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PR – METALBRAS - 003
Tipo: PROCEDIMENTO Data: 15/01/2019
Revisão: 01
Título: PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM

CONTROLE DE REVISÕES

Resumo da
Revisão Data Elaboração Verificação
Revisão

00 15/01/2019 Emissão Inicial Sergio L.Pereira Mauro V. Silva

01 07/07/20 Item 8.1 Adilson Vargas Mauro V. Silva

Aprovação Eng. Marcos Liberação do Cliente


□ Liberado com Comentários
□ Liberado sem Comentários
□ Devolvido para Atender
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Título: PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM

ÍNDICE

1.0 – OBJETIVO

2.0 – ÁREA DE APLICAÇÃO

3.0 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

4.0 – DEFINIÇÕES

5.0 – REQUISITOS DE SMS (SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE)

6.0 – DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

7.0 – RESPONSABILIDADE

8.0 – REGISTRO DA QUALIDADE

9.0 – ANEXOS
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1.0-OBJETIVO

Definir os critérios e as condições de execução de soldagem em serviços de manutenção naval em


estrutura metálicas de embarcações e demais equipamentos.

2.0 - ÁREA DE APLICAÇÃO

Aplica-se aos contratos de estruturas e/ou equipamentos fabricados pela METALBRAS.

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
AWS D1.1 - Structura Welding Code;

N-133 – Soldagem;

Memorial Descritivo – Manutenção Naval em Estruturas Metálicas – Anexo -I

4.0 - DEFINIÇÕES

4.1 Certificado de Qualidade de Material


É o registro dos resultados de ensaios, testes e exames exigidos pelas normas especificadas pelo
fabricante do material.

4.2 Dispositivos Auxiliares de Montagem


São peças soldadas ou não à tubulação, utilizados provisoriamente, para se conseguir a ajustagem
entre as diversas partes a serem montadas e ainda possibilitar a manutenção desta ajustagem
durante a montagem, que podem ser dos tipos: “batoque”, “cachorro”, etc.

4.3 Estrutura
É o conjunto de peças, ligadas entre si pelo processo da soldagem formando, um
segmento pelo menos, dois acessórios, que e pré-montado na oficina de campo
(pipe shop).
4.4 Pré-Montagem.
É a montagem de um sub-conjunto do sistema estrutural metálico que é configurado na oficina

(pipe shop) e inspecionado conforme projetos aprovados .

4.5 Pipe Shop


É a oficina de campo para a pré-fabricação.

4.6 Sobre Comprimento


É o comprimento adicional deixado nas pecas pré-fabricadas, visando permitir eventuais ajustes no
campo.

4.7 EPS – Especificação de Procedimento de Soldagem


Documento que define os parâmetros essenciais e as faixas de aplicabilidade de um determinado
processo de soldagem.
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4.8 IEIS – Instrução de Execução de Inspeção de Soldagem


Documento que define os parâmetros técnicos e práticos de execução e inspeção de um tipo de

solda, cuja emissão é específica em função do equipamento ou serviço a ser executado.

4.9 RQPS – Registro de Qualificação de Procedimento de Solda


É obtido da soldagem da peça de teste observando todos os parâmetros e condições especificados
na EPS, seguido de ensaios e exames.

4.10 P-number
Agrupamento de metais de base de mesma soldabilidade.

5.0 - REQUISITOS DE SMS (SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE)

Os requisitos de SMS, relacionados à Segurança, Meio Ambiente e Saúde focadas as atividades


deste procedimento, devem ser seguidos, além das condições específicas abaixo:

OHSAS 18001 - CUIDADOS COM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL


Nas atividades descritas neste procedimento foram identificados os seguintes perigos:

RISCOS

 Radiações não-ionizantes;
 Ruído;
 Fumos metálicos;
 Poeira;
 Projeção de materiais;
 Corpo estranho nos olhos;
 Queda do mesmo e diferente nível;
 Prensamento de membros;
 Impacto contra e/ou sofrido;
 Lombalgias;
 Incêndios e/ou explosões;
 Choque elétrico;
 Queimaduras;

