO
O conceito “ATENÇÃO" indica um perigo com baixo nível de risco, e que se não é evitado, poderá
resultar em acidente com ferimentos menores ou moderados. Está sinalizado em cor amarela.

AVISO
“AVISO” indica uma situação eventualmente perigosa. A qual, se não for evitada, poderá ter como
consequência danos materiais. Está sinalizado em cor azul.

Documentação

Este manual de instruções deve permanecer sempre à mão, a disposição dos operadores e do pessoal
de manutenção autorizado.
Antes de operar a máquina este manual deve ser lido e entendido. Caso alguma parte ou capítulo não
seja compreendido, consulte a CIBER antes de iniciar o trabalho.
No caso que CIBER envie informações suplementares (informativos técnicos, etc.) sobre esta máquina,
considere também estas recomendações e adicione-as a este manual de instruções.

Este documento é de propriedade da CIBER Equipamentos Rodoviários Ltda. e deve ser


tratado como confidencial. É proibida a sua reprodução total ou parcial, bem como, a
utilização ou a comunicação de seu teor sem o expresso consentimento e autorização da
CIBER.

Além deste manual, deverão ser observadas as leis, disposições, diretivas e normas vigentes no país de
uso e no lugar de aplicação do seu equipamento.

Literatura complementar
Cada publicação pode ser adquirida pelo Cliente a qualquer momento, bastando mencionar o número
da publicação, constante nas respectivas capas.

AVISO
Este Manual contém instruções básicas que devem ser respeitadas durante o transporte, o serviço de
manutenção e de operação da sua máquina. Por este motivo é indispensável que o operador leia estas
instruções de serviço antes de colocar a máquina em operação.

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Utilização do equipamento
Utilização conforme a finalidade
A máquina corresponde ao estado atual da técnica e às disposições de segurança vigentes no momento
em que é colocada no mercado no âmbito da sua utilização conforme a finalidade.
A finalidade das Usinas de Asfalto Contra fluxo é a produção de misturas betuminosas a quente para
pavimentação de rodovias, de ruas e de aeroportos. Assim, a máquina destina-se somente à utilização
profissional dentro de um canteiro de obras fechado.
O equipamento somente deve ser operado e/ou submetido à manutenção por operadores ou pessoal de
manutenção devidamente habilitados e qualificados de acordo com as instruções informadas nos
documentos técnicos.
Qualquer utilização incorreta ou atividade não descrita em este manual é considerada NÃO permitida,
inadequada e fora do âmbito de responsabilidade legal do fabricante.
Utilização incorreta previsível
A máquina NÃO deve ser utilizada, da seguinte forma:
 por pessoas não treinadas, não habilitadas nem qualificadas;
 sem as proteções das partes móveis;
 com peças de reposição não originais ou não fornecidas pelo fabricante;
 para processar algum tipo de material que não seja específico para a produção de asfalto;
 para processar aditivos ou substancias combustíveis fora da especificação fornecida.

ATENÇÃO
É proibida a utilização do equipamento para qualquer outra finalidade que não seja a produção de
misturas betuminosas preparadas a quente.

Riscos residuais
Os riscos residuais antes do início da construção e do planejamento da máquina foram analisados e
averiguados.
Na documentação são citados os riscos residuais existentes.

Riscos residuais existentes podem ser evitados pela aplicação e observação das seguintes
exigências:
 dos avisos especiais na máquina;
 das instruções de segurança genéricas no presente manual;
 dos avisos especiais no presente manual.

Na máquina, o perigo de vida / perigo de ferimento para pessoas pode ser causado por:
 uso incorreto;
 operação incorreta;
 transporte incorreto;.
 falta dos dispositivos de proteção;
 componentes defeituosos ou danificados;
 operação/uso por pessoal não instruído e/ou não qualificado.

Na máquina, riscos ambientais podem ser causados por:


 operação incorreta;
 vazão de consumíveis de operação (combustível, lubrificantes, etc.).

