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SUMÁRIO

RESUMO AP1 – ESTÁGIO II .............................................................................................................................................................................................................................................................................................. 2


AULA 1 – AP1 – ESTÁGIO II – MOLDAGEM DOS PREPAROS E CONFECÇÃO DE MODELOS E TROQUÉIS ...................................................................................................................... 2
Materiais de moldagem usados ......................................................................................................................................................................................................................................................................... 2
Afastamento gengival ............................................................................................................................................................................................................................................................................................... 3
Técnicas de moldagem ............................................................................................................................................................................................................................................................................................ 3
Troquel .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 4
AULA 2 – AP1 – ESTÁGIO II – URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ENDODONTIA ............................................................................................................................................................................... 5
TRATAMENTO DAS URGÊNCIAS ENDODÔNTICAS .................................................................................................................................................................................................................................. 5
AULA 3 – AP1 – ESTÁGIO II – FOTOATIVAÇÃO E APARELHOS FOTOATIVADORES ................................................................................................................................................................. 8
AULA 4 AP1 – ESTÁGIO II – ETAPAS CLÍNICAS DA PPR......................................................................................................................................................................................................................... 10
PRÓTESES NÃO CONVENCIONAIS ................................................................................................................................................................................................................................................................... 11
AULA 5 – AP1 – ESTÁGIO II – CIRURGIA PRÉ-PROTÉTICA ................................................................................................................................................................................................................... 12
AULA 6 – AP1 - ESTÁGIO II – EXAME CLÍNICO PERIODONTAL .......................................................................................................................................................................................................... 13
AULA 7 - AUMENTO DE COROA CLÍNICA ......................................................................................................................................................................................................................................................... 13
CONCEITOS ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 14
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RESUMO AP1 – ESTÁGIO II


“O término cervical deve ser liso, polido e  Irreversíveis: não mais tanto
AULA 1 – AP1 – ESTÁGIO II – bem definido, para que possa ser copiado em seus usados, porque precisa de um aparato muito
MOLDAGEM DOS PREPAROS E detalhes durante a moldagem. As coroas grande.
CONFECÇÃO DE MODELOS E provisórias devem ser bem adaptadas e ter  Irreversíveis: alginato – são
TROQUÉIS contornos corretos, para manter a saúde usados para confecção de modelo de estudo,
gengival”. modelo do antagonista.
 Requisitos de uma boa
moldagem  Características de um bom ELASTÔMEROS:
∙ Saúde periodontal material de moldagem
∙ Facilidade de mistura  Polissulfeto:
A linha do término pode ser intra- ∙ Tempo de trabalho e presa Apresentação comercial em duas pastas,
sulcular, a nível da gengiva ou supra-sulcular, adequados isso significa que ele precisa de uma moldeira
dependendo da área, se estética ou não e ∙ Resistência a ruptura individual, a moldeira individual da prótese total
necessidade de retenção ∙ Alta recuperação elástica e baixa abrange todo o rebordo, na prótese fixa ela é só
rigidez um casquete pequeno que envolve o preparo
“A extensão subgengival do preparo deve ∙ Fidelidade de reprodução todo.
preservar a saúde periodontal, pois a presença de ∙ Estabilidade dimensional
inflamação gengival com sangramento e exsudato ∙ Facilidade de vazamento ∙ Vantagens: bom tempo de
inflamatório impede a obtenção de moldes trabalho, boa reprodução de linha do término e
precisos. Além disso, a maioria dos materiais de resistência ao rasgamento
MATERIAIS DE MOLDAGEM USADOS
moldagem apresente alteração de suas ∙ Desvantagens: cheiro de enxofre;
propriedades na presença de umidade, o que 1. Anelásticos: godiva, pasta de necessita de moldeira individual; não tolera
resulta em dificuldades técnicas para a obtenção óxido de zinco e eugenol, gesso e ceras. umidade no sulco; memória elástica deficiente.
de um bom molde”. 2. Elásticos:  Poliéter:
∙ Término do preparo: nitidez, a. Hidrocolóides: reversível e
irreversível (alginato). Apresentação comercial em duas pastas
acabamento, nível gengival e acompanhadas de adesivo – importado
∙ Restauração Provisória: b. Elastômeros: polissulfetos ou
Adaptação, justeza, contorno, oclusão. mercaptanas, siliconas de condensação, siliconas
∙ Vantagens: boa previsão; grande
de adição e poliéteres.
estabilidade dimensional – pode vazar até 7 dias
A restauração provisória que não esteja (seco) e confecção de mais de um modelo.
traumatizando a gengiva, bem acabada e polida á HIDROCOLÓIDES:
∙ Desvantagens: necessitam de
nível gengival, que esteja com sobre contorno, moldeira individual, absorvem água e tem
com certeza levará a inflamação da gengiva. facilidade de rasgamento.
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 Silicone de condensação: ∙ Fio afastador Seleciona-se as moldeiras, as quais


 Químico-mecânico podem ser metálicas ou plásticas, do tipo
Várias apresentações comerciais, mas ∙ Vasocontritor perfuradas ou flex (lisa com retenção na borda e
geralmente apresenta-se em pasta densa, pasta ∙ Adstringente palato). A moldeira deve abranger toda a área
leve e catalisador. chapeável até o último dente. Alivia-se as bordas
 Mecânico
 Casquete e o palato com cera utilidade, com atenção para
∙ Vantagens: boa reprodução da
não deixar excesso de material de moldagem na
linha do término, não necessita de moldeira
“Baseia-se na utilização de um casquete região do palato. Em seguida, seleciona-se o
individual, facilidade de manipulação
de resina acrílica com alívio interno e reembasado material para moldagem (silicone de
∙ Desvantagens: vazamento em 30
na região cervical, que promove o afastamento condensação ou de adição) e a técnica (dupla
minutos, baixa resistência ao vazamento, não
gengival por ação mecânica imediata”. moldagem ou dupla mistura).
tolera umidade.
 Silicone de adição:  Fio afastador ∙ Dupla moldagem: a primeira
Várias apresentações comerciais, mas moldagem é feita com silicone pesado, é feito o
Vários diâmetros. Ter cuidado para o fio alívio e em seguida molda com o silicone leve;
geralmente apresenta-se em pasta densa (em afastador para não traumatizar o periodonto.
dois potes) e o leve em tubetes que são ∙ Dupla mistura: é necessário um
Usar espátula de inserção para introduzir esse fio auxiliar e enquanto um manipula o silicone leve o
adaptados a uma pistola que tem dispensador. A afastador para ele não traumatizar o periodonto.
medida que aciona a pistola o material sai no outro manipula o pesado. Remove-se o fio
dispensado e por essa ponteira, o material é retrator e aplica o silicone leve no interior do
 Químico-mecânico
levado a área de escolha. As vezes pode ter em 3 preparo, e em seguida aplica o silicone pesado.
