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Automação Industrial
2. Conteúdo
Automação Industrial
Introdução
Automação Industrial
2.1 Fundamentos de Sistemas e Controle
Sistema
Automação Industrial
Processo de Modelagem de entrada-saída
Automação Industrial
Processo de Modelagem de entrada-saída
Automação Industrial
Processo de Modelagem de entrada-saída
Automação Industrial
Processo de Modelagem de entrada-saída
Automação Industrial
Processo de Modelagem de entrada-saída
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Processo de Modelagem de entrada-saída
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Processo de Modelagem de entrada-saída
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Processo de Modelagem de entrada-saída
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Processo de Modelagem de entrada-saída
Automação Industrial
Processo de Modelagem de entrada-saída
Estado
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Processo de Modelagem de entrada-saída
Evento
Um evento pode ser uma ação específica tomada pelo usuário, p.ex.,
acionar um dos dispositivos de comando como botoeiras, chaves etc.
Ou pode ser uma ocorrência espontânea como uma queda de tensão
do controlador.
Automação Industrial
Processo de Modelagem de entrada-saída
Evento
Automação Industrial
Processo de Modelagem de entrada-saída
Automação Industrial
Processo de Modelagem de entrada-saída
Para esse tipo de controle, não existe o conceito de valor de referência; ele é
substituído pelo comando de tarefa.
A principal diferença entre o controle de SVC e o SED é que as variáveis, o
comando de tarefa, os estados e os comandos de tarefas são todos valores
discretos (podem assumir apenas certos valores em um dado intervalo.
Binária: pode assumir um de dois valores possíveis, ligado ou desligado, aberto
ou fechado etc.,) chamados de qualitativos.
2.3. Controle de SED
C o n tr o la d o r a
V a r iá v e is d e
Com andos C om andos de a tu a ç ã o
d e ta rfe a P ro ce s sa d o r c o n t r o le O b je to d e
A tu a d o r
de com andos c o n tr o le
E s ta d o s
D e te c to r
V a r iá v e i s c o n t r o l a d a s
2.3. Controle de SED
Figura 8 podemos observar, a estrutura das diferentes funções, de um sistema
de controle para o SED.
Dispositivo de Controle
Sistema de Controle
I n t e r r u p t o r e s : d is p o s itiv o s
que abrem ou fecham o
circuito de forma perma-
nente.
C o m u t a d o r e s : d is p o s it iv o
encarregado de trocar de
um circuito para outro.
D is p o s itiv o s d e c o m a n d o
Seletores: segundo a
posição selecionada, os
contatos mudam de um
circuito para outro.
Circuitos eletrônicos de
controle.
D is p o s itiv o s d e r e a l iz a ç ã o
de controle
Contadores
Temporizadores
Mecânicos
Ultrassônicos
Indutivos
Dispositivos de detecção
Capacitivos
Medição
Fotoelétricos
2.3. Controle de SED
Tabela 1 Dispositivos usados em controle de SED, classificação e exemplos.
C la s s ific a ç ã o D is p o s itiv o s Exemplos
m
N II Ni
t=
I =1
Equação 1.7
2.3. Controle de SED
É importante frisar que cada passo do controle de SED ocorre conforme as regras que
foram preestabelecidas.
Para o avanço de cada um dos passos do processo, devem ser satisfeitas todas as regras
estabelecidas em cada um deles.
1 .... 1
E s ta d o s ....
N 1
N m
Em que:
• v : sinais de entrada de atuação sobre os m elementos.
• z : vetor dos n estados nos m elementos.
• w : variável vetorial de saída.
• h{.} : função matricial.
• g {.} : função matricial.
z(k+1) z(k)
h Delay q
v(k) w(k)
Atividade: - Com as leituras propostas no Tópico 3. 3., você poderá aprofundar seus
conhecimentos acerca das principais caraterísticas de controle de SED.
