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VULNERABILIDADE E SOCIEDADE:
RACISMO EM GERAL
POUSO ALEGRE - MG
2021
ANTÔNIO MOREL DE PAIVA NETO
GABRIELLA EMILLY DIAS
LUCAS BURANI BRITO
POIANI LEONARDO BARCELOS
VULNERABILIDADE E SOCIEDADE:
RACISMO EM GERAL
POUSO ALEGRE - MG
2021
RESUMO
O presente estudo aborda sobre vulnerabilidades na nossa sociedade, no trato dos riscos
vividos pela população indígena, do tráfico/exploração sexual de jovens/crianças e da
desigualdade de gênero entre homens e mulheres. As categorias trabalhadas são: histórico das
vulnerabilidades na sociedade, fundamentos bioéticos e a intervenção da Psicologia, com
fundamento em Masettoe Behrens, (2000), Subirats, (2010), Foucault, (1979) e Saffioti,
(1992). Bem como, a análise da película Anjos do Sol, revisão da literatura e legislação atuais.
O seminário consiste na metodologia da pesquisa qualitativa, em que estudos evidenciam o
caráter informativo da psicologia da bioética que conduzem à clareza das relações da
sociedade e à necessidade de humanização individual e social.
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................01
3 INTERVENÇÃO DA PSICOLOGIA.................................................................13
4 CONCLUSÃO......................................................................................................20
REFERÊNCIAS...................................................................................................21
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1. INTRODUÇÃO
década de 80, período em que foi utilizada inicialmente para pacientes com HIV. Em virtude
disso, após o estudo extensivo e das ações sociais, a palavra começou a ter um significado no
Na sequência, Ayres, França Júnior, Calazans e Saletti Filho (2009) também utilizam
conceitos de vulnerabilidade estão atrelados a uma grande parcela da população. Isso se deve
empregado a pessoas que vivenciam situações socias adversas em seu cotidiano, como fatores
Todavia, esse conceito de vulnerabilidade não está ligado apenas a pobreza, e sim a
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falta de disponibilidade de recursos matérias e simbólicos dos atores, sejam eles indivíduos ou
Diante do exposto, podemos concluir que, as visões dos especialistas sobre o emprego
da palavra vulnerabilidade, abarca diferentes questões que afetam a dignidade humana. Infere-
se tembém que, pessoas vulneráveis vivem em condições de risco onde não há melhorias e
auxílio. Dessa maneira, por exemplo, um dos grupos de pessoas em vulnerabilidade são os
indígenas. Haja vista que, historicamente no Brasil, os índios sempre lutaram e morreram a
fim de defender suas culturas, costumes e terras, questões essas, ignoradas pelo Estado.
Como também, muitos outros grupos foram expostos aos riscos diante da COVID-19,
doença causada pelo coronavírus denominado SARS-CoV-2, identificada pela primeira vez
espaço de tempo.
de prevenção ao coronavírus, que contém, dentre eles, medidas de isolamento dos casos
ainda mais com o atual cenário pandêmico, e trouxe um debate sobre a vulnerabilidade da
educação em toda uma geração, pela qual foi extremamente precarização e os efeitos contidos
No atual cenário, ocorrem disputas entre as medidas a serem adotadas e com uma
tímida política pública de apoio financeiro para as populações mais pobres, grande parcela
desta população segue sua rotina de trabalho em busca de sustento, sem poder se beneficiar
Nesse debate, uma questão que vem sendo pouco discutida são as repercussões do
entre pais e filhos. Com base em situações de distanciamento social anteriores e no aumento
Família e dos Direitos Humanos, houve um aumento de cerca de 17% no número de ligações
com denúncias de violência contra a mulher durante o mês de março, período inicial da
Ministério Público Estadual revelam um aumento de 50% nos casos de violência doméstica já
social, sendo a maior parte das denúncias envolvendo violência contra a mulher.
trabalho dos serviços de proteção, tais como a delegacia de mulheres, conselhos tutelares etc.