 Soluções
consistências: o mais fluido, o médio e o mais  Com moldeira individual
 Vasocontritor
espesso. Pode ter mesma apresentação comercial  Com casquete
∙ 8 minutos
da silicona de adição. ∙ Epinefrina – pode levar a  Passo a passo

∙ Vantagens: estabilidade
alterações sistêmicas  pacientes hipertensos  Dupla moldagem
1. Inserção do fio: Introduz-se o fio
dimensional, isso permite até 7 dias o vazamento Epinefrina  em caso de sangramento retrator no interior do sulco em volta de todo o
do modelo e no caso de bolhas ou outra coisa, no sulco, ao usa-la, ocorre constrição dos vasos, preparo. Geralmente é preciso anestesiar, pois o
pode vazar novamente que ele mantem a reduzindo o sangramento tracionamento pode causar dor e usar epinefrina
estabilidade. Excelente resistência ao
Adstringente para a vasoconstrição. Para sulcos com
rasgamento, mas precisa que na boca o preparo 
profundidade normal ou raso, utiliza-se a técnica
esteja bem feito, bem acabado e com todos os ∙ Sulfato de alumínio – 10 minutos
Cloreto de alumínio – 10 minutos do fio único, o qual é suficiente para realizar
contornos de linha de término adequados. ∙
afastamento. Para sulcos profundos utiliza-se a
∙ Desvantagens: maior custo, ∙ Sulfato férrico – 3 minutos
Não usar com silicone de adição técnica dos dois fios, na qual introduz-se
precisa de alívio em áreas retentivas, tolera ∙
primeiro um fio de menor diâmetro (00 ou 000) e
pouca umidade no sulco (???)
depois um fio de maior diâmetro. Deve-se ter
TÉCNICAS DE MOLDAGEM muito cuidado para não romper a inserção
AFASTAMENTO GENGIVAL conjuntiva, pois pode gerar resseção gengival e a
 Com moldeira de estoque linha de término pode ficar suprasulcular.
 Mecânico
∙ Casquete
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2. Moldagem com a pasta densa: dentista está introduzindo o leve, a auxiliar já ∙ A estrutura restante do dente não
molda-se com o material pesado inserido na está manipulando o pesado, de forma que quando preparado é imediatamente cervical, a linha de
moldeira. terminar de botar o leve em volta de todo o terminação deve ser fácil de discernir.
3. Alívio no molde: alívio com lecron, preparo, a sua auxiliar já venha no mesmo ∙ Permitir acesso adequado às
bisturi ou broca na região do preparo. instante e coloca o pesado. margens.
4. Remoção do fio de maior
diâmetro: remove o feio de maior diâmetro e
4.
5.
Avaliar qualidade do preparo
Desinfecção do molde: aspersão
 Técnicas para confecção do
troquel
deixa o de menor diâmetro. de hipoclorito de sódio a 2,5% por 10min, ou
∙ Pinos para troquel
5. Moldagem com a pasta leve: com o alguma outra substância que o fabricante
∙ Posicionador do troquel (Dey
auxílio da seringa de moldagem para elastômero, recomenda. A imersão não altera
cast)
introduz-se o material leve no interior do sulco significativamente as propriedades dos silicones.
em volta de todo o preparo e retorna com a  Passo a passo
moldeira e pasta densa em posição para aguardar
 Requisitos para um bom molde
 Confecção utilizando pinos para
a presa. Na moldagem com silicone de adição, ∙ Tem que reproduzir as superfícies
troquel
dentárias preparadas e não preparadas: além dos
tem-se uma seringa específica e deve-se remover 1. Colocação do pino: é feita a
a luva para que o látex não interfira na presa do preparos estarem bem visíveis, as áreas
moldagem, depois, com a moldagem pronta, pega
adjacentes e os demais dentes também tem que
material. dois alfinetes e os passa de vestibular para
6. Avaliar qualidade do preparo: estar.
palatina, de forma que o espaço entre eles seja
∙ Não pode ter bolha, a linha de
avaliar se não tem bolha, se a linha de término suficiente apenas para encaixar o pino do troquel.
está bem copiada; todos os detalhes do preparo termino tem que estar nítida.
Ao posicionar o pino, não precisa coloca-lo
∙ As superfícies anteriores e
copiado; as áreas adjacentes; os dentes dentro do preparo, ele deve ficar 1mm acima da
adjacentes, pois precisa saber a proximal da posteriores devem permitir uma articulação
borda cervical. Depois que o pino estiver
precisa: a oclusal dos outros dentes, tanto
prótese que vai se realizada e também os outros centralizado, ele deve ser estabilizado com cera,
adjacentes quanto da outra hemi-arcada
dentes, pois ao ocluir com o antagonista, se tiver para que quando for depositado o gesso e feita as
precisam estar precisos, porque quando for
bolha, prejudicará na oclusão. vibrações, ele não saia de posição, importante
articular, se tiver bolha não vai articular direito,
7. Desinfecção do molde: aspersão não cair cera no interior do preparo.
de hipoclorito de sódio a 2,5% por 10min, ou não se terá o espaço necessário para a coroa.
2. Vazar o gesso especial: leva o
alguma outra substância que o fabricante molde para o vibrador e veste o gesso,
Finalizado o molde e vazando o modelo,
recomenda. A imersão não altera começando a verter o gesso da parte mais
será feito o troquel.
significativamente as propriedades dos silicones. posterior para anterior, e o gesso vai penetrando
 Técnica da dupla mistura TROQUEL
aos poucos os espaços para não fazer bolha.
1. Inserção do fio Primeiro faz o preenchimento da região dos
2. Manipulação do material denso e dentes com gesso especial e espera o gesso
“Reprodução positiva dos dentes cristalizar (pegar presa), o gesso cobre os dois
leve: como a técnica de moldagem é única, o preparados e consiste em uma estrutura rígida
material deve ser manipulado ao mesmo tempo, alfinetes.
adequada, de exatidão suficiente”. 3. Criar retenções: fazer retenções,
tanto o leve quanto o pesado, o dentista manipula
com o leve e o auxiliar manipula com o pesado menos na parte onde ficará o pino com troquel.
