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Manual de Procedimentos

de Segurança, Higiene e Saúde


Portaria nº 467/2002 de 23 de Abril

Data: 8 de Maio de 2008


Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

ÍNDICE
I. Gestão do serviço .....................................................................................................................4
A. Estrutura, responsabilidades e funcionamento da equipa..........................................................4
B. Reuniões periódicas.......................................................................................................................5
C. Articulação com os clientes...........................................................................................................5
D. Gestão da informação....................................................................................................................5
1. Organização e manutenção dos registos clínicos e outros elementos informativos relativos aos
trabalhadores......................................................................................................................................................5
2. Transferência dos registos clínicos aquando da cessação do contrato com a empresa cliente......................6
3. Recolha e tratamento de elementos estatísticos relevantes para a área da SH&ST.......................................6
E. Apoio e orientação clínica dada aos futuros médicos do trabalho em formação ou
autorizados pela Direcção-Geral da Saúde.....................................................................................10
F. Documentação relevante..............................................................................................................11
1. Identificação da legislação aplicável (geral e específica das áreas de intervenção)....................................11
2. Outra documentação....................................................................................................................................13
II. Política de qualidade.............................................................................................................14
A. A nível da estrutura ....................................................................................................................14
1. Plano de formação e actualização dos recursos humanos ...........................................................................14
2. Plano de calibração e reverificação dos equipamentos................................................................................14
B. Ao nível do processo ...................................................................................................................14
1. Plano de monitorização e avaliação da intervenção junto das empresas clientes........................................14
2. Critérios de qualidade orientadores da actividade junto do cliente ............................................................14
3. Coordenação de inspecções ou auditorias internas relativamente ao grau de controlo e sobre a observância
das normas e medidas de prevenção................................................................................................................15
4. Articulação com as entidades fiscalizadoras................................................................................................15
III. Planeamento das actividades .............................................................................................16
A. Elaboração do programa de prevenção dos riscos profissionais .............................................16
1. Identificação e avaliação dos riscos para a saúde e a segurança dos trabalhadores.....................................16
2. Controlo periódico dos riscos resultantes da exposição a agentes físicos, químicos, biológicos e
psicossociais.....................................................................................................................................................17
3. Análise dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais....................................................................18
4. Planeamento da prevenção e sua integração a todos os níveis e actividades da empresa............................19
5. Inspecções e auditorias internas...................................................................................................................19
6. Reuniões com os responsáveis da empresa cliente......................................................................................19
B. Promoção e vigilância da saúde .................................................................................................19
1. Promoção da saúde......................................................................................................................................19
2. Vigilância da saúde .....................................................................................................................................20
C. Informação aos trabalhadores ...................................................................................................21
D. Formação ....................................................................................................................................21
Plano de formação: resumo das acções de formação na área da saúde e ou segurança a desenvolver junto
dos trabalhadores das empresas clientes..........................................................................................................21
Política de subcontratação........................................................................................................24
E. Princípios orientadores ...............................................................................................................24
F. Critérios de selecção....................................................................................................................24
1. Critérios Gerais...........................................................................................................................................24
2. Critérios Particulares (dependentes do tipo de sub-contratação a efectuar)...............................................24
3. Serviços Disponíveis....................................................................................................................................24

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G. Avaliação de desempenho...........................................................................................................24
IV. Procedimentos técnicos nas áreas de actividade para que se requer autorização............27
V. ANEXO I – MINUTA DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE
SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO.........................................................................28
VI. ANEXO II – MINUTA DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE MEDICINA NO
TRABALHO...............................................................................................................................33
VII. ANEXO III – Procedimentos técnicos na avaliação de Ambiente Térmico....................37
VIII. ANEXO IV – Procedimentos técnicos na avaliação de Agentes Químicos....................46
IX. ANEXO V – Procedimentos técnicos na avaliação de Iluminação...................................53
X. ANEXO VI – Procedimentos técnicos na avaliação de Ruído............................................59
XI. ANEXO VII – Legislação aplicável às áreas de intervenção da ......................................62

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I. Gestão do serviço

A. Estrutura, responsabilidades e funcionamento da equipa

Estrutura da Organização
A é administrada pela Gerência, que delega a gestão executiva corrente nos seguintes órgãos:
 Secretariado
 Departamento da Qualidade
 Serviço de SHS
 Contabilidade
Se a Direcção de algum dos serviços não se encontrar preenchida, compete à Gerência ou a alguém
que esta determine o exercício da direcção em causa.
O Departamento da Qualidade é dirigido, em acumulação de cargos, pelo Gerente com funções
executivas, ficando assim garantida a representação da função qualidade ao nível da Gerência.
A Gerência é apoiada por um Secretariado.
Os serviços de Contabilidade são subcontratados no exterior e reportam directamente à Gerência.
A desenvolve as suas actividades em 2 áreas distintas mas complementares, dando cumprimento ao
legislado pelo art. 3º do Dec. Lei 109/2000.
Deste modo compreende dois serviços, um na área da SH e outro na saúde no trabalho.
O Serviço de Saúde – fica a cargo e na responsabilidade de profissionais de Medicina com a
especialidade de Medicina do Trabalho ou autorizados pela Direcção Geral de Saúde para o exercício
da mesma.
O Serviço de Segurança e Higiene – fica a cargo e na responsabilidade de Técnicos de Segurança e
Higiene devidamente credenciados.
A Direcção do SHS é constituída por 2 elementos representativos de cada um dos serviços que o
compõem, SH e saúde no trabalho. A nomeação é realizada pelos elementos constituintes de cada
serviço.

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B. Reuniões periódicas
O contacto entre os diversos colaboradores realiza-se através de reuniões na sede das instalações da
Empresa:
 Reuniões semanais: Entre a gerência e cada colaborador individualmente, de forma rotativa e
envolvendo todos os colaboradores. Destinam-se a recolha de dados relativos à prestação do
serviço por parte dos diversos intervenientes e ao acompanhamento do próprio serviço.
 Reuniões mensais: Envolvem todos os colaboradores e destinam-se à realização de acções de
formação que na nossa Empresa ocorrem de forma contínua, segundo programação
adequada.

C. Articulação com os clientes

Contacto inicial
Todas as consultas ou encomendas colocadas à são registadas em documentos próprios e
transmitidas aos diversos intervenientes de forma a permitir o conhecimento adequado das
necessidades do cliente e a permitir a mobilização dos meios internos, ou a subcontratação de meios,
em tempo oportuno.

A prestação de serviços da às Empresas é regulada por um CONTRATO PARA PRESTAÇÃO DE


SERVIÇOS DE SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO, cuja minuta é apresentada no anexo I a
este documento.
Estão definidas as responsabilidades pela aceitação de uma prestação de serviço e é previamente
confirmada a capacidade da Empresa quanto à execução do mesmo.
A Empresa elabora e mantém os registos que documentam as actividades ligadas ao estabelecimento
e cumprimento de contratos com os clientes. Esses registos são arquivados nas pastas de clientes.

Contactos de acompanhamento dos serviços


Os clientes são contactados regularmente para efeitos de controlo do serviço prestado e ainda para
avaliação do seu grau de satisfação. São estabelecidos registos das visitas de controlo aos clientes
(SAC – Serviço de Apoio a Clientes) em que um colaborador recolhe diversa informação:
 Aproximação ao Cliente e avaliação do seu grau de satisfação em relação ao serviço que lhe
prestamos.
 Atendimento directo e pessoal de reclamação do Cliente.
 Controlo de Acções Correctivas
 Recolha de elementos para Relatório Anual
 Recolha de elementos para Plano de Emergência
 Opinião do Cliente sobre a Qualidade do serviço que lhe prestamos
 Sugestões apresentadas pelo Cliente para a melhoria contínua do nosso serviço
 Atendimento/Resolução das sugestões apresentadas pelo Cliente
 Acompanhamento de planos de acção quer internos quer do ACT

Saídas de processos de prestação de serviços


Como resultado das actividades desenvolvidas, existe uma articulação permanente com o cliente
relacionada com a própria prestação do serviço. Os resultados dos serviços encontra-se detalhados na
Secção D – Gestão da Informação

D. Gestão da informação

1. Organização e manutenção dos registos clínicos e outros elementos informativos


relativos aos trabalhadores
Os registos clínicos e outros elementos informativos relativos aos trabalhadores, são recolhidos num
programa informático, sendo arquivados no disco do computador central da organização.

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2. Transferência dos registos clínicos aquando da cessação do contrato com a


empresa cliente
Os registos clínicos gerados durante a realização dos serviços são mantidos sob sigilo profissional e
apenas poderão ser transmitidos a um profissional de Medicina do trabalho que nos venha a substituir
no cliente com o qual cessamos o contrato.

3. Recolha e tratamento de elementos estatísticos relevantes para a área da


SH&ST

a) Metodologia

SERVIÇOS DE SAÚDE
Responsabilidade
Na o Serviço de Saúde articula-se de conformidade com o seguinte organograma:

O esquema que antecede resulta do facto de, ao Chefe de Serviços SHS, competir a orientação
técnica dos seus colegas de trabalho. Essa orientação traduz-se na definição de critérios de actuação,
na uniformização de procedimentos, tudo com vistas ao estabelecimento duma verdadeira unidade de
doutrina.
Os Médicos do Trabalho dispõem das competências inerentes ao desempenho desta função e
praticam-no no conjunto das empresas nossas Clientes.
O Enfermeiro do Trabalho coadjuva a acção dos médicos do trabalho, sobretudo na execução de
exames complementares de diagnóstico e dos estudos de ruído, iluminação e outros, em colaboração
com os técnicos de Segurança e Higiene.
A execução do serviço de saúde processa-se a partir duma base de dados onde se inscrevem os
elementos informativos respeitantes a cada trabalhador de todas as empresas Clientes.
Preparação do trabalho (intervenção do Secretariado)
A preparação do trabalho começa com a execução das tarefas relativas ao contrato e continua nas
tarefas do Secretariado, que se mencionam a seguir:
 Reúne a informação resultante do Contrato celebrado, estabelece contacto com a empresa
Cliente para a obtenção de dados complementares (listagens de pessoal, organograma, postos
de trabalho, e outros), que se arquivam na pasta de cliente.
 Com estes dados o Secretariado introduz os elementos da empresa Cliente no Computador
Central (Server), ficando os mesmos inseridos na Base de Dados da . Estes dados referem-se
a:
o Nº do trabalhador dentro da Empresa;
o Nome completo;
o Data de nascimento;
o Habilitações Literárias;

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o Categoria Profissional
o Posto de trabalho
Constituição e instrução da equipa
A Gerência, ouvido o Médico Chefe designa o Responsável (ou Responsáveis) pelas actividades a
desenvolver na empresa Cliente e as orientações definidas e atribuídas são as necessárias para
responder perante a quanto à evolução do serviço e à sua boa execução.
Os profissionais de saúde afectos à empresa cliente recebem instruções do Médico Chefe, verificam e
inspeccionam os dados e confirmam que dispõem de todos os elementos e informações para o
exercício do seu trabalho.
Início da actividade na empresa Cliente:
Os profissionais de saúde realizam a primeira visita à empresa Cliente acompanhados da Gerência,
estabelecendo-se o primeiro contacto:
 para o conhecimento directo e pessoal dos intervenientes neste processo; e
 para a definição das grandes linhas da actividade que vai ser desenvolvida.
Actividades e registos do processo
No decurso das visitas subsequentes os profissionais de saúde realizam os trabalhos previstos
(incluídos no contrato) para o bom desempenho da sua actividade, promovendo os necessários
registos no Processo Clínico do Trabalhador (PCT).
Do conjunto de actividades que competem ao médico do trabalho, salienta-se a execução dos diversos
tipos de exames clínicos a praticar nos trabalhadores, cujos resultados se registam nos suportes atrás
mencionados.
Os registos efectuados no PCT relativos a dados clínicos do trabalhador, são sujeitos ao
segredo profissional.
Tendo por base estes registos, o médico de trabalho elabora as Fichas de Aptidão, pelas quais dá a
conhecer ao cliente se o trabalhador está, ou não, apto para o desempenho das suas funções.
Complementarmente indica nesta ficha, a necessidade de realização de exames complementares de
diagnóstico, para aviso do cliente.
A programação da actividade mensal de cada Médico é estabelecida no documento RAM (Registo da
Actividade Mensal) onde constam as Empresas que lhe estão atribuídas, as horas de serviço
contratualmente estabelecidas para cada uma, o número de visitas mensais previstas e as efectuadas.
Exames Complementares de Diagnóstico (ECD)
Sempre que o cliente opte por incumbir a da execução destes exames, o Secretariado estabelece o
necessário planeamento, em articulação com o Enfermeiro do trabalho.
O Enfermeiro do Trabalho executa estes exames nos trabalhadores aos quais o médico do trabalho os
prescreveu, registando os correspondentes elementos nas fichas respectivas:
 Electrocardiogramas (ECG)
 Audiometrias (AUD)
 Espirometrias (ESP)
 Optometrias (OPT)
As fichas originadas são entregues ao Secretariado, que as veicula para o médico respectivo, a fim de
serem apreciadas e agir em conformidade.
Estas fichas, depois de rubricadas pelo médico, regressam ao Secretariado para serem transcritas na
Base de Dados .
Finalmente, estas fichas regressam ao médico do trabalho, para arquivo no PCT.

SERVIÇOS DE SEGURANÇA E HIGIENE


Responsabilidade

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Quanto à execução dos serviços de Segurança e Higiene do Trabalho, a pretende actuar no sentido
de eliminar ou, pelo menos, reduzir ao mínimo a incidência perniciosa dos acidentes de trabalho e das
doenças profissionais no universo dos trabalhadores que constituem a força de trabalho de cada uma
das empresas onde presta a sua colaboração.
Neste caso, compete à Gerência a selecção do profissional a afectar a cada serviço SH, de acordo
com o organograma seguinte:

Preparação do trabalho (intervenção do Secretariado)


Por indicação da Gerência, o Secretariado executa as seguintes tarefas:
 Abre uma pasta dedicada à empresa Cliente, onde figuram, como primeiros documentos:
o Os elementos para a elaboração do Contrato (EEC);
o O Contrato devidamente assinado pelos seus outorgantes;
 Reúne a informação resultante do Contrato celebrado, estabelece contacto com a empresa
Cliente para a obtenção de dados complementares (listagens de pessoal, organigrama, postos
de trabalho, e outros).
 Coloca na pasta da empresa cliente todos os dados complementares recolhidos.

Constituição e Instrução da equipa


O profissional SH recebe da Gerência as instruções necessárias à realização do trabalho.
Na primeira visita à empresa cliente, a Gerência acompanha os técnicos indigitados.
Actividade na Empresa cliente
O profissional SH, começa por elaborar o Inquérito Inicial (IIN).
Com base no IIN, planifica a realização dos trabalhos subsequentes.
Durante a realização do serviço são elaborados, verificados pela Gerência e enviados ao cliente, os
seguintes documentos:
 Carta de Riscos onde são referenciados e catalogados os principais riscos para a Segurança e
Saúde dos trabalhadores, em cada posto de trabalho;
 Relatório de Recomendações, onde são apontadas as principais e mais urgentes medidas de
Segurança que a empresa Cliente deve promover e implementar;
 Plano de Emergência, a estabelecer depois de bem conhecidas as instalações do Cliente e
dos meios disponíveis para garantir a Segurança do pessoal que ali trabalha.
 Relatório da análise de acidente, sempre que ocorra acidente de trabalho.
 Relatório Anual das actividades de SH a enviar, depois de aprovado pela Gerência ao ACT e à
empresa Cliente.

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O profissional SH além da documentação mencionada anteriormente regista em documento próprio


(ASH) cada uma das visitas que faz à empresa Cliente, enviando via fax uma cópia desse Registo ao
Secretariado.
Os relatórios e outros documentos elaborados pelo profissional SH, relativos a cada empresa cliente
são verificados pela Gerência e arquivados na pasta do Cliente.
Em simultâneo com as actividades acima descritas, o Secretariado tem ainda a responsabilidade de
expedir para a empresa Cliente, em tempo oportuno, todas as mensagens ou avisos decorrentes do
tipo de serviço contratado, a saber:
 Avisos relativos a actividades de SHS da responsabilidade do Cliente;
 Pedidos de actualização dos dados iniciais da Base de Dados;
 Avisos relativos a actividades necessárias para o cumprimento da legislação (Ex.: datas para a
execução das novas avaliações dos níveis de ruído);
 Mensagens com recomendações emitidas pela Gerência, resultantes da análise dos
Relatórios.
As actividades descritas são realizadas mantendo cópias de toda a documentação gerada na pasta do
Cliente.

AVALIAÇÕES DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO

A executa os seguintes serviços de avaliação:


 Análise dos níveis de ruído;
 Condições de iluminação;
 Ambiente térmico;
 Contaminantes químicos;
Neste caso, a Gerência afecta este serviço aos profissionais da , credenciados para a sua execução.
O Secretariado estabelece o necessário planeamento, em articulação com os profissionais afectos e
com a empresa cliente.
Os técnicos deslocam-se à empresa cliente e executam as avaliações contratadas registando os
correspondentes elementos para posterior inclusão nos relatórios adequados:
Compete aos técnicos que realizam as análises a elaboração dos respectivos relatórios.
Os relatórios são verificados e aprovados pela Gerência antes de remetidos aos clientes.

Relatórios e análises estatísticas


A elabora o Relatório Anual de actividade do Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho de
cada empresa cliente, no decurso do 1º trimestre do ano seguinte àquele a que respeita de modo a
que este possa ser entregue nos serviços competentes durante o mês de Abril. A elaboração deste
relatório tem por base, entre outros, os dados de sinistralidade e absentismo, fornecidos pelo cliente.
NOTA: O fornecimento de dados pode ocorrer de forma regular (envio imediato por fax dos registos de
ocorrências), ou de forma acumulada (envio de todos os registos relativos ao período em análise,
duma só vez, por solicitação da ).
Os dados recolhidos são tratados pelo Secretariado para posterior tratamento estatístico a incluir no
Relatório Anual acima referido.

b) Instrumentos de notação
Os registos utilizados na realização e no controlo dos serviços são mencionados na listagem que a
seguir se apresenta.
Os registos assinalados com asterisco (*) são apresentados em anexo.

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Lista de Registos
Cod. Designação Acesso Anx
EEC Elementos p/Elaboração do Contrato Secretariado (*)
  Contratos Secretariado
FAP Ficha de Aptidão Cliente (*)
INA Início da Actividade Gerência
IIN Inquérito Inicial Secretariado (*)
Externo Relatório Anual de Actividades SHS Gerência
CAR Carta de Riscos Secretariado
PLE Plano de Emergência Secretariado
FFU Ficha de Funções / Processos individuais Gerência
RDD Registo de Desemp. Colaboradores Gerência
  Plano de Formação (Ficheiro EXCEL) Gerência
FAF Ficha de Acção de Formação Gerência
RFF Registo de Formação do Formando Gerência
CAF Controlo das acções de Formação Gerência
ETI Controlo DMM(etiqueta) Gerência
PCL Relação dos equip. medida - Plano de Calibragem Gerência
  Certificados de Calibração Gerência
RRC Registo de Reclamação de Cliente Gerência
RRR Registo de relatórios de Reclamações Gerência
  Relatórios de avaliação de Ruído Secretariado
TID Transferência Inicial de Dados Secretariado
TRD Transferência de dados Secretariado
RAM Registo de Actividades Mensal Secretariado
xxx xxx xxx Registo de trabalhador, no HIGIA Secretariado
ASH Relatório de actividade de SH Secretariado
  Lista de clientes (Ficheiro informático) Secretatriado

E. Apoio e orientação clínica dada aos futuros médicos do trabalho em


formação ou autorizados pela Direcção-Geral da Saúde

A não tem no seu horizonte próximo vir a desenvolver, enquanto Empresa, a actividade de Orientação
de Estágios no domínio da Medicina do Trabalho.
Se e quando essa actividade se nos afigurar de interesse, procederemos, à solicitação das
competentes autorizações junto das entidades próprias.

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Isto não invalida que os nossos clínicos, habilitados para o efeito, e a título pessoal, não sejam
orientadores de estágio.

