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Resolução – Coletânea de Geometria

1 Geometria no Plano e no Espaço Sinal + Matemática A – 12º ano

Matemática A – 12º ano • Geometria no Plano e no Espaço

1 Geometria no Plano.

1. A mediatriz do segmento [AB] interseta esse mesmo seg- 3. Tem-se que:


mento no seu ponto médio, M . Desta forma, tem-se que
M tem coordenadas (2,1). −→ −→ €− → −→Š −→ − → −→ −→ −→
AC · BD = AB + BC · BD = AB · BD + BC · BD
(1) −→
€−→ −→Š −→ −→ −→ −→
A reta AB é perpendicular à mediatriz do segmento [AB], = BC · BC + C D = BC · BC + BC · C D
1
pelo que o seu declive é m = − , pelo que a equação re- (2) −→ 2

2 = BC
1
duzida da reta é da forma y = − x + b. Como passa no em que (1) é válido, uma vez que a reta r é tangente à
2
1 circunferência, i.e, qualquer vetor contido na reta é per-
ponto (2,1) tem-se 1 = − × 2 + b ⇔ b = 2. Resulta
2 pendicular a um vetor que contenha o centro da circun-
1 ferência e o ponto B, e (2) é válido porque o ângulo BCD
então que a equação reduzida da reta AB é y = − x + 2.
2 está inscrito num arco de 180, pelo que tem amplitude
Logo, como o ponto A tem abcissa 6, a sua ordenada é 90.
1
y = − × 6 + 2 = −3 + 2 = −1.
2
p
4. A reta AB tem declive 15, pelo que a sua inclinação, α,
A ordenada do ponto M , y M , tratando-se da ordenada do p
é tal que tan α = 15. Repare-se que o ângulo BAC tem
ponto médio do segmento [AB], é dada por:
amplitude α, pois AB é paralela ao eixo Ox.
yA + y B −1 + yB h
yM = ⇔1= ⇔ yB = 3. A altura do triângulo, h, é tal que sen α = , isto é,
2 2 AC
h = AC sen α. Tem-se:
Resposta Correta: (A)
α∈]0, π2 [
v
1 t 1
1 + tan α =
2
⇔ cos α = ± ⇔
cos α
2 1 + tan2 α
1 1
cos α = Ç p 2 = 4
2. A reta r passa no ponto (3,−2) e no ponto (0,4), pelo que 1 + 15
a sua ordenada na origem, b r , é 4, e o seu declive, m r , é
4 − (−2) 6 sen α p 1
dado por m r = = = −2. Logo, a equação de onde vem que tan α = ⇔ sen α = 15× , logo
0−3 −3 p cos α 4
reduzida da reta r é y = −2x + 4. 15 p
h=4× = 15 ≈ 3,9.
4
O ponto B, zero de r, é então o ponto (x B ,0), tal que
0 = −2x B + 4 ⇔ x B = 2. Resposta Correta: (B)

A reta t é perpendicular à reta r, pelo que o seu declive,


1 1 1
5. O ângulo BAC é tal que tan(BAC) = mAB , em que mAB é o
p
m t , é dado por m t = − =− = . Como t passa declive da reta AB, pelo que se tem tan(B ÂC) = 3, logo
mr −2 2 π
1 B ÂC = .
em (−4,0), tem-se y = m t x + b t = x + b t tal que 3
2
1 Note-se que:
0 = (−4) + b t ⇔ b t = 2. Logo, a equação reduzida
2
1 AC = AD + DC ⇔ 3AD = AD + 2 ⇔ AD = 1
da reta t é y = x + 2.
2
π 1
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Como AD = AB cos , tem-se AD = = 2 e, por-


O ponto C é tal que a sua abcissa x C pode ser determinada 3 cos π3
1 5 4 tanto, como AC = 3:
através de −2x C + 4 = x C + 2 ⇔ x C = 2 ⇔ x C = .
2  ‹ 2 5 −→ €−→ − →Š − → −→ − → − →
4 12 AB · AC + AB = AB · AC + AB · AB
A sua ordenada é y = −2 +4 = , concluindo-se
5 5 → −→ π −
2
− →

que a área do triângulo [ABC] é: = AB × AC × cos + AB
3

|2 − (−4)| × 12 1
|x B − x A| × | yC | 36 = 2 × 3 × + 22 = 3 + 4 = 7

5
= = . 2
2 2 5
Resposta Correcta: (C)
Resposta Correta: (C)
Geometria no Plano e no Espaço Sinal + Matemática A – 12º ano 2

6. Como − →
u ×− →v = − (a,0,b) · (b,a,0)
→ −
u × → ab

v × cos θ = cos θ , pois cos α = p p = 2

→ a2 + b2 × a2 + b2 a + b2
u e −→ são vetores de norma unitária, conclui-se que
v p
5 Sabe-se que:
cos θ = , em que θ é o ângulo entre os vetores − →
u
5 π  1


e v. 2 sin + α = 1 ⇔ 2 cos α = 1 ⇔ cos α =
2 2
Uma vez que −→v é paralelo ao eixo O x e tem o sentido do E então:
mesmo, pode-se concluir que θ = α, em que α é a incli-
nação da reta r. Desta forma, o declive da reta r pode ser ab 1
= ⇔ 2ab = a2 + b2 ⇔ a2 − 2ab + b2 = 0 ⇔
dado por m = tan α = tan θ . Então: a2 + b2 2
(a − b)2 = 0 ⇔ a = b
v
1 t 1 θ agudo
2
1 + tan θ = 2θ
⇔ tan θ = ± 2θ
−1 ⇔
v cos cos Como se queria demonstrar.
u 1
u p
tan θ = t € p Š2 − 1 ⇔ tan θ = 5 − 1 = 2
5
5 10. Note-se que:

Pelo que a reta r tem declive 2. −→ −→ −→ €−→ −→Š −→ −→ −→ −→


CA · AD = CA · AC + C D = CA · AC + CA · C D
−→ € −→Š −→ −→ −→

Resposta Correta: (B) = CA · −CA + 0 = −CA · CA = − CA

−→ −→
7. A circunferência tem centro no ponto C de coordenadas em que CA · C D = 0, uma vez que estes vetores são per-
(1,0). A reta que passa pelo ponto C e pelo ponto de pendiculares.
coordenadas (2,3), doravante designado por P, é perpen-
dicular à reta tangente à circunferência no ponto P. Resposta Correta: (B)
−→
Como C P = P − C = (2,3) − (1,0) = (1,3) vem que o de-
3 11.
clive da reta C P é = 3. Vem então, através da perpen-
1
dicularidade entre retas, que a reta tangente tem declive 11.1. Comecemos por determinar as coordenadas do ponto
1 C, centro da circunferência definida por x 2 + y 2 −4x −
− .
3 2 y + 3 = 0. Ora:
O ângulo α corresponde à inclinação da reta tangente, x 2 + y 2 − 4x − 2 y + 3 = 0 ⇔
pelo que o declive da reta tangente tem valor tan α. Logo,
1 (x − 2)2 − 4 + ( y − 1)2 − 1 + 3 = 0 ⇔
tan α = − .
3 (x − 2)2 + ( y − 1)2 = 2
Resposta Correta: (D) pelo que se conclui que o ponto C é o ponto de coor-
denadas (2,1).

8. Note-se que: O ponto B é a interseção da reta s com o eixo Ox. Sabe-



→ se que s é tal que um qualquer ponto P(x, y) verifica
u · (2−

v −− →
u ) = 2−→
u ·−

v −− →u ·−→u −→ −→
AP · AC = 0. Ora:
= 2 →

u · −→
v · cos φ − −
→ 2
u −→ −→
AP = P −A = (x, y)−(3,2) = (x −3, y −2) AC = C −A =
p p p 2
= 2 2 · 2 cos φ − 2 (2,1) − (3,2) = (−1, − 1)
= 4 cos φ − 2 logo, tem-se:
em que cos φ < 0, uma vez que φ é obtuso, e como −→ −→
p 1 AP · AC = 0 ⇔ (x − 3, y − 2) · (−1, − 1) = 0
tan φ = 3, tem-se cos φ = − . Logo:
2 ⇔ −x + 3 − y + 2 = 0
1
 ‹

→ −
→ −→
u · (2 v − u ) = 4 − − 2 = −4 ⇔ y = −x + 5
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2
de onde é trivial concluir que s interseta o eixo Ox no
Resposta Correta: (A) ponto de abcissa 5. Logo, o ponto B tem coordenadas
(5,0).

