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PROGRAMA DE APOIO AO
DESENVOLVIMENTO DO AUDIOVISUAL BRASILEIRO
PRODAV
CONTEÚDO:
Estrutura do Curso
Modelos de Projetos
Links complementares
Manifesto pela TV Pública Independente e Democrática
CARTA DE BRASÍLIA
Nove meses transcorridos desde o chamamento para o 1º Fórum Nacional de TVs Públicas, uma
iniciativa pioneira do Ministério da Cultura, por meio da Secretaria do Audiovisual, com apoio da
Presidência da República, podemos afirmar que este nosso clamor soma-se aos anseios da
sociedade brasileira. Neste processo, o Brasil debateu intensamente a televisão que quer e
pretende construir, quando estamos à porta da transição para a era digital.
Nesse período, superamos a dispersão que nos apartava de nós mesmos e descobrimos uma via
comum de atuação, que tem como rota o reconhecimento de que somos parte de um mesmo
todo, diverso e plural, complementar e dinâmico, articulado em torno do Campo Público de
Televisão. Um corpo que se afirma a partir da sua heterogeneidade, mas compartilha visões e
concepções comuns.
- A TV Pública deve ser a expressão maior das diversidades de gênero, étnico-racial, cultural e
social brasileiras, promovendo o diálogo entre as múltiplas identidades do País;
E recomendam:
- A nova rede pública organizada pelo Governo Federal deve ampliar e fortalecer, de maneira
horizontal, as redes já existentes;
- O processo em curso deve ser entendido como parte da construção de um sistema público de
comunicação, como prevê a Constituição Federal de 1988;
- Garantir a construção de uma infra-estrutura técnica, pública e única, que viabilize a integração
das plataformas de serviços digitais por meio de um operador de rede;
- A TV Pública considera que a multiprogramação é o modelo estratégico para bem realizar a sua
missão;
- A TV Pública deve ser promotora do processo de convergência digital, ampliando sua área de
atuação com as novas tecnologias de informação e comunicação e promovendo a inclusão digital;
- Os canais públicos criados pela Lei do Cabo devem ser contemplados no processo de migração
digital, passando a operar também em rede aberta terrestre de televisão;
- A TV Pública deve estar presente em todas as formas de difusão de televisão, existentes ou por
serem criadas;
- Trabalhar em conjunto com o BNDES para encontrar mecanismos de financiamento, por meio do
fundo social do banco de fomento, da migração digital das TVs Públicas;
A força e a solidez do 1º Fórum Nacional de TVs Públicas são reflexos do envolvimento das
associações do campo público de televisão brasileiro – Associação Brasileira de Emissoras
Públicas, Educativas e Culturais (Abepec), Associação Brasileira de Canais Comunitários
(ABCCom), Associação Brasileira de Emissoras Universitárias (ABTU) e Associação Brasileira de
Televisões e Rádios Legislativas (Astral) – e das organizações da sociedade civil, que ao tomarem
parte deste processo dele se apropriaram, difundindo-o e ampliando-o.
Ao cabo destes quatro dias de reunião, sob o signo da fraternidade e de uma harmonia construtiva
que só se vivencia nos grandes momentos históricos, todos saímos fortalecidos. Acima de tudo,
emerge fortalecido o cidadão brasileiro, detentor de um conjunto de direitos que jamais se
efetivarão sem a ampliação e o fortalecimento do espaço público também na televisão brasileira;
Pelos motivos que se depreendem da leitura desta carta, é consenso, por fim, que o Fórum
Nacional de TVs Públicas deve se transformar em espaço permanente de interlocução e de
construção de políticas republicanas de comunicação social, educação e cultura,
institucionalizando-se na vida democrática do País.
QUARTA-FEIRA
18:00 - apresentação;
QUINTA-FEIRA
18:00 - leitura crítica dos editais;
22:00
SEXTA-FEIRA
18:00 - passo a passo da construção e adequação do projeto;
22:00
SÁBADO
09:00 - reapresentação das propostas em adequação à estrutura dos editais;
18:00 - encerramento.
Edital e Anexos
CHAMADA PÚBLICA BRDE/FSA – PRODAV – TVS PÚBLICAS (REGIÃO SUL) – 12/2014
O FUNDO SETORIAL DO AUDIOVISUAL (FSA) torna público que realizará processo seletivo, em
regime de concurso público, para contratação de operações financeiras, exclusivamente da
forma de investimento, em conformidade com os termos e condições do presente edital, com
as seguintes características:
1. OBJETO
1.1. OBJETIVO
1.1.1. Seleção, em regime de concurso público, de projetos de produção independente de
obras audiovisuais brasileiras, com destinação inicial ao campo público de televisão
(segmentos comunitário, universitário, e educativo e cultural).
1.1.2. É OBRIGATÓRIO que o projeto seja aderente à descrição das propostas de
programação definidas no Anexo B deste edital.
1.1.3. Os recursos desta Chamada Pública serão destinados ao investimento na produção de
obras audiovisuais.
1.1.4. Entende-se por investimento a operação financeira que tem por característica a
participação do FSA nos resultados da exploração comercial do projeto.
1.2. RECURSOS FINANCEIROS
1.2.1. Serão disponibilizados recursos financeiros no valor total de R$ 11.959.000,00 (onze
milhões, novecentos e cinquenta e nove mil reais) para o conjunto de estados da região Sul do
Brasil.
1.2.2. O Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual – CGFSA será a instância
competente para decidir uma eventual suplementação do total dos recursos disponibilizados
para esta Chamada Pública, ouvida a ANCINE, enquanto Secretaria Executiva do FSA.
1.2.3. Caso os recursos disponibilizados para esta Chamada Pública sejam superiores aos
valores definidos para investimento, o CGFSA poderá reduzir a disponibilidade financeira e
remanejar para outras ações do FSA.
1.2.4. Caso haja saldo resultante do processo de seleção em uma ou mais regiões, o CGFSA
poderá remanejar o valor correspondente para outras regiões do país.
1.3. FUNDAMENTO LEGAL
A aplicação dos recursos do FSA e este processo de seleção são regidos pelas disposições da
Lei Nº 11.437, de 28 de dezembro de 2006, e do Decreto Nº 6.299, de 12 de dezembro de
2007, e, subsidiariamente, pelo Regulamento Geral do Programa de Apoio ao
Desenvolvimento da Indústria Audiovisual - PRODAV.
1.4. DEFINIÇÕES
1.4.1. Os termos utilizados por esta Chamada Pública obedecem às definições da Medida
Provisória nº 2.228-1, de 2001, da Lei nº 12.485, de 2011, e das Instruções Normativas
emitidas pela ANCINE, em especial as INs nº 91, 95, 100, 104 e 105, no que couberem.
1.4.2. Unidade Técnica: unidade de trabalho, dotada de corpo técnico vinculado à Empresa
Brasil de Comunicação – EBC, constituída especialmente para os fins de suporte e execução de
ações do FSA ligadas à Linha de Produção de Conteúdos Destinados às TVs Públicas. Composta
por um escritório central, localizado no município de São Paulo e cinco escritórios regionais,
localizados nas Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, respectivamente nos
municípios de Manaus, Recife, Brasília, São Paulo e Porto Alegre.
1.5. INFORMAÇÕES GERAIS
1.5.1. Para todas as referências de tempo será observado o horário de Brasília – DF.
1.5.2. Na contagem de todos os prazos estabelecidos neste edital, excluir-se-á o dia de início
e incluir-se-á o do vencimento, e considerar-se-ão os dias consecutivos, exceto quando for
explicitamente disposto em contrário.
1.5.3. O edital e seus anexos podem ser obtidos através da internet no endereço eletrônico
www.brde.com.br.
1.5.4. Os esclarecimentos das dúvidas referentes a esta Chamada Pública poderão ser
solicitados por qualquer interessado até 04 (quatro) dias úteis antes da data de encerramento
das inscrições, referida no item 5.2.1 do edital, através do e-mail: utsul.marina@gmail.com ou
do número de telefone: (51) 3230-2822.
1.5.5. As respostas aos questionamentos serão publicadas no sítio eletrônico do BRDE na
internet www.brde.com.br, sendo o acompanhamento de responsabilidade dos interessados.
1.5.6. Todas as decisões relativas aos procedimentos desta Chamada Pública serão
publicadas no sítio eletrônico do BRDE na internet www.brde.com.br.
2. PARTICIPAÇÃO
2.1. PROPONENTES
2.1.1. Empresas com registro regular e classificadas como empresa produtora brasileira
independente na ANCINE, nos termos da Instrução Normativa nº 91, pertencentes ou não a
grupos econômicos, no âmbito da comunicação audiovisual de acesso condicionado previsto
na Lei 12.485, de 12 de setembro de 2011.
2.1.1.1. Considera-se grupo econômico a associação de empresas unidas por relações
societárias de controle ou coligação, nos termos do Art. 243 da Lei 6.404/1976, ou
ligadas por sócio comum com posição preponderante nas deliberações sociais de
ambas as empresas, ou, ainda, vinculadas por relações contratuais que impliquem
acordo de estratégia comercial com finalidade e prazos indeterminados.
2.1.2. As empresas deverão comprovar sede na região dentro da qual irão concorrer pelo
período mínimo de 02 (dois) anos completos a contar retrospectivamente da data de inscrição
nesta Chamada Pública.
2.1.3. Caso a empresa comprove atuação profissional de sócio na área audiovisual na região
pelo período mínimo indicado no item 2.1.2 acima, sua habilitação ficará condicionada
somente à comprovação de sede na região, sem exigência de período mínimo para atuação da
empresa.
2.2. VEDAÇÕES À PARTICIPAÇÃO DAS PROPONENTES
2.2.1. É vedada a inscrição de projetos cujo proponente possua dentre os seus sócios,
gerentes e administradores:
a) servidores ou ocupantes de cargo em comissão da ANCINE, ou respectivos
cônjuge, companheiro ou parentes em linha reta, colateral ou por afinidade até o
2º grau;
b) funcionários do BRDE lotados em unidade responsável pelas operações do FSA, ou
respectivo cônjuge, companheiro ou parentes em linha reta, colateral ou por
afinidade até o 2º grau;
c) membros da comissão de seleção de projetos da região Sul do Brasil, ou
respectivos cônjuge, companheiro ou parentes em linha reta, colateral ou por
afinidade até o 2º grau; e
d) funcionários contratados pela Empresa Brasil de Comunicação – EBC para
atuarem na Unidade Técnica de suporte a esta linha do FSA.
2.2.2. É vedada a alteração de empresa produtora proponente, salvo nos casos de cisão,
fusão ou incorporação, quando poderá ser admitida a troca da proponente pela nova empresa
resultante de um desses processos de reorganização empresarial, desde que haja anuência do
BRDE com a alteração subjetiva, e seja observado o limite financeiro previsto neste edital, bem
como preservadas as condições para o contrato de investimento.
4. CONDIÇÕES DE INVESTIMENTO
4.1. LIMITE DE INVESTIMENTO
Nenhuma proponente ou grupo econômico poderá receber investimento superior a 40%
(quarenta por cento) dos recursos disponíveis nesta Chamada Pública, limitada a 02 (duas)
propostas.
4.2. INVESTIMENTO POR PROJETO DE OBRA AUDIOVISUAL
O investimento do FSA contemplará o valor integral dos itens financiáveis do projeto, que
deverá observar os limites da proposta de programação definida no Anexo B do edital.
4.3. ITENS FINANCIÁVEIS
4.3.1. São considerados itens financiáveis pelo FSA todas as despesas relativas à produção da
obra audiovisual até a sua conclusão, incluindo o desenvolvimento do projeto e a
remuneração dos serviços de gerenciamento e execução do projeto.
4.3.2. Itens não financiáveis incluem despesas de agenciamento, colocação e coordenação;
despesas de comercialização, divulgação e distribuição; e despesas gerais de custeio da
empresa proponente e das programadoras.
4.3.3. O valor total dos itens financiáveis não poderá ser redimensionado para valores
maiores que os apresentados no momento da inscrição.
4.3.4. Não serão admitidas despesas relativas ao desenvolvimento do projeto caso o mesmo
tenha sido contemplado para esta finalidade, em chamadas públicas relativas às linhas de
desenvolvimento do FSA, em editais municipais, estaduais e distritais ou por meio de leis de
incentivo.
5. DA INSCRIÇÃO
5.1. INSCRIÇÃO ELETRÔNICA E ENVIO DE DOCUMENTOS
5.1.1. A proponente deverá preencher e finalizar a inscrição eletrônica específica para este
processo de seleção, disponível no sítio eletrônico do BRDE na internet www.brde.com.br,
além de enviar os documentos arrolados no item 1 do Anexo A do edital desta Chamada
Pública, na quantidade exigida, em envelopes lacrados, entregues por portador ou por serviço
de encomenda registrada (que permita o rastreamento) ao escritório regional Sul da Unidade
Técnica, contendo no seu exterior:
5.1.2. Os arquivos dos projetos não selecionados serão descartados 30 (trinta) dias após o
resultado final desta Chamada Pública, ficando à disposição dos interessados até o fim desse
prazo.
5.2. PRAZOS DE INSCRIÇÃO
5.2.1. O período de inscrição de propostas para esta Chamada Pública inicia-se em
05/01/2015 e encerra-se em 26/02/2015.
5.2.2. O formulário eletrônico deverá ter seu preenchimento finalizado e carregado no
sistema do BRDE até às 18h (dezoito horas) da data de encerramento das inscrições de
projetos, conforme indicado no item acima.
5.2.3. O prazo final para a postagem da documentação ou entrega por portador é até o 1º
(primeiro) dia útil após a data de encerramento das inscrições de projetos. Documentos
encaminhados fora do prazo não serão aceitos.
5.2.4. No caso de reenvio de proposta, será considerada para fim de inscrição aquela enviada
por último.
5.3. RESPONSABILIDADE PELAS INFORMAÇÕES DO PROJETO
5.3.1. A proponente assumirá inteira responsabilidade pela integridade da documentação
enviada pelo correio ou portador, cujos itens deverão conter obrigatoriamente o mesmo teor
das informações enviadas por meio de inscrição eletrônica.
5.3.2. Na hipótese de uma mesma produtora realizar a inscrição de projetos diferentes, os
documentos previstos no Anexo A deverão ser acondicionados em um envelope específico
para cada projeto. Cada envelope deve se referir a apenas um projeto.
5.3.3. É responsabilidade dos proponentes assegurar que todos os arquivos possam ser
abertos em computadores PC e notebooks compatíveis com o sistema operacional Windows
XP, e computadores e notebooks MAC, bem como proteger a integridade física de CDs e DVDs,
por meio de seu acondicionamento em embalagens adequadas.
5.3.4. A impossibilidade de abertura das mídias eletrônicas ou dos arquivos nelas contidos
poderá causar a inabilitação da proposta ou impactar na sua avaliação.
5.4. ACESSO ÀS INFORMAÇÕES
O BRDE, a ANCINE e a EBC poderão solicitar, a qualquer tempo, documentos e informações
que considerem necessários para a avaliação dos projetos.
5.5. CRONOGRAMA
O cronograma para as etapas estabelecidas nesta Chamada Pública será divulgado no sítio
eletrônico do BRDE, sendo o mesmo passível de alterações posteriores, tempestivamente
divulgadas.
7. CONTRATAÇÃO DO INVESTIMENTO
7.1. CONTRATO DE INVESTIMENTO
Para cada projeto será assinado contrato de investimento entre a empresa proponente e o
BRDE, contendo as condições estipuladas no Anexo C do edital, tendo como objeto o
investimento para a produção da obra audiovisual e a correspondente participação do FSA nas
receitas.
7.2. CONDIÇÕES GERAIS PARA CONTRATAÇÃO
7.2.1. A proponente deverá apresentar os documentos relacionados no item 2 do Anexo A
do edital.
7.2.2. As proponentes deverão estar adimplentes perante a ANCINE, o FSA e o BRDE, além de
comprovar regularidade fiscal, previdenciária, trabalhista, para com o Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço – FGTS e no CADIN (Cadastro Informativo dos Créditos não quitados de
órgãos e entidades federais).
7.2.3. Será exigida para a contratação a análise técnica da compatibilidade entre o
orçamento e o roteiro apresentado e a análise de direitos da obra.
7.3. RESPONSABILIDADE DA PROPONENTE
7.3.1. As proponentes participarão do contrato de investimento na condição de responsáveis
pela execução operacional, gerencial e financeira do projeto, e pelas obrigações relativas ao
repasse das receitas decorrentes da exploração comercial da obra.
7.3.2. Para fins da previsão normativa relativa à doação da cópia da obra audiovisual à
Cinemateca Brasileira, a cópia final da obra audiovisual deverá respeitar os seguintes suportes
e sistemas: finalização em fita magnética suporte BETA, sistema digital, NTSC; ou finalização
em fita magnética, sistema digital de alta definição, contendo audiodescrição e legenda
descritiva (closed caption) para fins de acessibilidade por parte de pessoas com deficiência.
7.4. PRAZO DE CONTRATAÇÃO
A proponente terá prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos para apresentar as condições para
a contratação do investimento, contados da publicação do resultado final desta Chamada
Pública no Diário Oficial da União.
8. DA EXECUÇÃO
8.1. PRAZO DE CONCLUSÃO
8.1.1. O prazo de conclusão das obras audiovisuais será contado a partir da data do
desembolso dos recursos do investimento do FSA, cujas condições estão estabelecidas no
contrato de investimento, conforme os seguintes limites:
a) 12 (doze) meses, para obras não seriadas de documentário;
b) 18 (dezoito) meses, para obras seriadas.
8.1.2. Entende-se como data de conclusão da obra a data de liberação do Certificado de
Produto Brasileiro (CPB) pela ANCINE da obra audiovisual, considerando-se todos os episódios
no caso de obra seriada.
8.2. PRAZO DE ENTREGA DE CÓPIA DA OBRA PARA A EBC
8.2.1. A proponente deverá entregar cópia final da obra audiovisual à Empresa Brasil de
Comunicação - EBC, conforme os parâmetros estabelecidos na NORMA DE FORMATO
PADRÃO DE ENTREGA DE CONTEÚDO AUDIOVISUAL EM ALTA DEFINIÇÃO - NOR 704
disponível no sítio eletrônico do BRDE, nos seguintes prazos, contados da data de desembolso
dos recursos do FSA:
a) 09 (nove) meses, para obras não seriadas de documentário;
b) 14 (quatorze) meses, para obras seriadas, sendo que as entregas dos episódios deve
observar o seguinte cronograma:
i. 25% (vinte e cinco por cento), no mínimo, do número total de episódios,
deverá ocorrer em até 09 (nove) meses;
ii. 50% (cinquenta por cento), no mínimo, do número total de episódios, deverá
ocorrer em até 12 (doze) meses; e
iii. 25% (vinte e cinco por cento), do número total de episódios, deverá ocorrer
em até 14 (quatorze) meses.
8.2.2. Deverá ser entregue à EBC material audiovisual promocional, contendo no mínimo 05
(cinco) minutos e uma sequência editada com diálogo, conforme os parâmetros técnicos
estabelecidos na NORMA DE FORMATO PADRÃO DE ENTREGA DE CONTEÚDO AUDIOVISUAL
EM ALTA DEFINIÇÃO – NOR 704 disponível no sítio eletrônico do BRDE, em até 05 (cinco)
meses a contar da data do desembolso dos recursos do investimento do FSA.
8.3. RETORNO DO INVESTIMENTO
O retorno dos valores investidos pelo FSA será definido de acordo com as normas dispostas na
seção VIII do Capítulo IV do PRODAV.
8.4. PRESTAÇÃO DE CONTAS
8.4.1. A proponente do projeto selecionado deverá apresentar, ao BRDE, o conjunto de
documentos e materiais que proporcionam a aferição do cumprimento do objeto do projeto e
a correta e regular aplicação dos recursos, conforme definido no Anexo C do edital.
8.4.2. A prestação de contas será analisada pelo BRDE de acordo com as normas específicas
do FSA, sendo aplicadas, subsidiariamente, as regras da ANCINE.
8.4.3. Apenas serão admitidas despesas realizadas a partir da inscrição dos projetos nesta
Chamada Pública.
8.4.4. Deverão ser apresentados também, quando houver, comprovantes de recolhimentos
de saldo das contas-correntes de movimentação e de aplicação de recursos, comprovantes de
encerramento das contas-correntes de movimentação de recursos e extrato das contas
bancárias utilizadas pelo projeto, inclusive as contas de aplicação financeira, compreendendo o
período da abertura até seu encerramento.
8.4.5. Além dos documentos acima relacionados, poderão ser solicitados, a qualquer tempo,
esclarecimentos e documentos complementares que se fizerem necessários à análise da
correta execução do objeto do projeto e da regular aplicação dos recursos públicos para ele
disponibilizados.
8.4.6. As despesas deverão englobar as atividades necessárias e inerentes à realização dos
serviços contratados.
8.5. SANÇÕES
8.5.1. A omissão ou fornecimento de informações falsas na declaração de pertencimento a
Grupo Econômico para dissimular descumprimento ao limite previsto no item 4.1 do edital, e
de relação de parentesco para dissimular descumprimento à vedação constante do item 2.2.1
do edital, implicará arquivamento da proposta ou, no caso de proposta contratada,
vencimento antecipado do contrato de investimento, além da suspensão da proponente, em
ambos os casos, de participar de seleção pública de projetos a serem contemplados com
recursos do FSA pelo prazo de 03 (três) anos.
8.5.2 As sanções e penalidades decorrentes da incorreta execução física e financeira do
projeto estão dispostas na minuta de contrato de investimento, conforme Anexo C do edital.
9. DISPOSIÇÕES FINAIS
9.1. DECISÕES DO BRDE
As decisões finais proferidas pelo BRDE são terminativas.
9.2. REVOGAÇÃO OU ANULAÇÃO DA CHAMADA PÚBLICA
A eventual revogação desta Chamada Pública, por motivo de interesse público, ou sua
anulação, no todo ou em parte, não implica direito a indenização ou reclamação de qualquer
natureza.
9.3. CASOS OMISSOS
Os casos omissos e as excepcionalidades do processo de seleção desta Chamada Pública serão
analisados pela Secretaria Executiva do FSA e submetidos ao BRDE para execução.
10. ANEXOS
Fazem parte deste edital os seguintes Anexos:
Anexo A – DOCUMENTAÇÃO
Anexo B – PROPOSTA DE PROGRAMAÇÃO
Anexo C – MINUTA DO CONTRATO DE INVESTIMENTO
CHAMADA PÚBLICA BRDE/FSA – PRODAV – TVS PÚBLICAS (REGIÃO SUL) – 12/2014
ANEXO A – DOCUMENTAÇÃO
A documentação prevista neste Anexo deverá ser entregue ao escritório regional Sul da
Unidade Técnica, de acordo com a etapa do processo.