A situação torna-se ainda mais relevante porque em cenários de violência doméstica contra a
mulher, na maior parte das vezes, também há violência contra crianças e adolescentes. Como
Por fim, a vulnerabilidade é um assunto que abre portas pra inúmeras discussões e
abrange o ser humano e a falta de auxílio do Estado sobre questões necessárias. Destaca-se
que o Brasil, um pais continental, com diferentes culturas e doutrinas, aindo é um pais
dividido por questões políticas e que ao final, se esquece do mais importante e necessário: a
tese de estudos é na educação, e seguindo a linha de reciocínio dos autores, nossa discussão
tema amplo e que abre as portas para a imersão da discussão. Todavia, o principal ponto a ser
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utilizado de base são as causas da vulnerabilidade e a ligação entre esses pontos. Logo,
sempre podemos constar que todo e qualquer indivíduo em situação de vulnerabilidade tem
como precedente a falta de amparo em alguma esfera como Estado, social ou de saúde.
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A ética não pode ser só uma palavra, esvaziada no dia-a-dia. Uma ética aplicada tem
que ser eficaz. Como tal, a bioética, não deve ser somente a reflexão sobre os problemas
morais e sim um instrumento para empreender mudanças concretas, pois ao ser concebida sob
o signo do pluralismo moral, convida todas as correntes de pensamento a buscar soluções para
A reflexão bioética tem que identificar o que possa predispor mais as pessoas a
sofrerem danos e serem vítimas de açõesde desatenção, negligência ou malícia por parte de
resolver os conflitos éticos suscitados pelas ciências biomédicas. Sobre isso, ele foi
principialista clássica, não somente a ética ligada à pesquisa com seres humanos, mas também
ou agravos à saúde do sujeito), justiça (dar a cada um o que lhe for devido) e diteito à
informação (consentimento).
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) aponta quais terras indígenas (TI) no Brasil
são mais vulneráveis à pandemia Covid-19. A previsão mostra um conjunto de 151 terras
background socioeconômico dos TIs podem ter um peso decisivo na exposição em maior
fator importante é a contínua disseminação da doença pela comunidade que mora perto do
território.
logística de transporte, grande parte da população indígena pode ser afetada. A possibilidade
capacidade dos povos indígenas de responder a políticas cada vez mais frágeis.
terras indígenas brasileiras. Este estudo monitora a vulnerabilidade das terras indígenas em
resposta ao possível impacto da Covid-19. Para tanto, integra dados de vulnerabilidade social,
perfil etário da população indígena, vias de acesso e outros fatores relacionados à estrutura de
podem ser usados como subsídios para ações prioritárias e alocação de recursos. O índice de
relação mais ampla entre esses territórios e os serviços de saúde. Além disso, além de
percebidos pelos povos indígenas como questões de saúde pública também, principalmente
necessário, novas análises serão necessárias para avaliar o impacto diferencial da Covid-19
regionais em que vivem, bem como, com seu perfil epidemiológico específico. (Basta et al,
2012).
a Covid-19.
crianças e adolescentes no nordeste brasileiro, tem um roteiro engrenado e pesado, com várias
cruéis. A longa-metragem nacional, baseado em fatos, eleito no ano de 2006 o melhor filme
pelo júri popular no Festival Internacional de Miami e foi utilizado pelo Clube de Bioética e
Bahia para examinar meninas com a finalidade de comprá-las. Maria (Fernanda Carvalho)
uma jovem de 12 anos, filha de pescador e dona-de-casa, é cedida e vendida pelos pais, que
têm outros filhos menores para cuidar, como uma mercadoria e um excelente produto de pura
qualidade sem defeitos, ou seja, uma menina boa e que “não dá trabalho”. Maria é informada
pelos pais que terá uma vida melhor, um lugar onde vai ter um bom trabalho. Após ir embora
na Floresta Amazônica. Forçada a trabalhar na região como prostituta, Maria sofre inúmeros
abusos. Após meses sofrendo no garimpo, a menina foge e passa a cruzar o Brasil através de
em seu caminho e suas atitudes frente aos novos desafios que se tornam inesperados e
surpreendentes.
Sobre isso, podemos concluir que, Maria está imbricada em uma cadeia econômica,
onde várias pessoas ganham ao comercializar seu corpo. Primeiro, é o seu pai que a vende
para um recrutador de meninas. Ele a entrega a uma cafetina e, por esse trabalho, ele tem o
seu ganho. A cafetina promove um leilão onde Maria e demais meninas são adquiridas. Ao ser
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transportada para o prostíbulo, o cafetão passa a explorá-la. Na tentativa de sair dessa cadeia,
Maria foge e encontra uma nova cafetina no Rio de Janeiro, que a vende para um francês.
