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GEREPR

Mestrado Engª Química – Energia e Biorrefinaria

Rosa Pilão ISEP/DEQ 1ºS, 2011


ORC´s Energia Eléctrica

Oportunidades de racionalização dos consumos em


electricidade:

1 – Análise de Facturas de Energia Eléctrica

2 – Utilização eficiente de motores eléctricos

3 - Eficiente produção e utilização do ar comprimido

4 - Racionalizar os sistemas de iluminação

5 - Racionalizar os sistemas de produção e utilização de frio

UTREN, 2008
ORC’s - Força Motriz

2 - Motores Eléctricos

 Os motores eléctricos são os principais responsáveis pelo consumo


de electricidade na indústria (64%) e no sector terciário;

 Os motores eléctricos são utilizados numa vasta gama de


aplicações, principalmente na movimentação de fluidos em bombas,
compressores e ventiladores;

 A elevada percentagem de energia eléctrica consumida pelos


motores faz com que representem um dos principais potenciais de
poupança de energia eléctrica.

Tecnologias mais eficientes

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Rendimento do motor eléctrico

83%

17%

Pmec Pelec  perdas


 mec  
Pelec Pelec

Apenas 50% da energia consumida pelos motores é


convertida em trabalho útil.

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Medidas de gestão de energia nos motores

 Instalação e manutenção correcta, e nos prazos programados;

 Desligar motores em todos os períodos improdutivos:


• Inexistência de material (telas, transportadores, moinhos, etc.)
• Refeições, mudança de turno, avarias a montante ou a jusante

 Arranque sequencial de unidades de potência elevada;

 Suavizadores de arranque (motores de grande potência);

 Utilizar sistemas de transmissão eficientes;

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 Evitar sobredimensionamento dos motores;
Os motores devem ser dimensionados de modo a operarem entre 75%
e a sua plena carga (PR/PN) para evitar:
• Menor rendimento;
• Baixo factor de potência;
• Maior custo de instalação.

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 Utilizar motores de “alto rendimento”;

São mais caros mas possuem maior


tempo de vida útil.

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 Evitar sistemas de regulação mecânica para controlo de caudais;

Válvulas, persianas, dampers,


introduzem perdas de carga
artificiais, provocando
desperdícios de energia

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 Cont.
Solução distinta, consoante os casos:

• Regulação de caudal fixa – diminuir à potência do motor instalado


• Variações frequentes de caudal - variadores electrónicos de
velocidade

Utilização de variadores electrónicos de velocidade


permite:

 Ajuste da velocidade do motor as necessidades do


processo;
 Rendimentos de 95% a 97% a plena carga.

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Economia em sistemas de bombagem

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Economia em sistemas ventilação

A nível do sistema:
 Utilização de motores de alto rendimento;
 Utilização de VEV;
 Optimização do período de funcionamento;
 Selecção de ventiladores de alto rendimento.

A nível das condutas:


 Preferência por condutas tubulares;
 Manutenção e limpeza de todo o sistema.

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3 - Ar comprimido: energia na forma de pressão

Custo aproximado de um sistema de ar comprimido num


período de trabalho de 10 anos ( »80 mil horas).

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3 - Ar comprimido: equipamentos de um sistema de ar


comprimido

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Eficiente produção e utilização do ar comprimido

 Desligar compressores de ar nos períodos de paragem: refeições,


período nocturno, etc.

 Recuperação de energia térmica do compressor: até 60% das


perdas para produção de ar quente a 50-60 ºC ou água quente a 50-
80 ºC;

 Utilizar ar o mais frio possível e limpo para os compressores:


• Com o aumento da temperatura a densidade do ar diminui
provocando uma redução da massa de ar aspirada resultando
num menor rendimento de compressão.
•Tipicamente, por cada 5 a 6 °C de aumento da temperatura do
ar, o consumo eléctrico agrava-se em 2%

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 Produzir o ar comprimido à pressão mínima necessária ao


funcionamento dos equipamentos pneumáticos.

• Para pressões de trabalho distintas optar por instalar vários


sistemas de produção.

Quanto maior a pressão


maior o consumo eléctrico
e o caudal de fugas

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 Dimensionar correctamente os compressores de ar:

• Funcionamento em carga/vazio: consumo em vazio representa


15% a 25% da potência nominal.
• Idealmente, regime médio de carga superior a 75%.