F. Documentação relevante

1. Identificação da legislação aplicável (geral e específica das áreas de intervenção)

TEMA LEGISLAÇÃO
Regime de enquadramento da  Decreto-Lei nº 441/91, de 14 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º
segurança e saúde do trabalho
133/99, de 21 de Abril, pela Lei n.º 118/99, de 11 de Agosto e pela Lei nº
35/2004 de 29 de Julho
Organização dos serviços de  Decreto-Lei n.º 26/94, de 1 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º
prevenção
109/2000, de 30 de Junho e pela Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto
Prescrições gerais para a Locais de trabalho:
organização do trabalho  Decreto-Lei nº 347/93 de 01 de Outubro, alterado pela Lei n.º 113/99
 Portaria nº 987/93 de 06 de Outubro
Sinalização de segurança:
 Decreto-Lei n.º 141/95, de 14 de Junho, alterado pela Lei n.º 113/99, de 3 de
Agosto
 Portaria nº 1456-A/95, de 11 de Dezembro
Fichas de aptidão
 Portaria nº 1031/2002, de 10 de Agosto

Especificações e requisitos à Decreto-Lei nº 324/95 de 29 de Novembro


prevenção de riscos para a
segurança e saúde dos
trabalhadores
Regulamentação das condições Decreto-Lei nº 273/2003
de segurança e saúde no
trabalho em estaleiros
Protecção contra incêndios Edifícios do tipo hospitalar:
Decreto-Lei n.º 409/98, de 23 de Dezembro
Portaria nº 1275/2002 de 19 de Setembro
Edifícios do tipo administrativo:
Decreto-Lei n.º 410/98, de 23 de Dezembro
Portaria n.º 1276/2002, de 19 de Setembro
Estabelecimentos do tipo escolar:
Decreto-Lei n.º 414/98, de 31 de Dezembro
Portaria n.º 1444/2002, de 7 de Novembro
Parques de Estacionamento Cobertos:
Decreto-Lei n.º 66/95, de 8 de Abril
Recintos de Espectáculos e Divertimentos Públicos
Decreto Regulamentar n.º 34/95, de 16 de Dezembro
Resíduos Decreto-Lei n.º 239/97, de 9 de Setembro

Equipamentos dotados de visor  Decreto-Lei n.º 349/93, de 1 de Outubro, alterado pela Lei n.º 113/99, de 3 de
Agosto
Portaria n.º 989/93, de 6 de Outubro
Equipamentos de Trabalho  Decreto-Lei n.º 50/2005, de 25 de Fevereiro

Equipamentos de Protecção  Decreto-lei n.º 348/93, de 1 de Outubro, alterado pela Lei n.º 113/99, de 3 de
Individual
Agosto
Portaria n.º 988/93, de 6 de Outubro

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TEMA LEGISLAÇÃO
Movimentação Manual de  Decreto-Lei n.º 330/93, de 25 de Setembro, alterado pela Lei n.º 113/99, de 3
Cargas
de Agosto
Exposição a Agentes Químicos Decreto-Lei 479/85, de 13 de Novembro
e cancerígenos
Decreto-Lei 28/87 de 14 de Janeiro
Decreto-Lei 138/88 de 22 de Abril
Decreto-Lei 273/89 de 21 de Agosto
Decreto-Lei 274/89 de 21 de Agosto
Decreto-Lei 284/89 de 24 de Agosto
Decreto-Lei nº 275/91 de 07 de Agosto
Decreto-Lei 389/93 de 20 de Novembro
Decreto-Lei 390/93, de 20 de Novembro
Decreto-Lei 228/94 de 13 de Setembro
Decreto-Lei 301/2000, de 18 de Novembro
Decreto-Lei 242/2001, de 31 de Agosto
Decreto-Lei n.º 290/2001, de 16 de Novembro
Decreto-Lei nº 181/2006 de 06 de Setembro
Portaria nº 1057/89 de 07 de Dezembro
Portaria nº 1049/93 de 19 de Outubro
Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro
Declaração de rectificação 262/94 de 31 de Dezembro (Dec.-Lei 228/94)
Declaração de rectificação 75/2006 de 03 de Novembro (Dec.-Lei 181/2006)
Exposição a Agentes Biológicos Decreto-Lei n.º 84/97, de 16 de Abril
 Portaria n.º 405/98, de 11 de Julho, alterada pela Portaria n.º 1036/98, de 15 de
Dezembro
Exposição a Radiações Decreto-Lei n.º 165/2002, de 17 de Julho
Ionizantes
Decreto-Lei n.º 180/2002, de 8 de Agosto
Exposição ao Ruído  Decreto-Lei n.º 182/2006, de 6 de Setembro
 Decreto-Lei n.º 72/92, de 28 de Abril
 Decreto Regulamentar n.º 9/92, de 28 de Abril
Exposição a Vibrações  Decreto-Lei n.º 46/2006, de 24 de Fevereiro

Regulamento de Segurança de  Decreto-Lei n.º 740/74, de 26 de Dezembro, alterado por Decreto-Lei nº 303/76
Instalações de Utilização de
de 26 de Abril e Decreto-Lei nº 77/90 de 12 de Março
Energia Eléctrica
Regulamento geral de higiene e  Decreto-Lei n.º 243/86, de 20 de Agosto
segurança no trabalho em
estabelecimentos comerciais,
de escritório e serviços
Reparação de acidentes de  Lei n.º 100/97, de 13 de Setembro
trabalho e doenças profissionais
 Decreto-Lei n.º 143/99, de 30 Abril
Tabela nacional de  Decreto-Lei n.º 341/93, de 30 de Setembro
incapacidades por acidente
trabalho e doença profissional
Regulamento do Controlo Portaria nº 1069/89 de 13 de Dezembro
Metrológico dos Sonómetros
Harmonização do regime Decreto-Lei nº290/90 de 20 de Setembro
anteriormente aplicável ao
controlo metrológico com o
direito comunitário

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No Anexo VII é apresentada uma listagem mais exaustiva da legislação aplicável às áreas de
intervenção da .

2. Outra documentação

Sistemas de gestão de qualidade

ISO 9000 Fundamenta sistemas de gestão da qualidade e específica a terminologia

ISO 9001 Define requisitos de um sistema de gestão da qualidade para a sua utilização
como meio para assegurar a conformidade de produtos e serviços

ISO 9004 Recomendações para melhorar a performance da qualidade

ISO 19011 Execução de auditorias a sistemas de gestão da qualidade e a sistema de


gestão ambiental

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II. Política de qualidade

A. A nível da estrutura

1. Plano de formação e actualização dos recursos humanos


No âmbito da aplicação prática da nossa política da qualidade inscrevemos, entre outras, a
problemática da Formação de todos os nossos Colaboradores, com a abordagem às inovações que
vierem a ser detectadas no âmbito da nossa actividade e à sua inclusão nas boas práticas da . (Ver
Programa da Formação)
Para o efeito:
 a Direcção pretende progredir para excelência no desempenho, através de um investimento
permanente na formação dos seus colaboradores.
 os objectivos de formação são revistos anualmente, e registados na pasta "Formação do
Pessoal".
 o grau de realização deste objectivo é medido pelo número de horas de formação realizadas,
face ao número das previstas.

2. Plano de calibração e reverificação dos equipamentos


Os serviços prestados pela não são susceptíveis de ser inspeccionados (conformidade com
especificações) por meio de equipamentos específicos. No entanto, o desenvolvimento das nossas
actividades implica a utilização de equipamento de medida, associado ao processo, que carece dos
mesmos cuidados quanto à manutenção de um elevado grau de confiança nos seus resultados.
Desta forma, o nosso equipamento de exames clínicos e ambientais é tratado de acordo com as regras
definidas nos nossos procedimentos internos, para que possa satisfazer os seguintes requisitos:
 aptidão do equipamento ao fim a que se destina;
 rastreabilidade em relação a padrões ou instrumentos de referência, hierarquicamente
superiores;
Para os equipamentos sujeitos a calibração, é elaborado um Plano de Calibração na respectiva Ficha
de Cadastro. O Plano de Calibração é revisto anualmente.

B. Ao nível do processo
1. Plano de monitorização e avaliação da intervenção junto das empresas clientes
A intervenção junto dos clientes é monitorizada em permanência através da recolha de dados obtidos
não só a partir dos colaboradores directamente afectos à prestação do serviço, como também através
de visitas programadas do Serviço de Apoio a Cliente. As metodologias encontram-se representadas
nos nossos diagramas dos Processos Operacionais e no Processo de Monitorização de Serviços (P4,
P6, P7 e P8) do nosso Sistema de Gestão da Qualidade.
Os Serviços de Saúde e de Segurança e Higiene geram um conjunto de registos de análise estatística
que são sistematicamente tratados por meio de tabelas resumo em EXCEL (RAM – Registo de
Actividade Mensal). Este controlo destina-se a conhecer a qualquer momento, o número de visitas
previstas versus realizadas, para cada empresa e cada profissional. São ainda controlados os número
de exames clínicos realizados.
É também realizado um controlo através da folha EXCEL (DAC – Dados de Apoio a Cliente), onde se
monitoriza, entre outras coisas, o estado de avanço dos trabalhos planeados, como por exemplo,
Planos de emergência, Cartas de risco e grau de realização de planos de acções diversos.

2. Critérios de qualidade orientadores da actividade junto do cliente


A estabelece pelo menos anualmente um conjunto de objectivos gerais da qualidade, mensuráveis e
monitorizados em permanência. Com frequência quadrimestral, são registados os pontos de situação

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

quanto ao cumprimento dos objectivos propostos e tomadas decisões adequadas à correcção de


eventuais desvios.
O quadro seguinte apresenta os elementos de monitorização dos objectivos relacionados com as
actividades desenvolvidas junto do cliente.

Método de
OBJECTIVOS Meta
Monitorização
Melhoria da relação com o cliente: Mapa DAC Avaliação efectuada a 75% dos
clientes
 Avaliação da Sat. Cliente
Melhoria da relação com o cliente Mapa DAC inquéritos com 50% M.B.
 Valorização da Sat. Cliente
Melhoria da relação com clientes: Mapa DAC Planos de emergência em 75%
clientes
 Instituição de Planos de
Emergência

3. Coordenação de inspecções ou auditorias internas relativamente ao grau de controlo e


sobre a observância das normas e medidas de prevenção.
Não aplicável:

4. Articulação com as entidades fiscalizadoras


A , como empresa prestadora de serviços na área da Segurança e Higiene e Saúde no Trabalho
articula a sua actividade com as entidades reguladoras respectiva:
 ACT: Autoridade para as Condições de Trabalho
 ARS: Administração Regional de Saúde

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

III. Planeamento das actividades

A. Elaboração do programa de prevenção dos riscos profissionais

1. Identificação e avaliação dos riscos para a saúde e a segurança dos trabalhadores

“A análise completa dos riscos e o manual de procedimentos com suporte escrito devem constituir uma
base para diálogos/ reuniões periódicas no que respeita à Higiene e Segurança.
É também um bom suporte para acções de formação, além de constituírem checklists para inspecções
que devem ser periódicas e para análises de acidentes.
O objectivo de realizar uma avaliação de riscos é colocar o empregador em posição de tomar
eficazmente as medidas necessárias para proteger a segurança e a saúde dos trabalhadores.”

O serviço prestado começa com o preenchimento de um inquérito inicial, através do qual o colaborador
afecto ao serviço se apercebe da natureza das actividades desenvolvidas na organização do cliente,
sendo este um primeiro passo para a avaliação de riscos.

Com base nestes dados e nas visitas subsequentes realiza-se a avaliação de riscos.

O relatório respectivo é entregue ao cliente, sendo no seguimento deste, desenvolvido para cada caso
de risco identificado, um programa de prevenção específico na empresa. Trata-se dum plano de acção
destinado a prevenir e eliminar as causas das doenças profissionais e dos acidentes de trabalho
pessoais ou estruturais resultantes da exposição a agentes físicos, químicos, biológicos e
psicossociais.

Este programa deverá ser um documento dinâmico que traduza o compromisso da administração e
das chefias. Este empenhamento, que pressupõe uma tomada de decisão, deve ser entendido pelos
trabalhadores. Deve, além disso, conter a calendarização de todas as suas fases e ser amplamente
divulgado.

A sua elaboração passa pela colaboração directa e activa dos responsáveis pelos diversos sectores e
também dos próprios trabalhadores através de “inquéritos” simples, verbais ou escritos.

O conteúdo do programa reflecte a realidade de cada empresa, contendo:

 Descrição de todos os postos de trabalho e respectivas tarefas;


 Planta e layout de cada secção;
 Máquinas e respectivo manual de instruções em português e o cronograma da
manutenção;
 Sistemas de protecção das máquinas e equipamentos;
 Matérias-primas e produtos utilizados, não esquecendo, no caso de existirem, as fichas de
segurança dos produtos perigosos e a respectiva sinalização;
 Sanitários, vestiários, salas de fumo, bares;
 Acidentes de trabalho com baixa, dias totais de ausência e dias úteis perdidos;
 Total de horas/homem trabalhadas; Limite inferior e superior de controlo;
 Protecção e acompanhamento do estado de saúde dos trabalhadores: exames médicos,
rastreios, vacinações, visitas aos postos de trabalho;
 Sistemas de incêndio sinalizados e desobstruídos;
 Vias e portas: desobstruídas e sinalizadas;
 Portas de emergência com barra anti-pânico;
 Materiais empilhados, separados das paredes 0,5 metros;
 Plano de limpeza total;
 Iluminação, estado das luminárias e sem lâmpadas em carga;
 Iluminação de emergência com programa de datas de verificação de funcionamento;

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

 Estudo dos contaminantes:


o químicos: poeiras, fumos, vapores, gases, solventes, etc.
o físicos: ruído, vibrações, radiações ionizantes e electromagnéticas, etc.
o biológicos: insectos, ácaros, fungos, leveduras, bactéria, vírus, etc.

2. Controlo periódico dos riscos resultantes da exposição a agentes físicos, químicos,


biológicos e psicossociais

Tipo de exposição Procedimentos de controlo

agentes físicos Monitorização de ambientes, com a periodicidade


adequada á actividade desenvolvida em várias zonas
dos locais de trabalho, de forma a cobrir toda a área,
nomeadamente os seguintes agentes:
 ruído,
 vibrações,
 radiações ionizantes e não ionizantes,
 iluminação
 ambiente térmico,

agentes químicos (poeiras, fumos, Monitorização é efectuada em procedimentos


vapores, gases, solventes) específicos para situações distintas de eventual
contaminação:
 Via respiratória, procede-se a colheita de
amostras de ar em várias zonas dos locais
de trabalho, de forma a cobrir toda a área.
 Via cutânea ou aparelho digestivo, procede-
se a um acompanhamento rigoroso dos
métodos e processos de fabrico,
recomendando sempre que viável a
substituição de elementos contaminantes por
outros, quando impossível são aplicados
programas de sinalização, informação e
correcto armazenamento, de forma a impedir
contaminações.

Factores psicossociais Monitorização é efectuada em procedimentos


específicos de acompanhamento dos trabalhadores,
sendo elaborados inquéritos de condição física e
psicossocial, sendo os resultados desses inquéritos
correlacionados com mapas de rendimento e
produtividade e outras informações resultantes das
reuniões periódicas com as chefias.
São ainda aplicados programas específicos de
avaliação de condição de Stress, a trabalhadores de
funções identificadas como de risco.

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

Tipo de exposição Procedimentos de controlo

agentes biológicos Monitorização é efectuada em procedimentos


específicos para situações distintas de eventual
contaminação:
 via respiratória, procede-se a colheita de
amostras de ar em várias zonas dos locais
de trabalho, de forma a cobrir toda a área.
Assim como dos filtros de equipamentos de
ventilação.
 via cutânea, procede-se a colheita de
amostras para controlo analítico de
superfícies, utensílios e ferramentas, em
várias zonas dos locais de trabalho.
 via aparelho digestivo, procede-se a colheita
de amostras para controlo analítico de
alimentos e águas.
Procede-se ainda a um acompanhamento rigoroso
dos métodos e processos de fabrico, aplicando
programas de sinalização, informação e boas práticas
de forma a impedir contaminações.

Em situações pontuais de exposição a qualquer agente causal de doença profissional a dispõe de


acordos de parceria com laboratório de análise e consultório imunológico para a execução de exames
complementares de diagnóstico.

Os procedimentos técnicos detalhados, utilizados pela na avaliação dos diversos agentes físicos
encontram-se descritos nos seguintes anexos a este documento :

Anexo III- Procedimentos técnicos na avaliação de Ambiente Térmico


Anexo IV - Procedimentos técnicos na avaliação de Agentes Químicos
Anexo V - Procedimentos técnicos na avaliação de Iluminação
Anexo VI - Procedimentos técnicos na avaliação de Ruído

3. Análise dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais


Na sequência das participações de acidentes pessoais ou da identificação de doenças profissionais,
são estabelecidas, no decurso das visitas subsequentes, acções de investigação das causas
respectivas e determinadas as medidas correctivas a pôr em prática. Na análise dos acidentes e das
doenças, são levadas em causa as circunstâncias de ocorrência do sinistro, nomeadamente o local, os
equipamentos, outros intervenientes e outras condições específicas (meteorológicas, hora do dia, etc.).

O objectivo da análise contempla o estabelecimento dos princípios gerais da prevenção: Eliminação de


riscos, Combate de riscos na origem, Avaliação de riscos, Adaptação do trabalho ao Homem,
Atendendo ao estado de evolução da técnica, Integração da prevenção num todo coerente,
Substituição de materiais perigosos pelo que é isento de perigo, Protecção colectiva face à protecção
individual, Formação e informação dos trabalhadores,

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

De entre os principais tipos de riscos contam-se: mecânicos, iluminação, ruído, eléctricos, térmico ou
de humidade excessiva, vibrações, radiações, incêndio ou explosão, inalação de poeiras, ergonómicos
e sua combinação.

4. Planeamento da prevenção e sua integração a todos os níveis e actividades da empresa


Os serviços prestados pela correspondem ao planeamento de um conjunto de actividades que a
seguir se representam:

5. Inspecções e auditorias internas


Não fazem parte dos nossos serviços a realização de inspecções ou de auditorias internas
a clientes.

6. Reuniões com os responsáveis da empresa cliente


A Gerência realiza de forma sistemática e com a periodicidade mínima anual, visitas aos
clientes, com vista à obtenção do ponto de situação dos trabalhos em curso,
nomeadamente os planos de acções correctivas resultantes de acções internas ou do
ACT.

B. Promoção e vigilância da saúde

1. Promoção da saúde
Durante as visitas regulares dos médicos do trabalho às empresas clientes, é realizada a
sensibilização do pessoal contactado, em relação aos temas a seguir enunciados.

Desabituação tabágica

Promoção do exercício físico

Promoção de uma alimentação saudável

Stress e trabalho

Grupos vulneráveis: jovens

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

Grupos vulneráveis: mulheres

Prevenção do alcoolismo

Preparação da aposentação

Outro

2. Vigilância da saúde

a) Exames de admissão
Nos termos legais, são realizados os exames de admissão de novos trabalhadores, antes da admissão
respectiva ou nos dez dias subsequentes. Para tal, os empregadores são sensibilizados para que
forneçam à a informação relativa a novas admissões em tempo oportuno.

b) Exames periódicos
Os nossos profissionais de saúde realizam nas empresas clientes, os exames periódicos requeridos,
tendo em conta os dados relativos à força de trabalho.
Estes exames são realizados de acordo com a legislação em vigor (Artº 19º alínea b do Decreto-Lei
109/2000).

c) Situações em que se preveja o aumento da frequência dos exames periódicos


De acordo com o previsto no parágrafo 4 do artigo 245 da Lei 35/2004 o Médico do Trabalho da altera
a periodicidade dos exames de acordo com o risco inerente à actividade do trabalhador não deixando,
no entanto, de cumprir com o previsto na Lei para os exames periódicos ( alínea b) do parágrafo 2 do
artigo 245 da Lei 35/2004).

d) Exames ocasionais programados


São realizados exames ocasionais sempre que se verifiquem os seguintes casos:
 Alterações substanciais nos meios e/ou materiais utilizados
 Alterações no ambiente e na organização do trabalho
 No caso do regresso ao trabalho depois de uma ausência superior a 30 dias por motivo de
doença ou acidente

e) Exames decorrentes de legislação específica


São realizados exames analíticos e imagiológicos sempre que o trabalhador esteja exposto a
determinados físicos, químicos ou biológicos, nomeadamente ruído, vibrações e chumbo.

f) Meios complementares de diagnóstico

 Regulares
Os profissionais de saúde prescrevem às empresas clientes a realização de diversos exames
complementares de diagnóstico, dos quais se destacam pela sua regularidade os seguintes:
 Electrocardiograma
 Espirometria
 Audiometria
 Optometria
Estes exames podem ser executados pela sem encargos adicionais para o cliente.

 Legislação específica
No caso dos trabalhadores expostos ao ruído o profissional de saúde faz a prescrição de audiometrias
de acordo com o disposto no Decreto Regulamentar nº 9/92.

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

 Sectores de risco elevado

No caso de trabalhadores expostos a riscos elevados, os nossos profissionais de saúde prescrevem


exames adicionais, os quais são realizados em entidades determinadas com as quais foram
estabelecidos protocolos de parceria:
 Laboratórios de análises: doseamento de substancia na urina e no sangue resultantes
da exposição a produtos específicos
 Consultórios de imagiologia: realização de exames de esclarecimento de patologia
osteoarticular e pulmonar.
 Gabinetes de especialidades médicas com vista á realização de exames específicos
dessas áreas médicas: pneumologia (provas funcionais respiratórias), cardiologia
(ECG com prova de esforço e ecocardiograma), Imunoalergologia (testes de despiste
de alergias), Neurologia (EEG, EMG).

g) Cooperação com o médico assistente do trabalhador


Os profissionais de saúde da comunicam sempre que oportuno com os médicos assistentes dos
trabalhadores com vista à conjugação de esforços no sentido de diminuir os riscos de doença.

C. Informação aos trabalhadores

 Sobre os riscos para a segurança e saúde


O Técnico de segurança, durante o seu trabalho de análise de riscos, informa e aconselha os
trabalhadores envolvidos, além da própria entidade patronal.

O profissional de saúde, durante o seu trabalhe de realização de exames clínicos, informa e aconselha
os trabalhadores envolvidos, além da própria entidade patronal.

 Sobre as medidas de protecção e prevenção adoptadas


Na sequência das visitas periódicas e sempre que a situação analisada o justifique, são elaboradas
recomendações escritas, que são enviadas à entidade empregadora, relacionadas com as medidas de
protecção e prevenção a adoptar.

D. Formação
Plano de formação: resumo das acções de formação na área da saúde e ou segurança a desenvolver
junto dos trabalhadores das empresas clientes.

Área de Formação Nº trabalhadores Nº horas Conteúdos formativos

Evidenciar a importância dos serviços


de segurança, higiene e saúde no
trabalho na prevenção de acidentes
Segurança, Higiene e Consoante a de trabalho e aparecimento de
1 10
Saúde no Trabalho organização doenças profissionais, dando a
conhecer os riscos presentes na
actividade desenvolvida

Preparação do pessoal
Manipulação de bocas-de-incêndio
para manipulação de Consoante a
2 6 Manipulação de extintores
equipamentos de organização
Leitura de Plantas de Emergência
combate a incêndio

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

Consoante a Preparação dos trabalhadores para a


3 Socorrismo 12
organização prestação de primeiros socorros
Simulação de uma situação de
Exercícios de Consoante a
4 12 emergência e treino de evacuação
evacuação organização
das instalações

Área de Formação Nº trabalhadores Nº horas Conteúdos formativos

Conhecimentos dos riscos a que


estão sujeitos no desempenho das
suas actividades, que equipamentos
de protecção individual (EPI'S) são
mais adequados para fazer face a
esses riscos e como se utilizam
Consoante a
5 Utilização de EPI 8 Sensibilização para o uso de EPI’s
organização
através da explicação das doenças
profissionais resultantes do não uso.
Esclarecimento do mecanismo de
desenvolvimento das doenças,
sintomatologia inerente e
consequências na qualidade de vida
Conhecimentos dos agentes químicos
Consoante a (solventes; poeiras; outros) a que
6 Agentes químicos 8
organização estão sujeitos no desempenho das
suas actividades
Identificação dos riscos e
Consoante a
7 Ruído 12 consequência do ruído sobre o corpo
organização
humano, meios de protecção e EPI’S
Conhecer a química dos incêndios e
quais os meios mais eficazes de os
Equipas de 1ª Consoante a
8 12 combater.
Intervenção Incêndios organização
Conhecer métodos de combate a
incêndios e socorro
Identificar os efeitos da corrente
Consoante a
9 Electricidade 18 eléctrica no corpo humano, meios de
organização
protecção e EPI’S
Identificar os riscos de elevação e
transporte manual de cargas e
conhecer os métodos correctos de
Consoante a
10 Ergonomia 12 elevação das mesmas.
organização
Informação e sensibilização para
adesão e implementação do desporto
laboral
Identificar os riscos de iluminação
Consoante a incorrecta e os efeitos para o homem
11 Ergonomia 8
organização de baixa luminosidade e ou
encandeamento, meios de protecção.
12 Ergonomia Consoante a 8 Dar a conhecer aos trabalhadores
organização que habitualmente interagem com

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

ecrãs de visualização, as posturas


correctas a adoptar para a prevenção
das lesões músculo-esqueléticas e
lesões por esforço repetitivo (LER’s).