Novamente foge, agora para qualquer lugar e, ao tentar a carona de um caminhoneiro, ele lhe
aos favores sexuais e neste filme, podemos observar o quanto à natureza do homem é
quaisquer valores éticos e morais. A mulher é vista com uma imagem menosprezada e
deionizada acerca da ganância do homem que lucra com o sofrimento das meninas. É por
essas e outras razões de fundo econômico que a sociedade está destruindo valores humanos e
morais.
predominante. Hoje apesar de ainda existir, é feito com meninas ainda crianças que são
a fiscalização é mais rara. Vemos que a prostituição infantil e a consequente violência sexual
contra essas meninas também não estão presentes só em garimpos, mas nas ruas e até dentro
exploração sexual, meninas que são vendidas pelas próprias famílias, escravizadas ou
assassinadas por donos de bordeis em áreas de garimpo ou exploradas por cafetões que
atendem aos estrangeiros em locais de luxo da cidade. A família se torna em muitos casos um
elo frágil, em meio à miséria que assola muitas famílias no sertão e acabam por oferecer suas
Segundo a Unesco (2006), muitas crianças que estão fora da escola tendem a engajar-
se em alguma forma de trabalho, devido na maioria dos casos à pobreza crônica e em parte da
negligência dos pais. Desse total, cerca de 126 milhões entre as idades de 5 a 17 anos estão
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endividamento e outras atividades ilegais. De acordo com pesquisas mais atuais, (UNESCO,
2011) estão havendo reduções do número de crianças fora da escola, mas as disparidades
ainda são um enorme empecilho para o progresso da educação. O Brasil carece muito de
escrito e dirigido por Rudi Lagemann “Anjos do Sol” a trama expõe além do sofrimento das
meninas, as práticas das pessoas que lucram com esse mercado, a exemplo dos cafetões e
políticos e o regime de servidão, pelo qual as meninas passam sendo violentadas e ameaçadas
caso queiram fugir. Vê-se a motivação econômica em jogo, nos homens que lucram com o
“negócio” e por parte dos pais da personagem. Maria vive quando o capitalismo está
mercadoria. Assim, Maria não se prostitui, mas participa dessa mesma rede ao ser objeto de
exploração sexual.
desigualdades sociais. Com isso, a crescente miséria e a falta de apoio da família contribuem
para que os índices de tráficos para fins de exploração sexual alavancassem e espalharem-se
por todo país. Meninas que são obrigadas a oferecer seus corpos como possibilidade de
melhorar sua expectativa de vida e mantidas em cárceres privados nas regiões de garimpos, na
tráfico de pessoas, declara o comércio de crianças e jovens como um crime reconhecido pela
legislação. O Cap. I do artigo 1° deste estabelece nas suas disposições gerais que a Política
Como nas tramas as protagonistas tentam por duas vezes fugir dos seus opressores, ou
seja, exercem resistência ao poder de forma recorrente, não é demais convocar Foucault, e as
O poder deve ser analisado como algo que circula [...] nunca
está localizado aqui ou ali, nunca está nas mãos de alguns, nunca
Tais pressupostos são inseridos nas dinâmicas das relações de gênero por Heleieth
Saffioti (1992) que, ao se referir à posição das mulheres conclui que - “sua subalternidade [...]
não significa ausência absoluta de poder”, intuindo sobre a dinâmica que se estabelece entre
poder e resistência. Essa mesma autora utiliza o mesmo conceito de circularidade para apontar
que:
Então, mesmo que os homens dos filmes exerçam o poder a ponto de subjugar as
rebelam, desobedecem, fogem e são também capazes inclusive de sonhar com suas liberdades.
