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Epístolas Gerais
HEBREUS
Introdução
A carta suscita uma questão que se encontra no pano de
fundo, o rompimento com o judaísmo. O crescimento rápido
da igreja gentílica, independentemente do judaísmo, tanto por
tradição como por convicção, só podia conduzir a uma
separação brusca e definitiva. Os membros da igreja judaica
continuavam apegados às observâncias da lei, ao passo que
confiassem em Cristo, o Messias, para sua salvação. A tensão
entre judeus e gentios, que se manifestou no decurso dos
primeiros trinta anos da história cristã, tornou –se maior à
medida que as igrejas de todo o mundo daquela época
rivalizavam com as sinagogas em número de membros e em
crescimento. Essa ruptura foi acentuada ainda mais por dois
outros fatores. Logo de início, quando em Jerusalém Pedro
dissera a um público constituído por judeus: “Pois a promessa
é para vocês [judeus], para os seus filhos e para todos os que
estão longe, para todos quantos o Senhor, nosso Deus, chamar
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Epístolas Gerais
Por que e onde foi escrita: Para reprimir a apostasia dos judeus
cristãos que tinham a intenção de voltar ao judaísmo.
Evidentemente na Itália (13:24).
Tópicos da Carta
4. Jesus foi exaltado sobre os anjos. Por que foi feito menos do
que eles? (2:5-18). Pelos seguintes motivos:
a) Para que a natureza humana pudesse ser glorificada e para
que o homem pudesse tomar o seu lugar outorgado por Deus
como governador do mundo vindouro. Vers. 5-8.
b) Para que pudesse cumprir o plano de Deus morrendo por
todos os homens. V. 9.
c) Para que o Salvador e os salvos pudessem estar unidos. Vers.
11-15.
d) Para que pudesse cumprir todas as condições de um
sacerdote fiel. 2:16,18.
Exortações e Admoestações.
TIAGO
Introdução
Tiago escreveu a uma certa classe de Judeus cristãos na
qual se manifestava uma tendência de separar a fé das obras.
Pretendiam ter a fé, mas existia entre eles impaciência
sob provação, contendas, difamações e mundanismo. Tiago
explica que uma fé que não produz santidade de vida é coisa
morta, meramente um consentimento a uma doutrina, que
não vai além do intelecto.
Salienta a necessidade de uma fé viva e eficaz para obter
a perfeição cristã, e refere-se ao simples Sermão da Montanha
que exige verdadeiros atos de vida cristã. “Há aqueles que
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Tópicos da Carta:
I. A Tentação como Prova da Fé. 1:1-21.
II. As Obras como Evidência da Verdadeira Fé. 1:22 a 2:26.
III. As Palavras e seu Poder. 3:1-12.
IV. Verdadeira e Falsa Sabedoria. 3:13 a 4:17.
V. Paciência sob a Opressão a Paciência da Fé. 5:1-12.
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A exemplos citamos:
A fé que Tiago tem em vista é o mero consentimento
intelectual para com a verdade, que não conduz à justiça
prática — tal como a fé dos demônios ao crerem em Deus
(2:19). “De que aproveita, meus irmãos, se um homem
professa ter fé e os seus atos não correspondem? Poderá tal fé
salvá-lo?” (v.14). A fé que Paulo tem em vista é um poder
intelectual, moral e espiritual que coloca a pessoa em união
vital e consciente com Deus.
As obras que Paulo tem em vista, são as obras mortas do
legalismo, executadas simplesmente por um senso de dever e
compulsão, e não pelo puro amor de Deus. As obras que Tiago
tem em mente, são os frutos do amor de Deus disseminados
no coração pelo Espírito Santo.
A justificação mencionada por Paulo, é o ato inicial pelo
qual Deus pronuncia a sentença de absolvição para o pecador
e lhe imputa a justiça de Cristo A justificação da qual fala Tiago
é a santidade contínua da vida que prova que o crente é um
verdadeiro filho de Deus.
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Oração 5: 13 – 20.
I PEDRO
“A epístola da esperança em tempo de sofrimentos”.
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Epístolas Gerais
Introdução
É provável que Pedro, depois do que ultimamente
mencionado no livro de Atos, tenha se dirigido ao Leste,
deixando Paulo no oeste, para se dedicar especialmente aos
judeus espalhados na Síria e na Babilônia. O espírito liberal que
Pedro manifestou e sua fidelidade a Cristo em sua longa vida
brilham para nós nos dois volumes que escreveu. Nelas vemos
seu fervente espírito cheio de impulso já amadurecido pela
idade, e indubitavelmente também pelo sofrimento, forte e
constante no serviço do Senhor Jesus. Nesta epístola oferece-
se uma ilustração esplêndida de como Pedro cumpriu a missão
que lhe foi dada pelo Senhor — “E tu, quando te converteres,
fortalece teus irmãos”. Lucas 22:32. Purificado e confirmado
por meio do sofrimento e amadurecido pela experiência, podia
pronunciar palavras de encorajamento a grupos de cristãos que
estavam passando por duras provas. Muitas das lições que ele
aprendeu do Senhor, ele fez saber aos seus leitores (comp. I
Pedro 1:10 com Mat. 13:17; I Ped. 5:2 e João 21:15-17; I Ped.5:8
com Luc. 22:31).