Informar os trabalhadores sobre os


riscos profissionais presentes ao
Consoante a estaleiro, dando a conhecer as
13 Riscos no Estaleiro 10
organização medidas de prevenção e protecção a
aplicar.

Formar os trabalhadores sobre as


práticas correctas a adoptar durante a
Manipulação de Consoante a manipulação de alimentos e
14 8
Alimentos organização confecção de refeições, de forma a
prevenir contaminações biológicas.

Para além das acções de formação anteriormente descritas, a tem como preocupação desenvolver
acções de sensibilização para a prevenção ou minimização dos riscos existentes nos locais de
trabalho. Essa acção é desenvolvida aquando das visitas periódicas dos Técnicos ás empresas nossas
clientes e quando identificadas situações de desrespeito sucessivo por normas ou demonstração de
desconhecimento dos riscos associados ao desempenho da função dos trabalhadores.

Estas acções tem como objectivo informar os trabalhadores dos riscos a que estão expostos
nomeadamente:

 Valores e conceitos relativos aos valores-limite de exposição, aos valores que desencadeiam
a acção e aos riscos potenciais associados;
 Resultados da avaliação, das medições e/ou dos cálculos dos níveis de exposição efectuados
em conformidade com a legislação aplicável;
 Forma de detectar os efeitos negativos para a saúde resultantes da exposição e de os
comunicar à empresa;
 Circunstâncias em que os trabalhadores têm direito à vigilância da saúde;
 Práticas de trabalho seguras para minimizar os riscos resultantes da exposição.

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

Política de subcontratação

E. Princípios orientadores
Realiza-se, pontualmente, a subcontratação de empresas para realização de trabalhos que não se
enquadrem no âmbito de trabalho da , nomeadamente:.
 Análise de empoeiramentos
 Exames bacteriológicos
A possuí protocolos de parceria com várias entidades no âmbito da Saúde no sentido de efectuar a
avaliação, orientação e prevenção de doenças profissionais.
A estabelece com os seus sub - fornecedores contratos que definem claramente as especificações do
serviço a prestar, as atribuições e as responsabilidades, bem como os preços e prazos de execução
desses serviços.

F. Critérios de selecção
A selecção dos parceiros da é feita com base em critérios pré-definidos :

1. Critérios Gerais
 Idoneidade;
 Capacidade técnica e operacional para a prestação dos serviços;
 Referências
 Certificação (critério preferencial)

2. Critérios Particulares (dependentes do tipo de sub-contratação a efectuar)


 Capacidade técnica(valências) – análise do histórico da actividade;
 Gestão da Qualidade, preferencialmente suportada em processos certificados;
 Disponibilidade / cumprimento de prazos - análise do histórico da actividade;
 Requisitos legais (Alvarás/seguros, etc) – se aplicável
 Preços / condições comerciais oferecidas

3. Serviços Disponíveis
 Laboratório de análises
 Consultório imunológico
 Consultorias de especialidade

G. Avaliação de desempenho
Por cada situação em que se realizem trabalhos com a inclusão de actividades subcontratadas, os
resultados obtidos são avaliados e registados no documento “REGISTO DE RECEPÇÃO TÉCNICA”
apresentado abaixo.
Essa avaliação é inscrita no REGISTO DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES (ver formulário também
aqui incluído)
A evolução do desempenho do fornecedor é registada no documento “EVOLUÇÂO DO FORNECEDOR”,
. A manutenção do fornecedor está dependente da sua classificação. Essa avaliação é feita anualmente
com recurso a inquérito e/ou entrevista.

a) REGISTO DE RECEPÇÃO TÉCNICA Referente à REQ(P3). Nº.

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

Fornecedor:

Artigos/Serviços fornecidos:
Ref. Qnt. Designação

PRAZO DATA DE ENTREGA:


    
dias

RECEPÇÃO TÉCNICA:    0
10  S.Q. do
fornecedor
QUALIDADE FORNECIDA: 0 30 50

COMPETÊNCIA TÉCNICA: 0 15

CUMPRIMENTO DO PRAZO: 0 15

POLÍTICA DE PREÇOS 0 10

TOTAL:

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

IV. Procedimentos técnicos nas áreas de actividade para que se requer


autorização

Apresentação dos procedimentos técnicos e dos documentos de referência respectivos: diplomas


legais, normas portuguesas, recomendações técnicas, normas europeias, normas internacionais, guias
de procedimentos de organismos internacionais reconhecidos, códigos de boas práticas, listas de
verificação.

Procedimento técnico Documentos de referência


Processos P6, P7 e P8, do Sistema de Gestão da Qualidade Decreto Lei 441/91
Processos P6, P7 e P8, do Sistema de Gestão da Qualidade Dec. Lei 109/2000
Elaboração do Relatório Anual Portaria 1184/2002
Elaboração de Fichas de Aptidão Portaria 1031/2002
Elaboração de PSS em projecto e em obra Decreto Lei 273/2003
Avaliações de ruído Decreto Reg. Nº 9/92
Elaboração de Plantas de Emergência Norma NP 4386/1999
Materiais de Sinalização de Segurança Portaria nº 1456-A/95
Estatística de acidentes de trabalho e doenças profissionais Decreto Lei nº 362/93
Avaliações de Ambiente Térmico Decreto Reg. Nº 9/92
Norma ISO 8995 - 1989:
Avaliações de Iluminação
Norma DIN 5035:
Avaliações de Contaminantes Químicos Norma Portuguesa NP-1796

Os procedimentos técnicos detalhados, utilizados pela na avaliação dos diversos agentes físicos
encontram-se descritos nos seguintes anexos a este documento :

Anexo III- Procedimentos técnicos na avaliação de Ambiente Térmico


Anexo IV - Procedimentos técnicos na avaliação de Agentes Químicos
Anexo V - Procedimentos técnicos na avaliação de Iluminação
Anexo VI - Procedimentos técnicos na avaliação de Ruído

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

V. ANEXO I – MINUTA DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE SEGURANÇA E


HIGIENE NO TRABALHO

Nº /SH-03

CONTRATO PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS


DE SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO

Entre os signatários:

1º Outorgante - A empresa – Medicina, Higiene e Segurança no Trabalho, Lda,


devidamente representada pelo seu Gerente D. Belarmina Gomes Oliveira Rodrigues,
NIF 140100946

2º Outorgante - A Empresa ............................................................, contribuinte


nº.................................., com as suas instalações em ........................................
devidamente representada pelo Sr..........................................., celebram entre si o
presente Contrato, aceitando na íntegra e de boa fé todas as condições expressas nas
cláusulas seguintes:

1ª - Objecto:

O presente Contrato tem por objecto a instituição dos serviços de


Segurança e Higiene no trabalho para os trabalhadores do 2º Outorgante, competindo
ao 1º Outorgante, organizar e assegurar sob a sua orientação técnica e
aconselhamento, as actividades acima mencionadas respeitantes à força de trabalho e
às instalações do 2º Outorgante.

2ª - Instalações:

O 1º Outorgante prestará os seus serviços nas instalações do 2º


Outorgante, competindo a este fornecer-lhe os meios materiais e o pessoal auxiliar
indispensável, quando necessário.

3ª - Funções:

O primeiro Outorgante exercerá as suas funções com independência


técnica e moral relativamente ao segundo Outorgante e aos seus trabalhadores, e em
conformidade com as determinações legais relativas à organização e funcionamento
dos serviço e dos textos que regem a sua aplicação, nomeadamente os constantes nos
nº 2 e nº 3, do Art 16º do Decreto-Lei nº 109/2000 e de acordo com o disposto no nº2 do
artigo 240º da Lei nº 35/2004 de 29 de Julho, nomeadamente, as seguintes actividades:
a) Informação técnica, na fase de projecto e de execução, sobre as
medidas de prevenção relativas às instalações, locais, equipamentos e processos de
trabalho;

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

b) Identificação e avaliação dos riscos para a segurança e saúde no local


de trabalho e controlo periódico da exposição a agentes químicos, físicos e biológicos;
c) Planeamento da prevenção, integrando, a todos os níveis e para o
conjunto das actividades da empresa, a avaliação dos riscos e as respectivas medidas
de prevenção;
d) Elaboração de um programa de prevenção de riscos profissionais;
e) Promoção e vigilância da saúde, bem como a organização e
manutenção dos registos clínicos e outros elementos informativos relativos a cada
trabalhador;
f) Informação sobre os riscos para a segurança e saúde, bem como sobre
as medidas de prevenção e protecção;
g) Organização dos meios destinados à prevenção e protecção, colectiva
e individual, e coordenação das medidas a adoptar em caso de perigo grave e
iminente;
h) Afixação de sinalização de segurança nos locais de trabalho;
i) Análise dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais;
j) Recolha e organização dos elementos estatísticos relativos à
segurança e saúde na empresa;
l) Coordenação de inspecções internas de segurança sobre o grau de
controlo e sobre a observância das normas e medidas de prevenção nos locais de
trabalho.

4ª - Serviço de Segurança e Higiene

1) - A actividade dos Serviços referida na 1ª Cláusula será exercida por


Técnicos devidamente credenciados do 1º Outorgante e apenas em relação à força de
trabalho e instalações do 2º Outorgante, nesta data com .................. trabalhadores.

2) - A actividade dos Serviços desenvolvida pelo 1º Outorgante estará


intimamente correlacionada, no âmbito da Empresa, com as actividades de Saúde que
nela se processem por intermédio do Médico do Trabalho, devidamente coadjuvado
pelo Encarregado da Segurança. da Empresa e outro pessoal auxiliar.

3) - No exercício da sua actividade, os Técnicos do 1º Outorgante terão


livre acesso a todos os locais e instalações da Empresa, e poderão contactar
livremente com todos os trabalhadores, quaisquer que sejam as suas posições
hierárquicas e as suas funções na Empresa, recebendo deles todas as indicações úteis
à prossecução das suas funções técnicas.

4) – Mediante condições a estabelecer, o 1º Outorgante proporcionará,


com pessoal especializado, a formação de trabalhadores do 2º Outorgante nas áreas
do socorrismo e da manipulação de extintores e outros meios de combate a incêndios.

5) – O 1º Outorgante dispõe de equipamentos e de pessoal técnico


devidamente credenciado para a execução de avaliações de níveis de ruído, de
iluminação, ambiente térmico e de possíveis contaminantes químicos. De
conformidade com condições a estabelecer, caso a caso, com o 2º Outorgante,

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

promoverá a tais avaliações se as mesmas tiverem de ser executadas por imperativo


legal.

Por outro lado,nos termos do Artº 23º do Decreto-Lei nº 109/2000, o 1º


Outorgante, para completar a sua observação e formular uma opinião mais precisa
sobre as condições de Segurança e Higiene dos trabalhadores, pode solicitar
avaliações de exposição, testes e demais acções realizadas para a prevenção de riscos
profissionais, ficando a cargo do 2º Outorgante as correspondentes despesas.

5ª - Relatórios de Segurança e Higiene

1) - Com vistas ao estudo das condições de Segurança e Higiene do


trabalho dentro das instalações do 2º Outorgante, é elaborado um Inquérito Inicial
sobre aquelas condições, onde constarão, como conclusões, as directivas
fundamentais sobre Segurança e Higiene que deverão ser postas em prática e
implementadas pelo 2º Outorgante.

2) - Em complemento do Relatório a que se faz referência no número


anterior, o 1º Outorgante elaborará:

- os Relatórios Ocasionais sobre todos os assuntos relacionados com os problemas de


Segurança e Higiene, de cujo conteúdo dará conhecimento ao 2º Outorgante;

- a Carta de Riscos com a indicação dos que resultam das actividades desenvolvidas
pelo 2º Outorgante; e

-o Plano de Emergência a ser posto em prática quando as circunstâncias assim o


determinarem.

3) No final de cada ano será elaborado o Relatório Anual, no qual se dará


cumprimento ao que sobre esta matéria se encontra legislado.

6ª - Período de trabalho:

O 1º Outorgante assegurará o serviço de assessoria e aconselhamento


técnico nesta específica matéria da Segurança e Higiene no trabalho, sem período de
trabalho definido, comparecendo nas instalações do 2º Outorgante sempre que para
tanto seja solicitado e/ou quando entender que se torna necessária a sua presença.

7ª - Subscrição anual:

1) - O valor da subscrição anual (actual) correspondente aos serviços


prestados pelo 1º Outorgante é de € --------(.........Euros), importância que será paga até
ao último dia útil do mês.
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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

2) - Esta subscrição será modificada no início de cada ano, pela


actualização resultante da aplicação da seguinte fórmula:

NS = SA x 1,...(Valor da inflação nesse ano),


sendo:

NS = Nova Subscrição
SA = Subscrição Actual

8ª - Férias:

Aos Técnicos do 1º Outorgante aos quais competir dar execução ao


presente Contrato, é reconhecido o direito de gozar em cada ano e seguidamente, sem
perda de remuneração, trinta dias de licença que não terão que coincidir,
necessariamente, com qualquer período em que as instalações do 2º Outorgante
tenham de estar encerradas pelo mesmo ou outro motivo.

9ª - Impedimentos/ Substituição:

Em caso de impedimento de qualquer Técnico do 1º Outorgante por


motivo de ordem profissional ou doença prolongada, poderá o mesmo ser substituído
por outro Técnico, por ele a indicar.

10ª - Inicio/Duração:

O presente Contrato considera-se com início na presente data e é


celebrado pelo prazo de um ano, prorrogável automaticamente por iguais períodos,
desde que não seja rescindido por qualquer dos outorgantes com uma antecedência
mínima de 180 dias antes do termo de cada período, em carta registada com aviso de
recepção.

11ª - Casos omissos:

Em tudo quanto não fica especialmente regulado, regerão os preceitos


legais aplicáveis nesta matéria.

Feito em duplicado, sendo um exemplar para cada um dos outorgantes.

Amora, …../................./…..

O 1º Outorgante:

...................................................................................................

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O 2º Outorgante:

....................................................................................................

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VI. ANEXO II – MINUTA DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE MEDICINA NO TRABALHO

Nº ---/MT---

CONTRATO PARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO

Entre os signatários:

1º Outorgante - A empresa – Medicina, Higiene e Segurança no Trabalho, Lda,


devidamente representada pelo seu Gerente D. Belarmina Gomes Oliveira Rodrigues,
NIF 140100946

2º Outorgante - A Empresa ............................................................, contribuinte


nº.................................., com as suas instalações em ........................................
devidamente representada pelo Sr..........................................., celebram entre si o
presente Contrato, aceitando na íntegra e de boa fé todas as condições expressas nas
cláusulas seguintes:

1ª - Objecto:

O presente Contrato tem por objecto a instituição dos serviços de Saúde do


Trabalho (Medicina do Trabalho) para os trabalhadores do 2º Outorgante, competindo
ao 1º Outorgante:

Por intermédio dos seus Médicos do Trabalho, organizar e assegurar sob a sua
direcção técnica e intervenção pessoal, as actividades respeitantes à força de trabalho
do 2º Outorgante, tal como se contempla No Artº 16º (Actividades principais) do Dec.-
Lei nº 109/2000.

2ª - Instalações:

O Médico do Trabalho prestará os seus serviços nas instalações do 2º


Outorgante, ou em outras dependências apropriadas ao exercício da sua actividade,
competindo ao 2º Outorgante fornecer-lhe os meios materiais e o pessoal auxiliar
indispensável.

3ª - Funções:

O primeiro Outorgante exercerá as suas funções com independência


técnica e moral relativamente ao segundo Outorgante e aos seus trabalhadores, e em
conformidade com as determinações legais relativas à organização e funcionamento

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

dos serviço de Medicina no Trabalho e dos textos que regem a sua aplicação,
nomeadamente os constantes nos nº 2 e nº 3, do Art 16º do Decreto-Lei nº 109/2000 e
de acordo com o disposto no nº2 do artigo 240º da Lei nº 35/2004 de 29 de Julho,
nomeadamente, as seguintes actividades:
a) Informação técnica, na fase de projecto e de execução, sobre as
medidas de prevenção relativas às instalações, locais, equipamentos e processos de
trabalho;
b) Identificação e avaliação dos riscos para a segurança e saúde no local
de trabalho e controlo periódico da exposição a agentes químicos, físicos e biológicos;
c) Planeamento da prevenção, integrando, a todos os níveis e para o
conjunto das actividades da empresa, a avaliação dos riscos e as respectivas medidas
de prevenção;
d) Elaboração de um programa de prevenção de riscos profissionais;
e) Promoção e vigilância da saúde, bem como a organização e
manutenção dos registos clínicos e outros elementos informativos relativos a cada
trabalhador;
f) Informação sobre os riscos para a segurança e saúde, bem como sobre
as medidas de prevenção e protecção;
g) Organização dos meios destinados à prevenção e protecção, colectiva
e individual, e coordenação das medidas a adoptar em caso de perigo grave e
iminente;
h) Afixação de sinalização de segurança nos locais de trabalho;
i) Análise dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais;
j) Recolha e organização dos elementos estatísticos relativos à
segurança e saúde na empresa;
l) Coordenação de inspecções internas de segurança sobre o grau de
controlo e sobre a observância das normas e medidas de prevenção nos locais de
trabalho.

4ª - Serviço de Saúde do Trabalho:

1) - A actividade do Serviço de Saúde referida na 1ª Cláusula será


exercida apenas em relação à força de trabalho do 2º Outorgante, nesta data com
_______ trabalhadores, com exclusão dos seus familiares.

2) - O 1º Outorgante não é obrigado a exercer actividades no âmbito da


medicina curativa aos trabalhadores da Empresa do 2º Outorgante, devendo os
doentes se e quando os houver, ser encaminhados para os serviços clínicos
adequados.

3) - A actividade do Serviço de Saúde desenvolvida pelo 1º Outorgante


estará intimamente correlacionada, no âmbito da Empresa, com as actividades de
Segurança e Higiene que nela se processem, competindo-lhe, em ligação estreita com
os Técnicos de Segurança e Higiene, uma intervenção directa nas mesmas.

4) - No exercício da sua actividade o Médico do Trabalho, terá livre


acesso a todos os locais e instalações da Empresa, e poderá contactar livremente com
todos os trabalhadores, quaisquer que sejam as suas posições hierárquicas e as
funções na Empresa, recebendo deles todas as indicações úteis à prossecução das
suas funções.

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5ª - Exames de saúde:

1) - Com vistas a verificar a aptidão física e psíquica dos trabalhadores


para o exercício da profissão de cada um, bem como a repercussão do trabalho e das
suas condições na saúde dos mesmos, o Médico do Trabalho tomará a seu cargo a
efectivação dos seguintes exames médicos:

a). Exames de admissão, antes do início da prestação de trabalho


ou, quando a urgência da admissão o justificar, nos 10 dias seguintes;

b). Exames periódicos, anuais para os menores de 18 anos e para


os maiores de 50 anos e de dois em dois anos para os restantes trabalhadores;

c). Exames ocasionais, sempre que haja alterações substanciais


nos meios utilizados, no ambiente e na organização do trabalho susceptíveis de
repercussão nociva na saúde do trabalhador, bem como no caso de regresso ao
trabalho depois de ausência superior a 30 dias por motivo de acidente ou de doença.

2) - Relativamente a exames de saúde, o Médico do Trabalho dará


rigoroso cumprimento às disposições contidas nomeadamente nos nº2, 3, 4 e 5 do Artº
16º do citado Dec. - Lei nº 109/2000 e ainda, sobre fichas clínicas, ao estipulado no Artº
17º do mesmo diploma legal.

3) - Nos termos do nº 3 do Artº 16º do Decreto-Lei nº 109/2000, o Médico


do Trabalho , para completar a sua observação e formular uma opinião mais precisa
sobre o estado de saúde dos trabalhadores, pode solicitar exames complementares,
bem como avaliações de exposição, testes e demais acções realizadas para a
prevenção de riscos profissionais.

6ª - Período de trabalho:

O Médico do Trabalho assegurará o seu serviço em período de trabalho


correspondente a ______ horas por cada mês, em dias e horas a combinar.

7ª - Subscrição anual:

1) -O valor da subscrição mensal (actual) correspondente aos serviços


prestados pelo 1º Outorgante é de ______________importância que será paga até ao
último dia útil do mês.

2) - Esta subscrição será modificada:

a) -Se houver alteração no número de trabalhadores ao serviço


do 2º Outorgante

b) No início de cada ano, pela actualização resultante da aplicação


da seguinte fórmula:

NS = SA x 1,... (Valor da inflação nesse ano), sendo:

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NS = Nova Subscrição
SA = Subscrição Actual

8ª - Férias:

Ao pessoal do 1º Outorgante empenhado nestas actividades, é reconhecido o


direito de gozar em cada ano e seguidamente, sem perda de remuneração, trinta dias
de licença que não terão que coincidir, necessariamente, com qualquer período em que
as instalações do 2º Outorgante tenham de estar encerradas pelo mesmo ou outro
motivo.

9ª - Impedimento / Substituição:

Em caso de impedimento do médico do trabalho do 1º Outorgante por motivo de


ordem profissional ou doença prolongada, poderão os mesmos ser substituídos por
outro médico do trabalho, por ele a indicar.

