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Cafumpe-Gondola, 2021
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Cafumpe-Gondola, 2021
ÍNDICE
CAPITULO I .................................................................................................................. 5
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 5
1. Objectivo Geral ......................................................................................................... 5
2. Objectivos Específicos .............................................................................................. 5
3. Metodologias ............................................................................................................ 5
CAPITULO II ................................................................................................................. 6
CONCEITOS BÁSICOS SOBRE ARTICULAÇÃO .................................................. 6
1. Os organizadores textuais...................................................................................... 6
2. Marcadores metadiscursivos ................................................................................. 6
2.1. Modalizadores .................................................................................................... 6
2.2. Articuladores metaformulativos ......................................................................... 6
2.3. Articuladores metaenunciativos ......................................................................... 6
3. Conectores ............................................................................................................. 7
Articulador Sinctática De Oposição ............................................................................. 7
Articulação Sinctática de Causa.................................................................................... 8
Articulação Sinctática de Condição .............................................................................. 8
Articulação Sinctatica de Explicação............................................................................ 8
Articulação Sinctática de Fim ....................................................................................... 8
Articulações Sinctáticas e Alternativa .......................................................................... 8
CAPITULO III ............................................................................................................... 8
TEXTUALIDADE .......................................................................................................... 8
Sintaxe ....................................................................................................................... 8
Texto.......................................................................................................................... 9
Articulação sintáctica do texto .................................................................................. 9
Sequência Textual ..................................................................................................... 9
Sequência narrativa ................................................................................................... 9
Sequência descritiva .................................................................................................. 9
Sequência argumentativa........................................................................................... 9
Sequência injuntivo ................................................................................................... 9
Progressão textual ................................................................................................... 10
CAPITULO IV ............................................................................................................... 10
COERÊNCIA E COESÃO TEXTUAL ......................................................................... 10
Coerência Textual ....................................................................................................... 10
Factores de Coerência ............................................................................................. 11
Conhecimento de Mundo ........................................................................................ 11
Inferências ............................................................................................................... 11
Informatividade ....................................................................................................... 11
Princípios Básicos ....................................................................................................... 11
Coesão textual ............................................................................................................. 12
Coesão por Referência ................................................................................................ 12
Coesão por substituição .............................................................................................. 13
Elipse .......................................................................................................................... 13
Conjunção ................................................................................................................... 13
Léxico ......................................................................................................................... 13
CAPITULO V ............................................................................................................... 14
MARCADORES E CONECTORES DISCURSIVOS .............................................. 14
MARCADORES DISCURSIVOS ........................................................................... 14
CONECTORES DISCURSIVOS ............................................................................ 16
CONCLUSÃO............................................................................................................... 18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 19
CAPITULO I
INTRODUÇÃO
Articuladores textuais, ou marcadores discursivos, são expressões linguísticas,
provenientes das classes de conjunções, advérbios, preposições, envolvidas na
construção do sentido do texto. O estudo dos articuladores textuais é importante para a
melhor compreensão do processo de construção do sentido do texto e do discurso.
Considera-se que o emprego inadequado dos articuladores ou uma interpretação
inadequada de seu uso pode constituir um problema tanto na produção quanto na
recepção de textos, interferindo no seu processamento. Mas não é recomendável
apresentar atividades que visam à assimilação de classificação e reconhecimento dessas
expressões. É preciso, ao contrário, tratar de sua função e de seu uso na construção da
coesão e coerência textuais.
1. Objectivo Geral:
Conhecer a Articulação Sinctática do Texto.
2. Objectivos Específicos:
Indicar os Marcadores e Conectores Discursivos;
Descrever os Elementos da Articulação Sintática do Texto.
3. Metodologias:
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CAPITULO II
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de expressão: digamos(assim), como se diz, podemos dizer, sei
lá, grosso modo...
3. Conectores, que encadeiam as diferentes partes do texto, expressando uma
relação entre elementos linguísticos ou contextuais. Os mais conhecidos
são: porque, pois, uma vez que, já que, devido a, se, logo, então, portanto, de
modo que, assim, a fim de; mas, porém, entretanto, embora, apesar de, mesmo
que, ainda que; ou seja, ou melhor, enfim, finalmente.
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5. Articulação Sinctática de Causa
CAPITULO III
1. TEXTUALIDADE
1.1. Sintaxe
Sintaxe é um conjunto de regras em um idioma. Ele determina como as palavras de
diferentes partes do discurso são reunidas para transmitir um pensamento completo.
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1.2. Texto
Texto é o nome usado para designar um conjunto de palavras e frases que, juntos,
formam uma unidade que faça sentido e transmite uma mensagem.
