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Coletanea Geometria Solucoes
Coletanea Geometria Solucoes
1 Geometria no Plano.
6. Como − →
u ×− →v =
− (a,0,b) · (b,a,0)
→
−
u
×
→ ab
v
× cos θ = cos θ , pois cos α = p p = 2
−
→ a2 + b2 × a2 + b2 a + b2
u e −→ são vetores de norma unitária, conclui-se que
v p
5 Sabe-se que:
cos θ = , em que θ é o ângulo entre os vetores − →
u
5 π 1
−
→
e v. 2 sin + α = 1 ⇔ 2 cos α = 1 ⇔ cos α =
2 2
Uma vez que −→v é paralelo ao eixo O x e tem o sentido do E então:
mesmo, pode-se concluir que θ = α, em que α é a incli-
nação da reta r. Desta forma, o declive da reta r pode ser ab 1
= ⇔ 2ab = a2 + b2 ⇔ a2 − 2ab + b2 = 0 ⇔
dado por m = tan α = tan θ . Então: a2 + b2 2
(a − b)2 = 0 ⇔ a = b
v
1 t 1 θ agudo
2
1 + tan θ = 2θ
⇔ tan θ = ± 2θ
−1 ⇔
v cos cos Como se queria demonstrar.
u 1
u p
tan θ = t p 2 − 1 ⇔ tan θ = 5 − 1 = 2
5
5 10. Note-se que:
−→ −→
7. A circunferência tem centro no ponto C de coordenadas em que CA · C D = 0, uma vez que estes vetores são per-
(1,0). A reta que passa pelo ponto C e pelo ponto de pendiculares.
coordenadas (2,3), doravante designado por P, é perpen-
dicular à reta tangente à circunferência no ponto P. Resposta Correta: (B)
−→
Como C P = P − C = (2,3) − (1,0) = (1,3) vem que o de-
3 11.
clive da reta C P é = 3. Vem então, através da perpen-
1
dicularidade entre retas, que a reta tangente tem declive 11.1. Comecemos por determinar as coordenadas do ponto
1 C, centro da circunferência definida por x 2 + y 2 −4x −
− .
3 2 y + 3 = 0. Ora:
O ângulo α corresponde à inclinação da reta tangente, x 2 + y 2 − 4x − 2 y + 3 = 0 ⇔
pelo que o declive da reta tangente tem valor tan α. Logo,
1 (x − 2)2 − 4 + ( y − 1)2 − 1 + 3 = 0 ⇔
tan α = − .
3 (x − 2)2 + ( y − 1)2 = 2
Resposta Correta: (D) pelo que se conclui que o ponto C é o ponto de coor-
denadas (2,1).
2
de onde é trivial concluir que s interseta o eixo Ox no
Resposta Correta: (A) ponto de abcissa 5. Logo, o ponto B tem coordenadas
(5,0).
−−−→
−−→
d
Como kOBk = d tem-se que
M O
= . E ainda, como
2
a área do triângulo [OAD] é d 2 , tem-se:
−→
−→
−→
AO ×
OD
AO
× d
=d ⇔2
= d2
2 2
−→
⇔
AO
= 2d
logo:
−→ −→ −→ −−→ −→ −−→ −−→ −−→ −−→ −−→
AC · C B = AM · C M + AM · M B + M C · C M + M C · M B
−→ −−→ −−→ −−→
= AM · M B + M C · C M
−→ −→ −−→ −−→
= AM · AM + M C · − M C
−→
2
−−→
2
=
AM
−
M C
= a2 − d 2
como se pretendia demonstrar.
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Geometria no Plano e no Espaço Sinal + Matemática A – 12º ano 4
2 Geometria no Espaço.
−→
1.
=
G −
• AG A = (2, − 1,3) − (1,3,2) = (1, − 4,1), logo
p
−→
Æ 2
AG
= 1 + (−4)2 + 12 = 18
1.1. Como a reta AP é paralela ao plano α, tem-se que o
−
→ −→ −→
vetor AP é perpendicular ao vetor normal ao plano α, • AO · AG = (−1,−3,−2)·(1,−4,1) = −1×1+(−3)×
→(2,1,−3). Desta forma, pode escrever-se −
−
n
→ →
AP · −
nα = 0. (−4) + (−2) × 1 = −1 + 12 − 2 = 9
α
p
−→ 9 3 7
Como AP = P − A = (a,1 − a, − 3) − (2,2, − 6) = de onde resulta que cos θ = p p = .
14 × 18 14
(a − 2, − 1 − a,3), vem então que: 1 1
−
→ → Como 1 + tg2 θ = ⇔ tg2 θ = p 2 − 1 ⇔
AP · −
nα = 0 ⇔ (a − 2, −1 − a, 3) · (2,1, − 3) = 0 cos θ
2 3 7
14
p
⇔ 2(a − 2) + (−1 − a) + 3(−3) = 0 1 19 19
2
tg θ = 2
− 1 ⇔ tg θ = , logo tg θ = ± ,
⇔ 2a − 4 − 1 − a − 9 = 0 ⇔ a = 14 9/28 9 3
e como cos θ p> 0 e θ ∈ [0,π], tem-se tg θ > 0, e por-
Conclui-se que o valor de a é 14. 19
tanto tg θ = .
3
1.2. Apsuperfície esférica S tem centro em A(2,2 − 6) e raio
6 2, pelo que uma equação que a define é: 2.2. A superfície esférica que passa em todos os vértices do
p 2 paralelepípedo tem centro, M , no centro da prisma,
(x − 2)2 + ( y − 2)2 + (z + 6)2 = 6 2 ⇔ isto é, no ponto médio de uma diagonal espacial. Por
(x − 2)2 + ( y − 2)2 + (z + 6)2 = 72 exemplo, M é o ponto médio do segmento [AF ].