Aumento da factura
energética quando
se utiliza um
compressor de maior
capacidade para
suprir as mesmas
necessidades.

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 Detecção e eliminação de fugas de ar na instalação

• Fugas de ar são inevitáveis em qualquer instalação, devendo ser


alvo duma detecção e controlo sistemáticos.

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Fugas de ar comprimido e seu custo

Exemplo na indústria:
50 fugas de 1 mm
5 fugas de 3mm
24 horas/dia (365 dias/ano)

Potência requerida para sustentar a compressão 1 mm = 0,3 kW


Potência requerida para sustentar a compressão 3 mm = 3,1 kW

Cálculo da energia:
kWh = [ (50x0,3 + 5x3,1)*24 = 732 kWh
kWh/ano = 732 kWh x 365 = 259860 kwh !

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Determinação do caudal de fugas no compressor: medindo os


tempos de carga num dado período.

Um compressor que debita 12 m3/min, durante 600 segundos entrou em


carga cinco vezes, com tempos iguais a 24 s.

tc arg a
Caudal de fugas  Capcomp. 
ttotal

tc arg a  120 s
ttotal  600 s
Caudal fugas  2,4 m 3 / min 20%

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ORC’s - Ar comprimido
Determinação do caudal de fugas no reservatório: medindo o tempo
de queda do diferencial de pressão.

Num reservatório com o volume de 2000 litros inicialmente à pressão de


7,5 bar, foram necessários 40 segundos para baixar a pressão 0,5 bar
(diferencial normal), ou seja , de 7,5 para 7 bar.

Vres.  PMáx.  PMin. 


Caudal de fugas 
tquedadiferencial

Caudal de fugas  1500 L/min

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ORC’s - Ar comprimido
 Verificar a adequabilidade da rede de distribuição de ar:

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ORC’s - Ar comprimido
 Verificar a adequabilidade da rede de distribuição de ar:

• Diâmetros de tubagem correctos (evitar velocidades > 6 m/s,


evitar curvas e outros acidentes);
• Troços rectos com inclinação apropriada para escoar
condensados e prever purgadores;
• Remover troços de rede sem utilização;
• Instalar válvulas de seccionamento automático;
• Produção descentralizada (evitar redes de distribuição
extensas);
• Multiplicação das condutas (a instalação de condutas paralelas
reduz a perda de carga).

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ORC’s - Ar comprimido
 Utilização eficiente do ar comprimido:

• Verificar regularmente os equipamentos pneumáticos e cumprir


os prazos de manutenção previstos.
• Regular pressão de trabalho, em função da utilização (válvulas
redutoras). Instalar electroválvulas nos principais consumidores.
• Instalação de reservatórios junto de grandes consumidores
(redução perda de carga).
• Em operações que exijam descargas instantâneas de grandes
caudais de ar, instalar depósito de ar, com válvula de enchimento
lento. Equacionar a substituição do ar comprimido como forma de
energia motriz.
Exemplo: Em operações de sopragem (limpeza/secagem), substituir o ar
comprimido por ventilador de alta pressão.

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ORC’s - Iluminação

4 - Iluminação

 A iluminação representa cerca de 10 a 20% do total dos consumos


de electricidade nos países industrializados, pelo que deve ser um
dos alvos prioritários na racionalização energética;

 O uso eficiente de iluminação requer um projecto que integre de


forma óptima a iluminação natural e o sistema de iluminação
artificial;

 O uso de equipamento eficiente de iluminação conduz a um


aumento do nível e da qualidade de iluminação produzida, e a uma
redução de potência, conseguindo-se poupanças substanciais de
energia eléctrica.

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ORC’s - Iluminação

Tipos de lâmpadas e princípio de funcionamento

Incandescentes:
A corrente eléctrica ao passar por um filamento de tungsténio que se
encontra no interior do invólucro de vidro, que também contém um gás
inerte, normalmente o árgon e também halogénio, provoca o seu
aquecimento tornando-o incandescente gerando luz visível.

Descarga:
Nestas lâmpadas o fluxo luminoso é gerado pela passagem de corrente
através de um gás, ou duma mistura de gases ou vapores, sem a
existência de filamento. Uma descarga eléctrica entre os eléctrodos leva
os componentes internos do tubo de descarga a produzirem luz.

