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Sã o Paulo, 17 de maio de 2012

Frederico Celentano
Ciclo IV, quinta-feira, período noturno.

A anorexia e seus subtextos.

No semestre passado, apresentei um trabalho sobre o sintoma anoréxico


procurando material escrito por meninas que sofrem de sintoma anoréxico e
“postam” textos em “blogs” onde reivindicam o direito à anorexia, o direito a
fazer o que desejam com seus corpos, o direito a se libertarem do gozo do outro,
se adotarmos o jargã o lacaniano.

No presente texto, procuro dar sequência à quelas reflexõ es sob um outro ponto
de vista. O da releitura dos subtextos, do que está na sombra do escrito e das
possibilidades interpretativas.

O sintoma anoréxico: uma tentativa de apreensão.

Quando uma menina se vê presa a um corpo sombrio e se pergunta “Como


podem, corpo e alma, habitar o mesmo universo?”. Quando considera “Cego de
có lera, o corpo se move em direçã o a desejos movediços, onde o mel se torna
fel… onde tudo foi um erro” 1, quando seu corpo se situa sem representaçã o e
apenas incarna o desejo do outro. Quando é um sujeito em exílio do corpo e
faminta, espera encontrar a fó rmula má gica para satisfazer um desejo sem
subjetivaçã o, quando a satisfaçã o se torna autoflagelo, impulsionando o corpo à
morte, há algo de misterioso que impõ e uma indagaçã o sobre as causas
profundas desse sintoma radical que é a anorexia.

Os textos sã o desabafos de um sofrimento. Pedem uma explicaçã o, pedem um


limite para sua busca, um interdito. Pedem um limite para o sentimento de culpa
e de nã o se situarem jamais à altura de qualquer expectativa. Já que sã o
expectativas heteroimputadas. Como se libertar do desejo do outro e fazer surgir
um sujeito desejante?

Adoecer no corpo, inscrever o sintoma psíquico no corpo, converter em


realidade uma representaçã o que busca significaçã o. Sintoma histérico? Sintoma
psicó tico? Difícil um diagnó stico preciso. Sã o almas despregadas, livres para voar
os mais altos devaneios, os mais altos ideais. Devaneios que podem destruí-las
pela impotência diante da vida. Impotência traduzida por inapetência.
Inapetência de uma boca que nã o consegue usar a palavra como traço de uniã o
entre a matéria e a alma, entre o que se percebe e seus significantes. Nada entra,
nada sai. Ou melhor, entra o nada, sai o nada, como diria Lacan. O alimento nã o é
compreendido assim como a palavra. Sim há a conversã o no corpo, mas há
também uma impossibilidade de simbolizar, de entrar no universo da
1
“Em busca das palavras perdidas: corpo-carcereiro da mente nos distú rbios alimentares.”
Marina Ramalho Miranda, in revista Ide 30(45), pgs 28 – 34, Sã o Paulo, dezembro de 2007
representaçã o abstrata. O Supereu introjetado esmaga o Eu, como se houvesse
uma força gravitacional infinita, um buraco negro no lugar do sujeito.

Nos distú rbios alimentares, principalmente na anorexia, estamos em um


universo “a-simbó lico”, psiquismos povoados de angú stia e culpa, afetos que nã o
estã o significados. “Você é uma vaca gorda, você nã o é boa o suficiente” dizem as
meninas em seus blogs2. E é exatamente aqui que entra o fenô meno social e
midiá tico. O Supereu olha o que é “perfeito” e desse voyeurismo surgem um
imperativo: “Você deveria ser como elas, mas nunca será . Portanto é melhor se
reduzir ao nada? É exatamente esse nada que te é impingido. O nada de
significado, apenas o ser através da imagem, uma existência entre o real e o
imaginá rio. Imagens infantis, infantilizadas, dessexualizados, tomados pela
pulsã o de morte desfusionada de Eros e ao mesmo tempo alimentada por uma
energia “livre”3 que se transforma em repetiçã o, na compulsã o de nada comer. Os
corpos sã o, dessa maneira, diá rios pessoais, em que se inscrevem traços de uma
sociedade, de uma cultura, de um momento histó rico. A anorexia, sob esse ponto
de vista é uma perturbaçõ es que denuncia uma singularidade histó rica.