−→
As coordenadas do ponto T são da forma (0,0,z T ) com Note-se que F = G + BC, pelo que devem ser determi-
z T > 0. Como T pertence à superfície esférica S tem- nadas as coordenadas do ponto B.
se: Repare que B é o ponto de interseção da reta BG com o
plano ABC. Como a reta BG é perpendicular ao plano
(0 − 2) + (0 − 2) + (z T + 6) = 72 ⇔
2 2 2
ABC, o vetor diretor de BG tem a mesma direção do
4 + 4 + (z T + 6)2 = 72 ⇔ (z T + 6)2 = 64 ⇔ vetor normal ao plano ABC, isto é, a mesma direção do
vetor (2, − 2, − 1). Desta forma, uma vez que BG con-
p
z T + 6 = ± 64 ⇔ z T + 6 = ±8 ⇔ z T = −6 ± 8 ⇔
tém, naturalmente, o ponto G, uma equação vetorial
z T >0
z T = 2 ∨ z T = −14 ⇔ z T = 2 que define a reta é:
(x, y,z) = (2, − 1,3) + k(2, − 2, − 1), k ∈ R.
−→
Como AT = T − A = (0,0,2) − (2,2, − 6) = (−2, − 2,8) As coordenadas genéricas de um ponto da reta BG são
tem a mesma direção do vetor (1,1, − 4), uma equa- (2 + 2k, −1 − 2k, 3 − k). Desta forma, ao ponto B cor-
ção vetorial que define a reta AT é (x, y,z) = (0,0,2) + responde o valor de k tal que:
k(1,1, − 4), k ∈ R. Desta forma, as coordenadas gené-
2(2 + 2k) − 2(−1 − 2k) − (3 − k) + 6 = 0 ⇔ 4 + 4k +
ricas de um ponto da reta AT são (k,k,2 − 4k).
2 + 4k − 3 + k + 6 = 0 ⇔ 9k = −9 ⇔ k = −1.
As coordenadas do ponto de interseção entre a reta Conclui-se, portanto, que o ponto B tem coordenadas
AT e o plano α são da forma (k,k,2 − 4k) e respeitam (2 + 2(−1), −1 − 2(−1), 3 − (−1)) = (0,1,4), logo tem-
a equação 2x + y − 3z = 9, logo: se:
−→
2k + k − 3(2 − 4k) = 9 ⇔ 3k − 6 + 12k = 9 F = G + BC = G + C − B
3
⇔ 15k = 15 ⇔ k = 1 = (2, − 1,3) + 1, ,5 − (0,1,4)
2
concluindo-se que as coordenadas do ponto preten-
1
dido são (1,1,2 − 4 × 1), isto é, (1,1, − 2). = 3, − ,4
2
pelo que o centro do prisma, M , é então obtido através
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de:
2. x + x y + y z +z
A F
M= , A F
, A F
5.2. O ponto E corresponde ao ponto de interseção do pelo que um vetor normal é o vetor (1, − 2,0), que se
plano DE F com a reta AE. Repare que DE F é um plano obtém para a = 1.
paralelo a ABC e que contém o ponto F , e que a reta
AE é uma reta perpendicular a ABC e que contém o 6.3. A base da pirâmide regular está contida no plano β,
ponto A. plano que é paralelo ao plano α, logo a sua equação é
O vetor normal ao plano DE F tem a mesma direção do da forma x + y − z + d = 0, uma vez que o vetor nor-
vetor normal ao plano ABC, pelo que pode ser descrito mal ao plano β tem a mesma direção do vetor normal
pelas coordenadas (−1,2,2). Desta forma, a equação ao plano α. Para determinar o valor de d é necessário
do plano DE F é da forma −x + 2 y + 2z + d = 0, e uma achar as coordenadas do ponto C.
vez que passa no ponto F de coordenadas (3,0,1) vem Uma vez que o ponto C é o centro da base da pirâ-
−3 + 2 × 0 + 2 × 1 + d = 0 ⇔ d = 1. Conclui-se então mide regular, sabe-se que a reta V C é perpendicular
que uma equação do plano DE F é −x +2 y +2z+1 = 0. −→
ao plano β, logo, o vetor V C tem a mesma direção do
O vetor diretor da reta AE tem a mesma direção do ve- vetor normal ao plano β. Desta forma, pode-se escre-
tor normal ao plano ABC, e passa em A, pelo que uma −→
ver V C = k(1,1, − 1) = (k,k, − k), k ∈ R\{0}.
equação vetorial que a descreve é (x, y,z) = (0,0,4) +
−→
p
k(−1,2,2), k ∈ R, e as coordenadas genéricas de um Como
V C
= 3 3, obtém-se:
ponto da reta são (x, y,z) = (−k,2k,4 + 2k).
−→
p Æ p
V C
= 3 3 ⇔ k2 + k2 + (−k)2 = 3 3
O ponto E corresponde então ao ponto que respeita
as coordenadas genéricas AE e a equação de DE F ,
p p p p
⇔ 3k2 = 3 3 ⇔ 3|k| = 3 3
vindo: −(−k) + 2 × 2k + 2 × (4 + 2k) + 1 = 0 ⇔
⇔ k = ±3
k + 4k + 8 + 4k + 1 ⇔ 9k = −9 ⇔ k = −1.
Desta forma, as coordenadas do ponto E são • Para k = 3, obtém-se o ponto de coordenadas C =
−→
V + V C = (4,4,2) + (3,3, − 3) = (7,7, − 1), que não
−(−1),2(−1),4 + 2(−1) = (1, − 2,2).
tem cota positiva, pelo que não é o ponto preten-
dido;
6. • Para k = 3, obtém-se o ponto de coordenadas C =
−→
6.1. A superfície esférica de equação (x − 1)2 + ( y + 1)2 + V + V C = (4,4,2) + (−3, − 3,3) = (1,1,5), que tem
z 2 = 9 tem centro no ponto C de coordenadas (1, − cota positiva, pelo que é o ponto pretendido.