1. INSCRIÇÃO
1.1. A proponente deverá apresentar obrigatoriamente, em 02 (duas) vias, no formato A4,
preferencialmente sem encadernação ou grampeamento, colocados em 01 (um) envelope
lacrado, os seguintes documentos:
a) Cópia impressa do Relatório de inscrição eletrônica, assinado pelo representante legal
da proponente, contendo:
i. dados de identificação da proponente;
ii. currículo da proponente ou Grupo Econômico;
iii. dados de identificação do projeto; e
iv. resumo do total de itens financiáveis.
b) Roteiro, sinopse, storyboard e/ou estrutura, conforme o tipo do projeto discriminado a
seguir:
i. roteiro de episódio e sinopse de todos os episódios no caso de obra seriada de
ficção; ou
ii. roteiro ou storyboard completo de episódio e sinopse de todos os episódios de obra
seriada de animação; ou
iii. estrutura e sinopse do telefilme documental; ou;
iv. estrutura e sinopses dos episódios de obra seriada de documentário.
c) Projeto da obra audiovisual conforme o tipo e formato (obra seriada de ficção,
documentário ou animação e obra não seriada de documentário), de acordo com modelo
disponibilizado pelo BRDE em seu endereço eletrônico juntamente com esta Chamada;
d) Cópia em CD/DVD ou impressa da arte conceitual, storyboards, pesquisa de imagens
ou croquis artísticos do projeto, se houver;
e) Contratos do diretor e roteirista, quando houver e contrato de cessão de direitos de
realização de roteiro entre o detentor de direitos e a proponente;
f) Declaração de relação de grupo econômico (documento no qual a empresa declara se
está unida a outras empresas por relações societárias de controle ou coligação, nos termos do
art.243, da Lei 6.404/1976, ou ligada por sócio comum com posição preponderante nas
deliberações sociais de outras empresas, ou, ainda, vinculada por relações contratuais que
impliquem acordo de estratégia comercial com finalidade e prazos indeterminados com outras
empresas e, em caso afirmativo, com quais);
g) Declaração de que a proponente não se encontra entre as vedações previstas no item
2.2 do edital;
h) Ato constitutivo da empresa, registrado na respectiva Junta Comercial ou, no caso das
sociedades simples, o Registro Civil de Pessoas Jurídicas;
i) Contrato social atualizado, ou Registro Civil de Pessoa Jurídica, quando for o caso;
j) Ato constitutivo da empresa na qual o sócio da proponente tenha atuado
anteriormente, registrado na respectiva Junta Comercial ou, no caso das sociedades simples, o
Registro Civil de Pessoas Jurídicas, no caso de indicação no currículo da proponente de obra
audiovisual produzida pelo sócio em outras empresas;
k) Comprovante de atuação profissional do sócio da empresa proponente em obras
audiovisuais realizadas por empresas sediadas ou produzidas na região pela qual concorre,
pelo período mínimo de 02 (dois) anos completos a contar retrospectivamente da data de
inscrição nesta Chamada Pública, caso a proponente não atenda ao prazo mínimo previsto no
item 2.1.2, mediante a apresentação de documentos tais como:
i. contrato de prestação de serviços audiovisuais com empresa sediada na região
ou para produções realizadas na região.
ii. comprovante de participação em sociedade de outras empresas de produção
audiovisual sediadas na região;
iii. registro de participação profissional em obras audiovisuais realizadas por
empresas sediadas na região ou produzidas na região;
iv. cópia de obra audiovisual realizadas por empresas sediadas na região ou
produzidas na região contendo crédito ao profissional;
v. publicações e outros documentos que permitam verificar a participação
profissional em obras audiovisuais realizadas por empresas sediadas na região ou
produzidas na região.
1.2. Os documentos previstos acima também deverão ser enviados por meio eletrônico,
pelo sistema de inscrição eletrônica, exceto os mencionados nas alíneas ‘a’, ‘d’, ‘j’ e ‘k’ acima.
1.3. A apresentação dos documentos mencionados na alínea “e” (contratos do diretor e
roteirista e contrato de cessão de direitos de realização de roteiro entre o detentor de direitos
e a proponente) não será obrigatória para a análise documental do projeto, no entanto, caso
sejam informados dados a respeito destes documentos nos formulários da proposta, os
mesmos somente serão considerados para efeito de pontuação com a comprovação dos
documentos citados.
2. CONTRATAÇÃO
Os seguintes documentos deverão ser entregues para a contratação do investimento:
a) Comprovação de regularidade fiscal e previdenciária: Certidão Negativa de Débitos
relativos a Créditos Tributários Federais e à Divida Ativa da União (CND) ou Certidão Positiva
com Efeitos de Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Divida Ativa da
União (CPEND), emitida conjuntamente pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e
pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) ou Certidão Conjunta de Débitos
Relativos a Tributos Federais e à Dívida Ativa da União, emitida pela Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional, e Certidão Negativa de Débitos e Contribuições Previdenciárias, do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS), em plena validade;
b) Comprovação de regularidade relativa ao FGTS: Certidão de Regularidade de
Fornecedor-CRF, emitida pela Caixa Econômica Federal, em plena validade, disponível no sítio
da Caixa Econômica Federal;
c) Comprovação de regularidade trabalhista: Prova de inexistência de débitos perante a
Justiça do Trabalho mediante a apresentação da Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas -
CNDT, nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho-CLT (Decreto-lei nº 5.452, de 1º de
maio de 1943), artigo 642-A (acrescido pela Lei nº 12.440, de 07-07-2011), que poderá ser
obtida no sítio http://www.tst.jus.br/certidao;
d) Ficha Cadastral Pessoa Jurídica – Proponente, disponibilizada no sítio eletrônico do
BRDE, contendo a autorização para a ANCINE consultar a situação da empresa junto ao CADIN;
e) Declaração sobre condição de Pessoa Politicamente Exposta, disponibilizada no sítio
eletrônico do BRDE;
f) Orçamento analítico, impresso e em mídia ótica (CD ou similar);
g) Contrato de cessão de direitos de realização de roteiro entre o detentor de direitos e a
proponente;
h) No caso de obra audiovisual derivada de criação intelectual pré-existente, contrato de
cessão de direitos para constituição de obra derivada, contendo cláusula especificando prazo
mínimo de cessão dos direitos de 01 (um) ano e opção de renovação prioritária;
i) Autorização de uso de imagem da personalidade, quando couber.
CHAMADA PÚBLICA BRDE/FSA – PRODAV – TVS PÚBLICAS (REGIÃO SUL) – 12/2014
ANEXO B – PROPOSTA DE PROGRAMAÇÃO
CLÁUSULA PRIMEIRA
OBJETO
O presente contrato tem por objeto reger a forma e as condições da transferência de recursos
pelo BRDE, na condição de agente financeiro do FSA, para investimento na produção de obra
audiovisual brasileira independente para exibição inicial no Campo Público de Televisão
(segmentos comunitário, universitário, e educativo e cultural), intitulada [NOME DA OBRA],
doravante simplesmente designada OBRA, e a correspondente participação do FSA nas
receitas decorrentes de sua exploração comercial, seus elementos e obras derivadas, nos
termos da CLÁUSULA SEXTA deste contrato.
CLÁUSULA SEGUNDA
DEFINIÇÕES
Para fim de compreensão das expressões e vocábulos referidos neste instrumento, entende-se
por:
a) Data de Conclusão da OBRA: data de liberação do Certificado de Produto Brasileiro
(CPB) pela ANCINE, ressaltando-se que:
i. No caso de Obras Seriadas, a OBRA só será considerada concluída quando, além do
Certificado de Produto Brasileiro (CPB), neste estiverem registrados todos os
capítulos/episódios constantes do projeto a que se refere o presente contrato;
ii. A inclusão de todos os capítulos/episódios, acima mencionada, deverá ocorrer
observando o prazo previsto na alínea ‘a’ da CLÁUSULA QUINTA.
b) Data de Exibição: data da primeira exibição comercial da OBRA em qualquer dos
segmentos -- comunitário, universitário, e educativo e cultural -- do Campo Público de
Televisão;
c) Prazo de Retorno Financeiro: período em que o FSA terá direito a participação nos
rendimentos decorrentes da exploração comercial da OBRA, seus elementos e obras
derivadas, compreendido entre a data de encerramento das inscrições na Chamada Pública de
TVs públicas e até 07 (sete) anos após a Data de exibição. A contagem do prazo exclui o dia do
começo e inclui o dia do vencimento;
d) Relatório de Produção: documento constituído de informações que comprovem a
realização física da produção da OBRA, relativo à totalidade do projeto;
e) Relatório Especial de Produção: documento constituído de informações que
comprovem a realização física da produção da OBRA, podendo ser requerido ao longo do
processo de produção da OBRA;
f) Relatório de Comercialização: documento constituído de relatório detalhado da
exploração comercial da OBRA no período por ele abrangido, em todos e quaisquer territórios
e segmentos de mercado existentes ou que venham a ser criados, acompanhado de:
i. relação de recebimentos identificando os documentos (inclusive fiscais) que
comprovem as receitas realizadas;
ii. relação de pagamentos identificando os documentos (inclusive fiscais) que
comprovem as despesas realizadas, sob pena de não aceitação destas para fins
de cálculo da RLP;
iii. cópias dos contratos e demais documentos formalizando ajustes que
impliquem participação de terceiros nos rendimentos da OBRA; e
iv. cópias dos contratos de comercialização ou outros celebrados no período que
impliquem transferência de direitos sobre o resultado comercial da OBRA.
O relatório também deverá conter informações sobre valores decorrentes de licenciamento de
marcas e imagens da OBRA, seus elementos e obras derivadas, bem como de transferência de
direitos patrimoniais relativos à OBRA, suas partes, marcas ou produtos derivados,
acompanhado das cópias dos contratos de licenciamento, cessão de direitos ou outros
contratos celebrados no período;
g) Itens Financiáveis: conjunto das despesas relativas ao desenvolvimento e produção da
OBRA até a sua conclusão, incluído o desenvolvimento e a remuneração dos serviços de
gerenciamento e execução, mas excluídas as despesas relativas a agenciamento, colocação,
coordenação, divulgação, distribuição e comercialização da OBRA e despesas gerais de custeio
da PRODUTORA;
h) Receita Bruta: corresponde ao valor total das receitas obtidas com a comercialização
da obra, em qualquer segmento de mercado ou território;
i) Receita Líquida do Produtor (RLP): Entende-se por receita líquida do produtor - RLP o
valor total das receitas obtidas com a comercialização da obra, em qualquer segmento de
mercado ou território, subtraídos:
i. os valores retidos pelos exibidores cinematográficos, programadoras de canais
pay-per-view e de vídeo por demanda;
ii. os valores pagos ou retidos à título de comissão de distribuição e venda;
iii. o valor das despesas de comercialização recuperáveis fixado com base no
número de salas de exibição da obra, na semana cinematográfica de maior
distribuição, calculada nos termos do item 78 do Regulamento Geral do
PRODAV.
iv. os valores retornados ao FSA à título de participação sobre a RBD
j) Outras Receitas de Licenciamento: valores decorrentes do licenciamento de marcas,
imagens e elementos da obra audiovisual, assim como as relativas ao licenciamento do direito
de adaptação da obra e de uso, comunicação pública ou exploração comercial de obras
audiovisuais derivadas, inclusive outras temporadas e formatos;
k) Comissão de Distribuição e/ou Comissão de Venda e/ou Licenciamento: soma dos
valores efetivamente recebidos pelo distribuidor, agente de vendas e/ou agente de
licenciamento como remuneração por seus serviços de comercialização, distribuição e/ou
licenciamento , incluindo agregação do conteúdo, da OBRA em todos e quaisquer territórios,
segmentos de mercado e janelas de exploração, existentes ou que venham a ser criados;
l) Despesas Administrativas: Compreende despesas com serviços e materiais
necessários à gestão administrativa, econômica, jurídica e contábil da produção da obra em
todas as suas fases, conforme disposto no Manual de Cobrança do FSA.
m) Despesas Gerais de Custeio da PRODUTORA: compreende despesas diretamente
relacionadas ao custeio da empresa produtora, sem relação direta com o projeto;
n) Prestação de Contas Especial: conjunto de documentos que proporcionam a aferição
do cumprimento do objeto do projeto e da correta e regular aplicação dos recursos na sua
execução, podendo ser requerido ao longo do processo de produção da OBRA;
o) Prestação de Contas Final: conjunto de documentos que proporcionam a aferição do
cumprimento do objeto do projeto e da correta e regular aplicação dos recursos na sua
execução.
CLÁUSULA TERCEIRA
INVESTIMENTO
O valor investido será de R$___________ (valor em reais por extenso), a serem destinados
exclusivamente à cobertura dos ITENS FINANCIÁVEIS da obra.
CLÁUSULA QUARTA
DESEMBOLSO DOS RECURSOS
O desembolso efetivo dos recursos ora investidos far-se-á mediante depósito único em conta-
corrente vinculada exclusivamente a este instrumento, aberta pela PRODUTORA e comunicada
ao BRDE e será efetuado após a publicação do extrato do presente contrato de investimento
no Diário Oficial da União.
CLÁUSULA QUINTA
OBRIGAÇÕES DA PRODUTORA
A PRODUTORA fica obrigada a:
a) concluir a OBRA no prazo máximo de ____ meses [VERIFICAR TIPO DE OBRA], a contar
da data de desembolso dos recursos.
b) assegurar ao BRDE, à ANCINE e à EBC, assim como a terceiro eventualmente
contratado, amplos poderes de fiscalização da execução deste Contrato,
especialmente quanto à aplicação da importância ora investida na realização da OBRA;
c) aplicar os recursos investidos pelo FSA, bem como os respectivos rendimentos
financeiros, exclusivamente na produção da OBRA. Os recursos do FSA deverão ser
aplicados em caderneta de poupança ou fundos de investimentos compostos
predominantemente de títulos públicos federais em instituição financeira
supervisionada e autorizada pelo Banco Central do Brasil, cujos rendimentos
financeiros serão considerados como aporte complementar ao projeto;
d) apresentar ao BRDE, em meio físico e eletrônico, Relatórios Especiais de Produção,
quando demandada, até o dia 15 (quinze) do segundo mês seguinte ao envio da
respectiva demanda;
e) apresentar ao BRDE, em meio físico e eletrônico, o Relatório de Produção até o dia 15
(quinze) do segundo mês seguinte à sua Data de Conclusão.
f) apresentar ao BRDE a Prestação de Contas Final, até o dia 15 (quinze) do quinto mês
seguinte à Data de Conclusão da OBRA;
g) apresentar ao BRDE Prestação de Contas Especial, quando demandada, até o dia 15
(quinze) do segundo mês seguinte ao envio da respectiva demanda;
h) atender às solicitações do BRDE, da EBC e da ANCINE, fornecendo documentos e
informações que estas considerarem necessários para o devido acompanhamento do
projeto;
i) apresentar, para expressa anuência do BRDE, contratos ou outros instrumentos
celebrados com terceiros, que impliquem participação na forma de retenção ou
recuperação prioritária sobre a RLP e OUTRAS RECEITAS, e/ou caso, em decorrência de
tais ajustes ou contratos, seja necessária a apresentação de documentos fiscais em
nome de pessoa natural ou jurídica que não figure neste contrato;
j) preservar, em quaisquer contratos, ou outros instrumentos celebrados com terceiros,
a participação do FSA na Receita Líquida do Produtor (RLP) e em OUTRAS RECEITAS;
k) manter controles próprios, em que estarão registrados, de forma destacada, os
créditos e os débitos do projeto, bem como preservar os comprovantes e documentos
originais em boa ordem, ficando à disposição dos órgãos de controle interno e externo
até o recebimento do termo de quitação do Contrato a ser emitido pelo BRDE, ou pelo
prazo de 05 (cinco) anos contados da aprovação da prestação de contas, o que
acontecer por último;
l) apresentar ao BRDE, em meio físico e eletrônico, Relatórios de Comercialização
relativos à exploração comercial da OBRA pela própria PRODUTORA e/ou por outras
pessoas naturais ou jurídicas, com as quais venha a celebrar contratos, até o dia 15
(quinze) do sétimo mês seguinte ao mês da Data de Exibição e, posteriormente, até o
dia 15 (quinze) do sétimo mês seguinte ao período de abrangência do relatório
anterior, durante todo o Prazo de Retorno Financeiro, observado o disposto nos §§ 4º
e 5º desta Cláusula. Caso não haja nenhum resultado de exploração comercial no
período, a PRODUTORA deve enviar Relatório Simplificado de Comercialização;
m) repassar ao BRDE os valores correspondentes à participação do FSA sobre as receitas
decorrentes da exploração comercial da OBRA pela própria PRODUTORA e/ou por
outras pessoas naturais ou jurídicas, com as quais venha a celebrar contratos, na
forma estipulada nas CLÁUSULAS SEXTA e SÉTIMA, sob pena de sujeitar-se à cobrança
judicial dos valores devidos e às sanções previstas;
n) fazer constar, em créditos da OBRA e em todo material gráfico ou audiovisual de
divulgação da OBRA, o conjunto das logomarcas do BRDE, conforme disponibilizado no
sítio eletrônico do BRDE; da ANCINE/FSA, em conformidade com as disposições da
Instrução Normativa ANCINE nº 85, de 02 de dezembro de 2009, e da Empresa Brasil
de Comunicação – EBC, conforme Manual de Padronização das Marcas EBC e seus
Veículos, de novembro de 2013, disponibilizado no sítio da EBC na internet;
o) manter a sua sede e administração no País até o encerramento deste contrato;
p) entregar a cópia final da obra audiovisual para a Empresa Brasil de Comunicação –
EBC, observando os parâmetros estabelecidos na NORMA DE FORMATO PADRÃO DE
ENTREGA DE CONTEÚDO AUDIOVISUAL EM ALTA DEFINIÇÃO – NOR 704 disponível no
sítio eletrônico do BRDE, nos seguintes prazos, contados da data de desembolso dos
recursos do FSA:
a) 09 (nove) meses, para obras não seriadas de documentário;
b) 14 (quatorze) meses, para obras seriadas, sendo que as entregas dos
episódios deve observar o seguinte cronograma:
i. 25% (vinte e cinco por cento), no mínimo, do número total de
episódios, deverá ocorrer em até 09 (nove) meses;
ii. 50% (cinquenta por cento), no mínimo, do número total de
episódios, deverá ocorrer em até 12 (doze) meses; e
iii. 25% (vinte e cinco por cento), do número total de episódios, deverá
ocorrer em até 14 (quatorze) meses.
q) entregar material audiovisual promocional à Empresa Brasil de Comunicação – EBC,
com no mínimo 05 (cinco) minutos de duração, observando os parâmetros
estabelecidos na NORMA DE FORMATO PADRÃO DE ENTREGA DE CONTEÚDO
AUDIOVISUAL EM ALTA DEFINIÇÃO – NOR 704 disponível no sítio eletrônico do BRDE,
no prazo máximo de 05 (cinco) meses, a contar da data de desembolso dos recursos.
§1º. Os documentos fiscais referentes ao projeto deverão ser emitidos em nome da
PRODUTORA e estar devidamente identificados com o título do projeto beneficiado,
revestidos das formalidades legais, numerados sequencialmente e em ordem cronológica, e
classificados com os números dos itens financiáveis do orçamento aprovado a que se
relacionarem as despesas, podendo ser solicitados pelo BRDE, EBC ou pela ANCINE a qualquer
momento.
§2º. Apenas serão admitidos documentos fiscais que comprovem despesas relativas aos itens
financiáveis realizadas entre a data de encerramento das inscrições de projetos na Chamada
Pública PRODAV – TVS PÚBLICAS (REGIÃO SUL) – 12/2014 e até 04 (quatro) meses após a Data
de Conclusão da OBRA, excluído o dia do começo e incluído o do vencimento.
§3º. O primeiro Relatório de Comercialização deverá obrigatoriamente abranger todas as
operações comerciais realizadas com a OBRA, ainda que anteriores à Data de Exibição,
incluindo o licenciamento de marcas e imagens da OBRA, seus elementos e obras derivadas, e
transferência de direitos patrimoniais relativos à OBRA, suas partes, marcas ou produtos
derivados, incluindo as receitas destes quando explorados pela própria PRODUTORA, e ainda
eventuais valores recebidos em decorrência de aquisição antecipada de licenças de exibição ou
de exploração comercial, em todos e quaisquer territórios, segmentos de mercado e janelas de
exploração, existentes ou que venham a ser criados, até 06 (seis) meses após a Data de
Exibição. Os demais Relatórios de Comercialização devem abranger os 06 (seis) meses
seguintes ao período abrangido pelo Relatório anterior, durante todo o Prazo de Retorno
Financeiro.
§4º. Caso anteriormente à data de publicação do extrato deste contrato no Diário Oficial da
União já tenha transcorrido o período de abrangência relativo ao primeiro Relatório de
Comercialização, a entrega do mesmo deverá ocorrer até o dia 15 (quinze) do terceiro mês
seguinte à data de publicação do extrato deste contrato no Diário Oficial da União.
CLÁUSULA SEXTA
RETORNO DO INVESTIMENTO
O Retorno do Investimento ao FSA dar-se-á na forma de participação sobre a Receita Líquida
do Produtor (RLP) e OUTRAS RECEITAS, conforme estipulado nos §§ 1º, 2º, 3º e 4º desta
Cláusula, pelo Prazo de Retorno Financeiro.
§1º. Será aplicada sobre a Receita Líquida do Produtor (RLP) a alíquota de __________ ( )
pontos percentuais, até a recuperação integral do montante total investido pelo FSA sem
atualização.
§2º. Após a recuperação do montante total investido pelo FSA no projeto, será aplicada sobre
a RLP a alíquota de ________ ( ) pontos percentuais até o final do Prazo de Retorno
Financeiro. Para aferição do ponto de inflexão de alíquota mencionado neste parágrafo será
considerado apenas o valor recuperado através da participação sobre a RLP, excluindo-se a
participação sobre OUTRAS RECEITAS.
§3º. A participação do FSA sobre os valores decorrentes do licenciamento de marcas, imagens
e elementos da obra audiovisual, assim como as relativas ao licenciamento do direito de
adaptação da obra e de uso, comunicação pública ou exploração comercial de obras
audiovisuais derivadas, inclusive outras temporadas e formatos será equivalente a _____ ( )
pontos percentuais.
§4º. A participação do FSA sobre os valores decorrentes do licenciamento de marcas, imagens,
elementos e direitos de adaptação da obra audiovisual será equivalente a ____() ponto(s)
percentual(is).
§5º. O FSA terá participação equivalente a 2% (dois pontos percentuais) da receita líquida do
produtor, obtidas pela exploração comercial de novas temporadas de obras seriadas e obras
derivadas de não seriadas.
§6º. O FSA fará jus à participação sobre os valores recebidos em virtude de contratos para
aquisição antecipada de licenças de exibição ou de exploração comercial firmados a partir da
data de início do prazo de retorno financeiro. O FSA também fará jus à participação sobre os
valores recebidos em virtude de contratos para aquisição antecipada de licenças de exibição
ou de exploração comercial não apresentados previamente à assinatura do presente contrato
de investimento, ainda que tais contratos tenham sido celebrados em data anterior ao início
do prazo de retorno financeiro.
