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Há sete métodos básicos de identificação de materiais perigosos.

São eles: Lugar e atividade; Tipo e


formato dos recipientes contenedores; Sinais e cores (cor da tubulação em instalações fixas, cor dos
cilindros); Placas e etiquetas (rótulos de risco, painéis de segurança, diamante de risco, dentre
outros); Fichas e documentos (documentos da carga); Equipamentos de detecção e medição; e
Sentidos e imagens. Classificações
Apesar de existirem sete métodos, neste curso serão utilizados apenas os métodos chamados
formais de identificação, porque esses dão certeza quanto à identidade do produto existente,
enquanto os demais métodos (informais) fornecem apenas uma idéia de que tipo de produto está
presente, sendo a margem de erro bastante elevada, aumentando a vulnerabilidade do agente de
segurança pública.
Existem muitas classificações diferentes para os materiais considerados como perigosos em função
do organismo classificador e do objeto da classificação (processo, utilização, transporte,
armazenamento, etc). No curso será usada a classificação oficialmente adotada pelo órgão regulador
de transportes terrestres do Brasil (Agência Nacional de Transporte Terrestre – ANTT) e a
classificação da NFPA americana, cuja simbologia poderá ser encontrada em instalações fixas
(fábricas) ou em laboratórios.
Classificações da ONU
O comitê de “experts” em segurança da ONU, em suas “Recomendações relativas ao transporte de
mercadorias perigosas” (conhecido como ORANGE BOOK) estabelece o número da ONU e o
número de risco, constantes no painel de segurança, como parâmetros para identificação dos
produtos perigosos. Consideram ainda a simbologia existente nos rótulos de risco para a
identificação.
A ordem de numeração – número ONU – não guarda relação com a magnitude do risco (É falso
afirmar que quanto maior o número, maior o risco).
Classificação Americana

(http://pt.wikipedia.org/wiki/NFPA_704) ou diamante de
Hommel
A classificação utilizada nos Estados Unidos é baseada no diamante de risco (NFPA 704)
O sistema de identificação da ONU (painel de segurança e rótulo de risco ) não se aplica às
instalações fixas, sejam em indústrias, terminais de carga e armazéns. A Associação Nacional de
Proteção ao Fogo (NFPA), através de sua resolução nº 704, adotou o diamante de Hommel como
forma de identificar os riscos associados ao produto perigoso ali estabelecido.
O diamante possui as seguintes áreas de identificação:
Vermelho: Risco de inflamabilidade. Azul: Riscos à saúde. Amarelo: Riscos de reatividade. Branco:
Riscos especiais
W: Reage com água. OW: Corrosivo. OX: Oxidante

