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O Mecenato,
O mecenato, foi uma prática que se iniciou no renascimento, e fez com que os
artistas não se preocupassem com dinheiro, pois os Mecenas, que eram os novos
Burgueses, patrocinavam esses artistas pra fazer suas obras. A única desvantagem
é quando o artista ia fazer um quadro na casa de um desses patrocinadores, quem
comandava essa pintura era o próprio e não o artista. Mesmo assim com esse
patrocínio, o artista tinha tempo de pintar e ir com a sua tela para rua vende-la.
Como muitos sabem, na idade média a Igreja não dava ao artista liberdade de
pintar da maneira que ele entendesse. Nem assinar a obra eles podiam, mas no
Renascimento, surpreendentemente, a igreja também agiu como mecenas. Um
exemplo, foi a “igreja” encomendar à Michelangelo a pintura da Capela Cistina.
Em fim, uma produtividade sem precedentes, uma modificação salutar na
política e filosofia e um mundo de descobertas mostrando a face.
1.ESCOLHA DO TEMA
A importância do Renascimento Italiano ( com suas características ) e a
prática do mecenato como impulsionadora e financiadora do Renascimento cultural.
A igreja, também como Mecenas.
2.PROBLEMATIZAÇÃO
Qual a importância do mecenato para o renascimento cultural, sem
ele não haveriam artistas, como seriam feitas as artes?
E o papel da Igreja, modificou muito da idade média até o
renascimento, com relação aos artistas?
3 JUSTIFICATIVA
Sabemos que a nossa cultura atual, nada seria sem o renascimento,
mesmo o Brasil não existindo ainda naquela época, consegue refletir em algumas
culturas os aspectos importantes do renascimento cultural. A cultura do mundo
inteiro, deve algum aprendizado ao Renascimento. Seja nas técnicas inovadoras, ou
nas tentativas de se fotografar pessoas pintando. Assim como fez Leonardo Da
Vinci, com a Monalisa.
Seria o mundo o mesmo sem o renascimento ? Teria outro momento
para vir depois de séculos de escuridão.
Renascer foi preciso, quanto no sentido de precisar acontecer, como
no sentido de firmeza em suas abordagens não só culturais, mas em todas as
camadas da sociedade.
As mudanças ocorridas influenciaram todo um continente, depois o
resto do mundo.
4- OBJETIVO GERAL
Trazer à tona toda importância de um movimento que mudou o mundo
e que durou apenas 300 anos, dando início assim a idade moderna. Sem o
renascimento o mundo moderno talvez não existisse. Poderíamos estar ainda
vivendo sob o domínio da Igreja, sem avanço social e politico algum. Agora fica
muito difícil de imaginar, mas a idade média durou 1000 anos.
5- OBJETIVOS ESPECÍFICOS.
Elucidar o que foi o Renascimento.
Demonstrar as suas características e peculiaridades.
O Mecenato.
A Igreja como mecenas
Renascimento cultural
6- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.
A base de minha abordagem segue de pesquisas feitas em artigos de
Peter Burke, em leituras de sites como Brasil escola, que tem uma das referências
mais importantes para o meu trabalho, como a de Tales dos Santos Pinto, que fala
efetivamente de mecenato, Graça Proença, Nicolau Svcenko e o grande mestre
Gombridge.
Através destas leituras, pude situar a criação feita cem anos antes de se
chamar renascimento cultural, descobrir que o renascimento também foi importante
em Portugal, Alemanha e Espanha e ter toda uma base mais concreta pra poder dar
vida a esse TCC.
7- METODOLOGIA DE PESQUISA
Foram feitas pesquisas em livros diversos e artigos sobre os assuntos,
renascimento e o mecenato. Percebi que o assunto mecenato, tem pouca coisa em
livros, esses eu achei os textos, os mais curiosos em artigos da internet. Queria ir
além do comumente falado., para poder fazer um trabalho que fosse o mais perto do
satisfatório, mesmo assim, sobre o renascimento, coisas se repetem de livro em
livro.
A teoria do meu TCC, é composta por resumo de leituras sobre o
renascimento cultural, politico, filosófico e sociológico, trazendo no escopo, o
Mecenato. Discorrer sobre esse tema foi bem difícil pois me faltava literatura,
mesmo assim consegui o bastante pra realizar de forma genuína meu TCC
Foi difícil chegar a essa quantidade de informação, mas valeu o esforço.
