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Aula Energia Eolica

Turbinas eolicas
Conteudo
1. Definição d anergia eolica.
2. Surgimento da energia eólica. Historico da energia eolica.
3. Potencial energético.
4. Formas de uso.
5. Recurso Eólico.
6. Limite de Betz.
7. Velocidade especifica (TSR).
8. Parques eolicos.
Objectivos
Ao térmo do estudo independente deste tema, os alunos deverão:
1. Conhecer a origem, medida e análises energético do vento.
2. Conhecer alguns conceitos aerodinámicos das turbinas eólicas.
3. Conhecer a tipología das turbinas eólicas e dos componentes
fundamentais das mesmas.
4. Conhecer as infraestructuras civiles, eléctricas e de controlo mínimas
necesarias para a exploração de uma instalação eólica.
5. Identificar con clareza os custos asociados a produção de energía
eléctrica de origem eólico.
6. Diferenciar os efeitos positivos e negativos que as instalações de
aproveitamento da energía do vento tem sobre o meioambiente.
Introdução
A energia dos ventos é uma abundante fonte de energia renovável e
limpa. No início do segundo milênio, fontes energéticas como vento e a
água eram utilizadas para a produção de calor e de força motriz. À
medida que os países começaram a se industrializar, a demanda por
energia aumentou drasticamente. Assim estas fontes tradicionais de
energia foram substituídas pelo carvão, petróleo, gás natural e a energia
nuclear. Após a crise do petróleo, na década de 70, muitos países
economicamente desenvolvidos, com o intuito de não dependerem
apenas das fontes de energia oriundas do petróleo, passaram a
incentivar e investir cada vez mais em projetos voltados para a utilização
de formas alternativas de geração de energia. Deste modo, houve o
ressurgimento da utilização do vento como fonte de energia
A energia eólica é a energia cinética do vento. Para o uso do dito
energia diferentes sistemas tecnológicos se desenvolveram ao
longo da história. Durante séculos, a aplicação clássica de
energia capturada por máquinas eólicas tem sido a moenda de
grãos e bombeamento de água. No entanto, no momento, a
aplicação mais geral parte da energia contida no vento é a
produção de eletricidade por meio de sistemas aerodinâmicos
geradores que, aproveitando o conhecimento de múltiplas
disciplinas, são projetados, construir e operar com as
tecnologias mais avançadas e conectar, muitas vezes
configurando os chamados parques eólicos, a algum tipo de
rede elétrica.
Energia eólica
A energia eólica nada mais é do que a energia cinética de
uma massa de ar em movimento. A sua origem reside na
existência na Terra de massas de ar a diferentes
temperaturas, originadas por diferentes intensidades de
radiação solar, a nível global ou local, a que produzem
correntes ascendentes e descendentes, formando anéis
de circulação do ar. A energia eólica é, portanto, uma
pequena porcentagem do incidente de energia solar no
planeta.
A energia eólica pode ser considerada como uma das
formas em que se manifesta a energia proveniente do sol.
O aquecimento diferenciado da atmosfera, devido os
movimentos do Planeta Terra e das diferentes orientações
de incidência dos raios solares, é responsável pelo
surgimento do vento. As regiões tropicais, que recebem
os raios solares quase perpendicularmente, são mais
aquecidas do que as regiões polares, logo o ar quente que
se encontra nas baixas altitudes das regiões tropicais
tendem a subir, sendo substituído por uma massa de ar
mais frio que se desloca das regiões polares.
Os ventos planetários, também chamados de ventos
constantes, pois estão sempre presentes na natureza
devido ao fato de serem produzidos pelo aquecimento no
Equador e resfriamento nos pólos, são classificados em:
- Alísios: ventos que sopram dos trópicos para o Equador, em
baixas altitudes.
- Contra-Alísios: ventos que sopram do Equador para os pólos,
em altas altitudes.
- Ventos do Oeste: ventos que sopram dos trópicos para os
pólos.
- Polares: ventos frios que sopram dos pólos para as zonas
temperadas.
Entre os ventos induzidos
termicamente, as brisas do mar
e córregos do vale-montanha.
As brisas do mar originam-se
como consequência das
diferentes calores específicos, e
as diferentes taxas de
aquecimento e resfriamento do
mar e do terra. Durante o dia, a
terra aquece mais rápido do
que o mar, fazendo o vento
soprar do mar para a terra
(meio-dia e noite).