2. Sequência Textual
Sequência textual é o conjunto de elementos (palavras) que possibilita que um texto
tenha características narrativas, descritivas, argumentativas e/ou injuntivas. Desse
modo, as sequências podem determinar se o texto será predominantemente do tipo
narrativo, descritivo, argumentativo ou injuntivo.
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Ele indica o procedimento para realizar algo, por exemplo, uma receita de bolo, bula de
remédio, manual de instruções, editais e propagandas. Com isso, sua função é transmitir
para o leitor mais do que simples informações, visa sobretudo, instruir, explicar,
todavia, sem a finalidade de convencê-lo por meio de argumentos.
3. Progressão Textual
A progressão textual é o processo pelo qual o texto se constrói, com a introdução de
informação nova, ligada à informação que já é do conhecimento do leitor ou que lhe é
fornecida no próprio texto. Num texto não pode haver apenas repetição de ideias. Tem
que haver repetição e continuidade, tem que haver retoma dos seus elementos
conceptuais e formais, mas é preciso que apresente novas informações a propósito dos
elementos retomados: é este segundo aspecto que faz com que o texto progrida.
CAPITULO IV
1. Coerência Textual
Exemplo: Ele é vegetariano e gosta de um bife muito mal passado. (os vegetarianos são
assim classificados pelo fato de se alimentar apenas de vegetais)
A coerência textual é o factor relacionado aos sentidos do texto. É importante para o seu
entendimento, para a sua compreensão. Quando um texto ee produzido, o seu autor tem
em mente o(s) possível(is) destinatário(s) e, é claro desejar ser compreendido por ele(s),
todo o texto tem portanto, a sua coerência, (CAVALCANTE, 2011, p.28).
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2. Factores de Coerência
São inúmeros os factores que contribuem para a coerência de um texto, tendo em vista a
sua abrangência.
3. Conhecimento de Mundo
É o conjunto de conhecimento que adquirimos ao longo da vida e que são arquivados na
nossa memória. São o chamados frames (rótulos), esquemas (planos de funcionamento,
como a rotina alimentar: mata-bicho, almoço e jantar), planos (planificar algo com um
objectivo, tal como jogar um jogo), scripts (roteiros, tal como normas de etiqueta).
4. Inferências
Através das inferências, as informações podem ser simplificadas se partimos do
pressuposto que os interlocutores partilham do mesmo conhecimento.
Exemplo: Quando os chamar para jantar não esqueça que eles são indianos. (ou seja, em
princípio, esses convidados não comem carne de vaca).
5. Factores de Contextualização
Exemplo:
6. Informatividade
Quanto maior informação não previsível um texto tiver, mais rico e interessante ele
será. Assim, dizer o que é óbvio ou insistir numa informação e não desenvolvê-la, com
certeza desvaloriza o texto.
7. Princípios Básicos
Após termos visto os fatores acima, é essencial ter em atenção os seguintes princípios
para se obter um texto coerente:
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Princípio da Não Contradição – ideias contraditórias;
Princípio da Não Tautologia – ideias redundantes;
Princípio da Relevância – ideias que se relacionam.
CAPITULO V
1. Coesão textual
Coesão refere-se as articulações gramaticais entre palavras de uma mesma oração, com
o objectivo de levar clareza e levar o sentido buscado pelo escritor. A coesão busca a
harmonia entre estes termos e é percebida quando existe continuidade dos fatos
expostos.Denomina-se coesão textual o sistema formado por elementos linguísticos
dispostos na superfície do texto, com o objectivo de estabelecer uma ligação entre as
palavras, freses e períodos, contribuindo, assim, para a organização dos seus parágrafos
e para a compreensão do leitor (na modalidade escrita) ou ouvinte (na modalidade oral).
(KOCH, 1994), divide a coesão em duas grandes modalidades que são a coesão
referencial e a coesão sequencial. Assim se expressa a autora:
2. A Coesão Sequencial diz respeito aos procedimentos linguísticos por meio dos
quais se estabelecem entre segmento do texto (enunciados, partes de enunciados<
parágrafos e mesmo sequeencias textuais), semânticas diversos tipos de relações
semânticas, a medida que se faz o texto progredir, (KOCH, 1994, p.49).
Segundo Halliday e Hasan existe cinco tipos de articuladores coesivos, que são:
Referência (Endofórica e Exofórica) , Substituição, elipse, conjunção e léxico.
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Exofórica: é aquela que se refere a um elemento fora do texto.
Endofórica.: pode se referir a algo mencionado anteriormente no texto à anáfora
ou a algo mencionado posteriormente à catáfora.