§8.º. É vedada a redução da participação do FSA prevista nos parágrafos 1º, 2º e 3º desta
cláusula em virtude de alterações no total de itens financiáveis.
§9º. Em caso de discrepâncias entre os valores informados pela PRODUTORA ao BRDE e os
valores apurados pelo BRDE, pela ANCINE ou por terceiro eventualmente contratado, poderá
ser realizada auditoria dos livros e registros da PRODUTORA. Em todo caso, será considerado
para fins de cálculo do repasse da participação sobre as receitas decorrentes da exploração da
OBRA aquele valor que, após a adoção dos procedimentos para cálculo do valor devido
previstos neste Contrato e na Chamada Pública e de eventual auditoria, permitir o retorno de
maior significância pecuniária ao FSA.
§10. Para fins de cálculo da participação do FSA, a análise de Relatório de Comercialização será
realizada de forma consolidada, considerando-se os resultados financeiros apurados através
de relatório(s) de comercialização anteriormente apresentado(s), correspondente(s) a
período(s) de abrangência já transcorrido(s).
CLÁUSULA SÉTIMA
REPASSE DA PARTICIPAÇÃO DO FSA A TÍTULO DE RETORNO DO INVESTIMENTO
O repasse da participação do FSA deverá ser efetuado pela PRODUTORA por meio de
pagamento de boleto bancário emitido pelo BRDE com data de vencimento igual ao dia 15
(quinze) do segundo mês subsequente à data de sua emissão.
§1º. O não recebimento de boleto bancário de cobrança não exime a PRODUTORA do repasse
das importâncias devidas e dos encargos decorrentes da mora.
§2º. A PRODUTORA, quando inadimplente, ficará, ainda, sujeita ao pagamento de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês, incidentes sobre o saldo devedor vencido, acrescido
da pena convencional de até 10% (dez por cento), escalonada de acordo com o período de
mora, assim especificado:
N.º de Dias de Atraso Pena convencional
01 (um) 1% (um por cento)
02 (dois) 2% (dois por cento)
03 (três) 3% (três por cento)
04 (Quatro) 4% (quatro por cento)
05 (cinco) 5% (cinco por cento)
06 (seis) 6% (seis por cento)
07 (sete) 7% (sete por cento)
08 (oito) 8% (oito por cento)
09 (nove) 9% (nove por cento)
10 (dez) 10% (dez por cento)
CLÁUSULA OITAVA
SANÇÕES
A inobservância das obrigações assumidas em decorrência desse contrato constitui motivo
para imposição das seguintes sanções:
a) vencimento antecipado do contrato, sujeitando a proponente à devolução do valor integral
e atualizado do investimento objeto deste contrato, acrescido cumulativamente de:
i. juros moratórios equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de
Liquidação e Custódia - SELIC, acumulados mensalmente, calculados a partir do
primeiro dia do mês subsequente ao do recebimento dos recursos até o mês
anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) no mês do pagamento pro
rata tempore;
ii. multa de 20% (vinte por cento), calculada sobre o valor total dos recursos
liberados.
b) multa de até 20% (vinte por cento), calculada sobre o valor total dos recursos liberados, se
gravíssima a natureza da infração, incluindo devolução dos recursos quando aplicados em fins
diversos do aqui contratado;
c) multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais), se grave a natureza
da infração; e
d) advertência, na hipótese de infração considerada leve ou quando ponderada a primariedade
da conduta, a possibilidade de saneamento e a lesividade da conduta aos interesses do FSA.
§1º. Serão deduzidos do montante calculado, conforme as regras da alínea ‘a’ do caput, os
valores pagos pela PRODUTORA a título de retorno do investimento, acrescidos de encargos
calculados em bases idênticas às estipuladas no da alínea ‘a’ do caput, desde as respectivas
datas de cada pagamento.
§2º. O não pagamento da multa aplicada à PRODUTORA em virtude de sanção contratual no
prazo estipulado poderá resultar no vencimento antecipado do contrato.
§3º. As sanções descritas acima serão aplicadas quando da ocorrência das seguintes infrações
contratuais, conforme a natureza da infração:
a) Vencimento antecipado do contrato:
i. aplicação da totalidade dos recursos ora investidos, bem como dos
respectivos rendimentos financeiros, em fins diversos do aqui contratado;
ii. não apresentação da Prestação de Contas Especial ou da Prestação de
Contas Final no prazo estipulado na CLÁUSULA QUINTA deste contrato;
iii. não repasse dos valores decorrentes de exploração comercial da OBRA pela
PRODUTORA no prazo estipulado na CLÁUSULA QUINTA deste contrato;
iv. não obtenção do Certificado de Produto Brasileiro – CPB para a OBRA
objeto deste contrato no prazo estipulado na CLÁUSULA QUINTA deste
contrato;
v. omissão ou fornecimento de informações falsas na declaração de relação de
parentesco para dissimular descumprimento à vedação constante do item
2.2.1 do edital da Chamada Pública PRODAV – TVS PÚBLICAS (REGIÃO SUL) –
12/2014;
vi. omissão ou fornecimento de informações falsas na declaração de
pertencimento a Grupo Econômico para dissimular descumprimento ao limite
previsto no item 4.1 do edital da Chamada Pública PRODAV – TVS PÚBLICAS
(REGIÃO SUL) – 12/2014.
b) Gravíssima:
i. omissão reiterada no cumprimento das obrigações previstas no presente
contrato;
ii. omissão de informações na declaração que versa sobre a celebração de
contratos, acordos ou ajustes que possam interferir no retorno do
investimento realizado pelo FSA, sob a forma de retenção prioritária, sobre as
receitas auferidas na comercialização da obra, ou em decorrência da execução
do projeto;
iii. não manter a sede e administração no País até o encerramento deste
contrato;
iv. aplicação parcial dos recursos ora investidos, bem como dos respectivos
rendimentos financeiros, em fins diversos do aqui contratado.
v. não entrega da cópia final da obra audiovisual para a Empresa Brasil de
Comunicação – EBC, no prazo máximo definido na alínea ‘p’ da CLÁUSULA
QUINTA.
c) Grave:
i. não assegurar ao BRDE, EBC e à ANCINE, assim como a terceiro
eventualmente contratado, amplos poderes de fiscalização da execução deste
Contrato, conforme previsto na alínea ‘b’ da CLÁUSULA QUINTA;
ii. não atender às solicitações do BRDE e da ANCINE conforme previsto na
alínea ‘h’ da CLÁUSULA QUINTA;
iii. não apresentar ao BRDE, no prazo estipulado, os relatórios referidos
nas alíneas ‘d’ e ‘e’ da CLÁUSULA QUINTA;
iv. não apresentar ao BRDE contratos ou outros instrumentos celebrados
com terceiros que impliquem participação na forma de retenção ou
recuperação prioritária sobre a RLP e OUTRAS RECEITAS, conforme previsto na
alínea ‘i’ da CLÁUSULA QUINTA;
v. não manter controles próprios em desacordo com o previsto na alínea
‘k’ da CLÁUSULA QUINTA.
vi. não entregar material audiovisual à Empresa Brasil de Comunicação –
EBC no prazo máximo definido na alínea ‘q’ da CLÁUSULA QUINTA.
§4º. O descumprimento da obrigação prevista na alínea ‘n’ da CLÁUSULA QUINTA implicará
aplicação de sanção conforme parâmetros previstos nos artigos 8º a 13 da Instrução
Normativa ANCINE nº 85, de 02 de dezembro de 2009, inclusive para ausência da logomarca
do BRDE e da EBC.
§5º. Além da sanção prevista no item ‘v’, alínea ‘a’, do §3º desta CLÁUSULA, a omissão ou
fornecimento de informações falsas na declaração de relação de parentesco implicará na
suspensão da PRODUTORA pela ANCINE de participar de seleção pública de projetos a serem
contemplados com recursos do FSA pelo prazo de 03 (três) anos, contados da data da decisão
final do processo administrativo de aplicação de penalidade.
§6º. Além da sanção prevista no item ‘vi’, alínea ‘a’, do §3º desta CLÁUSULA, a omissão ou
fornecimento de informações falsas na declaração de pertencimento a Grupo Econômico,
implicará na suspensão da PRODUTORA pela ANCINE de participar de seleção pública de
projetos a serem contemplados com recursos do FSA pelo prazo de 03 (três) anos, contados da
data da decisão final do processo administrativo de aplicação de penalidade supracitada.
§7º. O processo administrativo para apuração de condutas e aplicação de penalidades
decorrentes de infrações previstas neste contrato de investimento reger-se-á pelas regras
desta CLÁUSULA.
§8º. Verificada a ocorrência de infração, o BRDE notificará a contratada, informando o motivo
e as possíveis sanções aplicáveis, para que, querendo, apresente defesa prévia no prazo de 05
(cinco) dias úteis a contar do recebimento da notificação.
§9º. Apresentada ou não a defesa prévia, o BRDE enviará o processo à ANCINE, que opinará
sobre a imposição de sanção no prazo de 30 (trinta) dias.
§10 Considerada a manifestação técnica da ANCINE, o BRDE decidirá sobre a imposição da
sanção e notificará a contratada.
§11 A contratada poderá apresentar recurso no prazo de 05 (cinco) dias úteis a contar do
recebimento da notificação, no qual deverá expor os fundamentos do pedido de reexame,
podendo juntar novos documentos.
§12 Caso haja interposição de recurso, o BRDE enviará os autos à ANCINE, que terá prazo de
30 (trinta) dias para avaliar o recurso, opinando sobre a sanção aplicada.
§13 Considerada a manifestação técnica da ANCINE, o BRDE decidirá sobre a manutenção ou
afastamento da sanção e procederá à notificação do contratado.
§14 As infrações geradoras de sanções restritivas de direito serão comunicadas pelo BRDE à
ANCINE, a quem caberá aplicá-las diretamente.
§15 Sem prejuízo das demais sanções previstas neste contrato, o descumprimento pela(s)
contratada(s) de quaisquer obrigações estabelecidas no presente instrumento poderá implicar
a inscrição da(s) contratada(s) em situação de inadimplência enquanto persistir o
descumprimento.
§16 A PRODUTORA, na ocorrência de vencimento antecipado, sujeitar-se-á à cobrança judicial
e extrajudicial dos valores devidos e à inscrição no Cadastro Informativo de Créditos Não
Quitados do Setor Público Federal (CADIN), pelo BNDES, na qualidade de agente financeiro
central do FSA.
CLÁUSULA NONA
TOMADA DE CONTAS ESPECIAL
Poderá ser instaurada Tomada de Contas Especial contra a PRODUTORA pelo ordenador de
despesas do BRDE ou da ANCINE ou por determinação do Controle Interno ou do Tribunal de
Contas da União, para identificação dos responsáveis e quantificação do dano, quando ocorrer
qualquer das hipóteses previstas na Cláusula anterior.
CLÁUSULA DÉCIMA
EFICÁCIA E PUBLICAÇÃO
A eficácia deste contrato e de seus eventuais aditivos fica condicionada à publicação do
respectivo extrato no Diário Oficial da União, que será realizada pelo BRDE.
Parágrafo Único. O encerramento do contrato somente ocorrerá ao final do Prazo de Retorno
Financeiro do investimento, condicionado à aprovação da Prestação de Contas Final pelo BRDE
e ao cumprimento de todas as obrigações decorrentes do contrato.
PELO BRDE:
_____________________________________ _____________________________________
Testemunhas:
_____________________________________ _____________________________________
Nome: Nome:
CPF: CPF:
Modelos de projetos
APRESENTAÇÃO
Um elefante, um cachorro e uma lhama juntos? Numa nave? Perdidos numa galáxia desconhecida? Sem nenhum
adulto (humano) por perto? Essa é a série animada PLANETORAMA onde nossos personagens estarão num planeta
diferente a cada episódio. Esses planetas são sátiras de costumes que temos aqui na Terra, com habitantes que
variam de seres que mudam de humor a cada 2 minutos, planeta dos artista esquecidos ou mortos, até o pequeno
príncipe - velho e rabugento. Dentro desse universo nossos personagens terão que enfrentar e resolver problemas
para seguir sua jornada.
Humor / Aventura
13ep.x11min
9-13 anos
Nossos protagonistas são 2 animais - o elefante Ulisses e o cachorro Pudim - super bem treinados para essa missão
espacial e um outro animal nem tão bem treinado assim... Na verdade nem um pouco treinado, a lhama Musco entrou
por engano nessa missão achando que estava embarcando para conhecer a cidade de seus sonhos, Nova York. Agora,
esses 3 animais estão perdidos numa galáxia totalmente estranha, com planetas estranhos, seres estranhos e um
destino estranho, ou melhor, incerto.
PUDIM
Sonha em ser o melhor cão espacial já existente. Laika é seu ídolo. Foi convocado por ter um faro extremamente apurado
capaz de farejar uma agulha no palheiro - desde que ela tenha cheiro de pudim de leite (ele é fissurado em pudim). Acredita
que é o mais inteligente do grupo, isso geralmente acaba levando todo mundo a mais encrenca. Usa termos científicos para
parecer que sabe do que está falando.
ULISSES
Um elefante um tanto quanto ranzinza, mal humorado e pessimista. Tem todas as informações sobre todos os planetas na
memória, afinal, ele é um elefante, embora não saiba exatamente como elas foram parar lá. Não se surpreende com nada,
nem nas missões mais perigosas e apesar de todas essas características desfavoráveis, seu sonho secreto é ser um
comediante.
MUSCO
Uma lhama que sonha em conhecer Nova York e seus peculiares habitantes, mas entrou por engano numa nave espacial.
Não sabe ao certo que está numa missão, mas costuma aproveitar o que há de melhor nos planetas, como se fosse turista. É
o mais empolgado, curioso e desajeitado do grupo mas, no final das contas, esse seu jeito, de uma forma ou de outra, acaba
ajudando a missão.
A série aborda temas e contém piadas destinadas a um público infantil e pré-adolescente e para tanto, nossa pesquisa
indica que o melhor horário de exibição seria durante a tarde.
SACOLEJAMENTO K D VC?
Musco, Pudim e Ulisses chegam a um planeta onde tudo é certinho, Chegando a um novo planeta, onde não se ouve nada além de
regrado e organizado e todos os habitantes se parecem com lhamas. milhares de teclas sendo digitadas. Nosso grupo terá que mostrar
Musco é confundido com um fora da lei e é preso em seu lugar. Além aos seus habitantes que eles ainda são capazes de se comunicar
de coletar algumas pedras krongongs para realimentar o radar pessoalmente através da fala, capacidade já esquecida neste
sonante da nave para continuar viagem, Pudim e Ulisses terão que planeta desde o tempo que foi implantado um sistema de
encontrar o verdadeiro mal feitor e livrar seu querido amigo Musco comunicação pessoal via computador. O que eles vão precisar é de
da punição através do sacolejamento. um som emitido na língua original dos Katchengas (habitantes do
planeta) para destravar um mecanismo ativado por voz na nave, que
perdeu sua configuração original e tinha sido acidentalmente
instalado no idioma Katchengueles.
VERÃO ETERNO
Dois sois e um verão interminável, é isso que compõe o clima deste ESQUECERAM DE MUSCO
planeta chamado Duplossole. Nossos protagonistas vão ter que
recolher energia solar, ininterruptamente, por 30 horas para poder Depois de uma passada na estação espacial para um rápido lanche,
voltar a assar pernil ao molho de laranjas no mega forno da Musco é esquecido lá e tem que se virar para chegar até o planeta
espaçonave. O problema é que um eclipse duplo está para onde se encontra o resto da missão, que, por sua vez, depende das
acontecer, coisa rara, mas que pode acabar com os planos dos habilidades de Musco para poder seguir viagem.
nossos amigos de continuar a missão, e acabar com boa parte da
vida no planeta, pois seus habitantes tem uma resistência muito
pequena ao frio e não possuem casacos.
UNIVERSO VARIÁVEL
Desta vez a coisa ficará feia. Musco e Ulisses terão que usar muita Neste episódio nossos heróis, chegam num mundo muito gelado,
lábia para convencer Pudim a continuar com eles na missão. Eles onde todo mundo passa muito frio por causa de uma neve
pousaram em um planeta muito pequeno, que é basicamente uma constante, só que, segundo o roteiro da missão, esse seria um
fazenda, com muitos carneirinhos espuma, que fornecem uma lã planeta quente onde eles usariam o calor para recarregar o forno
ultra isolante que será a matéria prima para refazer o isolamento irradiador da nave. Então eles descobrem que a neve é fabricada -
térmico da nave. Só que esta "fazenda" reativou seus instintos mais transformando o calor em frio - através de um aparato tecnológico,
primários de cão pastor, e ele começou a acreditar que seu destino controlado por Edward, mãos de ciroula. Eles são presos e depos se
era esse, que ele era “o” escolhido. O que ele não percebeu é que libertam e convencem o Edward a fabricar sorvetes para refrescar
esses carneirinhos tinham um farto apetite por cães pastores. todo mundo, mas na proporção certa.
Nessa aventura nossa tropa chega a um planeta onde todos os O destino da missão desta vez é o famoso asteróide B612. Lá eles
habitantes são solícitos e felizes. Isso até o momento em que o vão encontrar o único habitante dese planeta, o Pequeno príncipe,
vulcão Polaris ruge, aí todos os habitantes passam a ser que já não é tão pequeno, virou um velho rabugento de tanto ficar
extremamente mal humorados e descontentes. Contando (as vezes sozinho após a rosa já ter ido dessa pra melhor. A dificuldade será
sim e as vezes não) com a ajuda dos habitantes locais, eles terão que conseguir com que o Pequeno príncipe use seu conhecimento em
recolher um pouco da lava desse vulcão para fazer um conserto botânica para ajudar a recompor a horta que é levada dentro da
emergencial na fuselagem da nave para poder seguir viagem. nave e utilizada para filtrar todo o ar dentro da nave.
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Desta vez eles vão ter que enfrentar um desafio animal. Este planeta Numa das paradas para um rápido lanche, a nave dos nossos amigos
é habitado por macacos, como no filme original, e nossos queridos é roubada por uma corja de piratas espaciais, e junto com ela, nosso
amigos não são transformados em escravos, mas em políticos. Tudo querido elefante, que se identifica, inicialmente, com o mau humor
parece ir bem, pois eles acabam tendo uma vida de reis até o dia em desse bando e acaba se transformando, também, num pirata muito
que as suas decisões - tomadas de qualquer jeito - começam a afetar mal humorado. Mas, depois de perceber que esses piratas vão
a população, que incia vários protestos e eles percebem a saquear naves e planetas indefesos, ele retorna a si. Neste meio
importância de pensar em conjunto. A missão aqui era encontrar e tempo, Musco e Pudim conseguem organizar a "Marcha dos contra
coletar o pelo do bumbum do macaco babuíno que vive sentado a os piratas espaciais que roubam naves" e juntam muitos seres que
mais de 20 anos. irão ajudá-los a perseguir o bando e resgatar seu amigo.
O planeta visitado agora chama-se Ventuno. Um lugar onde o vento Neste episódio a missão oficial foi interrompida por uma atração
faz a curva. E o objetivo aqui é direcionar o vento para um lugar muito especial anunciada na estação espacial, o Circo Intergalático.
específco da nave para refrigerar e gerar energia limpa. Os Muito famoso por suas diversas atrações de planetas muito
habitantes desse planeta vivem andando com um lastro amarrado, e variados, esse circo é algo imperdível e eles sabem disso. Só não
as construções e outros elementos da cidade também sempre estão sabiam que terão que fugir dele para não virarem atração
amarrados. Para completar a missão, eles dão um jeito de encanar o permanente sob a lona radiante - sem comida, bebida ou qualquer
vento, levar até a nave, mas isso acaba causando um grande outro conforto.
transtorno para os habitantes, então eles tem que arrumar outro
jeito de realizar a tarefa, de maneira que não prejudique toda a
população.
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EPISÓDIO 02 - “K d vc?”
UNIVERSO VARIÁVEL
CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
www.cabongstudios.com.br
CURITIBA - 2012
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Chamada Pública: Produção para TV
Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Ficção
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
1. Título do Projeto [Os Cupins ‐ Segunda Temporada]
2. Proponente [Aiupa Brasil Produções]
ASPECTOS ARTÍSTICOS E ADEQUAÇÃO AO PÚBLICO
3. Proposta de Obra Seriada (Minissérie ou Seriado)
(Apresentação da obra seriada de ficção, incluindo tema, visão original, resumo do enredo,
tom, relevância e conceito unificador do projeto, se houver).
[Apresentação da obra seriada de ficção
Os Cupins 2T, dará continuidade às trapalhadas vividas por Joca, os Cupins e toda a turma da série
de TV Os Cupins que foi realizada com recursos do FSA (PRODAV 2008 Finep/Ancine) e estreou no
dia 18 de Junho de 2012, com duas exibições diárias dentro do segmento infantil Quintal da
Cultura nas manhãs e nas tardes da TV Cultura.
Empresa proponente
A Aiupa Brasil Produções possui uma sede própria localizada na Vila Leopoldina, na cidade de São
Paulo, onde funciona seu estúdio de áudio, suas ilhas de edição e sua sede administrativa. Ela se
especializa em dois tipos de produção audiovisual: a tradução e dublagem de matérias jornalísticas
para portais de notícias da internet e dublagem de séries infantis para a TV a cabo; e a produção
de programas de TV educacionais e pedagógicos.
Gerenciamento do projeto
Teremos uma equipe de administração e contabilidade, produtores, assistentes e finalizadores do
projeto que trabalharão durante todo o periodo proposto para que os prazos sejam
rigorozamente cumpridos e para se manter a regularidade fiscal do projeto. Uma consultoria
jurídica também está prevista. Esta equipe tem experiência na gestão de outros projetos de vulto
produzidos pela empresa, especialmente a primeira temporada da série Os Cupins.
Quantificação
Na nova temporada serão mais 13 episódios de 12 minutos de duração cada um. A técnica será a
mesma: ficção com bonecos no estilo dos programas de TV Muppets e Cocoricó, que utilizam
bonecos de luva. Mas Os Cupins, ao lado da técnica de bonecos de luva, usa outras técnicas, como
bonecos de vara, bonecos vestidos sobre o ator e ainda animação em 2D de personagens e
objetos.
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Artisticamente a série Os Cupins 2T mostra como é fácil e gostoso brincar de música na infância
utilizando materiais cotidianos e caseiros. É um estímulo para que muitas crianças, país e
professores comecem a "brincar de música" dentro de casa e nas escolas.
Ao mesmo tempo, a série permite a continuidade em diferentes temporadas. E, ela pode crescer
em termos de produtos e licenciamento de marcas desde livros, brinquedos, bonecos de pelúcia,
instrumentos musicais, cadernos e materiais para atividades escolares.