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Tipos de lâmpadas e princípio de funcionamento

LED (Díodo Emissor de Luz): A luz gerada pelo led é originada através
do aquecimento de semicondutores por uma pequena corrente
eléctrica que o percorre. A luz emitida por um led é praticamente
monocromática

Os leds são semicondutores que convertem a energia eléctrica em luz


de cor, alimentados a 12V, 24V ou 230 V, de acordo com os
dispositivos de interface.
Um led não deve ser ligado directamente a uma tomada de
230V. O led trabalha com tensões muito baixas e a sua alimentação
precisa de ser em corrente contínua e não em corrente alternada
que é o caso das tomadas eléctricas comuns.

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ORC’s - Iluminação

Características das Lâmpadas

 Cor;
 Tensão directa (VF) e Tensão inversa (VR) [V DC];
 Corrente directa (IF) e Corrente inversa (IR) [A];
 Potência de dissipação (PD) [W];
 Ângulo de visualização;
 Comprimento de onda [nm];
 Temperatura de cor [K];
 Intensidade luminosa [cd] ou Fluxo luminoso [lm]

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ORC’s - Iluminação
Vantagens do LED
 Maior vida útil (50.000 horas) e consequente baixa manutenção;
 Baixo consumo (relativamente às lâmpadas de incandescência) e
uma eficiência energética (em torno de 50 lúmen/Watt);
 Não emitem luz ultra-violeta nem radiação infravermelha,
Resistência a impactos e vibrações
 Maior segurança, já que trabalham em baixa tensão (< 33V).

 Desvantagens do LED
 Custo de aquisição elevado,
 O índice de restituição de cor (IRC) pode não ser o mais adequado;
 Necessidade de dispositivos de dissipação de calor, nos leds de alta
potência

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Características das Lâmpadas

 Potência da lâmpada, (W);

 Eficiência luminosa, razão entre o fluxo luminoso emitido e a


potência eléctrica consumida (lumen/W);

 Índice de Restituição de cor (Ra);

 Tempo médio de vida, (h);

 Aparência de cor, (K).

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Factores a considerar numa instalação de Iluminação:

 Nível de iluminação:

Fluxo luminoso (lumen) recebido no plano de trabalho por


unidade de superfície. A sua unidade de medida é o “Lux”
(lumen/m2).

O nível de iluminação é função das tarefas a desempenhar e do


tipo de utilizadores e existem valores estabelecidos por diferentes
organismos.

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ORC’s - Iluminação
Níveis padrão de iluminação segundo a norma DIN 5035
Tipo actividade Iluminação (Lux) Tipo actividade Iluminação (Lux)
Escritórios Bibliotecas
Salas trabalho 500 Iluminação geral 300
Arquivos 200 Mesas leitura 500
Salas desenho 750 Estantes 200
Ficheiros 150
Indústria Lojas
Fabricação em geral 300 Zona circulação 100
Depósitos 50 Área exposição 300
Inspecção comum 500 Balcões e mostruário 500
Inspecção dedicada 750 Exposições de realce 1500
Empacotamento 200 Depósito 100
Montagem simples 200
Montagem dedicada 1500

Escolas Hospitais
Salas aulas 300 Enfermaria 250
Salas desenho e TM 500 Laboratório 500
Auditório 100 Salas operações 1000
Refeitório 200 Mesas operações 20000

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 Qualidade da luz:

Ofuscamento: fenómeno que se pode produzir de forma directa ou por


reflexão. Ocorre se as luminárias tiverem uma luminosidade elevada
comparada com a luminosidade interior;
Restituição de cor (Ra): Caracteriza a maior ou menor aptidão das
fontes de luz para não alterarem a cor natural dos objectos que iluminam.
O seu valor depende das tarefas a desempenhar

Ra Aplicação
Excelente rendimento cor Ra > 90 Controlo e selecção. Laboratórios.
Indústria têxtil. Sala impressão
Bom rendimento de cor Ra>80 Escritórios. Escolas. Lojas
Rendimento cor medíocre 60<Ra<70 Indústria: oficinas mecânicas

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Aspecto cromático: Relaciona-se com a aparência de cor das lâmpadas


a qual é caracterizada pela temperatura de cor (Tcc);
Este parâmetro define a aparência de cor das superfícies interiores
criando um aspecto “quente”, “intermédio” ou “frio” com o aumento
da Tcc.