1,0).
Obtém-se então substituindo na equação do plano β:
O ponto C é o ponto médio do segmento [AB], pelo 1 + 1 − 5 + d = 0 ⇔ d = 3. A equação do plano β é
que se pode obter as coordenadas de B tendo em conta x + y − z + 3 = 0.
que:
x + x y + y z +z
A B
(1, − 1,0) = , A B A
, B
⇔ 7.
2 2 2
2 + xB 7.1. O plano ABC é paralelo ao plano E F H pelo que o seu
=1
vetor normal tem a mesma direção do vetor normal
2
1 + yB ao plano E F H. A equação do plano ABC é da forma
= −1 ⇔ x B = 0 ∧ yB = −3 ∧ zB = −2 2x + y + 5z + d = 0, e como A pertence ao plano ABC
2
tem-se: 2 × 1 − 1 + 5 × 4 + d = 0 ⇔ d = −21.
2 + zB
=0
2 A equação cartesiana do plano ABC é 2x + y +5z−21 =
concluindo-se que o ponto B é o ponto de coordenadas 0.
(0, − 3, − 2).
7.2. O ponto Q é o simétrico do ponto A relativamente ao
6.2. O ponto D é o ponto de interseção do plano α com plano xOz, pelo que as suas coordenadas são (1,1,4).
o eixo Oz, pelo que a sua cota pode ser dada por O ponto P pertence ao eixo coordenado Ox, logo tem
0 + 0 − z D = 4 ⇔ z D = −4. coordenadas (x P ,0,0). Uma vez que pertence ao plano
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Seja −
→n (a,b,c) um vetor normal ao plano OAD. Tem-se E F H tem-se 2x P + 0 + 5 × 0 = 6 ⇔ x P = 3. As coor-
então: denadas do ponto P são (3,0,0).
(−→ −→ (
−→ −→
n · OA = 0 (a,b,c) · (2,1,2) = 0 OQ · OP
−→ ⇔ ⇔ Seja θ = P ÔQ. Tem-se cos θ =
. Ora:
−
→ (a,b,c) · (0,0, − 4) = 0
−→
−→
n · OD = 0
OQ
×
OP
( (
2a + b + c = 0 2a + b = 0 −→
−→
⇔ ⇔ • OP = P − O = P = (3,0,0), logo
OP
= 3;
−4c = 0 c=0
−→
−→
(
b = −2a • OQ = Q − O = A = (1,1,4), logo
OQ
=
a ∈ R\{0} p p p
c=0 12 + 12 + 42 = 18 = 3 2;
7 Geometria no Plano e no Espaço Sinal + Matemática A – 12º ano
−→ −→ −→
• OP · OQ = (3,0,0) · (1,1,4) = 3 + 0 + 0 = 3. • EA = A − E = (4,0,0) − (4,4,2) = (0, − 4, − 2)
3 1 −→
Portanto cos θ = p = p , de onde vem que • EC = C − E = (0,4,0) − (4,4,2) = (−4,0, − 2)
3×3 2 3 2
θ ≈ 76o . Logo:
−→
−→
Æ
7.3. O ponto H é o ponto de interseção entre a reta AH e o •
EA
=
EC
= 02 + (−4)2 + (−2)2 =
p
plano E F H. A reta AH é perpendicular ao plano E F H,
p
16 + 4 = 20
pelo que o seu vetor diretor tem a mesma direção do → −→
−
vetor normal ao plano E F H, isto é, um vetor diretor • EA · EC = (−4,0, − 2) · (0, − 4, − 2) = −4 × 0 +
da reta AH é o vetor de coordenadas (2,1,5). 0 × (−4) + (−2) × (−2) = 4
A eqiação (x, y,z) = (1, − 1,4) + k(2,1,5), k ∈ R pode 4 4 1
e vem então cos θ = p p = =
definir a reta AH, pelo que qualquer ponto da reta tem 20 × 20 20 5
coordenadas da forma (1+2k,−1+ k,4+5k). O ponto
Pretende-se determinar cos(2θ ) = cos2 θ − sin2 θ
H é o ponto desta reta cujas coordenadas também ve-
Vem da fórmula fundamental da trigonometria que:
rificam a equação 2x + y + 5z = 6, logo:
2
1
2(1 + 2k) + (−1 + k) + 5(4 + 5k) = 6 ⇔ sin2 θ + cos2 θ = 1 ⇔ sin2 θ + = 1 ⇔
5
1 1 24
30k + 21 = 6 ⇔ k = − sin2 θ + = 1 ⇔ sin2 θ =
2 25 25
Substituindo esse valor de k nas coordenadas genéri-
1 24 23
cas
da reta, obtém-se que o ponto E tem coordenadas concluindo-se: cos(2θ ) = − =−
3 3 25 25 25
0, − , .
2 2
9.
8.
9.1. Qualquer plano paralelo a β é tal que o seu vetor
8.1. Um plano paralelo ao plano AEC é um plano cujo normal tem a mesma direção do vetor normal ao
vetor normal tem a mesma direção do vetor normal plano β, −n→
β = (2,1,1), pelo que a equação desse
ao plano AEC de coordenadas (−1, − 1,2), pelo que plano é da forma 2x + y + z + d = 0
a equação do plano é da forma −x − y + 2z + d = 0.
Como passa no ponto C de coordenadas (0,4,3) tem-
Como o ponto B é o ponto de coordenadas (4,4,0), se: 2 × 0 + 4 + 3 + d = 0 ⇔ d = −7
tem-se: −4 − 4 + 2 × 0 + d = 0 ⇔ d = 8.
Uma equação do plano paralelo a β e que passa em
A equação do plano é então −x − y + 2z + 8 = 0. C é 2x + y + z = 7
8.2. O centro da superfície esférica é o ponto M , pois é 9.2. O ponto D de coordenadas (x D , y D ,z D ) pertence ao
o ponto médio do segmento [AD], diagonal espacial plano yOz, i.e, x D = 0
do prisma.