À noite e ao amanhecer o vento
sopra em direção ao mar, pois a terra
fica mais fria mais rápido que o mar
os ventos do vale-montanha são
produzidos por um processo
semelhante. Algumas encostas
recebem mais insolação do que
outras, dependendo de sua inclinação
e orientação. Esses ventos sopram a
noite toda da montanha para o vale e
do vale para a montanha durante o
dia. As brisas são ventos de baixa
velocidade embora alcancem em
certos locais até o 13m/s.
Fluxo de
Fluxo de
As turbinas eólicas, responsáveis pela conversão da energia
eólica em energia elétrica, atualmente possuem tecnologia
capaz de gerar uma quantidade de eletricidade próxima a de
grandes usinas nucleares. Um fator importante, quando se trata
de turbinas eólicas, é saber o seu local de instalação, pois
informações a respeito da velocidade e duração do vento são
fundamentais para a construção de uma fazenda eólica
eficiente. A energia cinética do vento aumenta
exponencialmente em proporção a sua velocidade, de modo que
um pequeno aumento na velocidade do vento representa um
grande aumento do potencial de energia. A regra geral é que,
dobrando a velocidade do vento, obtém-se um aumento de oito
vezes no potencial de energia.
SURGIMENTO DA ENERGIA EÓLICA
A energia eólica é conhecida pelo homem há mais de 3.000 anos.
A história da energia eólica começa quando civilizações
utilizavam a força do ventos, por meio de cata-ventos, para
moer grãos, bombear água e transportar mercadorias em
barcos a vela.
Com o avanço da agricultura, o homem necessitava cada vez mais
de ferramentas que o auxiliassem nas diversas etapas do trabalho.
Muitas tarefas como a moagem dos grãos e o bombeamento de
água exigiam cada vez mais esforço braçal e animal.
Isso levou ao desenvolvimento de uma forma primitiva de moinho,
que possuía um eixo vertical acionado por uma longa haste presa
a ela. As tais chamadas PANÊMONAS CHINESAS ainda tinham
a possibilidade de variar a posição das pás conforme a ação do
vento.
AEROGERADOR PARA ENERGIA ELÉTRICA
O início da adaptação dos cata-ventos para geração de energia elétrica teve
início no final do século XIX. Em 1888, Charles F. Bruch, um industrial
voltado para eletrificação em campo, ergueu na cidade de Cleveland, nos
EUA, o primeiro cata-vento destinado à geração de energia elétrica. Que,
agora, podemos chamar de aerogerador não é mesmo?
Era um aerogerador que fornecia 12kW em corrente contínua para
carregamento de baterias, as quais eram destinadas, sobretudo, para o
fornecimento de energia para 350 lâmpadas incandescentes.
A roda principal, possuía 144 pás, 17 m de diâmetro em uma torre de 18 m
de altura. Todo o sistema era sustentado por um tubo metálico central de
36 cm que possibilitava o giro de todo o sistema acompanhando, assim, o
vento predominante. Por 20 anos o sistema esteve em operação, sendo
desativado em 1908.
Para poder aproveitar a energia eólica é importante
conhecer as variações diurnas e noturnas e estacionais
dos ventos, a variação da velocidade do vento com a
altura sobre o solo, a entidade de as rachadas no espaço
de tempo breves, e valores máximos ocorridos em series
históricas de dados com uma duração mínima de 20 anos.
És também importante conhecer a velocidade máxima do
vento. Para poder utilizar a energia do vento, é necessário
que este atinja uma velocidade mínima que depende do
aerogerador que se vai a utilizar mas que frequentemente
pode empezar entre os 3 m/s (10 km/h) e los 4 m/s
(14,4 km/h), velocidade chamada "cut-in speed", e que nao
supere os 25 m/s (90 km/h), velocidade chamada "cut-out
speed".
𝛽 é um exponente que representa uma forma de
medida do rozamento superficial encontrado
pelo vento. Na Tabela se indicam valores de 𝛽 e
0 en función de diversas rugosidades.
A altura da turbina é
importante?
Quanto mais alto melhor, a
potência do vento em
função da alturaCada local
pode ter um fator diferente,
baseando-nos num fator de
0,1 podemos criar um
gráfico aproximado.
Os locais abertos ou zonas junto ao litoral podem ser
apropriados para colocar as turbinas. Uma torre alta
pode ser útil e aumentar a rentabilidade da
instalação, não esquecer que a turbina pode ter
alguns efeitos nas áreas circundantes, os seus
vizinhos podem não partilhar o seu entusiasmo, mas
pode partilhar com eles a energia produzida e o
trabalho de colocação, certamente os resultados vão
ser diferentes. As zonas de turbulência devem ser
evitadas para instalar qualquer tipo de turbina eólica.