9. Considerando α o ângulo AÔB, sendo O a origem do re-


−→ −→ 11.2. Tem-se que α = π − θ , em que θ é a inclinação da
OA · OB reta s. Isto é, θ = π − α, de tal forma que tan θ =
ferencial tem-se que cos α = .
−→ −→ tan (π − α) = − tan α = −1.
OA × OB
p
π 2
−→ −→ Logo, α = e sin α = .
Como
OA = (a,0,b), OB = (b,a,0) pode-se escrever 4 2
−→ −→
p
OA = OB = a2 + b2 , logo:
3 Geometria no Plano e no Espaço Sinal + Matemática A – 12º ano

12. Note-se que:


−→ −→ €−→ −→Š €−−→ −→Š
AD · M A = AO + OD · M O + OA
−→ −−→ −→ −→ −→ −−→ −→ −→
= AO · M O + AO · OA + OD · M O + OD · OA
−→ € −→Š −→ −−→

= 0 + AO · −AO + OD · M O + 0
2
−→ −→ −−→

= − AO + OD · M O

−−−→ −−→

d
Como kOBk = d tem-se que M O = . E ainda, como
2
a área do triângulo [OAD] é d 2 , tem-se:
−→ −→ −→

AO ×
OD AO × d
=d ⇔2
= d2
2 2
−→

⇔ AO = 2d

Vindo então que:


2
−→ −→ −→ −→ −−→

AD · M A = − AO + OD · M O
d d2 7d 2
= −(2d)2 + = −4d 2 + =−
2 2 2
como se pretendia demonstrar.

13. Note-se que:


−→ −→ €−→ −−→Š €−−→ −−→Š
AC · C B = AM + M C + C M + M B
−→ −−→ −→ −−→ −−→ −−→ −−→ −−→
= AM · C M + AM · M B + M C · C M + M C · M B
de tal forma que:
−→ −−→ −−→ −−→ −→ −−→ € −−→Š −−→
AM · C M + M C · M B = AM · C M + −C M · M B
−−→ €−→ −−→Š
= C M · AM + M B
−−→ €−→ −→Š
= C M · AM − AM = 0

logo:
−→ −→ −→ −−→ −→ −−→ −−→ −−→ −−→ −−→
AC · C B = AM · C M + AM · M B + M C · C M + M C · M B
−→ −−→ −−→ −−→
= AM · M B + M C · C M
−→ −→ −−→ € −−→Š
= AM · AM + M C · − M C
−→ 2 −−→ 2

= AM − M C

= a2 − d 2
como se pretendia demonstrar.
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Geometria no Plano e no Espaço Sinal + Matemática A – 12º ano 4

2 Geometria no Espaço.

−→
1. = G −
• AG A = (2, − 1,3) − (1,3,2) = (1, − 4,1), logo
p
−→ Æ 2
AG = 1 + (−4)2 + 12 = 18
1.1. Como a reta AP é paralela ao plano α, tem-se que o

→ −→ −→
vetor AP é perpendicular ao vetor normal ao plano α, • AO · AG = (−1,−3,−2)·(1,−4,1) = −1×1+(−3)×
→(2,1,−3). Desta forma, pode escrever-se −

n
→ →
AP · −
nα = 0. (−4) + (−2) × 1 = −1 + 12 − 2 = 9
α
p
−→ 9 3 7
Como AP = P − A = (a,1 − a, − 3) − (2,2, − 6) = de onde resulta que cos θ = p p = .
14 × 18 14
(a − 2, − 1 − a,3), vem então que: 1 1

→ → Como 1 + tg2 θ = ⇔ tg2 θ = € p Š2 − 1 ⇔
AP · −
nα = 0 ⇔ (a − 2, −1 − a, 3) · (2,1, − 3) = 0 cos θ
2 3 7
14
p
⇔ 2(a − 2) + (−1 − a) + 3(−3) = 0 1 19 19
2
tg θ = 2
− 1 ⇔ tg θ = , logo tg θ = ± ,
⇔ 2a − 4 − 1 − a − 9 = 0 ⇔ a = 14 9/28 9 3
e como cos θ p> 0 e θ ∈ [0,π], tem-se tg θ > 0, e por-
Conclui-se que o valor de a é 14. 19
tanto tg θ = .
3
1.2. Apsuperfície esférica S tem centro em A(2,2 − 6) e raio
6 2, pelo que uma equação que a define é: 2.2. A superfície esférica que passa em todos os vértices do
p 2 paralelepípedo tem centro, M , no centro da prisma,
(x − 2)2 + ( y − 2)2 + (z + 6)2 = 6 2 ⇔ isto é, no ponto médio de uma diagonal espacial. Por
(x − 2)2 + ( y − 2)2 + (z + 6)2 = 72 exemplo, M é o ponto médio do segmento [AF ].
−→
As coordenadas do ponto T são da forma (0,0,z T ) com Note-se que F = G + BC, pelo que devem ser determi-
z T > 0. Como T pertence à superfície esférica S tem- nadas as coordenadas do ponto B.
se: Repare que B é o ponto de interseção da reta BG com o
plano ABC. Como a reta BG é perpendicular ao plano
(0 − 2) + (0 − 2) + (z T + 6) = 72 ⇔
2 2 2
ABC, o vetor diretor de BG tem a mesma direção do
4 + 4 + (z T + 6)2 = 72 ⇔ (z T + 6)2 = 64 ⇔ vetor normal ao plano ABC, isto é, a mesma direção do
vetor (2, − 2, − 1). Desta forma, uma vez que BG con-
p
z T + 6 = ± 64 ⇔ z T + 6 = ±8 ⇔ z T = −6 ± 8 ⇔
tém, naturalmente, o ponto G, uma equação vetorial
z T >0
z T = 2 ∨ z T = −14 ⇔ z T = 2 que define a reta é:
(x, y,z) = (2, − 1,3) + k(2, − 2, − 1), k ∈ R.
−→
Como AT = T − A = (0,0,2) − (2,2, − 6) = (−2, − 2,8) As coordenadas genéricas de um ponto da reta BG são
tem a mesma direção do vetor (1,1, − 4), uma equa- (2 + 2k, −1 − 2k, 3 − k). Desta forma, ao ponto B cor-
ção vetorial que define a reta AT é (x, y,z) = (0,0,2) + responde o valor de k tal que:
k(1,1, − 4), k ∈ R. Desta forma, as coordenadas gené-
2(2 + 2k) − 2(−1 − 2k) − (3 − k) + 6 = 0 ⇔ 4 + 4k +
ricas de um ponto da reta AT são (k,k,2 − 4k).
2 + 4k − 3 + k + 6 = 0 ⇔ 9k = −9 ⇔ k = −1.
As coordenadas do ponto de interseção entre a reta Conclui-se, portanto, que o ponto B tem coordenadas
AT e o plano α são da forma (k,k,2 − 4k) e respeitam (2 + 2(−1), −1 − 2(−1), 3 − (−1)) = (0,1,4), logo tem-
a equação 2x + y − 3z = 9, logo: se:
−→
2k + k − 3(2 − 4k) = 9 ⇔ 3k − 6 + 12k = 9 F = G + BC = G + C − B
3
 ‹
⇔ 15k = 15 ⇔ k = 1 = (2, − 1,3) + 1, ,5 − (0,1,4)
2
concluindo-se que as coordenadas do ponto preten- 
1
‹
dido são (1,1,2 − 4 × 1), isto é, (1,1, − 2). = 3, − ,4
2
pelo que o centro do prisma, M , é então obtido através
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de:
2. x + x y + y z +z 
A F
M= , A F
, A F

2.1. Sendo θ a amplitude do ângulo OAG, tem-se que 2 2  2


−→ −→ 1
1 + 3 3 + −2 2 + 4
‚ Œ 
5
‹
AO · AG = , , = 2, ,3
cos θ = .
−→ −→ 2 2 2 4
AO × AG
Tem-se que:
−→ −→ 3.