Por seu caráter musical ela abre oportunidade para ser vertida para diferentes línguas. E essa
distribuição pode ser tanto da série quanto dos produtos conexos, no mercado interno e externo.
Portanto, ela jê é uma série produzida com foco na exportação.
Por essa razão as histórias, as músicas, o desenho de produção como um todo trabalham com
elementos das diferentes culturas e musicalidades do mundo.
Estratégia de abordagem
Escrita e dirigida por Roberto Machado Junior, a série Os Cupins 2T continua com mais confusão,
novos personagens e novos cenários, contando a história de dois cupins que moram num piano e
detestam música. O piano fica no estúdio do Joca, um multi‐instrumentista que tem que aguentar
as traquinagens que a dupla Cupim e Cupincha faz para boicotar seu processo criativo.
Tema
O tema principal da serie é a música. Realizada inteiramente com bonecos, a série diverte e traz
personagens adoráveis; e introduz as primeiras noções de musicalização para as crianças dos 04 a
10 anos de idade. Ritmo, Sonoplastia, a Voz Humana, a Dança e o Som foram alguns dos temas
tratados na primeira temporada. Agora, na segunda temporada, a série continuará abordando as
práticas musicais, e os temas serão Harmonia, Notação Musical, Gêneros Musicais, Andamentos,
Teatro Musical, Canto Coral, Música Clássica, etc.
Resumo do enredo
Os Cupins 2T, tem um conflito central: toda vez que o Joca, um músico multi‐instrumentista vai
fazer música, interferem para acabar com o som dois cupins que moram no piano e detestam
música.
Paralelamente ao conflito principal temos tramas diferentes como a relação de Joca com os pais,
Vida & Vidinha, dois hippies que vivem sem grana e tocando nas ruas e praças do mundo todo. E
quando eles ficam sem dinheiro para quem que eles ligam? Pro filhão, o Joca, é claro.
Toda vez que o Joca está em apuros ele pede socorro à sua melhor amiga a Clarinha, mas esta
sempre colabora para aumentar a enrascada pois envia para ajudar um tal de Queirós, um
personagem sem rosto, que mais atrapalha que ajuda.
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Tom
Os Cupins – 2 T vai passar para as crianças, com muito humor e leveza, os fundamentos da prática
musical. O objetivo não é ensinar música, mas despertar o interesse por ela e pelo aprendizado
dos seus fundamentos. A série não pretende fazer pedagogia. Ela é uma comedia de confusões
com um background educativo. A questão da música e de outros conceitos positivos que visam a
formação da personalidade infantil aparecem sempre em segundo plano, pois o negócio aqui é
fazer rir.
Relevância e conceito unificador do projeto
Produzir uma segunda temporada de Os Cupins é importante pois desde a estréia a série foi cada
vez se tornando mais popular e, como se pode ver pelos materiais publicados na imprensa, ela
atrai a atenção não apenas das crianças, mas também dos adultos. Ela realmente se caracteriza
pelo conceito de family entertaiment onde pais e filhos desfrutam juntos do prazer de rir de uma
boa comédia.
Não bastasse a exibição em TV, a série Os Cupins lançou também uma coleção de livros
paradidáticos Barsa ‐ Os Cupins, voltada para o ensino de música nas escolas. Os livros
proporcionam experiências divertidas, lúdicas, ricas em aprendizado e capazes de contribuir para a
formação das crianças. Foi com esse objetivo que a Editora Barsa Planeta Internacional procurou
os produtores de Os Cupins para que criassem uma obra baseada na série de TV homônima,
composta por três volumes impressos, além de um completo material de vídeo e áudio que inclui
CDs e DVDs, destinada a professores com experiência no ensino de música para crianças com
idades entre 04 e 10 anos. Apresentados pelos personagens da série de TV Os Cupins, os livros e
vídeos reúnem inúmeras atividades que podem ser executadas em sala de aula ou áreas externas.
Mais do que atender às exigências da Lei Federal 11.769, que determina que a música deve ser
conteúdo obrigatório em toda a educação básica a partir de 2012, a proposta do lançamento da
coleção Barsa‐Os Cupins, foi ajudar a suprir as expectativas de educadores que ainda estão
carentes de materiais de apoio para o ensino de música em sala de aula.
Dar continuidade à serie de TV e ampliar o projeto pedagógico paralelo que se criou em torno do
tema da série é, sem dúvida, o mais relevante papel que o projeto Os Cupins pode oferecer aos
professores, às crianças e a todos aqueles que acreditam que é preciso qualificar os programas
educacionais em nosso pais.
E, como se pode ver pelos materiais publicados na imprensa, (veja os links abaixo) ela atrai a
atenção não apenas das crianças, mas também de adultos. Os Cupins se enquadram no gênero
family entertaiment, onde avós, pais e filhos desfrutam juntos o prazer de rir de uma boa comédia.
REVISTA CRESCER:
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI309744‐10541,00‐
PROGRAMA+IOS+CUPINSI+ESTREIA+SEGUNDA+NA+TV+CULTURA.html
ILUSTRADA/UOL
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/49396‐tv‐cultura‐estreia‐hoje‐serie‐com‐bonecos‐
quotos‐cupinsquot.shtml
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PUBLISHNEWS
http://www.publishnews.com.br/telas/noticias/detalhes.aspx?id=68881
OUTROS CANAIS
http://www.vcfaz.net/viewtopic.php?t=179617
http://www.redenoticia.com.br/noticia/2012/tv‐cultura‐estreia‐programa‐que‐ensina‐musica‐
para‐criancas/39450
http://www.chrisflores.net/cultura/8/materia/1954/os‐cupins.html
CRIS FLORES ‐ portal R7
http://www.dgabc.com.br/News/5963282/os‐cupins‐estreia‐na‐tv‐cultura.aspx]
4. Público‐Alvo do Projeto
(Identifique o público‐alvo do projeto, incluindo referências etárias, culturais e sócio‐
econômicas dos possíveis espectadores da obra).
[O público de Os Cupins 2T vai de 4 a 10 anos. Mas observações feitas durante a exibição da
primeira temporada nos apontaram que criança menores ainda prestam atenção com interesse na
movimentação dos bonecos em cena e acompanham vivamente as sequências musicais.
Vimos também que o humor com bonecos atrai adultos, embora a série não se destine a este
público. Portanto, não há distinção econômica. A série é para todos os públicos.
A primeira temporada foi inclusive produzida sem que se colocasse no cenário qualquer palavra
em língua portuguesa para que ela tivesse uma colocação internacional em uma futura
distribuição. Este também é o nosso objetivo na segunda temporada.]
5. Estrutura e Gênero Dramático
(Detalhamento da estrutura da obra, e sua relação com os gêneros e subgêneros
dramáticos sedimentados – tragédia, comédia, suspense etc. ‐, incluindo possíveis
referências a outras obras audiovisuais ou artísticas).
[Estrutura dos programas
Os Cupins 2 T segue a mesma estrutura (ou formato) da série anterior com os seguintes
componentes:
1. Vinheta de abertura (música tema cantada)
2. Prólogo com os personagens Vida & Vidinha (um esquete com os pais do Joca)
3. História (o enredo propriamente)
4. Créditos de encerramento (música do programa, uma por episódio)
5. Epílogo (um esquete que tem a ver com o tema do programa mas que não faz parte da história,
ou seja, uma piada de encerramento)
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A estrutura interna da história também tem alguns parâmetros pré‐estabelecidos:
1. Os personagens cantores Os Bustos abrem a história com uma canção que introduz o tema.
2. Ao longo da trama, Os Bustos interrompem para comentar com canções o que se passou ou o
que vai se passar dali pra frente.
3. Joca aparece em uma situação musical, ou seja, ele está produzindo algum som e isto irrita os
cupins, especialmente o Cupincha.
4. Dentro do piano, Cupim, o mais ardiloso dos cupins, bola um plano para acabar com a música.
5. Os Cupins põem em prática o plano.
6. Joca fica em maus lençóis com o que os cupins fazem.
7. Ele pede socorro à sua melhor amiga, Clarinha, através do computador (ou ela vem até o
estúdio).
8. Clarinha chama o Queirós, um homem sem rosto, que assume várias funções, uma vez é o
ferreiro, outra o encanador, outra o zelador, mas sempre ele entra para piorar a situação.
9. Joca consegue dar um jeito de mudar a história e o plano dos cupins acabam prejudicando os
próprios cupins.
10. No final Cupincha, que se deu mal, solta seu bordão: ‐ Cara, eu só me aborreço!
Gênero Dramático
Os Cupins 2 T é uma comédia para crianças. Tem sua principal influência na comédia de costumes
e na comédia no Brasil chamada “entra‐e‐sai” (também conhecida por screwball comedy). É um
gênero de humor que se caracteriza pelo ritmo rápido, situações burlescas e retratam
personagens simplórios em conflito. É um gênero muito adequado ao show com bonecos por que
ele pode misturar a fantasia, o cartoon e o pastelão.
Se olharmos também para a comédia grega temos lá o coro que se caracteriza por se dirigir à
platéia para comentar assuntos relacionados à ação. Os Bustos, e o seu tipo de intervenção é
inspirado neste coro.
Em termos de referências, tanto Os Cupins quanto Os Cupins 2 T, se inspiram na tradição do
boneco de luva da TV americana dos anos 60 que criou Vila Sésamo, Os Muppets e muitos outros.
No Brasil as fontes de inspiração que vieram da TV foram Bambalalão (Cultura – que foi dirigido
por Roberto Machado Junior), TV Colosso (Globo), Cocoricó (Cultura).
No teatro se inspira no trabalho da diretora e pesquisadora Ana Maria Amaral, com o grupo e
oficina de teatro de bonecos O Casulo–BonecoObjeto; e no trabalho do dramaturgo e encenador
Tácito Borralho, do Grupo CoTeatro de Bonecos.]
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6. Linguagem e Procedimentos Narrativos
(Detalhamento da linguagem audiovisual e dos procedimentos narrativos ‐ voz sobre
imagem, flashback, efeitos etc. ‐ adequados ao público‐alvo definido na proposta, incluindo
possíveis referências a outras obras audiovisuais ou artísticas).
[As séries com bonecos de luva trabalham principalmente os planos médios uma vez que os
personagens não tem a parte de baixo do corpo. Em Os Cupins 2T, porém, temos um personagem
de corpo inteiro, o Queirós, um boneco que é ”vestido” pelo ator. Mas, essa característica não nos
impede de utilizar a câmera na mão, o dolly e outros recursos de movimentação de câmera. Como
trabalhamos para o público infantil, procuramos não movimentar demasiado as câmeras. Todas as
cenas são gravadas em HD com duas câmeras para garantir a continuidade dos gestos dos bonecos
em cena.
Não há flashback nem elipses, a história se passa em tempo real. E tanto Joca quanto os cupins
vão aprendendo a conviver cada um tentando atrapalhar o outro.
Há uma profusão de efeitos especiais tanto cenográficos quanto computação gráfica na pós‐
produção. Teto que cai na cabeça, neve, fumaça, armário caindo e muito mais.
Tal como na primeira temporada usaremos a mistura de bonecos em live action com animação em
computação gráfica. Dispomos de técnicas e ferramentas eletrônicas de edição de imagens muito
mais sofisticadas para essa finalidade. ]
7. Perfil dos Personagens
(Detalhamento do perfil físico, psicológico e biográfico dos personagens da obra seriada de
ficção, incluindo possíveis referências a outras obras audiovisuais ou artísticas).
[Ao longo do desenvolvimento dos roteiros novos personagens surgirão, sejam eles específicos de
episódios, ou seja, só aparecem em um episódio, ou sejam personagens que se incorporam
definitivamente à série.
Exemplos de personagens de episódio:
“Vida e Vidinha estão atravessando o oceano atlântico num pequeno barco a vela improvisado
com madeiras amarradas com fios de pano. Vidinha procura desesperadamente conseguir sinal
para o celular pois precisa ligar pro Joca para avisar que eles caíram no mar e estão indo atrás do
navio de cruzeiro em que viajavam fazendo show a bordo.
Vida:
‐ Como é que isso foi acontecer com a gente? Cair no mar, no meio do oceano, quando a gente
tava no intervalo do nosso show.
Vidinha:
‐ Eu não te disse que aquela porta não era do banheiro?
Para conseguir o sinal, Vida joga um fio com anzol e captura um tubarão‐antena (personagem em
animação 2D). Assim obtém sinal para a ligação,. Mas agora é a bateria que está fraca. Vida pesca
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um peixe elétrico e eles conectam o celular nas narinas do peixe (personagem em boneco de luva).
Finalmente, conseguem fazer a chamada.”
O tubarão‐antena e o peixe elétrico são exemplos de personagens que só aparecem em um único
episódio.
Exemplos de personagens que se incorporam à série:
Tavarix, o ET – Um extra‐terrestre que veio do planeta Tavarix onde não há madeira e onde a
música é energia para tudo. Quer encontrar seu irmão gêmeo Tavarix perdido na Terra e voltar
para seu planeta. Se expressa em ditos populares e anexis. Seu temperamento é muito tranquilo.
O‐1Ø – O amigo músico do Joca que faz várias jams com ele. Ocasionalmente disputa com ele a
atenção de Clarinha. Mora em outra cidade e quando chega se hospeda na casa do Joca com total
intimidade. Não se preocupa com muitas coisas e nem liga para as preocupações do Joca e seu
eterno combate com os Cupins. De fato, ele não acredita que os cupins realmente existam e acha
que ee tudo “paranóia” do Joca.
Lila – É uma arará, a fêmea alada dos cupins, que chega ao piano para dividir Cupim e Cupincha
que disputam a atenção dela. Veio no verão e quando o tempo começa a esfriar ela vai embora
deixando Cupim e Cupincha inconsoláveis. Como ela gosta de música, introduz um problema para
os dois.]
8. Cenários e Locações
(Apresentação dos principais cenários e locações da obra seriada, incluindo descrição física,
concepção visual e função no enredo).
[Os Cupins 2T, tem dois cenários principais: o estúdio de música do Joca e o interior do piano onde
vivem os Cupim e Cupincha.
Há ainda o cenário virtual da casa da Clarinha quando ela aparece na tela do computador (a
gravação do personagem é em chroma key) e os cenários virtuais que localizam Vida & Vidinha, os
pais do Joca, em diferentes países (a gravação do personagem é em chroma key).
Na estante do estúdio de Joca tem uma prateleira com quatro bustos. Estes Bustos ganham vida e
se transformam num grupo d cantores que comentam o que acontece durante a trama. Há uma
replica desta estante com réplicas também dos Bustos em tamanho maior que permite a
manipulação deste s personagens por atores cantores. O resultado final é a aplicação eletrônica de
do cenário maior sobre a estante do estúdio.
Nesta nova série manteremos os mesmos cenários, e a eles vamos acrescentar novos nichos:
• o disco voador de Taverix,
• o banheiro onde O‐1Ø passa boa parte do tempo,
• um sistema articulado para fazer Lila voar dentro do piano,
• o interior da lâmpada de Eugênio, o gênio,
• vários fundos representando os lugares do mundo onde Vida e Vidinha estão (que desta
vez combinarão cenários reais com cenários virtuais para melhorar o recorte de chroma key).]
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9. Sinopses Preliminares
(Apresentação das sinopses dos episódios da primeira temporada do seriado ou da
minissérie).
[01. INSTRUMENTOS ESTRANHOS
Joca está compondo uma peça musical de encomenda. Ele trabalha com muita concentração e
nem mesmo os chamados de Clarinha conseguem tirá‐lo do trabalho por muito tempo. Os Cupins
estão cansados de ouvir os mesmos acordes repetidas vezes durante o processo de composição.
Cupim e Cupincha resolvem criar instrumentos sonoros estranhos utilizando materiais que estão
na casa. E os ruídos e sons aconteçam na hora em que o Joca está criando. Desesperado com
aquela sonoridade tão dispersiva e sem uma explicação para surgirem, ele acredita que a casa tem
fantasmas. Pede socorro a Clarinha que envia, claro, Queirós o caça fantasmas veloz. A coisa fica
ainda pior com Queirós destruindo todo o estúdio a procura daqueles sons malucos.
Neste episódio falamos como se pode construir com materiais simples instrumentos musicais que
se inspiram em instrumentos usados em várias partes do mundo.
02. O ET QUE COME MÚSICA
Dentro do piano surge um ET, o nome dele é Tabarix, vindo do planeta Tabarix, que fica na galáxia
de Tabarix. Está a procura de seu irmão gêmeo Tabarix, Como se vê tudo em Tabarix se chama
“tabarix”. Em Tabarix não existe madeira e o ET precisa de música, pois a música é a energia que
se usa em seu planeta para recarregar as baterias da sua nave espacial para poder retornar. Os
Cupins vêem aí uma grande chance de se livrar do Joca, afinal o Tabarix não come madeira e vai
sugar toda a música do Joca para conseguir energia para sua nave.
03. O CANTO CORAL
Joca toca uma música ao piano e percebe que Os Bustos estão criando vocais livres para sua
canção. Faz uma parada, tenta identificar de onde vêm as vozes. Ele se aproxima da estante e lá
estão Os Bustos cantores que se apresentam: Beetoven, o baixo. Palhaço, o tenor, Monserrat, a
soprano, e Miriam, a Contralto. Joca dá uma de maestro do grupo e identifica o registro vocal de
cada um. Em seguida, mostra as notas que cada um deve cantar para formar os acordes. Os Bustos
não têm dificuldade.
Neste episódio falamos sobre a voz humana e como explorar este que é o mais belo e versátil dos
instrumentos. A respiração, as cordas vocais e os diferentes registros ‐ baixo, barítono, tenor,
contralto, mezzo e soprano. Mostramos também os corais, conjuntos e harmonizações vocais.
04. O CARNAVAL
Clarinha chega no estúdio fantasiada, tocando reco‐reco e cantando uma marchinha carnavalesca.
Os cupins reclamam do barulho.Clarinha continua, agora tocando um samba numa cuíca, depois
num tamborim, em seguida chacoalha um maracá, trila um apito, e os cupins vão ficando cada vez
mais irritados. Eles conseguem se esgueirar para o estúdio e sorrateiramente retiram os
instrumentos do estúdio. Mas, eles não têm como esconde‐los. Então vão comendo cada um dos
instrumentos vorazmente. Quando Clarinha e Joca se dão conta, todos os instrumentos de
carnaval desapareceram. Só que agora, dentro do piano, a barriga de Cupincha e a barriga de
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Cupim estão sofrendo de indigestão. Eles começam então a produzir sons estranhos com suas
entranhas. E uma verdadeira fanfarra de carnaval sai de dentro deles.
05. A MELODIA
Joca afina o piano com uma chave especial e um conjunto de diapasões. Cupincha está irritado
com o interminável martelar da mesma nota seguidamente, uma e depois outra e o som vibrante
do diapasão. Cupim explica que todo piano, assim como os instrumentos de corda precisam ser
afinados periodicamente e isso deve ser feito dentro de padrões muito precisos, e para desespero
de Cupincha começa a discorrer sobre a matemática da música, percorre a tábua harmônica do
piano mostrando que o som das notas podem ser médios, graves e agudos. Que os agudos são os
que sobem e vão bem alto. Que os graves vão ao fundo e tocam a nossa emoção. Fala também
sobre a Melodia, e compara com a escrita dizendo que notas são letras que fazem som e com elas
escrevemos palavras musicais; palavras formam frases nas canções e assim se faz a Melodia.
A explicação termina ao mesmo tempo em que Joca acaba de afinar o piano. Para experimentar a
afinação ele toca a canção tema do episódio. Os Bustos fazem os vocais. Cupim, dentro do piano,
brinca de regente.
Cupincha, evidentemente está muito incomodado com toda a explicação e principalmente com a
cantoria. Agora é ele que tem que bolar um plano sinistro para acabar com a música sem contar
com Cupim que parece passou pro lado de lá.
Neste episódio comparamos as notas musicais com a escrita, exploramos as escalas musicais e
falamos sobre o conceito de melodia.
06. O SOM DOS ANIMAIS
No interior do piano, tudo é silêncio e tranquilidade. Cupim e Cupincha, refestelados em um
canto, se dedicam ao que mais gostam: roer madeira. De repente, tudo sacode. Do lado de fora,
vemos que o piano está sendo transportado num caminhão caçamba. Joca vai se apresentar num
conserto beneficente ao ar livre e está levando o piano para o show. Os cupins, claro, detestam a
novidade e reclamam do chacoalhar do piano no caminhão. Os sons da cidade começam a
incomodá‐los. Quando chegam no local do show, um parque público, a primeira coisa que fazem é
sair fora do piano. Na rua, as buzinas dos carros os espantam e eles voltam ao parque. Nas árvores
em volta, um bando de macacos pratica vocalizes. Incomodados, os cupins entram num buraco da
árvore procurando abrigo e encontram um ninho de passarinhos barulhentos. Fogem dali e
acabam num bambuzal, onde aparentemente está tudo tranqüilo, mas logo começa a soprar um
vento, produzindo um som ensurdecedor nos pés de bambu, como se fossem flautas. Eles fogem
correndo e acabam caindo num aquário de golfinhos, que procuram se comunicar com eles com
sons que parecem cantos.
Mais uma vez eles fogem, encharcados e deitam‐se ao sol para secar, mas desta vez é uma cigarra
e seu canto ensurdecedor a perturbá‐los.
Desesperados eles retornam ao palco onde está o Joca e se refugiam novamente no seu velho
piano, mas agora sem se importar com a música. Joca está se apresentando e, pela primeira vez,
os cupins parecem preferir ficar no piano com a música do que do lado de fora com a algazarra do
parque.
Neste episódio falamos sobre o som que os animais são capazes de produzir.
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07. O REGIONAL
Clarinha insiste com Joca em fazer um baile no estúdio, mas com uma condição: só tocará música
brasileira. Afinal, que país do mundo tem uma diversidade musical tão grande? Ela cita exemplo
enquanto Joca batuca no piano: xote, carimbó, chorinho, maracatu. Os Bustos dão apoio sonoro
cantando junto com Joca. Ninguém consegue ficar parado, nem mesmo Cupim; seus pés se
movimentam ao ritmo da música e seus quadris requebram numa dança frenética. Cupincha tenta
conter o amigo, mas não consegue e acaba chacoalhando involuntariamente junto com o amigo.
No estúdio começa o baile com um pot‐pourri de canções populares e a cada trecho, Cupim, que
participa de dentro do piano, surge caracterizado com as roupas e elementos dos folguedos. No
momento em que dança o frevo, Cupim incomoda Cupincha. No bumba‐meu‐boi Cupim vem de
dançante e Cupincha é obrigado a evoluir sob a pesada carcaça do boi. Depois vem a quadrilha,
Cupim de dançarino e Cupincha ridiculamente vestido numa roupa de dançarina.
Neste episódio falamos da relação da música com a cultura de seu local de origem. Música e
dança. A diversidade de gêneros musicais brasileiros.
