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CIRÚRGICA
RESUMO
Cavidade oral
Sinais clínicos parecidos →Sialorréia, disfagia, anorexia, halitose...
- Observações:
Perfil bioquímico →Foco no rim que filtra as medicações e no fígado que as metaboliza.
Exames de imagem
Ecocardiograma e Eletrocardiograma
Avaliação de coagulopatias
- Anestesia:
Intubação oral não é possível →Faringostomia com tubo adequado e inflação do Cuff que
serve como barreira física para evitar pneumonia aspirativa.
Corticoides podem ser usados para diminuir ou evitar inchaço e consequentemente edema de
glote.
- Antibióticos:
2. Balonete pode ser extubado semi-inflado para trazer as secreções para fora.
- Cicatrização:
É rápida e boa na ausência de contaminação e tensão →Tecido mucoso tem grande atividade
fagocíticas e mitótica, o que acelera a cicatrização + grande aporte sanguíneo.
Esôfago
- Megaesôfago:
- Sinais clínicos:
Regurgitação e disfagia.
Regurgitação →processo passivo, em que o alimento não digerido retorna com a saliva.
Vômito →procedido por salivação e/ou movimentos vigoroso do abdômen para expulsão de
alimentos em processo de digestão ou já digeridos. Pode conter bile ou sangue digerido.
- Radiografia:
- Esofagoscopia:
Visualização mais clara da mucosa, coleta de amostras, remoção do corpo estranho e
deslocamento dele.
- Esofagite média:
Recuperação da cirurgia com água →Se não regurgitar, oferecer alimentação pastosa com
baixa gordura e alta proteína por 3 a 4 dias.
Alimentação pastosa por 5-7 dias até retorno gradativo da dieta normal.
- Esofagite grave:
Pode ser necessário evitar ingestão de alimento e [agua por 7 dias ou mais →Fluidoterapia e
sonda gástrica para alimentação.
- Pneumonia aspirativa:
Refazer a pressão negativo →Uma vez dentro do bloco e 8-12 horas após, pode-se fazer
novamente.
Suporte O2 se necessário
Evitar alimentação oral 24-48 horas →Iniciar pastosa por no mínimo 7 dias = tempo de
cicatrização da mucosa.
- Obstrução:
- Estenose:
Esôfago
Estômago
Cárdia
Piloro Curvatura
Realiza a digestão.
menor
Inicia-se no esôfago e cárdia →Corpo, fundo e piloro Fundo
→Duodeno.
- Sinais clínicos:
- Pré cirúrgico:
- Anestesia:
Uso de anticolinérgicos: Atropina reduz secreção estomacal = reduz dano causado na mucosa.
- Antibióticos:
- Gastroscopia:
- Gastrotomia:
Preferível do que acessar esôfago ou intestino por não haver presença de fezes e pelo formato
de bolsa →melhor manipulação e menor risco de estenose.
- Gastrectomia parcial:
- Gastropexia:
Gastropexia em alça
Gastropexia circuncostal
Gastropexia videoassistida
- Dilatação vôlvulo-gástrica:
- Corpo estranho:
Exames laboratoriais: casos agudos pode não haver alteração, em casos crônicos espera-se
alterações de peritonite (leucocitose, anemia...).
Na anestesia, cuidar com dilatação intestinal que pode levar a compressão da veia cava.
- Antibióticos:
As bactérias mais comuns são E. coli, Enterococcus spp., Staphylococcus aureos coagulase
positivo
ATB de segunda geração ou penicilina usados em porções mais distais pois são
segmentos mais contaminados.
- Pós:
Analgesia, fluido →Água 8 -12 h após e comida 12-24 h após, 3 a 4 vezes ao dia
Intestino grosso:
- Sinais clínicos:
- Preparo:
- Antibióticos:
Metronidazol e Cefazolina.
- Cuidados pós:
Necessário fluidoterapia.
Rim e ureter:
Nefrectomia: excisão do rim (remoção)
Doença renal crônica (DRC): pacientes com azotemia ou deficiência de concentração ou perda
excessiva de proteína urinária, mas clinicamente normais, pois são capazes de compensar.
Insuficiência renal: pacientes que são incapazes de compensar a deficiência funcional do órgão
e apresentam manifestações clínicas.
Insuficiência renal crônica (IRC): pacientes com DRC que não são mais capazes de compensar.
São caracteristicamente anêmicos, com poliúria e polidipsia e/ou têm perda de proteína
glomerular tão intensa que são acompanhados por sinais clínicos associados à
hipoalbuminemia – ascite, edemas periféricos e dificuldade de cicatrização.
