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e Storytelling
Direção Geral
Prof. Dr. Rodrigo Pereira
Direção Acadêmica
Profª Ma. Christiane Sarate Siqueira Bernardi
Coordenação NEAD
Josué Rodrigues dos Anjos Júnior
53p.: il.
ISBN: 978-65-80437-45-0
CDD 658.45
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Josué Rodrigues dos Anjos Júnior, formado em Comunicação Social, com
especialização em Gestão em Marketing e Vendas. Docente nas áreas de comunicação,
marketing, gestão empresarial, empreendedorismo e novos negócios. Possui formação
em Self Coaching and Professional. Consultor, instrutor e palestrante nas áreas de
comunicação, marketing, gestão empresarial, empreendedorismo e novos negócios.
Credenciado pelo Sebrae/MS e coordenador de cursos EaD na Faculdade Novoeste.
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Sumário
Capítulo 1- Conceitos de Comunicação ........................................................................ 5
1.1 Comunicação empresarial ................................................................................... 7
1.2 Processo de comunicação .................................................................................. 9
1.3 Modelos de comunicação: AIDA ........................................................................ 12
1.4 Ferramentas de comunicação ........................................................................... 15
Capítulo 2- Estratégias em Comunicação ................................................................... 18
2.1 Conceito de estratégia....................................................................................... 18
2.2 Visão e metas estratégicas ............................................................................... 20
Capítulo 3 - Storytelling............................................................................................... 23
3.1 Conceito de Storytelling..................................................................................... 23
3.2 Estruturas narrativas no storytelling................................................................... 25
3.3 Arquétipos e significados no storytelling ............................................................ 29
Capítulo 4- Aplicações do Storytelling ......................................................................... 33
4.1 Storytelling na Educação ................................................................................... 35
4.2 Storytelling nos ambientes corporativos ............................................................ 37
4.3 Storytelling na carreira pessoal ......................................................................... 39
Capítulo 5 - Transmedia Storytelling ........................................................................... 41
5.1 Narrativa transmídia .......................................................................................... 44
5.2 Comunicação ubíqua e cultura da participação ................................................. 46
5.3 Storytelling, transmídia e suas aplicações ......................................................... 47
Referências ................................................................................................................ 51
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Capítulo 1- Conceitos de Comunicação
Sim, indivíduos. Pois, como ‘partilhar’ com algo inanimado, que não tem vida,
que não se expresse no mesmo estilo linguístico?
Mas, a comunicação envolve uma esfera mais ampla, como dito pelo autor.
Prova disso, são os registros rupestres 1que datam mais de 40 mil anos a.C,
marcados em rochas por seres humanos no período Paleolítico Superior.
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marketing, publicidade, assessoria de imprensa e relações públicas.
Quem nunca se apaixonou por uma marca, sem nunca ter comprado ou usado?
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Esse é o poder da comunicação eficiente na vida das pessoas.
Mas, como nem tudo sai como se espera, é importante que tomem alguns
cuidados. São fatores que comprometem a comunicação empresarial.
Fazer com que todos estejam em sintonia é difícil. Fazer com que todos
estejam na mesma sala é quase impossível. É por isso que o
Workplace permite o compartilhamento de conhecimentos e a
comunicação perfeita entre toda a empresa.
Compartilhe informações importantes pelo Feed de Notícias para
eliminar silos organizacionais
Obtenha feedback em tempo real com curtidas, comentários e reações
Atribua automaticamente as pessoas a grupos relevantes ou de toda a
empresa
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Use o vídeo ao vivo para um compartilhamento mais imediato direto e
autêntico
Seja um comunicador realmente global com a tradução automática
(FACEBOOK, 2019)
Há ainda outras plataformas semelhantes e com perfis bem interessantes para
usuários corporativos.
A comunicação como sendo algo vivo e que promove interação entre pessoas,
pode-se compreender facilmente quando se estuda o processo em que ela acontece.
