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DIAGNÓSTICO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE ELEMENTOS NÃO

ESTRUTURAIS EM CONSTRUÇÃO EM ALVENARIA DE TIJOLO

1. ALVENARIA DE TIJOLO
 Alvenarias = são maciços construídos de pedras ou blocos, naturais ou artificiais, ligadas
entre si de modo estável pela combinação de juntas e interposição de argamassa ou
apenas por um desses meios;

 Constituição = são constituídas pelos tijolos (maciços ou furados) e pelas argamassas de


assentamento e/ou de revestimento, dependendo do tipo de parede

 Argamassas = é uma mistura homogénea de um ou mais aglomerantes com agregado


miúdo e água.

 Função-caracteristicas das argamassas:

 Unir os vários tijolos que constituem a parede;


 Devem garantir uma distribuição uniforme das cargas verticais;
 Ter capacidade para absorver as deformações,;
 Resistir a esforços laterais;
 Assegurar a selagem das juntas
 Deve ser forte;
 Durável;
 Capaz de manter a parede intacta;
 Deve ajudar a criar uma barreira resistente à água;
 Deve poder acomodar as variações dimensionais e as propriedades físicas
do tijolo quando assente

 Classificação de paredes de alvenaria

 Factores de classificação das paredes de alvenarias

Tipo de fatores Fatores


tipo de argamassa de assentamento argamassa de cimento, cal, mista, prontas,
pré-doseadas
aparelho de assentamento da parede geometria e desfasamento das juntas;
disposição de assentamento dos tijolos
número de panos de parede e suas ligações paredes simples, dois panos (duplas sem
caixa de ar, duplas (com caixa de ar), parede
cortina
tipo de revestimento da parede parede de tijolo de face à vista
tijolo revestido
existência de elementos complementares de placas, mantas, espumas, materiais a granel
isolamento térmico, estanqueidade e controlo ou películas de isolamento térmico;
da difusão de vapor revestimentos impermeáveis;
membranas hidrófugas;
membranas ou pinturas betuminosas;
membranas ou películas impermeáveis ao
vapor de água;
localização da parede exterior ou interior
posição da parede em relação ao solo enterrada, em piso térreo ou elevada
função estrutural a que se destina resistente ou não resistente.
 Aparelhos de assentamento

 aparelho ao alto = paredes formadas por tijolos duplos colocados ao


cutelo, de 9 a 10 cm de espessura;

 parede a meia vez = os tijolos são colocados com a sua face lateral maior
para o paramento; as juntas verticais devem coincidir com o meio do
tijolo, das fiadas superior e inferior;

 aparelho a uma vez = o comprimento do tijolo define a espessura da


parede;

 aparelho a vez e meia = a partir da parede a uma vez, a espessura de


alvenarias aumenta de meia em meia vez;

 aparelho inglês = neste aparelho, alternam-se as fiadas de tijolos


colocados a meia vez com os de uma vez; pela sua regularidade e solidez,
é o mais corrente na construção de edifícios;

 aparelho em cruz ou belga = é o aparelho inglês em que as sucessivas


fiadas de tijolo a uma vez estão desviadas meio tijolo, correspondendo
entre si, alternadamente, as juntas e os eixos das fiadas a uma vez;

 aparelho gótico = aparelho em que alternam simultaneamente tijolos de


uma e meia vez numa mesma fiada;
 aparelho holandês = alteram-se as fiadas de uma vez com as fiadas
formadas por tijolos a uma e meia vez alternados.

 Classificação segundo o EC6

 Classificação das paredes de alvenaria de acordo com o tipo de materiais


constituintes, o tipo de panos e suas ligações:

 Paredes simples com ou sem junta longitudinal;


 Paredes duplas (com caixa-de-ar);
 Paredes de dois panos (sem caixa-de-ar)
 •paredes de face aparente;
 Paredes de juntas descontínuas;
 Paredes cortina.