Danos materiais na máquina podem ser causados por:


 operação incorreta;
 instruções de serviço e manutenção não observadas;
 consumíveis de operação inadequados.

Limitações de rendimento ou funcionalidade na máquina podem ser causadas por:


 operação incorreta;
 manutenção / reparo incorretos ou não efetuados;
 consumíveis de operação inadequados.

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Identificação do equipamento
Todos os equipamentos CIBER são identificados por números de série. O número de série está na placa
de identificação do equipamento.
Exemplo: CC.17.0100 = Número de série
CC.17: código de série da linha de equipamento
0100: número de série da máquina

Medidas de segurança
Proteção ao Meio Ambiente
As embalagens, detergentes, consumíveis ou residuais deverão ser encaminhados para reciclagem ou
descarte, de acordo com as disposições de proteção do meio ambiente vigentes no lugar de utilização
do equipamento.

Descarte
A proteção dos fundamentos naturais da vida é uma das tarefas mais importantes. Um descarte correto
evita efeitos negativos para o homem e o ambiente e permite uma reciclagem de matérias primas
valiosas.

Consumíveis de operação
Descarte os consumíveis de operação de acordo com as especificações correspondentes e as respectivas
determinações ambientais do país.

Materiais (metais, materiais plásticos)


Para poder descartar os materiais corretamente, eles deverão ser separados por tipo. Limpe os materiais
de matérias estranhas aderentes.
Descarte os materiais de acordo com as respectivas determinações ambientais do país.

Outros cuidados importantes


Jamais faça alguma manutenção ou lubrificação com o equipamento em funcionamento.
Mantenha sempre boas condições de limpeza, tanto do equipamento como da sua área de operação. A
limpeza e a organização são grandes aliadas na segurança, na operação e na manutenção.
Nunca improvise ligações elétricas. Utilize sempre os cabos corretos que acompanham a máquina.
Passe o conjunto de cabos condutores por locais adequados, onde não possam ser atingidos por veículos
ou interferir com peças em movimento.
Quando for necessário fazer manutenção, sempre desligue a chave geral e junto deixe um aviso.

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Pessoal - Qualificação e obrigações

AVISO
 Todas as atividades na máquina só deverão ser executadas por pessoal autorizado.

O pessoal autorizado deverá estar devidamente habilitado e qualificado para operar este equipamento.
 deve conhecer e saber aplicar as determinações de prevenção de acidentes e as instruções de
segurança da máquina;
 deve ter sido instruído sobre as regras de comportamento em caso de avaria;
 deve dispor das capacidades físicas e psíquicas para a execução das suas competências, tarefas
e atividades na máquina;
 deve ter sido instruído de acordo com as suas competências, tarefas e atividades na máquina;
 deve ter entendido e saber aplicar praticamente a documentação técnica referente às suas
competências, tarefas e atividades na máquina.

Observe as seguintes placas fixadas na máquina:


- identificações de segurança;
- identificações de proteção da saúde;
- instruções de segurança.

Equipamento de proteção individual


O equipamento de proteção individual sempre deverá ser usado para todas as atividades descritas em
este manual a serem executadas na máquina.
EPI’s indicados para a função diária: Uniforme, capacete, luvas, botinas, óculos de proteção e proteção
auricular.

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2 FORNECIMENTO DE ENERGIA
O fornecimento de energia para a Usina pode ser feito através de subestação ou gerador de energia
elétrica.
Tanto o transformador quanto o gerador, devem cumprir com a demanda de consumo de energia da
Usina, que pode ser encontrada na tabela de cargas ou no circuito elétrico da máquina. Estes
documentos são fornecidos separadamente de acordo com a série da máquina e sua configuração.
A topologia utilizada para o fornecimento de energia é o esquema TN-S, com a configuração da ligação
do secundário do transformador ou gerador obrigatoriamente em estrela, na qual o condutor de neutro
e o condutor de proteção são distintos na linha de distribuição. O ponto de origem do neutro deve ser
aterrado na BAG (Barra de Aterramento Geral).