Por ser vivo, está em constante movimento. A isso dá-se o nome de Processo
de Comunicação, que é a sistemática de transmissão de uma informação. E nesse
processo há agentes e situações importantes.
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1.2.1 Emissor
Importante aqui salientar que o emissor pode ser somente uma pessoa, ou um
conjunto de pessoas, que pode ser uma organização. Esse emissor, por mais que tenha
suas características próprias, no momento de criação da mensagem deve levar em
conta o universo e as características de quem está no destino da mensagem.
1.2.2 Receptor
1.2.3 Mensagem
Toda mensagem precisa percorrer um canal, que é por onde essa transitará de
forma mais limpa e rápida, sem interrupções, interferências ou situações que
prejudiquem a entrega da mensagem ao receptor.
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1.2.4 Canal
E o mais novo tipo de meio, a new media, está cada vez mais presente no dia a
dia das pessoas. Com a popularização dos aparelhos mobile e o acesso à internet
facilitado, as mídias digitais hoje estão em franca utilização no processo comunicativo.
Seja por meio de redes sociais ou plataformas digitais de conteúdos, como blogs,
streaming de vídeos (broadcast) e streaming de áudios (podcast).
Essa resposta pode ser positiva ou negativa, que será determinada com base
em diversos fatores, como interesse no assunto, eficiência na elaboração da
mensagem, decodificação, entre outros.
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Quando essa resposta chega ao emissor e é traçada uma continuidade de
comunicação, com retornos constantes, chama-se isso de feed back (termo em inglês
que significa retorno ou resposta), pois a interação é mantida entre os agentes
comunicativos.
1.2.7 Ruído
Entre esses fatores pode-se destacar a falta de sinal (seja nos meios eletrônicos
ou digitais), erros na linguagem ou mensagem (problemas de digitação ou erros
linguísticos), outras mensagens emitidas ao mesmo tempo, entre outros.
Criado em 1898 por Elias St. Elmo Lewis, o modelo AIDA procura explicar o
comportamento humano, quando se trata de compra e consumo de produtos e serviços.
Nada mais é que, uma série de passos que apontam como o comprador fica sabendo
de uma marca até a sua compra efetiva. E.K.Strong publicou em seu livro Theories of
Selling" (Teorias de vendas) em 1925 sobre essa teoria e teve grande repercussão em
todo o ambiente de estudos de marketing e comunicação.
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Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.
Significa estar interessado a ponto de querer ter esse produto, que é a próxima
etapa: o DESEJO.
Deve envolver o público o suficiente para que esses passem a desejar e estejam
dispostos a dar um tempo de atenção qualificada, para olhar, ler (ver) e interpretar a
mensagem recebida. Fatos concretos, informações estatísticas, dados de pesquisas e
textos mais objetivos vão colaborar para acontecer o convencimento das pessoas.
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manifestações apuradas das necessidades, que estão associados a fatores sociais ou
de status.
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coisa anunciada, ou destacar aspectos que diferenciam o produto de
seus concorrentes, ou o aumento de seu valor junto ao seu target; ela
faz isso abertamente, sem encobrir o nome e as intenções do
anunciante; os anúncios são matéria paga. (SANT’ANNA, et al. 2016.
pág. 60)
Todavia, pode-se considerar que o resultado final das duas atividades distintas
é de gerar imagens positivas da marca, produto, serviço ou pessoa junto ao seu público,
estabelecendo relações de confiança e credibilidade.
1.4.3 Promoção
A promoção pode ser entendida como duas situações: a promoção que envolve
preços, descontos ou benefícios físicos ou financeiros para o público; a promoção que
gera ações do público para um determinado estímulo, como sorteios, concursos,
lançamentos, etc.
3Ramo da logística que tem como princípio a devolução de embalagens e materiais que já
utilizados, promovendo um reaproveitamento ou descarte apropriado de materiais, ajudando
assim na preservação ambiental.
