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ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS

Departamento de Engenharia Mecânica

Engenharia Aeronáutica

USINAGEM DE MATERIAIS NÃO METÁLICOS

COMPÓSITOS

Compósito
Cerâmica

Polímero

Prof. Alessandro Roger Rodrigues


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Classificação dos Materiais

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Definição
Sem definição universal

Composto formado por partes

Depende da escala

1. Material formado por uma mistura ou combinação de dois ou mais micro ou


macroconstituintes, que diferem na forma e composição química e que, na sua
essência, são insolúveis uns nos outros (Smith, 1998).

2. Material formado por dois ou mais componentes, com identidade química e forma
diferentes, que se conservam distintos após o processamento, e que são separados
por uma interface mais ou menos bem definida (Ferrante, 2002).

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Constituição
Multifásico

Aglomerante ou matriz

Reforçantes ou cargas

Aglomerante

União dos reforços

Transmissão das cargas

Reforços

Suporte de carga

Transmissão de calor e eletricidade

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Tipos de Compósitos

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Tipos de Compósitos

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Classificação

1. Quanto à Geometria dos Reforços

Particulado Fibras Estruturais


(Grande ou pequeno) (Contínuas ou descontínuas) (Laminados ou painéis)

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2. Quanto à Direção dos Reforços

Unidirecional Bidirecionais Tridirecionais


(Sentido do comprimento) (Tecidos) (Volumes pré-formados)

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3. Quanto ao Material dos Reforços

Boro Vidro
Carbono

Aramida Híbridos

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4. Quanto à Composição Química da Matriz


Polimérica Metálica

Matriz polimérica reforçada com SiC Matriz metálica reforçada com diamante

Cerâmica Carbono

Matriz de Carbono
Matriz cerâmica reforçada com Óxido de Zircônia

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Propriedades dos Compósitos

P = PaVa + PbVb

Matriz Metálica

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Propriedades dos Compósitos

Matriz Cerâmica

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Propriedades dos Compósitos

Matriz Polimérica

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Exemplos e Aplicações Indústrias


Automotiva, aeronáutica, aeroespacial,
Matriz Polimérica naval, nuclear, biomédica, etc.
Fenóis, Epóxis, Poliésteres
Componentes
(Leves e resistentes)
Aeronaves
Matriz Metálica (Fuselagem, asa, turbinas, freios)
Ti, Al, Mg e Cu Foguetes
(Mais pesadas) (Tubos)
Reservatórios
Matriz Cerâmica (Fluidos, alimentos)
SiC, Al2O3, ZrC, Si3N4 Peças estruturais
(Uso entre 1000 e 2000 C) (Chassis automotivos)

Matriz Carbono Características de Funcionalidade


Elevada energia de absorção Resistência x Peso
Amortecimento, fadiga, inércia química
(Uso acima de 2000C)

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Processos de Usinagem

Moldagem x Usinagem
(flexibilidade x precisão e acabamento)

Processos não-convencionais

Ultrassom, laser, eletroerosão, jato d´água, plasma

(Degradação térmica e absorção de umidade)

Processos convencionais

Furação, fresamento, torneamento, roscamento

(Depende da geometria da peça e do domínio da tecnologia)

Fluido de Corte
Raros na usinagem de compósitos (absorção da umidade)

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Mecanismo de Corte (Usinabilidade)

Propriedades físico-químicas e mecânicas do compósito

Proporção e orientação das fibras

Tipo de matriz e reforço

Modo de obtenção do compósito

Temperatura limita a usinagem (baixa condutividade térmica de PRFC)

Balanço térmico diferente da usinagem dos metais

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Mecanismo de Corte (Usinabilidade)


Concentração de calor na zona de corte

Ferramenta é o principal meio de dissipação de calor

Resistência à ruptura, fluência e fadiga

Dureza a quente, condutividade térmica e tenacidade

Qualidade superficial da peça usinada

Delaminações, extração de reforços (pullout)

Tensões residuais, trincas, queima

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Mecanismo de Corte (Usinabilidade)


