As causas da morte;
As causas da doença;
Aula nº2
Contexto Histórico do
surgimento da Filosofia As causas das catástrofes naturais;
Aula nº2 Para Aristóteles, a filosofia deveria estudar: as causas últimas de todas as
Contexto Histórico do coisas.
surgimento da Filosofia
Para Cícero: a Filosofia é estudo das causas humanas e divinas das coisas.
conhecimento;
Surge apos o término do movimento pré socrático, dominavam a retórica e
discurso.
Hípias 430 a.C foi orador e um dos sofistas mais importantes, tendo se destacado
em várias área do saber…
Nasceu em 469 a.C em Atenas.
Não deixou nenhum escrito, o seu pensamento foi por meio de outras fontes,
nomeadamente Platão, Xenofonte, Platão e Aristóteles;
Diferente dos Sofistas, Socrátes preocupava-se em alcançar uma verdade absoluta
que servisse de fundamento a ética e a organização política da sociedade;
orientando as pessoas em busca do bem e da verdade
Sócrates preocupava-se com a formação de bons cidadãos, destacando deste
Sócrates modo a moralidade:
``sei que nada sei`` Sócrates exaltava aos seus discípulos a virtude, porque na sua perspectiva
-conheça a ti mesmo- constitui o bem supremo sem a qual não podemos ser felizes…
Relacionava a virtude com o conhecimento: _ Justiça e conhecimento.
Aristóteles atribui a Sócrates a figura de grande filósofo que ensina doutrinas
interessantes;
Platão refere que o mesmo era metafísico
O seu método preferido era a ironia (uma espécie de simulação com finalidade de
descobrir a verdade)- Maiêutica(arte de dar a luz buscando a verdade).
Nasceu em Atenas em 427 a.C
Foi discípulo de Sócrates
Fundador da Primeira Universidade ( Academia)
As obras de Platão resumem-se em 36, acrescendo 36 diálogos e 13
cartas;
Teoria das ideias: metafisico, ético, epistemologia;
Sociologia
Max Webber(1864-1920) Acção social Compreensão social
1798 - 1857
Comte foi um pensador francês que além de fundar o positivismo,
mo
A sua filosofia visava em reorganizar o conhecimento humano,
atraves de experiências e os factos positivos.
Com base nos seus ideias, Comte definiu aquilo que era realidade,
possibilitando a criação de leis naturais para orientar os homens
de como agir na modificação da natureza.
Esta lei se fundamenta nas observações feitas por Comte em relação
à evolução das concepções intelectuais da humanidade. Assim, ele
declarou que ela passa por três estados diferentes:
A finalidade da educação, segundo Mecânica: sociedade simples Constatou que esse fenómeno
o autor, é constituir em cada Indivíduos semelhantes; decorre não apenas por factores
membro da sociedade o “ser Sem divisão social do trabalho psicopatológicos individuais mas
social”, realizar, em cada um deles, Poucos desenvolvidos por factores sociais
Conceitos portanto, o “segundo nascimento”
associados aos
Factos sociais É a sociedade que, para poder
manter-se , tem necessidade de
dividir o trabalho entre seus
Orgânica : sociedade industrial
Indivíduos diferentes
Com divisão;
Em algumas sociedades o
suicídio é legitimo ou até mesmo
obrigatório como o caso do
membros, e de dividi-los de certo Muito desenvolvidos Japão.
modo. Eis por que já prepara, por Suicídio: altruísta: o individuo é
suas próprias mãos, por meio da levado a tirar a vida em respeito
educação, os trabalhadores aos valores da colectividade…
especiais de que necessita. É, pois,
por ela e para ela que a educação
se diversifica
Teoria do
Durkheim foi o
Suicídio primeiro a explicar de
Ao examinar alguns casos de suicídio
em França, descobriu que
forma sociológica determinadas categorias de pessoas
este fenómeno. Logo, eram propensas a cometer suicídio
o suicídio é um facto por exemplo: verificou mais suicídios
social que apenas entre os homens do que entre as
podia ser explicado mulheres, entre protestantes do que
entre católicos, mais entre os ricos
por outros factos do que os pobres e mais entre
sociais. solteiros do que em casados.