Uma vez que D pertence ao plano β tem-se 2 × 0 +
Como o ponto D tem coordenadas (0,4,2), tem-se: y D + z D = 4 ⇔ y D = 4 − z D , pelo que as suas coor-
x + x y + y z +z
A D denadas podem ser reescritas em (0,4 − z D ,z D )
(x M , y M ,z M ) = , A D A
, D
2 2 2
Como o triângulo [COD] é retângulo na origem tem-
4+0 0+4 0+2
−→ −→
= , , = (2,2,1) se OC · OD = 0, vindo:
2 2 2
−→ −→
O raio, r, da superfície esférica pode ser obtido atra- OC · OD = 0 ⇔ (0,4,3) · (0,4 − z D ,z D ) = 0 ⇔
vés da distância entre os pontos M e A: 16 − 4z D + 3z D = 0 ⇔ z D = 16
Æ
r = (x A − x M )2 + ( yA − y M )2 + (zA − z M )2 De onde se conclui que o ponto D tem coordenadas
(0, − 12,16)
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Æ
= (4 − 2)2 + (0 − 2)2 + (0 − 1)2
p p
= 4+4+1= 9=3 9.3. A reta r é perpendicular ao plano β, pelo que o seu
Conclui-se que a equação da superfície esférica é vetor diretor tem a mesma direção de − n→
β , pelo que
25 −→
A = 4πr 2 ⇔ 25π = 4πr 2 ⇔ r 2 = ⇔ AB = B − A = (0,0,4) − (2,1,3) = (−2, − 1,1)
4 −→
−→
AC = C − A = (−2, − 1, − 3) − (2,1,3)
OP
v
t 25 r>0 5 5
−→
r =± ⇔r= ⇔ = ⇔
OP
= 5 = (−4, − 2, − 6)
4 2 2 2
Vem então:
Desta
forma pode-se obter o valor de k tal que (−→ −
→
−→
n · AB = 0
OP
= 5, vindo: −→ ⇔
−
→
n · AC = 0
−→
Æ
OP
= 5 ⇔ (2k)2 + (4 + k)2 + (3 + k)2 = 5
(
(a,b,c) · (−2, − 1,1) = 0
p ⇔
⇔ 6k2 + 14k + 25 = 5 (a,b,c) · (−4, − 2, − 6) = 0
⇔ 6k2 + 14k + 25 = 25
(
−2a − b + c = 0
⇔ 2k(3k + 7) = 0 ⇔
−4a − 2b − 6c = 0
7
⇔k=0 ∨ k=−
(
3 c = 2a + b
⇔
Uma vez que para k = 0 obter-se-ia o ponto C, de ab- −4a − 2b − 12a − 6b = 0
7
cissa não positiva, o valor de k pretendido é k = −
( (
3 c = 2a + b c=0
para o qualse obtém as coordenadas do ponto P: ⇔ a ∈ R\{0}
14 5 2 −16a − 8b = 0 b = −2a
− , ,
3 3 3 pelo que o vetor normal ao plano ABC é da forma
−
→n = (a, − 2a,0), logo, um vetor normal é (1, − 2,0)
A equação do plano ABC é da forma x − 2 y + d = 0,
10. e como passa no ponto de coordenadas (0,0,4), vem
0 − 2 × 0 + d = 0 ⇔ d = 0, de onde se conclui que
−
→ o plano ABC é definido pela equação x − 2 y = 0
10.1. O vetor AP é vetor diretor da reta AP, tal que
−
→
AP = P − A = (k,3,2) − (2,1,3) = (k − 2,2, − 1)
11.
Como a reta AP é paralela ao plano α, cujo vetor
normal é −→ = (1,2, − 1), tem-se −
n
→ →
AP · −
nα = 0, vindo: 11.1. Como o triângulo [AC P] é retângulo em C, tem-se
α −→ −→
−
→ − → = 0 ⇔ (k − 2,2, − 1) · (1,2, − 1) = 0 ⇔ CA · C P = 0, em que P é um ponto de coordenadas
AP · n α (x P ,0,0).
k − 2 + 4 + 1 = 0 ⇔ k = −3
Como
−→ −→
10.2. O vetor OA = A = (2,1,3) é vetor diretor da reta CA = A − C = (4,2,2) − (2,2,4) = (2,0, − 2)
OA, pelo que as coordenadas genéricas de um ponto −→
C P = P − C = (x P ,0,0) − (2,2,4) = (x P − 2, −2, −4)
desta reta são:
obtém-se:
(x, y,z) = (0,0,0) + k(2,1,3) = (2k,k,3k), k ∈ R −→ −→
CA · C P = 0 ⇔
As coordenadas do ponto de interseção da reta OA (2,0, − 2) · (x P − 2, −2, −4) = 0 ⇔
com o plano α é obtido para um valor k tal que: 2 · (x P − 2) + 0 · (−2) + (−2) · (−4) = 0 ⇔
2k + 2 × (k) − 3k + 4 = 0 ⇔ 2x P − 4 + 8 = 0 ⇔ x P = −2
2k + 2k − 3k + 4 = 0 ⇔ k + 4 = 0 ⇔ k = −4 Resposta Correta: (B)
O ponto de interseção é o ponto de coordenadas
(2 × (−4), −4, 3 × (−4)) = (−8, − 4, − 12) 11.2. Seja M o ponto médio da base [ABC D]. O ponto E é
o ponto pertencente à reta M E que dista 3 unidades
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de B são (0,0,4) 2 2 2
4+2 2+2 2+4
= , , = (3,2,3)
C é o ponto simétrico do ponto A em relação à ori- 2 2 2
gem, logo as coordenadas de C são (−2, − 1, − 3) Note-se agora que o vetor que define a altura da pi-
−−→
O plano ABC é tal que o seu vetor normal, − →n = râmide, M E, não só é colinear com (2,1,2), como
→ −→
− também tem norma 3. Desta
forma,
pode-se escre-
(a,b,c), é perpendicular aos vetores AB e AC, tais −−→
−−→
que: ver M E = (2k,k,2k), k ∈ R, e
M E
= 3, vindo:
9 Geometria no Plano e no Espaço Sinal + Matemática A – 12º ano
−−→
Æ
M E
= 3 ⇔ (2k)2 + k2 + (2k)2 = 3 Repare-se que o ponto H tem coordenadas:
−→ −
→
H = E + EH = E + AB = E + B − A
p
⇔ 9k2 = 3 ⇔ 3|k| = 3 ⇔ k ± 1
−−→ = (2,0,6) + (1,2,0) − (2,0,0) = (1,2,6)
É trivial verificar que M E = (−2, − 1, − 2), uma
vez que, por exemplo, a cota de E é inferior à cota e então vem:
de M . Por fim, obtém-se as coordenadas de E: −→
−−→ BH =
•
H − B = (1,2,6) − (1,2,0) = (0,0,6) ⇒
E = M + M E = (3,2,3) + (−2, − 1, − 2) = (1,1,1).