- Apresentar exemplo de modelo de supervisão para um tipo de sistema:
aéreo, energia, telecomunicações, trânsito. Identificando as variáveis controláveis (exp.:
tensão, corrente, frequência, pressão, temperatura, fluxo, et.)
2.4. Tipos de Controle de SED
Existem dois tipos de controle SED
Time-Driven -> depende do tempo, nele, as condições para o avanço dos passos podem
ser representadas na sua totalida de como funções no tempo.
Para este tipo de controle, os estados mudam assim que houver mudanças no tempo. É
por isso que esses sistemas de controle são chamados de orientados a tempo.
External Event-Driven -> É um tipo de controle que é dependente dos eventos; para este
tipo de controle, as condições para mudar de estado são representadas por sinais de
entrada externa.
Na Tabela 2 é apresentada um comparativo entre esses dois tipos de
controle.
Sistemas Time-Driven Sistemas External Event-Driven
A cada mudança no relógio que con-
trola o sistema, ocorre uma mudança Em vários instantes de tempo que não
de evento, se não acontecer nenhuma necessariamente coincidem com o re-
mudança, considera-se um evento nulo lógio do sistema, ocorre a transição do
contido no vetor de eventos, conside- estado, os processos ocorrem de modo
rando que ele não causa alteração ne- assíncrono e simultâneo.
nhuma de estado.
Outra abordagem para a modelagem é a criação de modelos simples, que possam ser mais
complexos no decorrer do processo, onde isso pode ser feito construindo sistemas
hierárquicos e modulares, ou seja, dividindo o modelo em submodelos e fazendo com que
eles tenham o mesmo nível de complexidade.
2.5. Modelagem e Características do Sistema
de Controle
Modelagem matemática dos diagramas de blocos dos componentes do dispositivo de controle
Todas as funções definidas partem do pressuposto de que não existe nenhum tipo de atraso
nos componentes do dispositivo de controle; para cada um dos modelos k representa um
estado do sistema.
Dispositivos de Comando
No qual:
uc: saída do dispositivo de comando.
fc : função vetorial.
s : entrada do dispositivo de comando.
Dispositivo de Atuação
Em que:
v : saída do dispositivo de atuação.
Dispositivos de Detecção
Em que:
ud : saída do dispositivo de detecção.
f : função vetorial.
d
Dispositivos de Monitoração
r k gm ym k Equação 1.13
No qual:
r : saída do dispositivo de monitoração.
Dispositivo de controle
r(k) yM(k)
gM
u(k)
f Delay g yA(k)
v(k)
fC uC (k)
y(k)
g A
uD(k) w(k)
fD
r(k) yM(k)
g M
u(k)
f Delay g yA(k) v(k)
fC uC (k)
y(k)
gA
uD(k)
fD
Objeto de controle
r k G x k Equação 1.16
Onde:
H ., F ., G . : funções vetoriais.
2.5. Modelagem e Características do Sistema
de Controle
Exemplo de aplicação
Vamos trabalhar um exemplo de aplicação de um sistema de controle de SED. Na Figura 13, é
ilustrado um sistema de envasamento de garrafas. O intuito do sistema é encher garrafas até
um volume limite estabelecido para o sistema. Observe:
B o tã o d e a c io n a m e n t o Lâm pada
yM
uC
C o n t r o le
C P
y A2 y A1
V á lv u la
u D 1
S e n s o r1
M M o to r1
S e n s o r2
u D 2
•Comando: Botão.
•Monitoração: Lâmpada.
2.5. Modelagem e Características do Sistema de
Controle
Modelagem Matemática do Objeto de Controle
Agora, vamos modelar matematicamente o objeto de controle. Para esse sistema,
apresentam-se três variáveis de estado:
•
z:
1 variável para indicar o nível de líquido na garrafa;
esta variação pode ser classificada em: máximo, intermediário e vazio.
•
z:
2 variável para indicar a presença da garrafa na área
de envase.
•
z:
3 variável que indica se existe introdução de líquido
na garrafa.