PROTEÇÃO

 Utilizar EPI’s (Equipamento de Proteção Individual) - protetor auricular tipo plug ou concha,
luva, capacete, luvas, bota,óculos ;
 Efetuar amarração das ferramentas utilizadas em altura;
 Não retirar as proteções existentes dos equipamentos;
 Utilizar protetor facial;
 Não deixar equipamentos e/ou materiais espalhados pelo chão, em atividades a partir de 02
metros utilizarem cinto de segurança tipo pára-quedista, realizar análise criteriosa de andaimes
e plataformas;
 Não expor membros a Prensamento;
 Não retirar as proteções existentes dos equipamentos, utilização de anteparo eficaz para a
proteção dos trabalhadores circunvizinhos, quando houver. O material utilizado nesta proteção
deve ser do tipo incombustível;
 Manter postura adequada, não pegar peso acima da capacidade física;
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 Manter extintores nas proximidades da atividade, nos casos da presença de vegetação seca
e/ou inflamáveis manter pressurizada mangueira de incêndio;
 Os equipamentos de soldagem elétrica devem ser aterrados, Os fios condutores dos
equipamentos, as pinças ou os alicates de soldagem devem ser mantidos longe de locais com
óleo, graxa ou umidade e devem ser deixados em descanso sobre superfícies isolantes, O
dispositivo usado para manusear eletrodos deve ter isolamento adequado à corrente usada, a
fim de se evitar a formação de arco elétrico ou choques no operado;
 Utilizar perneiras, avental, mangote e luvas de raspa de couro.

6.0 – DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

6.1 Elaboração de RQPS, EPS e IEIS

Os serviços de soldagem somente devem ser executados após a elaboração e aprovação dos
seguintes documentos:
a) RQPS – Registro de Qualificação do Procedimento de Soldagem
b) EPS – Especificação de Procedimento de Soldagem
c) IEIS – Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem

6.2 Preparação
6.2.1 Toda soldagem deve ser executada conforme previsto na norma AWS D1.1 e projeto
fornecido pelo Cliente.
6.2.2 As juntas a serem soldadas devem estar protegidas contra chuva e ventos.
6.2.3 Os chanfros das juntas a serem soldadas devem ser preparados de acordo com as dimensões
previstas no projeto.
6.2.4 A junta a ser ponteada ou que receber soldas provisórias deve ser pré-aquecida, quando
aplicável, conforme temperatura definida no projeto ou I.E.I.S.
6.2.5 Todo ponteamento incorporado à solda deve ser submetido à inspeção por exame visual, a fim
de garantir um depósito isento da qualquer defeito, e ter dimensão mínima de 50mm e intervalo entre
eles de 400m .
6.2.6 O ponteamento quando for reprovado, deve ser totalmente removido da região do chanfro, de
forma que não exista irregularidade que torne a soldagem inadequada.
6.2.7 As juntas devem estar isentas de óleo, graxa, ferrugem, tinta, resíduos do Ensaio por Líquido
Penetrante, areia, irregularidade e escória de oxicorte, depósito de carbono, escória e cobre
resultante do corte com eletrodo de carbono, numa faixa mínima de 20mm de cada lado das bordas.
6.2.8 A soldagem não deve ser executada quando a superfície da peca, em uma faixa de 150mm
centrada na junta a ser soldada, estiver úmida ou a uma temperatura inferior a 15º C. Nestas
condições, a junta a ser soldada deve ser aquecida por meio de chama a temperatura mínima de
50ºC na região.
6.2.9 As extremidades dos pontos de solda devem ser rebaixadas (unhas) a fim de facilitar a fusão e
a integração com a solda definitiva.
6.2.10 O aterramento das peças deve ser feito por meio de abraçadeiras do mesmo material ou
qualquer outro método que vise evitar pontos de contato (centelhamento) na superfície das peças.
6.2.11 A soldagem sem a remoção prévia do verniz protetor do chanfro pode ser executada desde
que contemplada na especificação técnica.
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6.3 Temperatura/Pré-aquecimento/Pós-aquecimento

6.3.1 No pré-aquecimento ,quando requerido,é permitido o uso do maçarico tipo chuveiro, desde que
seja garantida a uniformidade da temperatura em toda junta e a chama produzida seja neutra.
6.3.2 A umidade deve ser removida por pré-aquecimento devidamente controlada.
6.3.3 O pré-aquecimento deve ser feito uniformemente ao longo da junta a ser soldada, por
queimadores a gás (maçarico de aquecimento/tipo chuveiro e/ou resistência elétrica).
6.3.4 No caso das soldas provisórias e de ponteamento, o pré-aquecimento,quando requerido, deve
ser feito com maçarico portátil tipo chuveiro.
6.3.5 A faixa a ser pré-aquecida ou pós-aquecida deve ter uma largura de, no mínimo, 5 vezes a
espessura para cada lado da solda, porém nunca inferior a 80mm para cada lado.
6.3.6 A temperatura de pré-aquecimento deve ser aplicada conforme requerido no procedimento de
soldagem e será verificada no metal base, em toda extensão da junta, do lado oposto a fonte de
aquecimento, a uma distância não menor que 80mm da região a ser soldada.
6.3.7 Em aquecimento com chama, onde a temperatura somente possa ser verificada pelo lado da
fonte, o aquecimento deve ser interrompido, pelo menos, por 1 minuto para cada 25mm de espessura
da peça, antes da sua verificação.
6.3.8 A temperatura de interpasse deve ser medida no metal de solda, do lado em que for depositado
o passe seguinte quando solicitado na IEIS.
6.3.9 A temperatura de pré-aquecimento deve ser verificada com lápis de fusão, pirômetro de
contato ou a laser.
6.3.10 A temperatura de pós-aquecimento deve ser aplicada conforme requerido no procedimento
de soldagem e deve ser aplicada imediatamente a cada interrupção e a cada conclusão de soldagem
da junta.