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Independente do que se propõe, a promoção deve essencialmente “mexer” com
o consumidor, provocar nesse público uma ação efetiva em relação ao anunciante.
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Capítulo 2- Estratégias em Comunicação
Quem nunca ouviu alguém dizer que a comunicação só funciona quando tem
estratégia? É isso mesmo. Comunicação é uma área do conhecimento humano, que só
tem efetividade quando planejada e pensada de forma estratégica.
O ser humano aprender melhor quando passa a utilizar todas suas vertentes de
captação de informação. E a comunicação parte desse pressuposto, que quando nos
comunicando com a voz (audição), gestos e sinais (visual), toques entre os
interlocutores (tato), a compreensão das informações é real.
Por exemplo: se chegar para uma pessoa e disser que uma maçã é saborosa,
ela vai ouvir e entender, mas ainda poderá ficar com dúvidas se realmente tem todo
esse sabor que está dizendo. Agora, se junto com a fala, levar e mostrar a maçã, e
permitir que a pessoa pegue a fruta em suas mãos, ela poderá ver e sentir de perto o
que está sendo dito a ela.
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Muito utilizado como um termo militar, a estratégia está presente em todas as
áreas da vida humana.
Quem mais explorou nesse sentido foi o autor Sun Tzu, no seu livro A Arte da
Guerra, que diz “a vantagem estratégica desenvolvida por bons guerreiros é como o
movimento de uma pedra rolando por uma montanha com 500 metros de altura. A força
necessária é insignificante; o resultado, espetacular”. (TZU, 2004)
Num sentido mais amplo e figurado pode-se dizer que a estratégia são as formas
de movimentar-se para a solução de problema. Essas formas não estão estabelecidas,
pois envolvem uma análise profunda da situação em si e do que se pretende alcançar,
levando em conta os cenários e os envolvidos.
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De um modo geral, as empresas precisam ter uma boa estratégia competitiva e
corporativa, que possibilite atingir seus objetivos empresariais com agilidade e
segurança. A estratégia competitiva compreende uma atuação da empresa, que está
num ambiente de competição ou disputa de mercado com outras empresas e age
prontamente em resposta às suas estratégias.
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Saber definir cada meta é ter o olhar estratégico, pois o alcance dessa visão num
objetivo futuro nem sempre é possível. É mais fácil controlar e mensurar pequenas
conquistas, que no final levarão ao alcance do objetivo.
Para entender melhor sobre a definição de metas, existe o conceito SMART, que
é um acróstico representativo de como as metas devem ser, quais as essências na
construção.
S M A R T
eSpecíficas Mensuráveis Alcançáveis Realísticas Tempo
Fonte: Adaptado pelo autor, 2019.
Metas atingíveis é como planejar um resultado com “pé no chão”. Toda meta
deve ser possível de se atingir, chegar até ela, independente dos esforços. Porém o
estabelecimento de metas tão altas pode prejudicar o desempenho e torna-las
inatingíveis. O mesmo acontece com metas muito rasas, que não geram engajamento
de tão simples e sem resultados.
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A relevância de uma meta é o que a torna realista. Ou seja, toda meta precisa
fazer diferença para todos os envolvidos. Por isso, ao estabelecer uma meta deve-se
levar em conta o quanto ela representa para todos e o quanto ela realmente é
importante.
E por fim, poder estabelecer um tempo para que a meta seja alcançada é
importante. Meta que não tem prazo nunca será atingida.
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Capítulo 3 - Storytelling
Storytelling é um termo inglês que traduzindo quer dizer “contar história”. Porém,
mais do que uma simples narração de uma história qualquer, o storytelling é uma arte,
que de posse de técnicas de roteirização seja possível contar histórias inesquecíveis e
que tenham relevância e aplicabilidade.