3. Aplicação do material: vem com a  Requisitos para um bom troquel As retenções podem ser feitas com o próprio
pistola, remove o fio retrator de maior diâmetro, ∙ Reproduzir o dente preparado gesso, fio ortodôntico ou com broca. Quando o
deixa o de menor diâmetro no suco e enquanto o com exatidão. gesso cristalizar, nessa parte que fica o troquel, é
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importante passar vaselina, tanto no gesso, 13. Visualização do troquel: quando  Pulpite
quanto no pino quiser ver os contatos proximais ou oclusão é só ∙ Reversível
4. Confecção de orientações: coloca retornar com o troquel para o modelo. Isso é feito ∙ Irreversível
o encaixe e cria orientações com brocas, passa sem perder nenhuma das referências. Esse é o  Necrose
vaselina na região objetivo do troquel. Se não fosse feito o troquel,
5. Guia de cera: colocar cera 7 na ao fazer a coroa, a visão seria prejudicada por
 Periapical
 Pericementite/Periodontite
base desse encaixe, para ter referência de onde conta dos dentes adjacentes.
 Abcesso
ele está.
6. Vaselinar: passa vaselina sobre o
 Confecção de troquel – Dey cast
 Periodontal – origem não
açcutrack
pino, sobre o gesso... odontogênica
7. Vazar gesso pedra: vaza a base Açcutrack é uma caixinha cheia de
com gesso pedra e a cera 7 que foi colocada deve ranhuras, essas ranhuras permitem que seja TRATAMENTO DAS URGÊNCIAS
ficar aparecendo. vazado primeiro a parte dos dentes e depois ENDODÔNTICAS
8. Recorte do modelo de gesso: com coloca o gesso da base do açcutrack.
uma serrinha deve cortar até o limite que estiver HIPERSENSIBILIDADE
com gesso especial, como foi passado vaselina, 1. Vazar o gesso IV no molde e
quando cortar, vai soltar com mais facilidade. a criação de retenções Associada a retrações gengivais e falta
cera 7 servirá para a localização do encaixe. 2. Vaselinar o açccutrack de coaptação da JAC. Dor aguda, fugaz, localizada
9. Seccionamento do troquel: com a 3. Vazar o gesso pedra no açcutrack e provocada por estímulos.
serrinha, corta a área de interesse, ao cortar, não 4. Adaptação do gesso modelo no
pode cortar as proximais dos dentes adjacentes e açcutrack  Tratamento
nem o término do preparo, serra até o limite 5. Seccionamento do troquel
entre o gesso especial e pedra. Após serrar, com a 6. Evidenciação do término Bloquear túbulos dentinários: aplicar
lecron é possível soltar o gesso especial do gesso 7. Delimitação do termino adesivo para amenizar a dor do paciente, pelo
pedra. 8. Visualização do troquel menos naquele momento e depois encaminhá-lo
10. Remoção do troquel: remove a se for necessário fazer restauração. O ajuste
cera 7 e empurra o troquel oclusão é importante e deve ser checado.
11. Evidenciação do término: após AULA 2 – AP1 – ESTÁGIO II –
remover o troquel, deve ser removido todo o URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM  Materiais restauradores:
gesso que fica em torno do término, isso pode ser ENDODONTIA  Adesivos
feito com broca ou lâmina de bisturi, isso deve  Exalato de potássio
ser feito sem tocar no preparo ou na linha de  Conceitos  Laserterapia
término. Remover a área adjacente sem ∙ Urgência: Quando não há risco de
mexer/tocar na linha de término ou preparo. morte PULPITE REVERSÍVEL
12. Delimitação do término: depois de ∙ Emergência: Quando há risco de
removido o gesso adjacente, deve ser feita a morte Alteração inflamatória da polpa em fase
delimitação do término com um lápis cópia.  Dor dental inicial, onde ao remover a causa, a dor é sanada.
Dessa forma o laboratório pode confeccionar o
coppin de metal, coroa metal free, depende do  Pulpar ∙ Dor provocada e localizada
material selecionado.  Vital
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∙ Percussão e palpação vão ser  Terço cervical e médio ∙ Origem infecciosa que acomete a
negativas  Terço apical polpa, causando sua necrose, e migra para os
∙ Ao teste térmico a dor vai ser  Uso de substância química tecidos periapicais.
breve e curta auxiliar ∙ Teste térmico nesse caso é
∙ Na inspeção restauração extensa negativo
ou uma lesão de cárie extensa que ainda não PÓLIPO GENGIVAL ∙ À percussão a dor é intensa,
atingiu a cavidade pulpar. principalmente a vertical que indica problema
 Tratamento endodôntico;
∙ Tratamento restaurador - Será PERIODONTITE APICAL AGUDA ∙ À palpação a resposta pode estar
feito o preenchimento com ionômero de vidro e presente ou ausente.
depois ele pode inclusive servir de base para ∙ Sensação de dente crescido  Tratamento
fazer uma futura restauração desse dente, depois ∙ Dor intensa, espontânea e
de fazer a restauração definitiva tem que localizada Para amenizar a dor do paciente nos
acompanhar o paciente. ∙ Percussão positiva casos de PAA infecciosa, faz-se uma medicação
∙ Palpação positiva ou negativa sistêmica pré-operatória. Tem-se as seguintes
PULPITE IRREVERSÍVEL ∙ Testes térmicos negativos opções:
∙ Na radiografia há espessamento
Alteração inflamatória severa da polpa do ligamento periodontal  Pré-operatória
de caráter irreversível.  Tratamento ∙ Betametasona 2mg – 2
 Origem traumátia – ajuste oclusal comprimidos.