Este estudo levaram a Durkhiem
Suicídio Fatalista: quando o
a concluir que existem forças
individuo era excessivamente
sociais externas ao individuo que
regulado pela sociedade, ou
influenciam as taxas de suicídio.
seja a opressão do individuo
O autor relacionou a sua
traduz-se num sentimento de
explicação com a ideia de
impotência social.
solidariedade e de regulação
social
Teoria do
Suicídio Suicídio Anómico: aquele
As pessoas que estavam
solidamente integradas
em grupos sociais, e cujos
que deriva da
desejos se regiam com as
desorganização
normas sociais, tinham
social/instabilidade social
menor probabilidade de se
suicidar;
COMPREENSÃO
SOCIAL
O cientista deve descobrir
Um actor age sempre em
os possíveis significados
função de sua motivação
(sentidos) da acção
e da consciência de agir
humana presente na
em relação a outros
realidade social que
atores.
interessa estudar.
ACÇÃO RACIONAL COM
ACÇÃO TRADICIONAL ACÇÃO AFETIVA
RELAÇÃO A VALORES
determinada por
determinada pela crença
expectativas, condições ou
consciente em valores
meios para alcançar fins
(ético, estético, religioso ou
próprios, racionalmente
qualquer outra forma)”
perseguidos
Karl Marx-
1818-1883
“ A sociedade se resume à
luta de classes”
As ideias de Karl Marx contrastam as de Comte e Durkhiem.
Marx teve interesse pelo movimento operário europeu e pelas
ideias socialistas.
A maior parte dos seus estudos centrou-se nas questões
económicas com enfase na organização social.
A Concepção de Marx é que a organização social se baseia nas
relações de produção.
Karl Marx e as As relações de produção entre os homens dependem das suas
Classes sociais relações com os meios de produção.
Este meios podem ser: máquinas, terra, ferramentas, matérias
primas e as fábricas.
Os homens são diferenciados em classes sociais. Os que detêm a
posse dos meios de produção podem apropriar-se dos que não
possuindo estes meios, só têm mesmo a vender a força de
trabalho para sobreviver.
As classes só existem nas relações de classe e, mais precisamente
nas lutas de classe que opõem classes antagónicas.
2.4- Silogismos
2.5- Falácias
Perante estas conceituações, podemos concluir que a lógica é a disciplina que trata as
formas do pensamento da linguagem descritiva do pensamento, das leis de
argumentação e raciocínio corrente dos métodos e dos princípios que regem o
pensamento.
Lógica, Na filosofia a lógica é uma disciplina propedêutica, é o instrumento que vai permitir o
caminho a verdade.
O Pensamento e
Já que o pensamento é a manifestação do conhecimento, e que o conhecimento busca
o Discurso a verdade, é preciso estabelecer algumas regras para que essa meta possa ser atingida.
Assim a lógica é o ramo da filosofia que cuida das regras do bem pensar, ou do pensar
correcto, portanto um instrumento de pensar.
Segundo Da Costa (1994:256) Lógica é a designação para o estudo de sistemas
prescritos de raciocínio, ou seja, sistemas que definem como se deveria pensar para
não errar, usando a razão, dedutivamente e indutivamente.
Filosofia
O discurso tem uma ligação forte com a lógica, visto que é considerada a ciência
reflexiva. Para os linguístas o discurso é, em primeiro lugar, um acontecimento de
linguagem, uma actualização da língua na palavra, materializada no acto da fala e
num acto de comunicação linguística e o discurso segundo DUBOIS (1973) designa
todo enunciado superior a frase.
A lógica é extensivamente usada em áreas como inteligência artificial e ciências de
computação; desde década 50 e 60, pesquisadores previam que quando o conhecimento
humano pudesse ser expresso usando a lógica como a capacidade de pensar, ou seja,
inteligência artificial.
a) Informática
Criado por Philippe Dreyfus, em 1962 e introduziu oficialmente a informática como a
ciência do tratamento racional, por maquinas automáticas da informação considerada
como suporte dos acontecimentos e das comunicações nos domínios técnicos, económicos
OS NOVOS e social.