AVISO
 O cliente é responsável por providenciar a instalação, o projeto e todos os custos envolvidos no
fornecimento de energia, de aterramento e do sistema de proteção contra descargas
atmosféricas.
 As indicações referenciadas aqui são de caráter apenas orientativo para que a integridade do
equipamento se preserve durante a sua utilização.
 Atualizações de normas devem ser respeitadas e se sobrepõem às informações contidas neste
documento.

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3 TRANSFORMADOR DE ENTRADA
O transformador de entrada não é fornecido com o equipamento.
Na utilização do transformador para o fornecimento de energia da Usina alguns cuidados devem ser
levados em consideração:
 O transformador a ser utilizado deve suprir a demanda de energia da Usina. Deverá ser
consultado a lista de cargas e/ou circuito elétrico para o seu correto dimensionamento.
 A tensão de saída desse transformador deve ser igual a tensão nominal da Usina.

AVISO
 A tensão e a frequência da usina deve ser adquirida conforme a disponibilidade do local de
instalação.
 Verificar a disponibilidade da companhia de energia em fornecimento da demanda necessária no
local de instalação

A seguir, um exemplo de ligação de um transformador para alimentação de energia da Usina, Fig. 2.

Fig.1: Transformador

TRANSFORMADOR Secundário (estrela) Proteção A


V = Tensão secundária

Primário (triângulo)

Tensão primária
13.2/13.8/kV
REDE ALTA

USINA

BE - BARRA DE EQUALIZAÇÃO
Proteção B
BAG - BARRA DE ATERRAMENTO GERAL

AGITADORES DO TANQUE MASTER

Fig. 1: Exemplo de ligação de um transformador

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4 GRUPO GERADOR
Grupo Gerador (Não fornecido com o equipamento)
A instalação de um grupo gerador deve seguir critérios estabelecidos por normas, bem como, manuais
de instalação do próprio gerador.
A Fig. 3 refere-se à ligação elétrica de um grupo gerador para alimentação de energia da Usina.

V = Tensão do gerador

Usina

Proteção A

Proteção B
Agitadores do Tanque Master

Barra de equalização

Fig. 3: Exemplo de ligação elétrica de um grupo gerador

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5 DIMENSIONAMENTO
O dimensionamento dos condutores, sistema de aterramento, SPDA (Sistema de Proteção contra
Descargas Atmosféricas) e a instalação do transformador, ou do grupo gerador, devem ser feitos por
pessoas aptas a realizar este serviço, seguindo as normas de dimensionamento, de escolha dos
dispositivos apropriados e de conexões para estes dispositivos.
Desta forma, garante-se a segurança das pessoas envolvidas e também dos equipamentos em
operação.

1. Proteção A: disjuntor ou seccionadora fusível para alimentação da Usina;


2. Proteção B: disjuntor ou seccionadora fusível para alimentação do painel dos agitadores do Tanque
(item opcional).
Ver esquema na figura 3.

AVISO

 Para o dimensionamento dos condutores de alimentação e de proteção da Usina e demais


estruturas metálicas, deve-se consultar o diagrama de instalação elétrica da máquina e lista de
cargas, fornecido juntamente com o layout do equipamento.
 Caso o tanque não possua agitadores, desconsiderar a instalação de linha de fornecimento de
energia para o equipamento (linha de energia referente à proteção B indicada nos diagramas de
fornecimento de energia).
 A alimentação das bombas de combustível, de betume e o sistema de aquecimento de fluído
térmico sempre são fornecidos pelo quadro de força da Usina.

DPS (Dispositivos de Proteção contra Surto)


É recomendado o uso de dispositivos de proteção contra surto instalados na saída do transformador ou
gerador.

Requisito Valor admitido Obs.