Experimente começar uma apresentação dizendo: “Vou contar uma história pra
vocês. ” Tenha certeza que muitos que estavam interessados numa tela de celular ou
computador, ou vagando com o pensamento, irão voltar a atenção para o que está
dizendo.
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As campanhas publicitárias também ganharam mais força com o uso das
técnicas do storytelling, transformando simples comerciais em histórias envolventes.
É muito comum com o avanço das tecnologias, que uma história que tem início
na TV possa continuar numa plataforma social ou até mesmo num canal de vídeos da
empresa. Esses conteúdos transmidiáticos podem conter histórias diferentes ou mesmo
em forma de continuidade, e até mesmo com intervenção do público-alvo.
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Aí entra mais um fator importante, que é a necessidade da história ser
transparente, autêntica e respeitosa, sabendo lidar com os limites sociais, como cultura,
diferenças sociais e econômicas, comportamentos, gêneros e linguagens.
Toda narração possui uma estrutura, que é uma organização das ideias e fatos
a serem contados numa ordem coerente, que gere um entendimento da história que
está sendo contada.
E isso vale para qualquer narração, seja para uma palestra, uma aula, uma
apresentação, um comercial de TV e ainda para um grande filme.
Essa estrutura, de uma forma simplista, pode-se dizer que compreende três atos:
começo, meio e fim. Cada uma dessas partes representa um ato da história, um período,
relatos que são interligados entre si. Entre esses atos, existem os “pontos de virada”,
que são mecanismos e elementos que geram pontos de evolução na história e fazem o
expectador se interessar ainda mais pelo contexto narrativo, ou ainda vão mudar o rumo
da história.
Partida ou Separação
Iniciação
Retorno
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Na Iniciação o personagem vive suas aventuras e o seu caminho é recheado de
situações que envolvem o expectador.
A estrutura é simples, mas bastante complexa e que pode ser percebida até em
fatos cotidianos. Daí, que o storytelling consegue ser aplicado em diversas situações,
seja para contar uma história em filme, ou simplesmente fazer uma apresentação.
Campbell fala de uma jornada cíclica, pois o personagem passa pelos mesmo
pontos várias vezes. Experimente conhecer essas fases e aplicar em desenvolvimento
de projetos pessoais, também funciona.
Fonte: https://viverdeblog.com/jornada-do-heroi/
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Para essa jornada, o personagem passa por etapas dentro da estrutura
narrativa, que segundo Cruz (2012, apud Campbell, 1949) são doze:
Veja esse exemplo de uma pequena história com indicação das etapas:
A viagem de João
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3) Recusa do chamado. Após alguns dias, João se vê muito triste e sente saudades
da Maria e pensa em ir visita-la e declarar seu amor e propor
que continuem o namoro.
4) Palavra do mentor. Cheio de receio depois da recusa anterior, João encontra
seu melhor amigo e depois de uma conversa, ele é motivado
a fazer o que pensou, mesmo que isso pudesse ser um
fracasso.
Mas, pelo menos tentaria.
5) Travessia do limiar. João separa todas suas economias, compra uma passagem
de ônibus e vai ao encontro de Maria, sem avisar, pois queria
fazer uma surpresa.
6) Aliados e inimigos. Chegando na cidade onde Maria morava, João se viu
perdido, pois não sabia chegar no endereço da casa dos pais
de Maria.
Ainda no ônibus, conheceu uma senhora, que morava num
bairro próximo e disse que o ajudaria, pois se comoveu com
a história de amor dos dois.
7) Fronteira de perigo. Com a ajuda da senhora, ele chega ao bairro onde Maria
estava morando, mas não a encontra em casa. Sentou na
frente da casa e ficou esperando por horas e pensando em
desistir de tudo e voltar pra casa.
8) Provação difícil. Já escurecendo o dia, com muita fome e sem dinheiro para
comprar o que comer, ele decide voltar.
Para sua surpresa, chega um carro e Maria está dentro dele,
ao lado de outro homem que ele não conhecia.