Canção principal: POT‐POURRI REGIONAL BRASILEIRO.
08. A HISTÓRIA DA MÚSICA
Cupim está construindo a máquina definitiva que vai acabar com a música do Joca. Segundo ele a
máquina vai sugar toda a música e enviá‐la para uma dimensão fora da nossa realidade e nunca
mais poderá ser recuperada. Porém o negócio dá errado e Joca e Cupincha vão para juntos nesta
outra dimensão, que não é nada mais nada menos que uma viagem pelo tempo. E aí estão os dois
inimigos figadais tendo que se virar para descobrir um jeito de voltar para a época atual. Cupim
mexe daqui e de lá e vai tentando trazer os dois de volta, mas a cada tentativa eles vão para em
uma época diferente. E assim, damos com eles um passeio pelas diferentes épocas e compositores
que marcaram a história da música. E eles encontram os homens das cavernas e participam de um
ritual onde são tocadas musicas tribais, depois vão parar em Viena, onde conhecem o jovem
Mozart. Novo ajuste na máquina, e vão parar no Rio de Janeiro, anos 30, onde conhecem
Pixinguinha e seus Batutas.
09. A NOTAÇÃO MUSICAL
Joca conhece O‐1Ø num festival de música e reconhece nele um grande talento musical. Mas O‐1Ø
tem dificuldade para ler música e entender a notação musical. Joca leva ele pra casa (o estúdio) e
eles fazem improvisos juntos com muita qualidade. Joca vai tentando fazer com que O‐1Ø
entenda a notação musical. Só que o tempo passa e O‐1Ø não vai embora. O desconforto de Joca
vai ficando evidente e ele pede a Clarinha para dar um jeito de “educadamente” mandar aquele
visitante sair. Clarinha envia então um assessor que vai ensinara a Joca várias maneiras polidas de
dispensar o convidado, mas todas elas dão errado, pois os cupins acham que a presença de O‐1Ø
faz com que o Joca deixe de tocar música. Por mais que Joca tente os cupins estão ao lado de O‐
1Ø.
10. BELAS CANÇÕES
Joca e O‐1Ø disputam a atenção de Clarinha. Cada um canta uma canção popular que fala de
amor. Clarinha vira para um lado e para outro, sempre atraída pela nova canção. Os competidores
se aproximam. Ficam tão pertos que acabam deixando Clarinha de fora. A disputa fica só entre
eles, uma canção atrás da outra, um querendo cantar mais alto e melhor que o outro. É um duelo
franco, cuja arma é a voz e os golpes são as músicas. Clarinha desiste e vai embora enquanto os
dois não param de cantar..
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11. A HARMONIA
Joca e O‐1Ø estão compondo uma canção. Eles constroem a letra e a música aos poucos, discutem
cada frase musical e cada frase do poema. Dentro do piano Cupim e Cupincha estão irritados com
aquela seção de criatividade ininterrupta. Nisso Clarinha liga pelo computador e também participa
da criação coletiva, Até mesmo Queirós, o zelador veloz, aparece na porta e dá seus palpites. Cada
um deles tem uma opinião diferente da do outro sobre como a canção deve ser composta.
Cupincha e Cupim estão irritadíssimos e bolam um plano para acabar com a discussão. Eles
inventam muitos truques mas a criação da canção é tão espontânea que até mesmo suas
traquinagens viram inspiração para os versos da canção.
Canção principal: HARMONIA
12. CADA UM É UM INSTRUMENTO
Joca descobre que o próprio corpo é uma fábrica de sons percussivos. Queirós, o zulu veloz,
aparece vestido com roupas de uma tribo africana e quer ensinar a Joca como dançar afro. O‐1Ø
aparece com um tambor de couro de antílope e uma baqueta que é um osso de animal. Ele conta
como os nossos antepassados faziam música, sempre ligada aos rituais e festividades. Clarinha
aparece vestida de japonesa tocando um imenso tambor. Os cupins não aguentam tanta batucada
e têm que dar um jeito de acabar com o batuque.
Neste episódio falamos de batuques, tambores e baticuns do mundo afora e do próprio corpo
como instrumento musical.
13. AFINAÇÃO
Joca é convidado por Queiróz, o empresário veloz, a escrever uma peça para teatro musical para
estrear um show infantil no teatro. Ele compõe uma canção tema para a peça e precisa agora
descobrir um jovem talento para cantar e dançar a canção. Queiróz envia várias candidatas para o
teste. Todas elas são bem ruinzinhas. Os cupins estão irritados com toda aquela movimentação e
principalmente com toda aquela desafinação das meninas. Resolvem então entrar na história para
boicotar os testes e fazer com que o Joca perca o trabalho. Cupim e Cupincha entram várias vezes
travestidos de jovens cantoras. Até que O‐1Ø sugere que ele chame Clarinha. E Clarinha dá um
show
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QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DO DIRETOR E DO ROTEIRISTA
9. Diretor
(Apresentação e currículo resumido do diretor da obra).
Nome/Apresentação: [Roberto Machado dos Santos Junior]
Produção Função Ano Formato Resultados
(Título da obra) (Cargo na (Ano de (Tipo, gênero, (Informações sobre
produção) lançament duração e bilheteria, renda,
o) segmento de exibições, premiações,
exibição da obra) audiência etc.)
[Os Cupins] [Diretor e [2012] [Série, ficção, [Exibido de segunda a
roteirista] infantil, 13 sexta em dois horários na
episódios de 12 TV Cultura]
minutos cada]
[Matemática em [Diretor e [2009] [Série, ficção e [Exibido pela TV Escola e
Toda Parte] roteirista] documentário, 12 Canal Futura]
episódios de 25
minutos cada]
[Todos Podem [Diretor e [2008] [Série educativa de [Exibido pela TV Escola e
Aprender a Ler e roteirista] 6 episódios de 13 TV Cultura]
Escrever] minutos cada]
[Aula Lá Fora] [Diretor e [2004] [Série de 15 [Exibido pela TV escola e
roteirista] documentários de Canal Futura]
25 minutos cada]
[O Sumiço dos Dós] [Diretor e [2006] [Curta‐metragem, [Projeto vencedor do
roteirista] super 16mm, 15 prêmio de produção
minutos] Curta‐Criança 2005]
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10. Roteirista
(Apresentação e currículo resumido do roteirista da obra).
Nome/Apresentação: [Roberto Machado dos Santos Junior]
Produção Função Ano Formato Resultados
(Título da obra) (Cargo na (Ano de (Tipo, gênero, (Informações sobre
produção) lançament duração e bilheteria, renda,
o) segmento de exibições, premiações,
exibição da obra) audiência etc.)
[Os Cupins] [Diretor e [2012] [Série, ficção, [Exibido de segunda a
roteirista] infantil, 13 sexta em dois horários na
episódios de 12 TV Cultura]
minutos cada]
[Matemática em [Diretor e [2009] [Série, ficção e [Exibido pela TV Escola e
Toda Parte]] roteirista] documentário, 12 Canal Futura]
episódios de 25
minutos cada]
[Todos Podem [Diretor e [2008] [Série educativa de [Exibido pela TV Escola e
Aprender a Ler e roteirista] 6 episódios de 13 TV Cultura]
Escrever] minutos cada]
[Aula Lá Fora] [Diretor e [2004] [Série de 15 [Exibido pela TV escola e
roteirista] documentários de Canal Futura]
25 minutos cada]
[O Sumiço dos Dós] [Diretor e [2006] [Curta‐metragem, [Projeto vencedor do
roteirista] super 16mm, 15 prêmio de produção
minutos] Curta‐Criança 2005]
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CAPACIDADE E DESEMPENHO DO PROPONENTE
11. Estrutura da Proponente
(Descreva a estrutura gerencial e as principais características da empresa proponente).
a) Apresentação e currículo resumido da produtora
[A Aiupa Brasil produções é uma empresa especializada em criação e produção de produtos
educativos para a formação de educadores e estudantes, e programas infantis educativos de
animação.
A Aiupa também atua no ramo da tradução, dublagem e legendagem de vídeos para a TV e
internet para clientes como Dicovery Channel, Discovery On‐Line, The New York Times News
Service, The New York Times Syndicate, Reuters, MSN Brasil, MSN México, MSN Latin América,
Deutsche Welle, Televisa, Cyber Group Animation, The Disney Channel, Barsa Planeta e Editora
Planeta.
No campo da educação e cultura, a Aiupa produziu as seguintes séries audiovisuais:
Educação Inclusiva ‐ um vídeo de 20 minutos de duração, sobre práticas pedagógicas de inclusão
de alunos deficientes em salas de aula da rede pública de ensino. Cliente: Prefeitura de Santo
André ‐ Centro de Capacitação de Professores, realização: Aiupa Brasil produções. Ano de
produção 2007/2008
Todos Podem Aprender a Ler e a Escrever ‐ série de 6 episódios de 13 minutos cada, sobre
Alfabetização e Desenvolvimento, com base nas pesquisas sobre pedagogia e educação da neuro‐
pedagoga Elvira Souza Lima. Cliente: MEC/SEED/TV Escola, produção: TV Cultura, realização: Aiupa
Brasil Produções, ano de produção, 2008.
1808 ‐ um vídeo de 20 minutos sobre as viagens do escritor Laurentino Gomes à Portugal, Salvador
e Rio de Janeiro para documentar a história da vinda da família real portuguesa ao Brasil em 1808.
Cliente: Editora Planeta do Brasil, realização Aiupa Brasil Produções. Ano de produção 2008.
Mesários, com Dan Stulback ‐ um vídeo de treinamento, com 16 minutos de duração, para
capacitar os mesários nas eleições brasileiras. Cliente: TSE‐ Tribunal Superior Eleitoral, produção:
TV Cultura, realização: Aiupa Brasil produções, direção Roberto Machado Junior, ano de produção
2008. (ver DVD)
Aula Lá Fora ‐ Ciências ‐ série com três episódios de 25 minutos cada sobre a pedagogia de aulas‐
passeio no aprendizado de ciências no ensino fundamental. Cliente: Prefeitura Municipal de Santo
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André, Secretaria de Educação, realização: Aiupa Brasil Produções, ano de produção: 2008. (ver
DVD)
Matemática em Toda Parte ‐ série com doze episódios de 25 minutos cada sobre práticas
inovadoras de ensino de matemática para professores do ensino fundamental, com base nas
teorias do professor e consultor de matemática Bigode. Cliente: MEC/SEED/TV Escola, realização:
Aiupa Brasil produções. Ano de produção 2009. (ver DVD).
Os Cupins ‐ série infantil com treze episódios de 12 minutos cada sobre a história de um pianista
que vive as voltas com as armações de dois cupins que moram no piano dele e detestam música.
Toda vez que o Joca vai fazer música, Cupim e Cupincha, interferem para acabar com o som. toda
vez que o Joca, um músico multi‐instrumentista, vai fazer música, interferem para acabar com o
som dois cupins que moram no piano e detestam música. A série estreou na TV Cultura em 18 de
junho de 2012 em duas exibições diárias; foi realizada com recursos do FSA (PRODAV 2008
Finep/Ancine).]
b) Infra‐estrutura e equipamentos disponíveis
[A Aiupa está sediada na Vila Leopoldina em São Paulo e conta hoje com 2 ilhas de edição Final Cut
e After Effects, 2 ilhas de edicão de imagens com Pacote Adobe, um estúdio de som, 2 câmeras
Canon 5D Mark III completas, tripés, equipamentos de luz e de captação de áudio. ]
c) Quantidade de funcionários fixos e colaboradores
[A Aiupa Brasil Produções surgiu da união do cineasta e jornalista Roberto Machado Junior e da
publicitária e produtora executiva Fabiula Catelão, em 2007 e, hoje conta com uma equipe fixa de
10 pessoas que se junta a uma equipe multidisciplinar, variável por projeto, composta por
redatores, editores, cinegrafistas, videografistas, ilustradores, produtores, técnicos e diretores. ]
d) Serviços terceirizados e principais fornecedores
[Os principais forncedores da Aiupa são:
Belli Studios produções ‐ animações em 2D
Maria Louca estúdio de design e ilustrações
Mulato Polaco, serviços de edição de vídeo
Caena Filmes, locação de equipamentos audiovisuais e mão de obra especializada
Verbo Virtual ‐ serviços de criação e produção de trilha sonora
Miração Filmes ‐ locação de equipamentos audiovisuais
Boca de Cena Produções Artísticas ‐ serviços de criação e confecção cenográfica e adereços.]
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12. Acordos e Parcerias
(Relacione as principais parcerias, convênios e acordos ‐ nacionais e internacionais –
efetivados para a realização do projeto, indicando valores, participações, objetivos e
compromissos).
[Para a produção da série Os Cupins 2T, a TV Cultura se comprometeu a ceder um de seus
estúdios e o equipamento de iluminação necessário para a produção dos 13 episódios da segunda
temporada da série.]
13. Retorno financeiro das obras já contempladas pelo FSA
(Indique se outras obras da empresa já foram contempladas por outras edições do FSA e
qual foi o retorno financeiro para o Fundo até o presente momento.)
[A primeira temporada de Os Cupins foi contemplada pela edição 2008 do FSA. Do valor
recebido, já retornamos 43%, resultantes da aquisição da primeira licença de exibição (no
valor de 15% do total do valor do projeto) e dos royalties sobre a venda da obra educativa
Barsa Os Cupins (lançada em 14 de junho de 2012 junto com a primeira temporada da
série.]
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PLANEJAMENTO E ADEQUAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS
Riscos e Oportunidades
(Relacione os pontos críticos para a realização do projeto, indicando as soluções previstas para a
superação de desafios técnicos e/ou dos riscos artísticos/comerciais assumidos).
[Pontos críticos do projeto
Nesta segunda tempora o ponto mais crítico é motivado pelo número de episódios que sobe de 13
para 26. Isto gera a necessidade de se fazer uma produção eficiente para se evitar perdas de
tempo e recursos. Na temporada anterior houve um excesso de horas trabalhadas em estído.
Toda a temporeada foi gravada em 26 dias de 12 horas de trabalho. É obvio que com o aumento
de episódios não é possível manter‐se essa produtividade. Nossa previsão é gravarmos em 60 dias
de 9 horas e 30 de trabalho com um descanço semanal.
Um dos principais problemas da primeira temporada se concentrou na ediçnao. A quantidade de
efeitos em chroma key que foram previstos na gravaçnao “jogaram” para a edição um longo
tempo de trabalho. Neste sentido, esperamos nesta nova etapa, criar mais peças cenográficas que
sirvam de fundo para os personagens, de modoa facilitar o recorte de artes na ilha de ediçnao.
E, tal como na primeira temporada, o ponto crítico principal da fase de pré‐produção do projeto é
superar com agilidade e rapidez o desenvolvimento de desenho de personagens e confecção de
bonecos e cenários. Afinal, tanto bonecos quanto cenários são articulados com traquitanas
cenográficas complexas para fazer com que, de fato, eles ganhem vida ao serem manipulados.
Toda a fase de confecção destes elementos cênicos será monitorada através de testes com
cámera aberta e pré‐edição de segmentos para avaliação crítica.
Outra complexidade é o fato dos programas serem musicais, o que exige que a produção de
músicas e gravação de trilhas sejam feita antes das gravações em estúdio de vídeo.
Do ponto de vista da edição de programas, cuja fase começa antes mesmo da conclusão da
gravação em estúdio, serão feitos testes de aplicação de animações sobre imagens gravadas para
se evitar surpresas e problemas técnicos que atrapalhem a linguagem audiovisual proposta para
esta série.
Oportunidade do projeto
O formato da série Os Cupins 2T, tal como Os Cupins, tem muito a ver com a tradição de
programas televisivos infantis da TV Cultura. Por isso, a Aiupa e a TV Cultura acreditam que esta
série pode crescer ainda mais em números de episódios e se tornar uma marca cada vez mais
conhecida e desejada pelo público brasileiro. Marca de confiança na qualidade dos conteúdos
repassados. Confiança esta que virá não apenas das crianças, mas também de pais, professores,
do mercado e das agências de publicidade engajados na qualificação de produtos destinados às
nossas crianças.
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Acreditamos, com base em experiências anteriores de programas infantis como Bambalão,
Ratimbum, Castelo Ratimbum, Ilha Ratimbum e Cocoricó, que esta série tem todos os requisitos
necessários para se tornar uma nova referência no formato de programas infantis e projetos com
produtos educativos transmídia.]
Emissora ou Programadora de TV
(Apresentação da emissora ou programadora de TV responsável pela primeira exibição da obra
seriada e o grau de envolvimento no projeto – recursos artísticos, equipamentos e infra‐
estrutura).
[A TV Cultura é uma rede de televisão brasileira, aberta, com sede em São Paulo, capital do estado
homônimo. Emissora de televisão pública e comercial de caráter educativo e cultural, foi fundada
em 20 de setembro de 1960 pelos Diários Associados e reinaugurada em 15 de junho de 1969 pela
Fundação Padre Anchieta, sediada na capital paulista, gerando programas de televisão educativos
que são transmitidos para todo o Brasil via satélite e através de suas afiliadas e retransmissoras
em diversas regiões do Brasil.
É mantida pela Fundação Padre Anchieta, uma fundação sem fins lucrativos que recebe recursos
públicos, através do governo do estado de São Paulo, e privados, através de propagandas, apoios
culturais e doações de grandes corporações. A FPA também é responsável pelo canal infantil a
cabo Ratimbum. A sede da emissora possui recursos técnicos necessários e adequados para
produção própria audiovisual televisiva. E, como parte de acordo para a produção da série Os
Cupins 2T, a TV Cultura se comprometeu a ceder um de seus estúdios e o equipamento de
iluminação necessário para a produção dos 13 episódios da segunda temporada de Os Cupins. ]
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14. Exploração Comercial
(Descreva as características contratuais da(s) licença(s) de exploração comercial da obra
seriada, de acordo com os itens abaixo).
a) Qual o valor de aquisição da primeira licença de exibição?
[R$ 195.000,00]
b) Qual o horário aproximado de exibição na TV e faixa de programação estabelecida?
[De segunda a sexta, em dois horários, as 9h e as 17h, dentro do programa Quintal da
Cultura]
c) Há negociação para outras licenças, ou previsão de versão da obra para exibição em
outras janelas de exploração ou territórios?
[Sim, existe uma negociação para a exibição no canal a cabo Ratimbum.]
d) Há negociação para o licenciamento da marca em outros produtos?
[1. Livro de atividades: na primeira temporada de OS CUPINS, a Barsa Planeta lançou a obra Barsa
Os Cupins destinada aos professores. Agora, com a segunda temporada, é a vez de criarmos o livro
de atividades dos alunos Brasa Os Cupins – livro das crianças. Nele as crianças encontram
atividades que realizam no próprio livro, sejam em páginas ilustrativas com orientação de
atividades, seja em páginas que estimulam as crianças a utilizarem o livro como um objeto. Toda
as páginas tem muitas ilustrações e o texto é curto e objetivo, numa linguagem acessível às idades
das primeiras letras.
2. Colecionáveis: nesta fase estamos em contato com outra editora do Grupo Planeta, a Planeta
DeAgostini, cujo nicho de mercado é o lançamento de obras colecionáveis em bancas de jornal e
revistas. As cartelas trazem sempre brinde e itens que são colecionados em fascículos quinzenais.
Neste coleção de Os Cupins serão lançados 39 fascículos contendo um DVD com um episódio da
série, um livro que ensina a construir puppets com diferentes técnicas e os materiais necessários
para o colecionador construir os puppets.
3. Aplicativos: serão desenvolvidos 3 jogos em formato de aplicativos em HTML 5 com capacidade
para rodar em ambientes Android e iOS‐X. Estes aplicativos trabalham com as crianças os
princípios musicais mais básicos, como reconhecimento de timbres, sonoridades e gêneros
musicais.]
e) Há compromisso de continuidade da obra, ou previsão para formação de franquia ou
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Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Ficção
marca de referência?
[Sim, nós temos a expectativa de realizar uma terceira temporada da série.]
f) Há capítulo(s), episódio(s) ou temporada(s) realizadas? Houve exibição? Em quais
janelas de exploração (no caso de TV, citar os canais), territórios e períodos?
[A primeira temporada de Os Cupins composta de 13 episódios de 12 minutos cada está
em exibição desde junho de 2012 na TV Cultura, de segunda a sexta, em dois horários, as
9h e as 17h, dentro do programa Quintal da Cultura.]
g) Há envolvimento de ações publicitárias que gerem outras receitas para a obra? Qual o
grau de compromisso destas ações?
[Não.]
15. Cronograma de Execução Física
(Detalhamento das etapas de execução do projeto).
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
16. Elenco
(Relação do elenco confirmado para a obra seriada, se houver).
[O elenco é formado por atores manipuladores que têm larga experiência em programas
realizados pela TV Cultura. Pretendemos manter o mesmo elenco da primeira temporada, tanto o
elenco de atores‐manipuladores, quanto o elenco de vozes. Mais atores agora se incorporarão à
troupe de Os Cupins para aumentar também a quantidade de personagens em cena. Isso nos leva
a prever que mais cantores e músicos farão parte da trupe nesta nova temporada.
Álvaro Petersen, Eduardo Alves, Marcos Sacramento, Clara Sandroni, Ricardo Corte Real, Iara
Janra, entre outros.]
17. Equipe Técnica
(Relação de equipe técnica confirmada para a realização da obra cinematográfica. Indicar
nome, função, principais realizações e resultados profissionais dos membros da equipe
confirmados, se houver).
[É nossa intenção repetir a equipe técnica e artística da priomeira temporada que funcionou muito
bem. É o caso doas artistas Beto de Souza e Lidia Yogi na criação e confecção de cenários, bonecos
e figurinos. As composições e arranjos de Paulo Baiano, a direção de fotografia de Manuel Cunha,
a direção de produção de Celeste Casella e a direção de produção executivca de Fabiula Catelão. A
consultoria pedagógica continua com os professores Bene Moreno e Simoni Somenzari. E a
direção a cargo de Roberto Machado Junior, criador do projeto.]
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IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Às vésperas do lançamento d’O PASQUIM, no dia 26 de junho de 1969, Jaguar sacou um gravador
para registrar a primeira entrevista do mais bem-sucedido jornal alternativo do país. Feita a
transcrição, os colegas Sérgio Cabral e Tarso de Castro, jornalistas já tarimbados, pediram ao
chargista que fizesse o copy-desk do texto. Como Jaguar nem de longe sabia do que se tratava isso
e como já estava quase na hora de rodar o jornal, o texto foi assim mesmo: sem cortes, o mais puro
papo. Assim, meio sem querer, O PASQUIM estava fazendo uma revolução na linguagem do
jornalismo brasileiro.
Junto com a entrevista de Ibrahim Sued estampada nas bancas, o primeiro número instituiu a
oralidade, o estilo ultra-coloquial e a espontaneidade no formato daqueles que seriam alguns dos
melhores depoimentos publicados na imprensa do século XX. Alavancando as vendas, a mítica seção
de entrevistas, carro-chefe do semanário, marcou época e deu voz a figuras metonímicas e
emblemáticas do seu tempo. Como retratos bombásticos de uma época, as entrevistas d’O
PASQUIM formaram ao longo de décadas um catálogo indispensável das inquietações de toda uma
geração de iconoclastas.