As turbinas eólicas são instaladas numa zona de ventos
fortes e regulares (é importante que os ventos não sofram
turbulências nem estejam sujeitos a fenómenos climáticos
como tufões). A energia cinética do vento faz rodar as pás
aerodinâmicas das turbinas eólicas. Este movimento de
rotação faz rodar um gerador eléctrico através de um
conjunto de engrenagens. É então produzida a
electricidade, que passa por um transformador de modo a
regularizar a sua tensão eléctrica e é de seguida lançada
para a rede eléctrica através de linhas de alta tensão.
O corpo formado por pás, engrenagens e gerador pode
rodar de forma a ficar de frente para o vento, o que lhe
permite funcionar com o máximo de eficiência possível.
Formas de uso
O uso dessa fonte de energia é a sua conversão
direta em energia mecânica por meio da rotação do
eixo da turbina eolica com uma determinada
potência.
Essa energia mecânica pode posteriormente ser
transformada em:
1. Energia potencial (bombeamento).
2. Energia elétrica (acionando um gerador elétrico
acoplado ao eixo do turbina).
Reservas
A energia eólica armazenada nos ventos
em todo o mundo é estimada entre 2.500 e
5.000 TWh por ano, dos quais entre 1% e
2% seriam recuperáveis.
A energia eólica não se distribui
uniformemente pelo planeta, nem
permanece constante ao longo do ano.
Produção e
consumo
Energia Eólica
 Vantagens
É uma fonte de energia segura e renovável;
Não polui;
Suas instalações são móveis, e quando
retirada, pode-se fazer refazer toda a área
utilizada;
Tempo rápido de construção.
Energia Eólica
 Desvantagens
Impacto visual;
Impacto sobre as aves do local;
Impacto sonoro;
Regiões onde o vento não é constante, ou a
intensidade é muito fraca, obtêm-se pouca
energia.
Acções do vento sobre o perfil estático
Relação de velocidade periférica TSR (TIP SPEED
RATIO) PROPORÇÂO DA VELOCIDADE DA PONTA
(Velocidade especifica)
A relação entre a velocidade de uma turbina e a velocidade das
pás de uma turbina eólica é um factor de extrema importância no
desenho e concepção de uma turbina. TSR (TIP SPEED RATIO) é a
relação entre a velocidade do vento e a velocidade das
lâminas(pás).
TSR(λ) = Velocidade da lâmina/Velocidade do vento
As lâminas percorrem a circunferência (2πr) num tempo de
rotação t(segundos) V = (2πr)/t(tempo)
Porque é importante esta relação numa turbina
eólica ?
Saber a relação da velocidade de uma turbina ajuda
a maximizar o rendimento e eficiência da turbina.
Recorde-se que numa velocidade baixa o vento
passa através das pás, e uma velocidade alta cria
turbulência e uma enorme resistência ao vento nas
lâminas.
Assim, se pretendermos tirar o máximo partido de
uma turbina na produção de energia eólica,
deveremos ter a melhor relação possível.
Como calcular a melhor relação ?
O rendimento máximo que podemos tirar de uma turbina pode ser calculado pela
fórmula empírica
λ(Pot.Máx.)= 4π/n
n=número de lâminas
Nº Pás Melhor TSR
2 ≈6
3 ≈4-5
4 ≈3
6 ≈2
Em função desta relação máxima podemos verificar o rendimento efectivo em
função do TSR de determinado gerador eólico
A forma como as lâminas são contruídas é um dos factores que variam o TSR de
forma significativa
Recurso Eólico
 Intensidade de Turbulência
 Além da variabilidade do valor médio ao longo dos dias
e meses, é importante conhecer a variabilidade dos
valores medidos.
 É dada pela relação entre o desvio padrão da
velocidade e o valor médio aritmético em um período
de registro.
 A geração elétrica da turbina eólica é afetada
diretamente pela intensidade de turbulência.
Potencial energético
Um 2% da energía solar que chega a Terra se converte em
energía eólica.
O potencial energético é variável, dependendo da hora do
dia, do dia do ano, da localização geográfica topografia
geral e local.
Por razões técnicas, é impossível extrair toda a energia
cinética existente em uma corrente de ar.
A título de exemplo, em um vento de 8 m/s de média
anual, podem ser extraídos em torno de 2.800 kWh por
m² por ano. Um vento de 13 m/s, em uma superfície de
150 m², ter uma potência de 198 kW.
Potencial Eólico
 A energia eólica é, na verdade, a energia cinética contida nas
massas de ar em movimento.
 Os ventos são formados basicamente pelo aquecimento desigual
do planeta e pelo movimento de rotação da terra.