∙ Dor intensa, espontânea, latejante  Origem infecciosa – acesso ∙ Dexametasona 4mg – 1
e persiste por longos períodos, localizada, endodôntico comprimido.
aliviada com frio e é comum aparecimento à ∙ Intervenção endodôntica em toda  Pós-operatório
noite na hora que o paciente vai deitar. a extensão do canal radicular ∙ Dipirona sódica 500mg
∙ Percussão negativa ∙ Ampliação forame apical – ∙ Paracetamol 750mg
∙ Avaliação radiográfica estabelecer via de drenagem  Origem traumática: Ajuste oclusal.
espessamento do ligamento periodontal ∙ MIC  Origem infecciosa: acesso
 Tratamento ∙ Selamento coronário endodôntico  Intervenção endodôntica em toda
1. Pulpotomia – tempo reduzido ∙ Alívio oclusal a extensão do canal radicular (ou parcial com boa
 Remoção da polpa coronária ∙ Analgésico irrigação) -> Patência e ampliação do forame
 Colocação de hidróxido de cálcio  PAA – Traumática apical para estabelecer via de drenagem  MIC
ou corticoesteroide ∙ Causa: restauração ou curativos (tricresol formalina – canal não instrumentado
 Restauração provisória inadequados, gerando contato prematuro e ou parcialmente instrumentado / HPG –
2. Remoção de toda a polpa inflamação no ligamento periodontal totalmente instrumentado) -> Selamento
 Remoção do tecido cariado ∙ Tratamento: remoção da causa coronário -> Alívio da oclusão -> Analgésicos.
 Acesso coronário através do ajuste oclusal. Observação: PAA infecciosa x Abscesso
 Remoção da polpa (preparo ∙ Palpação e percussão positivas periapical agudo: No caso de dúvida entre esses
químico mecânico) ∙ Teste térmico: positivo diagnósticos, quando a patência for realizada e
 Exploração inicial dos canais com  PAA – Infecciosa sair secreção purulenta, a lesão é um abscesso.
limas tipo K #10
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ABCESSO PERIAPICAL AGUDO ∙ Edema extra-oral: ∙ Divulsão do espaço do interior do


presente/ausente (depende da disseminação da abcesso compressão digital na área de flutuação
 Intra-orais: infecção) ∙ Dreno se achar necessário
 Intra-ósseo: ou seja, aquela ∙ Localização: tecido subperiósteo –  Medicação pós-operatório
coleção purulenta ela está confinada somente fazer drenagem (localizado)
dentro do osso, não houve a invasão ainda do ∙ Percussão e palpação positivas ∙ Analgésicos – dipirona sódica
periósteo  Tratamento 500mg ou Paracetamol 750mg
 Abcesso subperiósteo: numa fase ∙ Medicação pré-operatória  Medicação pós-operatória
um pouco mais evoluída ele já invade ali a região ∙ Anestesia (difuso)
subperiósteal ∙ Incisão para drenagem ∙ Analgésicos – dipirona sódica
 Abscesso submucoso: na mucosa ∙ Gengiva inserida 500mg ou Paracetamol 750mg
já se vê perceptivelmente coleção purulenta ∙ Lâmia de bisturi cortar tecido ∙ Antibiótico: amoxicilina 500mg
 Abscessos extra-orais. ∙ Submucoso e subperióteo (8/8h)
 Como drenar: ∙ Divulsão dos tecidos Pós-operatória do abcesso periapical
∙ Via canal ∙ Dreno (?) agudo submucoso difuso, em evolução, onde a
∙ Trefinação: pega uma broca e  Medicação pós operatória drenagem não foi possível de ser feita de forma
fazer uma perfuração no osso adjacente a raiz pra ∙ Analgésicos – dipirona sódica adequada, principalmente quando o paciente já
fazer a drenagem do pus. 500mg ou Paracetamol 750mg tem alteração sistêmica, a antibioticoterapia pós-
 Abcesso periapical agudo  Intervenção endodôntica 48h operatória pode ser feita por 7 dias.
periapical após intervenção de urgência  Medicação
∙ Dor severa, apical  Abcesso periapical agudo –  Protocolo antimicrobiano
∙ Edema extra e intraoral ausente localizado em região de submucosa
∙ Percussão positiva ∙ Dor severa (intensa, contínua e
∙ Palpação positiva pulsátil)
∙ Analgésico não ameniza a dor ∙ Inchaço intra-oral: presente (bem
 Tratamento: evidente)
∙ Anestesia (articaína 4% ∙ Edema extra-oral: presente/
1:100.000) ausente (depende da disseminação da infecção)
∙ Debridamento do canal radicular ∙ Localização: tecido submucoso
∙ Intervenção endodôntica em toda ∙ Percussão e palpação positivas
a extensão do canal radicular ∙ Pode ser localizado ou difuso Abcesso antimicrobiano agudo e
∙ Ampliação do forame apical –  Tratamento localizado: uso da amoxicilina 1g como dose de
estabelecer via de drenagem ∙ Medicação pré-operatória: ataque uns 30 ou 45 minutos antes do
∙ MIC amoxicilina 1g procedimento e quando necessário a dose de
 Abcesso periapical agudo ∙ Incisão para drenagem: local de amoxicilina 500mg de 8 em 8 horas por 5 ou 7
subperiósteo flutuação do abcesso mais próximo da gengiva dias, depende se for um paciente frequente no
∙ Dor severa (intensa, contínua e inserida – na base do abcesso consultório, pode ser 5 dias, se não, se for um
pulsátil) – não responde a uso de analgésico ∙ Lâmina de bisturi corta tecido paciente esporádico, por 7 dias.
∙ Inchaço intra0oral presente submucoso e provoca a saída do exsudato Abcessos apicais agudos de maior
(fundo do sulco vestibular) gravidade: a amoxicilina é associada ao
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metronidazol, a dose de ataque de amoxicilina de  Abcesso localizado na região ∙ O próprio profissional na escolha
1g e de metronidazol 250mg e a dose de sublingual do material; escolha da técnica; desenvolvimento
manutenção 500mg e metronidazol 250mg. ∙ Dor severa e aplicação dessa técnica; material restaurador;
Situação: abcesso difuso, onde não foi possível ∙ Inchaço intra-oral presente na material adesivo;
uma via adequada de drenagem, paciente com região sublingual  Em relação à resina composta, o
comprometimento sistêmico, trismo associado, ∙ Edema extra-oral presente na material que será fotoativado, o que precisa ter
pode ser feita a associação com o metronidazol região submandibular conhecimento sobre ele?
ou clavulanato. ∙ Localização: interior dos espaços Precisa saber do tempo que aquele
 Indicações dos antimicrobianos musculares da material necessita e do comprimento de onda
sublingual/submandibular/sumentoniana necessário para fazer a fotoativação.
∙ 2°s e 3°s molares inferiores Sobre o fotoativador, precisa saber a
∙ Intervenção hospitalar tanto que tipo de luz está sendo entregue, tanto
 Critérios para encaminhar o em relação ao comprimento de onda, faixa em
paciente para serviço especializado que ela se encontra, quanto em relação a
intensidade da luz.