10ª - Inicio / Duração:

O presente Contrato considera-se com inicio na presente data e é celebrado


pelo prazo de um ano, prorrogável automaticamente por iguais períodos, desde que
não seja rescindido por qualquer dos outorgantes com uma antecedência mínima de 90
dias do termo de cada período, em carta registada com aviso de recepção.

11ª - Casos omissos:

Em tudo quanto não fica especialmente regulado, regerão os preceitos legais


aplicáveis nesta matéria.

Feito em duplicado, sendo um exemplar para cada um dos outorgantes.

Amora, --/--/----

O 1º Outorgante:

...................................................................................................

O 2º Outorgante:

................................................................................................

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VII. ANEXO III – Procedimentos técnicos na avaliação de Ambiente Térmico

PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO DE AMBIENTE TÉRMICO :

Um ambiente térmico saudável é o resultado do controlo simultâneo da temperatura, humidade e


renovação do ar em redor dos trabalhadores. Temperaturas inadequadas podem provocar
perturbações físicas e psicológicas e consequentemente reduzir a produtividade do trabalhador.
Conforto térmico é definido pela ISO 7730, como o estado de espírito que reflecte a satisfação com o
Ambiente Térmico. A avaliação do Ambiente Térmico é usualmente considerada conjuntamente com a
avaliação de outros factores, nomeadamente a qualidade do ar, iluminação e ruído, quando se
pretende avaliar as condições do Ambiente de Trabalho.

Para realização de trabalhos de Avaliação de Ambiente Térmico, a possui equipamento apropriado e


quadro técnico com formação e experiência adequada, descrevendo-se aqui os procedimentos
seguidos pela para efectuar este tipo de avaliações nas instalações dos seus Clientes.

Metodologia

O controlo de parâmetros meteorológicos permite a optimização do ambiente térmico


promovendo um incremento do estado de saúde e desempenho laboral do operador e
consequentemente dos níveis de produtividade.

Esse trabalho é normalmente desenvolvido em unidades de produção industrial.

Numa primeira fase definem-se os postos de observação – que normalmente correspondem aos
postos de trabalho, efectuando-se de seguida os registos da temperatura, humidade relativa e
velocidade do ar (em diferentes horários e alturas do ano), que permitam a identificação de
zonas onde eventualmente os operários possam estar sujeitos a um ambiente quente com
condições de stress térmico.

Numa segunda fase, investigam-se, caso existam, as zonas consideradas “vulneráveis”. Nestas
zonas efectuam-se registos dos valores da temperatura, humidade relativa e velocidade relativa
do ar em diferentes postos de observação dispostos numa área mais circunscrita, para diferentes
dias e horários.

A distribuição das máquinas, a posição relativa dos operários, o tempo de exposição e condições
climatéricas exteriores à instalação industrial são também avaliados.

Através de questionários conhece-se a sensação de bem-estar dos operários, quer por resposta
directa, quer por indicação numa escala de cores.

Resultados e Discussão

Os dados registados permitiram a construção de mapas de temperatura, humidade relativa,


sensação de bem-estar e índice de stress térmico WBGT (Wet Bulb Globe Temperature).

As zonas de desconforto são investigadas através do índice de stress térmico WBGT de acordo
com a norma ISO 7243 [3] e os valores do metabolismo são determinados atendendo à norma
ISO 7730 considerando-se M=2,8met. A Figura 1 mostra um exemplo de um gráfico obtido.

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

Figura 1 – Índice WBGT para a zona considerada vulnerável

Os resultados obtidos para as condições ambientais de stress térmico para ambiente quente,
para a taxa metabólica assumida e para operários aclimatizados são confrontados com os
resultados do questionário efectuado.

Relatório final

Em função das condições detectadas, a elabora um relatório recomendando, se for caso disso,
a adopção de algumas estratégias de acção que podem passar pela instalação de sistemas de
ventilação, cobertura com painéis reflectores, sistema de irrigação aérea de água, extractores de
ar quente, selecção de tipo de vestuário diferente, diminuição do tempo de exposição do
operador ao ambiente e hidratação do organismo.

EQUIPAMENTO PARA MEDIÇÃO WBGT

A dispõe do seguinte equipamento de medida para a realização dos ensaios de avaliação do


ambiente térmico segundo a norma ISO 7243.

 BABUC “A” Multianalizador com 11 entradas e 64k de memória

 Termómetro de globo de acordo com a ISO 7726

 Sonda de temperatura seca com ventilação natural

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

 Sonda Psycrometrica com ventilação forçada 2XTS/B (2 canais) ISO 7726

 Sonda Anemométrica por fio quente ISO 7726

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

ALGUMAS REGRAS FUNDAMENTAIS DE PREVENÇÃO

Os factores a ter em conta nos riscos que queremos que sejam cobertos e qual o tipo de trabalho que
é efectuado.
O trabalho em condições ambientais adversas pode afectar a emotividade, a motivação para o
trabalho, a eficácia, etc., indo reflectir-se no absentismo e na produtividade.
Para melhorar as condições ambientais pode-se recorrer a medidas organizacionais ao á protecção
individual.

Medidas organizacionais

Apresentamos de seguida algumas medidas organizacionais com vista a melhoria das condições
ambientais:
 Redução do metabolismo (automatização dos processos)
 Aquecimento geral ou localizado ; Ventilação; Humidade relativa do ar
 Aclimatação ao calor - Transferência da operação para um dia mais fresco; Abrigos
equipados com meios de redução do calor/frio
 Exames médicos - Devem realizar-se exames de admissão e periódicos, de modo a
detectar diversos problemas de saúde, que possam ser agravados pela exposição ao
calor, como por exemplo problemas cardiovasculares, etc. os exames periódicos tem por
finalidade detectar os estados patológicos nos seus estados iniciais.
 Higiene alimentar (ingestão de agua e sal) - Recomenda-se a existência de bebedouros
com os necessários requisites higiénicos (deve evitar-se utilizar copos comuns
proporcionando copos individuais ).
 Limitação do tempo de exposição - Tendo em conta a acção negativa do calor/frio sobre
O organismo, ha que considerar a limitação do tempo de exposição, prevendo pausas no
serviço.
 Formação - Os trabalhadores devem ser sensibilizados para o risco que apresenta a
exposição ao calor/frio intenso, devendo reconhecer os sintomas de stress térmico, utilizar
roupa adequada (EPI), Primeiros Socorros, etc.

Quadro 6 indica algumas medidas gerais de combate ao calor e a sua actuação sobre os factores que
influenciará o ambiente térmico.

Medidas de protecção individual

Na impossibilidade de implementação de medidas organizacionais, recorre-se então ás medidas de


protecção individual, nomeadamente: .

 Equipamento de protecção individual


O vestuário de protecção deve possuir algumas características importantes como sejam:
 Boa ventilação ; Flexibilidade
 Elevado grau de reflexão (mau condutor de calor)
 Conectividade térmica baixa ; Comodidade

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

 Resistente a actividade a desenvolver e adaptados a temperatura, vento e


humidade, quando a actividade se desenrola no exterior.

CONFORTO TÉRMICO NUM POSTO DE TRABALHO

A análise do conforto térmico num posto de trabalho necessita do conhecimento de determinadas


grandezas físicas e características do ambiente considerado.

E muito difícil relacionar a informação relativa à fisiologia da pessoa com os parâmetros físicos que
definem o meio ambiente. A avaliação do problema do ambiente térmico não se resolve apenas com
leituras ambientais.

As variáveis que determinam o ambiente térmico são influenciadas pelas características


termohigrometricas do processo laboral, além de dependerem das condições geográficas, como sejam
a latitude, altitude, etc.

Os parâmetros mais importantes na determinação do conforto térmico são:

 Ambientais

o Temperatura do ar

o Humidade do ar

o Calor radiante

o Velocidade do ar

 Individuais

o Metabolismo do trabalho

o Vestuário

O stress térmico geralmente calculado por um Índice - Índice de stress térmico - cujo calor obtido e
resultado da combinação dos parâmetros acima referidos.

São propostos diversos Índices de stress térmico, destes os índices os que utilizamos para avaliar o
grau de conforto são:

 Índice PMV (predicted mean vote),

 Índice PPD (predicted percentage of disillusioned)

 Índice WBGT (Wet Bulb Globe Temperature)

ALGUMAS REGRAS FUNDAMENTAIS DE MEDIÇÃO

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

Antes duma avaliação, primeiro é feita uma visita às instalações da empresa e efectuado um
levantamento geral das necessidades.

Algumas regras a observar para efectuar uma boa medição:

 assegurar-se de que a temperatura e a humidade não são susceptíveis de avariarem os


termómetros;

 desenhar um croquis do local e fazer algumas medições de controlo antes de anotar os


valores reais;

O número, a duração e o momento da realização das medições são escolhidas tendo em atenção que
o objectivo essencial das medições é o de permitir a decisão sobre o tipo de actuação preventiva a
empreender.

ÍNDICE PMV (predicted mean vote),

O índice PMV pode ser determinado desde que sejam conhecidos os valores de produção de calor
metabólico, a resistência térmica do vestuário, e os valores de produção dos parâmetros ambientais,
nomeadamente: temperatura do ar, temperatura radiante média, velocidade do ar relativa, e pressão
parcial de vapor de água.

O índice PMV pode ser aplicado para verificar se dado ambiente térmico está em conformidade com os
parâmetros de conforto especificados na norma ISO 7730, 1984 - no anexo-A, recorrendo a seguinte
ordem:

 Utilizando instrumentos de medida de temperatura e velocidade do ar

 Através de uma equação

 Utilizando tabelas constantes da norma

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

o 1º nível das actividades (met)

o 2º Resistência do vestuário(clo)

o 3º temperatura operativa (To)

o 4º Velocidade do ar (Var)

O PMV é o índice que representa o voto médio de um grupo considerável de indivíduos a quem é
solicitada uma opinião relativamente à sensação térmica associada à exposição a determinado
ambiente.

Esta é manifestada numa escala que se apresenta em seguida:

Escala de Sensação Térmica

+3 = quente

+2 = tépido

+1 = ligeiramente tépido

0 = neutro

-1 = ligeiramente fresco

-2 = fresco

-3 = frio.

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ÍNDICE PPD (predicted percentage of disillusioned)

O Índice PPD corresponde ao valor médio dos votos dados por um grupo importante e representativo
de indivíduos quando exposto a um mesmo ambiente térmico.

Estabelece uma previsão quantitativa do número de indivíduos insatisfeitos para determinado


ambiente.

Figura 1 - Percentagem previsível de insatisfeitos (PPD) função (PMV).

Este índice prevê, para um grupo considerável de indivíduos, a percentagem destes susceptíveis de se
sentirem incomodados sob o ponto de vista de sensação térmica, isto é, aqueles para os quais os
votos correspondem a +3, +2, -2 ou -3. (ISO 7730, 1984).

A ISO 7730 recomenda que os valores se localizem entre -0,5 < PMV < 0,5 , isto é PPD<10%.

ÍNDICE WBGT (Wet Bulb Globe Temperature)

O Índice de Temperatura Húmida de Globo está indicado na norma ISO 7243. Consiste na ponderação
fraccionada das temperaturas húmidas, de globo e da temperatura seca.

 Em exteriores (com exposição solar):


WBGT = 0.7 Th + 0.2 Tg + 0.1 Ta

 Em interiores sem exposição solar (à sombra):

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WBGT = 0.7 Th + 0.3 Tg

Onde: WBGT índice de temperatura húmida de globo (ºC)


Th temperatura natural de bolbo húmido (ºC) –
termómetro com bolbo húmido exposto aos
movimentos naturais do ar (simula a sudação
em termos de calor perdido)
Ta temperatura de bolbo seco (ºC) – termómetro
comum
Tg temperatura de globo (ºC) – termómetro
inserido numa esfera de 15 cm pintada de
preto, interna e externamente (absorve as
radiações infravermelhas)

Um trabalhador sujeito a valores de WBGT superiores aos indicados na tabela pode considerar-se em
situação de stress térmico. Tem-se como base os valores limite adoptados pela ACGIH (American
Conference of Govermental Industrial Hygienist).
 Trabalho Leve – sentado ou de pé a controlar máquinas (movimentos ligeiros de mãos e
braços)
 Trabalho Moderado – andar de um lado para o outro levantando ou empurrando pesos
moderados
 Trabalho Pesado – ex: trabalho com picareta
 Descanso – troca por posto de trabalho em equilíbrio térmico (e não repouso...), e para
fracções de 1 hora. (ex: 75 % Trabalho e 25 % Descanso – 45 min Trabalho e 15 min
Descanso).

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VIII.ANEXO IV – Procedimentos técnicos na avaliação de Agentes Químicos

PROCEDIMENTOS NA RECOLHA E TRATAMENTO DE CONTAMINANTES QUÍMICOS:

Para efectuar a avaliação de possíveis contaminantes químicos, a utiliza um Kit de detecção gases
Accur com bomba foles manual equipada com diferentes tubos de detecção colorimétricos
para a detecção dos diferentes gases.
O Tubo de Detecção Colorimétrico é um recipiente de vidro que contém um reagente que muda de cor
quando em contacto com um agente específico. O resultado da amostragem é indicado
instantaneamente pelo tamanho da área colorida sob uma escala equivalente de concentração em
ppm, % ou mg/m3.
O modo de funcionamento é o seguinte: o tubo é inserido numa bomba de aspiração, manual neste
caso, que força o fluxo de ar a passar pelo interior do tubo, com um volume e tempo de aspiração
conhecidos.
Após a passagem da amostra de ar fica registado no tubo, por mudança de cor, a quantidade de gás
presente nessa amostra.

Os procedimentos para a operação deste equipamento são os seguintes:

1- Cuidados prévios:

- Utilizar óculos de segurança e luvas quando se romper ou manejar os tubos.


- Comprovar sempre se a bomba tem fugas antes de a usar para obter uma amostragem
correcta.
- Os tubos usados podem conter materiais perigosos, conforme vem mencionado na secção
“Princípios de reacção” que vem em cada caixa de tubos. Assim estes resíduos deverão ser
tratados de acordo com os regulamentos em vigor.

2.- Verificação prévia de eventuais fugas na bomba de aspiração

Inserir um tubo sem abrir o orifício de aspiração da bomba. Puxar o embolo (uma bombada
completa) e esperar 2 minutos. Girar a marca do embolo para longe da marca da bomba e permitir
que o embolo regresse à posição inicial. Manter na mão o embolo para evitar que este regresse
repentinamente, como uma mola. Se o embolo regressar apenas 3 mm relativamente à sua posição
original, então não existem fugas e pode-se prosseguir com as medições. Caso contrário será
necessário proceder à reparação da bomba antes de efectuar as medidas.

3- Processo de medição

3.1 . Romper ambos os extremos do tubo, utilizando o orifício que se encontra nas costas da bomba.
Inserir o tubo até ao fundo e depois retirá-lo 1 mm aproximadamente antes de o romper. O processo
anterior permite que a ponta do tubo caia dentro do recipiente da bomba.

3.2. Inserir o tubo correctamente no orifício da entrada, de modo que a seta no tubo aponte na
direcção da bomba.

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

3.3. Seleccionar o volume desejado e alinhar o ponto vermelho no embolo com o ponto vermelho no
corpo da bomba. Puxar o embolo rapidamente até que alcance ½ ou 1 bombadas completas (50 ou
100 ml) e esperar até que o volume de ar seleccionado entre na bomba através do tubo. O fluxo
estará completo quando o indicador de fluxo mudar de cor.

3.4. Para bombadas adicionais, gire o embolo ¼ à direita ou à esquerda e empurre para dentro
completamente sem tirar o tubo da bomba. Repita o passo 3.3.

4- Leitura dos Tubos Colorimétricos:

4.1 . Ler a concentração directamente na escala pintada no tubo. Se se fizer um número de


bombadas maior do que o standard para a amostra, é necessário multiplicar a leitura pelo factor de
correcção indicado na folha de dados do tubo.

4.2. Ler o tubo imediatamente depois de aspirar o ar, pois a cor pode-se alterar com o tempo.

4.3. A leitura deve ser feita a uma distância que permita apreciar a alteração da coloração no tubo.
Se a coloração for em diagonal ou perpendicular ao eixo do tubo, o valor a considerar será a média
dos valores maior e menor.

5- Procedimentos de manutenção:

5.1 - Recipiente de pontas de tubos

Tirar a cobertura do recipiente de pontas de tubos sempre que necessário de modo retirar as
pontas partidas que se encontram dentro.

5.2- Entrada da bomba e filtro

O acessório de borracha que se encontra na entrada da bomba pode desgastar-se com o uso
e ocasionar fugas. Desapertar a porca de entrada e retirar o acessório. Se o acessório não
necessitar de substituição inspeccionar o filtro interior e trocar ou limpar se for necessário.

5.3 - Mecanismo da bomba

a) .A junta do embolo pode apresentar fugas se estiver rota ou sem lubrificação. Para a
substituir, desapertar a ponta da bomba pelo lado do embolo e remover o mesmo(embolo).
Depois de trocar o empaque, inserir cuidadosamente o embolo no corpo da bomba; utilizando
uma chave pequena ou umas pinças para ajudar a inserir o empanque no corpo. Lubrificar o
interior do corpo com uma massa de lubrificação.

Nota:: Não apertar demasiado o empanque do embolo porque pode ocasionar uma perda de
vácuo.

b) A válvula check da entrada pode apresentar fugas com o uso continuado ou não se não for
devidamente lubrificada. Desapertar a ponta da bomba e tirar a válvula. Trocá-la se for
necessário, agregando um pouco de massa lubrificante à volta do orifício.

c). Trocar o empanque da válvula check da saída, em caso de existir alguma resistência depois
da bombada. Utilizar ferramenta adequada ou pinças, desapertando a ponta do embolo do

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

tubo. Trocar o O-ring e verificar os empanques das válvulas conforme necessidade. Voltar a
montar o conjunto.

d) . Inspeccionar os empanques na entrada, e trocá-los caso estejam danificados, antes de


apertar a ponta da bomba.

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DEFINIÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS

São substâncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, ou
pela natureza da actividade de exposição possam ter contanto através da pele ou serem absorvidos
pelo organismo por ingestão; Poeiras, Fumos, Névoas, Neblina, Gases, e Vapores.

São os agentes ambientais causadores em potencial de doenças profissionais devido à sua acção
química sobre o organismo dos trabalhadores. Podem ser encontrados tanto na forma sólida, como
líquida ou gasosa. Além do grande número de materiais e substâncias tradicionalmente utilizadas ou
manufacturadas no meio industrial, uma variedade enorme de novos agentes químicos em potencial
vai sendo encontrados, devido à quantidade sempre crescente de novos processos e compostos
desenvolvidos.

Eles podem ser classificados de diversas formas, segundo suas características tóxicas, estado físico,
etc. Conforme foi observado, os agentes químicos são encontrados em forma sólidos, líquida e
gasosa.

Os agentes químicos, quando se encontram em suspensão ou dispersão no ar atmosférico, são


chamados de contaminantes atmosféricos. Estes podem ser classificados em:

Aerodispersóides

São dispersões de partículas sólidas ou líquidas de tamanho bastante reduzido (abaixo de 100m, que
podem se manter por longo tempo em suspensão no ar. Exemplos: poeiras (são partículas sólidas,
produzidas mecanicamente por ruptura de partículas maiores), fumos (são partículas sólidas
produzidas por condensação de vapores metálicos), fumo (sistemas de partículas combinadas com
gases que se originam em combustões incompletas), névoas (partículas líquidas produzidas
mecanicamente, como por em processo “spray”) e neblinas (são partículas líquidas produzidas por
condensações de vapores).

O tempo que os aerodispersóides podem permanecer no ar depende do seu tamanho, peso específico
(quanto maior o peso específico, menor o tempo de permanência) e velocidade de movimentação do
ar. Evidentemente, quanto mais tempo o aerodispersóides permanece no ar, maior é a possibilidade de
ser inalado e produzir intoxicações no trabalhador.

As partículas mais perigosas são as que se situam abaixo de 10m, visíveis apenas com microscópio.
Estas constituem a chamada fracção respirável, pois podem ser absorvidas pelo organismo através do
sistema respiratório. As partículas maiores, normalmente ficam retidas nas mucosas da parte superior
do aparelho respiratório, de onde são expelidas através de tosse, expectoração, ou pela acção dos
cílios.

Gases

São dispersões de moléculas no ar, misturadas completamente com este (o próprio ar é uma mistura
de gases). Não possuem formas e volumes próprios e tendem a se expandir indefinidamente. À
temperatura ordinária, mesmo sujeitos à pressão fortes, não podem ser total ou parcialmente reduzidos
ao estado líquido.

Vapores

São também dispersões de moléculas no ar, que ao contrário dos gases, podem condensar-se para
formar líquidos ou sólidos em condições normais de temperatura e pressão. Uma outra diferença
importante é que os vapores em recintos fechados podem alcançar uma concentração máxima no ar,

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

que não é ultrapassada, chamada de saturação. Os gases, por outro lado, podem chegar a deslocar
totalmente o ar de um recinto.

De acordo com a definição dada pela portaria, são as substâncias, compostos ou produtos que
possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas,
gases ou vapores, ou que, pela natureza da actividade de exposição, possam ter contacto ou ser
absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.

São os riscos gerados por agentes que modificam a composição química do meio ambiente. Por
exemplo, a utilização de tintas á base de chumbo introduz no processo de trabalho um risco do tipo
aqui enfocado, já que a simples inalação de tal substância pode vir a ocasionar doenças como o
saturnismo.

AVALIAÇÃO DOS RISCOS QUÍMICOS

Tal como os riscos físicos, os riscos químicos podem atingir também pessoas que não estejam em
contacto directo com a fonte do risco, e em geral provocam lesões imediatas (doenças). No entanto,
eles não necessariamente implicam a existência de um meio para a propagação de sua nocividade, já
que algumas substâncias são nocivas por contacto directo (como Solventes).

Tais agentes podem se apresentar segundo distintos estados: gasoso, líquido, sólido, ou na forma de
partículas suspensas no ar, sejam elas sólidas (poeira e fumos) ou líquidas (neblina e névoas).

As substâncias ou produtos químicos que podem contaminar um ambiente de trabalho classificam-se,


em:

 Aerodispersóides;

 Gases e vapores.