• AO = O − A = −A = (−1, − 3, − 2), logo AO =
Æ p 3.1. O ponto A pertence à superfície esférica e ao eixo Ox,
(−1)2 + (−3)2 + (−2)2 = 14
logo as suas coordenadas são (x A,0,0), tal que:
5 Geometria no Plano e no Espaço Sinal + Matemática A – 12º ano

5 2 3 2 1 2 11 4.3. O ponto F tem coordenadas (0, y F ,3) e pertence à


 ‹  ‹  ‹
xA − + 0− + 0− = ⇔
2 2 2 4 superfície esférica, logo:
‹2
5 1 5 1

xA − = ⇔ xA = ± ⇔ xA = 2 ∨ xA = 3 02 + ( y F + 2)2 + (3 − 1)2 = 8 ⇔
2 4 2 2
( y F + 2)2 + 4 = 8 ⇔ ( y F + 2)2 = 4
e como a abcissa de A é menor que 3, vem que A(2,0,0).
⇔ y F + 2 = ±2 ⇔
Repare-se que o ponto médio do segmento [EG], M , y F <0

→ y F = −2 ± 2 ⇔ y F = −4 ∨ y F = 0 ⇔ y F = −4
pode ser obtido através de M = CS + AF , em que CS é
o centro da superfície esférica. Vindo que F tem coordenadas (0, − 4,3).
−→
Logo: A reta OF tem como vetor diretor OF = F = (0, −

5 3 1
‹ 4,3), pelo que pode ser descrita pela equação veto-
M = CS + F − A = , , + (0, − 1,5) − (2,0,0) rial (x, y,z) = (0,0,0) + k(0, − 4,3), k ∈ R, e as coor-
2 2 2
. denadas genéricas de um ponto P da reta são dadas
1 1 11
 ‹
= , , por (x, y,z) = (0, − 4k,3k).
2 2 2
A área do quadrado queptem como lado o segmento
[P C] é 5, tem-se P C = 5. Como o ponto C tem co-
3.2. O plano E F G é perpendicular à reta AF , pelo que o
ordenadas (0, − 2,1), e o ponto P pode ser descrito
vetor normal de qualquer plano paralelo a E F G tem a
−→ pelas coordenadas (0, − 4k,3k) para um dado valor
mesma direção do vetor AF = (0, − 1,5) − (2,0,0) = de k, tem-se:
(−2, − 1,5). Desta forma, uma equação do plano é p
PC = 5 ⇔
−2x − y + 5z + d = 0. Æ p
(x F − x C )2 + ( y F − yC )2 + (z F − zC )2 = 5 ⇔
O ponto C pode ser obtido tendo em conta que o cen-
tro da superfície esférica é ponto médio do segmento 02 + (−4k + 2)2 + (3k − 1)2 = 5 ⇔
[AC], tal que: 16k2 − 16k + 4 + 9k2 − 6k + 1 = 5 ⇔
5 3 1 x A + x C yA + y C z A + z C 
 ‹ 
, , = , , ⇔ 25k2 − 22k = 0 ⇔ k (25k − 22) = 0 ⇔
2 2 2 2 2 2
22
k =0∨k =
2 + xC 5

25
 =
para k = 0, o ponto P seria a origem, pelo que a



 2 2
0 + yC 3 22

= ⇔ x C = 3 ∧ yC = 3 ∧ zC = 1 solução obtém-se para k = , de tal forma que as
 2 2 25
88 66
  ‹
0 + zC 1

 coordenadas de P são 0, − , .
=

 25 25
2 2
Logo, P tem coordenadas (−3, − 3, − 1), e substituindo
na equação do plano obtém-se: −2 × (−3) − (−3) + 5 × 5.
(−1) + d = 0 ⇔ d = −4.
5.1. O ponto P é o simétrico do ponto F relativamente ao
A equação do plano pedido é −2x − y + 5z − 4 = 0.
plano xO y, pelo que as suas coordenadas são (3,0, −
1).

4. O ponto A pertence ao eixo coordenado Oz, logo tem


coordenadas (0,0,zA). Uma vez que pertence ao plano
p −→
4.1. A superfície esférica tem raio 8, pelo que como AC ABC tem-se −0 + 2 × 0 + 2zA = 8 ⇔ zA = 4. As coor-
−→ denadas do ponto A são (0,0,4).
e BC têm sentidos opostos vem:
−→ −→
−→ −→ −→ −→

OA · OP
AC · BC = AC × BC × cos(180°) Seja θ = P ÔA. Tem-se cos θ = .
−→ −→
−→ −→
p p OA × OP
= − AC × BC = − 8 × 8 = −8
Tem-se:
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Resposta Correta: (B) −→ −→



• OP = P − O = P = (3,0, − 1), logo OP =
Æ p
4.2. O plano pretendido é paralelo a β, então o seu ve- 32 + 02 + (−1)2 = 10;
tor normal tem a mesma direção do vetor normal ao −→ −→

• OA = A − O = A = (0,0,4), logo OA = 4;
plano β. Desta forma, a equação do plano pode ser
escrita como 2x − y + z + d = 0. −→ −→
• OP · OA = (3,0,−1)·(0,0,4) = 3×0+0×0+(−1)×
O ponto E tem coordenadas (−1, − 1, − 4), e uma 4 = −4.
vez que pertence ao plano pretendido, obtém-se: −4 1
2×(−1)−(−1)−4+ d = 0 ⇔ d = 5, e uma equação Portanto cos θ = p = − p , de onde vem que
4 × 10 10
do plano é 2x − y + z + 5 = 0. θ ≈ 108o .
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5.2. O ponto E corresponde ao ponto de interseção do pelo que um vetor normal é o vetor (1, − 2,0), que se
plano DE F com a reta AE. Repare que DE F é um plano obtém para a = 1.
paralelo a ABC e que contém o ponto F , e que a reta
AE é uma reta perpendicular a ABC e que contém o 6.3. A base da pirâmide regular está contida no plano β,
ponto A. plano que é paralelo ao plano α, logo a sua equação é
O vetor normal ao plano DE F tem a mesma direção do da forma x + y − z + d = 0, uma vez que o vetor nor-
vetor normal ao plano ABC, pelo que pode ser descrito mal ao plano β tem a mesma direção do vetor normal
pelas coordenadas (−1,2,2). Desta forma, a equação ao plano α. Para determinar o valor de d é necessário
do plano DE F é da forma −x + 2 y + 2z + d = 0, e uma achar as coordenadas do ponto C.
vez que passa no ponto F de coordenadas (3,0,1) vem Uma vez que o ponto C é o centro da base da pirâ-
−3 + 2 × 0 + 2 × 1 + d = 0 ⇔ d = 1. Conclui-se então mide regular, sabe-se que a reta V C é perpendicular
que uma equação do plano DE F é −x +2 y +2z+1 = 0. −→
ao plano β, logo, o vetor V C tem a mesma direção do
O vetor diretor da reta AE tem a mesma direção do ve- vetor normal ao plano β. Desta forma, pode-se escre-
tor normal ao plano ABC, e passa em A, pelo que uma −→
ver V C = k(1,1, − 1) = (k,k, − k), k ∈ R\{0}.
equação vetorial que a descreve é (x, y,z) = (0,0,4) + −→
p
k(−1,2,2), k ∈ R, e as coordenadas genéricas de um Como V C = 3 3, obtém-se:
ponto da reta são (x, y,z) = (−k,2k,4 + 2k). −→
p Æ p
V C = 3 3 ⇔ k2 + k2 + (−k)2 = 3 3
O ponto E corresponde então ao ponto que respeita
as coordenadas genéricas AE e a equação de DE F ,
p p p p
⇔ 3k2 = 3 3 ⇔ 3|k| = 3 3
vindo: −(−k) + 2 × 2k + 2 × (4 + 2k) + 1 = 0 ⇔
⇔ k = ±3
k + 4k + 8 + 4k + 1 ⇔ 9k = −9 ⇔ k = −1.
Desta forma, as coordenadas do ponto E são • Para k = 3, obtém-se o ponto de coordenadas C =
−→
V + V C = (4,4,2) + (3,3, − 3) = (7,7, − 1), que não

−(−1),2(−1),4 + 2(−1) = (1, − 2,2).
tem cota positiva, pelo que não é o ponto preten-
dido;
6. • Para k = 3, obtém-se o ponto de coordenadas C =
−→
6.1. A superfície esférica de equação (x − 1)2 + ( y + 1)2 + V + V C = (4,4,2) + (−3, − 3,3) = (1,1,5), que tem
z 2 = 9 tem centro no ponto C de coordenadas (1, − cota positiva, pelo que é o ponto pretendido.
1,0).
Obtém-se então substituindo na equação do plano β:
O ponto C é o ponto médio do segmento [AB], pelo 1 + 1 − 5 + d = 0 ⇔ d = 3. A equação do plano β é
que se pode obter as coordenadas de B tendo em conta x + y − z + 3 = 0.
que:
x + x y + y z +z 
A B
(1, − 1,0) = , A B A
, B
⇔ 7.
2 2 2
2 + xB 7.1. O plano ABC é paralelo ao plano E F H pelo que o seu

 =1
vetor normal tem a mesma direção do vetor normal



 2
1 + yB ao plano E F H. A equação do plano ABC é da forma

= −1 ⇔ x B = 0 ∧ yB = −3 ∧ zB = −2 2x + y + 5z + d = 0, e como A pertence ao plano ABC
 2
tem-se: 2 × 1 − 1 + 5 × 4 + d = 0 ⇔ d = −21.