 Gerações de fotopolimerizadores
 Fotopoliperizador halógeno
∙ Fotoativador halógeno - a
 Medicação analgésica pós- irradiação era muito nociva pra pele e para o
operatória olho e a luz ultravioleta tem uma pequena
capacidade de penetração no material em função
da característica de comprimento de onda.
AULA 3 – AP1 – ESTÁGIO II – ∙ Geração de luz branca e saía a luz
FOTOATIVAÇÃO E APARELHOS azul mediante a utilização de filtros]
FOTOATIVADORES ∙ O foto halógeno tem uma lâmpada
halógena e filamento vai ao rubro, emissão de luz
 QUANTO TEMPO VAI DURAR? branca, passa pelos filtros selecionando somente
a luz azul.
 Abcesso extra-oral Depender de vários fatores, inclusive  Primeira geração de luz LED
relacionado ao aparelho fotoativador e à ∙ Possui chip com emissão de luz
 Abcesso localizado na região fotoativação, resina utilizada, técnica escolhida azul, porem com irradiância baixa (110mW-
subcutânea com celulite extra-oral 150mw/cm2)
∙ Dor severa  Quais são as ocorrências mais ∙ Luz fraca que não conseguia ter
∙ Inchaço intra oral pode estar comuns, em relação a falhas? intensidade suficiente do que precisava dele,
presente ou ausente ∙ Cáries secundárias também tinha uma vida útil curta.
∙ Inchaço extraoral presente ∙ Fratura da Restauração  Segunda geração de luz LED
∙ Mais comum na mandíbula ∙ Desgaste da restauração ∙ Foi desenvolvido um substrato
(molares) ∙ Microinfiltração marginal único com diversos chips e conseguiram elevam a
∙ Intervenção ambiente hospitala  Quem pode falhar? irradiância para 1400mw/cm2. Ex.: o foto usado
na policlínica
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∙ Intensidade razoável de luz – ele vai dizer como deve fotoativar esse material e ∙ Quanto mais distante a luz, menor
suficiente para trabalhar com a maioria dos normalmente o espectro da compatibilidade que a irradiância
fotopolimerizadores é sempre a irradiância e o comprimento de onda  Monitoramento do fotoativador
∙ Espectro estreito e centrado, que que um absorve e que o outro emite. ∙ Fotopolimerizador: É preconizado
vai normalmente de 440nm a 490nm, não A canforoquinona tem um espectro de que pelo menos uma vez por semana seja feito o
pegando os fotos iniciadores alternativos absorção, o pico mais favorável é em 468nm. Os monitoramento dos fotopolimerizadores no
 Terceira geração fotoativadores alternativos são diferentes, o Bapo radiômetro
∙ Mesmo substrato da 2ª geração de e o Tpo são um pouquinho abaixo de 410nm. ∙ Ponteira: e fazer inspeção visual,
emissão de luz azul, e em volta possui quatro A intensidade da luz é a irradiância se com clareza for possível ler as letras que estão
substratos menores e roxos, pois essa luz (quanto de energia no mesmo espectro ela é escritas, está bom. Com o tempo há o apagamento
ultravioleta já tem comprimento de onda menor emitida), o espectro está relacionado ao tipo da de algumas fibras, quando isso chega a 10%, ela
então consegue emitir luz combinada, luz (comprimento de onda). Cada tom de azul deve ser trocada. Deve ser feita sua higienização -
entregando energia com espectro ampliando, tem um comprimento de onda característico. A imersa a ponteira em álcool e então promover o
podendo atingir todos os fotoativadores potência dita a capacidade de penetrância da luz descolamento com o algodão, em hipótese
disponíveis no mercado. e ela precisa estar na faixa da luz azul, caso alguma remover com instrumental (raspar), pois
∙ Compatível com fotoiniciadores contrário os fotoiniciadores não serão ativados. vai arranhar.
alternativos, exemplo: Bapo, Tapo, TPD  Resina pobremente polimerizada  Controle de infecção cruzada
∙ Irradiância interessante com o ∙ Fratura ∙ Uso dessas barreiras atenuam um
espectro de luz um pouco mais ampliado pra ∙ Comprometimento no selamento pouco a irradiância,
atuar nessa faixa desses sistemas fotoiniciadores marginal – pigmentação precoce  Tempo de exposição 8. Correto
alternativos ∙ Sensibilidade pós-operatória - posicionamento e estabilização
∙ O valo atua na faixa de 380nm a monômeros não reagidos. ∙ Às vezes é preciso acrescenta rum
515nm, tem um espectro maior, tendo a  Terminologias pouquinho mais de tempo, porque a sabe da
possibilidade de ser usado em uma gama de ∙ Fluxo radiante – potência dificuldade que aquela luz tem para chegar no
produtos ∙ Irradiância – a potência (mW) local desejado.
∙ Trabalham em espectro sobre a área incidente (cm2)  inversamente  Consequência de sub/super
diferentes, um estreito e centrado na faixa de proporcional fotoativação
azul e o outro um pouco maior que vá trabalhar  Quantidade de energia ∙ Na sub exposição tem monômeros
também entregando uma porção de luz fornecida não reagidos, falhas prematuras, cáries
ultravioleta. ∙ Não há uniformidade no fluxo de secundárias, descoloração desgaste excessivo e
 Compatibilidade entre os luz falha de retenção.
espectros de emissão e absorção ∙ Há influencia das ponteiras  ∙ Na superexposição há
“O espectro de emissão do ponteiras de fibra óptica com saída maior e sobreaquecimento da estrutura dental,
fotopolimerizador deverá ser coincidente com o menor (concentram mais a energia) / fibra de sobreaquecimento dos tecidos moles.