: Radioatividade
Diamante de risco
O diagrama também conhecido como “diamante de risco” dá uma idéia geral das ameaças inerentes
a cada produto químico, assim como a indicação do grau de severidade das ameaças em situações
de emergência: incêndios, escapes ou derrames. Ele identifica as ameaças em três categorias,
denominadas “saúde”, “inflamabilidade” e “reatividade”, e indica o grau de severidade de cada uma
das categorias, mediante cinco níveis numéricos, que oscilam desde 4 (mais severo) a 0 (menos
severo).
Quanto aos riscos referentes à saúde, é avaliado em termos de concentração letal (LC50), que
seguem a indicação de mortandade/mortalidade de animais em laboratórios após um determinado
tempo de exposição.
E no Brasil, qual a classificação utilizada?
Aula 2 – Classificação utilizada no Brasil
O Brasil adota a classificação aceita internacionalmente pelos países integrantes da UNEP
(Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), regulamentada pelo Decreto nº 96.044/1988
(Regulamento do Transporte de Produtos Perigosos – RTPP), cujas instruções complementares
foram aprovadas pela Resolução da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) nº 420/2004
e alterada pela Resolução nº 701/2004.
De acordo com a Resolução 420/2004 existem as seguintes orientações: Sistema de reconhecimento
de riscos e identificação do produto
O reconhecimento do risco é feito pelo rótulo de risco e a identificação do produto é obtida pelo
painel de segurança e os documentos de carga.
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Rótulo de risco
Losango que representa símbolos e/ou expressões emolduradas, referentes à classe do produto
perigoso. Ele é fixado nas lateriais e na traseira do veículo de transporte. O rótulo de risco possui
desenhos e números que indicam a classe ou subclasse de risco do produto perigoso. Quanto à
natureza geral, a cor de fundo dos rótulos é a mais visível fonte de um produto perigoso.
Cores Significado
Laranja Explosivo Vermelho Inflamável Verde Gás não-tóxico e não-inflamável Branco Tóxico e
substância infectante Azul Perigoso quando molhado Amarelo Oxidante ou peróxido orgânico
Preto/Branco Corrosivo Amarelo/Branco Radioativo
Associação Brasileira de Indústria Químicas – ABIQUIM (2002). http://www.abiquim.org.br/
Classe de risco
A Resolução nº 420/2004 divide os produtos perigosos em nove classes; algumas subdivididas em
subclasses, de acordo com o risco ou o mais sério dos riscos que apresentam.
Classe 1 Explosivos Classe 2 Gases Classe 3 Líquidos inflamáveis
Classe 4 Sólidos inflamáveis; substâncias sujeitas à combustão espontânea; substâncias que, em
contato com a água, emitem gases inflamáveis
Classe 5 Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos Classe 6 Substâncias tóxicas e substâncias
infectantes Classe 7 Material radioativo Classe 8 Substâncias corrosivas Classe 9 Substâncias e
artigos perigosos diversos
Fonte: Associação Brasileira de Indústria Químicas – ABIQUIM (2002).
http://www.abiquim.org.br/
Classe 1 Explosivos Subclasse 1.1 Substâncias e artefatos com risco de explosão em massa.
Subclasse 1.2 Substâncias e artigos com risco de projeção, mas sem risco de explosão em massa.
Subclasse 1.3 Substâncias e artigos com risco de fogo e com pequeno risco de explosão ou de
projeção, ou ambos, mas sem risco de explosão em massa.
Subclasse 1.4 Substâncias e artigos que não apresentam risco significativo. Subclasse 1.5
Substâncias muito insensíveis, com risco de explosão em massa. Subclasse 1.6 Artigos
extremamente insensíveis, sem risco de explosão em massa.
Classe 2 Gases Subclasse 2.1 Gases inflamáveis. Subclasse 2.2 Gases não-inflamáveis, não-tóxicos.
Subclasse 2.3 Gases tóxicos.
Classe 4 Sólidos inflamáveis; substâncias sujeitas à combustão espontânea; substâncias que, em
contato com a água, emitem gases inflamáveis
Subclasse 4.1 Sólidos inflamáveis, substâncias auto-reagentes e explosivos sólidos insensibilizados.
Subclasse 4.2 Substâncias sujeitas à combustão espontânea. Subclasse 4.3 Substâncias que, em
contato com a água, emitem gases inflamáveis.
Classe 5 Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos Subclasse 5.1 Substâncias oxidantes.
Subclasse 5.2 Peróxidos orgânicos.
Classe 6 Substâncias tóxicas e substâncias infectantes Subclasse 6.1 Substâncias tóxicas
(venenosas) ou infectante. Subclasse 6.2 Substâncias infectantes.
Classes de risco Os números das classes de risco apresentam o seguinte significado: Classe 1 –
Explosivos Definições:
1 - Substância explosiva é uma substância sólida ou líquida (ou mistura de substâncias) capaz de
produzir gás, por reação química, a uma temperatura, pressão e velocidade que provoquem danos à
sua volta. Estão incluídas nessa definição as substâncias pirotécnicas, mesmo que não desprendam
gases.
2 - Substância pirotécnica é uma substância ou mistura de substâncias, concebida para produzir
efeito de calor, luz, som, gás ou fumaça, ou combinação desses, como resultado de reações
químicas exotérmicas auto-sustentáveis e não-detonantes.
Classe 2 – Gases Definição:

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Gás é uma substância que: A 50 ºC tem a pressão de vapor superior a 300 kPa; ou
É completamente gasoso na temperatura de 20 ºC e na pressão normal de 101,3 kPa.
A classe 2 classifica os gases conforme o estado físico para o transporte, compreendendo:
Gás comprimido – É um gás que, exceto em solução, quando acondicionado sob pressão para o
transporte, é completamente gasoso na temperatura de 20 ºC; Gás liquefeito – Gás que, quando
acondicionado para o transporte, é parcialmente líquido na temperatura de 20 ºC;
Gás liquefeito refrigerado – Quando acondicionado para transporte, torna-se parcialmente líquido
por causa da baixa temperatura; e Gás em solução – Gás comprimido que, quando acondicionado
para o transporte, é dissolvido num solvente.
Classe 3 – Líquidos inflamáveis

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Definições:
1 - Líquidos inflamáveis são misturas de líquidos ou líquidos que contenham sólidos em solução ou
suspensão que produzam vapor inflamável a temperaturas de até 60,5 ºC, em ensaio de vaso
fechado, ou até 65,5 ºC, em ensaio de vaso aberto, normalmente referido como ponto de fulgor
(brilho). Essa classe inclui também:
Líquidos oferecidos para transporte a temperaturas iguais ou superiores a seu ponto de fulgor; e
Substâncias transportadas ou oferecidas para transporte a temperaturas elevadas, em estado líquido,
que desprendam vapores inflamáveis à temperatura igual ou inferior à temperatura máxima de
transporte.
2 - Explosivos líquidos insensibilizados são substâncias explosivas dissolvidas ou suspensas em
água ou em outras substâncias líquidas, para formar mistura líquida homogênea que suprima suas
propriedades explosivas.
Classe 4 - Sólidos inflamáveis
Definição:
Sólidos inflamáveis são substâncias sujeitas à combustão espontânea; substâncias que, em contato
com a água, emitem gases inflamáveis.
A classe 4 é dividida em três subclasses:
Sólidos inflamáveis – São aqueles que, em condições de transporte, sejam facilmente combustíveis,
ou que, por atrito, possam causar fogo ou contribuir para isso; substâncias auto-reagentes que
possam sofrer reação fortemente exotérmica; explosivos
Substâncias sujeitas à combustão espontânea – Elas são sujeitas ao aquecimento espontâneo em
condições normais de transporte, ou aquecimento em contato com o ar, podendo inflamar-se; e
Substâncias que, em contato com a água, emitam gases inflamáveis – São aquelas que, por interação
com água, possam se tornar espontaneamente inflamáveis ou liberar gases inflamáveis em
quantidades perigosas.
Classe 5 - Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos
A classe 5 é dividida em 2 subclasses:

Substâncias oxidantes - Substâncias que, embora não sendo necessariamente combustíveis, podem,
em geral, por liberação de oxigênio, causar a combustão de outros materiais ou contribuir para isso.
Tais substâncias podem estar contidas em um artigo.
Peróxidos orgânicos - Substâncias orgânicas que contêm a estrutura bivalente −O−O− e podem ser
consideradas derivadas do peróxido de hidrogênio, em que um ou ambos os átomos de hidrogênio
foram substituídos por radicais orgânicos. Peróxidos orgânicos são substâncias termicamente
instáveis que podem sofrer decomposição exotérmica autoacelerável. Além disso, podem apresentar
uma ou mais das seguintes propriedades:
Ser sujeitos à decomposição explosiva; Queimar rapidamente; Ser sensíveis a choque ou atrito;
Reagir perigosamente com outras substâncias; e Causar danos aos olhos.
Classe 6 - Substâncias tóxicas e infectantes