2 + zB


=0


2 A equação cartesiana do plano ABC é 2x + y +5z−21 =
concluindo-se que o ponto B é o ponto de coordenadas 0.
(0, − 3, − 2).
7.2. O ponto Q é o simétrico do ponto A relativamente ao
6.2. O ponto D é o ponto de interseção do plano α com plano xOz, pelo que as suas coordenadas são (1,1,4).
o eixo Oz, pelo que a sua cota pode ser dada por O ponto P pertence ao eixo coordenado Ox, logo tem
0 + 0 − z D = 4 ⇔ z D = −4. coordenadas (x P ,0,0). Uma vez que pertence ao plano
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Seja −
→n (a,b,c) um vetor normal ao plano OAD. Tem-se E F H tem-se 2x P + 0 + 5 × 0 = 6 ⇔ x P = 3. As coor-
então: denadas do ponto P são (3,0,0).
(−→ −→ (
−→ −→
n · OA = 0 (a,b,c) · (2,1,2) = 0 OQ · OP
−→ ⇔ ⇔ Seja θ = P ÔQ. Tem-se cos θ = . Ora:

→ (a,b,c) · (0,0, − 4) = 0 −→ −→
n · OD = 0 OQ × OP
( (
2a + b + c = 0 2a + b = 0 −→ −→

⇔ ⇔ • OP = P − O = P = (3,0,0), logo OP = 3;
−4c = 0 c=0
−→ −→

(
b = −2a • OQ = Q − O = A = (1,1,4), logo OQ =
a ∈ R\{0} p p p
c=0 12 + 12 + 42 = 18 = 3 2;
7 Geometria no Plano e no Espaço Sinal + Matemática A – 12º ano

−→ −→ −→
• OP · OQ = (3,0,0) · (1,1,4) = 3 + 0 + 0 = 3. • EA = A − E = (4,0,0) − (4,4,2) = (0, − 4, − 2)
3 1 −→
Portanto cos θ = p = p , de onde vem que • EC = C − E = (0,4,0) − (4,4,2) = (−4,0, − 2)
3×3 2 3 2
θ ≈ 76o . Logo:
−→ −→
Æ
7.3. O ponto H é o ponto de interseção entre a reta AH e o • EA = EC = 02 + (−4)2 + (−2)2 =
p
plano E F H. A reta AH é perpendicular ao plano E F H,
p
16 + 4 = 20
pelo que o seu vetor diretor tem a mesma direção do → −→

vetor normal ao plano E F H, isto é, um vetor diretor • EA · EC = (−4,0, − 2) · (0, − 4, − 2) = −4 × 0 +
da reta AH é o vetor de coordenadas (2,1,5). 0 × (−4) + (−2) × (−2) = 4
A eqiação (x, y,z) = (1, − 1,4) + k(2,1,5), k ∈ R pode 4 4 1
e vem então cos θ = p p = =
definir a reta AH, pelo que qualquer ponto da reta tem 20 × 20 20 5
coordenadas da forma (1+2k,−1+ k,4+5k). O ponto
Pretende-se determinar cos(2θ ) = cos2 θ − sin2 θ
H é o ponto desta reta cujas coordenadas também ve-
Vem da fórmula fundamental da trigonometria que:
rificam a equação 2x + y + 5z = 6, logo:
 ‹2
1
2(1 + 2k) + (−1 + k) + 5(4 + 5k) = 6 ⇔ sin2 θ + cos2 θ = 1 ⇔ sin2 θ + = 1 ⇔
5
1 1 24
30k + 21 = 6 ⇔ k = − sin2 θ + = 1 ⇔ sin2 θ =
2 25 25
Substituindo esse valor de k nas coordenadas genéri-
1 24 23
cas
 da reta,‹ obtém-se que o ponto E tem coordenadas concluindo-se: cos(2θ ) = − =−
3 3 25 25 25
0, − , .
2 2

9.
8.
9.1. Qualquer plano paralelo a β é tal que o seu vetor
8.1. Um plano paralelo ao plano AEC é um plano cujo normal tem a mesma direção do vetor normal ao
vetor normal tem a mesma direção do vetor normal plano β, −n→
β = (2,1,1), pelo que a equação desse
ao plano AEC de coordenadas (−1, − 1,2), pelo que plano é da forma 2x + y + z + d = 0
a equação do plano é da forma −x − y + 2z + d = 0.
Como passa no ponto C de coordenadas (0,4,3) tem-
Como o ponto B é o ponto de coordenadas (4,4,0), se: 2 × 0 + 4 + 3 + d = 0 ⇔ d = −7
tem-se: −4 − 4 + 2 × 0 + d = 0 ⇔ d = 8.
Uma equação do plano paralelo a β e que passa em
A equação do plano é então −x − y + 2z + 8 = 0. C é 2x + y + z = 7

8.2. O centro da superfície esférica é o ponto M , pois é 9.2. O ponto D de coordenadas (x D , y D ,z D ) pertence ao
o ponto médio do segmento [AD], diagonal espacial plano yOz, i.e, x D = 0
do prisma.
Uma vez que D pertence ao plano β tem-se 2 × 0 +
Como o ponto D tem coordenadas (0,4,2), tem-se: y D + z D = 4 ⇔ y D = 4 − z D , pelo que as suas coor-
x + x y + y z +z 
A D denadas podem ser reescritas em (0,4 − z D ,z D )
(x M , y M ,z M ) = , A D A
, D
2 2 2
Como o triângulo [COD] é retângulo na origem tem-
4+0 0+4 0+2
 ‹
−→ −→
= , , = (2,2,1) se OC · OD = 0, vindo:
2 2 2
−→ −→
O raio, r, da superfície esférica pode ser obtido atra- OC · OD = 0 ⇔ (0,4,3) · (0,4 − z D ,z D ) = 0 ⇔
vés da distância entre os pontos M e A: 16 − 4z D + 3z D = 0 ⇔ z D = 16
Æ
r = (x A − x M )2 + ( yA − y M )2 + (zA − z M )2 De onde se conclui que o ponto D tem coordenadas
(0, − 12,16)
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Æ
= (4 − 2)2 + (0 − 2)2 + (0 − 1)2
p p
= 4+4+1= 9=3 9.3. A reta r é perpendicular ao plano β, pelo que o seu
Conclui-se que a equação da superfície esférica é vetor diretor tem a mesma direção de − n→
β , pelo que

(x − 2)2 + ( y − 2)2 + (z − 1)2 = 9 passando no ponto C, obtém-se a seguinte condi-


ção: r : (x, y,z) = (0,4,3) + k(2,1,1)k ∈ R, pelo
que qualquer ponto de r tem coordenadas da forma
8.3. Como θ é a amplitude do ângulo AEC tem-se: (2k,4 + k,3 + k).
−→ −→
EA · EC
cos θ = A superfície
esférica de diâmetro [OP] tem raio r, tal
−→ −→
−→

EA × EC que r = OP /2.Uma vez que a superfície esférica
Ora: tem área A = 25π tem-se:
Geometria no Plano e no Espaço Sinal + Matemática A – 12º ano 8

25 −→
A = 4πr 2 ⇔ 25π = 4πr 2 ⇔ r 2 = ⇔ AB = B − A = (0,0,4) − (2,1,3) = (−2, − 1,1)
4 −→
−→ AC = C − A = (−2, − 1, − 3) − (2,1,3)

OP
v
t 25 r>0 5 5 −→

r =± ⇔r= ⇔ = ⇔ OP = 5 = (−4, − 2, − 6)
4 2 2 2
Vem então:
Desta forma pode-se obter o valor de k tal que (−→ −

−→
n · AB = 0
OP = 5, vindo: −→ ⇔


n · AC = 0
−→
Æ
OP = 5 ⇔ (2k)2 + (4 + k)2 + (3 + k)2 = 5
(
(a,b,c) · (−2, − 1,1) = 0
p ⇔
⇔ 6k2 + 14k + 25 = 5 (a,b,c) · (−4, − 2, − 6) = 0
⇔ 6k2 + 14k + 25 = 25
(
−2a − b + c = 0
⇔ 2k(3k + 7) = 0 ⇔
−4a − 2b − 6c = 0
7
⇔k=0 ∨ k=−
(
3 c = 2a + b

Uma vez que para k = 0 obter-se-ia o ponto C, de ab- −4a − 2b − 12a − 6b = 0
7
cissa não positiva, o valor de k pretendido é k = −
( (
3 c = 2a + b c=0
para o qual‹se obtém as coordenadas do ponto P: ⇔ a ∈ R\{0}

14 5 2 −16a − 8b = 0 b = −2a
− , ,
3 3 3 pelo que o vetor normal ao plano ABC é da forma

→n = (a, − 2a,0), logo, um vetor normal é (1, − 2,0)
A equação do plano ABC é da forma x − 2 y + d = 0,
10. e como passa no ponto de coordenadas (0,0,4), vem
0 − 2 × 0 + d = 0 ⇔ d = 0, de onde se conclui que

→ o plano ABC é definido pela equação x − 2 y = 0
10.1. O vetor AP é vetor diretor da reta AP, tal que


AP = P − A = (k,3,2) − (2,1,3) = (k − 2,2, − 1)
11.
Como a reta AP é paralela ao plano α, cujo vetor
normal é −→ = (1,2, − 1), tem-se −
n
→ →
AP · −
nα = 0, vindo: 11.1. Como o triângulo [AC P] é retângulo em C, tem-se
α −→ −→

→ − → = 0 ⇔ (k − 2,2, − 1) · (1,2, − 1) = 0 ⇔ CA · C P = 0, em que P é um ponto de coordenadas
AP · n α (x P ,0,0).
k − 2 + 4 + 1 = 0 ⇔ k = −3
Como
−→ −→
10.2. O vetor OA = A = (2,1,3) é vetor diretor da reta CA = A − C = (4,2,2) − (2,2,4) = (2,0, − 2)
OA, pelo que as coordenadas genéricas de um ponto −→
C P = P − C = (x P ,0,0) − (2,2,4) = (x P − 2, −2, −4)
desta reta são:
obtém-se:
(x, y,z) = (0,0,0) + k(2,1,3) = (2k,k,3k), k ∈ R −→ −→
CA · C P = 0 ⇔
As coordenadas do ponto de interseção da reta OA (2,0, − 2) · (x P − 2, −2, −4) = 0 ⇔
com o plano α é obtido para um valor k tal que: 2 · (x P − 2) + 0 · (−2) + (−2) · (−4) = 0 ⇔
2k + 2 × (k) − 3k + 4 = 0 ⇔ 2x P − 4 + 8 = 0 ⇔ x P = −2
2k + 2k − 3k + 4 = 0 ⇔ k + 4 = 0 ⇔ k = −4 Resposta Correta: (B)
O ponto de interseção é o ponto de coordenadas
(2 × (−4), −4, 3 × (−4)) = (−8, − 4, − 12) 11.2. Seja M o ponto médio da base [ABC D]. O ponto E é
o ponto pertencente à reta M E que dista 3 unidades
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10.3. B pertence ao eixo Oz pelo que as suas coordenadas de comprimento de M .


são (0,0,zB ) e como pertence ao plano α tem-se: As coordenadas de M são dadas por
x + x y + y z +z 
0+2×0−zB +4 = 0 ⇔ zB = 4, logo as coordenadas M=
A C
,
A C
,
A C

de B são (0,0,4) 2 2 2
4+2 2+2 2+4
 ‹
= , , = (3,2,3)
C é o ponto simétrico do ponto A em relação à ori- 2 2 2
gem, logo as coordenadas de C são (−2, − 1, − 3) Note-se agora que o vetor que define a altura da pi-
−−→
O plano ABC é tal que o seu vetor normal, − →n = râmide, M E, não só é colinear com (2,1,2), como
→ −→
− também tem norma 3. Desta forma, pode-se escre-
(a,b,c), é perpendicular aos vetores AB e AC, tais −−→ −−→
que: ver M E = (2k,k,2k), k ∈ R, e M E = 3, vindo:
9 Geometria no Plano e no Espaço Sinal + Matemática A – 12º ano

−−→
Æ
M E = 3 ⇔ (2k)2 + k2 + (2k)2 = 3 Repare-se que o ponto H tem coordenadas:
−→ −

H = E + EH = E + AB = E + B − A
p
⇔ 9k2 = 3 ⇔ 3|k| = 3 ⇔ k ± 1
−−→ = (2,0,6) + (1,2,0) − (2,0,0) = (1,2,6)
É trivial verificar que M E = (−2, − 1, − 2), uma
vez que, por exemplo, a cota de E é inferior à cota e então vem:
de M . Por fim, obtém-se as coordenadas de E: −→
−−→ BH =
• H − B = (1,2,6) − (1,2,0) = (0,0,6) ⇒
E = M + M E = (3,2,3) + (−2, − 1, − 2) = (1,1,1). −→
=6
BH
Qualquer plano paralelo a ABC tem como vetor nor-
mal um vetor com a mesma direção do vetor normal −→
BE =
• E − B = (2,0,6) − (1,2,0) = (1, − 2,6) ⇒
a ABC. Desta forma, um vetor normal do plano que −→ Æ 2 p
BE = 1 + (−2) + 6 = 41
2 2
pretendemos é (2,1,2), e a equação do plano é da
forma 2x + y + 2z + d = 0. Uma vez que este plano −→ −→
• BH · BE = (0,0,6) · (1, − 2,6) = 0 + 0 + 6 × 6 = 36
passa em E, vem:
36 6
2(1) + 1(1) + 2(1) + d = 0 ⇔ d = −5 logo tem-se cos θ = p =p .
6 × 41 41
concluindo-se, portanto, que a equação pretendida
é 2x + y + 2z = 5. Como sin(−2θ ) = − sin(2θ ) = −2 sin θ cos θ , deve-
se determinar sin θ . Tem-se:
v
6 2 θ ∈[0,π]
u  ‹
12. 2 2
sin θ + cos θ = 1 ⇔ sin θ = ± 1 − p
t

41
12.1. Seja r uma reta contida no plano ABC, − →u o vetor v v
−→
diretor de r, e n o vetor normal do plano ABC.
t 36 t 5
sin θ = 1 − =
41 41
Como r está contida no plano ABC tem de se veri-
ficar −

u ·−

n = 0, e pelas opções dadas vem −→u = e portanto:
(2,1,1). sin(−2θ ) = −2 sin θ cos θ
Para além disso, r deve passar num ponto que per- v
t 5 p
6 12 5
tença ao plano ABC, e pelas opções dadas vem que = −2 × × p =−
esse ponto é o ponto de coordenadas (0, − 1, − 1). 41 41 41

Resposta Correta: (D)

12.2. O ponto F pertence à reta AF , reta que é perpendi- 13.


cular ao plano ABC, logo o seu vetor diretor deve ter
a mesma direção que o vetor normal ao plano ABC, 13.1. O ponto A tem coordenadas (0, yA, 0) e pertence a α,

→n = (2,1, − 5). logo: 2 × 0 + 4 yA + 0 − 4 = 0 ⇔ yA = 1.
Tendo em conta que o ponto A pertence ao eixo Ox e O ponto A tem coordenadas (0,1,0), portanto dista
ao plano ABC vem que 2x A +0−5×0 = 4 ⇔ x A = 2 uma unidade de comprimento do plano xOz.
logo, o ponto A tem coordenadas (2,0,0).
A superfície esférica de centro em A e tangente ao
Desta forma a equação vetorial da reta AF pode ser plano xOz é: x 2 + ( y − 1)2 + z 2 = 1.
dada pela condição: (x, y,z) = (2,0,0) + k(2,1, −
5), k ∈ R, pelo que qualquer ponto desta reta tem
coordenadas genéricas (x, y,z) = (2 + 2k,k, − 5k). 13.2. A reta t é perpendicular ao plano α, pelo que o seu
vetor diretor, −
→, tem a mesma direção do vetor nor-
u r
Uma vez que o ponto F pertence ao plano yOz, tem- mal ao plano α, − →, i.e, −
n α
→ = k−
u r
→, k ∈ R\{0}.
n α
se que x F = 0, logo:
A reta t passa na origem, pelo que uma condição que
 x F = 2 + 2k = 2 + 2k
 
0 a define é: (x, y,z) = (0,0,0) + k(2,4,1), k ∈ R. Um
yF = k ⇔ yF = k ponto genérico da reta t é definido, para cada valor
z F = −5k z F = −5k de k, pelas coordenadas (x, y,z) = (2k,4k,k).
 