−→
=6
BH
Qualquer plano paralelo a ABC tem como vetor nor-
mal um vetor com a mesma direção do vetor normal −→
BE =
•
E − B = (2,0,6) − (1,2,0) = (1, − 2,6) ⇒
a ABC. Desta forma, um vetor normal do plano que
−→
Æ 2 p
BE
= 1 + (−2) + 6 = 41
2 2
pretendemos é (2,1,2), e a equação do plano é da
forma 2x + y + 2z + d = 0. Uma vez que este plano −→ −→
• BH · BE = (0,0,6) · (1, − 2,6) = 0 + 0 + 6 × 6 = 36
passa em E, vem:
36 6
2(1) + 1(1) + 2(1) + d = 0 ⇔ d = −5 logo tem-se cos θ = p =p .
6 × 41 41
concluindo-se, portanto, que a equação pretendida
é 2x + y + 2z = 5. Como sin(−2θ ) = − sin(2θ ) = −2 sin θ cos θ , deve-
se determinar sin θ . Tem-se:
v
6 2 θ ∈[0,π]
u
12. 2 2
sin θ + cos θ = 1 ⇔ sin θ = ± 1 − p
t
⇔
41
12.1. Seja r uma reta contida no plano ABC, − →u o vetor v v
−→
diretor de r, e n o vetor normal do plano ABC.
t 36 t 5
sin θ = 1 − =
41 41
Como r está contida no plano ABC tem de se veri-
ficar −
→
u ·−
→
n = 0, e pelas opções dadas vem −→u = e portanto:
(2,1,1). sin(−2θ ) = −2 sin θ cos θ
Para além disso, r deve passar num ponto que per- v
t 5 p
6 12 5
tença ao plano ABC, e pelas opções dadas vem que = −2 × × p =−
esse ponto é o ponto de coordenadas (0, − 1, − 1). 41 41 41
= −1 −→
k O triângulo [OBP] é retângulo em P, pelo que BP ·
⇔ y F = −1 −→
OP = 0
zF = 5
Como P pertente a t, as suas coordenadas são
Conclui-se que as coordenadas do ponto F são (0, − (2k,4k,k), tem-se:
1,5).
−→
• BP = P − B = (2k − 2,4k,k − 1)
12.3. Uma vez que θ é o ângulo de amplitude H B̂E tem-se
−→ −→ −→
BH · BE • OP = P − O = (2k,4k,k)
que: cos θ =
.
−→
−→
BH
×
BE
e portanto tem-se:
Geometria no Plano e no Espaço Sinal + Matemática A – 12º ano 10
−→ −→
BP · OP = 0 ⇔ (2k − 2,4k,k − 1) · (2k,4k,k) = 0 15.
2 2 2
⇔ 4k − 4k + 16k + k − k = 0
⇔ 21k2 − 5k = 0 ⇔ k(21k − 5) = 0 15.1. O ponto B pertence ao plano xO y, logo zB = 0.
5 Sabe-se também que B pertence à reta AB cujo ponto
⇔ k =0∨k = genérico é (x, y,z) = (1+2k, 2+3k, 1+ k), logo tem-
21
e uma vez que para k = 0, o ponto P é a origem, se 1 + k = 0 ⇔ k = −1. Logo, substituindo esse
o que não faria sentido no contexto do problema, o valor de k, obtém-se que B é o ponto de coordena-
5 das (−1, − 1,0).
ponto P obtém-se para k = , concluindo-se que
21 Um plano paralelo a α é tal que o seu vetor normal
10 20 5
tem coordenadas , , . tem a mesma direção do vetor normal ao plano α,
21 21 21
logo, a sua equação é da forma x + 2 y + z + d = 0.
Como passa no ponto de coordenadas (−1,1,0) tem-
se: −1 + 2 × 1 + 0 + d = 0 ⇔ d = −1.
14.
Conclui-se que a equação cartesiana do plano pedido
14.1. O ponto A tem coordenadas (0, yA,4) e pertence ao é x + 2 y + z − 1 = 0.
plano ADE: yA − 4 + 2 = 0 ⇔ yA = 2.
O ponto D tem coordenadas (0,0,z D ) e pertence ao
plano ADE: −z D + 2 = 0 ⇔ z D = 2. 15.2. O ponto M é ponto médio do segmento [AC], pelo
que as suas coordenadas podem ser dadas em fun-
O ponto C pertence ao eixo O y e tem a mesma or- ção das coordenadas x + xde Ay e+Cy dazseguinte
forma
denada de A, logo tem coordenadas (0,2,0). A C A C A + zC
(x M , y M , z M ) = , , .
