Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Encontrei A Filipa
Encontrei A Filipa
Levantou-se silenciosamente da cama onde o seu neto dormia, o filho da sua irmã, um rapaz
fraco/magro e nervoso que ia para a cama tarde cada noite, respirando dificilmente por causa dos cigarros
e do seu peito estreito. Ele era indolente e gostava dos planos para o futuro, como todos os homens da
família, mas a sua falta de espírito prático tinha atingido o limite, porque em vez de aprender algo de
verdadeiro útil frequentava uma faculdade onde ele estudava a lingua romena e uma língua estrangeira,
uma ocupação mais adequada para as mulheres. Por essa causa, Maria evitava falar com ele, nao podia
discutir seriosamete com uma pessoa que sempre te corrige - não se diz assim, mas assim, como seria
impossível entender-te se eu lhe dissesse e em vez de sao – e que sempre fala sobre as palavras como
sobre alguns seres humanos, provando, assim, que ele não sabe o que acontece ao seu redor, e que ele
quer mudar o mundo. Até ele, ninguem tinha dito a Maria que ela não sabia falar, embora tivesse
encontrado pessoas que eram as todas infinitamente mais importantes do que ele.
b) Poate am să plec de acasă. Cum am să scriu eu toate romanele pe care le am în minte, dacă nu cunosc
oamenii vii, în carne şi oase, şi, mai ales, anumiţi oameni? Am să fug de acasă şi am să mă duc la Constanţa, în
port. De acolo, după sfatul vagabondului de astă-vară, am să intru tapeur pe un vas.
Dinu, când a aflat de hotărârea mea, s-a trudit să mi-o schimbe, dar totul a fost zadarnic. Eu ştiu că Dinu se
bucură în ascuns că va avea un prieten cu o viaţă aventuroasă, care va scrie romane cu răsunet, şi cu a cărui
tovărăşie s-ar putea mândri în saloane. Se simţea, totuşi, nevoit să mă convingă de naivitatea planurilor mele de
plecare.
Talvez saia de casa. Como vou escrever todos os romances que tenho na minha mente, se não
conheço pessoas vivas, em carne e osso, e especialmente certas pessoas? Vou fugir da casa e vou ir para
Constanta, no porto. A partir daí, seguindo o conselho do vagabundo deste verão, vou entrar como tapeur
num barco. Dinu, quando conheceu a minha decisão, tentou a mudá-la, mas tudo foi inutil. Eu sei que
Dinu de facto e feliz que tiver um amigo com uma vida aventureira, que vai escrever romances
conhecidos, e com a cuja companhia poderia estar orgulhoso nos salões. Ele sentia-se, no entanto,
obrigado a convencer-me da ingenuidade dos meus planos de partir.