Tensão linha Nominal (fase-fase) 380/415*/440 Nota 1
Tensão fase Nominal (fase-neutro) 220/240/254
Variação nominal admitida da tensão -4% a 6% Nota 2
Variação máxima admitida da tensão -10% a 10% Nota 3
Distorção Harmônica Max admitida <3%
Frequência nominal 50/60Hz Nota 1
Variação max. admitida na frequência ( uso de
+/- 1Hz
gerador)

Nota1: A máquina deve ser adquirida conforme tensão de linha e frequência disponível no local da
instalação.
Nota2: Faixa de tensão onde os motores estão trabalhando 100% nas características nominais do
fabricante.
Nota3: Faixa de tensão permitida pelos fabricantes dos motores, porém, com prejuizo na performance
do motor.

AVISO
 Caso seja necessário operar nesta condição (nota 3) o relé de monitoramento de fase deve ser
ajustado nestas faixas de variação.
 É recomendado pela Ciber trabalhar dentro da variação nominal admitida.

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6 SISTEMA DE ATERRAMENTO
Aterramento elétrico

Um sistema de aterramento elétrico (não fornecido com o equipamento) é a maneira de interligar


um conjunto de equipamentos elétricos, eletrônicos, mecânicos e instalações ao mesmo potencial, livres
de cargas eletrostáticas, usando a terra como ponto de referência e descarga.

AVISO
 O dimensionamento e medição do sistema de terra deve ser efetuado por pessoal apto. Conforme
a norma brasileira, NBR5410 –Instalações elétricas de baixa tensão, ou, utilizando a norma
equivalente do seu país.

Finalidade do aterramento

As finalidades do sistema de aterramento são:


o segurança operacional: mantendo o operador e o equipamento ao mesmo potencial, evitando o risco
de choques elétricos às pessoas;
o proteção dos equipamentos: contra descargas atmosféricas, transientes elétricos e de cargas
eletrostáticas;
o compatibilidade eletromagnética: desviar para a terra as interferências eletromagnéticas entre os
equipamentos e os cabos.

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7 CONSTRUÇÃO DO ATERRAMENTO
Para obter um bom aterramento é interessante que este seja efetuado em um solo com baixa
resistividade. O valor da resistividade é dado em função das características do solo como a
homogeneidade, composição química, umidade, granulometria, compactação, entre outras, e suas
variações sazonais. Quanto maior a temperatura ambiente, maior a resistividade. Quanto maior a
umidade, menor a resistividade.

AVISO
 As indicações contidas neste documento são orientações práticas de aterramento.
 Atualizações de normas devem ser respeitadas e se sobrepõem às informações contidas neste
documento.

Valores típicos de resistividade dos solos


Resistividade Resistência de aterramento com 6 hastes /
Natureza do solo
(.m) Teórico
Solos alagadiços e pantanosos 5 a 30 0,5 a 3
Lodo 20 a 100 2 a 10
Húmus 10 a 150 1 a 15
Argila plástica 50 5
Margas e argilas compactas 100 a 200 10 a 20
Areia argilosa 50 a 500 5 a 50
Areia silicosa 200 a 3000 20 a 300
Solo pedregoso nu 1500 a 3000 150 a 300
Solo pedregoso com relva 300 a 500 30 a 50
Calcários moles 100 a 400 10 a 40
Calcários compactos 1000 a 5000 100 a 500
Calcários fissurados 500 a 1000 50 a 100
Xisto 50 a 300 5 a 30
Micaxisto 800 80
Granito - arenito 100 a 10000 10 a 1000
Tabela 1: Resistividade do solo

O cálculo da resistência de aterramento indicado na tabela acima considera os dados teóricos de


resistividade do solo utilizando uma configuração de 6 hastes, sendo cada haste de 2,40m e 15 mm de
diâmetro.
Este valor serve como orientação para a escolha do local de instalação do sistema de aterramento e a
necessidade de efetuar tratamento químico do solo.
Recomenda-se a utilização de tratamento químico no solo quando a resistência de aterramento for maior
que 10.