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= −1 −→
k O triângulo [OBP] é retângulo em P, pelo que BP ·
⇔ y F = −1 −→
OP = 0
zF = 5

Como P pertente a t, as suas coordenadas são
Conclui-se que as coordenadas do ponto F são (0, − (2k,4k,k), tem-se:
1,5).
−→
• BP = P − B = (2k − 2,4k,k − 1)
12.3. Uma vez que θ é o ângulo de amplitude H B̂E tem-se
−→ −→ −→
BH · BE • OP = P − O = (2k,4k,k)
que: cos θ = .
−→ −→

BH × BE e portanto tem-se:
Geometria no Plano e no Espaço Sinal + Matemática A – 12º ano 10

−→ −→
BP · OP = 0 ⇔ (2k − 2,4k,k − 1) · (2k,4k,k) = 0 15.
2 2 2
⇔ 4k − 4k + 16k + k − k = 0
⇔ 21k2 − 5k = 0 ⇔ k(21k − 5) = 0 15.1. O ponto B pertence ao plano xO y, logo zB = 0.
5 Sabe-se também que B pertence à reta AB cujo ponto
⇔ k =0∨k = genérico é (x, y,z) = (1+2k, 2+3k, 1+ k), logo tem-
21
e uma vez que para k = 0, o ponto P é a origem, se 1 + k = 0 ⇔ k = −1. Logo, substituindo esse
o que não faria sentido no contexto do problema, o valor de k, obtém-se que B é o ponto de coordena-
5 das (−1, − 1,0).
ponto P obtém-se para k = , concluindo-se que
21 Um plano paralelo a α é tal que o seu vetor normal
10 20 5
 ‹
tem coordenadas , , . tem a mesma direção do vetor normal ao plano α,
21 21 21
logo, a sua equação é da forma x + 2 y + z + d = 0.
Como passa no ponto de coordenadas (−1,1,0) tem-
se: −1 + 2 × 1 + 0 + d = 0 ⇔ d = −1.
14.
Conclui-se que a equação cartesiana do plano pedido
14.1. O ponto A tem coordenadas (0, yA,4) e pertence ao é x + 2 y + z − 1 = 0.
plano ADE: yA − 4 + 2 = 0 ⇔ yA = 2.
O ponto D tem coordenadas (0,0,z D ) e pertence ao
plano ADE: −z D + 2 = 0 ⇔ z D = 2. 15.2. O ponto M é ponto médio do segmento [AC], pelo
que as suas coordenadas podem ser dadas em fun-
O ponto C pertence ao eixo O y e tem a mesma or- ção das coordenadas  x + xde Ay e+Cy dazseguinte
 forma
denada de A, logo tem coordenadas (0,2,0). A C A C A + zC
(x M , y M , z M ) = , , .
As coordenadas do ponto B são: 2 2 2
−→ As coordenadas de A podem ser obtidas tendo em
B = A + DC = A + C − D conta que A é o ponto de interseção do plano α e a
= (0,2,4) + (0,2,0) − (0,0,2) = (0,4,2) reta AB, de tal forma que:
O plano BGH é paralelo ao plano ADE pelo que os 1 + 2k + 2 × (2 + 3k) + 1 + k = 15
seus vetores normais têm a mesma direção. Desta .
⇔ 9k + 6 = 15 ⇔ k = 1
forma, a equação do plano é da forma y − z + d = 0,
e como passa em B: 4 − 2 + d = 0 ⇔ d = −2. Substituindo esse valor de k, vem que as coordena-
Conclui-se que o plano BGH é definido pela equação das de A são (3,5,2).
y − z − 2 = 0.
Desta forma tem-se que:
−→ 3 + xC

14.2. O lado do quadrado tem medida DC , tal que 2= 
x =2×2−3

2

 C
 
−→ −→
 
5 + yC
Æ
DC = (0,2, − 2) e DC = 02 + 22 + (−2)2 =

p p 1= ⇔ yC = 2 × 1 − 5 ⇔
8 = 2 2.
 2 
+ z = 2 × 1 − 2
 

1 =
 2 z C C
Desta forma
p tem-se que as coordenadas do ponto F 2
são (2 2,2,4), e sendo M o ponto médio do seg- 
x =1
 [DF ]p  C

mento vem que as suas coordenadas são dadas 
0+2 2 0+2 2+4 p yC = −3
por: , , = ( 2,1,3). 
2 2 2 z = 0

C
O ponto P é tal que a reta M P é perpendicular ao
plano ADE, pelo que o vetor diretor de M P tem Concluindo-se que o ponto C tem coordenadas (1, −
a mesma direção do vetor normal ao plano ADE, 3,0).
logo, o ponto P obedece às p coordenadas genéricas
p reta M P: (x. y,z) = ( 2,1,3) + k(0,1, − 1) =
© 2020 • sinalmaismat.com • Nuno Miguel Guerreiro

da
( 2, 1 + k, 3 − k), k ∈ R.
−−→ −−→ 16. As coordenadas genéricas da reta r são (k,k,2), logo tem-

A altura da pirâmide é dada por M P tal que M P =
se que a interseção de S com a reta r é:
−−→
Æ p
(0,k, − k) e M P = 02 + (−k)2 + k2 = 2k2 .
(k − 1)2 + (k − 1)2 + 22 = 4 ⇔
Portanto tem-se:
p p p p 2 (k − 1)2 = 0 ⇔ (k − 1)2 = 0 ⇔ k = 1
2k2 = 3 2 ⇔ 2 × |k| = 3 2 ⇔ k = ±3.
Como o ponto P tem cota não nula toma-se o va- A interseção é o ponto de coordenadas (1,1,2).
p k = −3 para o qual as coordenadas de P são
lor
( 2, − 2,6). Resposta Correta: (A)
11 Geometria no Plano e no Espaço Sinal + Matemática A – 12º ano


→ −→ 15
17. AE · AV = − ⇔
2
5 15 15
‹
17.1. Um plano paralelo ao plano da base da pirâmide é (−5,0,0) · − x A, − yA,2 = − ⇔
2 2 2
tal que o seu vetor normal tem a mesma direção do
5 15 5 3
 ‹
vetor normal ao plano da base da pirâmide, logo, a −5 − xA = − ⇔ − xA = ⇔ xA = 1
equação do plano é da forma 2 y + z + d = 0. Como 2 2 2 2
15 Logo, como x B = 5 − x A = 5 − 1 = 4.
passa em V tem-se: 2 × + 2 + d = 0 ⇔ d = −17.
2
Uma equação do plano paralelo ao plano da base da
pirâmide e que passa em V é 2 y + z = 17. 18. Um vetor diretor da reta r pode ser (0,1,0), pelo que se
α é perpendicular a r, então o vetor normal a α tem a
mesma direção do vetor diretor da reta r, logo, o plano é
17.2. Visto que M é o centro do quadrado de uma pirâ- da forma y + d = 0.
mide quandragular regular, tem-se que a reta que
une este ponto ao vértice da mesma, M V , é perpen-
dicular ao plano da base. Desta forma, M é o ponto 19.
de interseção da reta M V com o plano da base da
pirâmide. 19.1. A reta t é paralela à reta r, logo o vetor diretor de
t tem a mesma direção do vetor diretor de r. Como
A direção do vetor diretor de M V é igual à do ve- passa em P, uma equação vetorial que define t pode
tor normal do plano da base da pirâmide (0,2,1), ser (x, y,z) = (3,3,1) + k(2, − 5,1), k ∈ R.
logo a reta M V pode ser definida pela equação ve-
5 15
 ‹
torial (x, y,z) = , ,2 + k(0,2,1), k ∈ R, logo 19.2. A é o ponto simétrico do ponto P em relação à ori-
2 2 gem, logo A tem coordenadas (−3, − 3, − 1).
um ponto genérico desta reta‹ pode ser escrito como
5 15 B pertence ao eixo Oz, logo as suas coordenadas são
(x, y,z) = , + 2k, 2 + k .
2 2 do tipo (0,0,zB ).
A interseção com o plano da base da pirâmide pode Como o triângulo [ABP] é retângulo em P, tem-se
então ser obtida: −
→ −→
PA · P B = 0. Ora:
15 −