Plásticos reforçados com fibras

Orientação das fibras define:

Tipo de cavaco

Força de corte

Vida da ferramenta

Integridade superficial

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Formação do Cavaco
Propriedades das fibras x matriz + interface = usinabilidade PRFC

Fibras orgânicas x inorgânicas Fratura frágil

Mecanismo de ruptura, deformação e cisalhamento Cavacos na forma de pó

Ferramenta = corte das fibras e perda de ligação com a matriz PRFV

Fibras não cisalhadas = deformações ou trincas Flexão das fibras

Cavacos grossos

PRFK

Felpas

Fibras não cisalhadas

Ruptura Deformação Cisalhamento

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Formação do Cavaco

Cavacos de torneamento de PRFC de tecido bobinado

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Formação do Cavaco

Torneamento de PRFC de tecido bobinado

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Formação do Cavaco

Torneamento de PRFC bobinado

60% Vf

 > 0, w = 90°  < 0, w = 90°  > 0, w = 0°


Ruptura Deformação Cisalhamento

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Formação do Cavaco
Compósito laminado x bobinado
Ângulo de contato fibra-ferramenta
Tensões térmicas e mecânicas
Textura superficial da peça

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Ferramenta de Corte
Efeitos
Transporte do calor na usinagem
Atrito das fibras
Forças pulsantes
Elevadas temperaturas
Causas
Fadiga
Degradação térmica
Abrasão
Abrasividade dos compósitos
Menor qualidade de corte
Menor vida da ferramenta
Melhor emprego
Metal duro, CBN, Diamante

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Ferramenta de Corte
Vc aumenta Tc no torneamento do PRFC
Vc crítica para cada ferramenta
Diferentes condutividades térmicas

Fadiga
Degradação térmica
Abrasão
Sujeição a desgastes

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Desgaste da Ferramenta
Desgaste de flanco em metal duro
Abrasão e Attrition
Perda de revestimento TiC = Entalhe
Sem desgaste de cratera
Arredondamento da aresta
Desgaste de Entalhe

Desgaste de flanco Arredondamento de aresta


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Desgaste da Ferramenta
Torneamento de C sinterizado x PRFC (60% Vf)

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Vida da Ferramenta
PRFC bobinado torneado com metal duro K10
Maior taxa de desgaste no início

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Vida da Ferramenta
PRFC bobinado torneado com metal duro K10
Ângulo de bobinagem x aumento de Vc

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Vida da Ferramenta
PRFC bobinado torneado com metal duro K10
Equação de Taylor V x Tn = C
Aços: n ~ 0,33 e C ~ 500

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Vida da Ferramenta
PRFV (70% Vf) laminado torneado

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Vida da Ferramenta
PRFV-C 60% Vf (70% C + 30% V) bobinado x laminado torneado

bobinado
laminado

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Forças de Usinagem
Menores forças
Ferramentas positivas
Ângulo de folga maior

Fp, Ff > Fc
Maior abrasão da aresta
Maior desgaste
Maior área de contato

Desgaste da Ferramenta
Não influi na Fc
Pressão da aresta sobre a peça Torneamento
Não há penetração completa (ap) Metal Duro

Fraturas do cavaco Classe P

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Forças de Usinagem
Aplainamento do PRFC (65% Vf) unidirecional
Direção de corte no sentido longitudinal das fibras
Largura da aresta > largura da peça

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Forças de Usinagem
Torneamento do PRFC, PRFV e PRFK com metal duro

PRFC

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Forças de Usinagem
Torneamento do PRFC, PRFV e PRFK com metal duro

PRFC

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Forças de Usinagem
Torneamento do PRFC, PRFV e PRFK com metal duro

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Forças de Usinagem
Torneamento do PRFC, PRFV e PRFK com metal duro

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Acabamento Superficial
Anisotropia + heterogeneidade = maior rugosidade
Delaminação, arrancamento, recuperação elástica e trincas

Delaminação Recuperação Elástica Fratura da Matriz

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Acabamento Superficial
Torneamento de PRFC bobinado
Inserto de metal duro