DOMÍNIOS DA b) Cibernética
LÓGICA E SUAS Platão usou o termo para designar a “arte” de pilotar navios mais a teoria cibernética
(1958) posta por matemático Norte-Americano Norbert Wiener que passo a ser ciência da
IMPLICAÇÕES comunicação e do controlo de homens e as maquinas. Com o fruto do seu trabalho, deste
movimento surge o primeiro computador da nossa era que se desenvolveu a posterior
robotização.
c) Inteligência Artificial
É o domínio relativamente recente que começa com o desenvolvimento dos computadores
que oferece enorme possibilidade de armazenamento e processamento de informação a
altas velocidades. A inteligência encontra sua fonte de inspiração na inteligência natural
dos seres humanos.
A verdade e a validade são diferentes.
A verdade (tal como a falsidade) é uma característica das proposições.
A validade (tal como a invalidade) é uma característica dos argumentos.
Por isso, é incorrecto dizer que uma proposição é válida ou inválida, tal
como é incorrecto dizer que um argumento é verdadeiro ou falso.
Verdade e Todavia, isso não significa que a validade e a verdade não têm nenhuma
relação.
Validade Pode-se falar de verdade sem falar de validade, tal como se pode falar
de proposições sem falar de argumentos.
No entanto, não se pode falar de validade sem falar de verdade, tal
como não se pode explicar bem o que é um argumento sem falar de
proposições.
A validade diz respeito à relação entre o valor de verdade das
premissas e o valor de verdade da conclusão. Um argumento válido é
um argumento em que as premissas justificam a conclusão, pois ela é
uma consequência lógica delas. Ora, isso significa que a verdade das
premissas assegura (de modo necessário no caso dos argumentos
dedutivos e de modo provável no caso dos argumentos não dedutivos) a
verdade da conclusão.
Verdade e Um argumento válido pode ser constituído por proposições falsas, mas
Validade o facto de ser válido, de haver um nexo lógico entre premissas e
conclusão, permite-nos perceber que caso as premissas fossem
verdadeiras a conclusão também seria.
A verdade e a falsidade são características possíveis das diferentes
partes de um argumento: premissas e conclusão. A validade e a
invalidade são características da ligação dessas partes – ou seja, do
próprio argumento.
Podemos dizer que um argumento válido é um argumento
correctamente ligado, correctamente organizado – de tal modo
que a verdade de uma parte (premissas) leva à verdade da outra
Verdade e parte (conclusão).
Silogismos
O termo maior( predicado da conclusão)
O termo menor(sujeito da conclusão)
conclusão
A função do termo médio é de ligar os termos( maior e menor).
A 1ª proposição é dita premissa maior;
A 2ª proposição é dita premissa menor;
A 3ª proposição é dita conclusão
Desde os tempos medievais, os quatro tipos de proposições
categóricas são indicadas por letras:
Angolanos Angolanos
A figura do silogismo referem-se à posição ocupada pelo termo
médio nas premissas.
1ª figura 2ª Figura 3ª Figura 4ª figura
O termo médio é o sujeito na O termo médio é predicado O termo médio é o termo médio é
premissa maior e predicado na em ambas as premissas sujeito em ambas predicado na
premissa menor. as premissas premissa maior e
sujeito na menor
Figura dos
Silogismos 1-Todos os homens são atletas.
(premissa maior)
2. Os Angolanos são homens.
Todos os homens jogam
futebol.
Nenhum indiano joga
Todos os
religiosos são
pais.
Nenhum militar é do
desportista.
Alguns desportistas
(premissa menor) futebol. Todos os são militares.
Logo, os angolanos são atletas. Logo, nenhum indiano é religiosos são Logo, alguns
homem. pessoas honestas. desportistas não são
militares.
Logo, algumas
pessoas honestas
são pais.
Regras do silogismo: segundo alguns teóricos, em cada figura, cada uma das proposições
pode assumir quatro formas( a, e, i, o) e deve apresentar 4*4*4= 64 modos. No total são
256modos. (4*64).
Todavia as regras demonstrativas do silogismos excluem vários modos até 19 que são
Regras dos considerados válidos. Ou seja os modos não válidos não estabelecem uma relação de
dedução entre os termos contidos nas premissas.
Silogismos Regras demonstrativas do silogismo:
(Chauí, Introdução a Filosofia, vol.
I, pag. 370)
1- um silogismo só deve possuir três termos( maior, menor e o médio);
2- o termo médio deve aparecer nas duas premissas, pelo menos em uma das premissas em
toda a sua extensão( universal);
3- Nenhum termo pode ser mais extenso na conclusão do que nas premissas.
4- a conclusão não pode conter o termo médio; apenas os termos maior e menor que
Ad Logicam Esta Falácia propõe que uma conclusão é falsa só porque foi
anteriormente apresentada como resultado de um argumento
(Falácia da falaciosos. Se o argumento for falacioso ainda não podemos deduzir
Falácia) que a sua conclusão é falsa: ela pode ser suportada por um outro
argumento, mais bem-sucedido.
Ad Lo g ic a m Esta Fa lá c ia p ro p õ e q ue uma c o nc lusã o é fa lsa só p o rq ue fo i
a nte rio rme nte a p re se nta d a c o mo re sulta d o d e um a rg ume nto
(Fa lá c ia da Fa lá c ia ) fa la c io so s. Se o a rg ume nto fo r fa la c io so a ind a nã o p o d e mo s
d e d uzir q ue a sua c o nc lusã o é fa lsa : e la p o d e se r sup o rta d a p o r
um o utro a rg ume nto , ma is b e m-suc e d id o .
No Se quitur Re p re se nta e m g e ra l a rg ume nto s q ue te m no mínimo uma
(Nã o Há Explic a ç ã o ) d e sc ulp a inc o e re nte .
No Se q uitur o c o rre q ua nd o nã o há c o ne xã o ló g ic a e ntre
p re missa e c o nc lusõ e s, to d o s o s a rg ume nto s p re c isa m q ue a s
p re missa s le v e m-no s a c re r na v e ra c id a d e d a c o nc lusã o . O s
a rg ume nto s q ue c o me te m o No Se q uitur fa lha m ne sse se ntid o .
Po d e a té se r q ue a c o nc lusã o se ja v e rd a d e ira , ma s nã o fo i p o r
c a usa d a s p re missa s utiliza d a s.
Falácias Ex: “p ro te g e nd o o s ma c a c o s, e sta re mo s p ro te g e nd o no s
me smo s, p o rq ue e le s sã o o s a nima is ma is p ró ximo s d o ho me m.
Brig itte Ba rd o t, d ura nte EC O -92 (Styc e r 1996)
Que stã o Co mple xa A p rinc ip a l id e ia d e sta fa lá c ia é c o lo c a r uma q ue stã o q ue nã o
imp o rta q ue re sp o sta s te nha , c o mp ro me te o o p o sito r. Q ue m fo r
te nta r re sp o nd e r a q ua lq ue r uma d e sta s p e rg unta s, e sta rá e m
a p uro s.
Ex: “O nd e fo i q ue v o c ê e sc o nd e u o d inhe iro q ue ro ub o u? ”
É o o p o sto d o Ap e lo à Tra d iç ã o . No Ap e lo a o No v o , a ssume -se
Ape lo a o No vo q ue uma id e ia , le i, p o lític a , e tc , é b o a , simple sme nte po rque é
no va .
"No sso time p e rd e u fe io na te mp o ra d a p a ssa d a , ma s a g o ra a s
c o isa s v ã o mud a r, g ra ç a s a o no v o té c nic o q ue a c a b a mo s d e
c o ntra ta r."
Ape lo à Emo ç ão Esse tipo d e fa lá c ia o c orre q ua ndo se te nta a rg ume nta r c om
a lg ué m q ue fa z uso de fo rte s e moç õe s o u se ntime ntos - p ositivos
o u ne ga tiv os - e m ve z de a pre se nta r pre missa s e e vidê ncia s
c onv inc ente s. As e moç õe s tip ic a me nte usa da s sã o a inve ja , a
ra iva , o me do - va ria nte s de ste c a so sã o c ha ma d a s de Ape lo à
Fo rç a - ou o a mo r, a c ob iç a , a c ulp a , ve rg onha , e tc .
Se ntime nto s usa do s c om fre q uê nc ia inc lue m p a tiotrismo , no ç õe s
d e c unho fa milia r, e tc .
Ex: "Se i que vo c ês, d e sta c ida de , nã o a gue nta m ma is v e r ric os e
p ode roso s se e nrique ce nd o c om o dinhe iro púb lic o, e nq ua nto
nó s a q ui p a ssa mo s ne c e ssida de . Por isso, pe ç o se u voto , pa ra
Falacias Falác ia do Ac ide nte
p ode r mud a r e sse e sta d o d e c o isa s."