 ‹
2× + 2k + 2 + k = 2 ⇔ PA = A − P
2
= (−3, − 3, − 1) − (3,3,1) = (−6, − 6, − 2)
15 + 4k + 2 + k = 2 ⇔ 5k = −15 ⇔ k = −3
−→
As coordenadas do ponto PB = B − P
‹  M são‹ então:
5 15 5 3 = (0,0,zB ) − (3,3,1) = (−3, − 3,zB − 1)

, + 2 × (−3), 2 + (−3) = , ,−1 .
2 2 2 2 Logo:

→ −→
17.3. A tem coordenadas (x A, yA,0) e B tem coordenadas PA · P B = 0 ⇔
(x B , yB ,0). (−6, − 6, − 2) · (−3, − 3,zB − 1) = 0 ⇔
− 6 · (−3) + (−6) · (−3) + (−2) · (zB − 1) = 0 ⇔
Como B tem a mesma ordenada de A pode-se escre-
ver que as coordenadas de B são (x B , yA,0). 18 + 18 − 2zB + 2 = 0 ⇔ 2zB = 38 ⇔ zB = 19

O ponto simétrico do ponto B em relação ao plano O ponto B tem coordenadas (0,0,19).


yOz é o ponto E de coordenadas (−x B , yA,0).
19.3. A esfera tem centro no ponto C de coordenadas
Desta forma: (3,3,zC ), e uma vez que é tangente ao eixo xO y, o

→ raio da esfera é igual à cota de C, zC .
AE = E−A = (−x B , yA,0)−(x A, yA,0) = (−x B −x A,0,0)
Sendo M ponto médio do segmento [AC] e tendo C Pode-se então escrever que a condição que define a
a mesma abcissa de B, tem-se que: esfera, em função de zC , é:
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xA + x C 5 x + xB (x − 3)2 + ( y − 3)2 + (z − zC )2 ≤ zC2


xM = ⇔ = A ⇔ xA + x B = 5 ⇔
2 2 2 A interseção da esfera com o plano de equação z = 3
−→ é dada por:
− x A − x B = −5 ⇒ AE = (−5,0,0)
(x − 3)2 + ( y − 3)2 + (3 − zC )2 ≤ zC2 ⇔
E ainda:
−→

5 15
‹ (x − 3)2 + ( y − 3)2 = zC2 − (3 − zC )2
AV = V − A = , ,2 − (x A, yA,0)
2 2 em que zC2 −(3−zC )2 é o quadrado do raio do círculo
5 15
 ‹
que resulta da interseção do plano e a esfera.
= − x A, − yA,2
2 2 Como a área do círculo que resulta da interseção
Logo: acima é 9π tem-se:
Geometria no Plano e no Espaço Sinal + Matemática A – 12º ano 12


π × zC2 − (3 − zC )2 = 9π ⇔ 22.1. Como [ABC D] é face de um paralelepípedo retân-
−→ − →
zC2 2
− (3 − zC ) = 9 ⇔ zC2 − (zC2 − 6zC + 9) = 9 ⇔ gulo, o ângulo DAB é reto, logo AD · AB = 0.
6zC − 9 = 9 ⇔ 6zC = 18 ⇔ zC = 3 Sejam (2, y D ,3) as coordenadas do ponto D, uma vez
que D tem abcissa 2 e cota 3:
A condição que define a esfera é então: (x − 3) + 2
−→
( y − 3)2 + (z − 3)2 ≤ 9. • AB = B − A = (0,1,4) − (1,3,2) = (−1, − 2,2)
−→
• AD = D − A = (2, y D ,3) − (1,3,2) = (1, y D − 3,1)
−→ − →
20. O plano β é paralelo à reta r, logo o vetor normal ao plano AD · AB = 0 ⇔ (1, y D − 3,1) · (−1, − 2,2) = 0 ⇔
7
β, −
n→ −

β , é perpendicular ao vetor diretor da reta r, u r . −1 − 2 y D + 6 + 2 = 0 ⇔ y D =
2
Como um vetor diretor de r é (1,2,1) e −
n→
β = (a,2,1), tem-
Conclui-se, como pedido, que a ordenada do ponto
7
se: Dé .
2

n→ · −
→ = 0 ⇔ (a,2,1) · (1,2,1) = 0
u
β r
−→
⇔ a + 4 + 1 = 0 ⇔ a = −5 22.2. O vetor DE é perpendicular ao plano E F G, pelo que
o vetor normal a este plano tem a mesma direção de
Resposta Correcta: (A) −→
DE. Desta forma, o plano pode ser descrito por uma
equação da forma 2x − 2 y − z + d = 0.
21. O ponto Epertence ‹ E=
‹ ao plano E F G e é tal que
−→ 7 3
D + DE = 2, ,3 + (2, − 2, − 1) = 4, ,2 .
21.1. O ponto C tem coordenadas (0,4,3), logo, C 0 , ponto 2 2
simétrico de C em relação ao plano xOz tem coor- 3
denadas (0, − 4,3). Um plano paralelo a AEC é tal Logo obtém-se d: 2×4−2× −2+d = 0 ⇔ d = −3
2
que o seu vetor normal tem a mesma direção do ve-
Uma equação do plano E F G é 2x − 2 y − z = 3.
tor normal de AEC: (1,2,0). Logo tem-se que uma
equação do plano é x + 2 y + d = 0, e uma vez que −

passa em C 0 tem-se: 22.3. Como o vetor diretor de AB é AB = (−1, − 2,2),
a reta AB pode ser descrita pela equação vetorial
0 + 2 × (−4) + d = 0 ⇔ d = 8 (x, y,z) = (0,1,4) + (−1, − 2,2), k ∈ R.
Uma equação de um plano paralelo a AEC e que O ponto de interseção, P pode então ser obtido:
passa em C 0 é x + 2 y + 8 = 0.
4(−k) − 3(1 − 2k) + 2(4 + 2k)
 = 0 ⇔ −4k‹ − 3 + 6k +
5 5 2 17
21.2. O plano OBE contém os pontos O, B e E, de coorde- 8 + 4k = 0 ⇔ k = ⇒ P − , − , .
6 6 3 3
nadas (0,0,0), (0,4,0) e (4,2,3), respetivamente.
O vetor normal a OBE, − →
n = (a,b,c), é perpendicular
−→ −→ 23. O vetor diretor de r, − →é−
u r
→ = (1,2,1). O plano β é um
u r
aos vetores OE e OB, por exemplo.
−→ −→ plano paralelo a r e que passa em A. Seja −n→
β o vetor nor-
Tendo em conta que OE = E − O = (4,2,3) e OB = −
→ −

mal ao plano β. Tem-se que u r · nβ = 0.
B − O = (0,4,0), tem-se:
(−→ −→ ( Tendo em conta as opções dadas vem que os vetores − n→
β
n · OE = 0 (a,b,c) · (4,2,3) = 0
⇔ ⇔ podem ser (1,2,1), (1, − 1,1) e (−1,1, − 1). Repare-se que

→ −→ (1,2,1) · (1,2,1) = 6 6= 0, e que (1, − 1,1) · (1,2,1) = 0. Na-
n · OB = 0 (a,b,c) · (0,4,0) = 0
( ( turalmente (−1,1,−1) também é perpendicular a (1,2,1),
4a + 2b + 3c = 0 4a = −3c pois (−1,1 − 1) = −1 · (1, − 1,1).
⇔ ⇔
4b = 0 b=0 As equações de um plano perpendicular à reta r podem
3 então ser x − y +z −1 = 0 e −x + y −z −1, contudo apenas

a = − c
4 um destes planos passa em A, vindo que 2 − 1 + 0 − 1 = 0
b=0 e −2 + 1 − 0 − 1 = −2 6= 0, e então o plano β pode ser
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definido por x − y + z − 1 = 0.
3
 ‹


desta forma tem-se que n = − c , 0, c , e para
4 Resposta Correcta: (B)


c = 4 vem n = (−3,0,4).
A equação do plano OBE é da forma −3x + 4z + d = 24. A reta perpendicular, t, ao plano α é tal que o seu vetor
0, e passando em O(0,0,0), conclui-se que d = 0, e diretor tem a mesma direção de − →, de tal forma que: t :

portanto a equação geral do plano OBE é −3x +4z = (x, y,z) = (2,1,2)+ k(−3,5,1), k ∈ R, e um ponto genérico
0. da reta t é um ponto de coordenadas (2−3k, 1+5k, 2+k).
Tem-se que o plano tangente, β, à superfície esférica tem
−→
22. como vetor normal o vetor OT e passa em T , de tal forma
13 Geometria no Plano e no Espaço Sinal + Matemática A – 12º ano

−→
que OT = T = (1,0,1), e portanto: β : x + z + d = 0, e E considerando que −

n = (a,b,c) vem:
1 + 1 + d = 0 ⇔ d = −2. Conclui-se que β é o plano de 
−→ −

 n · AC = 0
equação x + z − 2 = 0.