Ele vê Maria dando um forte abraço nesse homem dentro do
carro e sai, ficando frente a frente com João.
9) Recompensa ou elixir. João sem saber o falar, apenas chora.
Maria sem entender nada, abraça João e pergunta o que ele
está fazendo ali.
10) O caminho de volta. João fica nervoso, diz que Maria já está com outro namorado
e que ele fez papel de bobo indo atrás dela.
Maria com muita calma explica para João, que aquele rapaz
é seu primo, que está ajudando ela no trajeto para a escola
nova, pois ainda não sabe andar muito bem na cidade.
11) Ressurreição do herói. João tenta se recompor, diante de uma grande vergonha.
Mesmo assim, João explica porque foi até lá e pede que
Maria volte a namorar com ele.
12) Regresso com o elixir. Maria e João se beijam, prometem amor eterno um ao outro
e fazem planos de como se encontraram periodicamente e
as trocas de mensagens todos os dias.
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Em apresentações em público, palestras, vídeos comerciais, entre outros, a
estrutura narrativa não precisa necessariamente ter todas as etapas.
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Fonte: Adobe Stock, 2019.
O termo arquétipo foi criado pelo psicólogo suíço Carl Gustav Jung, e na sua
teoria da psique humana relata que os arquétipos míticos se encontram dentro do
inconsciente coletivo de todos seres humanos. Eles representam a figura humana em
seus comportamentos emotivos, frutos de uma experiência evolutiva. Ou seja, ajudam
a explicar histórias passadas e que foram vividas por outras gerações.
Fonte: https://viverdeblog.com/arquetipo/
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Capítulo 4- Aplicações do Storytelling
Por se tratar de uma técnica dinâmica o storytelling é uma ferramenta que pode
ser utilizada em diversas áreas.
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Para isso, quem está contando a história planejará sua apresentação,
escolhendo inclusive os meios que utilizará. Uma delas pode ser a digital storytelling,
que é a utilização de aportes digitais para apresentar a narrativa mais interativa,
animada e com recursos audiovisuais integrados.
O processo criativo defendido pelo Center for Digital Storytelling4 é composto por
sete etapas, conhecido como “Os sete elementos da narrativa digital”:
PREZI: O Prezi usa recursos visuais e movimento ao invés de texto estático, por
isso chama mais atenção e prende o interesse dos expectadores. O formato único do
Prezi permite que você apresente o conteúdo em contexto, demonstrando relação, o
que não é possível com os slides. É muito mais fácil se lembrar de qualquer matéria
quando ela faz sentido. (www.prezi.com)
ANIMAKER: Site que permite criar vídeos animados com qualidade profissional,
a partir de vários modelos existentes. (www.animaker.co)
4 Disponível em https://www.storycenter.org.
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Esses são alguns exemplos, mas que não se limitam somente a essas opções.
Além disso, temos os tradicionais programas de apresentação, como o PowerPoint de
propriedade da Microsoft, e o Animate de propriedade da Adobe.
Talvez a escola seja o primeiro ambiente formal onde temos contato com
histórias, no processo de aprendizagem através da leitura.
Claro que, histórias infantis nos transportam para um mundo imaginário. Outros
tipos de histórias podem e devem ser utilizados no processo educacional, como fatos
reais, fábulas, contos, romances, etc.
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Fonte: Adobe Stock, 2019.
Quando incorporamos a história na vida dos estudantes, ele traz esses conceitos
trabalhos ludicamente para sua vida real. E aí que se deve tomar cuidado, que quando
utilizada de forma incoerente, o professor pode gerar efeitos contrários ao desejado.
Por exemplo, em contos de fadas é comum vermos dilemas existenciais, até com
um desenrolar mais simplificado. Como trabalhar esses dilemas podem gerar
frustrações ou vontade de sempre superar seus próprios desafios. Quer ver? Já se
questionou como ficaram os sentimentos do Lobo Mau na história do Três Porquinhos?