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A classe 6 é dividida em 2 subclasses:
Substâncias tóxicas – São substâncias capazes de provocar a morte, lesões graves ou danos à saúde
humana, se ingeridas ou inaladas, ou se entrarem em contato com a pele.
Substâncias infectantes – São substâncias que contenham patógenos ou estejam sob suspeita
razoável. Patógenos são microorganismos (incluindo bactérias, vírus, rickéttsias, parasitas, fungos)
ou microorganismos recombinantes (híbridos ou mutantes) que possam ou estejam sob suspeita
razoável de poderem provocar doenças infecciosas em seres humanos ou em animais.
Classe 7 - Substâncias radioativas
Material radioativo é qualquer material que contenha radionuclídeos; que tanto a concentração da
atividade quanto a atividade total na expedição excedam os valores especificados em legislação.
Considera-se ainda a atividade específica de um radionuclídeo como sendo aquela atividade por
unidade de massa daquele radionuclídeo.
Classe 8 - Substâncias corrosivas
São substâncias que, por ação química, causam severos danos quando em contato com tecidos vivos
ou, em caso de vazamento, danificam ou mesmo destroem outras cargas ou o próprio veículo,
podendo ainda apresentar outros riscos.

Classe 9 - Substâncias perigosas diversas


Substâncias e artigos perigosos diversos são aqueles que apresentam, durante o transporte, um risco
não compreendido por nenhuma das outras classes

Riscos associados a classes e subclasses


Os riscos associados a classes e subclasses são divididos em primário e secundário. Os riscos
primários (ou principais) referem-se ao potencial de causar danos associados aos produtos das
respectivas classes e subclasses, sendo possível que um produto perigoso tenha mais de um risco
associado, mas sempre um risco será principal e o associado, quando existir, será denominado risco
secundário (ou subsidiário).
Por exemplo: Combustíveis para motores (gasolina) possuem como risco principal o fato de serem
inflamáveis, por suas características químicas. Entretanto, a gasolina é também tóxica se ingerida;
verifica-se que ela é, ao mesmo tempo, inflamável e tóxica, sendo que sua característica de
inflamabilidade é considerada risco principal e a toxicidade, risco secundário.
Risco primário

Classe 4 – Sólidos inflamáveis Classe 3 – Líquidos inflamáveis


Classe 2 – Gases

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Classe 5 – Substâncias oxidantes e Peróxidos orgânicos
Classe 7 – Materiais radioativos
Classe 6 – Substâncias tóxicas (venenosas e substâncias infectantes)

Risco secundário Desafio


Você consegue descrever a diferença entre os rótulos de risco referentes aos riscos primários e aos
secundários?
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Classe 5 - Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos explosivos
Classe 1 – Explosivos Classe 4 - Sólidos inflamáveis
Classe 2 – Gases
Classe 8 – Corrosivos Classe 6 – Substâncias tóxicas (venenosas e substâncias infectantes)
Classe 3 – Líquidos inflamáveis
Classe 9 – Substâncias perigosas diversas