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Acabamento Superficial
Torneamento de PRFC-V bobinado usando diversas ferramentas

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Acabamento Superficial
Torneamento de PRFC-V laminado

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Acabamento Superficial
Torneamento de PRFV, PRFC e PRFK

PRFC PRFV PRFK

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Furação de Compósitos
Naval, automobilística e aeronáutica
Circuitos impressos Considerações para furação
Vida da união x qualidade dos furos
100 mil x mais de 1 milhão de furos
Rebites, porcas e parafusos
Montagem = 50% do custo da fuselagem
Furação: operação final
Rejeição: 60%

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Furação de Compósitos

Classificação dos Danos na Furação


Delaminação na entrada e saída* do furo
Circularidade
Rugosidade da parede interna
Danos térmicos na parede interna Circularidade

Arrancamento da fibra/resina

Delaminação Arrancamento de fibra

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Furação de Compósitos
Medidas das Delaminações
Direta: largura, área e fator de delaminação (Raio-x, ultrassom, imagem)
Indireta: Força de avanço*, torque e potência de corte
Delaminação: externa x interna (ensaios não destrutivos)
Externa: suportes x tempo/custo

Força crítica de delaminação Fator de delaminação

GIc: taxa crítica de liberação de energia (modo I) Dmax:  Delaminado


D:  furo

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Furação de Compósitos

Técnica da Radiografia

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Furação de Compósitos

Técnica do Ultrassom

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Furação de Compósitos

Força de avanço e torque

Ferro Fundido PFRC

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Furação de Compósitos
Material para brocas

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Furação de Compósitos

Influência da orientação das fibras na furação

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Furação de Compósitos
Força de Avanço e Torque
Furação: vc e  variável
Alma:  negativo
Extrusão => Ff

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Furação de Compósitos
Força de Avanço e Torque

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Furação de Compósitos
PRFC

Helicoidal Dagger Broca W

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Furação de Compósitos
Fatores de influência na força e torque
Parâmetros de corte:
Aumento fn => aumento Ff e Torque
Geometria da broca:
Diâmetro, largura da alma, ângulo de ponta

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Furação de Compósitos
Energia Específica

Corte Avanço

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Furação de Compósitos
Temperatura de Corte
Compósito: calor na ferramenta e peça
TPRFC < TPRFV e TPRFK
Vc e fn => Temperatura de corte

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Furação de Compósitos
Mecânica da Delaminação

Alma x flexão da camada x trinca Escorregamento x canais da broca


(modo de fratura I e III) (modo de fratura III)

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Furação de Compósitos
Mecânica da Delaminação

entrada saída

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Furação de Compósitos
Delaminação x Desgaste da Broca

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Furação de Compósitos
Rugosidade
Ângulos de 135° e 315°
Compressão e flexão
Força de corte e torque máximos
Fraturas e felpas
PRFC (termoplásticos)
Vc e fn* afetam Ra
Ra < 1 micrômetro
Camada refundida
PRFC (termofixo)
Ra < 3 micrômetros
Fratura frágil

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Furação de Compósitos
Rugosidade

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Furação de Compósitos
Rugosidade

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Furação de Compósitos
Recomendações Práticas
Diminuir fn na entrada e saída
Aumentar a rigidez na saída
Usar brocas com alma pequena
Furar dois lados
Minimizar o desgaste da broca
Usar broca de MD
Usar revestimentos (PCD)
Empregar fluido (se possível)
Usar broca Tipo Brad e Spur (W)
Aplicar ciclo “pica-pau”

Broca Brad e Spur

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Aspectos de Segurança
Cavacos em forma de pó
Névoa durante a usinagem
Dispersão de partículas dos reforços + matriz
Aquecimento + névoa = risco à saúde do operador

Pó abrasivo prejudicial à máquina-ferramenta


Condução de eletricidade = curto circuitos
Acúmulo = eletricidade estática + risco de explosões

Sistema de exaustão na máquina e ambiente externo


Uso de EPIs e proteção da máquina

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