•
z:
4 variável que indica o acionamento da banda
transportadora.
Ainda com relação às variáveis, podemos classificá-las como:
• A primeira variável é do tipo binária, ou seja, tem dois estados possíveis.
• A segunda variável tem três possíveis estados.
• A terceira também é do tipo binária.
• A quarta é uma variável binária que indica ou não o acionamento do motor que
movimenta a banda transportadora.
2.5. Modelagem e Características do Sistema de
Controle
Estado zero: compreende o repouso do sistema, ou seja, não existe fluxo de líquido nem
transporte de garrafas.
Estado um: é o estado que indica o início do envase, ou seja, verifica-se a presença de uma
garrafa na área de envase, a banda transportadora desliga e a válvula ativa inicia o processo
de envase do líquido.
Estado dois: neste estado, o nível do líquido está na faixa intermediária. Há um fluxo de
líquido e o motor está desligado.
Estado três: no estado três, o nível do líquido atingiu o nível máximo. Não existe fluxo de
entrada de líquido.
Estado quatro: é o estado que indica o início do transporte da garrafa para ser entregue na
etapa seguinte da linha de produção. A banda transportadora é ativada até o sensor 2 e depois
é desligada.
Estado cinco: estado que indica o fim do processo, ou seja, o motor é desligado e não há mais
fluxo de líquido.
2.5. Modelagem e Características do Sistema de
Controle
Relação dos Estados do Sistema com as Variáveis de Estado
Em que: Para z1 :
•V : nível zero (Vazio).
I
• : nível intermédio.
•M : nível máximo.
2.5. Modelagem e Características do Sistema de
Controle
Relação dos Estados do Sistema com as Variáveis de Estado
Para z2 :
•NP : não presença
•
P : presença
Para z3 e z4 :
•
0 : desligado – fechado
•
1 : ligado – aberto
As variáveis de entrada do objeto de controle são:
• v : variável que representa o estado da válvula –
1
(Aberto/Fechado) (0/1).
•
m : variável que representa o estado do motor – (Ligado/
1
Desligado) (1/0).
2.5. Modelagem e Características do Sistema de
Controle
Os estados do fluxo de entrada e o transporte das garrafas dependem dos estados do
motor e da válvula. As equações de estados para este sistema são definidas da seguinte
forma:
Ambas as variáveis de saída são binárias. Então, o sistema de equações de saída para o
objeto de controle fica:
w1 k q1 z1 k w2 k q2 z2 k
Onde q1 e q2 são funções.
• s : variável que indica se o botão foi ou não acionado pelo operador ou usuário.
•
Uc : variável que indica o estado (ligado/desligado) do botão.
uC k fc s k
motor.
v1 k g A1 y k
A1
m1 k g A2 yA2 k
Sendo que g A1 e gA2 são funções.
2.5. Modelagem e Características do Sistema de
Controle
Relação dos Estados do Sistema com as Variáveis de Estado
As entradas dos dois sensores são as saídas w 1 e w2 do objeto de controle. Cada uma das
saídas dos sensores é chamada de:
• u : variável que controla o estado (ligado/desligado) do sensor 1 ou sensor de
D1
nível.
• u : variável que controla o estado (ligado/desligado) do sensor 2 ou sensor de
D2
presença.
Considerando que não tem atraso na operação dos sensores, então, têm-se as seguintes
relações das variáveis:
u k f w1 k
D1 D1
u k f w k
D2 D2 2
O sinal da lâmpada é controlado diretamente pelo CP; nesse caso, o sinal de controle
será:
yM : variável que controla o acender e o apagar a
lâmpada.
E a variável de saída da lâmpada será:
r k g y k
M M
uc yM
U= uD1 Y = yA1
uD2 uA2
A seleção da variável de estado x da Equação 1.17 tem a ver com a formulação do sistema
de controle e como se relacionam as variáveis de entrada u e as saídas y dos vetores já
apresentados.
x k 1 f x k , u k Equação 1.17
y k g x k Equação 1.18
Em que: k 0, 1, 2, ... e f {.} e g{.} são funções
vetoriais.