Insuficiência renal aguda (IRA): pacientes que desenvolveram doença renal nas últimas
semanas e estão com insuficiência por causa da doença renal adquirida recentemente.
- Perfil laboratorial:
Oligúria (↓ na produção de urina) pode estar presente na IRA ou na IRC grave, mas nem
sempre. Às vezes, essas afecções podem estar associados à poliúria (↑ na produção)
Acidose metabólica também pode estar presente em animais com IRA e IRC, mas tende a
piorar na IRA
Pacientes com IRC são tipicamente anêmicos, devido a produção diminuída de eritropoetina
pelos rins;
- Antibióticos:
Animais com cálculos renais, ureteres ectópicos ou obstrução tendem a ter infecções
concomitantes.
Não há peristaltismo em até 10 dias pós reparo do ureter no segmento distal = Hidroureter
e consequentemente hidronefrose →Indicação da fixação de sonda no pós cirúrgico para o
desvio temporário.
Bexiga e uretra:
Cistocentese: punção da bexiga, seja ela guiada ou não por ultrassom.
- Uroperitônio:
- Anestesia:
- Antibióticos:
Sempre que possível deve ser realizada a cultura →Pode ser feita no transcirúrgico –
associação da cultura da mucosa da bexiga e uretra e urólito, quando presente.
Uretra →Se a continuidade total não estiver rompida, regeneração da mucosa em até 7
dias
- Pós cirúrgico:
Em cães passados por uretrostomia, deve-se fazer a avaliação de hemorragia pós a micção
→Isso porque a uretra é extremamente vascularizada e de difícil contensão = grande
chance de hemorragias pós cirúrgicas imediatas quanto na micção.
Atentar-se para atonia vesical →Pode ocorrer em pacientes que mantém a bexiga repleta
por muito tempo = Manter bexiga vazia
- Complicações:
Uretrostomia perineal felina clinicamente deve ser muito bem discutida →A vantagem
diminuir as chances de obstrução pós cirurgia, entretanto, resulta em uma uretra mais
curta e mais aberta, favorecendo cistite e formação de cálculos grandes.
Uretrostomia pré-púbica deve ser feita como uma alternativa de salvamento →Abertura da
uretra na região abdominal. Amplamente relacionado à complicações, desde dermatites que
causem a morte até estenoses.
OVH em cadela:
1. Animal em decúbito dorsal com membros amarrados.
5. Colocação de campo.
7. Compressas.
9. Pinças Allis.
14. Isolamento de corno uterino com compressas umedecidas com auxílio dos afastadores.
17. Colocar duas pinças hemostáticas curvas abaixo do ovário e uma reta acima.
19. Fazer duas ligaduras circulares no pedículo ovariano, soltando a primeira pinça.
22. Colocar duas pinças hemostáticas curvas acima da cévix e uma reta.
26. Aproximar bainhas interna e externa ou linha alba com pontos em “x” (Sultan).
27. Realizar sutura em zig-zag para aproximar o subcutâneo (ancorar na camada inferior).
28. Para a dermorrafia podem ser feitos pontos em Wolf, isolado simples, entre outros.
5. Colocação de campo.
7. Compressas.
10. Nódulos e mamas ulcerados devem ser cobertos com compressas ou gazes estéreis
11. Divulsão das mamas e tecidos adjacentes com tesoura Metzembaum ou manual.
12. Atentar para as artérias Pudenda (mais caudal) e Epigátricas craniais e caudais (maior
15. Aproximar a musculatura torácica com Sultan quando houver dano na mesma.
17. Primeira aproximação com walking suture faz-se este padrão de sutura em toda a
área operada.
paciente.
Transfere cargas axiais a partir dos pinos fixados aos ossos para barras paralelas ao osso.
Componentes:
2. Clamps ou presilhas
Pinos lisos.
Pinos
É importante que se faça a pré-perfuração antes da inserção do pino que não deve
ligeiramente menor do que o diâmetro do pino destinado aquele osso, impede lesões
Presilhas ou clamps
Securos.
barra.
As presilhas fixas, aquelas que não se desmontam, precisam ser planejadas antes da
aplicação do fixador.
Barras
Estruturas que conferem rigidez e armação ao fixador externo.
Ductilidade propriedade de um
Aço pesadas e resistentes. material de absorver determinada
carga aplicada com velocidade.
Carbono leves e caras.
Resinas leves, resistentes, baixa ductilidade, não permite reparo e pode ser
recurvada.
