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- IDENTIFICANDO OPORTUNIDADE
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IDENTIFICANDO OPORTUNIDADE
Segundo Hisrich e Peters (2004, p. 54), "a oportunidade deve adequar-se às habilidades e
aos objetivos pessoais do empreendedor já que é algo que também diz respeito aos seus
interesses pessoais e deste modo o empreendedor aplicará com mais entusiasmo o seu esforço
pessoal para fazer o empreendimento avançar com sucesso". Muitos acreditam que este
desejo pelo que se está construindo pode se desenvolver com o tempo, mas comumente
ele não se realiza, destinando o empreendimento ao fracasso. O empreendedor deve
acreditar na oportunidade a ponto de fazer os sacrifícios necessários para desenvolver e
administrar a organização.
Por fim, Hisrich e Peters (2004) ainda acrescentam que para que esteja completa a análise da
oportunidade, ela deve passar por uma avaliação e esta exige a resposta das seguintes
perguntas:
- Que observações pessoais você fez ou registrou quanto a essa necessidade de mercado?
- Que condição social está por trás dessa necessidade de mercado?
- Que dados de pesquisa de mercado podem ser utilizados para descrever essa necessidade de
mercado?
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Esta é uma das partes mais difíceis em todo o processo de empreender, já que sempre é
muito complicado quando se trata de fazer previsões em ambientes mutáveis ou incertos.
O plano de negócios deve ser redigido pelo empreendedor, porém ele pode, e deve,
consultar outras fontes durante a sua preparação. São estas fontes: advogados, contadores,
consultores e especialistas no mercado em questão.
Um bom plano de negócio pode levar horas para ser preparado e deve ser abrangente o
suficiente para dar ao investidor em potencial um panorama completo do empreendimento.
Também ajudará o empreendedor a esclarecer suas idéias sobre o negócio. O plano deverá
contar com algumas partes fundamentais que estão descritas na Tabela abaixo e aqui
explicadas:
Página de rosto
É o titulo e contém um breve resumo do plano de negócio, com uma pequena descrição de
como será a empresa, seu nome e endereço, dados do empreendedor, financiamento
necessário e é importante, por segurança, conter uma declaração do caráter confidencial
deste relatório.
Resumo executivo
Preparada depois que o plano é redigido esta seção tem como um dos seus objetivos
estimular o interesse do investidor salientando de maneira convincente os aspectos-chave
de todo o plano para que ele se interesse em ler o restante. Deve mostrar a
oportunidade percebida pelo empreendedor e por que ela deve ser aproveitada.
Análise ambiental
Consiste na avaliação de variáveis externas incontroláveis que podem ter algum tipo de
impacto sobre o plano de negócio, são estas tendências que possibilitam a existência da
oportunidade e conseqüentemente do negócio em si. Ela deve conter todos estes aspectos
incontroláveis como economia, cultura, tecnologia e legislação.
Análise do mercado
Descrição do empreendimento
Segundo Dornelas (2001) esta seção do plano deve oferecer um resumo da organização
da empresa e de como ela se desenvolverá. Descreve a natureza do negócio e o que o
empreendedor espera conquistar com ele, mostrando o seu propósito e como pretende
trazer um benefício para o cliente, além de trazer uma idéia do crescimento que se espera
conseguir em três a cinco anos.
Para uma boa escolha é necessário fazer uma avaliação do local onde o
empreendimento vai ser instalado para isto é necessário fazer algumas considerações como:
- A tributação local;
Plano Operacional
Plano de marketing
Plano organizacional
Avaliação de risco
Plano Financeiro
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DETERMINANDO OS RECURSOS NECESSÁRIOS
Segundo Hisrich e Peters (2004), também deve ser feita uma determinação dos recursos
necessários para se aproveitar a oportunidade, este é um processo que começa com
uma apreciação dos atuais recursos que o empreendedor possui e dos recursos
necessários para a realização do empreendimento. Quaisquer recursos fundamentais
devem então ser diferenciados daqueles que são apenas úteis. Deve-se tomar um
cuidado especial para não subestimar a quantidade e a variedade dos recursos
necessários, tudo deve ser planejado previamente para que sejam evitadas ao máximo as
surpresas durante o percurso. Os riscos associados a recursos insuficientes ou
inadequados também devem ser avaliados cuidadosamente pois também podem haver
custos muito altos na hora de se desfazer de um empreendimento que não dá certo,
sem falar em um custo intangível que é o da perda de credibilidade que sofre um
empreendedor que fracassa por não calcular exatamente os recursos necessários para
a implementação total de seu empreendimento.
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1.Geração de emprego.
2.Distribuição de renda.
3.Redução da informalidade.
4.Incentivo ao crescimento das empresas.
5.Ampliação da competitividade.
6.Desenvolvimento da economia.
3.De cujo capital participe empresário ou sócio de outra empresa que receba
tratamento jurídico diferenciado, em que a receita bruta total ultrapasse o limite previsto
para MPE's.
4.Cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa
não beneficiada pela Lei n2 123 / 2006.
(JÚNIOR, A. e PISA, B. J. Administrando micro e pequenas empresas. Elsevier Editora, 2010. — pág 75.)