De acordo com (HEINE, 1997, p.56), a noção de referência postulada por Halliday e
Hasan está ligada a dois conceitos essenciais da literatura linguística. Um ee referente a
função pela qual um signo se refere a um objeto do mundo extralinguístico, real ou
imaginário. Desta forma a referência é vista como parte do significado de muitas
palavras, constituindo-se assim, objeto central a semântica. No outro aspecto a noção de
referência esta ligada ao expecto gramatical de uma língua.
3. Elipse
A elipse acontece quando omitimos um termo que já foi apresentado anteriormente e
que devido ao contexto criado pela oração se torna fácil lembrar esta expressão. A
elipse é bastante utilizada tanto na linguagem escrita, quanto na oralidade, pois torna o
entendimento do texto mais fácil, apesar da omissão de termos.
4. Conjunção
É diferente das outras relações de coesão, pois não está apenas relacionada a retomada
de algo já expresso no texto. Os elementos conjuntivos são coesivos de maneira
indirecta, devido a relação que faz entre os períodos e sentenças.
5. Léxico
É um tipo de coesão obtida pela reiteração de itens lexicais idênticos ou que possuem o
mesmo referente. Inclui-se aí, também, o uso de nomes genéricos cuja função coesiva
está no limite entre coesões lexical e gramatical, nomes estes que estão a meio caminho
do item lexical ,membro de um conjunto abeto e do item gramatical ,membro de um
conjunto fechado.
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Gramaticalmente, os nomes como gente, a pessoa, a coisa, o negócio, dentre outros,
funcionam como itens de referência anafórica. Lexicalmente, são membros
superordenados (hiperónimos) agindo como sinónimos dos itens a eles subordinados
(hipismos).
CAPITULO VI
MARCADORES DISCURSIVOS
Marcadores de discurso (palavras como ‘no entanto’, ’embora’ e ‘Não obstante’) são
referidos mais comumente como ‘palavras de ligação’ e ‘frases de ligação’ ou
‘conectores de frase’. Eles podem ser descritos como a “cola” que une um pedaço da
escrita, fazendo com que as diferentes partes do texto “grudem”. Eles são usados com
menos frequência na fala, a menos que a fala seja muito formal. Sem marcadores de
discurso suficientes em uma peça escrita, um texto não pareceria logicamente
construído e as conexões entre as diferentes frases e parágrafos não seriam óbvias.
Existem muitos marcadores de discurso que expressam diferentes relações entre ideias
e os comuns são os de sentença.
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Tipo de Relacionamento: Conectores de sentença Posição dentro da
cláusula/ frase
Dizendo por que algo Porquie; Desde a; como;
acontece Na medida em que. Posição inicial
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CONECTORES DISCURSIVOS
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desde que, antes de, mais
tarde, ao mesmo tempo
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CONCLUSÃO
Para a elaboração do presente trabalho investigativo baseou-se na pesquisa bibliográfica
dos manuais que encontram-se citados nas referências bibliográficas. De salientar que
fez-se ainda o uso da internet para a pesquisa de conteúdos não encontrados em manuais
físicos. Por todas razões apresentadas, Articuladores textuais, ou marcadores
discursivos, são expressões linguísticas, provenientes das classes de conjunções,
advérbios, preposições, envolvidas na construção do sentido do texto. Eles relacionam
segmentos textuais de qualquer extensão (períodos, parágrafos, sequências textuais ou
porções maiores do texto) e contribuem para a interpretação do enunciado, com três
funções relevantes: cognitiva, por guiarem o interlocutor no percurso interpretativo do
texto; enunciativa, por remeterem ao próprio evento da enunciação; argumentativa, por
apontarem a orientação argumentativa do texto.
A coerência textual é o factor relacionado aos sentidos do texto. É importante para o seu
entendimento, para a sua compreensão. Quando um texto ee produzido, o seu autor tem
em mente os possíveis destinatários e, é claro desejar ser compreendido por eles, todo o
texto tem portanto, a sua coerência.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADAM, J-M. A linguística textual: introdução à análise textual dos discursos. São
Paulo: Cortez Editora, 2008.
KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo:
Contexto editor, 2009.
ADAM, J-M. A linguística textual: introdução à análise textual dos discursos. São
Paulo: Cortez Editora, 2008.
ALMEIDA, D. M. V.; MARINHO, J. H. C. Dos Marcadores Discursivos e Conectores:
Conceituação e Teorias Subjacentes. Gláuks. v. 12, n. 1, 2012. p. 169-203.
ANTUNES, I. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola Editorial,
2005.
KOCH, I. V. Introdução à Linguística Textual: trajetória e grandes temas. São Paulo:
Martins Fontes, 2004. Cap. 8. p. 81-144.
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