Ao final do filme, após tantas tentativas de fuga, não apenas do cortiço no interior, mas
também da cafetina Vera (Darlene Glória) no Rio de Janeiro, finalmente Maria consegue sua
vontades individuais. O que pode ser feito, além do uso da justiça, é haver consciência que
esse quadro pode ser superado por movimentos da própria sociedade, no que se destaca o
papel da educação, com o princípio do Direito à Informação. Para isso, é importante uma
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reflexão interdisciplinar e principalmente ética sobre temas como a própria exploração sexual,
a questão do preconceito e até do machismo, para que haja uma reestruturação da rede de
dos povos.
sociedade poderá auxiliar na solução dessa problemática. Muitos temas polêmicos não são
muito debatidos em sala de aula nem nos lares familiares, entretanto, pode ocorrer de um
aluno ou filho estar na prostituição. Por isso, se faz tão importante essa discussão por meio da
discussão dos pilares da educação, ética e moral. Assim, por meio destas reflexões e práticas
haverá o desenvolvimento do pensar crítico para que ao chegar façam a diferença não apenas
2. INTERVENÇÃO DA PSICOLOGIA
psicólogo”, publicada pelo CFP em 2009. Ao longo dos últimos dez anos a referida política
justiça — deve lidar com marcos legais, objetivos, tarefas e públicos variados. Cada campo e
cada caso incide diretamente na demanda que chega às (aos) profissionais, assim como sobre
Hoje a Psicologia tem produzido muitos conhecimentos que rompem esse viés
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enfoque cada vez maior na construção de referências com vistas a uma atuação profissional
comprometida com a garantia dos direitos humanos (GESSER, 2013, p. 69). A necessidade de
(o) psicóloga (o) como especialista cujo discurso versa sobre a subjetividade, com finalidade
de avaliar e/ou intervir. Entende que a (o) psicóloga (o) se baseia em “noções consideradas
“produtoras de um discurso de verdade” (ALVES, 2013, pp. 99-100). Contudo, ainda que haja
as (os) profissionais inseridas (os) nas Políticas Públicas municipais e estaduais de Assistência
Social, Saúde, Educação e Cultura e Lazer, assim como no Terceiro setor, nos Serviços-escola
nas quais a avaliação psicológica é realizada com o objetivo de traçar estratégias que visem
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adolescentes.
individuais e sociais a ela relacionados. Está inserida em diversas áreas de atuação, avalia e
atende crianças, adolescentes e suas famílias, se articula com outros campos de saber e
atuação, dada a complexidade que reconhece na questão e, ainda, analisa possíveis impactos à
legalização do aborto no Brasil, pois entende que a defesa dos Direitos Sexuais e
Reprodutivos das mulheres faz parte da defesa dos seus Direitos Humanos. A autonomia das
mulheres sobre seus corpos deve ser ampliada para que as mesmas tenham condições de
decidir ou não interromper uma gravidez. A Psicologia deve se posicionar agindo sobre as
intensas situações de sofrimento psíquico, como é o caso da manutenção de uma gravidez que
não foi escolhida pela gestante. Atualmente, o aborto no Brasil é crime previsto no artigo 128,
da gestação em apenas dois casos: risco de vida para a mãe e/ou estupro.
Estados Unidos, chamado Aborto Induzido: Incidências e Tendências pelo Mundo de 1995 a
2008, revelou que as interrupções de gravidez sem assistência clínica – ou seja, de risco e
clandestinas – aumentaram de 44 para 49 por cento e que 220 em cada cem mil mulheres
The Lancet.
mortes por 100 mil procedimentos em 2008 – 35 vezes mais do que a taxa de abortos legais
nos Estados Unidos – e de quase uma em cada sete do total de mortes maternas. As regiões
que correm mais riscos de aborto inseguro são a América Central e do Sul, além da África
Central e ocidental, onde 100% de todas as interrupções da gravidez foram inseridas nesta
misoprostol, utilizado no tratamento de úlceras gástricas. Apesar de ser ilegal, seu uso tem
No Brasil, a OMS estima que 31% dos casos de gravidez terminam em abortamento
(quase três em cada dez mulheres grávidas abortam). Já conforme estimativas do Ministério
inseguros, com uma taxa de 3,7 abortos para 100 mulheres de 15 a 49 anos.