espectro de absorção dos fotoiniciadores das vidro  dispersa muito a luz  Citotoxicidade de resinas
resinas compostas”.  Uniformidade do fluxo de luz pobremente polimerizadas
É necessário que haja compatibilidade ∙ Quanto mais afastada a luz, mais ∙ Monômeros não ligados
entre o aparelho fotoativador e a resina ela esta dispersa favorecem a proliferação de bactérias, originando
composta. Quanto a resina composta, precisa  O efeito da distância cáries. Mecanismos celulares e moleculares de
saber primeiramente o que o fabricante orienta, citotoxicidade, são iniciados por estes
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monômeros, levando a alteração da polpa e ∙ Monômeros não ligados retração da margem gengival, irritando os tecidos
retração da margem gengival, irritando os tecidos favorecem a proliferação de bactérias, originando e podendo gerar reações alérgicas
e podendo gerar reações alérgicas cáries. Mecanismos celulares e moleculares de
 Proteção ocular (paciente/ citotoxicidade, são iniciados por estes
profissional/ técnico) monômeros, levando a alteração da polpa e
quando o dente sai da linha do sorriso, o Utiliza-se a técnica do reembasamento
AULA 4 AP1 – ESTÁGIO II – responsável por isto é a ortodontia, só após o com o silicone de condensação, moldando
ETAPAS CLÍNICAS DA PPR paciente retorna para a clínica de prótese. primeiro com a pasta pesada, faz-se o alívio, e em
seguida molda com a pasta leve para copiar as
 Etapas clínicas da PPR  Planos guias nas proximais, áreas de dentes
 Preparo de boca I linguais e palatinas ∙ Análise do modelo de trabalho
 Exame intra-oral Nas proximais tem-se o ângulo morto, Verificar se todos os detalhes foram
∙ Necessidade de adequação do quando o dente tem anatomia ou inclinação copiados adequadamente e se os apoios estão
meio  periodontia, cirurgia, endodontia, mesial, quando a peça é encaixada fica um espaço assentados em seus respectivos descansos.
dentística, ortodontia, prótese fixa, prótese e há acúmulo de alimento e causa doença Envio do modelo de estudo e trabalho
removível, prótese fixa-removível, prótese sobre periodontal. Logo, deve-se desgastar o dente com para o laboratório
implante. o plano guia para que ao uso da prótese não fique  Prova da armação metálica
 Relembrar conceitos de oclusão um espaço maior que 0,5 a 1mm, pois isso é ∙ Geralmente é necessário fazer
∙ MIH aceitável, já que coincide com o espaço da crista ajustes na infraestrutura e nos dentes, caso haja
∙ RC gengival.  Registro intermaxilar
 Musculatura Logo após a prova da infraestrutura
 Dentes remanescentes Avaliar se há retenções na face
deve ser feito o registro intermaxilar, não é uma
vestibular, mas principalmente na lingual, devido
 Aspectos periodontais obrigatoriedade, a não ser quando vai ter
à presença do braço de retenção por vestibular e
 Planejamento também alguma parte metálica em oclusão
o de oposição por lingual. É possível verificar em
Há duas possibilidades de registro:
Antes vem o planejamento de acordo delineador através da ponta calibradora de
∙ MIH - ele tem referência, ou seja,
com a posição dos dentes, delineamento confirma 0,25mm, a qual fica em área retentiva.
não há perda posterior que gere perda de
o planejamento, com apoio do exame Lembrando que o braço de retenção tem 3
contenção ou estabilidade oclusal. Às vezes o
radiográfico. partes: o 1/3 rígido, 1/3 semirígido e 1/3 flexível,
paciente perdeu 1 ou 2 dentes e não teve
esse último fica abaixo do equador protético na
problema
Já no campo de nichos, tem o desgaste ponta ativa. O braço de oposição fica acima do
∙ RC - paciente perdeu alguns
oclusal para posterior com 1mm de equador protético.
dentes o que gerou instabilidade oclusal
profundidade, formato triangular e divergente
Recapitulando: Exame clínico –> posterior, se a prótese antagonista é PT e está
para oclusal e anterior na região lingual ou
Preparo de boca I –> Moldagem de estudo -> sendo confeccionada vai ter que ser em RC.
cíngulo
Delineamento -> Confirmar o planejamento ->  Moldagem de trabalho
 Nivelamento Oclusal Preparo de boca II (nichos e planos guias) ->  Ajustes
Moldagem de trabalho Usando o catalizador da pasta branca
Faz-se ajuste quando os dentes geraram zinco eugenólica, ele consegue se fixar melhor,
extrusão. Se o objetivo não for desgastar dente,  Moldagem de trabalho principalmente quando o paciente retorna,
mas compensar a altura gengival inadequada, porque tem eugenol e alivia um pouco a
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sensibilidade do paciente. Marca em boca uma Esse planejamento de extração no modelo a ideia metal. Normalmente quando corta o metal é
peça quando está mais fácil de visualizar, o é que seja feito. possível visualizar a linha de cimento, nesse caso
paciente já chegou com a peça em uso e tem uma Remove os dentes, faz o ajuste de tinha um pino de cobre/alumínio, a cor é
ulcera, por exemplo. No dia da instalação ela é rebordo com broca, depois faz acabamento, diferente do níquel cromo, dá pra perceber. Com
feita normalmente sobre a peça e é levada em verifica se tem perda óssea para remover mais espátula 7 ou nº 1 a coroa é removida.
boca para avaliar as marcações. Depois disso, é tecido no modelo, se não tem, trabalha só a nível
feita a instalação. gengival mesmo, verificar se tem áreas retentivas ∙ Reparo do dente
para serem feitas correções durante o processo O preparo vai ter o término chanfrado,
cirúrgico, nivela e alisa tudo para não se tornar subgengival, protegendo a gengiva, essa proteção
PRÓTESES NÃO CONVENCIONAIS pode ser feita com fio retrator para que não
inconveniente para o paciente e se for necessário,
faz reembasamento com material leve. agrida a gengiva.
 PPR raiz sepultada
Imediatamente após a extração são feitas as ∙ Preparo do dente de estoque da
As raízes vão ficar sepultadas e sobre próteses totais não convencionas faceta
será feita a PPR (imagem da direita acima), então O dente selecionado vai ser desgastado
as raízes ficam escondidas aqui embaixo, para PRÓTESES CONJUGADAS com uma broca maxicut para que ele seja
que possa trabalhar mantendo em posição e adaptado. O provisório por faceta só fica
 Fresas e encaixes – prótese fixa realmente estético se for adaptado corretamente,
quando for possível, de repente, colocar um e prótese removível
implante. se não, ficarão espaços a serem cobertos com
Em casos em que o paciente tem uma resina de reembasamento e não ficará bonito,
 PT raiz sepultada coroa a ser feita e a coroa será pilar de prótese pois ela dará diferença de cor, de polimento e
parcial removível. Em casos em que o paciente ficará nítido que é um provisório, então é bom
Corta todos os dentes ao nível gengival ser feito um bom desgaste para ter
tem uma coroa a ser feita e a coroa será pilar de
1/2 mm a 1 mm acima, o suficiente para a PT disponibilidade de espaço, por isso a
prótese parcial removível
ficar em posição, isso ajuda em sensibilidade e identificação do tamanho e um bom ajuste ajuda
propriocepção, em manutenção do tecido ósseo e  Prótese Fixa-Coroa muito. O espaço por platina que ficar será
consequentemente retenção. Nessas áreas para  Técnicas com dente de estoque preenchido com resina autopolimerizável da cor
diminuir sensibilidade, caso ocorra, pode fazer ∙ Seleção do dente de estoque do dente (nesse caso pode ser uma 66 ou 62), de
ainda reembasamento com material soft, então a presa rápida ou convencional.
