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O nazismo é uma forma de fascismo[1][2][3] que despreza a democracia liberal e o sistema parlamentar.
Incorpora o racismo científico, o antissemitismo, o anti-comunismo e o uso de eugenia no seu credo. O
seu nacionalismo extremo tem origem no pangermanismo e do movimento do nacionalismo étnico
Völkisch que tem sido um dos principais aspectos do nacionalismo alemão desde o século XIX, e foi
fortemente influenciado por grupos paramilitares chamados Freikorps, que surgiram durante a República
de Weimar após a derrota alemã na Primeira Guerra Mundial, de onde surge o "culto à violência" do
partido.[4] O termo "nacional-socialismo" surgiu a partir da tentativa de redefinição nacionalista do
conceito de "socialismo", para criar uma alternativa tanto ao socialismo internacionalista marxista
quanto ao capitalismo de livre mercado. A ideologia rejeitava o conceito de luta de classes, assim como
defendia a propriedade privada e as empresas de alemães.[5]
O nazismo apoiava teorias pseudo-científicas como a hierarquia racial[6] e o darwinismo social, sendo
que os povos germânicos eram descritos como os mais puros da raça ariana ou nórdica e eram, portanto,
vistos como a "raça superior".[7] O movimento tinha como objetivo superar as divisões sociais para criar
uma sociedade homogênea, ao mesmo tempo em que buscava unidade nacional e tradicionalismo. Os
nazistas tentaram conseguir isto através de uma "comunidade do povo" (Volksgemeinschaft) que iria
unir todos os alemães e excluir aqueles considerados como "povos estrangeiros" (Fremdvölkische). O
nazismo também reivindicava com determinação o que entendia ser territórios historicamente alemães
sob a doutrina pangermânica (ou Heim ins Reich), bem como áreas adicionais para colonização alemã
sob a doutrina de Lebensraum.