As coordenadas do ponto B são: 2 2 2
−→ As coordenadas de A podem ser obtidas tendo em
B = A + DC = A + C − D conta que A é o ponto de interseção do plano α e a
= (0,2,4) + (0,2,0) − (0,0,2) = (0,4,2) reta AB, de tal forma que:
O plano BGH é paralelo ao plano ADE pelo que os 1 + 2k + 2 × (2 + 3k) + 1 + k = 15
seus vetores normais têm a mesma direção. Desta .
⇔ 9k + 6 = 15 ⇔ k = 1
forma, a equação do plano é da forma y − z + d = 0,
e como passa em B: 4 − 2 + d = 0 ⇔ d = −2. Substituindo esse valor de k, vem que as coordena-
Conclui-se que o plano BGH é definido pela equação das de A são (3,5,2).
y − z − 2 = 0.
Desta forma tem-se que:
−→
3 + xC
14.2. O lado do quadrado tem medida
DC
, tal que 2=
x =2×2−3
2
C
−→
−→
5 + yC
Æ
DC = (0,2, − 2) e
DC
= 02 + 22 + (−2)2 =
p p 1= ⇔ yC = 2 × 1 − 5 ⇔
8 = 2 2.
2
+ z = 2 × 1 − 2
1 =
2 z C C
Desta forma
p tem-se que as coordenadas do ponto F 2
são (2 2,2,4), e sendo M o ponto médio do seg-
x =1
[DF ]p C
mento vem que as suas coordenadas são dadas
0+2 2 0+2 2+4 p yC = −3
por: , , = ( 2,1,3).
2 2 2 z = 0
C
O ponto P é tal que a reta M P é perpendicular ao
plano ADE, pelo que o vetor diretor de M P tem Concluindo-se que o ponto C tem coordenadas (1, −
a mesma direção do vetor normal ao plano ADE, 3,0).
logo, o ponto P obedece às p coordenadas genéricas
p reta M P: (x. y,z) = ( 2,1,3) + k(0,1, − 1) =
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da
( 2, 1 + k, 3 − k), k ∈ R.
−−→
−−→ 16. As coordenadas genéricas da reta r são (k,k,2), logo tem-
A altura da pirâmide é dada por
M P
tal que M P =
se que a interseção de S com a reta r é:
−−→
Æ p
(0,k, − k) e
M P
= 02 + (−k)2 + k2 = 2k2 .
(k − 1)2 + (k − 1)2 + 22 = 4 ⇔
Portanto tem-se:
p p p p 2 (k − 1)2 = 0 ⇔ (k − 1)2 = 0 ⇔ k = 1
2k2 = 3 2 ⇔ 2 × |k| = 3 2 ⇔ k = ±3.
Como o ponto P tem cota não nula toma-se o va- A interseção é o ponto de coordenadas (1,1,2).
p k = −3 para o qual as coordenadas de P são
lor
( 2, − 2,6). Resposta Correta: (A)
11 Geometria no Plano e no Espaço Sinal + Matemática A – 12º ano
−
→ −→ 15
17. AE · AV = − ⇔
2
5 15 15
17.1. Um plano paralelo ao plano da base da pirâmide é (−5,0,0) · − x A, − yA,2 = − ⇔
2 2 2
tal que o seu vetor normal tem a mesma direção do
5 15 5 3
vetor normal ao plano da base da pirâmide, logo, a −5 − xA = − ⇔ − xA = ⇔ xA = 1
equação do plano é da forma 2 y + z + d = 0. Como 2 2 2 2
15 Logo, como x B = 5 − x A = 5 − 1 = 4.
passa em V tem-se: 2 × + 2 + d = 0 ⇔ d = −17.
2
Uma equação do plano paralelo ao plano da base da
pirâmide e que passa em V é 2 y + z = 17. 18. Um vetor diretor da reta r pode ser (0,1,0), pelo que se
α é perpendicular a r, então o vetor normal a α tem a
mesma direção do vetor diretor da reta r, logo, o plano é
17.2. Visto que M é o centro do quadrado de uma pirâ- da forma y + d = 0.
mide quandragular regular, tem-se que a reta que
une este ponto ao vértice da mesma, M V , é perpen-
dicular ao plano da base. Desta forma, M é o ponto 19.
de interseção da reta M V com o plano da base da
pirâmide. 19.1. A reta t é paralela à reta r, logo o vetor diretor de
t tem a mesma direção do vetor diretor de r. Como
A direção do vetor diretor de M V é igual à do ve- passa em P, uma equação vetorial que define t pode
tor normal do plano da base da pirâmide (0,2,1), ser (x, y,z) = (3,3,1) + k(2, − 5,1), k ∈ R.
logo a reta M V pode ser definida pela equação ve-
5 15
torial (x, y,z) = , ,2 + k(0,2,1), k ∈ R, logo 19.2. A é o ponto simétrico do ponto P em relação à ori-
2 2 gem, logo A tem coordenadas (−3, − 3, − 1).
um ponto genérico desta reta pode ser escrito como
5 15 B pertence ao eixo Oz, logo as suas coordenadas são
(x, y,z) = , + 2k, 2 + k .
2 2 do tipo (0,0,zB ).
A interseção com o plano da base da pirâmide pode Como o triângulo [ABP] é retângulo em P, tem-se
então ser obtida: −
→ −→
PA · P B = 0. Ora:
15 −
→
2× + 2k + 2 + k = 2 ⇔ PA = A − P
2
= (−3, − 3, − 1) − (3,3,1) = (−6, − 6, − 2)
15 + 4k + 2 + k = 2 ⇔ 5k = −15 ⇔ k = −3
−→
As coordenadas do ponto PB = B − P
M são então:
5 15 5 3 = (0,0,zB ) − (3,3,1) = (−3, − 3,zB − 1)
, + 2 × (−3), 2 + (−3) = , ,−1 .