2.6. Técnicas de Processamento do Controle
Os sistemas de controle de SED são compostos por sinal de entrada enviado pelo
usuário ou operador, tais como: um sistema de controle superior, um controle
distribuído, os dispositivos de atuação, o objeto de controle, redes de
comunicação etc.
A lógica usada pelos dispositivos são gerados pelos sinais de saídas, os quais
permitem a execução do controle programado no objeto de controle por meio dos
dispositivos de atuação.
Quando o objeto de controle é do tipo de resposta instantânea, a saída pode ser
definida como lógica/combinatória, ou seja, somente relaciona as entradas no
instante presente.
Quando o sistema utilizado é do tipo dinâmico, não existe possibilidade de
conhecer a saída correta somente com as informações atuais da entrada; é
preciso conhecer as informações das entradas, das saídas e do modelo do estado
interno do objeto de controle no instante anterior ou passado.
O algoritmo de controle SED pode ser apresentado por operações lógicas, nas
quais incluem os valores discretos das diferentes variáveis envolvidas no sistema,
tais como: entrada, saída, registros internos e aqueles relacionados ao tempo.
2.6. Técnicas de Processamento do Controle
CCB
Entrada Saída
Fonte: adaptado de Miyagi (1996).
Figura 14 Os formatos dos sinais de entrada e saída são iguais .
2.6. Técnicas de Processamento do Controle
CCB
Entrada Saída
CCB
Entrada Saída
Defasagem no Tempo
Neste item são descritas as relações entre os sinais de entrada e os sinais de saída
baseadas no tempo de transmissão. Para isso, são usados circuitos como
temporizadores e atrasadores.
t1
CCB
Entrada Saída
t2
C C B
E n tra d a S a íd a
CCB N
Entrada
Saídas
Fonte: adaptado de Miyagi (1996).
Figura 20 Múltiplas saídas para uma entrada.
Na Figura 21, é apresentado um circuito com múltiplas entradas M M > 1 para uma
saída; esse tipo de circuito representa a operação dos circuitos lógicos AND, OR, entre
outros.
M C C B
S a íd a
E n tra d a s
M CCB N
Entradas Saídas
Polaridade
Para este aspecto, a saída tem o seu sinal invertido em relação ao sinal de entrada.
É conhecido como circuito inversor.
Na Figura 23, é possível perceber que o sinal de saída está invertido em relação ao
sinal de entrada, ou seja, no estado alto da entrada, ele permanece em baixo na
saída, e vice-versa.
Propriedade comutativa:
abba
abba
Propriedade associativa:
(a + b) + c = a + (b + c)
(a . b). c = a . (b . c)
2.6. Técnicas de Processamento do Controle
Combinações
Propriedade distributivaLógicas
:
a . c + b . c = (a + b) . c
(a + c).(b + c) = a . b + c
• Teorema de DeMorgan:
a b c a b c
a b c a b c
a a 0
Nota:Bit de Don't-Care (X) é uma sequência de entrada para qual a saída não importa. Uma
entrada a qual é conhecida por nunca ocorrer é chamada de Can't-Happen. Os dois casos são
tratado de mesma forma no projeto de lógica, e são referidos de modo genérico por don't-care.
2.6. Técnicas de Processamento do Controle
Combinações
Lógicas
No controle de SED, as combinações lógicas apresentadas podem ser utilizadas, por
exemplo, para especificar a saída de controle a partir da combinação dos estados de cada
elemento estrutural do objeto de controle.
Automação Industrial
Bibliografia
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Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=V- kF_lBAOek>. Acesso em: 30 jun. 2016.
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• PATEL, K. Virtual Automation: Automobile Manufacturing Plant Disponível em: <https://www.youtube.com/
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• GONSIOROSKI, L. Sistema de Controle Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=g5Iuumwtgog>.
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