A série AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM transpõe alguns desses históricos e cultuados
registros das páginas do jornal para a televisão. O programa irá reaquecer os provocativos e
reveladores diálogos entre a chamada patota, os revolucionários d’O PASQUIM, e as mais altas
patentes da cultura, política e do comportamento do país. Como uma amostra destes fortuitos e
reveladores encontros para degustação do público, um grupo de atores, representando os
personagens envolvidos, fará uma leitura das entrevistas. Não se trata de uma reconstituição, ou
encenação, mas, como na peça de Peter Morgan, FROST/NIXON, que dramatiza as entrevistas do
então presidente dos Estados Unidos Richard Nixon ao jornalista britânico David Frost, é uma
espécie de ensaio em espaços alternativos de um teatro com ênfase na genialidade do texto das
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Formulário I – Projeto de Obra Seriada de Documentário
entrevistas publicadas.
Com esta inédita abordagem, a leitura das entrevistas será entremeada por depoimentos daqueles
que participaram efetivamente destes encontros: os entrevistados e os entrevistadores envolvidos. Os
bastidores das entrevistas nos serão agora revelados, trazendo à tona a riqueza e as vicissitudes de
uma época. Como na série O Som do Vinil, onde os responsáveis pela produção de LPs históricos
prestam seus depoimentos comentando faixa-a-faixa, em AS GRANDES ENTREVISTAS DO
PASQUIM os meandros da feitura destes registros antológicos serão agora dissecados, assim com a
própria trajetória deste importante hebdomadário, num momento oportuno para reavaliações da
nossa história mais recente.
O fio condutor dessas narrativas, contextualizando os fatos e os personagens abordados em cada um
dos programas, é uma representação do processo de produção das próprias entrevistas d’O
PASQUIM. Sempre ao telefone, como no filme DENISE ESTÁ CHAMANDO, de Hal Salwen, o editor,
ou a secretária, do semanário prepararam a pauta das entrevistas checando informações com os
entrevistados: o local e a data dos encontros, o dia-a-dia dos convidados e os últimos acontecimentos
no Brasil e no mundo. Coerente com a opção das leituras das entrevistas no formato de ensaio, a
redação será apresentada apenas na sua essência: a mesa com alguns elementos indispensáveis a
ação dramática. E se AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM iniciam com estas cabeças, ao
final de cada programa, as entrevistas serão entregues a estes mesmos personagens, suscitando
comentários e, depois, encaminhados para impressão.
Acreditando na força do texto e dos seus personagens, AS GRANDES ENTREVISTAS DO
PASQUIM é uma oportunidade ímpar de levar ao grande público estes momentos históricos,
surpreendentes e reveladores do nosso país. Abrindo mais este baú, encontramos não só estes
registros, guardados em nossas memórias afetivas, ou simplesmente desconhecidos das novas
gerações, mas conferimos às entrevistas um status de obra prima, verdadeiros scripts da dramaturgia
e do humor brasileiro com alguns dos atores mais importantes da nossa história.
4. Público-Alvo do Projeto
(Identifique o público-alvo do projeto, incluindo referências etárias, culturais e sócio-econômicas dos
possíveis espectadores da obra).
Leitura de trechos das entrevistas publicadas, realizadas por atores representando os personagens
envolvidos na época: os entrevistadores e os entrevistados. De uma maneira geral, são até seis
entrevistadores por cada encontro. O clima é de ensaio e os atores podem até estar com as
entrevistas impressas à mão. Não é uma reconstituição, ou encenação. Os atores não estão vestindo
roupas da época de quando foram feitas as entrevistas, mas roupas neutras e atuais: camiseta,
jeans, malha e tênis. Não há um cenário, mas espaços alternativos no interior de um teatro, como as
poltronas da plateia, as escadas que dão acesso ao palco, as coxias e o próprio palco atrás das
cortinas. Os atores estão sentados em cadeiras, em volta de uma mesa, no chão formando uma roda,
ou ocupando algumas poltronas da plateia. A captação é feita com duas câmeras na mão. Os atores
podem eventualmente fazer observações sobre o texto, comentando entre si e rindo de algumas
tiradas. Podem também estar se preparando para a leitura, passando os textos uns com os outros
para decorar as falas e tirando dúvidas de alguns conteúdos, como algumas gírias da época ou
acontecimentos muito específicos.
Captação com duas câmeras de depoimentos dos entrevistadores e dos entrevistados d’O
PASQUIM. São feitas em suas residências. Eventualmente, estas entrevistas podem ser em lugares
públicos como livrarias, cafés, restaurantes, bares, entradas de hotéis, praças e no próprio foyer do
teatro onde serão gravadas as leituras das entrevistas (de preferência com uma entrada de luz, como
janela ou varanda). Possibilidade de captação de pequenos trechos, fragmentos, dos entrevistados
com câmera bolex 16mm para pequenas coberturas na edição, passando um pouco do clima da
época (ou de aplicação de textura simulando a captação em película). Partes das entrevistas podem
também ser exibidas já editadas e reproduzidas em um monitor antigo (tipo video assist) de tubo de
imagem na mesa do “editor”, com gravador de rolo rodando, como se fosse o som captado na
entrevista. Cobertura dos depoimentos com tabletops de objetos relacionados ao entrevistado: o
original da entrevista publicada no jornal, fotos suas da época, sua produção artística, como LPs,
compactos, livros, filmes e desenhos. Algumas imagens de arquivo podem ser usadas para ilustrar
estes depoimentos. São acontecimentos históricos em coberturas jornalísticas, apresentações
artísticas como shows musicais ou performances, registros caseiros e trechos de filmes com a
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6. Estratégias de Abordagem
(Detalhamento dos procedimentos narrativos e estratégias de abordagem - entrevistas,
reconstituições ficcionais, voz sobre imagem, efeitos etc. – através dos quais a equipe se
relacionará com os objetos definidos para a realização do documentário, incluindo possíveis
referências a outras obras audiovisuais ou artísticas).
Planos fixos da mesa do “editor” contra fundo preto com elementos da época (anos 70): telefone,
gravador, agenda, ventilador, livros da Codecri, exemplares d’O PASQUIM, máquina de escrever,
resmas de papel, lista telefônica, garrafas e copos de wisky, bloco de anotações, canetas, lápis,
máquina fotográfica, luminária, cigarros e cinzeiro, rádio e vitrolinha com alguns LPs de MPB e
compactos lançados pelo jornal. Animação 2D do ratinho Sig, do Jaguar, andando por entre os
objetos e interagindo com alguns deles: saindo de um desenho impresso das páginas do jornal,
rodando no gravador de rolo, mergulhando no copo de wisky, fumando no cinzeiro, conferindo nomes
na lista telefônica, rabiscando no bloco de anotações, pulando nas teclas da máquina de escrever,
brincando de gangorra no fone do telefone, acionando o flash da máquina fotográfica e escalando
uma pilha de exemplares d’O PASQUIM. O nome do programa se forma em meio a esta algazarra.
Um trecho desta animação será usado para o “estamos e voltamos”. Trilha original instrumental tipo
baixo, piano e bateria, meio Henry Mancini, num clima de suspense bem humorado.
Captação com duas câmeras no interior de um teatro. No palco, há apenas uma mesa com os objetos de
época que aparecem na abertura do programa. A luz é bastante pontual e o fundo é escuro. Um ator
representa o editor das entrevistas d’O PASQUIM, preparando a pauta destes encontros. Ele telefona e fala
com os entrevistados marcando datas, horário, local e puxa conversa sobre o que o entrevistado está
fazendo: a sua nova peça que vai estrear, a gravação do novo disco, a eleição que se aproxima, ou a
repressão policial num ato político. O “editor” também faz comentários gerais sobre o cenário nacional e
mundial. Para reforçar o contexto da época nestas cabeças, o ator pode interagir com alguns objetos de cena:
ler jornais estampando notícias em grandes manchetes, manusear LPs e livros dos entrevistados, além de
originais d’O PASQUIM, escutar uma música ou notícia de um fato no radinho e as gravações das próprias
entrevistas num gravador com fones de ouvido. Uma “secretária-tipo-gostosa”, faz algumas aparições levando
e trazendo fichas e matérias (algumas censuradas) para o “editor”. Ela faz alguns comentários e interage com
o “editor”. Eventualmente, ela pode fazer o contato com o entrevistado também. No final de cada programa, o
“editor” sempre recebe a entrevista transcrita em laudas e faz alguns comentários, antes de pedir para a
“secretária” mandar para a paginação e rodar o jornal.
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7. Sinopses Preliminares
(Apresentação das sinopses dos episódios da primeira temporada da série de documentário).
PEDRO FERRETI, o editor das entrevistas d’O PASQUIM, está de ressaca em sua mesa. Ele reclama muito
do porre do dia anterior na Banda de Ipanema. Entra DONA NELMA, secretária e faz tudo d’O PASQUIM,
animada vinda direto da praia. Os dois conversam sobre os seus programas pelo bairro. Estão muito
impressionados com a personagem que cruzaram pelo caminho: LEILA DINIZ.
O ratinho SIG sai de uma das páginas d’O PASQUIM e vai parar na mesa do editor. Escala uma pilha de
exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois
de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar
num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar
num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o
nome do programa e o episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / A MUSA DO PASQUIM.
DONA NEUMA fala animadamente ao telefone com LEILA DINIZ. FERRETI chega apressado e tira DONA
NELMA do gancho. Se derretendo todo, FERRETI pergunta quais os compromissos da atriz, procurando uma
brecha na agenda. Depois de muito papo furado, FERRETI marca o local e a data da entrevista.
No interior de um teatro, ATORES leem o texto do editorial que abre a entrevista de LEILA DINIZ. Uma ATRIZ
faz as falas da musa, enquanto outros dão voz as falas de SÉRGIO CABRAL, TARSO DE CASTRO,
JAGUAR e LUIZ CARLOS MACIEL. Trechos da entrevista são lidos por todos.
A leitura da entrevista é entremeada por uma série de depoimentos com os entrevistadores SÉRGIO
CABRAL, JAGUAR e LUIS CARLOS MACIEL e por figuras citadas na entrevista, como DOMINGOS DE
OLIVEIRA e PAULO JOSÉ. Depoimento de JANAINA DINIZ, filha da atriz, sobre a mítica entrevista da mãe e
toda a sua repercussão. Insert de trechos de filmes estrelados pela atriz, como OS PAQUERAS, de
Reginaldo Faria, e TODAS AS MULHERES DO MUNDO, de Domingos de Oliveira. Cobertura dos
depoimentos com os originais da entrevista publicada, fotos pessoais e material gráfico da época, como
revistas e cartazes com a atriz.
DONA NELMA entrega a FERRETI laudas com a entrevista de LEILA DINIZ. Ele se diverte e avisa que os
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(muitos) palavrões proferidos pela atriz terão que ser substituídos por (73!) asteriscos. Compenetrado,
profetiza: “Vai ser um sucesso!” Por fim, vocifera o seu bordão final: “Pode rodar!”
ATORES simulam estar num comício. Carregam cartazes e gritam a palavra de ordem “Diretas Já! Diretas
Já”! A câmera destaca PEDRO FERRETI, o editor das entrevistas d’O PASQUIM, e DONA NELMA, secretária
e faz tudo d’O PASQUIM, em meio ao grupo. DONA NELMA manifesta seu entusiasmo com a campanha das
Diretas e sua esperança de que se torne uma realidade. FERRETI comenta sua satisfação com o PASQUIM
tendo participado e incentivado tanto essa campanha. Acrescenta que esse próprio slogan “Diretas Já” que
está mobilizando o povo brasileiro foi criado pelo PASQUIM. DONA NELMA concorda, e, lembrando, diz que
foi inclusive na entrevista com... (efeito de passagem de tempo).
O ratinho SIG sai de uma das páginas d’O PASQUIM e vai parar na mesa do editor. Escala uma pilha de
exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois
de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar
num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar
num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o
nome do programa e o episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / DIRETAS? JÁ!
FERRETI entra em cena e informa à DONA NELMA que o entrevistado da semana será TEOTÔNIO VILELA.
DONA NELMA reage surpresa, lembrando que TEOTÔNIO é da Arena (partido da ditadura), foi usineiro, da
UDN e outros dados do seu passado conservador. FERRETI conta como TEOTÔNIO reagiu a isto e passou
para a oposição, viajando pelo país clamando contra a ditadura e a favor da liberdade.
No interior de um teatro, um refletor ilumina um ATOR recita um monólogo com o texto emocionante que
HENFIL escreveu no livro DIRETAS, JÁ descrevendo as condições em que foi feita a entrevista para o
PASQUIM. Em seguida, ATORES vão entrando em cena e sentando-se à uma grande mesa, enquanto lêem
as falas dos entrevistadores HENFIL (o mesmo ATOR do monólogo anterior), IZA FREAZA, FÉLIX DE
ATHAYDE, MARIO AUGUSTO JACOBSKIND, RICKY GOODWIN, ZIRALDO, SÉRGIO AUGUSTO, MARCOS
SÁ CORREA e do entrevistado TEOTÔNIO VILELA.
A leitura da entrevista é entremeada por depoimentos de ZIRALDO, IZA FREAZA, JACOBSKIND e MARCOS
SÁ CORRÊA, descrevendo os bastidores da entrevista, o contexto político em que foi realizada e o
envolvimento do PASQUIM com a campanha das DIRETAS. Seguem-se depoimentos de LULA e VLADIMIR
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CARVALHO sobre o entrevistado. Os depoimentos são cobertos por reproduções da entrevista, fotografias do
entrevistado, imagens de HENFIL com o entrevistado, cenas dos comícios pelas DIRETAS e trechos do
documentário O EVANGELHO SEGUNDO TEOTÔNIO, de Vladimir Carvalho, além do áudio de O
MENESTREL DAS ALAGOAS, de Fernando Brandt e Milton Nascimento.
DONA NELMA entra na redação onde FERRETI está concentrado sobre as laudas da entrevista. Ele bate na
cabeça como se para provocar alguma ideia. DONA NELMA pergunta o que foi. FERRETI diz que a
entrevista do TEOTÔNIO está espetacular, histórica, mas que não consegue pensar num título que lhe faça
jus. DONA NELMA sugere, como se fosse algo evidente, que ele peça uma sugestão ao próprio TEOTÔNIO.
FERRETI diz: “Já sei! Vou fazer ao Teotônio mais uma pergunta”. Pega o telefone, da-se então diálogo
histórico. FERRETI: “Teotônio, desculpe te incomodar, mas esqueci de te fazer uma pergunta
importantíssima. Quando haverá eleições diretas no Brasil?” VOZ NA LINHA (com sotaque nordestino): “Ora,
as diretas são para já”. FERRETI desliga o telefone eufórico: “É isso mesmo! Olhaí meu título: Diretas Já”.
Abre as mãos como se visse a manchete estampada: “Diretas Já! Manda rodar”!
A sala da redação está à meia luz. PEDRO FERRETI, o editor das entrevistas d’O PASQUIM, está de baixo
da mesa. Escondido, comenta das investidas do governo contra O PASQUIM e do pau que a censura anda
ultimamente. Ele reclama da dureza que é fazer um jornal de contracultura e de ter que remar sempre contra
a corrente. Em meio as lamúrias do redator, DONA NELMA, secretária e faz tudo d’O PASQUIM, entra, pé-
ante-pé, segurando uma lanterna. FERRETI leva um susto e os dois levam um papo-cabeça sobre ser
marginal nestes anos de chumbo. Por fim, o falatório vai desembocar nos dois míticos personagens das
próximas entrevistas d’O PASQUIM: MADAME SATÃ e NATAL DA PORTELA.
O ratinho SIG sai de uma das páginas d’O PASQUIM e vai parar na mesa do editor. Escala uma pilha de
exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois
de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar
num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar
num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o
nome do programa e o episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / À MARGEM DA VIDA.
FERRETI está desesperado: não consegue falar de jeito nenhum com MADAME SATÃ para agendar a
entrevista. O telefone toca. É ELMAR MACHADO, do outro lado da linha, dizendo que leva a tira colo nada
mais, nada menos que o próprio SATÃ. Perplexo, FERRETI marca logo o encontro no tradicional Nova
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Capela. Os dois falam das lendas em torno do malandro da Lapa (“Te manda garoto, que Madame Satã tá
por aí”), do seu ostracismo em Ilha Grande e da sua volta oportuna ao Rio.
No interior de um teatro, ATORES leem o texto do editorial que abre a entrevista de MADAME SATÃ. ATOR,
com o chapéu de cowboy característico, faz as falas do entrevistado, enquanto outros dão voz as falas de
SÉRGIO CABRAL, JAGUAR, PAULO FRANCIS, MILLÔR FERNANDES, CHICO JÚNIOR, PAULO GARCEZ
e FORTUNA. Trechos da entrevista são lidos por todos.
A leitura da entrevista é entremeada por uma série de depoimentos com os entrevistadores SÉRGIO
CABRAL e JAGUAR. Falam sobre a entrevista em si, do resgate do personagem, dos bastidores, do pano de
fundo e da repercussão na época. Insert do depoimento do personagem no filme CARTOLA, MÚSICA PARA
OS OLHOS, de Lírio Ferreira, e trechos de MADAME SATÃ, de Karim Aïnouz. Cobertura dos depoimentos
com os originais da entrevista publicada, fotos, reportagens em jornais e revistas sobre o personagem.
FERRETI está mais uma vez desesperado. Agora não consegue fazer contato com o próximo entrevistado:
NATAL DA PORTELA. Animada, DONA NELMA entra cantando um samba da Portela. Chateado, FERRETI
esculhamba a secretária: enquanto ele está em apuros no trabalho, ela cai no samba. DONA NELMA se
inteira do assunto e dá logo a solução: estava a pouco com o sambista numa animada reunião em Madureira.
Comentam sobre NATAL, seu estilo de comandar e sua função na Escola. DONA NELMA liga para a sede da
Portela e arma o encontro de NATAL com o pessoal d’O PASQUIM.
No teatro, ATORES leem o texto de abertura da entrevista de NATAL DA PORTELA. Um ATOR, com o
chapéu tradicional e o cigarrinho, faz as falas do sambista, enquanto outros, as de MILLÔR, ZIRALDO, JULIO
HUNGRIA, JAGUAR e GLAUCO OLIVEIRA. Trechos da entrevista são lidos por todos.
A leitura da entrevista é entremeada por uma série de depoimentos com os entrevistadores JAGUAR e
ZIRALDO. Insert de trechos do filme NATAL DA PORTELA, de Paulo Cesar Saraceni. Cobertura dos
depoimentos com os originais da entrevista publicada, fotos, reportagens em jornais e revistas sobre o
personagem.
DONA NELMA entre na sala e com as laudas das entrevistas de MADAME SATÃ e NATAL DA PORTELA,
mas não vê FERRETI. Ele está, de novo, em baixo da mesa, assustado com as constantes invasões ao
PASQUIM. Ele recebe as entrevistas, lê alguns trechos importantes e comenta exultante: “Isso é que é ser
marginal...”. Ressabiado, desta vez apenas sussura o seu bordão final: “... Pode rodar...”
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DONA NELMA, secretária e faz tudo d’O PASQUIM, entra em cena em trajes sumários e provocantes.
PEDRO FERRETI, o editor das entrevistas d’O PASQUIM, faz várias piadinhas a seu respeito. DONA NELMA
dá um piti, dizendo que não aguenta mais trabalhar num jornal tão machista. Ela mostra exemplares com as
entrevistas de Jece Valadão e Waldick Soriano e diz que O PASQUIM deveria tomar vergonha na cara e
entrevistar pessoas que falassem dos direitos das mulheres, já que tem muitas leitoras. FERRETI pergunta
quem poderiam ser esses entrevistados e DONA NELMA diz que deviam aproveitar pois há uma grande líder
feminista passando pelo Brasil: BETTY FRIEDAN. FERRETI pergunta: “Mas ela é bonita? Mulher boa é que
vende jornal”. DONA NELMA dá jornaladas na cabeça de FERRETI.
O ratinho SIG sai de uma das páginas d’O PASQUIM e vai parar na mesa do editor. Escala uma pilha de
exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois
de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar
num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar
num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o
nome do programa e o episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / NOSSOS CORPOS NOS
PERTENCEM (ENQUANTO A CENSURA DEIXAR).
FERRETI pesquisa em livros e revistas informações a respeito de FRIEDAN, a mais importante feminista
internacional, lendo em voz alta, e vai se entusiasmando com a entrevista. Termina sua pesquisa satisfeito:
“Nossa, agora entendo tudo da alma feminina. Imagina quanta mulher vou conseguir ganhar com esse papo”!
No interior de um teatro, ATORES lêem o texto de abertura e trechos da entrevista. Eles representam BETTY
FRIEDAN e os entrevistadores MILLÔR, PAULO FRANCIS, FORTUNA, MACIEL, FLÁVIO RANGEL e
MIGUEL PAIVA. A leitura se encerra com a ATRIZ que lia as falas de FRIEDAN partindo para cima e dando
tapas no ATOR lendo MILLÔR FERNANDES. Confusão geral. A leitura da entrevista é entremeada com
depoimentos de ZIRALDO, MACIEL e MIGUEL PAIVA a respeito dos bastidores da entrevista.
Seguem-se depoimentos de ZIRALDO, JAGUAR e das feministas ROSE MARIE MURARO e MOEMA
TOSCANO a respeito da postura do jornal diante do feminismo, relembrando as entrevistas que MURARO e
TOSCANO deram para o PASQUIM e sobre a célebre polêmica entre pasquineiros e feministas em torno do
slogan “Nosso corpo nos pertence”. A cobertura dos depoimentos é feita com imagens das entrevistas e de
matérias do PASQUIM relacionadas ao assunto, com destaque para as charges participantes da polêmica.
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Seguem-se depoimentos de JAGUAR, ZIRALDO e SÉRGIO AUGUSTO sobre os problemas criados pela
entrevista, com apreensão da edição, demissão do censor General Juarez e transferência da censura prévia
para Brasília num sistema mais rígido. HELÔ PINHEIRO, a garota de Ipanema relembra JUAREZ, seu pai
censor; e JAGUAR, ZIRALDO e SÉRGIO falam sobre as dificuldades de se editar um jornal sob a censura
prévia e como faziam para tentar driblar os censores. Os depoimentos são cobertos por reproduções de
desenhos e artigos censurados.
DONA NELMA entrega para FERRETI laudas com a entrevista de FRIEDAN. FERRETI está apreensivo mas
aliviado porque a entrevista conseguiu passar pela censura. E complementa: “Espero que não de nenhum
problema. Vou mandar rodar”.