Ser facultativo;
Ser irretratável para todo o ano-calendário;
Apuração e recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único
de arrecadação;
Disponibilização às ME's e às EPP's de sistema eletrônico para a
realização do cálculo do valor mensal devido;
Apresentação de declaração única e simplificada de informações
socioeconômicas e fiscais;
Possibilidade de os estados adotarem sublimites de EPP's em função da
respectiva participação no PIB;
Segundo Júnior e Pisa (2010), para ter o seu negócio enquadrado nesta lei o
empreendedor deverá:
Ter receita bruta anual de até R$ 36 mil (R$ 3 mil por mês). A
comprovação se dará mediante apresentação do registro de vendas ou de prestação de
serviços; quanto ao conceito de receita bruta a Lei n 2 123/06 a descreve como o
produto da venda de bens e serviços pelo preço de venda, não incluídas as vendas
canceladas e os descontos concedidos.
Não ter filial, não ser titular, sócio ou administrador de outra empresa.
Exercer suas atividades no comércio, culinária, artesanato, serviços de estética,
serviços de manutenção e reparação em geral, dentre outros.
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Custos
P r a z o s
O prazo para a abertura de uma empresa também varia de acordo com o lugar e
o ramo de atividade além de depender da documentação exigida para o setor onde ela
vai atuar e da situação fiscal dos sócios. De acordo com informações divulgadas pelo
SEBRAE em , o prazo médio para a abertura de uma empresa é dias. No caso
de alguns estados brasileiros como São Paulo este prazo já está reduzido a duas
semanas.
Podemos dizer que houve um avanço, pois em 2007 este prazo variava de 40 a
150 dias. Essa redução no prazo deve-se à Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas
que desburocratizou e facilitou este processo. Porém ainda há muito o que melhorar se
compararmos com dados da revista Exame de agosto de 2008, que mostra o tempo
para este processo em outros países: Austrália: 2 dias; Bélgica: 4 dias; Canadá: 3 dias
e Estados Unidos: 6 dias.
Abrir uma empresa pode parecer uma tarefa muito difícil para alguns novos
empreendedores, mas ela pode se tornar muito mais fácil se a separarmos em etapas.
A seguir estão 18 passos definidos por Júnior e Pisa (2010), a partir das
orientações do SEBRAE, obtidas em sua página na Internet (www.sebrae.com.br) que
facilitam em muito este processo, desde que estes passos sejam seguidos na ordem
em que se apresentam, uma vez que os documentos obtidos em um poderão ser
necessários para o próximo passo:
A opção do tipo jurídico da empresa a ser aberta deve levar em conta tanto as
características do negócio quanto os objetivos do empreendedor. Algumas atividades,
por determinação legal, só poderão existir sob a forma de sociedade, com dois sócios
ou mais, a exemplo das empresas prestadoras de serviços.
Segundo Júnior e Pisa (2010), existem outras formas para a classificação que
podem ser determinadas pela quantidade de sócios, tamanho, fins organização ou
natureza:
Júnior e Pisa (2010), ainda acrescentam que "as MPE's não precisam nem
devem se organizar de forma sofisticada e cara". Segundo eles as duas melhores
formas de se constituírem e atuarem legalmente são:
2) Consulta comercial:
Existem dois órgãos responsáveis por fornecer essa aprovação que são a
Prefeitura Municipal e a Secretaria Municipal de Urbanismo. O empreendedor deve se
dirigir a um desses locais portando os seguintes documentos:
Uma vez obtida a uma resposta positiva, o registro do nome pode ser feito junto
ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial — INPI.
I n t e r e ss e d as p a r t e s .
Finalidade e objetivo da empresa.
Descrição do tipo de sociedade e de como será a integralização de cotas.
Para todas as empresas, a exceção das MPE's que estão dispensadas desta
apresentação, o contrato social deverá conter a assinatura de um advogado para ter
validade.
Uma vez pronto o contrato social, deve-se fazer o seu registro na Junta
Comercial do estado ou no Cartório de Registros de Pessoa Jurídica. Para isto são
necessários os seguintes documentos:
5) Solicitação do CNPJ:
Para uma empresa, ter um número de CNPJ significa estar incluída no Cadastro
Nacional de Pessoas Jurídicas, mas para se obter este registro é necessário estar
informado sobre o enquadramento da empresa, que foi o objeto de estudo do passo 1,
para assim classificar a empresa quanto a tributação e fiscalização.
6) Alvará de licença:
7) Inscrição Estadual:
A Licença Sanitária, ou também Alvará Sanitário, deve ser solicitada por todo
estabelecimento que produzir, manipular, comercializar, armazenar ou transportar
produtos e serviços que exerçam influência sobre a saúde humana, como farmácias e
consultórios médicos ou odontológicos.
A matricula pode ser feita pela Internet ou nas agências da Previdência Social,
ao mesmo tempo em que é feita a inscrição no CNPJ ou, em um prazo de 30 dias a
partir do inicio de suas atividades, perante o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social),
caso não haja CNPJ.
R e q u e ri m e n t o as si n a d o .
C N P J .
I n s t r u m e n t o C o n s t i t u t i v o .
Contrato de locação, comodato ou escritura do imóvel.
R G e C P F d o s s ó c i o s .
Guia de pagamento do IPTU desde que não tenha débitos anteriores, devendo
apresentar, pagas, as guias com débitos referentes a exercícios anteriores.