2. DIAGNÓSTICO

 diagnóstico deve:
 caracterizar o objecto em análise
 descrever as anomalias existentes
 referir as possíveis causas

 Etapas do diagnostico
 inspecção;
 caracterização da anomalia
 definição da causa.

 Técnicas de diagnóstico

 Objetivo das técnicas = visam a recolha do máximo de informação necessária à


elaboração de um diagnóstico correcto

 Inspeccionar as anomalias das alvenarias de tijolo cerâmico implica = proceder-se


a um exame atento, um levantamento rigoroso, descritivo e caracterizador, ao nível
patológico e das características dos materiais envolvidos.

 Razão para que a técnica de apenas observação não seja suficiente numa
inspecção: Porque a simples observação in Loco não é suficiente para determinar
as causas das anomalias.

 O método de inspecção consiste em:


 razão da inspecção;
 observação / verificação;
 descrição e caracterização do objecto e da anomalia;
 classificação da anomalia;
 ensaios (in situ ou de laboratório, destrutivos ou não destrutivos;
 monitorização;
 identificação da causa;
 método de intervenção - reabilitação.

 Medição de fissuras

 levantamento rigoroso da fissuração devem constar:


 a configuração,
 a largura,
 o alinhamento,
 a fisionomia,
 a profundidade,
 a evolução

 Equipamento utilizado:
 Testemunhos fixos e deslizantes;
 Extensometros mecânicos;
 Paquimetro digital com base de medida triangular.

 anomalia benigna = se a largura for inferior a 2 mm.

 Em relação a alvenarias de tijolo furado, quando a profundidade é inferior a 20 mm,


isso significa que a fissura existe apenas ao nível do revestimento. A partir daí,
deixou de ser superficial.

 Para emitir um diagnóstico correcto, é necessário saber se a fissura está estável ou


em movimento.

 As fissuras apresentam-se:

 perpendicularmente aos esforços de tracção;


 paralelamente aos esforços transversos (corte).

 Convecção de fissuras:
3. ANOMALIAS E RESPECTIVAS CAUSAS:

 Anomalias não estruturais tem origem na presença da água e afecta:


 o aspecto visual das alvenarias;
 as propriedades físicas dos materiais;
 as condições de habitabilidade e de durabilidade dos edifícios.

 Causas possíveis das anomalias:

 causas internas:
 retracção
 criptoflorescências;
 ciclo gelo / degelo;
 dilatação térmica;
 absorção de humidade;
 corrosão de elementos metálicos

 Causas externas:
 assentamento de fundações;
 a aplicação de cargas concentradas;
 a expansão da alvenaria devida a variações térmicas ou acções da
humidade;
 a deformações excessivas do suporte;
 impulsos horizontais originados por variações dimensionais da cobertura

 Fissurações

 Anomalia mais frequente em paredes de tijolo e depende basicamente de tensões


geradas no interior da mesma devido a solicitações externas ou mesmo internas.

 .
 Diferença entre fissuração no tijolo maciço e no tijolo vazado;
 O maciço tem maior capacidade resistente do que o vazado. Isso irá
provocar algumas diferenças na fisionomia das fissuras (maciço a
esquerda; vazado à direita)

 Diferença entre fissuração na alvenaria de pedra e na alvenaria de tijolo:

 CADERNO DE LIZY
 Pode-se dividir as fissuras conforme sejam referentes a paredes resistentes ou
paredes de enchimento:

 paredes de enchimento (s/ problema de estabilidade) = a fisionomia das


fissuras em paredes divisórias de tijolo maciço é idêntica à das de tijolo
furado pois estão sujeitas ao mesmo tipo de acções;

 paredes resistentes (c/ problema estrutural) = nas alvenarias de tijolo


maciço, quando actuadas por cargas verticais, a argamassa de
assentamento apresenta deformações transversais mais acentuadas que os
tijolos, o que introduz um estado triaxial de tensões; ultrapassada a
resistência à tracção dos tijolos, começam a surgir fissuras verticais ao
longo da parede.