Sendo assim, pode-se presumir que as buscas surgidas desse processo sã o


enganadas pela ausência de desejo, os investimentos libidinais estã o todos
deslocados para o alimento, aquilo que deveria ser o objeto de amor do e pelo
outro, mas que nã o encontra qualquer representaçã o. Os corpos estã o ativos em
sua mudez. “A memó ria para as experiências de prazer estã o prejudicadas, logo,
o desprazer e o desconforto imperam, soberanos”.

O alimento: uma tentativa de representação.

Você é o que você come, mas se poderia inverter a proposta: você come o que
você é. E você é o seu desejo. O sujeito vivencia o mundo, absorve, significa,
introjeta o que lhe é externo segundo o desejo que lhe foi significado, ingerido.
Indivíduos nã o criados para a linguagem simbó lica estã o em uma verdadeira
prisã o em que a vida afetiva definha, os obesos inflam, da mesma maneira, pelo
alimento nã o significado e os anoréxicos definham por nã o se sentirem aptos,
por nã o merecerem nada. Ambos comem nada. Só deixam à mostra nos seus
corpos o que nã o é para ser visto, os ossos e a gordura.

Que linguagem é essa que se apresenta carregada de imagem? Em que terreno


estamos? De qual dimensã o da comunicaçã o estamos tratando? De onde vem os
procedimentos de controle e dominaçã o que procuram domar a carne, domar os
instintos? Em nome do que?

Sem poder sonhar, sem poder exercer a vida simbó lica, aparecem as sensaçõ es
corporais. Fugas somá ticas que surgem no lugar das fantasias. O anoréxico cria
um espaço estéril entre ele e o outro, já que só pode se oferecer ao desejo do

2
Cf. citaçõ es dos sites no meu texto “A ANOREXIA: ENTRE DESEJO, SATISFAÇÃ O E LIBERTAÇÃ O”,
http://metapsicologia.net/category/disturbios-alimentares.
3
Conceito forjado por Breuer e retomado por Freud em “Além do princípio de prazer” sob uma
outra ó tica: a energia livre nã o integra o Eu e escapa ao processo secundá rio que fornece as
significaçõ es.
outro que aparece materializado no corpo real, na carne e num imaginá rio
distorcido. Um fenô meno que articula elementos psicó ticos e histéricos, onde a
boca se fecha para a comida na mesma proporçã o que a mente burla a
possibilidade de pensar e sentir o desejo, a satisfaçã o, a dor.

Ressalte-se que a complexidade do sintoma também nos leva à questã o da


neurose já que essa histeria psicó tica também possui elementos de uma
obsessiva neurose: comer compulsivamente nada, repetir, deixando que uma
pulsã o de morte, desfusionada, alimentada pelas energias livres nã o “erotizadas”
numa espécie de “oralidade eró gena revertida contra o sujeito”, volte-se contra o
Eu, orientado pelo sadismo desse Supereu. Amor e agressividade nã o encontram
objeto externo. Há uma ruptura de objeto fundamental.

Uma obsessã o que flerta com a psicose e a histeria. Sintoma complexo que parece
fugir à s categorias quando além de se oferecer, como sacrifício, ao outro, a um
ideal de perfeiçã o, inscreve-se plenamente nos registros desse outro, alucinando
a perfeiçã o que se contrapõ e a um corpo que se vê tanto mais distorcido quanto
o ideal se reforça numa iconografia ascética. Pois a perfeiçã o é ascética, nã o dá
margem ao erro e, portanto, à possibilidade de aperfeiçoamento, à diversidade
que só se cria no erro. Nã o há tentativa possível se nã o se aceita o errar. Só há a
repetiçã o do mesmo, a pulsã o de morte em seu estado mais primitivo.