2 2 2 2 Logo:
−
→ −→
17.3. A tem coordenadas (x A, yA,0) e B tem coordenadas PA · P B = 0 ⇔
(x B , yB ,0). (−6, − 6, − 2) · (−3, − 3,zB − 1) = 0 ⇔
− 6 · (−3) + (−6) · (−3) + (−2) · (zB − 1) = 0 ⇔
Como B tem a mesma ordenada de A pode-se escre-
ver que as coordenadas de B são (x B , yA,0). 18 + 18 − 2zB + 2 = 0 ⇔ 2zB = 38 ⇔ zB = 19
π × zC2 − (3 − zC )2 = 9π ⇔ 22.1. Como [ABC D] é face de um paralelepípedo retân-
−→ − →
zC2 2
− (3 − zC ) = 9 ⇔ zC2 − (zC2 − 6zC + 9) = 9 ⇔ gulo, o ângulo DAB é reto, logo AD · AB = 0.
6zC − 9 = 9 ⇔ 6zC = 18 ⇔ zC = 3 Sejam (2, y D ,3) as coordenadas do ponto D, uma vez
que D tem abcissa 2 e cota 3:
A condição que define a esfera é então: (x − 3) + 2
−→
( y − 3)2 + (z − 3)2 ≤ 9. • AB = B − A = (0,1,4) − (1,3,2) = (−1, − 2,2)
−→
• AD = D − A = (2, y D ,3) − (1,3,2) = (1, y D − 3,1)
−→ − →
20. O plano β é paralelo à reta r, logo o vetor normal ao plano AD · AB = 0 ⇔ (1, y D − 3,1) · (−1, − 2,2) = 0 ⇔
7
β, −
n→ −
→
β , é perpendicular ao vetor diretor da reta r, u r . −1 − 2 y D + 6 + 2 = 0 ⇔ y D =
2
Como um vetor diretor de r é (1,2,1) e −
n→
β = (a,2,1), tem-
Conclui-se, como pedido, que a ordenada do ponto
7
se: Dé .
2
−
n→ · −
→ = 0 ⇔ (a,2,1) · (1,2,1) = 0
u
β r
−→
⇔ a + 4 + 1 = 0 ⇔ a = −5 22.2. O vetor DE é perpendicular ao plano E F G, pelo que
o vetor normal a este plano tem a mesma direção de
Resposta Correcta: (A) −→
DE. Desta forma, o plano pode ser descrito por uma
equação da forma 2x − 2 y − z + d = 0.
21. O ponto Epertence E=
ao plano E F G e é tal que
−→ 7 3
D + DE = 2, ,3 + (2, − 2, − 1) = 4, ,2 .
21.1. O ponto C tem coordenadas (0,4,3), logo, C 0 , ponto 2 2
simétrico de C em relação ao plano xOz tem coor- 3
denadas (0, − 4,3). Um plano paralelo a AEC é tal Logo obtém-se d: 2×4−2× −2+d = 0 ⇔ d = −3
2
que o seu vetor normal tem a mesma direção do ve-
Uma equação do plano E F G é 2x − 2 y − z = 3.
tor normal de AEC: (1,2,0). Logo tem-se que uma
equação do plano é x + 2 y + d = 0, e uma vez que −
→
passa em C 0 tem-se: 22.3. Como o vetor diretor de AB é AB = (−1, − 2,2),
a reta AB pode ser descrita pela equação vetorial
0 + 2 × (−4) + d = 0 ⇔ d = 8 (x, y,z) = (0,1,4) + (−1, − 2,2), k ∈ R.
Uma equação de um plano paralelo a AEC e que O ponto de interseção, P pode então ser obtido:
passa em C 0 é x + 2 y + 8 = 0.
4(−k) − 3(1 − 2k) + 2(4 + 2k)
= 0 ⇔ −4k − 3 + 6k +
5 5 2 17
21.2. O plano OBE contém os pontos O, B e E, de coorde- 8 + 4k = 0 ⇔ k = ⇒ P − , − , .
6 6 3 3
nadas (0,0,0), (0,4,0) e (4,2,3), respetivamente.
O vetor normal a OBE, − →
n = (a,b,c), é perpendicular
−→ −→ 23. O vetor diretor de r, − →é−
u r
→ = (1,2,1). O plano β é um
u r
aos vetores OE e OB, por exemplo.
−→ −→ plano paralelo a r e que passa em A. Seja −n→
β o vetor nor-
Tendo em conta que OE = E − O = (4,2,3) e OB = −
→ −
→
mal ao plano β. Tem-se que u r · nβ = 0.
B − O = (0,4,0), tem-se:
(−→ −→ ( Tendo em conta as opções dadas vem que os vetores − n→
β
n · OE = 0 (a,b,c) · (4,2,3) = 0
⇔ ⇔ podem ser (1,2,1), (1, − 1,1) e (−1,1, − 1). Repare-se que
−
→ −→ (1,2,1) · (1,2,1) = 6 6= 0, e que (1, − 1,1) · (1,2,1) = 0. Na-
n · OB = 0 (a,b,c) · (0,4,0) = 0
( ( turalmente (−1,1,−1) também é perpendicular a (1,2,1),
4a + 2b + 3c = 0 4a = −3c pois (−1,1 − 1) = −1 · (1, − 1,1).
⇔ ⇔
4b = 0 b=0 As equações de um plano perpendicular à reta r podem
3 então ser x − y +z −1 = 0 e −x + y −z −1, contudo apenas
a = − c
4 um destes planos passa em A, vindo que 2 − 1 + 0 − 1 = 0
b=0 e −2 + 1 − 0 − 1 = −2 6= 0, e então o plano β pode ser
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definido por x − y + z − 1 = 0.
3
−
→
desta forma tem-se que n = − c , 0, c , e para
4 Resposta Correcta: (B)
−
→
c = 4 vem n = (−3,0,4).
