José, 72 anos, atuou na docência por alguns anos, portador de Hipertensão
Arterial Sistêmica (HAS) com histórico pregresso de parada cardiorrespiratória (PCR). Um tempo após a PCR, observou dificuldade em realizar cálculos complexos e estava se distraindo com muita facilidade. Em uma das distrações, quase sofreu um acidente e percebeu que era o momento de procurar ajuda de um profissional capacitado, pois desde o ocorrido e com a pandemia deixou de realizar atividade física como de costume. Recorda que, um estudo do fisiologista do esporte Elvis Malta descrevia que a capacidade física a qual a pessoa já está adaptada pode alterar com um tempo de destreinamento. Além do condicionamento físico e da condição cardiorrespiratória sofrerem as consequências da inatividade, a coordenação motora em geral será diminuída e ficará dificultada. O que pode variar de pessoa para pessoa devido a fatores genéticos, idade, sexo, nível de treinamento, entre outros. Diante disso, podem ser percebidas alterações na força, resistência, capacidade pulmonar e cardíaca, técnica, precisão, flexibilidade, agilidade, impulsão, massa muscular, massa óssea, coordenação motora e no fôlego. Assustado com tudo que leu, José foi imediatamente ao médico e após avaliação e realização de dois testes - o dígito ordem direta e teste de Trilha A, foram percebidas algumas alterações cognitivas, indicando um declínio inicial, além disso, os níveis pressóricos da PA estavam alterados, fator preocupante devido ao histórico do paciente.