A mãe, sua representação no sintoma anoréxico e a hipótese de um


Supereu de origem Materna.
“Uma diferenciação progressiva entre o corpo próprio e a primeira
representação do mundo externo, que é o seio materno, vai se
desenvolver na psique infantil. Paralelamente, o que é psíquico vai se
distinguindo, aos poucos, do que é somático. A lenta dessomatização
da psique se acompanha, então, de uma dupla busca infantil:
sobretudo nos casos de dor física ou psíquica, o bebê tentará recriar a
ilusão de ter uma unidade corporal e mental com a mãe-seio e ao
mesmo tempo lutará para diferenciar-se do seu corpo e do seu ser.
Quando o inconsciente materno não põe obstáculos a esse movimento,
a criança construirá, por intermédio dos processos de internalização –
incorporação, introjeção, identificação – a imagem interna de uma
mãe nutridora, apoiando seu desejo de autonomia corporal e psíquica.
Daí, então, a criança poderá construir a identificação com esta imago
essencial à sua estruturação psíquica e que lhe permitirá assumir as
funções maternas introjetadas. Conservará esse duplo desejo de ser ela
própria e de ser o outro, assim como a dupla ilusão de estar munida de
uma identidade separada, mantendo, ao mesmo tempo, um acesso
virtual à unidade originária”.4

Dessa forma, a aquisiçã o de um sentimento de que o corpo é pró prio e nã o de um


outro tem direta relaçã o com o luto do corpo da mã e. Nesse movimento de
separaçã o é premente a entrada da funçã o paterna e sua inserçã o no mundo
simbó lico da mã e e, entã o, no mundo da criança, com a funçã o de castraçã o. Ou

4
McDougall, J., “Conferências brasileiras: corpo físico, corpo psíquico, corpo sexuado, Xenon,
1987.
seja, se a funçã o paterna nã o está presente no universo psíquico da mã e, nã o
poderá cumprir seu papel no da criança.

Supõ e-se, portanto, que no sintoma anoréxico há um descompasso entre filho-


mã e, um processo de separaçã o mal-acabada. Pressupõ e-se que a mã e teve uma
falha na estruturaçã o edipiana onde a funçã o do pai nã o representou um papel
determinante. O papel do interditor, daquele que traz num primeiro momento as
regras e as leis. Aquele que rompe com a unidade fusional do filho com a mã e e
que irá representar um objeto de amor, seja pela projeçã o da libido, seja pela
identificaçã o. Essa mã e, que agora podemos já nomear de funçã o materna, nã o
receberá o corpo da criança como um outro, mas como o pró prio e nã o irá querer
romper a unidade fusional. Essa mã e, que tem um vazio interno constitutivo,
voltar-se-á para o bebê com uma fome ilimitada de completude.

É de se esperar, portanto, que a formaçã o reativa da criança seja uma resistência


à opressã o. O que essa mã e oferece nã o pode ser aceito e a tentativa de
libertaçã o passará pela recusa do alimento materno, primeiro objeto oferecido
pelo outro. Nessa operaçã o, infelizmente, o vazio se torna constitutivo e o nada
seu objeto privilegiado. O vazio da mã e é introjetado e a tentativa de libertaçã o
malfadada. Pode-se supor, entã o, que aqui que se constitui o elemento mais
propriamente psicó tico do sintoma anoréxico, uma incapacidade de construir
relaçõ es com os objetos.

Emagrecer na anorexia é, de fato, uma dramatizaçã o no corpo, a busca de fazer


desaparecer de dentro de si o desejo do outro. Daí as sensaçõ es de alívio
corporal descritos pelas anoréxicas pela sensaçã o de vazio no estô mago. De
maneira aná loga, comer compulsivamente, o que ocorre em surtos nos casos de
anorexia, dramatiza, por sua vez, a relaçã o primitiva com a mã e. É a pulsã o de
morte operando através da repetiçã o compulsiva. Essa reintrojeçã o é
acompanhada de nojo / nojo do alimento, nojo de si mesma por aceitar essa
imposiçã o do Outro.

Interessante notar que, segundo alguns autores (Cf. nota 1 supra), o Supereu que
introjetado na criança é de origem materna. Sem interdiçã o, o Supereu materno
quer tudo, absolutamente tudo, tudo absolutamente. Mas, se nada existe em
termos absolutos, os termos absolutos se transformam em nada. Um nã o-
significado. De fato, na anorexia há uma sensaçã o de débito consigo mesma e
com os outros, renovando-se em busca de um ideal nunca alcançado. A
impossibilidade de nomear essa angú stia favorece a migraçã o do afeto para o
corpo, compondo o elemento propriamente histérico do sintoma. Esse afeto é
destrutivo, carregado de Tâ natos, desfusionado de Eros.