6.4 Dispositivos Auxiliares de Montagem


6.4.1 Devem ser utilizados dispositivos auxiliares de montagem para permitir a contração transversal
das soldas, visando minimizar a possibilidade de aparecimento de trincas no passe de raiz.
6.4.2 O dispositivo auxiliar de montagem tipo “Batoque” é permitido somente para aço carbono P.
Number 1 e de material similar ao metal base.
6.4.3 O dispositivo auxiliar de montagem tipo “Cachorro” deve ser de material similar do metal de
baseou (mesmo P. Number), caso não seja possível, deve ser feito um revestimento na região de
contato com a estrutura , com metal depositado de composição química compatível com o mesmo. A
espessura do revestimento deve ser igual ou maior que a altura do cordão usado no ponteamento.
6.4.4 Os “Cachorros” devem ser soldados por apenas um lado, de cada lado do chanfro,
alternadamente e efetuados por soldadores qualificados, obedecendo aos parâmetros do
procedimento de soldagem.
6.4.5 A espessura do “Cachorro” deve ser, no máximo, igual ao maior dos seguintes valores: a
metade da espessura do tubo ou 5mm.
6.4.6 Os dispositivos auxiliares de montagem não devem ser removidos por impacto, e a área de
solda provisória após remoção, deve ser examinada visualmente.
6.4.7 A solda dos dispositivos auxiliares de montagem deve ser depositada, no mínimo, distante
25mm das margens do chanfro.

6.5 Execução da Solda


6.5.1 As soldas devem estar indicadas em um croqui, para facilitar toda rastreabilidade das mesmas.
6.5.2 O arco elétrico de soldagem deve ser sempre aberto no chanfro.
6.5.3 A progressão de soldagem devem obedecer ao especificados no IEIS empregada.
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6.5.4 Na soldagem de juntas de topo verticais com eletrodo revestido de baixo hidrogênio, deve ser
empregada apenas a progressão ascendente, exceto no passe de raiz, que pode ser utilizado
progressão descendente, quando a raiz for removida total na goivagem.
6.5.5 Não é permitida a interrupção da soldagem antes que se tenha completado pelo menos 25% da
área da secção transversal da junta.
6.5.6 Durante a soldagem, irregularidade como poro escória e defeitos visuais deve ser removidos.
6.5.7 Deve-se evitar passes com espessuras superiores a 6mm.
6.5.8 O martelamento da solda com picadeiras não deve ser feito para as primeira e última camadas,
e, em qualquer caso, para espessuras inferiores a 15mm.
6.5.9 O martelamento da solda com picadeiras não deve ser feito nas peças onde são requeridos
ensaios de impacto.
6.5.10 A limpeza de escórias deve ser feita com martelo picador e escovas apropriadas antes da
deposição do próximo passe.
6.5.11 Respingos devem ser removidos por esmerilhamento.
6.5.12 Para aço carbono (P nº1), os pontos de solda podem ser incorporados à solda final ou
removidos. Neste caso, fazer inspeção visual para verificar a correta penetração e isenção de
qualquer defeito.
6.5.13 Toda irregularidade constatada durante estas operações deve ser sanada antes do próximo
depósito.
6.5.14 Quando requerido na especificação técnica, deve-se realizar o controle de oscilação máxima
do eletrodo nas soldas.
6.5.15 Caso a soldagem seja interrompida bruscamente devido a corte de energia elétrica, chuva,
etc., deve-se proteger a junta , a fim de se evitar um resfriamento rápido ao metal. Antes do reinício
da soldagem, deve-se fazer inspeção visual no ponto em que a solda foi interrompida.
6.5.16 Quando realizado o ensaio com líquido penetrante ou partículas magnéticas, após a
goivagem, a preparação da superfície para o ensaio deve ser executada por esmerilhamento.
6.5.17 As soldas de penetração total devem ser inspecionadas 100% por Visual de solda,100% por
liquido penetrante e outros ensaios quando requeridos na IEIS.