O ponto P pode então ser obtido:  − → −

n · AE = 0
2 − 3k + 2 + k − 2 = 0 ⇔ 2 − 2k = 0 ⇔ k = 1
(a,b,c) · (3,1, − 2) = 0


e as suas coordenadas são (2 − 3,1 + 5,2 + 1), isto é,


(−1,6,3). 3 11
 ‹
 (a,b,c) ·

,− ,−4 =0
2 2
25. 
 3a + b − 2c = 0

25.1. Como apenas um ponto da reta E M pertence ao ⇔
plano z = −1, é imediato concluir que E(3/2,1/2, − 3 11
 a− b − 4c = 0

1) pela equação vetorial da reta. 2 2
1

25.2. O plano BC D é um plano da base da pirâmide, plano  b = −2c

 b = 2c − 3a


este que é perpendicular à reta E M , logo, o seu ve- ⇔
tor normal −→n tem a mesma direção do vetor diretor  36a − 30c = 0
 a = 5c


de E M , e então, o plano BC D tem equação geral da 6
forma 6 y + 3z + d = 0. 
5 1
‹
E o vetor normal −→
n é o vetor −→
n = c, − c,c ,
Como o ponto A pertence ao plano BC D tem-se que 6 2
6 × 6 + 3 × 3 + d = 0 ⇔ d = −45. E então uma −→
vindo para c = 6, n = (5, − 3,6).
equação do plano BC D é 6 y + 3z = 45, equivalente
A equação do plano AC E toma então a forma: 5x −
a 2 y + z = 15.
3 y + 6z + d = 0, e uma vez que passa em A(0,6,3)
vem 5 × 0 − 3 × 6 + 6 × 3 + d = 0 ⇔ d = 0.
25.3. Repare-se que para determinar as coordenadas de C
é necessário determinar primeiramente as coordena- Concluindo-se que a equação geral do plano AC E é
das do ponto M , ponto este que pertence ao plano 5x − 3 y + 6z = 0.
BC D e à reta E M .
Os pontos dareta E M , para um ‹dado k real, têm
3 1 26. O plano α cujo vetor normal tem a direção do vetor
coordenadas , + 6k, − 1 + 3k e os pontos do (k,2k,1) é paralelo à reta cujo vetor diretor é (2,1,4).
2 2
plano BC D respeitam a equação 2 y + z = 15, vindo Desta forma pode-se escrever:
então: (k,2k,1) · (2,1,4) = 0 ⇔ 2k + 2k + 4 = 0 ⇔ k = −1
1
 ‹
2 + 6k + (−1 + 3k) = 15 ⇔ Logo, o plano α é definido por uma equação da forma
2
−x − 2 y + z + d = 0. Como α passa em (1,0,0) vem que
1 + 12k − 1 + 3k = 15 ⇔ 15k = 15 ⇔ k = 1
d = 1.
E
 então o ponto‹ M é o ponto ‹ de coordenadas
3 1 3 13 Resposta Correcta: (D)
, + 6, − 1 + 3 = , ,2 .
2 2 2 2
Como M é o ponto médio de [AC] tem-se que
x A + x C yA + yC zA + zC  27. Qualquer reta contida num plano tangente a uma super-
(x M , y M ,z M ) = , , . fície esférica é perpendicular ao vetor que une o ponto de
2 2 2
De onde resulta que: tangência ao centro da superfície. Como a superfície esfé-
  rica tem centro em C e é tangente a α no ponto P, plano
x = 2x − x x = 3 − 0 = 3 que passa em A, pode-se escrever que PA é perpendicular
 C M A
 C

 

−→ − →
yC = 2 y M − yA ⇔ yC = 13 − 6 = 7 a P C. Isto é, P C · PA = 0.
 
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z = 2z − z
 z = 4 − 3 = 1

Resposta Correcta: (B)
C M A C

E as coordenadas do ponto C são C(3,7,1).


28.
25.4. O vetor normal do plano AC E, − →n , é perpendicular
→ −→
− 28.1. Considerando P(x, y,z) um qualquer ponto da su-
aos vetores AE e AC, por exemplo. Tem-se que:
−→ perfície esférica, e sendo [OA] um diâmetro desta
AC = C − A = (3,7,1) − (0,6,3) = (3,1, − 2) tem-se que, para qualquer ponto P, o ângulo de am-
−→

3 1
‹ plitude O P̂A é reto. Desta forma, utilizando a noção
AE = E − A = , , − 1 − (0,6,3) de produto escalar, todo e qualquer ponto P da su-
2 2 −→ − →

3 11
‹ perfície esférica verifica PO · PA.
= ,− ,−4
2 2
Geometria no Plano e no Espaço Sinal + Matemática A – 12º ano 14

28.2. É necessário determinar as coordenadas do ponto B ponto M de coordenadas (1,1,1) vem que d = −3 e
de forma a determinar a equação da reta OB. então o plano tem equação 2x + y = 3.
O ponto B pertence ao plano x = y pelo que as suas
coordenadas são B(x B ,x
pB ,2), e tendo em conta que
a área p da base vale 4 2 u.a e OC = 2, vem que
OA = 2 2, pelo que:
q p q p
x B2 + yB2 = 2 2 ⇔ x B2 + x B2 = 2 2 ⇔
x B >0
2x B2 = 8 ⇔ x B = ±2 ⇔ x B = 2
A reta OB é então definida pela equação vetorial
(x, y,z) = (0,0,0) + k(2,2,2), k ∈ R e os pontos desta
reta têm coordenadas (x, y,z) = (2k,2k,2k) para um
dado valor de k. Como o ponto P pertence a OB e a
S vem que:
(2k − 1)2 + (2k − 1)2 + (2k − 0)2 = 2 ⇔
4k2 − 4k + 1 + 4k2 − 4k + 1 + 4k2 = 2 ⇔
12k2 − 8k = 0 ⇔
4k(3k − 2) = 0 ⇔ k = 0 ∨ k = 2/3
4 4 4
 ‹
E então P tem coordenadas , , .
3 3 3

28.3. Pretende-se determinar as coordenadas de V que


pertence à reta V M em que M (1,1,1), pois é o ponto
médio do segmento [AC].
A reta V M é perpendicular à face [OABC], pelo que
o seu vetor diretor, −
→u , tem a direção do vetor nor-
mal ao plano ABC, logo − →u tem a direção do ve-
tor (1, − 1,0), e uma equação vetorial da reta é
(x, y,z) = (1,1,1) + k(1, − 1,0), k ∈ R.
Os pontos de V M têm coordenadas (1 + k,1 − k,1),
−−→ 2

e portanto a partir da condição V M = 18, vem:

(1 + k − 1)2 + (1 − k − 1)2 + (1 − 1)2 = 18 ⇔


k2 = 9 ⇔ k = ±3
Como x V > 3 vem que k = 3, e então o ponto V tem
coordenadas (4, − 2,1).

28.4. O plano ABV é tal que o seu vetor −


→n é perpendicular

→ −→
a AB e AV , por exemplo.

Considerando − → = (a,b,c), e uma vez que −


n

AB =
γ
−→
(0,0,2) e AV = (2, − 4,1):
→ −
− →
 
 nγ · AB = 0  (a,b,c) · (0,0,2) = 0
⇔ ⇔
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 − → −→  (a,b,c) · (2, − 4,1) = 0


nγ · AV = 0
 
 2c = 0  c=0

 2a + 4b + c = 0  a = 2b

Tem-se então que −



n = (2b,b,0), ∀b ∈ R\{0}, e para


b = 1 vem n = (2,1,0).
Um plano paralelo a ABV é tal que o seu vetor nor-
mal tem a direção do vetor −

n , logo, a sua equação
é do tipo 2x + y + d = 0. Como o plano passa no

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