AVISO
 O aumento de hastes de 6 para 9 pode auxiliar na diminuição da resistência de aterramento.
Porém, a instalação acima de 9 hastes não é recomendada, pois a melhora é pequena sendo mais
eficiente o tratamento químico.
 Em intervalos de 6 meses, deve-se efetuar a medição da resistência do aterramento. Assim é
possível verificar a sua integridade.
 O valor de resistência deve ser inferior a 10.

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Configuração do aterramento

São vários os tipos de arquitetura de aterramento, entre estes podemos destacar as seguintes
configurações:
o uma haste;
o hastes em paralelo e alinhadas;
o hastes em triângulo ou ângulo reto;
o hastes em quadrado, cheio ou vazio;
o hastes em círculo;
o cabos enterrados, em cruz ou estrela;
o malhas ou placas de cobre.

Dentre as topologias vistas acima, utilizamos a configuração com hastes em triângulo.


Forma construtiva do aterramento

Solo

Profundidade do solo

Hastes

Condutores de
interligação do
aterramento Comprimento mínimo
da haste (2,4m)
Caixa de proteção da BAG

Condutores de
equipotencialização

Fig. 4: Construção do aterramento

Descrição dos componentes

1. Hastes de aterramento: devem ser utilizadas hastes de cobre ou hastes de aço revestidas em cobre
com um diâmetro de 15mm² e comprimento mínimo de 2,40m;

2. condutores de interligação do aterramento: devem ser utilizados condutores de cobre com seção
mínima de 16mm². Em casos de solos ácidos ou alcalinos este diâmetro passa para 50 mm²;

3. conexões entre as hastes e os conectores: todas as conexões devem preferencialmente ser feitas
com elementos de cobre e solda exotérmica. Em caso de impossibilidade deste procedimento, pode
ser utilizado conectores dedicados para esta finalidade. Não deve ser utilizada solda e estanho, pois,
esta não garante resistência mecânica das conexões;

4. profundidade do solo: o conjunto de aterramento deve estar a uma profundidade na qual garanta
uma segurança mecânica às hastes e às conexões, sendo recomendado uma profundidade mínima
de 0,5m;

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5. BAG (Barra de Aterramento Geral): a BAG deve ser uma barra chata de cobre nu, de largura maior
ou igual a 50mm, espessura maior ou igual a 6mm e comprimento de acordo com o número de
conexões, com o mínimo de 15cm;

6. conexões na BAG: a BAG deve prover uma conexão mecânica e eletricamente confiável. Todos os
condutores conectados a BAG devem ser desconectáveis individualmente, exclusivamente por meio
de ferramenta, para isso aconselha-se a utilização de parafusos M8 com porca;

7. caixa de proteção da BAG: as conexões mecânicas da BAG embutidas no solo devem ser protegidas
contra corrosão através da instalação de uma caixa de inspeção com diâmetro mínimo de 250mm
que permita o manuseio de ferramenta;

8. condutores de equipotencialização: os condutores de equipotencialização devem ser conforme segue


abaixo:
o interligação da BAG com BE (Barra de Equalização) da Usina - 95mm²;
o interligação da BAG com BE do transformador - 95mm²;
o interligação da BAG com as demais estruturas metálicas (tanques, silos de armazenamento de
massa, silo de cal, coberturas metálicas entre outras) - 16mm².

AVISO
 Cada estrutura metálica deve possuir um cabo de terra ligado diretamente a BAG.