Oc orre qua nd o uma re gra g e ra l é a p lic a da a um c a so p a rtic ular
Dic to Simplic ite r q ue pod e se r uma e xc e ç ã o.
"Cristã o s e m ge ra l o d e ia m os a te ísta s. Vo c ê é um c ristã o ,
p orta nto d e ve o dia r os a te ísta s."
Dedutivo CONH
PROB Teoria
FALSE
que surge,
em geral,
de
consistindo
numa nova
teoria com
: tentativas
de
refutação,
ECIME AMEN base na entre outros
(Popper) NTO
LEMA s
TO
conflitos,
expectativ
as e
dedução de
na forma de
proposições
meios, pela
observação
e
teorias passíveis de experimenta
existentes; teste; ção.
a) Colocação do Problema:
Descoberta do problema - encontro de lacunas ou incoerências no que já
existe;
Método
Hipotético- Formulação do problema - colocação de uma questão que tenha alguma
Dedutivo probabilidade de ser correcta;
( Bunge)
b) Construção de um modelo Teórico:
seleção dos factores pertinentes - suposições plausíveis que se relacionem
a variáveis supostamente pertinentes( construção de hipoteses);
C) Dedução de conseqüências particulares: procura de suportes empíricos -
tendo em vista as verificações disponíveis ou concebíveis.
Método
d) Teste das hipóteses: observações, medições, experimentos; realização
Hipotético- das operações planificadas e nova coleta de dados; elaboração dos dados -
Dedutivo procedimentos de classificação, análise, redução inferência da conclusão - à
luz do modelo teórico, interpretação dos dados já elaborados.
( Bunge)
e) Adição ou introdução das conclusões na teoria:
reajuste do modelo - caso necessário, eventual correcção ou sugestões para
trabalhos posteriores - caso o modelo não tenha sido confirmado, procura
dos erros ou na teoria ou nos procedimentos empíricos; caso contrário
poderá servir de para inclusão nas outras areas do saber.
O discurso humano é constituído por diversas dimensões onde se destacam
as seguintes:
a) Dimensão Sintáctica: é o plano ou grau de todo o conjunto dos meios
que nos permite organizar os enunciados, afectar a cada palavra uma função
e marcar as relações que se estabelecem entre as palavras sem por em causa
a ordem das palavras.
b) Dimensão Semântica : trata das relações dos signos (as palavras e
AS DIMENSÕES DO frases) com os seus significados e destes com as realidades que dizem
DISCURSO HUMANO respeito. No domínio da semântica podemos considerar a semântica lexical
(significação de palavras), semântica da frase (significado da
palavra/contexto) e a semântica do discurso (frase e enunciado).
c) Dimensão Pragmática o estudo do uso das preposições; a linguagem
procura ter em conta a adaptação das expressões simbólicas aos contextos
referencial, situacional, de acção interpessoal. A pragmática procura o
sentido nos sistemas de signos, considerando sempre o contexto.
Não se pode isolar as três dimensões de discurso, pois, por exemplo; a
sintaxe preocupa-se com a forma gramatical da linguagem; a semântica
coloca o problema do significado das palavras e frases e a pragmática
preocupa-se com o uso da linguagem num dado contexto.
As Três Dimensões do Discurso: Sintaxe, Semântica,
Pragmática
Charles Peirce (1839-1914) foi quem pela primeira vez imaginou o
projecto de uma teoria geral dos signos ou uma semiótica, uma
ciência da linguagem.
Para Peirce, a lógica não é senão um outro nome da semiótica.
Charles Morris (1901-1979) e Rudolph Carnap (1891-1970),
As dimensões retomando a ideia de Peirce, concebem a semiótica como dividida
em três partes: a sintaxe, a semântica e a pragmática.
do discurso c.1) A sintaxe estuda as relações entre os signos (as relações que
os signos estabelecem ou podem estabelecer uns com os outros),
independentemente da sua significação.
A sintaxe é a teoria das leis formais de formação e de
transformação das relações entre signos, no interior do sistema da
língua, fixando os modos corretos de associação de signos no
interior do discurso.
O estudo das relações entre signos pertence à sintaxe gramatical.