Desafio
Você consegue descrever a diferença entre os rótulos de risco referentes aos riscos primários e aos
secundários?
Resposta certa: Nos rótulos de risco referentes ao risco principal, existe um número referente à
classe ou subclasse do produto, enquanto no rótulo referente ao risco secundário, esse número não
existe.
Painel de segurança
Painel retangular de cor alaranjada, indicativo de transporte rodoviário de produtos perigosos, que
possui escrito, na parte superior, o número de identificação de risco do produto e, na parte inferior, o
número que identifica o produto (ONU), deve ser afixado nas laterais, traseira e dianteira do
veículo. Este painel é constituído de quatro algarismos (número da ONU) e o número de risco.
Exemplo:
Proibição de água
Número de risco Número ONU
Número de risco Esse número é constituído por dois ou três algarismos e se necessário a letra “X”.
Quando for expressamente proibido o uso de água no produto perigoso deve ser cotada a letra “X”,
no início, antes do número de identificação de risco.
O número de identificação de risco permite determinar de imediato: O risco principal do produto =
1º algarismo; e Os riscos subsidiários = 2º e/ou 3º algarismos.
Os documentos da carga são as notas fiscais e o envelope de transporte da carga, de porte
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Página 1 obrigatório pelo transportador, que seguem o padrão comum de nota fiscal, onde são
acrescidos também o número da ONU e número de risco.
Significado do primeiro algarismo
Significado do segundo e/ou terceiro algarismo
Algarismo Significado do algarismo 0 Ausência de risco subsidiário 1 Explosivo 2 Emana gás 3
Inflamável 4 Fundido 5 Oxidante 6 Tóxico 7 Radioativo
8 Corrosivo 9 Perigo de reação violenta
Conclusão
Nesta aula, você estudou os principais métodos formais (classificações) utilizadas na identificação
de produtos perigosos.
Aprendeu que o Brasil adota a classificação aceita internacionalmente pelos países integrantes da
UNEP (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), regulamentada pelo Decreto nº
96.044/1988 (Regulamento do Transporte de Produtos Perigosos – RTPP), cujas instruções
complementares foram aprovadas pela Resolução da Agência Nacional de Transporte Terrestre
(ANTT) nº 420/2004 e alterada pela Resolução nº 701/2004. De acordo com essa resolução, o
reconhecimento do risco é feito pelo rótulo de risco e a identificação do produto é obtida pelo painel
de segurança e os documentos de carga.
Neste módulo são apresentados exercícios de fixação para auxiliar a compreensão do conteúdo.
O objetivo destes exercícios é complementar as informações apresentadas nas páginas anteriores.
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1. Sobre o sistema de classificação podemos afirmar que:
I - O Brasil não adota o sistema de classificação da ONU. I - O rótulo de risco é um losango que
representa símbolos e ou expressões emolduradas, referentes à classe do produto perigoso. I - O
sistema contém 10 classes de risco. IV - A classe 6 representa as substâncias tóxicas e infectantes e
está dividida em 2 subclasses.
Métodos formais de identificação dos produtos perigosos
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Módulo 4 - Manual para atendimento de emergências com produtos perigosos
Ao finalizar este módulo você será capaz de:
Utilizar o manual de emergências da Associação Brasileira da Indústria Química, associando o
mesmo ao número da ONU e seu nome;
Aplicar a guia de emergência correspondente a determinado produto; e Conhecer o guia de bolso
NIOSH para atendimento às emergências. O conteúdo do módulo está dividido em 2 aulas:
Aula 1 - Manual para atendimento a emergências com produtos perigosos – ABIQUIM Aula 2 -
Guia NIOSH para riscos químicos: NIOSH guide to chemical hazards
Apresentação
Neste módulo será abordada a forma como o primeiro respondedor atenderá o incidente; tópicos
como saber identificar o nome do produto através do número da ONU, bem como aplicar as
medidas iniciais para qualquer ocorrência envolvendo produtos perigosos.
É importante ressaltar que esse conteúdo é originado do Livro Laranja da ONU (ORANGE BOOK),
13a Edição e da Resolução 420, da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT.
Aula 1 - Manual para atendimento a emergências com produtos perigosos – ABIQUIM Objetivo do
manual
O manual foi desenvolvido pelo departamento de transportes dos Estados Unidos, sendo adaptado
pela Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM) ao Brasil, visando direcionar os
atendimentos às características dos produtos químicos que são produzidos e transportados em solo
brasileiro. O manual está em observância com o ERG 2000 (Emergency Response Guidebook),
sendo o mesmo aplicado nos Estados Unidos, Canadá e México. O conteúdo apresentado é baseado
na 5a edição do manual de emergências da ABIQUIM, de 2006.
O manual tem por objetivo orientar a resposta à emergência, servindo como fonte de consulta
prática, objetiva e sistemática que fornece as várias providências a serem adotadas que facilitam o
atendimento pelas equipes de resposta que primeiro chegarem ao local. Esse manual é voltado para
o transporte rodoviário com produtos perigosos, podendo servir de fonte de consulta em acidentes
químicos ampliados, porém, nesses casos, deve se contar com o conhecimento e experiência de um
especialista em produtos perigosos.
Sistemas de identificação
O manual deve ser utilizado observando os três sistemas de identificação dos produtos perigosos:

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