 Fissurações devidas à existência de um problema de origem estrutural são


devidas aos seguintes fenómenos:

 Assentamento diferenciais;
 Deformações excessivas do suporte;
 Aplicação de cargas;
 Variações térmicas, acções de humidades ou do gelo e ataques químicos

 Deformações excessivas do suporte

 Grande parte das fissuras deve-se à incapacidade das paredes de alvenaria


acompanharem a deformabilidade dos pavimentos por flexão;

 Caracterizam-se pela sua abertura, ultrapassando 1 cm, e geralmente


relaciona-se a deformação da flecha do pavimento com o traçado da
fissura.

 Factores que condicionam a localização das fissuras:

 Dimensões dos tijolos;


 Tipo de junta;
 Características da argamassa de assentamento;
 As dimensões dos vãos

 Tipos de deformações excessivas do suporte:

 Deformação do pavimento inferior maior que a do superior,


originando um efeito em arco (à esquerda) e deformação do
pavimento superior maior que a do inferior, transmitindo uma certa
carga à parede (à direita)

 Deformação dos dois pavimentos (à esquerda) e deformação de


vigas e lajes. com a mesma ordem de grandeza (à direita)

 Assentamentos diferenciais
 A origem dos assentamentos diferenciais pode residir:
 na consolidação do terreno;
 existência de fundações do edifício sobre diferentes tipos de
terrenos;
 fundações sobre aterros;
 construção de diferentes tipos de fundações;
 deficiente dimensionamento dos elementos da fundação

 Iustração de fissuras devidas à assentamentos diferenciais:

 Edifício assente sobre aterro (à esquerda) e sobre um talude


instável (à direita)
 Aplicação de cargas
 A aplicação de cargas concentradas em alvenarias de tijolo origina esforços
induzidos na parede e, ultrapassada a resistência à tracção, surgem fissuras e,
em alguns casos, o esmagamentos das paredes.

 A anomalia é mais comum em paredes resistentes.

 Fissuras provocadas por cargas verticais no mesmo sentido (à esquerda) e por


cargas concentradas (à direita)

 Variações de temperatura
 A orientação da parede, o tipo da parede e a sua cor são factores
determinantes;

 As variações de temperatura provocam dilatações e contracções nos


elementos ou materiais e podem provocar fissuras nas alvenarias

 As dilatações e contracções podem ser:

 dilatação das paredes


 dilatação da estrutura do edifício
 dilatação da cobertura

 A acção térmica provoca diferentes fissuras conforme ocorra na parede, na


estrutura ou na cobertura:

 paredes = fissuras verticais (3 mm espessura);


 estrutura = fissuras entre alvenaria e a estrutura, verticais ou inclinadas;
 cobertura = se uma laje de betão estiver fria e seca por cima e quente e
húmida por baixo, a face superior fica mais curta que a inferior fazendo
com que a laje “encaracole” para cima; este “encaracolar” pode fissurar
as alvenarias ligadas à laje

 Ilustração das fissuras devidas à temperatura

 Fissuras na alvenaria por compressão devido à dilatação térmica da laje


(à esquerda) e nas paredes do último piso devido à dilatação da laje (à
direita)

 Fissuras devidas à dilatação da laje

 Desagregações
 devem-se a causas externas como, por exemplo, o agravamento de fendilhações, a
acções climatéricas, como o vento e a humidificação dos materiais, e a acções
sísmicas.
 Descasque
 resultante do desenvolvimento de fissuras criadas por solicitações internas,
alternância de temperatura, acção do ciclo gelo / degelo ou de criptoflorescências,
isto é, cristalização de sais no interior da alvenaria (reacções químicas).

 Sob certas condições, é possível aos cristais formarem-se no interior das peças.
Quando isto sucede, é possível que a pressão de cristalização e de crescimento dos
cristais possa causar fissurações que provoquem o descasque.

 Erosão
 A erosão é a desagregação pelo exterior.
 Resulta do desgaste do tijolo devido às condições ambientais.
 Os agentes climatéricos e atmosféricos desenvolvem uma acção transformadora
sobre todos os materiais que a eles estão expostos.