Escolhendo o fixador:
Fixador externo linear é um método de fixação de fratura excelente para fraturas que se
Instalando um fixador:
redução indireta como por tração são sempre mais eficazes na fixação linear externo do
consolidação.
tecidos moles. Os pinos devem atravessar a menor quantidade possível de massa tecidual
reduzindo edema e exudação ao redor do pino. Quanto mais curtos forem os pinos, quanto
mais próximos ao eixo longitudinal do osso estiver a barra de fixação = maior a estabilidade
conferida ao fixador.
neurovasculares e, para isto, são mapeados corredores seguros ao longo de toda a extensão
Fêmur lateral.
No corte transversal no terço médio do úmero a face crânio lateral é a que menos
atravessa estruturas neurovasculares ou musculares para implantação dos pinos.
No corte transversal no terço médio do rádio a face crânio medial é a que menos
atravessa estruturas neuromusculares ou musculares para implantação dos pinos.
O fêmur quase não possui corredores seguros para implantação de pinos, razão pela qual os
pinos do fêmur devem ser ancorados especialmente no côndilo e trocanter, regiões onde há
Schanz, leva a uma miosite crônica que produz exudação e a mobilização constante do pino
Conformação do fixador:
Os fixadores lineares externos podem ser denominados de acordo com o n° de lados (faces
cranial, lateral, caudal e medial) e de planos (determinados por duas faces = planos
Ia Ib II III
1. Após a aplicação dos pinos proximal e distal, deve-se avaliar desvios angulares e
rotacionais do membro.
3. Após a aplicação desses 4 pinos iniciais, deve-se avaliar a presença de desvio rotacional
pino e avaliar se algum dos pinos aplicados, encontram-se dentro do foco da fratura.
acometido.
da fratura.
Em seguida, outros pinos serão aplicados a armação para
fixador.
Quanto maior o número de planos contemplados e quanto mais ortogonais eles forem.
O diâmetro dos pinos não deve ultrapassar 30% do diâmetro do osso, dependendo da
Ex.2: o rádio, por ser um osso de perfil ovalado, permite pinos muito mais grossos na face
A rigidez do fixador também pode ser altera pela distância contemplada entre a barra
Deve-se respeitar uma distância mínima entre a barra e a pele pois depois da
aprendizado menor que outros tipos de fixação (ex.: placas e parafusos). A montagem dos
fixadores externos geralmente representa custo menor do que para fixações internas. A
Placas ósseas:
São implantes internos →Versáteis e aplicados na correção de fraturas e outras doenças
ósseas.
1. Perfuração
2. Medição
3. Macheamento
4. Aplicação
- Funções das placas ósseas:
Por que comprimir uma fratura? O calo primário é melhor que o calo secundário? A principal
razão para que haja compressão de uma fratura, é impedir que haja ciclos, ou seja, movimento
da linha de fratura e fadiga do metal. Também resulta na divisão de cargas entre o implante e
osso, uma vez que a coluna óssea for reconstruída e comprimida = Comprimir a fratura
preserva o implante e permite pleno apoio do membro, imediatamente após a reparação da
fratura.
(10 min)
A utilização de, pelo menos, 6 corticais de cada lado é indicada para que a placa tenha
resistência suficiente.
(5min)
Ponte: Dois grandes segmentos da fratura são alinhados, comprimento do osso é mantido e
articulações proximal e distal são alinhadas.
É importante avaliar a quantidade e posição dos parafusos, para que as forças não se
concentrem em um único
ponto da placa →Placas
devem ocupar toda a
extensão do osso, não
importante o local onde a
fratura se encontra.
Necessárias 6 corticais em
cada fragmento maior.
Placas de apoio faz com que a estabilidade de fraturas articulares se mantenha mesmo
durante a carga da aplicação sobre a articulação.
- Placa bloqueada:
Com uso dessa placa, não é necessário o contato da placa com o periósteo →Parafuso se fixa à
placa e ao osso e a placa não precisa ficar presa ao osso por atrito = exige menos retorcimento
e menos desvitalização do periósteo, facilitando a proliferação do calo ósseo.
Bloqueadas: parafuso se mantém estável em relação à placa, ou seja, não é possível que o
parafuso se movimente em relação à placa = estabilidade angular.
Não é necessário que a placa tenha contato íntimo com o periósteo = calo ósseo evolui
de forma mais rápida e viável.
Têm ângulo fixo que aumenta a fixação e preservam a estrutura vascular = fixação
biológica de fraturas.