Cultura e
Allan Johnson( dicionário de sociologia) define cultura como sendo um
Sociedade conjunto de símbolos, ideias e produtos materiais associados a um
sistema social, seja família ou sociedade;
Edward Taylor ( 1871) afirmou que cultura é todo o complexo que inclui
conhecimento, crença, arte, moral, direito, costume e outras
capacidades e hábitos adquiridos pelo homem como sendo membro da
sociedade
Transmissão da herança cultural
da cultura
Característica exclusiva das sociedades
humanas
Aculturação ocorre quando grupos de indivíduos de culturas diferentes
entram em contacto directo e contínuo, com mudanças resultantes de
um deles ou ambos os grupos.
Aculturação ocorre quando grupos de indivíduos de culturas diferentes
Aculturação, entram em contacto directo e contínuo, com mudanças resultantes de
um deles ou ambos os grupos.
subcultura e
contracultura A fusão de duas culturas diferentes quando entram em contato
contínuo originam mudanças nos padrões da cultura de ambos os
grupos. Pode abranger numerosos traços culturais, apesar de na troca
recíproca entre as duas culturas, um grupo dar mais e receber menos.
Subcultura: Significa alguma variação da cultura total. Pode ser
considerada como um meio peculiar de vida de um grupo menor
dentro de uma sociedade maior.
Contracultura:
Etnocentrismo
é a tendência de valorizarmos a nossa cultura, como sendo a mais
importante, para avaliar e julgar as demais.
Vantagens e Para reduzir custos e poder baixar os preços, as empresas tiveram de aprender a
produzir mais, com menos empregados. Ao incorporar novas tecnologias e
Desvantagens máquinas, o trabalhador perdeu espaço.
Outra grande desvantagem é a grande dependência que temos dos grandes
países, como os EUA.
A globalização favorece a deslocalização de empresas e empregos.
Países que oferecem boas condições (mão-de-obra e matéria prima barata, etc…)
atraem empresas que saem de países onde o custo de produção é alto. Este facto
acaba por provocar desemprego, principalmente, nos países mais desenvolvidos).
Podemos destacar diversas vantagens que são resultantes da globalização. Uma
das vantagens que todas as pessoas se beneficiam é justamente o produto
importado que acompanhando a globalização;
A facilidade de comunicação;
A globalização atraiu investimentos de outros países, o que desenvolve as
A globalização economias nacionais;
Melhora o relacionamento com outros países;
Vantagens e Promove as trocas comerciais internacionais, gerando assim riqueza;
Desvantagens Os meios de transportes também impulsionaram a globalização e também
melhoraram de acordo com a mesma.
Dentre as desvantagens, ou seja, os aspectos negativos
da globalização, podemos relatar algo que mais merece destaque que é a maior
competitividade por vagas de emprego.
Com a grande busca por vagas de empregos muitas pessoas procuram melhores
formações profissionais e fica cada dia mais difícil conseguir um bom emprego.
Valores morais são conceitos que adquirimos ao longo da vida
com base nos ensinamentos que recebemos da família e da
comunidade na qual estamos inseridos.
valores morais
Na perspectiva de Kant, a moral é a dimensão prática da razão que
e cívicos impõe regras de comportamento e acção.
A questão da
moral e dos O objecto da
educação cívica pode
A cidadania é a articulação
explicativa dos direitos civis
(tais como liberdades
A educação
moral A vivência de algumas Reconhecimento da
virtudes humanas dignidade humana
fundamentais: Verdade, (com as suas liberdades
justiça, lealdade, rectidão, e igualdades
fidelidade, honestidade. fundamentais).
Respeito e promoção da vida;
O sentido do outro;
O sentido do bem comum e do
meio ambiente;
Para Rafael Yus Ramos (2002), existem 4 pilares da educação do século XXI:
incluindo
à Aprender a ser ( a educação para a saúde, educação
emocional e educação para o consumo);
renda.
mulheres).
A Revolução Na sociedade
Umas das
A estratificação Industrial e a características
ocidental
social esteve transformação dos contemporânea, por
fundamentais que
sistemas económicos exemplo, isto já é
presente em distingue nossa
contribuíram para possível, e a
sociedade das antigas
todas as que as questões é a possibilidade de
mobilidade social se
Oportunidade de trabalho;
Cultura / lazer;
Género (homem/mulher)
Estratificação
social indiana
• x át rias, g uerreiro s qu e for mam a
ar isto cr acia mi litar; ent re el es est ão
g overn an tes, qu et êm af u nção de p rot eg er a
or dem so cial e o sag rado sab er.
pirâmide social
de casta:
• váixás, a ter ceir a gr ande
c asta, são os c omerc i antes,
os ar tesãos, os cam poneses.