Tâ natos, aqui, nã o é uma força reguladora face à s tensõ es geradas por Eros. É
uma força puramente destrutiva que, em vista da ruptura objetal primitiva do
sujeito anoréxico, volta-se contra o pró prio Eu5.

Para o obeso, por contraste, o alimento se torna o fetiche de fortalecimento do Eu


fragilizado e fragmentado. Espera-se que o alimento supra o vazio. O Obeso nega
5
Cf. a noçã o de fusã o e desfusã o em Freud, “O problema econô mico do masoquismo”.
a possibilidade de destruir os bons objetos (ingerir = destruir). Daí a repetiçã o da
ingestã o. Quanto mais ingerir, mais procurará reproduzir a presença do
alimento, ingerindo-o novamente.

Ao alcançar a adolescência, com as transformaçõ es da sexualidade, o sujeito que


tem um vazio constitutivo sente novamente um arrombamento psíquico. Nã o
pode ser tudo, nã o consegue significar o tudo, nã o consegue se ver potente face
ao mundo. Tenta defender-se contra o vazio representacional. Tenta defender-se
contra uma iminente fragmentaçã o de um Eu esmagado pelo Supereu materno
introjetado e pelo Isso que tenta investir objetos. Mas os objetos de prazer sã o,
por definiçã o, ameaçadores demais, opressores demais.

Conclusão

Assim, nos estados em que há um profundo conflito (entre as instâ ncias


psíquicas) e os processos de simbolizaçã o ficaram prejudicados, há uma
predominâ ncia de atos no lugar das palavras. Paradoxalmente, parece-me muito
mais pertinente na aná lise de casos de anorexia, o resgate de um sentido pleno
de significaçõ es através do esvaziamento de conteú dos ideativos dessa vida que
ficou preenchida pelo nada, por um mundo objetal congelado e por isso,
paralisado.

A anorexia é um distú rbio alimentar que se caracteriza por uma tentativa de


defesa contra esse conflito. Essa tentativa subverte a ordem natural do
desenvolvimento físico e emocional: vontade, fome, satisfaçã o. Os atrativos
femininos da realizaçã o do prazer caminham na contramã o da natureza
chocando-se com a genitalidade e com o alcance das significaçõ es. Daí a
conhecida interpretaçã o de Freud: “a famosa anorexia nervosa em moças jovens,
segundo me parece (depois de cuidadosa observaçã o) é uma melancolia onde a
sexualidade nã o se desenvolveu”. Melancolia pela ruptura com os objetos e
subdesenvolvimento da sexualidade porque o corpo está enclausurado e nã o
pode proporcionar prazer. Nã o há zona eró gena constituída. Nã o há pulsã o
representada.

As pulsõ es e seus representantes psíquicos estã o barrados. A palavra analítica


deve, portanto, desmontar essas defesas enclausurantes. A palavra-alimento, a
palavra que nutre, que retoma a libido na pulsã o de vida, a palavra que realiza a
entrada no simbó lico. A palavra interpretativa que conciliará a pulsã o do corpo e
seu imaginá rio é a nã o imposiçã o de qualquer interpretaçã o ou conteú do, posto
que há uma enorme resistência à elaboraçã o através da fala. A aná lise deve
permitir a gradual aquisiçã o do sentido, de memó rias relatadas, de palavras
ouvidas, das sensaçõ es convocadas, estimuladas pelos ensaios que vã o se
transformando em falas associativas e finalmente nos afetos. Alinhamo-nos ao
que propõ e Fedida6.

“O trabalho de construção supõe simultaneamente construção de


lugares, desimaginação das imagens da fala do analisando, e

6
Fedida, P., “Nome, figura e memó ria: a linguagem na situaçã o psicanalítica”, Escuta, 1991.
apresentação em figuras do interior da memória das palavras ali onde
a fala do analisando oferece a certeza crédula de suas superfícies”

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