peça vai ficar muito bem adaptada e confortável A melhor técnica para ser feita em ∙ Adaptação da faceta com resina
na boca do paciente. A parte um pouco mais clínica é a do dente de estoque. Pega um dente acrílica
delicada, é que normalmente esse material de que seja compatível em tamanho e forma, se não Isola o preparo e estruturas adjacentes
reembasamento deve ser trocado a cada 6 meses tiver na clínica, tira as medidas, não precisa com vaselina, coloca a resina em posição por
a 1 ano, dependendo da higiene e também do moldar, é feita a medida com régua milimetrada, técnica de Nylon (pincel-liquido-pó  bolinha e
material que está sendo usado. compra na dental a melhor opção. leva em posição), remove-se o excesso e delimita-
se o termino da coroa para fazer o ajuste, o
 PT imediata ∙ Remoção da coroa definitiva acabamento e o polimento.
Onde tem espaço vazio, faz a prova dos
Usa-se broca diamantada pra tirar a ∙ Prova, ajuste oclusal e estético
dentes, verifica se tem referência de cor, de
tamanho e depois a faz as extrações no modelo. cerâmica, broca multilaminada para cortar o
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Para acabamento serão usados maxicut, Quando se trabalha com emax, no caso, ∙ Remoção de protuberâncias e
minicut e para o polimento, podem ser usadas com dissilicato de lítio, a cimentação será uma irregularidades ósseas, assim como inserções
pontas de borracha, feltro e pastas de polimento cimentação adesiva, resinosa, precisando de musculares, hiperplasias e crescimentos
para que a superfície fique lisa. A coroa fica ácido fluorídrico, silano, adesivo e cimento fibropapilares.
adaptada e estética em boca. resinoso. Se for uma coroa de zircônia ou  Os objetivos são:
∙ Afastamento gengival metalocerâmica, simplifica bastante, ela será ∙ Suporte ósseo adequado
cimentada com fosfato de zinco, porque a ∙ Osso com cobertura adequada de
A partir disso, idealmente uma semana cimentação não é adesiva, ver qual o tipo de tecidos moles
após a confecção do preparo, para que não corra material em que se está trabalhando e a técnica ∙ Inexistência de saliências e
risco de recessão, pela agressão do preparo, será exigida para cimentação, coroas que são reentrâncias
realizada a moldagem. A técnica de moldagem é, cimentadas ou devem ser cimentadas com ∙ Inexistência de rebordos em
ou de reembasamento (duplo molde) ou técnica cimentação adesiva, a técnica é muito sensível e ponta de faca
de dupla mistura (único molde). criteriosa, precisa de muito cuidado na hora da ∙ Ausência de cicatrizes que
execução. dificultem a adaptação da prótese
∙ Técnica do fio duplo
∙ Ausência de bridas ou freios que
Uma peça totalmente cerâmica ou mobilizem a periferia da prótese
O primeiro fio que entra é o fio de
metalocerâmica ou ainda totalmente cerâmica ∙ Relação satisfatória de mandíbula
menor diâmetro, o segundo fio, é o fio de maior
(zircônia), deve ser verificada qual a exigência e maxila
diâmetro e no momento do molde, o fio de maior
estética e qual o substrato, se o substrato for ∙ Ausência de hipertrofias nos
diâmetro será removido. Normalmente será o
metálico, ou seja, um pino metálico, não faz a rebordos/sulcos
000 o 1º fio e o 00 o 2º fio, por ser de maior
mínima diferença, porque se colocar projeção de ∙ Suporte ósseo para facilitar a
diâmetro.
luz, vai aparecer, então usa logo a colocação de implantes
É feita a inserção do fio em posição de metalocerâmica. Se quiser esconder o ∙ Sulcos vestibular e lingual
maior diâmetro, o primeiro fio já foi inserido. Na escurecimento gengival, usa-se uma zircônia, mas adequados.
hora da moldagem o fio com maior diâmetro é se for dente natural ou pino de fibra de vidro,
removido, no caso da moldagem, o silicone usado existe um leque de opções que pode ser também Para realização das cirurgias pré-
foi o de adição, que permite duplo vazamento e a metalocerâmica, a zircônia, mas protéticas, é necessário uma avaliação tanto de
um tempo de vazamento de até 7 dias, ele gera preferencialmente estéticas, como a dissilicato de tecidos moles como de tecidos duros. Analisar a
um bom molde. O bom molde é caracterizado por lítio, a diferença além da estética é o custo, as mucosa, se são firmes, aderidas, móveis, se estão
ter todo o preparo moldado, todo o término estéticas ou as cerâmicas serão um pouco mais com hiperplasia ou não, áreas vestibulares, se
moldado e é visto até uma saia, que é o material caras. tem o osso adequado
dentro do sulco gengival. Um bom molde permite
∙ Avaliação dos tecidos moles:
a confecção de um bom modelo e AULA 5 – AP1 – ESTÁGIO II – ∙ Mucosas
consequentemente uma boa coroa CIRURGIA PRÉ-PROTÉTICA ∙ Vestibulares
∙ Escolha do material ∙ Avaliação dos tecidos duros:
 Procedimentos ∙ Exame da crista óssea
∙ Regularização do assentamento maxilar/mandíbula
protético
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∙ Relação entre o arco maxilar e  Correção de freio labial ∙ Geralmente se desenvolve em


mandibular ∙ Bandas de Tecido Fibroso associação com bordas de prótese mal adaptada e
∙ Exames de imagens cobertas por mucosa antigas.
∙ Tipos de cirurgias estabilizadoras: ∙ Causam Diastemas ∙ Podem ser pregas simples ou
∙ Regularização do rebordo  Técnicas: múltiplas de tecido hiperplásico resultantes de
∙ Torus – só remover com ∙ Excisão simples traumatismo.
indicação, pois pode ser utilizado um dia como ∙ Zetaplastia ∙ A mucosa se apresenta flácida,
enxerto ósseo autógeno ∙ Vestibuloplastia hipertrófica e sem suporte ósseo.
