Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Pr-Metalbras-003 Soldagem
Pr-Metalbras-003 Soldagem
PR – METALBRAS - 003
Tipo: PROCEDIMENTO Data: 15/01/2019
Revisão: 01
Título: PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM
CONTROLE DE REVISÕES
Resumo da
Revisão Data Elaboração Verificação
Revisão
ÍNDICE
1.0 – OBJETIVO
4.0 – DEFINIÇÕES
7.0 – RESPONSABILIDADE
9.0 – ANEXOS
Nº: Página: 3/8
PR – METALBRAS - 003
Tipo: PROCEDIMENTO Data: 15/01/2019
Revisão: 01
Título: PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM
1.0-OBJETIVO
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
AWS D1.1 - Structura Welding Code;
N-133 – Soldagem;
4.0 - DEFINIÇÕES
4.3 Estrutura
É o conjunto de peças, ligadas entre si pelo processo da soldagem formando, um
segmento pelo menos, dois acessórios, que e pré-montado na oficina de campo
(pipe shop).
4.4 Pré-Montagem.
É a montagem de um sub-conjunto do sistema estrutural metálico que é configurado na oficina
4.10 P-number
Agrupamento de metais de base de mesma soldabilidade.
RISCOS
Radiações não-ionizantes;
Ruído;
Fumos metálicos;
Poeira;
Projeção de materiais;
Corpo estranho nos olhos;
Queda do mesmo e diferente nível;
Prensamento de membros;
Impacto contra e/ou sofrido;
Lombalgias;
Incêndios e/ou explosões;
Choque elétrico;
Queimaduras;
PROTEÇÃO
Utilizar EPI’s (Equipamento de Proteção Individual) - protetor auricular tipo plug ou concha,
luva, capacete, luvas, bota,óculos ;
Efetuar amarração das ferramentas utilizadas em altura;
Não retirar as proteções existentes dos equipamentos;
Utilizar protetor facial;
Não deixar equipamentos e/ou materiais espalhados pelo chão, em atividades a partir de 02
metros utilizarem cinto de segurança tipo pára-quedista, realizar análise criteriosa de andaimes
e plataformas;
Não expor membros a Prensamento;
Não retirar as proteções existentes dos equipamentos, utilização de anteparo eficaz para a
proteção dos trabalhadores circunvizinhos, quando houver. O material utilizado nesta proteção
deve ser do tipo incombustível;
Manter postura adequada, não pegar peso acima da capacidade física;
Nº: Página: 5/8
PR – METALBRAS - 003
Tipo: PROCEDIMENTO Data: 15/01/2019
Revisão: 01
Título: PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM
Manter extintores nas proximidades da atividade, nos casos da presença de vegetação seca
e/ou inflamáveis manter pressurizada mangueira de incêndio;
Os equipamentos de soldagem elétrica devem ser aterrados, Os fios condutores dos
equipamentos, as pinças ou os alicates de soldagem devem ser mantidos longe de locais com
óleo, graxa ou umidade e devem ser deixados em descanso sobre superfícies isolantes, O
dispositivo usado para manusear eletrodos deve ter isolamento adequado à corrente usada, a
fim de se evitar a formação de arco elétrico ou choques no operado;
Utilizar perneiras, avental, mangote e luvas de raspa de couro.
Os serviços de soldagem somente devem ser executados após a elaboração e aprovação dos
seguintes documentos:
a) RQPS – Registro de Qualificação do Procedimento de Soldagem
b) EPS – Especificação de Procedimento de Soldagem
c) IEIS – Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem
6.2 Preparação
6.2.1 Toda soldagem deve ser executada conforme previsto na norma AWS D1.1 e projeto
fornecido pelo Cliente.
6.2.2 As juntas a serem soldadas devem estar protegidas contra chuva e ventos.
6.2.3 Os chanfros das juntas a serem soldadas devem ser preparados de acordo com as dimensões
previstas no projeto.
6.2.4 A junta a ser ponteada ou que receber soldas provisórias deve ser pré-aquecida, quando
aplicável, conforme temperatura definida no projeto ou I.E.I.S.
6.2.5 Todo ponteamento incorporado à solda deve ser submetido à inspeção por exame visual, a fim
de garantir um depósito isento da qualquer defeito, e ter dimensão mínima de 50mm e intervalo entre
eles de 400m .
6.2.6 O ponteamento quando for reprovado, deve ser totalmente removido da região do chanfro, de
forma que não exista irregularidade que torne a soldagem inadequada.
6.2.7 As juntas devem estar isentas de óleo, graxa, ferrugem, tinta, resíduos do Ensaio por Líquido
Penetrante, areia, irregularidade e escória de oxicorte, depósito de carbono, escória e cobre
resultante do corte com eletrodo de carbono, numa faixa mínima de 20mm de cada lado das bordas.
6.2.8 A soldagem não deve ser executada quando a superfície da peca, em uma faixa de 150mm
centrada na junta a ser soldada, estiver úmida ou a uma temperatura inferior a 15º C. Nestas
condições, a junta a ser soldada deve ser aquecida por meio de chama a temperatura mínima de
50ºC na região.
6.2.9 As extremidades dos pontos de solda devem ser rebaixadas (unhas) a fim de facilitar a fusão e
a integração com a solda definitiva.