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8 MEDIÇÃO DO ATERRAMENTO

32m 8m 6m 4m 2m 2m

Vermelho Amarelo Verde

Fig. 5: Escala de medida

O dispositivo utilizado para a medição do aterramento é o terrômetro. (Não fornecido junto com a
Usina).
Esse equipamento é composto por um display onde é indicada a resistência do aterramento, e por cabos
e estacas, que são fixados no solo a ser medido.
Passos para medir a resistência do aterramento:
1. desconectar o cabo do aterramento da BAG (Barra de Aterramento Geral);
2. utilizar dois pontos alinhados A e B conforme a fig. 5. A distância entre A e B deve ser a extensão
máxima dos cabos do terrômetro;
3. no ponto A conecta-se o cabo do terrômetro ao cabo de interligação do aterramento com a BAG;
4. no ponto B fixa-se uma das hastes do terrômetro a uma profundidade mínima de 40 centímetros
da superfície do solo;
5. entre os pontos A e B desloca-se a haste C do terrômetro. Essa haste também deve ser fixada
a uma profundidade de 40 centímetros da superfície do solo a cada medição.

AVISO

 Para um aterramento eficiente o valor de resistência deve ser inferior a 10 Ω.


 O procedimento de medição deve ser efetuado conforme NBR 5410 –Instalações elétricas de baixa
tensão: 2004 em seu Anexo J. Norma brasileira, ou, utilize a norma equivalente do seu país.

Resistência do aterramento

Distância (m)

Fig. 6: Resistência do aterramento

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Distância / (m) Resistividade / ()
1 0,2
2 1,6

4 4

6 7

8 7

10 8

... ...
32 52
Tabela 2: Distância e resistividade

Com os valores obtidos na medição do aterramento será gerado um gráfico de distância x resistividade
semelhante ao da tabela 2.
Os valores considerados como resistência de aterramento são os valores que tornam a curva plana, ou
seja, onde houver uma repetição de valores será a resistência do aterramento.
Por exemplo, na tabela 2, o valor 7 Ω foi à resistência encontrada neste sistema de aterramento.
O gráfico dos valores obtidos na medição deve ser semelhante ao da Fig. 6.

Cuidados que devem ser tomados na hora da medição

o As hastes devem estar desoxidadas e desengorduradas no momento das medições;


o as hastes devem estar alinhadas e com profundidade mínima de 40cm;
o verificar as condições do solo;
o desconectar o aterramento do sistema elétrico;
o caso tenha dificuldade na medição usar na haste B uma solução de água e sal.

Tratamento químico do solo

O tratamento químico contribui para melhorar as características de resistividade do solo. A adição de


sais na terra circunvizinha a um aterramento diminui sua resistividade e consequentemente a sua
resistência de terra.
É comum o emprego de cloreto de sódio e sulfato de cobre, ou ainda, de produtos químicos
industrializados com esta finalidade. Neste tratamento deve-se ter cuidado para que os sais não entrem
em contato direto com o eletrodo, evitando a corrosão.
Também deve-se manter um controle do valor da resistência de terra com o decorrer do tempo, pois
pode aumentar, devido a dispersão dos sais pelo solo.

AVISO
 O tratamento químico necessita de uma manutenção periódica, pois depende do grau de chuvas
do local.

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9 SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas)

Os raios são fenômenos naturais que podem matar pessoas, causar incêndios e danificar equipamentos
eletroeletrônicos. As descargas atmosféricas sempre foram um transtorno para a população, vilões em
várias tragédias, trazendo muitos contratempos indesejáveis.
Felizmente esses eventos são estudados há muito tempo e as medidas de prevenção estão em um
estágio bem avançado. A instalação do para-raios, tecnicamente chamado de Sistema de Proteção
contra Descargas Atmosféricas (SPDA) é o meio mais adequado de proteger uma edificação, máquina
e pessoas que estejam em seu redor.

AVISO
 Para garantir a segurança e eficiência do sistema, o projeto deve ser elaborado por pessoal
qualificado e segundo as recomendações da norma NBR 5419 - Proteção de estruturas contra
descargas atmosféricas da ABNT (norma brasileira), ou, utilize a norma equivalente do seu país.

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