Nível de Quente Intermédio Fria


Iluminação (<3000 K) (3300 a 5000 K) (>5000 K)
(Lux) (branca/azulada) (Branca) (Branca/avermelhada)
< 1000 Agradável Neutra Fria

1000 - 3000 Estimulante Agradável Neutra

> 3000 Artificial Estimulante Agradável

À medida que aumenta o nível de iluminação a temperatura


de cor das lâmpadas também deve aumentar.

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 Rendimento Energético da instalação:

Ni  S
R R  Fu  Ei  Fm
P

Sendo:
R – Rendimento energético global de uma instalação, (lúmen/W)
Ni – Nível de iluminação, Lux
S - Superfície do local, (m2)
P – Potência total das lâmpadas instaladas, (w)

Fu – Factor de utilização ou razão entre o fluxo luminoso utilizado e o emitido pela


lâmpada.
Ei – Eficiência luminosa da lâmpada, (Lúmen/W)
Fm – Factor de manutenção, que depende do grau de envelhecimento das lâmpadas
e da sujidade da instalação.

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Lâmpadas Incandescentes
Normal Vantagens:
• Tamanho reduzido
• Funcionamento imediato
• Índice de Restituição de Cor=100%

Desvantagens:
• Baixa eficiência luminosa (17 lumen/W)
• Possibilidade de ofuscar
• Vida útil curta (1000 h)
Reflectora

Possui reflector interno parabólico ou


elíptico para direccionar a luz.

Melhorar a eficiência do sistema

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Lâmpadas Incandescentes

25% a 40% de redução no


consumo em relação às
incandescentes
Palito convencionais
Halógénio

• Elevada eficiência energética


• Luz branca e brilhante com
excelente reprodução de cores
• Baixa vida útil (2000h a 4000h)
Cápsula Dicroica • Dimensões reduzidas

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Lâmpadas de Descarga
Fluorescente tubular
• Apresentam diâmetros de 16 a 33,5 mm
• Índice de Restituição de Cor médio/bom
• Boa eficiência luminosa (4 a 6 vezes maior
que as incandescentes)
• Vida média/alta
• Baixa luminância (menor possibilidade de
ofuscar)
Fluorescente compactas

• Bom índice de Restituição de Cor (85%)


• Média eficiência luminosa (50 a 69
lumen/W)
• Vida média/alta (8000 h)
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Lâmpadas de Descarga
Vapor de sódio
• Lâmpada de reacção
• Longo tempo de acendimento (7 a 15 min)
• Vida média/alta (9000 h)
• Pode ser de baixa ou de alta pressão

Baixa pressão Alta pressão


•Elevada eficiência • Boa eficiência
Luminosa (150 lumen/W) Luminosa (140lumen/W)
• Desvantagem de • Mau índice de
produzirem luz amarela Restituição de Cor
•Baixa restituição de cor • Emite radiação
alaranjada

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Lâmpadas de Descarga
Vapor mercúrio
• Lâmpada de reacção
• Média eficiência luminosa (50 a 60 lumen/W)
• Fraco indice de Restituição de Cor (40 a 48%)
• Cor branca-azulada
• Vida média/alta (9000 h)

• Necessitam de equipamento
Iodetos metálicos
auxiliar
• Excelente reprodução de cor
• Baixo consumo
• Elevada eficiência energética

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Iluminação

Principais aplicações das lâmpadas

Tipo de lâmpada Aplicação

Incandescente Normais Iluminação doméstica interior .

Incandescentes Quando a fiel reprodução de cores é importante


Halogéneo (fotografia e cinema). Iluminação interior doméstica,
iluminação dirigida e de segurança.
Florescentes compactas: Substituem as incandescentes na Iluminação interior.
descarga mercúrio b.p. Muitas já possuem balastro electrónico.
Florescentes tubulares: Iluminação interior de edifícios de serviços.
descarga mercúrio b.p. Requerem balastros.