Ele era realmente mau ou estava apenas tentando matar sua fome, querendo comer um
porquinho?
Perceba que uma mesma história pode ser interpretada e utilizada de formas
diferentes.
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Ao usar do storytelling, o narrador deve pensar nisso, pois as interpretações
podem surgir a qualquer momento na história. O que vai diferenciar é “como se conta a
história”, o que será enfatizado.
Não se sabe exatamente quem, mas diversas empresas passaram a utilizar esse
recurso do storytelling para apresentar seus negócios.
Uma outra forma de construir storytellings na relação com os clientes são através
de depoimentos deles mesmos. As experiências dos clientes podem ser traduzidas em
formas de histórias e apresentadas a outros clientes. Além de gerar vínculos afetivos,
os depoimentos são muito positivos para criar imagens no mercado de atuação da
empresa.
Pode-se então utilizar do storytelling nos negócios criar histórias que tenham
relações e promovam os princípios e missão da empresa, construir identidades de
marca, inspirar e motivar as equipes e times, criar relacionamento de confiança e
afetividade com seus clientes e equipes, além de tornar as apresentações institucionais
mais significativas e empolgantes.
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4.3 Storytelling na carreira pessoal
Por ser uma pessoa, suas experiências ao longo da vida representam grandes
aprendizados, e podem ser transformadas em lindas e empolgantes histórias.
Por isso é importante estruturar uma história antes, pensar em fatos relevantes
e criar um roteiro coerente com o que se pretende passar de imagem positiva, sem
mentir ou acrescentar situações que não aconteceram de fato.
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Somente narrar uma história não é sinônimo de sucesso. Uma técnica é
estruturar uma história e, ao longo dela, inserir os conceitos e temas que se deseja
trabalhar nessa apresentação.
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Capítulo 5 - Transmedia Storytelling
Aportar histórias em mais de uma mídia é uma técnica que gera ainda mais
interatividade.
Outro termo que surge nesse contexto é o cross-mídia, que é o cruzamento das
mídias como suporte de difusão de uma informação ou meios de expressão
intermediários na transmissão de uma mensagem.
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Esse cruzamento das mídias é uma “conversa” entre si, fazendo com que o
público acesse mais de uma plataforma de conteúdo e suas interações levem a outros
meios e retornem depois para completar e concluir essas relações.
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4. As extensões podem servir uma variedade de funções diferentes.
Por exemplo, a BBC usou dramas de rádio para manter o interesse do
público em Doctor Who durante quase uma década durante a qual
nenhum episódio de televisão foi produzido. A extensão pode fornecer
informações sobre os personagens e suas motivações (como no caso
de sites ao redor de Dawson's Creek e Veronica Mars, que reproduzem
a correspondência imaginária ou diários de seus personagens
principais), podem detalhar aspectos do mundo ficcional (como na
web). versão do Daily Planet publicada todas as semanas pela DC
Comics durante a série 52 para "relatar" os eventos que ocorrem em
seu universo de super-heróis) ou pode fazer uma ponte entre eventos
representados em uma série de sequências (como na série animada -
As Guerras Clônicas - que foi ao ar na Cartoon Network para superar
um lapso de tempo entre Star Wars II e III). A extensão pode adicionar
um maior senso de realismo à ficção como um todo (como ocorre
quando documentos falsos e cronogramas foram produzidos para o
site associado ao The Blair Witch Project ou, em outro sentido, os
documentários e cd-roms produzidos por James Cameron para
fornecer um contexto histórico para o Titanic ).