Com base nestes dados, percebemos que a lei atual impede que estas mulheres tenham
direito a sua cidadania e aos seus direitos humanos sexuais e reprodutivos, direitos estes
Sabe-se que a lei que criminaliza o aborto não impede, ou sequer reduz a sua
liberdade de optar por não seguir com a gestação é distante da realidade e necessidades das
mulheres.
brasileiro, nos quais o governo se compromete a garantir o acesso das mulheres brasileiras aos
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direitos reprodutivos e aos direitos sexuais, referendando a autonomia destas frente aos seus
corpos.
Psicologia (CNP), entre eles a discussão dos Projetos de Lei que regulamentam o aborto
seguro e a garantia do diálogo com os movimentos que lutam pela legalização do aborto.
O CFP tem ainda como diretriz-base o Código de Ética Profissional do Psicólogo que
O CFP luta pela promoção da saúde da mulher, tanto física quanto mental, e pelo
entre eles a decisão de ter filhos. Defendemos, sobretudo, o acolhimento e escuta para as
composta por indígenas, população que vem aumentando nos últimos anos e cresceu 39% em
relação ao censo de 2000, embora ainda continue sendo uma população invisibilizada e só
Como mostram Vianna et al. (2012), a Psicologia brasileira tem como base o modelo
esse modelo precisaria sofrer alterações ao lidar com povos indígenas, uma vez que estas
podem auxiliar na formação de uma Psicologia que seja mais condizente com a realidade e as
A Psicologia tem muito a aprender com outras disciplinas – e não somente com elas,
mas também com os povos indígenas. Em relação aos psicólogos que trabalham com povos
das etnias com os quais trabalham. Em outras palavras, é necessário que o psicólogo, ao entrar
em contato com essas populações, esteja aberto ao modo como elas compreendem o mundo,
psicólogo também pode ser incluído nas equipes de saúde, tendo como enfoque a saúde
mental e o suporte emocional aos membros das equipes multiprofissionais que trabalham com
estas populações, assim como na realização de ações conjuntas com educadores indígenas
Indígenas”, vale ainda destacar as colocações de Maldos (2010) de que a escuta é uma
ferramenta fundamental no trabalho do psicólogo e que o seu papel no trabalho com povos
natureza, as quais foram consolidadas há tanto tempo. Uma alternativa para tal superação
apresentada pelo autor é perceber as contribuições que minorias, como os povos indígenas,
têm a nos oferecer na construção de uma relação mais harmônica com o mundo de modo
geral, ou seja, o que podemos aprender com estas populações deve servir como promotor de
mudanças nas relações sociais, de modo que estes povos que são considerados do passado
passem a ser vistos como povos que têm uma grande contribuição a dar na construção do
futuro.
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CONCLUSÃO
diálogo para uma bioética global na busca de novas abordagens que incluam essas
praticados contra populações ou sujeitos vulneráveis. Portanto, certas pessoas são mais
necessidades específicas.
ser completamente eliminada, mas pode ser amenizada através da responsabilização dos
vulneráveis.
Por fim, promovendo o indivíduo, fazendo com que ele seja compreendido em sua
totalidade e inserido em uma bioética de diretos e deveres, poderá exercer sua cidadania.
intrinsecamente humanas, são componentes da identidade individual que devem ser levadas
REFERÊNCIAS
Aliança para a Proteção da Criança na Ação Humanitária. Nota técnica: proteção de crianças
durante a pandemia de coronavírus. v. 1. https://alliancecpha.org/en/COVD19
Marques E.S., Moraes C.L., Hasselmann M.H., Deslandes S.F. & Reichenheim M.E. (2020).
A violência contra mulheres, crianças e adolescentes em tempos de pandemia pela
COVID-19: panorama, motivações e formas de enfrentamento. Espaço Temático:
Covid-19 - Cad. Saúde Pública, 36(4), 1-6. doi: 10.1590/0102-311X00074420
Nações Unidas Brasil. Relatora da ONU: Estados devem combater a violência doméstica na
quarentena por COVID-19. https://nacoesunidas.org/relatora-da-onu-estados-devem-
combater-violencia-domestica-na-quarentena-por-covid-19/
Organização Mundial da Saúde; Fundação das Nações Unidas para a Infância; Fim da
violência contra as crianças; Internet das Coisas Boas; Parenting for Longlife Health;
Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional; et al. COVID-19
parentalidade. https://www.covid19parenting.com/ (acessado em 05 / Out / 2021).