6.2.10 O aterramento das peças deve ser feito por meio de abraçadeiras do mesmo material ou
qualquer outro método que vise evitar pontos de contato (centelhamento) na superfície das peças.
6.2.11 A soldagem sem a remoção prévia do verniz protetor do chanfro pode ser executada desde
que contemplada na especificação técnica.
Nº: Página: 6/8
PR – METALBRAS - 003
Tipo: PROCEDIMENTO Data: 15/01/2019
Revisão: 01
Título: PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM
6.3 Temperatura/Pré-aquecimento/Pós-aquecimento
6.3.1 No pré-aquecimento ,quando requerido,é permitido o uso do maçarico tipo chuveiro, desde que
seja garantida a uniformidade da temperatura em toda junta e a chama produzida seja neutra.
6.3.2 A umidade deve ser removida por pré-aquecimento devidamente controlada.
6.3.3 O pré-aquecimento deve ser feito uniformemente ao longo da junta a ser soldada, por
queimadores a gás (maçarico de aquecimento/tipo chuveiro e/ou resistência elétrica).
6.3.4 No caso das soldas provisórias e de ponteamento, o pré-aquecimento,quando requerido, deve
ser feito com maçarico portátil tipo chuveiro.
6.3.5 A faixa a ser pré-aquecida ou pós-aquecida deve ter uma largura de, no mínimo, 5 vezes a
espessura para cada lado da solda, porém nunca inferior a 80mm para cada lado.
6.3.6 A temperatura de pré-aquecimento deve ser aplicada conforme requerido no procedimento de
soldagem e será verificada no metal base, em toda extensão da junta, do lado oposto a fonte de
aquecimento, a uma distância não menor que 80mm da região a ser soldada.
6.3.7 Em aquecimento com chama, onde a temperatura somente possa ser verificada pelo lado da
fonte, o aquecimento deve ser interrompido, pelo menos, por 1 minuto para cada 25mm de espessura
da peça, antes da sua verificação.
6.3.8 A temperatura de interpasse deve ser medida no metal de solda, do lado em que for depositado
o passe seguinte quando solicitado na IEIS.
6.3.9 A temperatura de pré-aquecimento deve ser verificada com lápis de fusão, pirômetro de
contato ou a laser.
6.3.10 A temperatura de pós-aquecimento deve ser aplicada conforme requerido no procedimento
de soldagem e deve ser aplicada imediatamente a cada interrupção e a cada conclusão de soldagem
da junta.
6.5.4 Na soldagem de juntas de topo verticais com eletrodo revestido de baixo hidrogênio, deve ser
empregada apenas a progressão ascendente, exceto no passe de raiz, que pode ser utilizado
progressão descendente, quando a raiz for removida total na goivagem.
6.5.5 Não é permitida a interrupção da soldagem antes que se tenha completado pelo menos 25% da
área da secção transversal da junta.
6.5.6 Durante a soldagem, irregularidade como poro escória e defeitos visuais deve ser removidos.
6.5.7 Deve-se evitar passes com espessuras superiores a 6mm.
6.5.8 O martelamento da solda com picadeiras não deve ser feito para as primeira e última camadas,
e, em qualquer caso, para espessuras inferiores a 15mm.
6.5.9 O martelamento da solda com picadeiras não deve ser feito nas peças onde são requeridos
ensaios de impacto.
6.5.10 A limpeza de escórias deve ser feita com martelo picador e escovas apropriadas antes da
deposição do próximo passe.
6.5.11 Respingos devem ser removidos por esmerilhamento.
6.5.12 Para aço carbono (P nº1), os pontos de solda podem ser incorporados à solda final ou
removidos. Neste caso, fazer inspeção visual para verificar a correta penetração e isenção de
qualquer defeito.
6.5.13 Toda irregularidade constatada durante estas operações deve ser sanada antes do próximo
depósito.
6.5.14 Quando requerido na especificação técnica, deve-se realizar o controle de oscilação máxima
do eletrodo nas soldas.
6.5.15 Caso a soldagem seja interrompida bruscamente devido a corte de energia elétrica, chuva,
etc., deve-se proteger a junta , a fim de se evitar um resfriamento rápido ao metal. Antes do reinício
da soldagem, deve-se fazer inspeção visual no ponto em que a solda foi interrompida.
6.5.16 Quando realizado o ensaio com líquido penetrante ou partículas magnéticas, após a
goivagem, a preparação da superfície para o ensaio deve ser executada por esmerilhamento.
6.5.17 As soldas de penetração total devem ser inspecionadas 100% por Visual de solda,100% por
liquido penetrante e outros ensaios quando requeridos na IEIS.
6.6.9 Após soldagem, a região reparada deve ser ensaiada conforme especificado em IEIS, em
uma extensão de 50mm, de cada lado da margem da solda após o reparo.
7.0 RESPONSABILIDADE
Inspeções em cada junta serão registradas pelo inspetor responsável pelo ensaio em formulários
próprios.
Nº: Página: 9/8
PR – METALBRAS - 003
Tipo: PROCEDIMENTO Data: 15/01/2019
Revisão: 01
Título: PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM
8.1 Para ultra som, fica entendido que o soldador deve ser desqualificado quando obtiver o
comprimento mínimo de reparo de 150mm em qualquer 3,0m de soldas inspecionadas ou 10% do
comprimento total.
9.0 ANEXOS
Não aplicável.