As principais vias de penetração destas substâncias no organismo humano são:

 O aparelho respiratório,

 A pele,

 O aparelho digestivo.

AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE EMPOEIRAMENTO

Para avaliar o risco de empoeiramento nos locais de trabalho é necessário proceder à sua “medição”,
isto é, saber a quantidade de poeiras existentes no ar, com capacidade e tamanho para entrarem no
organismo.

Estas medições são feitas através de colheitas de amostras em várias zonas dos locais de trabalho, de
forma a cobrir toda a área onde a existência de poeiras seja evidente, com equipamentos próprios
colocados quer nos locais de trabalho à altura aproximada das vias respiratórias, quer nos próprios
trabalhadores. Estas amostragens devem cobrir, no mínimo e em cada situação, cerca de 80% do
tempo de trabalho.

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

Os equipamentos são bombas aspirantes de caudal regulável, calibradas para um caudal de 1,9
litros/minuto e providas de filtros próprios. As poeiras assim recolhidas são depois pesadas numa
balança micro-analítica electrónica.

VALORES LIMITE

A Norma Portuguesa (NP-1796) indica um VLE (Valor Limite de Exposição) de 0,2 mg/m3.

No entanto, a norma VALOR LIMITE DE EXPOSIÇÃO:

“British Occupational Hygiene Society (BOHS)” refere como VLE o valor de 0,5 mg/m3 valor que é
aplicado para as poeiras totais, exceptuando as partículas “Fly”, que se definem como sendo as
partículas de algodão com comprimento superior a 2mm.

A concentração é expressa em mg/m3. VLE é o Valor Limite de Exposição para cada poluente, referido
a 8 horas diárias e 40 horas semanais de trabalho.

Nos casos em que este valor for ultrapassado, as entidades empregadoras devem, além de outros,
adoptar os seguintes procedimentos:

 Identificar as causas das situações e tomar rapidamente as medidas correctivas


apropriadas;

 Proceder a novas avaliações das concentrações dos poluentes no ar, a fim de verificar a
eficácia das medidas correctivas adoptadas.

VLE-MP (valor-limite de exposição média ponderada) - valor-limite expresso em concentração média


diária, para um dia de trabalho de 8 horas e uma semana de 40 horas, ponderada em função do tempo
de exposição.

VLE-CM : valor-limite expresso por uma concentração que nunca pode ser excedida, mesmo para
períodos curtos de exposição. (NP 1796:1988)

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

ALGUMAS REGRAS FUNDAMENTAIS DE PREVENÇÃO

Depois destas definições podemos verificar quais os protectores auditivos que devem ser utilizados,
para uma escolha adequada temos de ter em conta os riscos que queremos que sejam cobertos e qual
o tipo de trabalho que é efectuado.

Depois de termos feito o estudo de todas as situações relacionadas com a exposição a contaminantes
químicos por parte dos trabalhadores tomamos várias medidas.

 Medidas de Carácter Geral:


o Informação aos trabalhadores
o Sinalização e limitação de acesso das zonas de elevado risco.
o Vigilância médica dos trabalhadores expostos.

Medidas de carácter especifico (redução de contaminação na fonte por):


o Redução dos trabalhadores expostos.
o Utilização de produtos tendencialmente menos nocivos
o Concentração das fontes de contaminação em locais de acesso limitado e sinalizados.

Outras medidas:
o Organização do trabalho
o Organizar rotatividade de mudanças por postos de trabalho

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IX. ANEXO V – Procedimentos técnicos na avaliação de Iluminação

No trabalho, persiste ainda a ideia de que o trabalho na indústria não exige uma qualidade de
iluminação tão boa como o trabalho de escritório. A boa iluminação, no trabalho, é factor de mais
rentabilidade, mais segurança e maior qualidade.

Da má iluminação, resultará, consequentemente, menor produtividade, aumento do número de


acidentes, danos visuais e trabalhadores taciturnos:

Os locais de trabalho devem ser iluminados, sempre que possível, com luz natural, recorrendo-se à
artificial complementarmente, quando a natural seja insuficiente, mas procurando sempre que a luz
artificial seja sempre o mais possível semelhante à natural1.

Importará ainda referir, neste aspecto, que as superfícies de iluminação natural devem ser
dimensionadas e distribuídas de tal forma que a luz diurna seja uniformemente repartida e serem
providas, se necessário, de dispositivos destinados a evitar o encandeamento.

ILUMINAÇÃO ADEQUADA

O nível de iluminância recomendado para uma dada tarefa diz respeito à quantidade de luz que se
considera necessária à boa execução dessa tarefa. A investigação e a experiência mostram que,
geralmente, o nível de iluminância determina a qualidade da percepção visual. Quanto mais elevado
for este nível, maior será o conforto e a precisão da visão.

No entanto, é economicamente insustentável e tecnicamente difícil elevar o nível de iluminância de


uma instalação de iluminação artificial até aos valores da luz do dia. Haverá, portanto, que encontrar
um compromisso entre as condições óptimas de visibilidade e uma iluminância economicamente
viável.

Tem-se assistido ultimamente a uma certa prudência em estabelecer níveis de iluminação demasiado
elevados devido aos efeitos negativos que podem causar em termos de reflexos e contrastes.

Uma correcta distribuição das fontes de luz, no interior de um ambiente de trabalho, tem, portanto, uma
importância fundamental na prevenção do encandeamento e dos contrastes extremos e coeficientes de
reflexão elevados.

Para isso, há que considerar que o ângulo entre a horizontal (do olho) e a linha que vai do olho à
lâmpada deve ser superior a 30º.

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Há, também, que ter em conta o número de lâmpadas necessárias para um determinado posto de
trabalho.
Além disso, as filas de luminárias não devem estar colocadas entre si a uma distância que seja
superior a 1,5 vezes a sua altura sobre o plano de trabalho.

Existem tabelas, as mais diversas, de valores de iluminância para cada tarefa e por ramo de
actividade. Como orientação utilizamos a seguinte:

Estes níveis de iluminação baseiam-se na performance visual do homem médio, sem entrar em linha
de conta com a relação entre a idade e o rendimento visual 2.

À medida que a idade avança, maior é a necessidade de luz para o mesmo trabalho visual. Assim,
verifica-se que um homem de 40 anos, por exemplo, precisa de 3 vezes mais iluminação para ver com
a mesma nitidez que uma criança de 10 anos e de 4 vezes mais para poder ler com a mesma
facilidade.

EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

O aparelho, que se utiliza geralmente na medição dos nossos clientes é da Tecnologia GOSSEN:

 Luximetro MODELO MAVOLUX 5032 CUBS,

 Calibração por laboratório acreditado.

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NORMA PARA MEDIÇÃO DA ILUMINAÇÃO

A avaliação é efectuada em cada posto de trabalho, a célula fotoeléctrica é colocada voltada para a
luz, paralelamente à superfície do plano de trabalho e o mais próximo possível deste.

O trabalhador deverá ocupar o posto de trabalho e estar na posição normal de trabalho, a pessoa que
executa a medição deverá evitar que sejam projectadas sombras sobre a célula e não usar roupas
claras ou objectos reflectores que possam influenciar as medições.

Os requisitos de iluminação das tarefas a executar devem obedecer aos valores constantes do
Regulamento tipo de Segurança nos Estabelecimentos Industriais da Organização Internacional do
Trabalho.

O método de medição de níveis luminosos no ambiente de trabalho tendo em vista a avaliação do nível
quotidiano dos trabalhadores:

Decreto-Lei nº 349/93, de 01/10


Estabelece o enquadramento relativo às prescrições mínimas de segurança e de saúde
respeitantes ao trabalho com equipamentos dotados de visor.

Portaria nº 989/93, de 06/10


Estabelece a regulamentação relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde
respeitantes ao trabalho com equipamentos dotados de visor.

Decreto-Lei nº 347/93, de 01/10


Estabelece o enquadramento relativo às prescrições mínimas de segurança e de saúde nos
locais de trabalho.

Portaria nº 987/93, de 06/10


Estabelece a regulamentação das prescrições mínimas de segurança e saúde nos locais de
trabalho.

Decreto-Lei nº 243/86, de 20 de Agosto


Aprova o regulamento geral de higiene e segurança do trabalho nos estabelecimentos
comerciais, de escritório e serviços

Portaria nº 53/71, de 3/02, alterado pela Portaria nº 702/80, de 22/09


Aprova o Regulamento Geral de Segurança e Higiene do Trabalho nos Estabelecimentos
Industriais

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TABELA DE LUMINÂNCIA

Norma DIN 5035:

Iluminância
Nível ACTIVIDADE Exemplos
LUX

1 15 Orientação, só estadias temporárias

2 30 Tarefas visuais ligeiras,


3 6 com contrastes elevados
Trabalhos em armazéns, estaleiros
4 120 Tarefas visuais normais e minas
com contrastes elevados Salas de espera, trabalhos de
5 250 pintura e polimento
Trabalhos em escritórios, leitura,
6 500 Tarefas visuais normais Processamento de dados
com detalhes médios Tingimento de couro,
7 750 Rebarbagem de vidro
Desenho técnico,
8 1000 Comparação de cores
Tarefas visuais exigentes
9 1500 com pequenos detalhes Montagem de pequenos
Elementos em electrónica
Trabalho de relojoaria, gravação,
10 2000 Tarefas visuais muito exigentes Montagem de componentes
Miniaturizados
com detalhes muito pequenos
11 3000 Montagem fina,
Com tolerâncias muito apertadas

12 >3000 Casos especiais Salas de operações

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Norma ISO 8995 - 1989:

LUMINÂNCIA (lx) TIPO DE ÁREA, TAREFA OU ACTIVIDADE

50 - 100 - 150 Zonas de circulação, orientação e visitas curtas

100 - 150 - 200 Salas não utilizadas continuamente com fins laborais

200 - 300 - 500 Tarefas com requisitos visuais simples

300 - 500 - 750 Tarefas com requisitos visuais intermédios

500 - 750 - 1.000 Tarefas com requisitos visuais exigentes

750 - 1.000 - 1.500 Tarefas com requisitos visuais difíceis

1.000 - 1.500 - 2.000 Tarefas com requisitos visuais especiais

> 2.000 Tarefas visuais que exijam muita exactidão

ALGUMAS REGRAS FUNDAMENTAIS DE MEDIÇÃO

Antes duma avaliação, primeiro é feita uma visita às instalações da empresa e efectuado um
levantamento geral das necessidades.

Algumas regras a observar para efectuar uma boa medição:

 verificar a carga das baterias antes de iniciar a medição;

 assegurar-se de que a temperatura e a humidade não são susceptíveis de avariarem a célula;

 desenhar um croqui do local e fazer algumas medições de controlo antes de anotar os valores
reais;

O número, a duração e o momento da realização das medições são escolhidas tendo em atenção que
o objectivo essencial das medições é o de permitir a decisão sobre o tipo de actuação preventiva a
empreender.

Aconselhamos sempre que possível que os locais de trabalho disponham, na medida do possível, de
iluminação natural adequada.

Nos locais de trabalho que não possam dispor de iluminação natural adequada deve existir iluminação
artificial, complementar ou exclusiva, que garanta idênticas condições de segurança.

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A iluminação artificial não deve poluir a atmosfera de trabalho e deve ser sempre que possível
eléctrica.

ALGUMAS REGRAS FUNDAMENTAIS DE PREVENÇÃO

Depois destas definições podemos verificar quais os factores a ter em conta nos riscos que queremos
que sejam cobertos e qual o tipo de trabalho que é efectuado.

Factores de Influência na Qualidade da Iluminação

Nível de Iluminância Adequada

Quanto mais elevada a exigência visual da actividade, maior deverá ser o valor da Iluminância Média
(lux) sobre o plano de trabalho. Devem-se consultar as Normas DIN 5035 e ISO 8995 – 1989; para
definir o valor de LUX pretendido.

Deve-se considerar também que, com o tempo de uso, se reduz o Fluxo Luminoso da lâmpada devido
tanto ao desgaste, quanto ao acumular de poeira na luminária, resultando em uma diminuição da
Iluminância.

Por isso, quando do cálculo do número de luminárias, estabelece-se um Factor de Depreciação (Fd),o
qual, elevando o número previsto de luminárias, evita que, com o desgaste, o nível de Iluminância
atinja valores abaixo do mínimo recomendado.

Neste procedimento consideraremos uma depreciação de 20% para ambientes com boa manutenção
(escritórios e afins),e de 40% para ambientes com manutenção

Limitação de Encandeamento

Duas formas de Encandeamento podem gerar incómodos:

 Encandeamento directo, através de luz directamente ao campo visual.

 Encandeamento reflexivo, através da reflexão da luz no plano de trabalho, direccionando-a


para o campo visual

Considerando que a Luminância da própria luminária é incómoda a partir de 200 cd/m², valores acima
deste não devem ultrapassar o ângulo de 30º

O posicionamento e a Curva de Distribuição Luminosa devem ser tais que evitem prejudicar as
actividades do usuário da iluminação.

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X. ANEXO VI – Procedimentos técnicos na avaliação de Ruído

Existem várias razões pelas quais se deve procede à medição do ruído, nos clientes com actividades
ruidosas3, as mais frequentes das quais são:

 determinar se os níveis sonoros são susceptíveis de provocar dano auditivo ou deterioração


dos ambientes;

 determinar a radiação sonora dos equipamentos;

 obter dados para diagnóstico (por exemplo, planos para a redução do ruído).

Estas medições obedecem a normas e critérios que indicam o modo de as efectuar e o tipo de
aparelhagem a utilizar.

As mais importantes, para além do Decreto Regulamentar n.º 9/92 (regulamenta o ruído nos locais de
trabalho), são as publicadas pela CEI (Comissão Electrotécnica Internacional) e pela ISO (Internacional
Standard Organisation).

A CEI preocupa-se fundamentalmente com a concepção e a construção dos equipamentos de medição


e a ISO com as técnicas de medição.

ESCALA DE MEDIDA “A”

A unidade de ruído mais usada é o dB (A). A escala de medição "A", "grosso modo" corresponde às
frequências de resposta do ouvido humano.

O nível de pressão sonora "A" foi estandardizado e adoptado mundialmente com a finalidade de avaliar
o risco do ruído sobre a audição. Nem todos os aparelhos de medida têm incorporado o filtro que
possibilita uma resposta em "A".

Alguns exemplos e considerações acerca desta escala:

 Resulta da natureza logarítmica da escala de Bell não se poder seguir nesta escala as regras
da simples aritmética.

 Um som na frequência de 125 Hz e um nível sonoro de 80 dB tem na escala "A" um nível


sonoro de 64 dB (A);

 Um som na frequência de 500 Hz cujo nível é de 75 dB tem na escala "A" um nível de 72 dB


(A).

 Um aumento de 10 dB representa aproximadamente o duplicar do ruído aparente 4.

3
Actividades ruidosas – actividades susceptíveis de produzir ruído nocivo ou incomodativo, para os que
habitem, trabalhem ou permaneçam nas imediações do local onde decorrem. [Alínea a) do nº 3 do artigo 3º do
Decreto-Lei nº 292/2000)
4 2
Numa tecelagem com 20 teares exactamente iguais e a fabricar o mesmo tecido: retirando-se um tear,
apenas se reduz a energia acústica em 5% e o ruído em 0,2 dB; Retirando-se 10 teares (50%) reduz-se o ruído em
3 dB.

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NORMA PARA MEDIÇÃO DO RUÍDO

O anexo I do Decreto Regulamentar n.º 9/92 especifica as normas para a medição do ruído,
pressupondo-se que revogue a NP 1733, de 1981, já que este decreto não lhe faz referência alguma e
o último parágrafo deste anexo manda consultar, em caso de dúvida, a norma francesa NF S 31-084,
de Agosto de 1987 (método de medição de níveis sonoros no ambiente de trabalho tendo em vista a
avaliação do nível de exposição sonora quotidiana dos trabalhadores).

EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

 Sonómetro analizador em tempo real modelo SoundPro da Quest, com filtro de oitavas
e 1/3 de oitavas e de classe de precisão 1

 Calibrador acústico de precisão QC 10

 Dosimetro de ruído NoisePro NP-DL-CBL

ALGUMAS REGRAS FUNDAMENTAIS DE MEDIÇÃO

Antes duma avaliação de ruído, primeiro é feita uma visita às instalações da empresa e
efectuado um levantamento geral das necessidades.
Ao iniciar uma medição os instrumentos de medição são calibrados com (calibrador QUEST),
antes e depois de cada medição.

Algumas regras a observar para efectuar uma boa medição do ruído:

 verificar a carga das baterias antes de iniciar a medição;

 assegurar-se de que a temperatura e a humidade não são susceptíveis de avariarem o


microfone;

 possuir a ficha oficial para anotar os níveis de ruído (ver anexo III do Dec. Reg. n.º 9/92);

 desenhar um croqui do local e fazer algumas medições de controlo antes de anotar os valores
reais;

O número, a duração e o momento da realização das medições são escolhidas tendo em atenção que
o objectivo essencial das medições é o de permitir a decisão sobre o tipo de actuação preventiva a
empreender.

As medições realizam-se, sempre que possível, num campo sonoro não sujeito a perturbações no
posto de trabalho (ou seja, na ausência do trabalhador em causa).

Não sendo possível, colocar o microfone em frente da orelha mais exposta e a cerca de 10 cm de
distância, se for necessário colocar o microfone muito mais perto do corpo fazem-se os ajustamentos

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necessários para que o resultado da medição seja equivalente ao que se obteria num campo sonoro
não perturbado.

Por essa razão, quando o nível de acção, os valores limite da exposição pessoal diária e de pico ou os
níveis por banda de frequência na análise espectral necessária para a escolha de protectores de
ouvidos, se situem dentro da margem de erro das medições; poderá optar-se:
 Por aumentar o número das medições ou a sua duração, até conseguir o grau máximo de
precisão e na necessária redução da margem de erro.

 Quando um trabalhador está sujeito a vários tipos de ruído durante as 8 horas de trabalho
utilizamos o dosimetro.

Os filtros de oitavas são utilizados para medir o nível de pressão sonora contínuo equivalente em cada
banda de oitava, em dB por oitava, do ruído a que cada trabalhador está exposto em cada um dos
postos de trabalho que ocupa, definindo assim o espectro correspondente ao ruído a que o trabalhador
está exposto durante o período de trabalho.

 escolher a ponderação (normalmente é a "A");

 escolher a característica da resposta: "F" ou "S". Se o ruído é impulsivo, é necessário ter um


sonómetro com a resposta "I";

 durante a medição, manter o sonómetro afastado do corpo e de superfícies reflectoras.

ALGUMAS REGRAS FUNDAMENTAIS DE PREVENÇÃO

Depois destas definições podemos verificar quais os protectores auditivos que devem ser utilizados,
para uma escolha adequada temos de ter em conta os riscos que queremos que sejam cobertos e qual
o tipo de trabalho que é efectuado.

Na selecção de protectores de ouvidos, a atenuação por bandas de oitavas indicada pelo fabricante.

Depois de termos feito o estudo de todas as situações relacionadas com a exposição ao ruído por
parte dos trabalhadores tomamos várias medidas.

 Medidas de Carácter Geral:


o Informação aos trabalhadores
o Sinalização e limitação de acesso das zonas muito ruidosas.
o Vigilância médica e audiométrica da função auditiva dos trabalhadores expostos.

 Medidas de carácter especifico (redução de ruído na fonte por):


o Utilização de máquinas, aparelhos, ferramentas e instalações, pouco ruidosas.
o Aplicação de silenciadores e atenuadores sonoros
o Encapsulamento das máquinas
o Colocação de barreiras acústicas
o Concentração das fontes de ruído em locais de acesso limitado e sinalizados.

 Outras medidas:
o Organização do trabalho
o Organizar rotatividade de mudanças por postos de trabalho
o Execução dos trabalhos mais ruidosos fora do horário normal de trabalho, limitação da
duração do trabalho em ambientes ruidosos.

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XI. ANEXO VII – Legislação aplicável às áreas de intervenção da

I. Gestão do serviço .....................................................................................................................4


A. Estrutura, responsabilidades e funcionamento da equipa..........................................................4
B. Reuniões periódicas.......................................................................................................................5
C. Articulação com os clientes...........................................................................................................5
D. Gestão da informação....................................................................................................................5
1. Organização e manutenção dos registos clínicos e outros elementos informativos relativos aos
trabalhadores......................................................................................................................................................5
2. Transferência dos registos clínicos aquando da cessação do contrato com a empresa cliente......................6
3. Recolha e tratamento de elementos estatísticos relevantes para a área da SH&ST.......................................6
E. Apoio e orientação clínica dada aos futuros médicos do trabalho em formação ou
autorizados pela Direcção-Geral da Saúde.....................................................................................10
F. Documentação relevante..............................................................................................................11
1. Identificação da legislação aplicável (geral e específica das áreas de intervenção)....................................11
2. Outra documentação....................................................................................................................................13
II. Política de qualidade.............................................................................................................14
A. A nível da estrutura ....................................................................................................................14
1. Plano de formação e actualização dos recursos humanos ...........................................................................14
2. Plano de calibração e reverificação dos equipamentos................................................................................14
B. Ao nível do processo ...................................................................................................................14
1. Plano de monitorização e avaliação da intervenção junto das empresas clientes........................................14
2. Critérios de qualidade orientadores da actividade junto do cliente ............................................................14
3. Coordenação de inspecções ou auditorias internas relativamente ao grau de controlo e sobre a observância
das normas e medidas de prevenção................................................................................................................15
4. Articulação com as entidades fiscalizadoras................................................................................................15
III. Planeamento das actividades .............................................................................................16
A. Elaboração do programa de prevenção dos riscos profissionais .............................................16
1. Identificação e avaliação dos riscos para a saúde e a segurança dos trabalhadores.....................................16
2. Controlo periódico dos riscos resultantes da exposição a agentes físicos, químicos, biológicos e
psicossociais.....................................................................................................................................................17
3. Análise dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais....................................................................18
4. Planeamento da prevenção e sua integração a todos os níveis e actividades da empresa............................19
5. Inspecções e auditorias internas...................................................................................................................19
6. Reuniões com os responsáveis da empresa cliente......................................................................................19
B. Promoção e vigilância da saúde .................................................................................................19
1. Promoção da saúde......................................................................................................................................19
2. Vigilância da saúde .....................................................................................................................................20
C. Informação aos trabalhadores ...................................................................................................21
D. Formação ....................................................................................................................................21
Plano de formação: resumo das acções de formação na área da saúde e ou segurança a desenvolver junto
dos trabalhadores das empresas clientes..........................................................................................................21
Política de subcontratação........................................................................................................24

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E. Princípios orientadores ...............................................................................................................24


F. Critérios de selecção....................................................................................................................24
1. Critérios Gerais...........................................................................................................................................24
2. Critérios Particulares (dependentes do tipo de sub-contratação a efectuar)...............................................24
3. Serviços Disponíveis....................................................................................................................................24
G. Avaliação de desempenho...........................................................................................................24
IV. Procedimentos técnicos nas áreas de actividade para que se requer autorização............27
V. ANEXO I – MINUTA DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE
SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO.........................................................................28
VI. ANEXO II – MINUTA DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE MEDICINA NO
TRABALHO...............................................................................................................................33
VII. ANEXO III – Procedimentos técnicos na avaliação de Ambiente Térmico....................37
VIII. ANEXO IV – Procedimentos técnicos na avaliação de Agentes Químicos....................46
IX. ANEXO V – Procedimentos técnicos na avaliação de Iluminação...................................53
X. ANEXO VI – Procedimentos técnicos na avaliação de Ruído............................................59
XI. ANEXO VII – Legislação aplicável às áreas de intervenção da ......................................62

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a) Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais

Sector Privado
 
Decreto-Lei nº 2/82, de 05-01
Determina a obrigatoriedade da participação de todos os casos de doença profissional à Caixa
Nacional de Seguros de Doenças Profissionais.
 
