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FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO

NÚCLEO DE ENSAIO

PROFESSORA: ANNA VITORIA

ALUNAS: GRACIELLE MOREIRA FARIAS E RAYRLAINE ARIANA

● AULA 23
● ESBOÇO PARA INSTALAÇÃO COREOGRÁFICA

PSICODELISMO

Nossa proposta é um modelo simples e que precisa de reajustes para


que fluir bem, é só uma ideia mas acreditamos que atende bem ao
tema proposto. Esse modelo de instalação vai ter aproximadamente
9 cenas, cada uma com um estímulo, seja ele sensorial, sonoro e/ou
visual, sendo que a dança permeia por todos esses sentidos.

OBS: PARA ESSA PROPOSTA, PODE SER NECESSÁRIO QUE AS


PESSOAS PRECISEM USAR LUVAS PARA EVITAR O CONTATO
DIRETO COM A INSTALAÇÃO E VENDA NOS OLHOS NA
PRIMEIRA CENA.

CENA 1 – ESTADO DA MENTE

● Seria muito bom se tivéssemos cores já nessa fachada da


Fundação, se a instalação for a noite vai ficar muito forte e
bonito podemos também pensar em fazer algo naquela parte
que tem água para criar esse ambiente de uma outra realidade.

ENTRADA DA INSTALAÇÃO

Partindo da possibilidade do nosso espetáculo ser itinerante,


para a condução dos espectadores, propomos o uso de marcas
de pés, semelhantes com as que têm no palácio agora em
pandemia e que auxiliam na descida das escadas, indicando
todas as possibilidades de “visitas” da nossa instalação. As
pegadas se iniciam no passeio e sobem a rampa da entrada do
palácio, onde deverão conter as seguintes placas:

1. SIGA SEUS PÉS;


2. USE MÁSCARA EM TODA SUA CAMINHADA;
3. CADA TRILHA DE PÉS TE LEVA Á UMA
POSSIBILIDADE;
4. SE MANTENHA A 6 PÉS DE DISTÂNCIA DE OUTROS
PEREGRINOS;
5. ANTES DE PASSAR PELA PORTAL, USE ÁLCOOL EM
GEL

CENA 2 - CORREDORES
● Nesse espaço vamos fazer a cena 1 no qual o objetivo é uma
experiência sensorial e auditiva. Deverá haver uma placa na
frente de cada corredor indicando o fechar de olhos ou o uso
de uma venda para uma melhor experiência.
● Deverão existir corredores ou espaços separados com
diferentes estímulos logo após a porta de entrada do hall, cada
um guiado por um trilha de pés.
● A trilha sonora pode ir mudando dependendo do corredor ou
espaço que a pessoa está ou não, mas precisa ser uma trilha
sonora psicodélica, ou seja, não pode ter um sentido linear,
precisa ter nuances, risos, choros, barulhos distintos como um
liquidificador, gotas de chuva, um balão que estoura e etc.
Esse modelo de trilha pode ser para toda a instalação.
● Exemplo de corredor - Slime: Nesse corredor a ideia é que a
pessoa tenha a sensação de pisar em slime, ou pegar slime, a
pessoa está com os olhos tampados. No mesmo espaço pode
ter plástico bolha, essa sensação pode remeter a varias coisas
para cada tipo de pessoa mas a ideia é remeter a uma outra
realidade.
● Exemplo de corredor - plástico ou sacos plásticos
● Exemplo de corredor - dança: nesse espaço a ideia é que a
pessoa simplesmente contemple como a dança pode afetá-la
sem a percepção do olhar, então com os olhos vendados ela vai
se sentar e simplesmente se permitir sentir ou não a energia da
dança.

CENA 3: INVERSÃO

Assim que os espectadores passarem pelos corredores, as


trilhas se juntam para que eles desçam as escadas para as
próximas cenas.
A primeira trilha de pés leva o público a ideia de “subir as
escadas ao contrário”, que existe logo abaixo das escadas que
acabaram de descer.
CENA 4 - CALEIDOSCÓPIO DA DANÇA

Outra trilha de pés leva até a sala de vidro que tem na cantina,
a esquerda da escada, onde o público encontra várias trilhas de
pés que o convida a olhar por “frestas” diferentes de uma sala
tampada. Dentro da sala o bailarino dança em meio a grandes
espelhos seguindo a lógica das experimentações feitas em casa.
Nessa cena, cada fresta possibilita imagens em ângulos
diferentes de um corpo dançante fragmentado.

● CENA 5 - SURREALISMO PSICODÉLICO

A próxima trilha de pés leva a essa cena que vai acontecer no


meio do pátio aberto da fundação, ele precisará de muitos
elementos visuais, sonoros e táteis.
Acontecerá uma pintura no chão. Coberto por papéis enormes
brancos, ou outro material, os bailarinos irão dançar no espaço
para pintar esse chão.

Uma possibilidade também é das pessoas poderem participar


se quiserem e pintar esse chão com formas variadas.

CENA 6 - GALERIAS

Essa galeria tem um enorme potencial para uma cena


psicodélica.

A cena que eu proponho nesse esboço é algo mais voltado para


ilusão de ótica, ainda não temos ideia como faríamos isso, mas
por ser um lugar alto vejo muito potencial em explorar
trabalhos de ilusão de ótica e distorção de imagem enquanto os
espectadores pintam o chão ou apenas observam os bailarinos
pintando.

CENA 7 - ILUMINAÇÃO
Descendo as escadas à esquerda, o público é levado a imagens-
sombra dos bailarinos. A idéia é que nas janelas da imagem
abaixo, os bailarinos dancem com um canhão de
iluminação atrás, deixando apenas suas sombras visíveis aos
espectadores.

● CENA 8 - CONTRACULTURA
Ao mesmo tempo da cena de iluminação, os bailarinos estão
do lado direito dançando atrás dos corrimãos ou entre eles,
sendo separados pelas vigas, seguindo a lógica do experimento
com barbantes, com um material gelatinoso na frente (ou
qualquer outro material que distorça a imagem comum de
corpo). Há também a possibilidade de cena nessas escadas,
principalmente pela exploração de níveis. Nos vidros da
biblioteca também dá para brincar com partes separadas dos
corpos em cada janela.

CENA 9 - ?

A ideia desse espaço é fazer um diálogo também sobre o que


estamos vivendo hoje e o que precisamos de certa forma
manifestar, também não sei como faríamos isso mas vejo como
uma potente forma de contracultura atual, visto que é um
lugar fechado e separado dos demais locais da instalação.
Vejo essa parte com um enorme potencial e visibilidade, não sei o
quanto seria possível explorar esse espaço, mas achei válido
registrar aqui por que pode ser um ganho de uma outra ideia bem
potente.

SAÍDA: PORTARIA DOS FUNDOS

Depois de todas as cenas, as trilhas de pés levam o público a sair da


instalação pela portaria da escola, onde também existem as placas de
agradecimento:
● Muito obrigada por caminhar conosco;
● Higienize as mãos para sair de sua trilha;

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