6.6 Reparos em Soldas


6.6.1 A extensão dos defeitos na solda ou metal de base deve ser avaliada através de inspeção
executada pelo Inspetor de Solda.
6.6.2 A remoção do defeito e a execução do reparo devem ser aprovadas pelo Inspetor de Solda;
6.6.3 Os mesmos requisitos de inspeção requeridos para as juntas soldadas devem ser aplicados
aos reparos destas, sendo permitido no máximo a execução de 2 reparos na mesma região da junta
soldada.
6.6.4 A posição e o tamanho dos defeitos devem ser marcados na superfície da solda ou metal de
base, diretamente sobre o local do defeito e do lado em que for executado o reparo.
6.6.5 Os defeitos da solda devem ser removidos por esmerilhamento ou goivagem, não se
permitindo o uso de maçarico oxi-acetileno.
6.6.6 Após a goivagem, deve-se limpar por esmerilhamento ao metal brilhante e executar inspeção
por líquido penetrante quando as soldas forem executadas em chapas existentes da estrutura.
6.6.7 Os defeitos cujas remoções não ultrapassem a superfície do material de base não devem
necessitar de reparos com solda, desde que haja concordância entre as superfícies. Essas áreas
devem ser inspecionadas conforme ensaio não-destrutivo especificado originalmente.
6.6.8 A região reparada deve ser inspecionada com líquido penetrante ou partícula magnética para a
verificação da remoção total do defeito.
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6.6.9 Após soldagem, a região reparada deve ser ensaiada conforme especificado em IEIS, em
uma extensão de 50mm, de cada lado da margem da solda após o reparo.

6.7 Reparos de Metal Base


6.7.1 Materiais de base podem ser reparados por remoção de imperfeições ou depressões na
superfície interna ou externa por esmerilhamento, fazendo-se com que a área trabalhada não tenha
alterações bruscas em seu contorno e desde que o esmerilhamento não reduza a espessura abaixo
da mínima estabelecida pela especificação do projeto do equipamento estrutural.
6.7.2 A abertura excessiva da raiz pode ser corrigida com aplicação de passes de solda, utilizando-
se o mesmo tipo de consumível.
6.7.3 Goivagem com eletrodos de grafite é permitida desde que seguida de esmerilhamento ao metal
brilhante para garantir a remoção total da zona afetada pelo calor, não podendo esta remoção ser
menor que 1mm.

6.8 Grandes Aberturas


6.8.1 Todas as juntas devem apresentar uma abertura não superior à especificada pelo
procedimento de montagem. Caso isto ocorra, deve-se proceder da seguinte forma:
6.8.1.1 Deve ser realizada deposição de metal de solda em filetes, onde o metal de adição e
processo de solda deve ser idêntico ao empregado para o passe de raiz, até que os afastamentos
tenham sido restaurados, atingindo a abertura desejada para a solda de união.
6.8.1.2 A região restaurada deve ser controlada imediatamente por exame de líquido penetrante e
incluída no exame estabelecido inicialmente na IEIS especificada para esta soldagem.

6.9 Tratamento Térmico de Alívio de Tensões


O tratamento térmico de alívio de tensões deve ser realizado quando exigido pelo projeto e IEIS.

6.10 Marcação das Juntas


6.10.1As juntas soldadas devem ser indicadas em croqui , de modo a permitir a rastreabilidade com
o relatório de inspeção, e identificada também com o número de identificação do soldador(Sinete).
6.10.2A marcação das juntas soldadas por mais de um soldador ou operador de soldagem deve
distinguir quem executa o passe da raiz; caso não seja removido, aquele que executa os passes de
enchimento e acabamento.
6.10.3A marcação por meio de punção é permitida, a uma distância de 25mm da margem da solda,
desde que esta marcação não esteja exposta às condições de operação do equipamento que possam
provocar corrosão sob tensão.

7.0 RESPONSABILIDADE

A responsabilidade pelo acompanhamento e orientação aos executantes é do setor da produção


através do supervisor e ou encarregado;

A responsabilidade pelas inspeções aprovações e certificação dos serviços é do setor da qualidade


através dos inspetores devidamente qualificado para suas atividades.

8.0 REGISTROS DA QUALIDADE

Inspeções em cada junta serão registradas pelo inspetor responsável pelo ensaio em formulários
próprios.
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8.1 Para ultra som, fica entendido que o soldador deve ser desqualificado quando obtiver o
comprimento mínimo de reparo de 150mm em qualquer 3,0m de soldas inspecionadas ou 10% do
comprimento total.

9.0 ANEXOS
Não aplicável.

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