 O potencial eólico usado para geração de eletricidade está
dentro da camada limite atmosférica (sofre influência da
superfície).
 A viabilidade de um projeto depende do recurso eólico local,
entre outros fatores.
Potencia Eólica teórica
 Potência= variação da Energia no tempo

1
Pvento  AV 3

2
 kg 
  massa específica do ar,  3 
m 
A  Área, em m 2
 
V  velocidadedo vento m / s 
Limite de Betz
O limite de Betz indica que, mesmo para os
melhores aproveitamentos eólicos (turbinas de 2 ou
3 pás de eixo horizontal), recupera-se apenas um
máximo de 59% da energia do vento, o que significa
que Cp máximo (teórico) é 0,59. Para uma aplicação
real, este coeficiente é da ordem de 0,3 a 0,4 no
máximo. A teoria de Betz coloca em modelo a
passagem do ar antes e após a turbina, por um tubo
de corrente.
Considerações práticas
A equação de Betz fornece o limite superior das possibilidades
de uma turbina eólica, mas por si só não é muito fina, pois não
leva em consideração uma série de fatores como:
A resistência aerodinâmica das pás
A perda de energia pela esteira gerada na rotação
A compressibilidade do fluido
A interferência das pás
O desempenho prático depende do tipo de rotor, multiplicando
assim a expressão anterior da potência máxima teórica por um
coeficiente de desempenho teórico máximo, que resume os
fatores anteriores, e que está incluído no intervalo (0,30 ÷ 0,80).
Classificação dos Aerogeradores de acordo com sua
Potência
Os aerogeradores são classificados de acordo com a sua
potência; com 1 MW, pode alimentar 900 habitações de 3
pessoas, se excluirmos o aquecimento eléctrico.
Classificação Diâmetro Potência
Pequena potência < 12m < 40KW
Média potência 12 a 45 m 40KW a 1 MW
Grande potência > 46m > 1MW
Recurso Eólico
Variação da Velocidade do Vento
O vento pode variar bastante no intervalo de horas ou
dias.
 Em termos estatísticos, tenderá a um regime diurno
predominante, regido por influências locais
(microescala) e regionais (mesoescala).
 No intervalo de meses ou anos, os regimes de vento
tem um regime sazonal bem definido ao longo do ano.
 Ao longo de décadas, em geral, as velocidades médias
anuais apresentam pequenas variações.
 Principais Componentes
Nacele
Torre
Rotor
Fundação
Os principais componentes e suas respectivas funções encontradas em uma
turbina eólica, principalmente de eixo horizontal, são:
Pás do rotor: capturam a energia do vento e a convertem em
energia rotacional no eixo;
Eixo: transfere a energia rotacional para o gerador;
Nacele: é a carcaça, similar às de turbinas de avião, que abriga
a caixa de engrenagens, o gerador, a unidade de controle
eletrônico, o controlador e os freios;
Caixa de engrenagens: aumenta a velocidade do eixo entre o
cubo do rotor e o gerador;
Gerador: usa a energia rotacional do eixo para gerar
eletricidade usando eletromagnetismo;
Unidade de controlo eletrônico: monitora o sistema, desliga
a turbina em caso de mau funcionamento e controla o
mecanismo de ajuste para alinhamento da turbina com o vento;
Controlador: move o rotor para alinhá-lo com a direção do
vento;
Freios: detêm a rotação do eixo em caso de sobrecarga de
energia ou falha no sistema.
Torre: sustenta o rotor e a nacele, além de erguer todo o
conjunto a uma altura onde as pás possam girar com segurança
e distantes do solo;
Equipamentos elétricos: transmitem a eletricidade do gerador
através da torre e controlam os diversos elementos de
segurança da turbina.
Rotor
A turbina eólica
 Nacele
A turbina eólica
 Nacele
Nacele
Transmissão e caixa multiplicadora
A velocidade angular dos rotores varia na
faixa de 20 a 150 RPM, devido às restrições de
velocidade na ponta da pá (tip speed).
Entretanto, geradores (sobretudo os
síncronos) trabalham a rotações elevadas
(entre 1200 e 1800 RPM). Torna-se necessário
um sistema de multiplicação entre os eixos.
Algumas
dimensões
A energia gerada por uma turbina depende do diâmetro
das suas pás e da velocidade do vento. Por esta razão, as
turbinas são montadas sobre torres de até 100 metros de
altura para maximizar a exposição ao vento e localizam-
se em picos e linhas costeiras expostos. As primeiras
turbinas modernas de alta eficiência e produzidas em
massa apareceram na Dinamarca no início dos anos 80.