Decreto-Lei n.º 341/93, de 30/09
Aprova a Tabela Nacional de Incapacidades por Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais.
 
Decreto-Lei n.º 362/93, 15/10
Regula a informação estatística sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais
 
Portaria nº 137/94, de 08/03
Aprova o modelo de participação de acidentes de trabalho e o mapa de encerramento de processo de
acidente de trabalho.
 
Lei n.º 100/97, de 13/09
Estabelece o regime jurídico dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais.
 
Decreto-Lei nº 142/99, de 30/04
Cria o Fundo de Acidentes de Trabalho, com a interpretação do Decreto-Lei Nº 16/2003, de 3/02.
 
Decreto-Lei n.º 143/99, de 30/04
Estabelece a regulamentação da reparação dos danos emergentes dos acidentes de trabalho.
 
Decreto-Lei n.º 248/99, de 2/07
Estabelece o regime jurídico da reparação das doenças profissionais. Será revogado a partir da
entrada em vigor das normas regulamentares do Código do Trabalho.
 
Portaria nº 11/2000, de 13/01
Aprova as bases técnicas aplicáveis ao cálculo do capital de remição das pensões de acidentes de
trabalho e aos valores de caucionamento das pensões de acidentes de trabalho a que as entidades
empregadoras tenham sido condenadas ou a que se tenham obrigado por acordo homologado.
 
Decreto Regulamentar n.º 6/2001, de 5/05
Aprova a lista actualizada das doenças profissionais e o respectivo índice codificado.
 
Sector Público
 
Decreto-Lei 362/93, 15/10
Regula a informação estatística sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais
 
Decreto-Lei nº 503/99, de 20/11
Aprova o novo regime jurídico dos acidentes em serviço e das doenças profissionais no âmbito da
Administração Pública
 
Decreto-Lei nº 77/2001, de 05/03
Suspende a aplicação do regime previsto nos nºs 2 e 3 do art. 6º do Decreto-Lei Nº 503/99, de 20/11.
 
Decreto-Lei n.º 23/2002, de 01/02
Determina que continua suspensa a aplicação do regime previsto nos nºs 2 e 3 do art. 6º, sendo
repristinadas as normas que permitem à Secretaria-Geral do Ministério das Finanças continuar a pagar

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directamente aos interessados as despesas decorrentes de acidentes em serviço e doenças


profissionais.
 

Decreto-Lei n.º 54/2003, de 28/03


Determina que continua suspensa a aplicação do regime previsto nos nºs 2 e 3 do art. 6º, sendo
repristinadas as normas que permitem à Secretaria-Geral do Ministério das Finanças continuar a pagar
directamente aos interessados as despesas decorrentes de acidentes em serviço e doenças
profissionais.
 
Geral
 
Decreto-Lei nº 159/99, de 11/05, alterado por Decreto-Lei nº 382-A/99, de 22/09
Regulamenta o seguro de acidentes de trabalho para os trabalhadores independentes.
 
Lei n.º 8/2003, de 12/05 (rectificada por DR n.º 9-E/2003, de 09/07 – Suplemento)
Estabelece um regime específico relativo à reparação dos danos resultantes de acidentes de trabalho
dos praticantes desportivos profissionais.
 

 
b) Amianto

 
Decreto-Lei n.º 28/87, de 14 de Janeiro, alterado por Decreto-Lei n.º 138/88, de 22/04 e Decreto-
Lei nº 228/94, de 13/09
Limita a comercialização e a utilização do amianto e dos produtos que o contenham.
 
Decreto-Lei n.º 284/89, de 24/08, alterado pelo Decreto-Lei n.º 389/93, de 20/11 e Decreto-lei nº
113/99, de 03/08
Aprova o regime de protecção da saúde dos trabalhadores contra os riscos de exposição ao amianto
nos locais de trabalho.
 
Portaria n.º 1057/89, de 7/12
Regulamenta o processo de notificação previsto no Decreto-Lei n.º 284/89, de 24 de Agosto, relativo
ao regime de protecção da saúde dos trabalhadores contra os riscos decorrentes da exposição ao
amianto nos locais de trabalho
 
Portaria nº 1049/93, de 19/10
Estabelece normas relativas à descarga de águas residuais aplicáveis a todas as actividades
industriais que envolvam o manuseamento de amianto.

Decreto do Presidente da República n.º 57/98, de 2/12


Ratifica a Convenção n.º 162 da OIT, sobre segurança na utilização de amianto
 
Resolução da Assembleia da República n.º 64/98, de 2/12
Aprova, para ratificação, a Convenção n.º 162 da OIT, sobre a segurança na utilização do amianto.
 
Resolução Assembleia Republica nº 32/2002, de 01/01
Utilização de amianto em edifícios públicos.

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

Resolução da Assembleia da República n.º 24/2003, de 2/04


Utilização de amianto em edifícios públicos.

 
c) Aparelhos de Elevação e Movimentação
 
Decreto-Lei n.º 286/91, de 09/08
Normas para a construção, verificação e funcionamento dos aparelhos de elevação e movimentação.

d) Atmosferas Explosivas

 
Decreto-Lei n.º 236/2003, de 30/09
Transpõe para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 1999/92/CE, do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 16 de Dezembro, relativa às prescrições mínimas destinadas a promover a melhoria da
protecção da segurança e da saúde dos trabalhadores susceptíveis de serem expostos a riscos
derivados de atmosferas explosivas.
 
 
e) Caixões de Ar Comprimido

 
Decreto-Lei n.º 49/82, de 18/02
Aprova o Regulamento de Higiene e Segurança do Trabalho nos Caixões de Ar Comprimido
 
 
f) Chumbo

 
Decreto-Lei n.º 274/89, de 21/08, alterado pela Lei nº 113/99, de 3/08
Estabelece diversas medidas de protecção da saúde dos trabalhadores contra riscos de exposição ao
chumbo.
 
 
g) Código do Trabalho e Regulamentação

 
Lei n.º 99/2003, de 27/08
Aprova o novo Código do Trabalho. O Código entrará em vigor no dia 1de Dezembro de 2003, apesar
de, determinadas normas, designadamente, as referentes à protecção da maternidade e da
paternidade e trabalhador-estudante só serem aplicáveis depois de entrar em vigor legislação especial
para a qual remetem.
Com um articulado de 689 artigos o novo código reúne as matérias hoje dispersas por mais de seis
dezenas de diplomas. De facto, a sistematização da legislação laboral em vigor, a revitalização da
contratação colectiva e a aproximação da legislação nacional relativamente à dos restantes Estados
membros foram alguns dos objectivos em que se baseou a elaboração do novo Código. Para além de
proceder a uma profunda alteração do enquadramento legal da legislação laboral, este código transpõe
para o direito interno várias directivas comunitárias, revoga uma multiplicidade de diplomas alterando
grande parte das temáticas da legislação laboral portuguesa.
 
Declaração de Rectificação n.º 15/2003, de 28/10
Rectificada a Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto, que aprova o Código do Trabalho, relativamente a duas
inexactidões constantes dos artigos 166.º e 296.º, relativos, respectivamente, ao período de referência

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

para aferição da duração média do trabalho, e ao princípio geral da indemnização. Neste último caso
corrige-se um erro ortográfico e, no primeiro caso trata-se de criar mais alíneas ao n.º 3 do artigo 166.º,
sem alteração de conteúdo, mas antes dividindo a parte inicial desse mesmo número 3.
 
Lei n.º 35/2004, de 29/07
Regulamenta a Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto, que aprovou o Código do Trabalho
 
 

h) Construção Civil – Segurança em Estaleiros Temporários ou


Móveis

 
Decreto-Lei n.º 38382, de 07/08/1951
Aprova o Regulamento Geral das Edificações Urbanas (RGEU), e alterações posteriores), v. 1.6:
Compreende disposições sobre segurança pública e dos operários no decurso das obras (artigos 135.º
a 139.º - capítulo II do título V).
 
Decreto n.º 41821, de 11/08/1958
Aprova o Regulamento de Segurança no Trabalho da Construção Civil
 
Decreto n.º 46 427, de 10/07/1965
Regulamento das Instalações Provisórias destinadas ao Pessoal Empregado nas Obras. É o que vai
aparecer em versão integral na demonstração.
 
Decreto-Lei n.º 235/83, de 31/05
Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifício e Pontes.
 
Decreto-Lei n.º 349-C/83, de 30/07 (7º Supl.)
Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado.
 
Decreto-Lei nº 105/91, de 08/03
Estabelece o regime de colocação no mercado e utilização de máquinas e material de construção.
Portaria n.º 101/96, de 03/04 Regulamenta as prescrições mínimas de segurança e de saúde a aplicar
nos estaleiros temporários ou móveis.
 
Decreto-Lei nº 273/2003, de 29/10
Estabelece as regras gerais de planeamento, organização e coordenação para promover a segurança,
higiene e saúde no trabalho em estaleiros da construção. Revoga o Decreto-Lei nº 155/95, de 1/07.
 
 
i) Equipamentos de Protecção Individual

 
Decreto-Lei nº 348/93, de 01/10
Estabelece o enquadramento relativo às prescrições mínimas de segurança e de saúde para a
utilização pelos trabalhadores de equipamento de protecção individual no trabalho.
 
Portaria nº 988/93, de 06/10
Estabelece a regulamentação relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde dos
trabalhadores na utilização de equipamento de protecção individual.
 

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

Decreto-Lei nº 128/93, de 22/04, alterado por Decreto-Lei nº 139/95, de 14/06 e Decreto-Lei nº


374/98, de 24/11
Estabelece os requisitos a que deve obedecer o fabrico e comercialização dos EPI
 
Portaria nº 1131/93, de 04/11, alterado por Portaria nº 109/96, de 10/04
Regulamenta o Decreto-Lei nº 128/93, de 22 de Abril
 
Despacho n.º 22 714/2003 do IPQ - II Série n.º 270, de 21/11
Publica a lista de normas harmonizadas no âmbito de aplicação da Directiva n.º 89/686/CEE, relativa a
equipamentos de protecção individual (EPI).
 
 

j) Equipamentos de Trabalho

 
Decreto-Lei n.º 50/2005 de 25/02
Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2001/45/CE, do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 27 de Junho, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização
pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho, e revoga o Decreto-Lei n.º 82/99, de 16 de Março
 
 
k) Equipamentos Dotados de Visor

 
Decreto-Lei nº 349/93, de 01/10
Estabelece o enquadramento relativo às prescrições mínimas de segurança e de saúde respeitantes
ao trabalho com equipamentos dotados de visor.
 
Portaria nº 989/93, de 06/10
Estabelece a regulamentação relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde respeitantes ao
trabalho com equipamentos dotados de visor.
 

l) Exposição a Agentes Biológicos

 
Decreto-Lei nº 84/97, de 16/04
Estabelece o enquadramento e regulamentação relativa às prescrições mínimas de protecção da
segurança e da saúde dos trabalhadores contra os riscos da exposição a agentes biológicos durante o
trabalho.
 
Portaria n.º 405/98, de 11/07, alterada por Portaria n.º 1036/98, de 15/12
Aprova a classificação dos agentes biológicos.
 
Lei n.º 99/2003, de 27/08
Aprova o novo Código do Trabalho
 
Lei n.º 35/2004, de 29/07
Aprova a Regulamentação do Código do Trabalho
 

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

Nota: O âmbito subjectivo da Lei 99/2003, de 27 de Agosto, que aprova o Código do Trabalho, definido
no seu artº 5º manda aplicar à relação jurídica de emprego público que confira a qualidade de
funcionário ou agente da Administração Pública, os artigos 22.º a 32.º, sobre igualdade e não
discriminação onde se incluem as disposições (já regulamentadas em sede da Lei 35/2004, de 29 de
Julho) relativas a agentes biológicos, físicos ou químicos susceptíveis de implicar riscos para o
património genético do trabalhador ou dos seus descendentes;
 
- Assim, quer para os trabalhadores que detenham a qualidade de funcionário ou agente da
Administração Pública, quer para os trabalhadores abrangidos pelo contrato individual de trabalho e
bem assim, por força do artº 6º da Lei 99/2003, para os trabalhadores de pessoa colectiva pública que
não sejam funcionários ou agentes da Administração Pública, aplica-se a disciplina jurídica prevista
no CT e RT em matéria de protecção dos trabalhadores contra os riscos ligados à exposição a
agentes biológicos, não obstante dever considerar-se em vigor ainda a lista e valores limites
constantes das Portarias nº 405/98, de 11/07, e 1036/98, de 15/12 , até que sejam publicadas novas
Portarias com os VLE - valores limite de exposição – referidos na Lei 35/2004, por força do art 41 nº 1
da Regulamentação de Trabalho – Lei 35/2004.
 
 
m) Exposição a Agentes Cancerígenos

 
Decreto do Presidente da República n.º 61/98, de 18/12
Ratifica a Convenção n.º 139 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a prevenção e o
controlo dos riscos profissionais causados por substâncias e agentes cancerígenos.
 
Resolução da Assembleia da República n.º 67/98, de 18/12
Aprova, para ratificação, a Convenção n.º 139 da OIT, sobre a prevenção e controlo dos riscos
profissionais causados por substâncias e agentes cancerígenos.
 
Decreto-Lei nº 301/2000, de 18/11
Estabelece o enquadramento e regulamentação relativa à protecção dos trabalhadores contra os riscos
ligados à exposição a agentes cancerígenos ou mutagénicos durante o trabalho.
 
Lei n.º 99/2003, de 27/08
Aprova o novo Código do Trabalho
 
Lei n.º 35/2004, de 29/07
Aprova a Regulamentação do Código do Trabalho
 
Nota: O âmbito subjectivo da Lei 99/2003, de 27 de Agosto, que aprova o Código do Trabalho, definido
no seu artº 5º manda aplicar à relação jurídica de emprego público que confira a qualidade de
funcionário ou agente da Administração Pública, os artigos 22.º a 32.º, sobre igualdade e não
discriminação onde se incluem as disposições (já regulamentadas em sede da Lei 35/2004, de 29 de
Julho) relativas a agentes biológicos, físicos ou químicos susceptíveis de implicar riscos para o
património genético do trabalhador ou dos seus descendentes;
 
- Assim, quer para os trabalhadores que detenham a qualidade de funcionário ou agente da
Administração Pública, quer para os trabalhadores abrangidos pelo contrato individual de trabalho e
bem assim, por força do artº 6º da Lei 99/2003, para os trabalhadores de pessoa colectiva pública que
não sejam funcionários ou agentes da Administração Pública aplica-se a disciplina jurídica prevista
no CT e RT em matéria de protecção dos trabalhadores contra os riscos ligados à exposição a
agentes cancerígenos, não obstante dever considerar-se em vigor ainda a lista e valores limites
constantes do Anexo ao Decreto-Lei nº 301/2000 , de 18 de Novembro, até que sejam publicadas
novas Portarias com os VLE - valores limite de exposição – referidos na Lei 35/2004, por força do art
41 nº 1 da Regulamentação de Trabalho – Lei 35/2004,)

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

 
 
n) Exposição a Agentes Químicos

 
Decreto-Lei nº 290/2001, de 16/11
Estabelece o enquadramento e regulamentação relativa às prescrições mínimas de protecção da
segurança e da saúde dos trabalhadores contra os riscos da exposição a agentes químicos durante o
trabalho.
 
Decreto-Lei n.º 275/91, de 7/08, alterado pela Lei nº 113/99, de 3/8
Regulamenta as medidas especiais de prevenção e protecção da saúde dos trabalhadores contra
riscos de exposição a algumas substâncias químicas.
 
Decreto-Lei n.º 479/85, de 13/11
Fixa as substâncias, os agentes e os processos industriais que comportam risco cancerígeno, efectivo
ou potencial, para os trabalhadores profissionalmente expostos.

Decreto-Lei 273/89, de 21/08


Regime protecção da saúde dos trabalhadores contra riscos de exposição ao cloreto de vinilo
monómero nos locais de trabalho.

Decreto-Lei  nº 390/93, de 20/11


Estabelece as prescrições mínimas de segurança e saúde relativas à protecção dos trabalhadores
expostos a agentes cancerígenos.

Decreto-Lei nº 301/2000, de 18/11


Estabelece enquadramento e regulamentação relativa à protecção dos trabalhadores contra riscos
ligados à exposição a agentes cancerígenos ou mutagénicos durante o trabalho.

Decreto-Lei nº 242/2001, de 31/08


Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva nº 1999/13/CE, do Conselho, de 11 de Março,
relativa à limitação das emissões de compostos orgânicos voláteis resultantes da utilização de
solventes orgânicos em certas actividades de instalações.

Lei n.º 99/2003, de 27/08


Aprova o novo Código do Trabalho
 
Lei n.º 35/2004, de 29/07
Aprova a Regulamentação do Código do Trabalho
 
Nota: O âmbito subjectivo da Lei 99/2003, de 27 de Agosto, que aprova o Código do Trabalho, definido
no seu artº 5º manda aplicar à relação jurídica de emprego público que confira a qualidade de
funcionário ou agente da Administração Pública, os artigos 22.º a 32.º, sobre igualdade e não
discriminação onde se incluem as disposições (já regulamentadas em sede da Lei 35/2004, de 29 de
Julho) relativas a agentes biológicos, físicos ou químicos susceptíveis de implicar riscos para o
património genético do trabalhador ou dos seus descendentes;
 
- Assim, quer para os trabalhadores que detenham a qualidade de funcionário ou agente da
Administração Pública, quer para os trabalhadores abrangidos pelo contrato individual de trabalho e
bem assim, por força do artº 6º da Lei 99/2003, para os trabalhadores de pessoa colectiva pública que
não sejam funcionários ou agentes da Administração Pública aplica-se a disciplina jurídica prevista
no CT e RT em matéria de protecção dos trabalhadores contra os riscos ligados à exposição a
agentes químicos, não obstante dever considerar-se em vigor ainda o Decreto Lei nº 290/2001, de 16

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

de Novembro, na parte relativa aos valores limite de exposição profissional a algumas substâncias
químicas na medida em que a nova regulamentação apenas transpõe a Directiva 98/24/CE,do
Conselho, de 7/04, relativa à protecção da segurança e da saúde dos trabalhadores contra os riscos
ligados à exposição a agentes químicos no trabalho mas não as Directivas 91/322, da Comissão, de
29/05, e 2000/39/CEE, da Comissão, de 8/06, sobre os valores limite de exposição profissional a
algumas substâncias químicas, transpostas pelo Decreto Lei nº 290/2001, de 16/11.
 
 Decreto-Lei 181/2006, de 06/09
Estabelece o regime de limitação das emissões de compostos orgânicos voláteis (COV) resultantes da
utilização de solventes orgânicos em determinadas tintas e vernizes e em produtos de retoque de
veículos, transpondo para a ordem jurídica interna a Directiva nº 2004/42/CE, do Parlamento Europeu
e do Conselho, de 21 de Abril.

Declaração de rectificação 75/2006, de 03/11


De ter sido rectificado o Decreto-Lei nº 181/2006, que estabelece o regime de limitação das emissões
de compostos orgânicos voláteis (COV) resultantes da utilização de solventes orgânicos em
determinadas tintas e vernizes e em produtos de retoque de veículos.

o) Fabricação de produtos químicos

 
Decreto-Lei n.º 494/80, de 18/10
Instalações de eliminação final e locais de armazenagem de pesticidas nos estabelecimentos onde
estes são fabricados.
 
Decreto-Lei nº 376/84, 30/11
Regulamento sobre o Licenciamento dos Estabelecimentos de Fabrico e de Armazenagem de
Produtos Explosivos; Regulamento sobre o Fabrico, Armazenagem, Comércio e Emprego de Produtos
Explosivos; Regulamento sobre Fiscalização de Produtos Explosivos.
 
Decreto-Lei n.º 265/94, de 25/10
Regras respeitantes à colocação no mercado e ao controlo dos explosivos para utilização civil.
 
Decreto-Lei n.º 139/2002, de 17/05
Regulamento de Segurança dos Estabelecimentos de Fabrico e de Armazenagem de Produtos
Explosivos. Revoga o Decreto-Lei n.º 142/79, de 23 de Maio, e as Portarias n.os 29/74, de 16 de
Janeiro, 831/82, de 1 de Setembro, e 506/85, de 25 de Julho.
 
Decreto-Lei n.º 139/2003, de 02/07
Prorroga pelo período de dois anos o prazo de caducidade dos alvarás e licenças de fabrico ou de
armazenagem de produtos explosivos, fixado no artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 139/2002, de 17 de Maio.
 
 
p) Incêndio

 
Resolução do Conselho de Ministros nº 31/89, de 15/09
Aprovou o Regulamento de Segurança contra Incêndio em Edifícios de Administração Pública.
 