5. As práticas de narrativa transmídia podem expandir o mercado
potencial de uma propriedade, criando diferentes pontos de entrada
para diferentes segmentos de público. Então, por exemplo, a Marvel
produz histórias em quadrinhos que contam a história do Homem-
Aranha de maneiras que eles acham particularmente atraentes para
mulheres (uma história em quadrinhos, Mary Jane ama o Homem-
Aranha ) ou leitores mais jovens (versões para livros de desenhos ou
clássicos do clássico histórias em quadrinhos). Da mesma forma, a
estratégia pode funcionar para atrair espectadores que estejam à
vontade em um meio específico para experimentar plataformas de
mídia alternativas (como no desenvolvimento de um jogo Desperate
Housewives , projetado para atrair consumidoras mais velhas para os
jogos).
6. Idealmente, cada episódio individual deve ser acessível em seus
próprios termos, mesmo que faça uma contribuição única ao sistema
narrativo como um todo. O designer de jogos Neil Young cunhou o
termo "compreensão aditiva" para se referir às maneiras pelas quais
cada novo texto adiciona uma nova informação que nos obriga a
revisar nossa compreensão da ficção como um todo. Seu exemplo foi
a adição de uma imagem de um unicórnio de origami à edição
recortada do diretor de Bladerunner , um elemento que levantou
questões sobre se o protagonista poderia ser um replicante. Os
produtores de transmídia têm dificuldade em alcançar o delicado
equilíbrio entre a criação de histórias que fazem sentido para os
espectadores iniciantes e a construção de elementos que melhoram a
experiência das pessoas que lêem em várias mídias.
7. Como a narrativa transmídia requer um alto grau de coordenação
entre os diferentes setores da mídia, até agora ela funcionou melhor
em projetos independentes, nos quais o mesmo artista molda a história
em toda a mídia envolvida ou em projetos onde uma forte colaboração
(ou criação) é incentivada nas diferentes divisões da mesma empresa.
A maioria das franquias de mídia, no entanto, é governada não pela
cocriação (que envolve a concepção da propriedade em termos
transmídia desde o início), mas pelo licenciamento (onde a história se
origina em uma mídia e a mídia subsequente permanece subordinada
ao texto mestre original).
8. A narrativa transmídia é a forma estética ideal para uma era de
inteligência coletiva. Pierre Levy cunhou o termo inteligência coletiva
para se referir a novas estruturas sociais que possibilitam a produção
e circulação de conhecimento dentro de uma sociedade em rede. Os
participantes agrupam informações e recorrem à experiência uns dos
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outros enquanto trabalham juntos para resolver problemas. Levy
argumenta que a arte em uma era de inteligência coletiva funciona
como atrator cultural, reunindo indivíduos afins para formar novas
comunidades de conhecimento. As narrativas transmídia também
funcionam como ativadores textuais - acionando a produção, avaliação
e arquivamento de informações. O drama televisivo da ABC, Lost , por
exemplo, exibiu um mapa denso no meio de um episódio da segunda
temporada: os fãs digitalizaram um quadro congelado da imagem e a
colocaram na web onde, juntos, extrapolavam o que poderia revelar
sobre o Hanso. Corporation e suas atividades na ilha. A narrativa
transmídia expande o que se pode saber sobre um mundo fictício em
particular, enquanto dispersa essas informações, garantindo que
nenhum consumidor saiba tudo e assegurando que eles devem
conversar sobre a série com outros (veja, por exemplo, as centenas de
espécies diferentes apresentadas em Pokémon ou Yu-Gi-O ). Os
consumidores tornam-se caçadores e coletores voltando pelas várias
narrativas, tentando juntar uma imagem coerente das informações
dispersas.
9. Um texto transmídia não simplesmente dispersa informações:
fornece um conjunto de papéis e objetivos que os leitores podem
assumir ao encenar aspectos da história ao longo de sua vida
cotidiana. Podemos ver essa dimensão performativa em jogo com o
lançamento de figuras de ação que incentivam as crianças a construir
suas próprias histórias sobre os personagens fictícios ou figurinos e
jogos de papéis que nos convidam a mergulhar no mundo da ficção.