∙ Freio labial e lingual  Frenectomia lingual  Sulcoplastia
∙ Bridas ∙ Freio curto → prejudica ∙ Será feita essa cirurgia quando o
∙ Lábio duplo movimentação lingual e pronúncia sulco da área do vestíbulo estiver muito rasa para
∙ Implantes ∙ Pode interferir na estabilidade da colocar a parte mais inferior da protese, a área
∙ Hiperplasia gengival inflamatória prótese inferior chapeavel vai estar diminuida.
∙ Hiperplasia do palato por câmera  Técnica ∙ A altura óssea tem que ter no
de vácuo ∙ Anestesia, pinça o freio, dica: mínimo 15mm para poder colocar a prótese.
 Regularização do rebordo prender a língua com o fio de sutura, passa o fio ∙ Ela precisa ter uma profundidade
∙ Preparo cirúrgico do rebordo de sutura na língua e puxa para cima e fazer o adequada no aspecto lingual.
alveolar – eliminar: corte bem rente e depois sutura. Esse corte não é
∙ Deformidades do rebordo ósseo elíptico como o superior.
∙ Projeções pontiagudas AULA 6 – AP1 - ESTÁGIO II –
 Bridas
∙ Excessos ósseos na região da “Bridas são cordões de tecido EXAME CLÍNICO PERIODONTAL
tuberosidade conjuntivo fibroso no fundo do vestíbulo fora da
 Redução de tuberosidade linha média. Logo, teoricamente, as bridas são os
∙ Excesso ósseo vertical/ horizontal freios nas regiões laterais. Ela dificulta da
∙ Criar espaço entre Arcos moldagem e adaptação periférica das próteses, e AULA 7 - AUMENTO DE COROA
 Torus pode agravar problemas periodontais como as CLÍNICA
∙ Crescimento Benigno recessões gengivais”.
∙ Indicações e Técnica  Lábio duplo  Objetivo
∙ Técnica ∙ Condição muito rara, trata-se de
 Torus palatino - Anestesiar o uma massa exuberante de tecido na mucosa Reconstituir o Espaço Biológico
Nervo nasopalatino labial, aparente principalmente no sorriso.
∙ Tecnica com duplo Y – torus  Técnica  Espaço Biológico - 2,04mm
extenso ∙ Marca-se o lábio duplo, anestesia ∙ Epitélio Juncional - 0,97mm;
∙ Tecina Y simples – torus pequeno a região, traciona com auxílio de fio de sutura e ∙ Inserção de Tecido Conjuntivo -
 Tórus mandibular - Anestesia remove o excesso de tecido e sutura. 1,07mm
Alveolar Inferior e lingual. Rebatimento de  Hiperplasia fibrosa  Distância Biológica
retalho, expor o tórus, demarcar com broca e inflamatória ∙ Epitélio Juncional - 0,97mm;
finalizar com cinzel.
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∙ Inserção de Tecido Conjuntivo - ∙ Exame Radiológico - Crista Óssea  Osteotomia


1,07mm; Alveolar
∙ Sulco Gengival - 0,69mm;  Instrumentais Procedimento cirúrgico que visa a
 Indicações ∙ Lâmina 15c – eliminação de defeitos ósseos e remodelação do
∙ Lesões cariosas com invasão do ∙ Gengivótomo de Orban - Serve processo alveolar procurando reconstituir a
Espaço Biológico; para remoção de tecido gengival interdental. anatomia fisiológica (o espaço biológico perdido),
∙ Fraturas dentárias com invasão do ∙ Curetas de Gracey - Não servem nesse caso, por meio de eliminação de parte do
Espaço Biológico; apenas para raspagem e alisamento radicular, periodonto de sustentação
∙ Erupção passiva ou erupção ativa mas também para remoção de eventual calculo e
alterada; para remoção do próprio colarinho gengival.  Osteoplastia
∙ Necessidades restauradoras e/ou ∙ Cinzel de Oschsenbein (fala-se Procedimento cirúrgico que visa a
estéticas; ochibin) – para osso. remodelação do processo alveolar, procurando
∙ Perfurações da superfície ∙ Lima de Schluger (fala-se reconstituir a anatomia fisiológica, sem eliminar
radicular localizadas no Espaço Biológico; chuluguer) – para osso. tecido ósseo de sustentação, não remove osso em
∙ Reabsorção radicular externa ∙ Brocas Diamantadas 1012/1014 altura, diminui apenas em espessura
localizada no Espaço Biológico HL – é necessário que seja haste longa para que
 O que deve ser avaliado para a na hora da cirurgia consiga alcançar a crista  Gengivectomia
realização do aumento de coroa clínica alveolar interdental, por exemplo
∙ Estética Procedimento cirúrgico que promove a
∙ Função CONCEITOS incisão e remoção da parede de tecido mole de
∙ Forma uma bolsa periodontal, formando um bisel
 O que não pode ser controlado ou  Incisão em bisel interno externo com a superfície exposta à cavidade oral.
modificado no aumento de coroa clínica?
∙ Formato e posição dos lábios - incisão em que a lâmina está voltada 45º  Gengivoplastia
pode ser controlada com procedimentos como para apical, e ela é feita 2 a 3mm da margem
Procedimento cirúrgico que promove o
Botox gengival
recontorno gengival com finalidade estética
 O que pode ser controlado ou
modificado no aumento de coroa clínica?  Incisão intrasucular
- Indicações
∙ Formato dos Dentes - Através do
Incisão feita no interior do suco
remodelamento tanto da gengiva quanto do osso; ∙ Eliminação de pseudobolsas
∙ Formato das Papilas Interdentais;  Retalho de espessura total e (bolsa gengival)
∙ Posição das Margens Gengivais; parcial ∙ Eliminação de hiperplasias
∙ Posição das Bordas Incisais dos gengivais
Dentes; No parcial o periósteo continua e no ∙ Eliminação de crescimento
 Avaliação clínica retalho de espessura total o periósteo é removido gengival induzido por medicamento
∙ Periograma Completo - junto com a gengiva porque a finalidade é ter
Profundidade do sulco Gengival, o Espaço acesso direto ao oss
Biológico e a Crista Óssea Alveolar

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