Decreto-Lei nº 426/89, de 6/12
Aprovou o Regulamento de Segurança contra Incêndio em Centros Urbanos Antigos
 
Decreto-Lei n.º 64/90, de 21/02, alterado pelo Decreto-Lei n.º 66/95, de 8/04 e pelo Decreto-Lei n.º
250/94, de 15/10; aplicado à Região Autónoma da Madeira pelo Decreto Regulamentar Regional

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

n.º 24/92/M, de 15/09; aplicado à Região Autónoma dos Açores pelo Decreto Legislativo
Regional n.º 8/94/A, de 26/03)
Os artigos 7.º a 10.º do Regulamento de Segurança contra Incêndio em Edifícios de Habitação foram
revogados pelo Decreto-Lei n.º 250/94, de 15 de Outubro. Na sequência desta revogação, passa a
competir à câmara municipal velar para que seja cumprido o Regulamento de Segurança contra
Incêndio em Edifícios de Habitação (artigo 68.º-B). Tratando-se de edifícios não sujeitos a licença
municipal, cabe à respectiva entidade licenciadora o cumprimento da obrigação prevista no número
anterior (idem);
A qualificação das paredes exteriores de construção não tradicional deve ser feita no quadro da
homologação a conceder pelo LNEC ao sistema construtivo em causa (5.º).
 
Decreto Legislativo Regional n.º 25/92/A, de 27/10
Aprova medidas de segurança contra incêndios nos estabelecimentos hoteleiros e similares e nos
meios complementares de alojamento turístico nos Açores.
 
Decreto-Lei nº 66/95, de 8/04
Aprovou o Regulamento de Segurança contra Incêndio em Parques de Estacionamento Cobertos
 
Portaria n.º 1457/95, de 12/12
Medidas de segurança contra riscos de incêndio aplicáveis na construção, instalação e funcionamento
dos empreendimentos turísticos.
 
Portaria nº 1063/97, de 21/10
Aprovou o Regulamento de Segurança contra Incêndio em Empreendimentos turísticos
 
Decreto-Lei nº 409/98, de 23/12
Aprovou o Regulamento de Segurança contra Incêndio em Edifícios de Tipo Hospitalar
 
Decreto-Lei nº 410/98, de 23/12
Aprovou o Regulamento de Segurança contra Incêndio em Edifícios de Tipo Administrativo
 
Decreto-Lei nº 414/98, de 31/12
Aprovou o Regulamento de Segurança contra Incêndio em Edifícios Escolares
 
Decreto-Lei nº 368/99, de 18/09
Aprovou o Regulamento de Segurança contra Incêndio nos Estabelecimentos Comerciais com área
igual ou superior a 300 m quadrados
 
Portaria n.º 449/01, de 05/05
Cria o Sistema de Socorro de Luta Contra Incêndios.
 
Portaria nº 1299/2001, de 21/11
Aprovou as medidas de segurança contra riscos de incêndio nos Estabelecimentos Comerciais e
Serviços com área inferior a 300 m quadrados (tinha sido inicialmente publicada em DR II Série de 8
Agosto através da Portaria nº 1372/2001)
 
Portaria nº 1275/2002, de 19/09
Aprovou as medidas de regulamentação Decreto-Lei nº 409/98, de 23 de Dezembro (Regulamento de
Segurança contra Incêndio em Edifícios de Tipo Hospitalar).
 
Portaria nº 1276/2002, de 19/09
Aprovou as medidas de regulamentação do Decreto-Lei nº 410/98, de 23 de Dezembro (Regulamento
de Segurança contra Incêndio em Edifícios de Tipo Administrativo)
 
Portaria nº 1444/2002, de 7/11

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

Aprova as normas de segurança contra incêndio a observar na exploração de estabelecimentos


escolares.
 
 
q) Indústrias Extractivas

 
Decreto-Lei n.º 426/83, de 07/12
Regulamento de Protecção e Segurança Radiológica nas Minas e Anexos de Tratamento de Minério e
de Recuperação de Urânio.
 
Decreto-Lei nº 162/90, de 22/05
Aprova o Regulamento Geral de Segurança e Higiene do Trabalho nas Minas e Pedreiras.
 
Decreto-Lei n.º 324/95, de 29/11
Estabelece regulamentação relativa às prescrições mínimas destinadas a melhorar a protecção em
matéria de segurança e saúde dos trabalhadores das indústrias extractivas por perfuração a céu aberto
e subterrâneas.
 
Portaria n.º 197/96, de 04/06
Regulamenta as prescrições mínimas de segurança e saúde nos locais e postos de trabalho das
indústrias extractivas por perfuração.
 
Portaria n.º 198/96, de 04/06
Regulamenta as prescrições mínimas de segurança e saúde nos locais e postos de trabalho das
indústrias extractivas a céu aberto ou subterrâneas.
 
Decreto-Lei n.º 270/2001, de 06/10
Regime jurídico da pesquisa e exploração de massas minerais-pedreiras
 

r) Locais de Trabalho

 
Decreto-Lei nº 347/93, de 01/10
Estabelece o enquadramento relativo às prescrições mínimas de segurança e de saúde nos locais de
trabalho.
 
Portaria nº 987/93, de 06/10
Estabelece a regulamentação das prescrições mínimas de segurança e saúde nos locais de trabalho.
 
 
s) Movimentação Manual de Cargas

 
Decreto do Governo n.º 17/84, de 04/04
Peso máximo de cargas a transportar por um só trabalhador.
 
Decreto-Lei nº 330/93, de 25/09
Estabelece o enquadramento, relativo às prescrições mínimas de segurança e de saúde na
movimentação manual de cargas.
 

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

 
t) Organização das Actividades de SHST

 
Decreto do Governo n.º 1/85, de 16/01
Convenção nº 155 da OIT relativa à segurança e saúde dos trabalhadores e ambiente de trabalho.
 
Decreto-Lei n.º 441/91, de 14/11, alterado pelo Decreto-Lei n.º 133/99, de 21/04
Estabelece o regime jurídico do enquadramento da segurança, higiene e saúde no trabalho – Lei
Bases.
 
Decreto-Lei n.º 26/94, de 1/02, alterado por Lei n.º 7/95, de 29/03 e Decreto-Lei n.º 109/2000, de
30/06, que o republica com todas as alterações
Estabelece o regime de organização e funcionamento das actividades de segurança, higiene e saúde
no trabalho
 
Nota a estes dois últimos diplomas legais:
 
Atendendo à publicação do Código do Trabalho e da nova Regulamentação do Trabalho
apresenta-se a situação actual do Decreto Lei nº 441/91, de 14/11, e Decreto Lei nº 26/94, de
14/02, relativamente aos:
 
- Trabalhadores que detenham a qualidade de funcionário ou agente da Administração Pública.
 
A Lei 99/2003, de 27 de Agosto, que aprova o Código do Trabalho, define o âmbito subjectivo no seu
artº 5º, afastando a aplicabilidade da disciplina jurídica do Código por ela aprovado aos trabalhadores
que detenham a qualidade de funcionário ou agente da Administração Pública, excepto quanto às
quatro matérias nele identificadas, nenhuma delas se referindo à temática da SHST. Também o regime
jurídico estabelecido pela Lei 35/2004, de 29 de Julho, não é aplicável aos trabalhadores que
detenham a qualidade de funcionário ou agente da Administração Pública (excepto as tais 4 matérias)
por força da remissão operada pelo artº 1º nº 2 da Lei 35/2004 para o artº 5º da Lei 99/2003.
Como as Leis nº 99/2003, de 27 de Agosto, que aprova o Código do Trabalho, e nº 35/2004, de 29 de
Julho, que o regulamenta, não revogam expressamente o Decreto-Lei n.º 488/99, de 17 de Novembro,
que regulava a aplicação do disposto nos Decreto-Lei n.º 441/91, de 14 de Novembro, e Decreto-Lei
n.º 26/94, de 14/02 e legislação complementar (por força do artº 8º do DL 488/99) aos serviços da
Administração Pública, mantém-se em vigor toda esta legislação para aplicação aos trabalhadores
que detenham a qualidade de funcionário ou agente da Administração Pública.
 
- Trabalhadores abrangidos pelo contrato individual de trabalho e bem assim, por força do artº
6º da Lei 99/2003, trabalhadores de pessoa colectiva pública que não sejam funcionários ou
agentes da Administração Pública.
 
Apesar de toda a matéria regulada no Decreto Lei nº 26/94, de 14 de Fevereiro, estar totalmente
regulada nas Leis nº 99/2003, de 27 de Agosto, e nº 35/2004, de 29 de Julho, legitimando a
interpretação segundo a qual dever-se-ia considerar revogado com fundamento no artº 7º nº 2 do
Código Civil "a revogação pode resultar de declaração expressa, da incompatibilidade entre as novas
disposições e as regras precedentes ou da circunstância de a nova lei regular toda a matéria da lei
anterior", a verdade é que a figura da revogação tácita não será de aplicar neste caso em virtude do
que já ficou escrito supra, ou seja, ele se manter em vigor para aplicação aos trabalhadores que
detenham a qualidade de funcionário ou agente da Administração Pública.
Igual raciocínio não poderia ser invocado relativamente ao Decreto Lei nº 441/91, de 14 de Novembro,
que transpôs a Directiva n.º 89/391/CEE, do Conselho, 12 de Junho, uma vez que a Lei nº 35/2004 não
abrange toda a matéria regulada pelo Decreto Lei nº 441/91, uma vez que o seu âmbito vai muito além
do que é regulado pela nova legislação laboral.
 

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Deste modo, apesar de se considerarem em vigor quer o Decreto Lei nº 441/91, de 14 de Novembro,
quer o Decreto Lei nº 26/94, de 14 de Fevereiro, devem os mesmos considerar-se inaplicáveis aos
trabalhadores abrangidos pelo contrato individual de trabalho e bem assim, por força do artº 6º da Lei
99/2003, trabalhadores de pessoa colectiva pública que não sejam funcionários ou agentes da
Administração Pública.
 
Portaria n.º 1179/95 de 26/09, alterada pela Portaria n.º 53/96 de 20/02
Aprova o modelo da ficha de notificação da modalidade adoptada pela empresa para a organização
dos serviços de segurança, higiene e saúde no trabalho.
 
Decreto-Lei n.º 488/99, de 17/11
Estabelece as regras jurídicas de enquadramento da segurança, higiene e saúde no trabalho na
Administração Pública. Define as formas de aplicação do Decreto-Lei n.º 441/91, de 14 de Novembro.
 
Decreto-Lei n.º 110/2000, de 30/06, alterado pela Lei n.º 14/01, de 04/06
Estabelece as condições de acesso e de exercício das profissões de técnico superior de segurança e
higiene do trabalho e de técnico de segurança e higiene do trabalho.
 
Portaria nº 137/2001, de 01/03
Fixa o montante das taxas devidas pelos actos relativos aos procedimentos e certificação, bem como
dos de realização de auditorias, a realizar pelos técnicos superior de segurança e higiene do trabalho e
técnico de segurança e higiene do trabalho.
 
Portaria nº 467/2002, de 23/04
Regula a instrução do requerimento de autorização de serviços externos ou de alteração de
autorização, a vistoria prévia e os parâmetros a ter em conta na decisão, de acordo com o regime legal
de organização e funcionamento das actividades de segurança, higiene e saúde no trabalho.
 
Portaria nº 1009/2002, de 09/08
Fixa as taxas de actos relativos à autorização ou à avaliação da capacidade de serviços externos de
segurança, higiene e saúde no trabalho.
 
Portaria n.º 1031/2002, de 10/08
Aprova o modelo de ficha de aptidão, a preencher pelo médico do trabalho face aos resultados dos
exames de admissão, periódicos e ocasionais, efectuados aos trabalhadores.
 
Portaria n.º 1184/2002, de 29/08
Aprova o modelo de relatório anual da actividade dos serviços de segurança, higiene e saúde no
trabalho.

 
Decreto Legislativo Regional n.º 11/2003/M, de 2003-06-07
Adapta à Região Autónoma da Madeira o Decreto-Lei n.º 110/2000, de 30 de Junho, que estabelece as
condições de acesso e de exercício das profissões de técnico superior de segurança e higiene do
trabalho e de técnico de segurança e higiene do trabalho
 
Decreto Legislativo Regional n.º 14/2003/M, de 2003-06-07
Adapta à Região Autónoma da Madeira o Decreto-Lei n.º 109/2000, de 30 de Junho, que define o
regime de organização e funcionamento das actividades de segurança, higiene e saúde no trabalho
 
Lei n.º 99/2003, de 27/08
Aprova o novo Código do Trabalho. O Código entrará em vigor no dia 1de Dezembro de 2003, apesar
de, determinadas normas, designadamente, as referentes à protecção da maternidade e da
paternidade e trabalhador-estudante só serem aplicáveis depois de entrar em vigor legislação especial
para a qual remetem. Com um articulado de 689 artigos o novo código reúne as matérias hoje
dispersas por mais de seis dezenas de diplomas. De facto, a sistematização da legislação laboral em

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vigor, a revitalização da contratação colectiva e a aproximação da legislação nacional relativamente à


dos restantes Estados membros foram alguns dos objectivos em que se baseou a elaboração do novo
Código. Para além de proceder a uma profunda alteração do enquadramento legal da legislação
laboral, este código transpõe para o direito interno várias directivas comunitárias, revoga uma
multiplicidade de diplomas alterando grande parte das temáticas da legislação laboral portuguesa.
 
Declaração de Rectificação n.º 15/2003, de 28/10
Rectificada a Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto, que aprova o Código do Trabalho, relativamente a duas
inexactidões constantes dos artigos 166.º e 296.º, relativos, respectivamente, ao período de referência
para aferição da duração média do trabalho, e ao princípio geral da indemnização. Neste último caso
corrige-se um erro ortográfico e, no primeiro caso trata-se de criar mais alíneas ao n.º 3 do artigo 166.º,
sem alteração de conteúdo, mas antes dividindo a parte inicial desse mesmo número 3.
 
Lei n.º 35/2004, de 29/07
Regulamenta a Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto, que aprovou o Código do Trabalho
 
Regime jurídico da organização e funcionamento das actividades de segurança, higiene e saúde no
trabalho constante deste diploma legal:
Após a entrada em vigor da Lei 99/2003, de 27 de Agosto, que aprova o Código do Trabalho, por força
do seu artº 5º, e da Lei 35/2004, de 29 de Julho, que o regulamenta, por força do seu artº 1º nº 2
coexistem dois regimes jurídicos distintos de organização e funcionamento das actividades de
segurança, higiene e saúde no trabalho:
 
a) Para os trabalhadores que detenham a qualidade de funcionário ou agente da Administração
Pública aplica-se:
I) – Lei 99/2003, de 27 de Agosto, e Lei 35/2004, de 29 de Julho, (diploma integrando as duas Leis nas
4 matérias abaixo indicadas) apenas quanto às seguintes disposições do Código do Trabalho e sua
regulamentação: - artigos 22.º a 32.º, sobre igualdade e não discriminação; - artigos 33.º a 52.º, sobre
protecção da maternidade e da paternidade; - artigos 461.º a 470.º, sobre constituição de comissões
de trabalhadores; - artigos 591.º a 606.º, sobre o direito à greve.
II) – Decreto-Lei n.º 441/91, de 14 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 118/99, de 11 de
Agosto, e Decreto-Lei n.º 133/99, de 21 de Abril, e Decreto Lei nº 26/94, de 14 de Fevereiro, que
aprova o regime de organização e funcionamento das actividades de segurança, higiene e saúde no
trabalho, alterado pela Lei nº 7/95, de 29 de Março, Lei nº 118/99 de 11 de Agosto, e Decreto Lei
109/2000, de 30 de Junho, em todas as restantes matérias relacionadas com a organização e
funcionamento das actividades de segurança, higiene e saúde no trabalho, em virtude do Decreto-Lei
n.º 488/99, de 17 de Novembro, que regulava (artº 8º) a aplicação do disposto no DL n.º 441/91, e DL
n.º 26/94, aos serviços da Administração Pública, ter sido mantido em vigor pela Lei 99/2003, de 27 de
Agosto, e Lei 35/2004, de 29 de Julho.
 
b) – Para os trabalhadores abrangidos pelo contrato individual de trabalho e bem assim aos
trabalhadores de pessoa colectiva pública que não sejam funcionários ou agentes da Administração
Pública, são aplicáveis:
I) – Lei 99/2003, de 27 de Agosto, por força do artº 6º; (ver artºs 272º a 280º)
II) – Lei 35/2004, de 29 de Julho, por força do artº 1º nº 2; (ver artºs 218º a 289º)
 
 
u) Plano Nacional de Acção para a Prevenção

 
Resolução do Conselho de Ministros n.º 105/2004, de 22/07
Aprova o Plano Nacional de Acção para a Prevenção
 
 

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v) Prémio Prevenir Mais, Viver Melhor no Trabalho

 
Despacho n.º 1192/2004 do Ministério do Trabalho - II Série n.º 16, de 20/01
Publica os formulários de candidatura ao prémio Prevenir Mais, Viver Melhor no Trabalho, pelo qual
serão reconhecidas pessoas que se tenham distinguido nos domínios da inovação e melhoria da
prevenção dos acidentes de trabalho ou doenças profissionais.
 
 
w) Prevenção de Riscos de Acidentes Graves 243

 
Decreto-Lei n.º 164/2001, de 23/05, alterado pelo Decreto-Lei n.º 69/2003, de 10/04
Aprova o regime jurídico da prevenção e controlo dos perigos associados a acidentes graves que
envolvem substâncias perigosas, transpondo para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 96/82/CE, do
Conselho, de 9 de Dezembro.
 
 
x) Protecção da Maternidade e Paternidade

 
Lei n.º 4/84 de 5/04, com numeração e redacção constantes do Decreto-Lei n.º 70/2000 de 4/05
De acordo com a Lei n.º 35/2004 apenas se mantêm em vigor os artigos 3.º a 8.º e 31.º
 
Lei n.º 99/2003, de 27/08
Aprova o novo Código do Trabalho.
 
Lei n.º 35/2004, de 29/07
Regulamenta a Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto, que aprovou o Código do Trabalho
 
 
y) Protecção de Máquinas

 
Portaria nº 21 343, 18/06/65
Aprova o Regulamento de Segurança no Trabalho Mecânico na Madeira
 
Decreto-Lei n.º 62/88, de 27/02
Determina o uso da língua portuguesa nas informações ou instruções respeitantes a características,
instalação, serviço ou utilização, montagem, manutenção, armazenagem e transporte que
acompanham as máquinas e outros utensílios de uso industrial ou laboratorial
 
Portaria n.º 1248/93, de 07/12, alterado por Portaria n.º 11/96, de 04/10
Regulamentação técnica relativa aos aparelhos que queimam combustíveis gasosos e respectivos
dispositivos de segurança.
 
Decreto-Lei n.º 214/95, de 18/08
Estabelece as condições de utilização e comercialização de máquinas usadas, visando a protecção da
saúde e segurança dos utilizadores.
 
Decreto-Lei n.º 374/98 de 24 de Novembro
Dá nova redacção a algumas disposições dos diplomas relativos a segurança de máquinas,
equipamentos, instrumentos, aparelhos e materiais. O artigo 1.º foi revogado pelo DL 320/2001, de 12-

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12 Portaria n.º 172/2000, de 23/03 Procede à identificação das máquinas usadas que, pela sua
complexidade e características, revestem especial perigosidade.
 
Decreto-Lei n.º 320/2001, de 12/12
Estabelece as exigências essenciais de segurança e saúde a que devem obedecer o fabrico de
máquinas, a marca CE e os procedimentos de avaliação de conformidade (Directiva Máquinas).
 
Despacho n.º 4089/2004 do Ministério da Economia - II Série n.º 50, de 28/02
Publica, para efeitos de aplicação do Decreto-Lei n.º 320/2001, de 12 de Dezembro, a lista de normas
harmonizadas no âmbito da aplicação da Directiva Máquinas (Directiva n.º 98/37/CE, do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 22 de Junho) actualizada de acordo com a Comunicação da Comissão
Europeia n.º 2003/C192/02, de 14 de Agosto.
 
 
z) Radiações

 
Decreto-Lei nº 348/89, de 12/10
Estabelece normas e directivas de protecção contra as radiações ionizantes
 
Decreto Regulamentar nº 9/90, de 19/04 alterado pelo Decreto-Regulamentar nº3/92 de 06/03
Estabelece a regulamentação das normas e directivas de protecção contra as radiações ionizantes.
Revogado por Decreto-Lei n.º 165/2002,de 17/07 - derroga parcialmente
 
Decreto Regulamentar n.º 34/92, de 04/12
Estabelece normas sobre segurança e protecção radiológica aplicáveis na extracção e tratamento de
minérios radioactivos.
 
Decreto-Lei nº 26/93, de 18/08
Aprova, para ratificação, a Convenção n.º 115 da Organização Internacional do Trabalho relativa à
protecção dos trabalhadores contra as radiações ionizantes
 
Decreto-Lei nº 36/95, de 14/02
Transpõe para o direito interno a Directiva nº 89/618/EURATOM relativa à informação da população
sobre medidas de protecção sanitária aplicáveis em caso de emergência radiológica.
 
Decreto-Lei nº 153/96, de 30/08
Cria regras destinadas à protecção das pessoas e do ambiente contra os riscos derivados da utilização
de fontes radioactivas seladas
Revogado por Decreto-Lei n.º 165/2002,de 17/07 - derroga parcialmente
Observações: Mantêm-se em vigor, no que contrarie o presente diploma, as normas relativas à
protecção contra radiações ionizantes constantes do Decreto-Lei 348/89, de 12-10, e do Decreto
Regulamentar n.º 9/90, de 19/04. As competências da DGS previstas nos arts. 6º, 7º e 9º a 13º do
Dec.-Lei citado, e nos arts. 34º, 35º e 54º a 56º do Dec.Regulamentar também citado, sobre as
matérias do âmbito do presente diploma transitam para a DGA.
 