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Iluminação

Principais aplicações das lâmpadas

Tipo de lâmpada Aplicação

Mercúrio alta pressão Indicadas para ambientes industriais e comerciais e


exteriores (iluminação pública, monumentos, áreas
desportivas)
Vapor de sódio alta Utilização generalizada. Substituem as de mercúrio
pressão com maior eficiência. Requerem acessórios de
arranque e funcionamento.
Vapor de sódio baixa Usadas para iluminação de estradas e de segurança.
pressão
Iodetos metálicos Usadas para iluminação desportiva.

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Medidas de gestão de energia em iluminação

1 - Utilização da instalação de iluminação somente quando esta for


necessária:
• Sensibilização do pessoal fabril
• Instalar sistemas de controlo automático

2 - Utilizar níveis de iluminação correctos:

Níveis demasiado elevados • Desperdício energia

• Menor produtividade
Níveis demasiado baixos
• Maior probabilidade de acidentes

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3 - Instalar sistemas de iluminação eficientes
• Utilizar lâmpadas de elevada eficiência luminosa sem comprometer a
qualidade da luz da zona a iluminar;
• Ter em conta que a utilização do fluxo luminoso é função do tipo de
luminária, da reflexão das superfícies etc;

A luminária é um suporte de iluminação onde se


montam as lâmpadas. Além de sustentar a
lâmpada e garantir a alimentação eléctrica, deve
dirigir o fluxo luminoso, assegurando conforto
visual com um máximo de eficiência.

Reflectores: orientação do fluxo luminoso na


direcção pretendida

Grelhas e difusores: ocultar as lâmpadas


reduzindo a luminância e o encandeamento directo

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3 - Instalar sistemas de iluminação eficientes
• Prever um seccionamento adequado: Máximo de 3 a 6 pontos de luz,
por disjuntor
• Dar preferência a balastros electrónicos nas armaduras fluorescentes.

Balastros: A função do balastro é limitar a corrente de maneira a que a


lâmpada receba a corrente adequada para o seu normal funcionamento.
Podem ser electromagnéticos ou electrónicos.

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4 - Instalar sistemas automáticos de seccionamento e controlo:


. • Temporizadores
• Detectores de presença
• Células crepusculares
• Sistemas de regulação do fluxo luminoso (dimming)

5 - Maximizar o aproveitamento da luz natural


• Desimpedir e limpar janelas e outras superfícies vidradas;
• Optimizar o índice de reflexão das várias superfícies - cores claras
nas paredes, tectos, zonas de trabalho, etc.;
• Alterar o layout das instalações mudando os pontos sensíveis para
zonas próximas de entradas de luz natural;
• Efectuar o reforço da iluminação localizada de postos de trabalho,
para permitir desligar iluminação geral.

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6 - Efectuar a manutenção correcta dos sistemas de iluminação

Ao longo do tempo há uma diminuição do fluxo luminoso, por:


• Depreciação por sujidade (limpezas frequentes).
• Depreciação mecânica (substituição de lâmpadas)

Depreciação por sujidade


Depreciação total
Depreciação mecânica

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Exemplos de economia de energia

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Numa empresa de produção de malha de algodão com laboração
contínua onde o sistema de iluminação se encontra constantemente
ligado, foi medido, durante o dia, o nível de iluminação em duas das
secções de trabalho.

A nº N.I. medido
(m2) lampadas (lux)

Tinturaria 500 30 200

Acabamentos 300 20 300

As lâmpadas instaladas são fluorescentes tubulares de 36W, 2500 lm e


Ra=93. Utilizando os níveis padrão de iluminação (lux) das normas DIN
para a indústria verifique se o nível de iluminação e o tipo de lâmpada
instalado é adequado as tarefas a desenvolver nas 2 secções. Identifique 2
medidas de optimização do sistema de iluminação nestas secções.

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Exercício: Um laboratório com 120 m2 possui um sistema de


iluminação constituído por 20 lâmpadas fluorescentes tubulares de
58W e 4550 lm cada com um índice de restituição de cor de 93 Ra e
uma temperatura de cor de 3000 K. Sabendo que a norma DIN 5036
indica um nível de iluminação de 500 lux (lm/m2) verifique se o nível
de iluminação e o tipo de lâmpada instalado é adequado as tarefas a
desenvolver no laboratório.

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