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Escola Secundária Jácome Ratton
■ Garantia da Qualidade é uma das fases históricas da Qualidade na qual as atividades são
planeadas e sistemáticas para que de uma forma integrada possam garantir que a Qualidade
desejada está a ser alcançada.
1.4 Gestão pela Qualidade
■ A Qualidade Total é um esforço continuado de melhoria feito por todos os elementos de uma
organização, no sentido de compreender, responder e superar as expetativas dos clientes.
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■ Este programa (Customer Care) cria um sistema de acompanhamento da evolução das necessidades e
expetativas dos clientes por segmento de mercado e comporta:
1. Acompanhamento e análise dos clientes perdidos.
2. Estudos de marketing.
3. Benchmarking dos concorrentes.
4. Barómetro de satisfação dos clientes
5. Estudos de imagens e comunicações
6. Análise estatística das reclamações.
2.3. Princípios Subjacentes à Gestão pela Qualidade Total
■ Estes princípios podem ser usados pelas administrações como uma estrutura para orientar as suas
organizações no sentido de um melhor desempenho.
Princípio 1- Focalização no cliente
Princípio 2 - Liderança
Princípio 3 - Envolvimento das pessoas
Princípio 4 - Abordagem por Processos
Princípio 5 - Abordagem da Gestão como um Sistema
Princípio 6 - Melhoria contínua
Princípio 7 - Abordagem à tomada de decisão baseada em factos
Princípio 8 - Relações mutuamente benéficas com fornecedores
■ Os benefícios-chave da aplicação destes princípios são os seguintes:
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a) pelo seu ambiente organizacional, por mudanças nesse ambiente e por riscos associados a
esse ambiente;
b) por necessidades variáveis;
c) por objetivos particulares;
d) pelos produtos que proporciona;
e) pelos processos que utiliza;
f) pelas suas dimensão e estrutura organizacional.
8 – Ferramentas da Qualidade
■ Existe um grupo de ferramentas que foram convencionalmente chamadas de “Ferramentas
Estatísticas da Qualidade”.
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3. Fazer um brainstorming para identificar o maior número possível de causas que possam estar a
contribuir para gerar o problema, perguntando “Por que motivo(s) isto está a acontecer?”.
4. Agrupar as causas em categorias.
■ Diagrama de Causa e Efeito (Modelo):
9 – Melhoria
■ O que diz a norma ISO9001:2008?
- É importante e necessário melhorar permanentemente o sistema de gestão da qualidade, recorrendo
à utilização de determinadas ferramentas:
* política da qualidade
* objetivos da qualidade
* resultados das auditorias
* análise dos dados
* ações corretivas
* ações preventivas
* revisão pela gestão.
■ Melhoria, inovação e aprendizagem
- A melhoria, a inovação e a aprendizagem podem ser aplicadas a:
- produtos ou serviços
- processos e suas interfaces
- estruturas organizacionais
- sistemas de gestão
- aspetos humanos e cultura
- infraestrutura, ambiente de trabalho e tecnologia
- relações com as partes interessadas pertinentes.
■ Os dados, estando o sistema de gestão da qualidade bem montado, já estão disponíveis em vários
níveis, a saber:
a) dados sobre os clientes (a sua satisfação ou insatisfação) que reclama;
b) os problemas que ocorreram com o produto/serviço que fornece;
c) a evolução desses problemas (se têm agravado ou se foram solucionados);
d) dados sobre os fornecedores – os seus pontos fracos e pontos fortes.
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■ Medição:
- Os métodos utilizados para a recolha de informações relativas aos indicadores-chave de desempenho
devem ser praticáveis e adequados para a organização.
■ Exemplos típicos incluem:
- avaliações de riscos e controles de risco;
- entrevistas, questionários e pesquisas sobre satisfação de clientes e de outras partes interessadas;
- benchmarking;
- análise crítica do desempenho, incluindo fornecedores e parceiros;
- monitorização e registo das variáveis do processo e das características do produto.
■ Indicadores chave de desempenho devem ser:
- quantificáveis,
- possibilitar estabelecer objetivos mensuráveis,
- identificar,
- monitorizar e prever tendências,
- tomar ações corretivas,
- tomar ações preventivas,
- tomar ações de melhoria.
■ Auditoria interna
- As auditorias internas são uma ferramenta eficaz e fornecem informações valiosas para a
compreensão, análise e melhoria contínua do desempenho da organização.
- As auditorias devem ser conduzidas por pessoas que não estejam envolvidas na atividade a ser
analisada.
■ Os resultados das auditorias internas fornecem informação que é útil para:
- tratar problemas e não-conformidades
- benchmarking
- promoção de boas práticas no âmbito da organização
- aumentar a compreensão das interações entre processos.
■ Os resultados das auditorias internas são geralmente apresentados sob a forma de relatórios
■ Autoavaliação
- A autoavaliação deve ser utilizada para determinar os pontos fortes e fracos da organização em
termos de seu desempenho, bem como as suas melhores práticas.
■ A autoavaliação pode ajudar a organização a:
- priorizar,
- planejar,
- implementar melhorias e/ou inovações.
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■ Benchmarking
- O Benchmarking é uma metodologia de medição e análise que uma organização pode usar para
procurar as melhores práticas dentro e fora da organização, com o objetivo de melhorar o seu
desempenho.
■ Existem vários tipos de benchmarking, tais como:
- benchmarking interno: atividades dentro da organização;
- benchmarking competitivo: do desempenho ou processos com concorrentes;
- benchmarking genérico: comparação de estratégias, operações ou processos com outras
organizações.
■ O sucesso de um benchmarking depende de fatores tais como:
- apoio da liderança da organização;
- a metodologia utilizada para aplicar benchmarking;
- estimativa dos benefícios versus custos;
- compreensão das características do assunto a ser investigado.
9.2. Ações Corretivas (AC)
■ Ação Corretiva (AC) - Mecanismo desencadeado para investigar as causas de NC ocorridas, de
modo a permitir identificar as ações adequadas, para eliminar a probabilidade de recorrência dessa
Não Conformidade.
■ A ação corretiva implica:
- encontrar a causa da não conformidade detetada;
- desenvolver medidas para descobrir a origem da não conformidade;
- tomar medidas para evitar a sua repetição.
■ Deve existir um procedimento documentado para se definirem requisitos para:
1. avaliar as não conformidades;
2. avaliar se há necessidade de empreender ações para não se voltarem a repetir;
3. implementar as ações necessárias;
4. registar os resultados das ações que foram realizadas e rever a sua eficácia.
9.3. Ações Preventivas (AP)
■ Ação Preventiva (AP) - Mecanismo desencadeado para investigar as causas de potenciais Não
Conformidades, de modo a permitir identificar ações adequadas para eliminar a probabilidade de
ocorrência dessa potencial Não Conformidade.
■ Então as ações preventivas devem eliminar causas de algo que não conhecemos ou experienciamos
mas que eventualmente podem vir a acontecer.
■ Os procedimentos das ações preventivas são similares aos das corretivas e devem também ser
documentados.
■ Deve ser estabelecido um procedimento documentado para definir os requisitos para:
1. Analisar potenciais não conformidades e suas causas.
2. Avaliar a necessidade de criar ações para prevenir a ocorrência de não conformidades.
3. Implementar as ações necessárias.
4. Registar os resultados das ações que foram realizadas e rever a sua eficácia.
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