KarI Marx foi procurou colocar no centro de sua análise a questão das classes.
Para ele, dependendo de cada situação histórica, pode-se encontrar muitas
classes no interior dessas sociedades.
Exemplo1: O filho de um câmpones que, pelo estudo, passa a fazer parte da classe média é
um exemplo de ascensão social.
Exemplo2 : A falência e o consequente empobrecimento de um Empresário, por outro lado, é
um exemplo de queda social.
HORIZONTAL
Uma pessoa que muda de posição dentro do mesmo grupo social. Ex: Um médico (que
pretende fazer uma especialização na area da saúde). Neste exemplo verificou-se alguma
mudança de posição social, mas que, apesar disso, permaneceu na mesma classe social.
Sociologia
OS
Socialização A ESCOLA
AGENTES DE
OS AMIGOS
SOCIALIZAÇÃO
OS MASS MEDIA
Por imitação Por identificação :
Por aprendizagem:
:repete-se assumimos
Processo de aprende-se por
mecanicamente os comportamentos
socialização tentativas, erros e
comportamentos com os quais nos
repetição.
observados identificamos.
Processo de
Socialização
Sociologia
A idéia de controlo social aparece a primeira vez nas obras de COMTE, curso de
Filosofia Positiva (18130-1842) e Política Positiva (1851-1854) e depois nos escritos de
LERTER WARD, Sociologia Dinâmica (1883).
Os primeiros autores que utilizam a expressão controle social foram SMALL e
VINCENT, em uma “Introdução ao estudo da Sociedade” (1894).
Controlo Social A primeira obra a tratar especificamente do assunto foi “Controlo Social” de EDWARD
ROSS, escrita em 1901.
Controlo Social è qualquer meio de levar as pessoas a se comportarem de forma
socialmente aprovada( Vila Nova,2010)
A socialização é o meio básico de controlo social uma vez que através da assimilação
de valores, crenças e normas o individuo pode comportar-se de modo socialmente
aprovado.
Sanções
Negativas: quando se referem a punição ou para reprimir um tipo de comportamento. Incluem-se
as prisões, o desprezo., a advertência .
As sanções podem ser ainda: formais e informais. Sanções formais( as publicas e oficiais como multas,
sentenças de prisão) as sanções informais: as de reprovação ou desagrado: um olhar de reprovação etc.
Outros tipos de sanções: físico( torturas, pena de morte) económicas(multa, recusa da matrícula de
um estudante por atraso no pagamento da propina) sociais( rejeição, descrédito).
As regras que ordenam a vida em sociedade, quaisquer que sejam,
religiosas, morais, jurídicas ou de etiqueta, são evidentemente
emanadas ou formuladas, da ou pela sociedade, para serem
cumpridas.
Não existe regra que não implique certa obediência, certo respeito. As
Sanções formas de garantia do cumprimento das regras denominam-se
“sanções”.
As sanções positivas procuram reforçar a socialização, a interiorização
das normas e valores sociais, através do sentimento de prazer,
propiciado aos que actuam de maneira socialmente aprovada.
O psicólogo SKINNER as chamou de “reforço positivo” para a acção;
opondo-se entretanto às formas de punição ou repressão, por
considerá-las menos eficientes e desnecessárias.
O conceito de desvio, segundo Ávila(2007) refere-se á ausência ou à falta de
conformidade face às normas ou obrigações sociais.
Neste sentido, o desvio deve ser, não só, encarado como um atentado à ordem social
vigente, mas também, deve ser perspectivado como uma incapacidade dos grupos e das
sociedades no que se refere à sua função socializadora e de controlo dos seus membros.
Desvio Social O desvio social ou comportamento anormal varia de maneira significativa da norma
socialmente aceite.
NOVA, Sebastião Vila. Introdução à Sociologia,6ª ed. São Paulo: Atlas. (2009)
ROCHER GUY Sociologia Geral: A Organização Social, 5ª ed. Lisboa: Presença. (1999)