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Matemática I

CAPÍTULO # II- Álgebra Linear. Matrizes


2.4 – Transposta de uma matriz. Matriz simétrica
2.5 – Matriz Inversa.
2.5.1-Traço de uma matriz quadrada
2.4 – Transposta de uma matriz. Matriz simétrica
Definição1. Seja A  (aij )  M mn ( R) . Chama-se Matriz Transposta de A a matriz

B  (bij )  M mn ( R) , definida pela fórmula: bij  a ji i, j . A transposta de A é denotada

por AT.
Exemplo: Encontre as transpostas das seguintes matrizes reais:
1 4
a b  a c   
 B T  2 5
1 2 3
a) A     A  b d 
T
b) B   
 c d     4 5 6 3 6
Propriedades da matriz Transposta:

1ª AT   A 2ª  A  B  AT  BT 3ª  A.B   B T . AT
T T T

4ª A 1   AT  5ª  . A   . AT   R.
T 1 T
2.4 – Transposta de uma matriz. Matriz simétrica (continuação)
Definição 2. Seja A  a  M (R) . Diz-se que A é uma Matriz Simétrica  A  A .
ij n
T

Exemplo: Verifique se as matrizes dadas são simétricas:


 1  2 2 
 1 5 8 0   
a) A    2 3 1 4 . Sol.  AT   5 3 6 
  8
 2 6  4  2 1  4
   
0 4  2 

Resposta: A matriz A não é simétrica porque não é quadrada.

1 2 4 5 10  1 2 4 5 10 
2 6 9 15  2 6 9 15 
b)  0  0
B   4 9  3  1 4 . Sol.  B T   4 9  3  1 4
   
5 0 1 3 12  5 0 1 3 12 
 10 15 4 12  2  10 15 4 12  2

Resposta: a matriz B é simétrica porque BT = B.


2.5 – Matriz Inversa
Definição 3. Seja A  aij  M n (R) . Diz-se que A é Invertível, se e somente se, existe

B  bij  M n ( R) : A.B  B. A  I n ; e nesta condição a matriz B é chamada Matriz Inversa


de A e é denotada por A-1; ou seja,
A inversa de uma matriz quadrada An é a matriz quadrada An1 tal que A.A1  A1.A  I n .

Propriedades da Matriz Inversa:

  2ª  A.B  B . A 3ª A 
1 1 1 1 1 1 1 1
1ª k . A  . A ; k  R : k  0 ; ; A
k

4ª A 
T 1
 
 A 1 T
5ª A 
* 1
 A  , * matriz adjunta
1 *
2.5 – Matriz Inversa (Continução)
Exemplo: 1- Encontrar a inversa das matrizes:
1 2
a) A   .
3 4
a b 
1
Solução: Denotemos por A    , temos: A. A1  I
c d 

Resolvendo os sistemas dois a dois pelo método de redução obtemos:


a = -2, b = 1, c = 3/2 e d = -1/2.
 2 1 
1
A  3 1
 2  2
2.5 – Matriz Inversa (Continução)
3 1 1  1  1
b) B   . Solução : B   
 2 1   2 3 

3 5  2  5
2- Verificar se a matriz C    é uma inversa de D  .
1 2  1 3 
Solução: É sim porque D.C = C.D = I

Observação: A forma mais geral de encontrar a matriz inversa é aplicando o Método de


Condensação de Gauss (ou condensação de uma Matriz), que consiste no seguinte:

Escrevemos a matriz Inversa  A | I n  , sem trocar colunas chegamos a matriz I n | A1 
2.5 – Matriz Inversa (Continução)
Definição: Condensar uma matriz é o processo que consiste em dar à matriz, através de
operações elementares, uma forma em que figure nela uma matriz triangular (superior ou
inferior) da maior ordem possível com elementos principais não nulos.

Operações elementares

Chamam-se operações elementares, efectuadas sobre uma matriz, ao conjunto de operações


que não alterem a dependência ou independência das linhas ou colunas (portanto, não
alteram a característica da matriz). Algumas operações elementares são:

a) Troca entre si de duas filas paralelas de uma matriz;


b) Multiplicação ou divisão de qualquer fila por uma constante diferente de zero;
c) Soma dos elementos homólogos de filas paralelas depois de multiplicados por factores
constantes diferentes de zero.
2.5 – Matriz Inversa (Continução)
1  1 0 
Exemplos: a) Seja dada a matriz A  0 1  1 . Procurar a inversa, usando Gauss, sem trocar colunas.
1 0 1 
Solução:

1  1 0 1 0 0 (1) 1  1 0 1 0 0 1  1 0 1 0 0
   
A I   0 1  1 0 1 0  0 1  1 0 1 0  ( 1)   0 1  1 0 1 0 
1 0 1 0 0 1 0 1 1  1 0 1  0 0 2  1  1 1 ( 12 )

1  1 0 1 0 0 1  1 0 1 0 0
   1
0 1  1 0  1 1
1 0  0 1 0 2 2 2  (1)
0 0 1  12  12 1
2  (1)
0 0 1  12  12 1
2

1 0 0 12 1
2
1
2
  12 1
2
1
2 
  1  1 
0 1 0  2 . Onde 
1 1 1 1 1
2 2  A  2 2 2 
0 0 1  12  12 1
2
  12  12 1
2

Definição 4 – Seja A  aij  M n (R) ; Então Traço da Matriz é a soma dos elementos da

diagonal principal, isto é, a11  a 22  a33    a nn .


n
Notação: tr( A)  a11  a 22  a33   a nn   a kk
k 1

Propriedades:
1-tr (A+B) = tr (A)+ tr (B); 2-tr (αA) = α.tr.(A);
3- tr (AT) = tr (A); 4-tr (A.B) = tr (B.A)
Exemplo: Encontre o traço das matrizes:
10 0 0  1 2 3
a) A   0 8 0   tr( A)  10  8  12  30 ; b) B   5 6 8   tr( B)  0
 0 0 12  0 1  7

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