 Humidades

 humidade através de determinadas acções (gelo / degelo, cristalização de sais,


etc.) provoca fissuração.

 Muitos dos materiais de construção tendem a expandir com o aumento do seu


teor em humidade e a contrair com a perda de água.

 Nalguns materiais de construção, estes movimentos são reversíveis enquanto


que, para outros, são irreversíveis ou apenas parcialmente reversíveis, caso
das alvenarias de tijolo

 O tijolo é um material poroso com grande capacidade de absorção de água

 Tipos de humidades:

 Humidade ascendente
 As humidades ascendentes provêm do solo em zonas bem localizadas
(água superficial) ou distribuem-se uniformemente por largas zonas
(água freática);

 São provocadas pelo excesso de água no terreno onde se encontram as


fundações do edifício e podem ter origem em infiltrações ou saturações
de água devido à existência de correntes de água subterrâneas ou a
uma recolha defeituosa da água das chuvas.

 A água em contacto com as paredes do edifício penetra nelas e por


capilaridade ascende aos pisos superiores

 nota-se nas paredes interiores geralmente pela humidificação de uma


faixa de parede junto ao solo com o.

 Humidade de precipitação
 surge principalmente a seguir a períodos de chuvas intensas ou de
longa duração, acompanhadas de vento forte, sobre os paramentos
interiores do edifício;

 são causadas pela ausência ou degradação da camada


impermeabilizante, o desgaste ou envelhecimento dos materiais de
revestimento;

 Manifesta-se nas paredes interiores através de manchas de humidade


irregulares, mais ou menos acentuadas, geralmente localizadas em
zonas próximas dos vãos, zonas junto ao tecto e, em alguns casos ao
nível do pavimento

 Humidade de condensação
 As principais causas das condensações são a produção de vapor no
interior e a insuficiência de isolamento térmico das paredes associada a
uma produção intensa de vapor de água;

 As deteriorações provocadas pela humidade de condensação são:


o o apodrecimento de materiais orgânicos;
o a redução do isolamento térmico dos materiais em cujo interior
se dão condensações;
o o desenvolvimento de colónias de fungos, bolores e líquenes
nos paramentos húmidos

 Humidade de construção
 É a humidade que se manifesta num edifício acabado de construir,
relacionada com o teor de água utilizado na construção e a água que
atinge os materiais, na fase de construção, proveniente da chuva ou
outras causas fortuitas no decorrer da construção

 Eflorescências
 O mecanismo de formação das eflorescências é composto por:
 dissolução dos sais solúveis do material pela água existente nos seus poros;
 migração da água, arrastando os sais até à superfície do material;
 evaporação superficial da água cristalizando os sais que tinha dissolvidos

 Empolamento
 Por definição, o empolamento apenas é possível em paredes com camada de
revestimento, aparecendo, por isso, quase exclusivamente em alvenarias de tijolo
furado.
 O empolamento é fundamentalmente o destaque do revestimento geralmente
impermeável devido a algum tipo de tensões concentradas nas interfaces da
alvenaria e do seu revestimento.
 Manifesta-se através de bolhas, rebentadas ou não, que se formam nas interfaces
alvenaria / revestimento.

 Manchas
 É o caso dos depósitos de carbonato (“escorridos de cal”), (depósitos de silicatos
(“espuma branca”), manchas de bolores, manchas do desenvolvimento de
microorganismos (algas, bactérias, líquenes) em zonas mais húmidas, manchas de
ferrugem de elementos metálicos e manchas de sujidade devidas à poluição.

 Presença de vegetação
 vão tender a instalar-se em fissuras e outros locais da construção onde possam
encontrar nutrientes de que se alimentam.
 As suas raízes originam um ataque mecânico das alvenarias.