A equação do plano OBE é da forma −3x + 4z + d = 24. A reta perpendicular, t, ao plano α é tal que o seu vetor
0, e passando em O(0,0,0), conclui-se que d = 0, e diretor tem a mesma direção de − →, de tal forma que: t :
nα
portanto a equação geral do plano OBE é −3x +4z = (x, y,z) = (2,1,2)+ k(−3,5,1), k ∈ R, e um ponto genérico
0. da reta t é um ponto de coordenadas (2−3k, 1+5k, 2+k).
Tem-se que o plano tangente, β, à superfície esférica tem
−→
22. como vetor normal o vetor OT e passa em T , de tal forma
13 Geometria no Plano e no Espaço Sinal + Matemática A – 12º ano
−→
que OT = T = (1,0,1), e portanto: β : x + z + d = 0, e E considerando que −
→
n = (a,b,c) vem:
1 + 1 + d = 0 ⇔ d = −2. Conclui-se que β é o plano de
−→ −
→
n · AC = 0
equação x + z − 2 = 0.
⇔
O ponto P pode então ser obtido: − → −
→
n · AE = 0
2 − 3k + 2 + k − 2 = 0 ⇔ 2 − 2k = 0 ⇔ k = 1
(a,b,c) · (3,1, − 2) = 0
e as suas coordenadas são (2 − 3,1 + 5,2 + 1), isto é,
⇔
(−1,6,3). 3 11
(a,b,c) ·
,− ,−4 =0
2 2
25.
3a + b − 2c = 0
25.1. Como apenas um ponto da reta E M pertence ao ⇔
plano z = −1, é imediato concluir que E(3/2,1/2, − 3 11
a− b − 4c = 0
1) pela equação vetorial da reta. 2 2
1
25.2. O plano BC D é um plano da base da pirâmide, plano b = −2c
b = 2c − 3a
este que é perpendicular à reta E M , logo, o seu ve- ⇔
tor normal −→n tem a mesma direção do vetor diretor 36a − 30c = 0
a = 5c
de E M , e então, o plano BC D tem equação geral da 6
forma 6 y + 3z + d = 0.
5 1
E o vetor normal −→
n é o vetor −→
n = c, − c,c ,
Como o ponto A pertence ao plano BC D tem-se que 6 2
6 × 6 + 3 × 3 + d = 0 ⇔ d = −45. E então uma −→
vindo para c = 6, n = (5, − 3,6).
equação do plano BC D é 6 y + 3z = 45, equivalente
A equação do plano AC E toma então a forma: 5x −
a 2 y + z = 15.
3 y + 6z + d = 0, e uma vez que passa em A(0,6,3)
vem 5 × 0 − 3 × 6 + 6 × 3 + d = 0 ⇔ d = 0.
25.3. Repare-se que para determinar as coordenadas de C
é necessário determinar primeiramente as coordena- Concluindo-se que a equação geral do plano AC E é
das do ponto M , ponto este que pertence ao plano 5x − 3 y + 6z = 0.
BC D e à reta E M .
Os pontos dareta E M , para um dado k real, têm
3 1 26. O plano α cujo vetor normal tem a direção do vetor
coordenadas , + 6k, − 1 + 3k e os pontos do (k,2k,1) é paralelo à reta cujo vetor diretor é (2,1,4).
2 2
plano BC D respeitam a equação 2 y + z = 15, vindo Desta forma pode-se escrever:
então: (k,2k,1) · (2,1,4) = 0 ⇔ 2k + 2k + 4 = 0 ⇔ k = −1
1
2 + 6k + (−1 + 3k) = 15 ⇔ Logo, o plano α é definido por uma equação da forma
2
−x − 2 y + z + d = 0. Como α passa em (1,0,0) vem que
1 + 12k − 1 + 3k = 15 ⇔ 15k = 15 ⇔ k = 1
d = 1.
E
então o ponto M é o ponto de coordenadas
3 1 3 13 Resposta Correcta: (D)
, + 6, − 1 + 3 = , ,2 .
2 2 2 2
Como M é o ponto médio de [AC] tem-se que
x A + x C yA + yC zA + zC 27. Qualquer reta contida num plano tangente a uma super-
(x M , y M ,z M ) = , , . fície esférica é perpendicular ao vetor que une o ponto de
2 2 2
De onde resulta que: tangência ao centro da superfície. Como a superfície esfé-
rica tem centro em C e é tangente a α no ponto P, plano
x = 2x − x x = 3 − 0 = 3 que passa em A, pode-se escrever que PA é perpendicular
C M A
C
−→ − →
yC = 2 y M − yA ⇔ yC = 13 − 6 = 7 a P C. Isto é, P C · PA = 0.
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z = 2z − z
z = 4 − 3 = 1
Resposta Correcta: (B)
C M A C
28.2. É necessário determinar as coordenadas do ponto B ponto M de coordenadas (1,1,1) vem que d = −3 e
de forma a determinar a equação da reta OB. então o plano tem equação 2x + y = 3.
O ponto B pertence ao plano x = y pelo que as suas
coordenadas são B(x B ,x
pB ,2), e tendo em conta que
a área p da base vale 4 2 u.a e OC = 2, vem que
OA = 2 2, pelo que:
q p q p
x B2 + yB2 = 2 2 ⇔ x B2 + x B2 = 2 2 ⇔
x B >0
2x B2 = 8 ⇔ x B = ±2 ⇔ x B = 2
A reta OB é então definida pela equação vetorial
(x, y,z) = (0,0,0) + k(2,2,2), k ∈ R e os pontos desta
reta têm coordenadas (x, y,z) = (2k,2k,2k) para um
dado valor de k. Como o ponto P pertence a OB e a
S vem que:
(2k − 1)2 + (2k − 1)2 + (2k − 0)2 = 2 ⇔
4k2 − 4k + 1 + 4k2 − 4k + 1 + 4k2 = 2 ⇔
12k2 − 8k = 0 ⇔
4k(3k − 2) = 0 ⇔ k = 0 ∨ k = 2/3
4 4 4
E então P tem coordenadas , , .
3 3 3