PEDRO FERRETI, o editor das entrevistas d’O PASQUIM, telefona de sua mesa para CHICO BUARQUE
contando que O PASQUIM vai lançar um livro com suas melhores entrevistas musicais - com Tom Jobim,
Caetano, Gonzagão, Roberto Carlos, Lupiscínio, Martinho da Vila – e que gostariam de incluir a entrevista
com ele. CHICO desconversa, com sua habitual timidez, acha que não vale a pena, diz que a entrevista ficou
desatualizada... FERRETI propõe marcarem então outra especialmente para o livro. CHICO desconversa, diz
que está muito ocupado com os ensaios da peça GOTA DÁGUA, mas FERRETI insiste e a entrevista é
combinada.
O ratinho SIG sai de uma das páginas d’O PASQUIM e vai parar na mesa do editor. Escala uma pilha de
exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois
de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar
num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar
num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o
nome do programa e o episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / MEU CARO AMIGO.
FERRETI pede para DONA NELMA, secretária e faz tudo d’O PASQUIM, providenciar um carro para buscar
Chico no Teatro Tereza Raquel onde ensaia uma peça. DONA NELMA se espanta, pois conhece CHICO
como o grande cantor e compositor (e cita algumas de suas canções) mas não sabia que agora era ator.
FERRETI explica que CHICO no caso é o autor de Gota Dágua e informa sobre a sua produção literária
(peças, livros), lembrando inclusive os atritos dessas obras com a direita e a ditadura.
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No interior de um teatro, ATORES se preparam para um ensaio onde lerão algumas falas dessa histórica
entrevista. Todos os atores querem fazer o papel de CHICO, apregoando as qualidades que teriam em
comum com o ídolo. Finalmente os papéis são distribuídos: um deles lê as falas do CHICO e os demais as
dos entrevistadores ZIRALDO, JAGUAR, IVAN LESSA, TÁRIK DE SOUZA E REDI.
A leitura da entrevista é entremeada por uma série de depoimentos com os entrevistadores ZIRALDO,
JAGUAR, TÁRIK DE SOUZA, o editor da entrevista RICKY GOODWIN, e o entrevistado CHICO BUARQUE.
Narram suas lembranças da entrevista, e de seus bastidores e falam sobre a carreira de CHICO e os
acontecimentos da época. Os depoimentos inclusive mostram como eram editadas as entrevistas do
PASQUIM incluindo apartes, brigas entre entrevistadores e rubricas para reproduzir todo o clima dos
encontros. TÁRIK e CHICO falam sobre JULINHO DE ADELAIDE (pseudônimo que Chico foi obrigado a usar
no seu disco, lançado antes da entrevista, para burlar a censura) e sobre as dificuldades que compositores
enfrentavam durante a ditadura.
Durante a leitura das falas e dos depoimentos, insert de trechos de shows do artista, de cenas de CHICO
como ator em QUANDO O CARNAVAL CHEGAR e da montagem de GOTA DÁGUA com Bibi Ferreira.
Cobertura dos depoimentos com os originais da entrevista publicada, fotos, material gráfico, LPs e compactos
do artista, capas de seus livros e fotos do artista quando jovem (sua infância é muito citada na entrevista).
Seguem depoimentos de ZIRALDO, JAGUAR e CHICO BUARQUE sobre a época em que o artista esteve
exilado na Itália e mandava textos para O PASQUIM. ZIRALDO e JAGUAR relembram também outros artistas
exilados que colaboravam para o jornal, como Caetano e Gláuber Rocha. Esses depoimentos são cobertos
pelas colaborações impressas, fotografias da época e trechos do disco que CHICO gravou em italiano. Em
determinado momento o ATOR responsável pela fala de CHICO na leitura da entrevista lê em cena um trecho
da coluna escrita pelo artista.
O editor FERRETI, nervoso, está com as laudas da entrevista pronta nas mãos. DONA NELMA está sentada
à uma mesa sobre a qual estão as fotografias de CHICO tiradas na entrevista. FERRETI está aflito porque
DONA NELMA fez questão dela mesma escolher as fotos a serem publicadas. A cada foto ela exclama
“Lindo!” e não consegue se decidir. FERRETI acaba pegando a primeira foto que vê sobre a mesa, juntando-a
às laudas e proclamando: “Vai essa mesma! Pronto! Pode mandar rodar”!
FERRETI, o editor das entrevistas d’O PASQUIM, chega à redação suado, com roupas de jogador de futebol,
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e com uma bola na mão, comentando como foi boa a pelada. DONA NELMA, secretária e faz tudo d’O
PASQUIM, estranha, ele nunca foi disso. E não foi ele mesmo quem disse a famosa frase “Intelectual não
joga bola, intelectual bebe”? FERRETI a corrige, informando que o autor foi Paulo Francis e que o correto é:
“Intelectual não vai à praia, intelectual bebe”. E que essa polêmica toda é bobagem porque agora O
PASQUIM vai entrevistar um dos maiores craques brasileiros de todos os tempos e que além de saber tudo
de futebol é um verdadeiro intelectual: TOSTÃO.
O ratinho SIG sai de uma das páginas d’O PASQUIM e vai parar na mesa do editor. Escala uma pilha de
exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois
de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar
num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar
num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o
nome do programa e o episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / CRAQUE DA PELOTA E DA
PALAVRA.
FERRETI, em trajes de atleta, está fazendo embaixadinhas e outras firulas com uma bola, enquanto cantorola
animado a musica QUE BONITO É. DONA NELMA entra pagando esporro porque FERRETI não está
fazendo a pesquisa para a entrevista do TOSTÃO. FERRETI não está nem aí, diz que não precisa, pois quem
é que não conhece o TOSTÃO? Quando faz uma jogada mais ousada, perde o controle da bola, que pula e
estilhaça a vidraça de uma “janela” imaginária. DONA NELMA perde a paciência e as estribeiras, partindo
para cima de FERRETI.
No interior de um teatro, ATOR representando JOÃO SALDANHA lê a apresentação que este escreveu para
a entrevista com TOSTÃO. Em seguida ATORES vão lendo as falas dos entrevistadores ZIRALDO, JAGUAR,
TARSO, MARILENE DABUS, SÉRGIO CABRAL, SÉRGIO OLIVEIRA E MARTHA ALENCAR; revezando-se
com um ATOR que lê as respostas de TOSTÃO.
A leitura da entrevista é entremeada por depoimentos de TOSTÃO, ZIRALDO, JAGUAR, SÉRGIO CABRAL e
MARILENE DABUS sobre os bastidores da entrevista; e de SÉRGIO CABRAL e JOÃO MÁXIMO sobre a
importância do jogador. Os depoimentos são cobertos por reproduções da entrevista, caricaturas e fotografias
do jogador e imagens do craque em campo.
DONA NELMA entra em cena para entregar a FERRETI as laudas com a entrevista. A cada frase que lê,
FERRETI exclama contundente: “Maravilha! Com essa entrevista o Pasquim vai marcar mais um gol de placa.
Manda rodar”!
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A redação cenográfica d’O PASQUIM está animada. DONA NELMA, secretária e faz tudo d’O PASQUIM, e
PEDRO FERRETI, o editor das entrevistas d’O PASQUIM, estão pintando faixas e cartazes com slogans da
campanha da Anistia e celebrando a volta dos exilados. Enquanto preparam o material, conversam sobre as
agruras de viver no exílio e o que levou tantos brasileiros a deixarem o país. Pela conversa descobrimos
porque estão tão excitados: estão se preparando para irem ao aeroporto para a chegada de LUIS CARLOS
PRESTES, que finalmente pode voltar à Pátria. E vão aproveitar para marcarem a entrevista com ele.
O ratinho SIG sai de uma das páginas d’O PASQUIM e vai parar na mesa do editor. Escala uma pilha de
exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois
de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar
num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar
num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o
nome do programa e o episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / ANISTIA AMPLA E
IRRESTRITA.
Ao som da INTERNACIONAL, tocando num gravador de época, PEDRO FERRETI pesquisa entre livros,
jornais e revistas a biografia de PRESTES, lendo em voz alta as informações mais relevantes. Entra DONA
NELMA e FERRETI comenta com ela que até há pouco tempo o simples fato dele estar fazendo uma
pesquisa dessas seria motivo para ser preso como subversivo. DONA NELMA diz que por via das dúvidas era
melhor ele desligar a INTERNACIONAL – citando que é o hino do Partido Comunista - o que ele faz
imediatamente, apreensivo.
No interior de um teatro, ATORES leem o texto de abertura da entrevista de PRESTES. ATORES passam a
ler as perguntas dos entrevistadores ZIRALDO, ARGEMIRO FERREIRA, RAUL RYFF, FÉLIX DE ATHAYDE,
JAGUAR, CÉSAR MOTA, LUIS ANTONIO MELLO, CLAUDIUS e RICARDO BUENO, enquanto um ATOR dá
voz a LUIS CARLOS PRESTES.
Na redação, FERRETI está sentado à uma mesa lendo as entrevistas datilografadas. Comenta com DONA
NELMA: “Realmente, uma grande entrevista. Depois de tantas declarações geniais, só me resta uma coisa a
dizer: manda rodar!”
DONA NELMA, secretária e faz tudo d’O PASQUIM, sintoniza num rádio grandes sucessos de WALDICK
SORIANO e AGNALDO TIMÓTEO. Em meio a suspiros e elogios apaixonados aos dois ídolos, chega
PEDRO FERRETI, o editor das entrevistas d’O PASQUIM, acabando logo com a brincadeiraem cima da sua
mesa. Sob protestos, diz que a redação não é lugar pra tietagem e nem pra “macaca de auditório” desses
caras. FERRETI pergunta a DONA NELMA com quem serão as próximas entrevistas d’O PASQUIM. De
queixo caído, escuta perplexo: WALDICK SORIANO e AGNALDO TIMÓTEO.
O ratinho SIG sai de uma das páginas d’O PASQUIM e vai parar na mesa do editor. Escala uma pilha de
exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois
de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar
num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar
num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o
nome do programa e o episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / BRASILEIRÕES.
FERRETI não consegue falar com WALDICK SORIANO de jeito nenhum para marcar a entrevista. DONA
NELMA dá a dica: “Telefona pra Tasca, na Ilha do Governador”. FERRETI liga e fala com o próprio. Falam da
agenda do cantor, das paixões e de mulheres. Por fim, marcam o encontro ali mesmo, na Tasca. DONA
NELMA, se derretendo toda, diz que não vai perder esta entrevista de jeito nenhum.
No interior de um teatro, ATORES leem o texto do editorial que abre a entrevista de WALDICK SORIANO.
ATOR, com o indefectível chapéu e óculos escuros, faz as falas do cantor, enquanto outros dão voz as falas
de ZIRALDO, IVAN LESSA, LUIZ LOBO, ALBINO PINHEIRO, CAULOS, ODILLO LICETTI, RISETH,
JAGUAR, OLGA SAVARY, ARTHUR REZENDE e LUIS LOBO. Trechos da entrevista são lidos por todos.
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A leitura da entrevista é entremeada por uma série de depoimentos com os entrevistadores ZIRALDO,
CAULOS e JAGUAR. Falam sobre a entrevista em si, do personagem, dos bastidores, do pano de fundo e da
repercussão que causou na época. Insert de trechos de filmes com o cantor, como O PODEROSO
GARANHÃO, de Antônio B. Thomé, e A PAIXÃO DE UM HOMEM, de Egydio Eccio. Cobertura dos
depoimentos com os originais da entrevista publicada, fotos pessoais, material gráfico, LPs e compactos do
artista.
Agora é FERRETI quem escuta muito interessado (mas meio envergonhado) músicas de AGNALDO
TIMÓTEO no radinho, enquanto lê encartes de LPs e matérias sobre o cantor. DONA NELMA chega
repentinamente e faz o flagrante. ELE diz que o que está fazendo é “a mais pura pesquisa”. FERRETI liga
para AGNALDO TIMÓTEO, que se diz surpreso com o convite. Em meio a novos supiros e intervenções de
DONA NELMA, os dois falam da agenda de shows do artista e finalmente combinam o dia da entrevista.
No teatro, ATORES leem o texto de abertura da entrevista de AGNALDO TIMÓTEO. Um ATOR, com um
dicionário do lado “para procurar estas palavras difícies que vocês falam...”, faz as falas do artista, enquanto
outros, as de MILLÔR, ZIRALDO, JULIO HUNGRIA, JAGUAR e GLAUCO OLIVEIRA. Trechos da entrevista
são lidos por todos.
A leitura da entrevista é entremeada por uma série de depoimentos com os entrevistadores ZIRALDO,
JAGUAR e GLAUCO OLIVEIRA. Depoimento do próprio AGNALDO TIMÓTEO sobre a mítica entrevista e a
sua repercusão. Cobertura dos depoimentos com os originais da entrevista publicada, fotos pessoais, material
gráfico, LPs e compactos do artista.
DONA NELMA entrega a FERRETI as laudas com as entrevistas de WALDICK SORIANO e AGNALDO
TIMÓTEO. “Finalmente, entrevista com homem de verdade...”, diz ela radiante. FERRETI se diverte, lê
trechos polêmicos das entrevistas e comenta que os dois são umas figuraças. “Vai dar o que falar...”,
profetiza. Por fim, vocifera o seu bordão final: “Pode rodar!”
PEDRO FERRETI, o editor das entrevistas d’O PASQUIM, recebe um telefonema internacional. É ZIRALDO,
que está de férias em Paris. Ele está eufórico, dizendo que encontrou com GABEIRA andando pela rua e que
vai fazer uma entrevista sensacional com ele. FERRETI não sabe quem é, então ZIRALDO, por telefone, dá
um breve resumo da biografia de FERNANDO GABEIRA (até 1978, é claro). FERRETI também começa a
ficar eufórico.
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O ratinho SIG sai de uma das páginas d’O PASQUIM e vai parar na mesa do editor. Escala uma pilha de
exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois
de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar
num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar
num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o
nome do programa e o episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / O QUE É ISSO,
COMPANHEIRO?
No interior de um teatro, ATORES se preparam para um ensaio onde lerão algumas falas dessa histórica
entrevista. Um diretor dá instruções para o ator que lerá as falas de GABEIRA, falando das emoções de ser
um exilado, e ao mesmo tempo acrescentando mais informações sobre o entrevistado. Começa o ensaio,
onde além do ator acima, outros lêem as falas dos entrevistadores ZIRALDO, MILTON TEMER, DARCY
RIBEIRO, ZÉ MARIA RABELO e GERALDO MAYRINK.
A leitura da entrevista é entremeada por uma série de depoimentos com os entrevistadores ZIRALDO,
MILTON TEMER e com o entrevistado FERNANDO GABEIRA. Eles relembram as circunstâncias em que foi
feita a entrevista, as idéias ali discutidas e o impacto que teve ao ser publicada no Brasil. GABEIRA fala
também sobre a vida no exílio.
Durante a leitura das falas e dos depoimentos, insert de imagens de arquivos com cenas de militância contra
a ditadura descritas na entrevista, fotos de GABEIRA e de outros exilados políticos (como a histórica
fotografia dos presos a serem trocados pelo embaixador), e cenas do filme O QUE É ISSO,
COMPANHEIRO?, de Bruno Barreto.
Seguem depoimentos de ZIRALDO e GABEIRA sobre a volta deste ao Brasil e suas colaborações posteriores
para O PASQUIM, e sobre as polêmicas provocadas por suas novas posturas, principalmente a partir das
famosas tanguinhas de crochê; complementados por depoimentos de CARLOS MINC e ALFREDO SIRKIS,
outros exilados que voltaram ao Brasil com novas posturas – inclusive de comportamento - e formando uma
nova esquerda (e também entrevistados pelo Pasquim). Esses depoimentos são cobertos por capas do
PASQUIM falando de GABEIRA, fotos deste agora no Brasil, artigos em jornais e revistas e capa do livro “O
que é isso, companheiro?”, publicado pela editora do PASQUIM.
O editor FERRETI lê emocionado as laudas com a entrevista transcrita de GABEIRA. Ele reconhece que
Ziraldo tinha razão e que esta entrevista será histórica. “Vai ser uma grande polêmica. E ela é tão boa que
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além do jornal vou publicar também em formato de livro. Pode mandar rodar!”
DONA NELMA, secretária e faz tudo d’O PASQUIM, entra em nossa redação e surpreende PEDRO
FERRETI, o editor das entrevistas d’O PASQUIM, em cima de um caixote, vestido com uma roupa
shakespeariana e com um cinzeiro em forma de caveira na mão. Ele está recitando o solilóquio de Hamlet
mas para desconcertado com a entrada de DONA NELMA. Ela pergunta o que ele está fazendo, se ficou
maluco, e ele explica que está apenas entrando no clima pois vai entrevistar uma grande dama do teatro,
uma das maiores atrizes brasileiras: FERNANDA MONTENEGRO.
O ratinho SIG sai de uma das páginas d’O PASQUIM e vai parar na mesa do editor. Escala uma pilha de
exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois
de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar
num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar
num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o
nome do programa e o episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / DIVINA DAMA
Num aparelho de TV circa 1970, FERRETI assiste a cenas de FERNANDA na novela MINHA NAMORADA.
Entra DONA NELMA com uma pilha de revistas e jornais que entrega para FERRETI, dizendo que se ele
quiser se sair bem na entrevista é melhor fazer uma boa pesquisa do que ficar com aquelas palhaçadas.
FERRETI folheia o material e comenta alguns fatos biográficos com DONA NELMA. Ele menciona que para
marcar a entrevista seria bom pedir a ajuda de MILLÔR, pois no momento FERNANDA está ensaiando uma
peça de sua autoria, COMPUTA, COMPUTADOR, COMPUTA.
No interior de um teatro, uma ATRIZ está tendo uma crise, por achar muita responsabilidade ler as frases
ditas por uma atrizona como FERNANDA. Os outros ATORES, que lerão as falas dos entrevistadores
MILLÔR, ZIRALDO, JAGUAR, SÉRGIO CABRAL, CARLOS LEONAM e SÉRGIO AUGUSTO, a acalmam e
dão início à leitura da entrevista, que é entremeada por depoimentos de ZIRALDO, JAGUAR, CABRAL,
LEONAM, SÉRGIO AUGUSTO e da própria FERNANDA MONTENEGRO a respeito dos bastidores da
entrevista, da carreira da atriz, seu relacionamento com a patota do PASQUIM e a efervescência cultural da
época.
Os depoimentos são cobertos por reproduções da entrevista, fotografias de FERNANDA e cenas dela no seu
filme recente na época, PECADO MORTAL, de Walter Lima Jr. Canção MULHER DA VIDA, composta em
homenagem à ela por Milton Nascimento.
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DONA NELMA entra na redação trazendo as laudas com a entrevista de FERNANDA MONTENEGRO.
FERRETI comenta como, realmente, ela é a maior atriz brasileira e como foi um orgulho para O PASQUIM ter
feito esta grande entrevista com essa divina dama. E devolvendo as laudas para DONA NELMA, sentencia:
“Manda rodar”!
PEDRO FERRETI, o editor das entrevistas d’O PASQUIM, chega à redação completamente de porre. DONA
NELMA, secretária e faz tudo d’O PASQUIM, dá uma bronca nele, pois faltou à reunião de pauta onde iram
decidir quem seria o entrevistado da semana. E agora não tem a quem entrevistar. FERRETI se defende
dizendo que foram forças ocultas que o levaram a se atrasar para a reunião. DONA NELMA fica ainda mais
possessa: “Forças ocultas, hein?! Quem você pensa que é?! Jânio Quadros”?! FERRETI dá aquele abraço
grudento de bêbado em DONA NELMA e diz: “Taí ! Até que você deu uma boa ideia”! Pega uma garrafa de
dentro de uma gaveta e enche um copo: “E por falar em boa ideia...”
O ratinho SIG sai de uma das páginas d’O PASQUIM e vai parar na mesa do editor. Escala uma pilha de
exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois
de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar
num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar
num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o
nome do programa e o episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / FI-LO PORQUE QUI-LO.
FERRETI, agora sóbrio, pesquisa em jornais e outros veículos a carreira política de JÂNIO QUADROS nos
anos 70 e principalmente o que anda fazendo no momento desta entrevista. No áudio, o jingle VARRE
VASSOURINHA, da campanha presidencial janista. Sempre reclamando que ela vai dar trabalho, porque são
muitas informações e Jânio é conhecido por falar muito, e num português castiço. Ao final diz, resignado: “E o
pior de tudo é que vamos ter que ir a São Paulo para entrevistar o ex-presidente”. E já saindo: “Vou perder a
praia...”
está coberta de caspa. Durante a leitura das falas, todos se servem de garrafas sobre a mesa e bebem.
A leitura da entrevista é entremeada por uma série de depoimentos com os entrevistadores JAGUAR,
ZIRALDO, IZA e RICKY GOODWIN. Falam sobre a viagem a São Paulo, o ambiente na casa de JÂNIO e
outros bastidores, da entrevistinha que acabaram fazendo com DONA ELOÁ, e do concurso de bebedeira
promovido entre JAGUAR e JÂNIO, que termina com os dois dormindo abraçados no gramado do jardim.
Lembram também a angústia pelo fato da entrevista ter durado muitas horas, enquanto já deveriam ter saído
para outra entrevista marcada: fato que não podia ser mencionado pois a outra era com “a outra”, ADELAIDE
CARRARO, amante oculta de JÂNIO QUADROS.
A leitura e os depoimentos são entremeados por fotos da entrevista, imagens da vida de Jânio e trechos do
filme JÂNIO A 24 QUADROS, de Luis Alberto Pereira.
DONA NELMA entra com as laudas da entrevista de JÂNIO e entrega para FERRETI. Ela mostra um
“espelho” da edição do PASQUIM e pergunta porque FERRETI vai publicar a entrevista do Jânio, por mais
sensacional que seja, em tantas páginas (12). FERRETI responde: “Quer saber, Nelma? Como diz o Jânio
Quadros, fi-lo porque qui-lo. Pode mandar rodar”.
DONA NELMA, secretária e faz tudo d’O PASQUIM, está sozinha na sala da redação. Empunhando um
binóculos, ela observa compenetrada através de uma “janela” imaginária. PEDRO FERRETI, o editor das
entrevistas d’O PASQUIM, chega apressado e logo pergunta o que a secretária tanto observa. Como se
estivesse em transe, DONA NELMA responde que vê... discos voadores! Incrédulo, FERRETI diz que não é
hora pra brincadeira, afinal eles tem que produzir duas entrevistas. Comenta que estava agora memo no
Baixo Leblon e cruzou com um dos personagens que serão entrevistados. E emenda: “Eu é que bebo e você
é que fica doidona...”. Os personagens são RAUL SEIXAS e CAZUZA.
O ratinho SIG sai de uma das páginas d’O PASQUIM e vai parar na mesa do editor. Escala uma pilha de
exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois
de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar
num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar
num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o
nome do programa e do episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / VIVA A SOCIEDADE
ALTERNATIVA.