Os engenheiros têm conseguido melhorias substanciais na
quantidade de energia produzida e na fiabilidade, mas
o design das turbinas usadas actualmente é muito
semelhante aos primeiros modelos.
Potência produzida aumenta com a área varrida pelo rotor
Conversão da Energia
O controlo da velocidade de rotação em sistemas isolados, controlando
o ângulo de passagem das pás só é possível se a potência fornecida pelo
vento for maior que a potência consumida pelo consumidor. Em
sistemas isolados, dois devem ser distinguidos áreas de operação:
1. Se a energia fornecida pelo vento for maior do que a potência exigida
pelo consumidor (área de carga total), velocidade e potência de saída
podem ser controlado pela mudança do ângulo de inclinação ou
configuração do ângulo das lâminas.
2. Se a energia eólica for menor que a demanda do consumidor
(operação de carga parcial), a turbina deve então garantir que a energia
consumida pelo consumidor é reduzido em conformidade. Isso deve ser
gerenciado por um gerenciador de carga que decide quais consumidores
estão desconectados ou conectados do subministro.
Ver figura a seguir
Tipologi de turbin s eolic s
Centrais Eólicas
Uma central eólica (também conhecidas como parque
eólico ou quinta eólica) é uma instalação de produção de
energia eléctrica a partir da energia cinética dos ventos. A
humanidade usa a energia eólica há milénios. Os primeiros
moinhos de vento surgiram na Babilónia e na China por
volta de 2000 a.C. para bombear água e moer cereais e,
pelo século XII já se tinham difundido pela Europa. A
energia eólica caiu em desuso após a Revolução Industrial no
século XIX, a era do vapor e do carvão, até que a crise de energia
de 1973 incentivou novas pesquisas para o seu uso comercial.
A energia eólica já fornece mais de 17000 MW em todo o mundo
- electricidade suficiente para mais de 10 milhões de casas - e é
provável que a capacidade aumente 25% por ano nos próximos
anos. Portugal tem actualmente 206 parques eólicos com 2027
torres eólicas, o equivalente a uma potência eólica de 5% do total
produzido na Europa
Parque eolico
Custos de uso da energia eólica
O custo de cada kWh obtido em um sistema eólico depende do custo da
instalação, que deve ser amortizada ao longo da vida; custo operacional;
e a energia produzido, que depende em grande parte da velocidade
média do vento no local.
O custo da instalação depende do custo dos seguintes elementos:
turbina eólica-res, obras civis (acessos, fundações, edifícios), sistema
elétrico (linhas elétricas, transformadores, sistema de controle) e
engenharia e gerenciamento. Nos últimos anos, o tamanho das turbinas
eólicas aumentou consideravelmente o que tem levado a uma redução
no custo da unidade de potência instalada.
No caso dos países com maior potência instalada na Europa (Alemanha,
Espanha e Dinamarca) o custo do kW instalado pode ser estimado entre
1.000 e 1.200 euros.
Para parques de média potência instalados na Espanha,
custos operacionais cerca de 3,3% do investimento pode
ser estimado. Esses custos são divididos em custos por
aluguel de terrenos, custos de operação e manutenção
(pessoal, peças de reposição e consumíveis), custos de
gestão e administração e custos de seguros e fiscais.
Os custos de geração variam entre 4 e 8 centavos de euro
por kWh produzido. Estes os custos estão ligados ao
tamanho da instalação e, fundamentalmente, às
características do vento local.
Impacto ambiental do uso energia eólica
O impacto que as instalações de utilização de energia eólica podem ter sobre o
meio ambiente devem ser analisados ​sob dois aspectos. Do ponto de vista de os
benefícios da redução da emissão de poluentes na atmosfera e por outra do ponto
de vista do impacto no meio ambiente.
As possíveis alterações no ambiente físico que as instalações de
energia eólica podem gerar se concentram em quatro seções:
impacto sobre os pássaros, impacto visual, ruído e erosão.
Os estudos que foram realizados concluem que as linhas de transmissão
geralmente presente como a causa mais importante de acidentes com pássaros,
mas que pode ser evitada usando linhas subterrâneas. Da experiência espanhola
conclui-se que esse impacto tem sido nulo.
O impacto visual é muito subjetivo. Um parque projetado adequadamente pode
ser até mesmo um objeto de atração.
A origem do ruído em turbinas eólicas deve-se a fatores mecânicos e
aerodinâmicos. A influência desse impacto depende da distância. Nas cidades
próximas a essas instalações é mais importante o ruído produzido pelo próprio
vento.
Muito obrigado pela atenção

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