 Bolores e fungos
 Outros agentes biológicos
4. TÉCNICAS DE REPARAÇÃO NÃO ESTRUTURAL

 As soluções de intervenção que têm como objectivo a reparação das anomalias não
estruturais podem dividir-se nos seguintes tipos:

 eliminação das anomalias;


 protecção contra os agentes agressivos;
 ocultação das anomalias;
 eliminação da causa da anomalia;
 reforço do comportamento relativo às exigências funcionais de conforto e economia.

 Correlação anomalias - técnicas não-estruturais de intervenção

 Soluções para diferentes tipos de humidades


Solução para humidades ascendentes
Tipo objetivo execução
proteger as paredes de a injecção, por gravidade ou pressão, de produtos
águas que provêm do impermeabilizantes numa fiada de furos abertos na
Formação de barreiras
terreno através da parte inferior das paredes, que impregnam os
químicas
eliminação da ascensão materiais constituintes da alvenaria e que lhe
da água por capilaridade. reduzem ou anulam a capilaridade
inserção, por troços, de membranas
proteger as paredes de
Inserção de barreiras impermeabilizantes mediante a abertura de cortes
águas que provêm do
impermeáveis horizontais na parte inferior das paredes, a toda a
terreno
largura destas
impedir a ascensão da
água nas paredes através
da criação de valas
Drenagem periférica
drenantes evitando
de paredes
saturações de água no
terreno junto às
fundações do edifício
introdução de drenos nas
Drenos atmosféricos paredes de forma a
proceder à sua secagem
introdução de eléctrodos na parede e outros no
terreno, de forma a inverter o deslocamento da
desumidificar as paredes água. Como a parede é uma zona carregada
Processos electro-
e proteger as paredes da positivamente e o terreno é uma zona carregada
osmóticos de
humidificação devida a negativamente, formam um conjunto polarizado
desumidificação
humidades ascendentes. onde os electrões que passam do terreno para a
parede impulsionam a água no seu movimento
favorecendo a humidade ascendente
Soluções para humidades de condensação
Tipos Objetivos Execução
 redução, se possível, da
produção de vapor de
água nos locais
afectados;
 correcção de uma
eventual sobre-ocupação
reduzir a ocorrência de condensações
dos espaços;
Correcção das superficiais, sobre os paramentos interiores, e
 melhoria das condições
condições termo- de condensações interiores, no interior do
de ventilação natural ou
higrométricas do paramento ou da sua estrutura, através da
forçada
ambiente melhoria da ventilação dos espaços e medidas
 reforço do aquecimento
de isolamento térmico da envolvente
dos ambientes, evitando
situações de
aquecimento muito
intermitentes;
 reforço da resistência
térmica da parede,
através da aplicação das três
medidas alternativas
seguintes:
Reforço do
é reduzir a ocorrência de condensações sobre
comportamento  isolamento térmico pelo
os paramentos interiores com o reforço da
relativo às exigências exterior;
resistência térmica da parede através da
funcionais de conforto  isolamento térmico pelo
aplicação de um isolamento térmico
e economia interior;
 isolamento térmico na
caixa-de-ar, no caso de
paredes duplas.
 Soluções de reforço do isolamento térmico de paredes exteriores
 Ocultação de humidades

 Execução de paredes duplas de alvenaria

 Objetivo = ocultar as anomalias, quando não existir possibilidade de


reparação ou que as soluções de intervenção sejam bastante amplas e
tenham uma eficácia duvidosa, e corrigir pequenas anomalias;

 Execução = levantar uma parede paralela à parede húmida e distanciada dela,


com a qual se formará uma caixa-de-ar intermédia, devendo a mesma ser
provida de um sistema de drenagem na sua base

 Materias usados na segunda parede = tijolo, placas de gesso pré-fabricado,


painéis de madeira ou placas de poliestireno expandido

 Elementos impermeáveis

 Objectivo = aplicar uma barreira pára-vapor no interior da parede que impeça


a entrada de humidade;

 É necessário criar dispositivos de recolha da água.

 Este reforço poderá não ser suficiente sendo necessário recorrer a uma
renovação do ar húmido por ventilação

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