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DONA NELMA canta animadamente a música que dá nome ao episódio. FERRETI, manipulando LPs de
RAUL SEIXAS e reportagens sobre o artista, diz que assim não dá pra trabalhar, eles tem muito o que fazer e
ainda precisam ligar para o entrevistado. DONA NELMA diz a FERRETI para se tranquilizar: ela já combinou
“tudinho” com RAUL. Ela fala de toda a agenda do artista e do local escolhido para a entrevista. Orgulhoso,
FERRETI elogia a eficiência da secretária e sai de cena. DONA NELMA retoma os binóculos, volta à “janela”
e fala sussurrando como se estivesse se comunicando com o próprio RAUL SEIXAS: “Ok, Raul, tudo certo!”.
No interior de um teatro, ATORES leem o texto do editorial que abre a entrevista de RAUL SEIXAS. Uma
ATOR faz as falas do artista, enquanto outros, as dos entrevistadores do Pasquim: JULIO HUNGRIA, TÁRIK
DE SOUZA, JAGUAR, IVAN LESSA, REDI, FORTUNA E LUIZ EDGAR DE ANDRADE. Trechos da entrevista
são lidos por todos.
A leitura da entrevista é entremeada por uma série de depoimentos de TÁRIK DE SOUZA, JAGUAR e JÚLIO
HUNGRIA sobre os bastidores da entrevista e a carreira do entrevistado. Seguem-se depoimentos de TÁRIK
e RICKY GOODWIN citando outros artistas que estavam em início de carreira e foram projetados
nacionalmente por entrevistas do PASQUIM. Os depoimentos são cobertos por reproduções da entrevista
com RAUL, fotografias do entrevistado, material gráfico e capas do artista, e reproduções das entrevistas com
os outros artistas citados, além de trechos do filme RAUL – O INÍCIO, O FIM, O MEIO, de Waler Carvalho.
Quando voltamos à redação, FERRETI está de ressaca. Reclama da noite anterior, quando cruzou com
CAZUZA no Baixo Leblon. “Que noitada...”, balbucia ele. DONA NELMA entra em cena com LPs de CAZUZA
e reportagens sobre o artista, jogando tudo na mesa. FERRETI protesta, quer silêncio na sala. Desta vez é
DONA NELMA quem se preocupa: precisam trabalhar muito e ainda marcar uma entrevista. FERRETI
tranquiliza a secretária: combinou “tudinho” com CAZUZA na noite anterior.
No teatro, os ATORES leem a abertura da entrevista de CAZUZA. Em seguida, um ATOR faz as falas do
artista, enquanto outros fazem as dos entrevistadores do PASQUIM: RICKY GOODWIN, TAVINHO PAES,
TORQUATO MENDONÇA e EZEQUIEL NEVES.
A leitura da entrevista é entremeada por depoimentos de TAVINHO PAES, RICKY e FREJAT a respeito dos
bastidores da entrevista, a personalidade do entrevistado e a efervescência do Baixo Gávea. Seguem-se
depoimentos de JAGUAR, TAVINHO, RICKY GOODWIN, HUBERT e REINALDO sobre esta fase d’O
PASQUIM em que uma nova geração assumia a redação e um novo tipo de humor, com o fim da ditadura, as
suas páginas. Os depoimentos são cobertos por reproduções da entrevista, fotografias do entrevistado,
material gráfico e LPs do artista, e cartuns da nova geração de colaboradores do jornal, além de trechos do
filme CAZUZA - O TEMPO NÃO PARA, de Sandra Werneck e Walter Carvalho.
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Agora é FERRETI quem observa pelo binóculos através da “janela” imaginária. Compenetrado, balbucia
palavras ininteligíveis. DONA NELMA interrompe o transe e entrega a FERRETI, meio constrangido, as
laudas com as entrevistas de RAUL SEIXAS e CAZUZA. Ele se diz maravilhado com estas duas figuras. Cita
trechos das entrevistas, como o episódio do disco voador observado RAUL SEIXAS e PAULO COELHO e
dos exageros citados por CAZUZA. Por fim, comenta: “Essas entrevistas estão meio doidas, né? Mas
também... O PASQUIM sempre foi um jornal alternativo... e exagerado! Pode rodar!”
PEDRO FERRETI, o editor das entrevistas d’O PASQUIM, está lendo jornais em sua mesa. Ele comenta
sobre a crescente força dos sindicatos na região do ABC paulista. Fica impressionado com os números dos
associados, de operários desempregados e dos salários oferecidos pelas empresas montadoras. Entra DONA
NELMA, secretária e faz tudo d’O PASQUIM, e FERRETI continua o papo. Para o seu espanto, DONA
NELMA está muito mais informada e complementa uma série de dados sobre o movimento sindical neste fim
dos anos 70. No fim do papo, DONA NELMA anuncia a FERRETI o nome do entrevistado do próximo
número: LUIS INÁCIO LULA DA SILVA.
O ratinho SIG sai de uma das páginas d’O PASQUIM e vai parar na mesa do editor. Escala uma pilha de
exemplares do jornal e se debruça sobre uma lista telefônica. Com os pés, roda o disco do telefone e depois
de tirar o fone do gancho brinca de gangorra enquanto grunhe palavras impronunciáveis. Depois de rabiscar
num bloquinho de notas, roda no gravador de rolo e mergulha tonto num copo de wisky, para depois relaxar
num cinzeiro, refastelado fumando um cigarrinho. Levanta-se e, com os pés, bate à máquina. Forma-se o
nome do programa e o episódio: AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM / NASCE UMA ESTRELA.
DONA NELMA dá uma aula sobre o personagem da próxima entrevista d’O PASQUIM, o LULA. FERRETI liga
para o sindicato em São Bernardo e fala diretamente com o líder sindical. Falam do cenário político atual, das
“durezas” e do destaque que a “patota” quer dar a entrevista de LULA. Finalmente, os dois marcam o local e a
data da entrevista.
No interior de um teatro, ATORES leem o texto do editorial que abre a entrevista de LULA. Um ATOR faz as
suas falas, enquanto outros dão voz a ZIRALDO, CHICO JR., FELIX DE ATHAYDE, DARWIN BRANDÃO,
LUIS ANTÔNIO MELLO, RICKY GOODWIN, EXPEDITO TEIXEIRA, MÁRIO AUGUSTO JACOBSKIND,
JAGUAR E ROBERTO MOURA. Trechos da entrevista – que projetou LULA nacionalmente - são lidos por
todos.
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A leitura da entrevista é entremeada por uma série de depoimentos com os entrevistadores ZIRALDO, CHICO
JR., MÁRIO AUGUSTO JACOBSKIND, JAGUAR E EXPEDITO TEIXEIRA contando os bastidores da
entrevista e relembrando a ida de então-desconhecido Lula ao jornal. Depoimento do quadrinhista LAERTE,
então cartunista sindical e autor do personagem símbolo do movimento do ABC, estampado na camiseta que
LULA usava na entrevista.
Depoimento de LULA comentando o momento político do país na época da sua entrevista ao PASQUIM.
Insert de trechos do filme ABC DA GREVE, de Leon Hirzman. Cobertura dos depoimentos com os originais da
entrevista publicada, fotos, jornais e revistas da época com reportagens sobre o líder sindical.
ZIRALDO, MARIO AUGUSTO JACOBSKIND e CHICO JR falam também da importância do PASQUIM para
os movimentos sindicalistas brasileiros nos anos 70, transformando-se no seu principal porta-voz na
imprensa. Cobertura de imagens de outras entrevistas sindicais importantes realizadas pelo PASQUIM.
Agora é FERRETI quem dá uma aula de sindicalismo a DONA NELMA, enquanto ela entrega as laudas com
a entrevista de LULA. FERETI lê trechos da entrevista de LULA ressaltando os seus aspectos mais
importantes. Ele se diz encantado com a força e a articulação do entrevistado: “Esse cara vai longe!”. Por fim,
vocifera o seu bordão final: “Pode rodar!”
8. Diretor
(Apresentação e currículo resumido do diretor da obra).
9. Roteirista
(Apresentação e currículo resumido do roteirista da obra).
TV (principais)
ESPECIAL
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ainda não foram lançados e o outro projeto no qual participamos como co-
produtores, “ A Febre do Rato” , de Claudio Assis, acaba de estrear
e não tem ainda números de comercialização fechados.
Das mais de mil entrevistas realizadas pel'O PASQUIM, pouco está ao alcance do grande
público hoje: uma compilação fora de catálogo com uma dúzia delas, as duas antologias com
compilações de outras, além do livro com algumas entrevistas realizadas com músicos.
Portanto, a série para tv AS GRANDES ENTREVISTAS DO PASQUIM é uma oportunidade de
reviver estes textos e a história d'O PASQUIM e leva-los, de uma forma diferenciada, ao
grande público em um outro suporte. A grande superação neste projeto trata-se justamente
de apresentar o texto escrito no suporte preterido, o meio audiovisual da televisão. Como
solução encontrada para realizar esta transposição, optou-se pela realização de "leituras" de
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A música está cada vez mais presente na programação. Entre os canais da TV por assinatura,
o Canal Brasil é o maior produtor de musicais, realizando pelo menos um grande show inédito
por mês para a “Faixa Musical”. O Canal já produziu DVDs com artistas consagrados de
diversos gêneros da música brasileira, passando pelo samba de Martinho da Vila e Seu Jorge,
pela MPB Ney Matogrosso, Chico Buarque, João Bosco e Zeca Baleiro, pelo pop de Leoni e até
por jovens promessas como Móveis Coloniais de Acaju. Além dos shows, o Canal faz
programas musicais com entrevistas, resgates históricos e encontros inusitados de
importantes artistas do cenário cultural brasileiro.
Já a cobertura jornalística do Canal Brasil conta com o talento de Simone Zuccolotto, que está
à frente do Cinejornal. O programa, traz entrevistas e reportagens sobre as mais recentes
produções cinematográficas, pré-estreias e a cobertura dos mais importantes festivais de
cinema do país.
O Canal Brasil está sempre inovando e criando programas que destacam a cultura brasileira e
as suas diferentes expressões artísticas. Os apresentadores são uma atração à parte. Os
programas são comandados por um time de cineastas, atores, músicos e humoristas: Charles
Gavin (O Som do Vinil), José Mojica Marins (O Estranho Mundo de Zé do Caixão), Lázaro
Ramos (Espelho), Moska (Zoombido), Roberta Sá (Faixa Musical), Tárik de Souza
(MPBambas), Eric Nepomuceno (Sangue Latino), entre outros.
As séries de ficção vêm conquistando cada vez mais presentes na programação do canal.
Entre as séries, destaque para “Larica Total”, apresentada por Paulo Tiefenthaler, “Vampiro
Carioca”, por Fausto Fawcett..
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O resultado dessa variedade na programação forma um rico painel cultural. Na tela estão
diversas manifestações artísticas, filmes, making ofs, shows, jam sessions, entrevistas, séries
e programas irreverentes e divertidos, com humor e inteligência.
g) Há envolvimento de ações publicitárias que gerem outras receitas para a obra? Qual o
grau de compromisso destas ações?
Projeto em desenvolvimento e captação (Inclusive de Receitas Publicitárias).
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INFORMAÇÕES ADICIONAIS
17. Elenco
(Relação do elenco confirmado – apresentadores, narradores etc. - para a obra seriada, se houver).
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
4. Público-Alvo do Projeto
(Identifique o público-alvo do projeto, incluindo referências etárias, culturais e sócio-econômicas dos possíveis espectadores da
obra).
[Com este projeto priorizamos a exibição na TV(aberta/paga), por ter uma
abrangência maior e um público altamente diversificado.
Na Bahia, nossa primeira janela de exibição, segundo dados da Gerencia de
Marketing do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia - TVE, a pesquisa IBOP
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Easy Media 3 – Março/2009, mostra que cerca de 30% dos televisores ligados
durante o mês assistem a TVE-Bahia. Esse universo é formado por pessoas de
ambos os sexos das classes socioeconômicas A, B e C1 com idade entre 4 a 11 anos
e 35 a mais. Isso representa aproximadamente 10(dez) milhões de pessoas.
A essa estimativa soma-se a audiência de professores e de alunos da rede publica
estadual por meio da Rede Educação do Estado da Bahia.]
[OBJETIVOS GERAIS:
O Audiovisual é por si só, uma forte representação artística. Neste documentário
representa o sertão. Nesse sentido, pode ser o elo catalizador em diversas
dimensões: indenitária, cidadã e social, simbólica e econômica da cultura brasileira.
Vamos produzir o documentário em digital HD XDCAM, com duração de 52 minutos
visando o mercado de TV aberta e fechada, cuja motivação vem do grande Museu a
céu aberto onde abordaremos a obra do artista plástico Juraci Doria e sua
intervenção no sertão baiano durante os 30 anos do Projeto Terra.
A fotografia desse documentário será um componente indispensável para captar
belas imagens em movimento e imprimir o Sertão e o Sertanejo com arte e beleza;
Depoimentos de pessoas e personagens das comunidades impactadas com as
obras; Registrar o processo de recuperação das obras danificadas pelo tempo, além
da instalar novas esculturas e pinturas e o seu processo produtivo/criativo ao longo
do trajeto. Também vamos despertar e motivar o surgimento de novos artistas no
Sertão da Bahia no trecho compreendido entre Feira de Santana, Monte Santo,
Canudos e Raso da Catarina, Jeremoabo e Paulo Afonso.
OBJETIVOS ESPECIFICOS:
No projeto “O IMAGINÁRIO DE JURAC DÓREA NO SERTÃO – VEREDAS” vamos
filmar com PMW F3, lentes Cook e filtros cokin. Para o som direto utilizaremos o
gravador digital Roland R-4 Pro, Microfones shot gun Sennheizer ME66 com vara e
blimp.
Em Feira de Santana – BA – A feira do Gado é onde encontramos todo tipo de
gente ligada ao sertão. Cantadores, vendedores de artefatos de couro, de barro,
redes e produtos alimentícios derivados: doces, comidas típicas. Literatura de cordel
etc.
Em Monte Santo vamos visitar o Museu do Sertão e, entre outras coisas, filmar a
replica da “Pedra de Bendegó” o maior meteorito do Brasil.
Nessa cidade Glauber Rocha filmou “Deus e o diabo na terra do sol” e a TV Globo
encontrou cenários para a minissérie “O pagador de promessas” de Dias Gomes. Lá
Veremos a “cidade submersa”, inundada pelo Açude da Tapera. Hoje os restos da
cidade estão bem aparente por conta da grande seca.
Entre Canudos e Jeremoabo veremos obras de Juraci Dórea entre os resquícios da
Guerra de canudos e da vila de Antônio Conselheiro no Parque Estadual de
Canudos: Alto do Mário, o Alto da Favela e a sede da Fazenda Velha.
Adentraremos o Raso da Catarina, - Paulo Afonso - principal esconderijo de
Lampião e seu Bando, onde pretendemos instalar pelo menos uma escultura e
recuperar as existentes no local e registrar todo o processo, desde a criação à
instalação. Tudo com a participação de pessoas da comunidade.
A equipe de produção terá a companhia do Artista Juraci Dórea e pessoas das
comunidades, durante a produção e no retorno, para a exibição do documentário.]
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6. Estratégias de Abordagem
(Detalhamento dos procedimentos narrativos e estratégias de abordagem - entrevistas, reconstituições ficcionais, voz sobre
imagem, efeitos etc. – através dos quais a equipe se relacionará com os objetos definidos para a realização do documentário,
incluindo possíveis referências a outras obras audiovisuais ou artísticas).
7. Diretor e Roteirista
(Apresentação e currículo resumido do diretor da obra).
Nome/Apresentação:
[José Antonio D´Andrea Espinheira – Tuna Espinheira, nasceu no bairro Tororó –
Salvador-BA. Passou a infância em Poções, região de Caatinga (interior da Bahia);
a adolescência em Jequié; para dar continuidade aos estudos transferiu-se para a
Capital-Salvador; completando o curso médio (o Colegial) e ingressando na Escola
de Teatro da Universidade da Bahia, cursando dois anos letivos. Muda-se para o
Rio de Janeiro, no ano de 1965, em busca de aproximação com o cinema. Nesta
época, o Golpe Militar causou um grande êxodo dos técnicos e Diretores da sétima
arte, em direção ao Rio e São Paulo.
Como não havia, a este tempo, qualquer ensino curricular ligado ao cinema, o
caminho era se engajar, como aprendiz numa produção de filme. Tuna Espinheira,
depois de muita labuta, começou como assistente de produção, vencendo assim as
etapas do aprendizado, observando, conhecendo e fazendo, na prática.
Nesta Universidade da Vida (lembrado Máximo Gorki), sua concentração maior era
para o Roteiro, a Montagem e a Direção. Muita leitura sobre a linguagem do
cinema, a sua História, suas etapas de evolução técnica etc. Mas, sobretudo ver
filmes, de preferência em grandes doses, estas “visuras”, no escurinho dos
cinemas, somadas com as análises das películas, é o que dá o lastro para a
formação do aprendiz, permitindo a obtenção da régua e compasso para o melhor
entendimento e interação com a linguagem da imagem em movimento.
Após ter participado da realização de um filme de longa metragem, numa
maratona que durou 10 meses, entre a pré-produção e a finalização, e outros
tantos de curta metragem, nos lançamos na primeira produção de lavra própria, um
documentário intitulado: Luiz Gonzaga – O Rei do Baião. Filme rodado e finalizado,
entre 68/69. Com Roteiro e Direção de Tuna Espinheira.
As décadas que se seguiram, exerceu as funções de Assistente de Direção,
Montador/Editor, ator em pequenos papeis, etc. A vasta maioria deste filmes são
documentários.
No momento toca uma produção, já em bom estado de adiantamento, de um filme,
documentário de longa metragem sobre a vida e obra de “Anísio Teixeira ou a
Educação Pela Democracia”.
Filiado a Associação de Produtores e Cineastas da Bahia, entidade esta que
congrega os Técnicos, Roteiristas, Produtores e Diretores do Cinema de Longa-
Metragem – na função de Vice-Presidente.]
8. Roteirista
(Apresentação e currículo resumido do roteirista da obra).
9. Estrutura da Proponente
(Descreva a estrutura gerencial e as principais características da empresa proponente).
[A Larty Mark Ltda é representada por Wiltonauar Moura, seu sócio administrador.
Responsável pelo planejamento e implantação das estratégias administrativa e financeira;
Analise da produtividade e lucratividade; Responsável pela aprovação dos contatos e controle
patrimonial; Responsável pelas negociações financeiras e aprovação dos contratos;
Representante legal da empresa junto aos órgãos governamentais Municipais, Estaduais e
Federais bem como empresas privadas o Produtor executivo – responsável por selecionar e
desenvolver projetos audiovisuais, captar recuros. Responsável pelo enquadramento dos
projetos nos órgãos competentes, como ANCINE e Editais. Desenvolvimento , distribuição e
acompanhamento das verbas orçamentárias de cada projetos. Responsável pelo
planejamento das ações dos projetos.
Roterista – Responsável pelo desenvolvimento roteiro de roteiros de projetos e pela seleção.
[A Larty Mark Ltda. foi criada em 26 de junho de 2000 no Rio de Janeiro para atuar na
convergência digital, unindo diversos meios para linguagem universal da internet. Em 25 de
setembro 2002 foi transferida para a Bahia. Se estabeleceu no mercado audiovisual
produzindo filmes para empresas, governos e para a TV, além de conteúdo e programas de
TV e internet. Tendo registrado mais de 300 Filmes no currículo.
Em 2008 inaugura uma nova fase, a de produção e Transmissão de programação Via IP ao
vivo e on demand.
Fundo Setorial do Audiovisual
Chamada Pública: Produção para TV
Formulário I – Projeto de Documentário não-seriado
[A produtora Larty Mark Ltda. funciona numa casa de três pavimentos dividida em:
05 ilhas de edição; sala de reunião para 15 pessoas; recepção; cozinha; dois estúdios
de gravação; duas salas de administração.
01- Kit de Câmera Sony PMW F3 com lentes 35mm, 50mm, 85mm;
01 Lente Cook 20-100;
01 Lente Cannon 300mm;
01 Kit filtros 6X6
01 Kit som direto (Gravador R4 Pro, 02 Mic Boom, 04 mic Lapela, 06 mic Mão cabos
Fundo Setorial do Audiovisual
Chamada Pública: Produção para TV
Formulário I – Projeto de Documentário não-seriado
[Nosso projeto tem como característica singular o foto de retratar um artista e seu
conjunto de obras instaladas a cerca de 30 anos no Sertão. Um ponto critico é a
própria região, principalmente nos dias atuais, pois há muito tempo não chove, o que
já era seco ficou ainda pior.
Fundo Setorial do Audiovisual
Chamada Pública: Produção para TV
Formulário I – Projeto de Documentário não-seriado
Nosso grande desafio é desbravar esse Sertão inóspito com uma equipe de
produção completa (Fotografia, Maquinaria, som e luz) e colher, no calor e com a
emoção da hora, os fragmentos que comporão no documentário.
Ao mesmo tempo, contamos com uma equipe de profissionais comprometidos e o
empenho pessoal do próprio artista, Juraci Dórea, conhecedor profundo dessa
região que vai nos acompanhar e realizar a reforma das sua obras antigas e instalar
novas. Essas ações ocorrerão com a participação de pessoas das comunidades
ondes as esculturas foram e serão colocadas. Nesse processo, as pessoas
envolvidas serão treinadas e, numa rara oportunidade, serão apresentadas e
inseridas ao mundo da arte sertaneja. ]
[Sim.
Pretendemos negociar ainda com a TV Brasil e outras TVs pagas e home vídeo]
[SIM.
Apos o período de licenciamento, pretendemos lançar o documentário em Home
Vídeo (DVD/BlueRay ]
[Não]
[Não]
g) Há envolvimento de ações publicitárias que gerem outras receitas para a obra? Qual o
grau de compromisso destas ações?
[Não]
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
nome Função
Tuna Espinheira Diretor Cascalho,
Wiltonauar Moura Prod. Executivo Finding Josef,...
Juraci Dórea Artista Plástico Projeto Terra
Josias Brasil Montador/Editor Isto É Chapada, Paraguaçu,
Jefter Moura Cinegrafista
Toda equipe ainda não foi definida, pois aguardamos o apoio financeiro.]
Links complementares
Regulamento Geral do PRODAV
link: http://fsa.ancine.gov.br/normas/regulamento-geral-do-prodav
(81) 3073-6718
cursos.canne@gmail.com
Pedro Severien
Daniel Harten
Sandra Fitipaldi
UT CENTRAL
(11) 3545-3073
Ester Marçal Fér (utcentral2@gmail.com)
UT SUL
(51) 3230.2822
(51) 3230.1586
Marina Volpatto (utsul.marina@gmail.com)
Edinho Costa (utsul.edinho@gmail.com)