No caso de Guerra nas Estrelas , a figura de ação de Boba Fett gerou
interesse do consumidor em um personagem que, de outra forma,
havia desempenhado um pequeno papel na série, criando pressão
para dar a esse personagem uma função de enredo maior em histórias
futuras.
10. As ambições enciclopédicas dos textos transmídia frequentemente
resultam no que pode ser visto como lacunas ou excessos no
desenrolar da história: ou seja, eles introduzem tramas em potencial
que não podem ser totalmente contadas ou detalhes extras que
sugerem mais do que podem ser revelados. . Os leitores, portanto, têm
um forte incentivo para continuar a elaborar esses elementos da
história, trabalhando-os através de suas especulações, até que eles
adquiram vida própria. A ficção de fãs pode ser vista como uma
expansão não autorizada dessas franquias de mídia para novas
direções, que refletem o desejo do leitor de "preencher as lacunas" que
descobriram no material produzido comercialmente. (JENKINS, 2007)
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disponibilizadas em sua região geográfica. Os conteúdos até eram novos em cada uma
das plataformas comunicativas.
Mas o que falta então para que esses conteúdos encontrem pessoas satisfeitas
e engajadas?
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Pegando carona nesse paralelo do Jenkins quando analisa o filme Matrix,
situações não finalizadas na narrativa foram exploradas nos jogos e animações.
O filme em si pode não ter tido uma narrativa completa, mas com uma narrativa
fragmentada e extremamente rica, possibilitou que outras plataformas explorassem
continuidades e complementações de conteúdos.
Percebe-se isso pelas febres nos canais de vídeo com os chamados “youtubers”,
geradores de conteúdos que viralizam e alcançam um grande número de visualizadores
e seguidores.
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O que torna um “youtuber” famoso é a qualidade e diversidade do conteúdo
postado, que gera interesse no público e causa engajamentos orgânicos.
Resumindo, todo o conteúdo presente nas diversas mídias precisaria ser ubíquo
e ter uma forte característica participativa, gerar engajamentos orgânicos e circular
livremente dentre as inúmeras plataformas midiáticas. O storytelling, por suas próprias
características lúdicas, possui condições de ser o agente nessa transição entre os meios
e ser um conteúdo ubíquo.
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Mas como fazer isso?
Os meios tradicionais ou off lines podem e devem ser levados em conta. Uma
história que começa num tablóide ou folder, pode ser continuada numa plataforma
digital.
Porém, para trazer de volta para uma mídia impressa, já seria mais trabalhoso.
Nesse ponto, podemos dizer que as mídias tradicionais serviriam como um pontapé
inicial para toda a ubiquidade da comunicação.
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a câmera do seu celular não reconheça, baixe um aplicativo de Leitor de QR-Code,
disponível na loja de apps do seu sistema operacional.
Por exemplo, é possível levar o público de uma rede social para um site, do site
levá-lo para uma plataforma de vídeos (streaming), e de lá ainda induzi-lo para ir a uma
estação de rádio, outra rede social, retornar ao site, e até mesmo levá-lo para um chat
de atendimento.
Veja que as plataformas se interligam e pode ser ampliada cada vez mais. Ou
seja, a transmídia só terá fim se for pensado assim.
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Para que a transmídia dê certo, é necessário planejar e desenhar todo esse
caminho da comunicação. Pensar em cada ação do público.
Se for possível, ainda permitir que o público interfira no enredo ou escolha finais
de histórias.
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Referências
CARVALHO, Henrique. Qual é o arquétipo ideal para o seu negócio? Crie uma marca
de sucesso com o poder das histórias. 2018. Disponível em
https://viverdeblog.com/arquetipo/. Acesso em 10 de set. 2019.
LINDSTROM, Martin. Brandsense: Segredos sensoriais por trás das coisas que
compramos. Porto Alegre: Bookman, 2011.
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BR&pg=PA25#v=onepage&q=O%20her%C3%B3i%20e%20o%20fora%20da%20lei&f
=false. Acesso em 10 de set. 2019.
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