Decreto Regulamentar n.º 29/97, de 29/07
Regime de protecção dos trabalhadores de empresas externas que intervêm em zonas sujeitas a
regulamentação com vista à protecção contra radiações ionizantes. Rectificado por Declaração de
Rectificação Nº 14-M/97 , 1997-07-31
(suprime os anexos I e II)
Observações Ao regime de protecção dos trabalhadores externos que intervêm em zonas controladas
é aplicável, sem prejuízo das especificações constantes do presente diploma, o disposto no Decreto
Regulamentar nº 9/90, de 19 de Abril.
 

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Decreto-Lei nº 165/2002, de 17/07


Estabelece as competências dos organismos intervenientes na área da protecção contra radiações
ionizantes, bem como os princípios gerais de protecção, e transpõe para a ordem jurídica interna as
disposições correspondentes da Directiva n.º 96/29/EURATOM, do Conselho, de 13 de Maio, que fixa
as normas de base de segurança relativas à protecção sanitária da população e dos trabalhadores
contra os perigos resultantes das radiações ionizantes.
Observações: São revogados na matéria que contrarie as disposições do presente normativo:
- Dec.-Lei nº 348/99, de 12-10;
- Dec.-Lei nº 138/96, de 14-8;
- Dec.-Lei nº 153/96, de 30-8, e
- Decreto Regulamentar nº 9/90, de 19-4, com a redacção dada pelo Dec. Regulamentar nº 3/92, de 6-
3.
 
Decreto-Lei n.º 151-A/2000, de 20/07
Adopção (possibilidade) de medidas condicionantes da instalação e funcionamento de estações ou
antenas de radiocomunicações para protecção contra exposição a radiações electromagnéticas.
 
Decreto-Lei n.º 167/2002, de 18/07
Estabelece o regime jurídico relativo ao licenciamento e ao funcionamento das entidades que
desenvolvem actividades nas áreas de protecção radiológica e transpõe para a ordem jurídica interna
disposições relativas às matérias de dosimetria e formação, da Directiva n.º 96/29/EURATOM, do
Conselho, de 13 de Maio de 1996, que fixa as normas de base de segurança relativas à protecção
sanitária da população e dos trabalhadores contra os perigos resultantes das radiações ionizantes.
 
Portaria n.º 1421/2004, de 23/11
Adopta determinadas restrições básicas e fixa os níveis de referência relativos à exposição da
população a campos electromagnéticos inerentes à instalação e funcionamento das infra-estruturas de
suporte das estações de radiocomunicações e respectivos acessórios, com o objectivo de proteger a
saúde pública contra os efeitos adversos resultantes da referida exposição.
 

 
aa) Regulamento de Segurança em Estabelecimentos Industriais

 
Portaria nº 53/71, de 3/02, alterado pela Portaria nº 702/80, de 22/09
Aprova o Regulamento Geral de Segurança e Higiene do Trabalho nos Estabelecimentos Industriais
 
 
bb) Riscos Eléctricos

 
Decreto-Lei n.º 26852, de 30/09/1936, alterado pelo Decreto-Lei n.º 446/76 de 5/06 e Portaria n.º
401/76 de 06/07, e Portaria n.º 344/89, de 13/05
Aprova o Regulamento de Licenças para as Instalações Eléctricas.
 
Decreto n.º 42895, de 31/03/1960, alterado pelos Decretos Regulamentares n.os 14/77, de 18/02,
e 56/85, de 06/09
Regulamento de Segurança de Subestações e Postos de Transformação e de Seccionamento.
 
Decreto-Lei n.º 43 335 de 19/11/1960
Para além da regulamentação das bases do sector eléctrico, hoje já revogadas pelo Decreto-Lei n.º
99/91, de 2 de Março, e pelo Decreto-Lei n.º 182/95, de 27 de Julho, estabelece disposições
relacionadas com o licenciamento e implantação das redes eléctricas.
 

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

Decreto n.º 46847 de 27/01/1966


Regulamento de Segurança de linhas eléctricas
 
Portaria n.º 37/70, de 17/01
Primeiros socorros em acidentes pessoais produzidos por correntes eléctricas.
 
Decreto-Lei n.º 740/74, de 26 de Dezembro, alterado pelos Decretos-Leis nº 303/76, de 26 de
Abril, e 77/90, de 12 de Março, e pelo Decreto Regulamentar n.º 90/84, de 26 de Dezembro
Regulamentos de Segurança de Instalações de Utilização de Energia Eléctrica e de Instalações
Colectivas de Edifícios e Entradas.
 
Decreto-Lei n.º 937/76, de 31/12
Extingue a comissão de fiscalização dos grandes aproveitamentos hidroeléctricos.
 
Decreto-Lei n.º 517/80, de 31/10
Estabelece disposições relativas à aprovação de instalações eléctricas de utilização particular.
 
Decreto Regulamentar n.º 21/84, de 28/02
Regulamento de Segurança das Instalações Eléctricas das embarcações de tensão até 50 v.
 
Decreto Regulamentar n.º 32/83, de 20/04
Regulamento de Segurança das Instalações Eléctricas das Embarcações.
 
Decreto Regulamentar n.º 73/84, de 13/09
Regulamento de Segurança das Instalações Eléctricas das Embarcações. – Parte III.
 
Decreto Regulamentar n.º 90/84, de 26/12, alterado pelo Decreto Regulamentar 56/85, de 06/09 e
pela Lei n.º 107/2001, de 08/09 aplicado à Região Autónoma dos Açores pelo Decreto
Regulamentar Regional n.º 14/85/A, de 23/08; aplicado à Região Autónoma da Madeira pelo
Decreto Regulamentar Regional n.º 21/85/M, de 08/11
Estabelece disposições relativas ao estabelecimento e à exploração das redes de distribuição de
energia eléctrica em baixa tensão. Observações: São revogados o Regulamento de Segurança de
Redes de Distribuição de Energia Eléctrica em Baixa Tensão, aprovado pelo Decreto nº 46847, de 27
de Janeiro de 1966, e o artigo 5º do Regulamento de Segurança de Instalações Colectivas de Edifícios
e Entradas, aprovado pelo Decreto-Lei nº 740/74, de 26 de Dezembro.
 
Decreto-Lei nº 117/88, de 12/04/88, alterado pelo Decreto-Lei nº139/95 de 14/06
Fixa os objectivos e condições de segurança a que deve obedecer todo o equipamento eléctrico
destinado a ser utilizado em instalações cuja tensão nominal esteja compreendida entre 50 V e 1000 V
em corrente alternada ou entre 75 V e 1500 V em corrente contínua, transpondo para o direito interno a
Directiva 93/23/CEE, de 19 de Fevereiro.
 
Decreto-Lei n.º 202/90, de 19/06
Transpõe para o direito português a directiva comunitária relativa à utilização de equipamentos
eléctricos em atmosferas explosivas.
 
Decreto-Lei n.º 180/91, de 14/05
Estabelece o enquadramento legal relativo à aprovação do Regulamento de Segurança das Linhas
Eléctricas de Alta Tensão.
 
Portaria n.º 1081/91, de 24/10
Regras de fabrico e montagem de termoacumuladores eléctricos.
 
Decreto Regulamentar n.º 1/92, de 18 de Fevereiro
Regulamento de Segurança de Linhas Eléctricas de Alta Tensão.
 

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

Decreto Lei n.º 130/92 de 06/06


Protecção das pessoas contra riscos decorrentes da utilização de gás.
 
Decreto-Lei n.º 272/92 de 3/12
Prevê a existência de associações inspectoras de instalações eléctricas com competências para
aprovar projectos e certificação de instalações eléctricas da 5ª categoria.
 
Decreto-Lei n.º 112/96 de 05/08
Transpõe para o direito português a nova directiva comunitária sobre a utilização de equipamentos
eléctricos em atmosferas explosivas.
 
Portaria n.º 347/96 de 08/08
Estabelece disposições técnicas e de segurança relativas ao estabelecimento e exploração das
instalações de cogeração.
 
Portaria n.º 662/96 de 14-11
Regulamenta o Decreto-Lei n.º 272/92, de 3 de Dezembro, aprovando os estatutos das associações
inspectoras de instalações eléctricas.
 
Portaria n.º 341/97, de 21/05
Regras relativas à segurança e saúde dos aparelhos e sistemas de protecção destinados a ser
utilizados em atmosferas potencialmente explosivas.
 
Decreto-Lei n.º 374/98 de 24/11
Relativo a acertos e melhorias nos diplomas relativos aos instrumentos de pesagem de funcionamento
não automático; aparelhos a gás, material eléctrico destinado a ser utilizado dentro de certos limites de
tensão e ainda aos materiais de construção. Esta alteração visa tornar mais precisa a transposição das
respectivas Directivas comunitárias. São deste modo alterados os Decretos-Lei n.os 378/93; 128/93;
383/93; 130/92; 117/88 e 113/93.
 
Despacho n.º 4878/2003 do Ministério da Economia - II Série n.º 61, de 13/03
Publica a lista das normas portuguesas que transpõem para o direito interno as normas harmonizadas
do âmbito de aplicação da Directiva n.º 94/9/CE, de 23 de Março, relativa aos aparelhos e sistemas de
protecção destinados a ser utilizados em atmosferas potencialmente explosivas.
 
Despacho n.º 6974/2003 - II Série n.º 84, de 09/04
Publica a lista das normas portuguesas que transpõem as normas harmonizadas no âmbito de
aplicação da directiva relativa aos aparelhos e sistemas de protecção destinados a ser utilizados em
atmosferas potencialmente explosivas.
 
Despacho n.º 16 295/2003 do Ministério da Economia - II Série n.º 192, de 21/08
Publica a lista das normas portuguesas que transpõem as normas harmonizadas no âmbito de
aplicação da directiva relativa aos aparelhos e sistemas de protecção destinados a ser utilizados em
atmosferas potencialmente perigosas.
 
Despacho n.º 10 501/2004 do Ministério da Economia – II Série n.º 124, de 27/05
Publica a lista das normas harmonizadas no âmbito da aplicação da Directiva n.º 94/9/CE do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Março, relativa aos aparelhos e sistemas de protecção
destinados a ser utilizados em atmosferas potencialmente explosivas.
 
Despacho n.º 24 819/2004 do Ministério das Actividades Económicas e do Trabalho - II Série n.º
282, de 02/12
Publica a lista das normas portuguesas que transpõem as normas harmonizadas no âmbito da
Directiva n.º 94/9/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Março, relativa aos aparelhos e
sistemas de protecção destinados a ser utilizados em atmosferas potencialmente explosivas.

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

 
cc) Ruído

 
Decreto-Lei n.º 72/92, de 28/04
Estabelece o enquadramento relativo à protecção dos trabalhadores contra os riscos devidos à
exposição ao ruído durante o trabalho.
 
Decreto Regulamentar nº 9/92, de 28/04
Estabelece a regulamentação relativa à protecção dos trabalhadores contra os riscos devidos à
exposição ao ruído durante o trabalho.
 
Decreto-Lei n.º 292/2000, de 14 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 76/2002, de 26 de
Março e pelo Decreto-lei nº 259/2002, de 23 de Novembro, (aplicado à Região Autónoma da
Madeira pelo Decreto Regulamentar Regional n.º 3/90/M, de 2 de Março)
Aprova o Regulamento Geral sobre o Ruído
 
Decreto-Lei n.º 76/2002, de 26/03,
Aprova o Regulamento das Emissões Sonoras para o Ambiente do Equipamento para Utilização no
Exterior.

Decreto-Lei n.º 182/2006, de 06/09


Estabelece o enquadramento relativo à protecção dos trabalhadores contra os riscos devidos à
exposição ao ruído durante o trabalho.

 
 
dd) Saúde

 Portaria nº 766/86, de 26/12, alterada pela Portaria nº 40/93, de 09/01 (integra a tuberculose
militar e as hepatites por vírus não especificados na lista de doenças de declaração obrigatória)
Aprova a tabela das doenças de declaração obrigatória, ordenada de acordo com o Código da 9ª
revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID).
Revogada por Portaria Nº 1071/98, de 31/12 - substitui a tabela.
 
Decreto-Lei n.º 336/93, de 29/09
Estabelece o regime jurídico da nomeação e das competências das autoridades de saúde.
 
Decreto-Lei n.º 274/95, de 23/10, alterado pela Lei n.º 113/99, de 03/08
Prescrições mínimas de segurança e saúde que visam promover uma melhor assistência médica a
bordo dos navios.
 
Decreto-Lei n.º 129/95, de 01/06
Confere à Direcção-Geral do Ambiente competência para avaliar e controlar os riscos para o ambiente
e para a saúde humana associadas às substâncias existentes.
 
Portaria n.º 1071/98, de 31/12
Aprova a tabela das doenças de declaração obrigatória, ordenada de acordo com o Código da 10ª
Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID) Portaria n.º 103/2005, de 25/01 Determina
que a infecção pelo VIH integra a lista de doenças de declaração obrigatória aquando do diagnóstico

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

em qualquer estádio da infecção por VIH portador assintomático (PA), complexo relacionado com sida
(CRS-LGP) e sida.
 
Lei n.º 12/2005, de 26/01
Define o conceito de informação de saúde e de informação genética. Nestes conceitos está incluída
toda a informação directa ou indirectamente ligada à saúde, designadamente os dados clínicos
registados, resultados de análises, intervenções e diagnósticos. Para além de um vasto conjunto de
regras relativas ao tratamento a dar a este tipo de informação pelos organismos do sistema nacional
de saúde importa realçar duas determinações relevantes em termos de seguros e emprego
 
ee) Segurança de Produtos

 Decreto-Lei n.º 113/93, de 10/04, alterado pelo Decreto-Lei n.º 374/98, de 24-11 e Decreto-Lei n.º
139/95, de 14-06
Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva do Conselho n.º 89/106/CEE, de 21/12, relativa aos
produtos de construção.
 
Portaria n.º 566/93, de 02/06
Exigências essenciais das obras susceptíveis de condicionar as características técnicas de produtos e
as inscrições relativas à marca de conformidade CE.
 
Decreto-Lei n.º 139/95, de 14/06
Altera diversa legislação no âmbito dos requisitos de Segurança e Identificação a que devem obedecer
o fabrico e a comercialização de determinados produtos e equipamentos. O artigo 4.º foi revogado pelo
Decreto-Lei n.º 320/2001, de 12-12
 
Decreto-Lei n.º 311/95, de 20/11, alterado pelo Decreto-Lei n.º 16/2000, de 29/02
Transpõe para o direito interno a Directiva n.ºs 92/59/CEE, do Conselho de 29 de Junho de 1992,
relativa à segurança geral dos produtos.
 
 

ff) Sinalização de Segurança e Saúde

 
Decreto-Lei nº 141/95, de 14/06
Estabelece as prescrições mínimas para a sinalização de segurança e de saúde no trabalho.
 
Portaria nº 1456-A/95, de 11/12 (Supl.)
Regulamenta as prescrições mínimas de colocação e utilização da sinalização de segurança e de
saúde no trabalho
 
Decreto Regulamentar n.º 22-A/98, de 01/10
Aprova o Regulamento de Sinalização do Trânsito
 
 
gg) Sistemas Públicos de Distribuição de Água e de Drenagem de
Águas Residuais

 Decreto Regulamentar nº 23/95, de 23-08


Aprova o Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de
Drenagem de Águas Residuais.
 

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

Portaria n.º 762/2002 de 01/07


Aprova o Regulamento de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho na Exploração dos Sistemas
Públicos de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais.
 
 
hh) Substâncias e Preparações perigosas

 Decreto-Lei n.º 47/90, de 09/02, alterado pelo Decreto-Lei n.º 446/99, de 03/11
Limita o uso e comercialização de diversas substâncias e preparações perigosas.
 
Decreto-Lei n.º 54/93, de 26/02, alterado pelo Decreto-Lei n.º 256/2000, de 17/10
Limitação da colocação no mercado e da utilização de substâncias e preparações perigosas.
 
Decreto-Lei nº 385/93, de 18-11
Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva nº 91/410/CEE, da Comissão, de 22 de Julho, que
altera a Directiva nº 67/548/CEE, do Conselho, de 27 de Junho, relativa à classificação, embalagem e
rotulagem das substâncias perigosas. Altera o Decreto-Lei nº 294/88, de 24 de Agosto (estabelece
normas relativas à classificação, rotulagem e embalagem de pesticidas e adjuvantes)
 
Decreto-Lei nº 275/94, de 28/10
Regulamenta o disposto no Regulamento (CEE) nº 2455/92, do Conselho, de 23 de Julho, relativo à
exportação e à importação de determinados produtos químicos perigosos.
 
Decreto-Lei nº 82/95, de 22/04, alterado por Decreto-Lei n.º 72-M/2003, de 14/04 (Suplemento) e
Decreto-Lei n.º 260/2003, de 21/10
Transpõe para a ordem jurídica interna várias directivas que alteram a Directiva n.º 67/548/CEE, do
Conselho, de 27 de Julho, relativa à aproximação das disposições legislativas, regulamentares e
administrativas respeitantes à classificação, embalagem e rotulagem de substâncias perigosas. (altera
o nº 2 do art. 2º)
Decreto-Lei Nº 72-M/2003, de 14-04 - altera o art. 8º e adita o art. 13º-A
 
Portaria nº 431/96, de 07/09
Fixa os montantes das taxas devidas pelos notificadores como contrapartida dos serviços prestados
pela autoridade competente para a apreciação dos processos de notificação de novas substâncias
químicas.
 
Portaria nº 732-A/96, de 11/12, alterada por Decreto-Lei nº 330-A/98, de 2/11, Decreto-Lei nº
209/99, de 11/06, Decreto-Lei nº 195-A/2000, de 22/08, Decreto-Lei nº 222/2001, de 8/08, Decreto-
Lei nº 154-A/2002, de 11/06 e Decreto-Lei n.º 72-M/2003, de 14/04.
Regulamento para a notificação, classificação, embalagem e rotulagem de substâncias perigosas.
Procede à regulamentação do Decreto-Lei nº 82/95, de 22 de Abril. Alterações:
Decreto-Lei nº 72-M/2003, de 14-04 - altera os anexos I e X do Regulamento;
Decreto-Lei Nº 154-A/2002, de 11-06 - altera os anexos I, III, IV, V, VI, VII-A e VIII do Regulamento;
Decreto-Lei Nº 222/2001, de 08-08 - altera o art. 16º e os anexos I, V, VI e IX do Regulamento;
Decreto-Lei Nº 195-A/2000, de 22-08 - altera os anexos I, III, IV, V e VI do anexo do Regulamento;
Decreto-Lei Nº 209/99, de 11-06 - altera os anexos I e VI do Regulamento;
Decreto-Lei Nº 330-A/98, de 02/11 - altera os artigos 18º e 20º e os anexos I, V e VI;
Aditado por Decreto-Lei nº 330-A/98, de 02-11 - adita ao anexo III.
 
Decreto-Lei n.º 264/98, de 19/08, alterado pelo Decreto-Lei n.º 446/99, de 3/11, Decreto Lei nº
256/2000, de 17/10, Decreto-Lei nº 238/2002, de 5/11, Decreto-Lei nº 141/2003, de 2/07, Decreto-
Lei nº 208/2003, de 15/09, Decreto-Lei nº 123/2004, de 24/05
Transpõe para a ordem jurídica diversas Directivas que estabeleceram limitações à comercialização e
utilização de determinadas substâncias perigosas.
 

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Manual de Procedimentos de Segurança, Higiene e Saúde

Decreto-Lei nº 95/2000, de 23/05


Estabelece as regras relativas à inspecção e verificação dos princípios da OCDE de boas práticas de
laboratório (BPL).
 
Decreto-Lei nº 99/2000, de 30-05
Transpõe a Directiva nº 87/18/CEE, do Conselho, de 18 de Dezembro de 1986, relativa a aplicação
dos princípios da OCDE de boas práticas de laboratório (BPL) e ao controlo da sua aplicação para os
ensaios sobre as substâncias químicas, e a Directiva nº 99/11/CE, da Comissão, de 8 de Março, que
adapta ao progresso técnico os princípios contidos naquela directiva.
 
Decreto-Lei nº 82/2003, de 23/04
Aprova o Regulamento para a classificação, embalagem, rotulagem e fichas de dados de segurança de
preparações perigosas para o homem e o ambiente, quando colocadas no mercado. (Revogou o
Decreto-Lei nº 120/92, de 30/06, Decreto-Lei nº 189/99, de 2/06 e a Portaria nº 1152/97, de 12/11, que
regulamentavam esta mesma matéria)
 
Portaria n.º 1387/2003, de 22/12
Introdução de medidas de segurança e controlo relativas ao uso do coque do petróleo pela indústria.
 
Decreto n.º 15/2004, de 03/06
Proibição e adopção de medidas para eliminar e/ou restringir a produção, utilização e importação de
determinadas substâncias químicas, aprovadas pela Convenção sobre Poluentes Orgânicos
Persistentes, adoptada em Estocolmo em 22 de Maio de 2001.
 

 
ii) Trabalho de Menores

 
Decreto do Presidente da República n.º 11/98, de 19/03
Convenção n.º 138 da OIT relativa à idade mínima de admissão ao emprego.
 
Resolução da Assembleia da República n.º 11/98, de 19/03
Convenção n.º 138 da OIT relativa à idade mínima de admissão ao emprego.
 
Decreto do Presidente da República nº 28/2000, de 01/06
Ratifica a Convenção nº 182, Relativa à Interdição das Piores Formas de Trabalho das Crianças e à
Acção Imediata com vista à Sua Eliminação, adoptada pela Conferência Geral da Organização
Internacional do Trabalho em 17 de Junho de 99.
 
Lei n.º 99/2003, de 27/08
Aprova o novo Código do Trabalho.
 
Lei n.º 35/2004, de 29/07
Regulamenta a Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto, que aprovou o Código do Trabalho
 

jj) tilização de Câmaras de Vídeo

Lei n.º 1/2005 - I Série A n.º 6, de 10/01


Regula a utilização de sistemas de segurança por câmaras de vídeo em locais públicos de utilização comum, para
captação e gravação de imagem e som e seu posterior tratamento. A videovigilância só será autorizada quando
tiver por objectivo a protecção de instalações e a segurança de pessoas. De qualquer forma nos locais onde se
faça vigilância com recurso a câmaras de vídeo é obrigatória a fixação, em local bem visível, de informações sobre

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a existência e localização das câmaras, a finalidade da captação das imagens e a entidade responsável pelo
tratamento dos dados recolhidos.

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