Características do Renascimento
O Antropocentrismo:
que era o homem como criação suprema de Deus e no centro do universo era
uma das principais características da Idade Média, deu lugar ao homem.
Teocentrismo virou antropocentrismo.
O Racionalismo:
Que era o uso da razão. Só assim o homem podia chegar ao conhecimento e
isso se dava através da ciência. Razão e ciência nesse sentido caminham juntas.
O Individualismo:
O homem quer se auto afirmar, ter sucesso, satisfazer suas ambições, poder
mostrar seu talento e até mesmo atingir a fama, porém individualmente, provando
que ele sozinho podia ter sucesso, não precisando do coletivo.
O Clacssismo:
Que era, o artista resgatar a idade antiga pra fazerem as suas obras. Como
citei acima, não havia inspiração vinda da Idade Média.
Nas Artes
Nas artes, durante quase toda a idade média, os artistas não podiam assinar
as suas obras, os artistas tinham que obedecer algumas normas, seja ela da Igreja
ou da realeza, nesse caso, estou falando da Igreja. Nesse enlace, o artista não tinha
como realizar uma estética mais humana nas pinturas. Existiam determinações
muito específicas e como quem pintava eram o grupo de pessoas. Um mestre e
seus discípulos, não há a quem atribuir nenhuma dessas obras., isso termina no
Renascimento, que traz o ideal da liberdade e consequentemente do individualismo
e o racionalismo. È então, nesse momento em que surgem o artista como
conhecemos hoje, um criador individual e independente, que pode fazer da melhor
maneira para se expressar em suas obras, colocando nelas o seu sentimento e suas
ideias.
O racionalismo e humanismo, assim como a preocupação com a ciência, que
pode ser aplicada nela própria, pode ser encontrada em diversos estilos, tais quais:
Pinturas, esculturas e arquitetura.
No final da idade média e no renascimento, os artistas tinham uma visão
científica do mundo. O resultado dessa afirmativa é a aplicação do uso dos estudos
da perspectiva e o uso do chiaro scuro. Isso torna a pintura cada vez mais próxima
da realidade, tendo assim o realismo.
MASACCIO (1401-1428) Foi o primeiro a seguir a fidelidade do real, como
reprodução fiel das coisas assim como vemos. O seu realismo é tão bem feito, que
parece que o artista quer te convencer que a cena que ele pintou é real. Nos
quadros “Adão e Eva” expulsos do paraíso e “São Pedro cura os enfermos” são
constatados os recursos da pintura renascentistas e a atitude que quer convencer o
fator humano das figuras retratadas, isso nos mostra a concepção que o homem do
século XV faz de si mesmo, do mundo e do criador se alterou o passado ficou pra
trás.
O Mecenato.
Para reduzirmos as duvidas que possam pairar sobre esse assunto, vou
tentar trazer de forma muito sucinta o que significou o ato do mecenato.
Mecenato é originariamente uma prática de estímulo à produção cultural e
artística, que consiste no financiamento de artistas e de suas obras. proteção política
e prestígio social.
A palavra deriva de Caius Mecenas, político romano, ministro e conselheiro
do Imperador Otávio Augusto. Mecenas era um membro da classe dos cavaleiros e
um rico cidadão romano que foi incumbido pelo imperador a financiar a produção
artística e literária de vários nomes de vulto da cultura romana, como os poetas
Virgílio, Horácio e Ovídio, bem como o historiador Tito Lívio.
Otávio uma vez disse: “Orgulho-me de ter encontrado uma cidade de tijolos e
ter deixado uma cidade de mármore”.
Por isso, a maioria dos artistas preferia uma relação de trabalho particular,
quase um emprego. Os Mecenas pagavam mensalmente a alguns artistas que
deviam ir regularmente fazer manutenção de obras que os mesmos já fizeram ou
produzir coisas novas.
Esse modelo contratual tinha coisas boas e ruins. As coisas boas estavam
ligadas aos salários que recebiam regularmente, então os artistas não tinham
preocupações em estar sempre produzindo pra vender. As coisas ruins , estavam
ligadas à limitação da criatividade, pois como eles recebiam pra fazer, quem decidia
cores, tamanho, temas e luz eram os mecenas.