Tópicos da Carta:
Regozijo no sofrimento por causa da salvação. 1: 1 -12.
Sofrendo por causa da Justiça. 1:13 a 3.22.
Sofrendo com Cristo. Cap. 4.
Exortações finais. Cap. 5.
A Submissão.
A submissão de todos os cristãos ao governo (2:13-17). “Era
uma lição tão necessária para os cristãos desse tempo, que
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Epístolas Gerais
Exortações Finais.
II PEDRO
Introdução
A Primeira Epístola de Pedro trata de um perigo fora da
Igreja — das perseguições; a Segunda de Pedro, de um dentro
da mesma — a falsa doutrina. A primeira foi escrita para
animar, a segunda para advertir. Na primeira, vê-se Pedro
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Epístolas Gerais
Tópicos da carta:
I. Exortação a crescer na Graça e no conhecimento Divino. Cap.
1.
II. Advertência contra os Falsos Mestres. Cap. 2.
III. Promessa da Vinda do Senhor. Cap. 3.
Notem:
a) O resultado deste “acréscimo” espiritual (v. 5): frutificação
no conhecimento experimental das coisas divinas e aquisição
de uma entrada no reino do Senhor Jesus, amplamente suprida
(vers. 8, 10, 11).
b) O resultado da negligência do crescimento espiritual —
cegueira espiritual e apostasia (v. 8).
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Exortações finais:
a) A viver sem culpa à luz da sua grande esperança. V. 14.
b) A lembrar que o motivo da demora do Senhor é dar aos
homens uma oportunidade de se arrependerem (v. 15). Paulo
mesmo escreveu a respeito do segundo advento. Muitos que
são inconstantes na fé e movidos por toda a dificuldade
aparente, precipitadamente interpretam mal os textos difíceis
das suas Escrituras, em vez de esperar que Deus, pelo Seu
Espírito, os esclareça. (V. 16).
c) A guardar-se de se desviar do caminho pela falsa doutrina (v.
17).
d) A crescer na graça (V. 18).
I JOÃO
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Introdução:
O Evangelho de João expõe os atos e palavras que
provam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus; a Primeira
Epístola de João expõe os atos e palavras que são obrigatórias
àqueles que creem nesta verdade. O Evangelho trata dos
fundamentos da fé cristã, a Epístola, dos fundamentos da vida
cristã. O Evangelho foi escrito para dar um fundamento de fé;
a Epístola para dar um fundamento de segurança. O Evangelho
nos conduz ao limiar do Pai, a Epístola, familiariza-nos com a
Sua casa. A Epístola é uma carta afetuosa de um pai espiritual
a seus filhos na fé, na qual ele os exorta a cultivar essa piedade
prática que produz a união perfeita com Deus, e a evitar esta
forma de religião em que a vida não corresponde à profissão.
Para alcançar o seu propósito, o apóstolo estabelece certas
regras, pelas quais pode ser provada a verdadeira
espiritualidade — regras que formam a linha rígida de
demarcação entre aqueles que apenas professam que andam
em amor e santidade, e aqueles que verdadeiramente o fazem.
Embora João fale de uma maneira clara e severa, ao
tratar da doutrina errônea e da vida incompatível, o seu tom,
contudo, em geral é afetuoso e mostra que ele merece o título
de “apóstolo do amor”. A frequente repetição da palavra
“amor” e a expressão “filhinhos meus”, faz com que a sua
epístola tenha uma atmosfera de ternura.
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Tópicos da carta:
I. Introdução. 1:1-4.
II. Comunhão com Deus. 1:5 a 2:28.
III. Filiação Divina. 2:29 a 3:24.
IV. O Espírito da Verdade e o Espírito do Erro. 4:1-6.
V. Deus é Amor. 4:7-21.
VI. A Fé. 5:1-12.
VII. Conclusão: Confiança cristã. 5:13-21.
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Introdução.
A substância do Evangelho: a divindade, a encarnação de
Cristo. V. 1.
A garantia do Evangelho.
a) A experiência do apóstolo (v. 1). Eles estiveram em contato
pessoal com o Verbo da vida.
b) O testemunho apostólico. V. 2.
O propósito de pregar o Evangelho. V. 3.
a) Para que os crentes possam ter comunhão com os apóstolos
e com todos os cristãos.
b) Para que os crentes possam participar de todas as bênçãos
e privilégios que os apóstolos obtiveram da sua comunhão com
o Pai.
c) O resultado do Evangelho: a plenitude de gôzo que vem da
comunhão perfeita com Deus. V. 4.
Filiação divina.
Segurança. 3:19-24.
a) A base da segurança. V. 19. A prática do amor inspirado por
Deus para com os irmãos, e não somente os nossos instáveis
sentimentos, é a prova da realidade da nossa fé e da nossa
união com Cristo.
b) Os resultados da segurança. Vers. 20-24.
A chamada ao amor. V. 7.
A razão para o amor: “Deus é amor”. V. 8.
A prova do amor divino: o sacrifício de Deus. Vers. 9, 10.
A exigência do amor: o amor de Deus para conosco exige o
nosso amor para com os nossos irmãos. V. 11.
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A Fé.
JUDAS
Resumo da Carta
Tópicos da carta: