Você está na página 1de 32

A atividade filosófica, parte por 3 etapas, análise(condições das ciências, da religião, arte e

moral), reflexão(voltar -se para si, saber a capacidade de conseguir conhecimento) e crítica.

(Pág 17)

A palavra filosofia, vem do grego Philo(amizade) e Sophia(sabedoria), ou seja, amizade a


sabedoria.

(Pág 19)

A filosofia não é de total origem grega, a parte de origem grega é a cosmologia, estudo
racional do mundo, outras áreas vieram de outros povos, como a aritmética e a geometria, da
agrimensura, a astronomia e a meteorologia, da astrologia e da genealogia veio a história.

(Pág 26)

Os judeus e padres da igreja criam que a Filosofia tinha surgido no Oriente, por haver uma
ligação maior com a origem judaico-cristã.

(Pág 26)

O mito é uma narrativa que explica a origem de algo, como a origem da vida, moral, estrelas e
etc... Vem do grego “Mythos” que deriva dos verbos “Mytheyo” e “Mytheo”, ambos
significam, conversar, falar, enunciar e etc, ou seja, o mito é a narrativa de uma pessoa que
supostamente foi escolhida pelos deuses, sendo assim o narra com um pressuposto de
autoridade.

(Pag 28)

A filosofia grega é dívida em 4 períodos.

• Período Pré-Socratico ou Cosmológico(Séc VII ao V a.C.)

Tratava-se da origem do mundo e das causas das transformações da natureza.

• Período Socrático ou Antropológico(Séc V ao IV a.C.)

Relacionado ao homem em ética e política.

• Período Sistemático(Séc IV ao III a.C.)

Período de sistematização cosmológica e antropológica, ambos, advindo dos dois períodos


anteriores.

• Período Helenístico ou Greco-Romano( Séc III a.C. ao séc VI d.C.)

Se tratava de ética, conhecimento humano e da relação homem e natureza e ambos com


Deus.
(Pag 34)

O Devir na filosofia compete a movimentação da natureza.

(Pág 36)

O mito da caverna de Platão se relaciona com o mundo sensitivo e o intelectivo, Platão e


Sócrates tinham o conhecimento sensível como algo imperfeito, portanto a verdadeira
realidade está na razão.

“O que é a caverna? O mundo em que vivemos. Que são as sombras das estatuetas? As

coisas materiais e sensoriais que percebemos.

Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo. O que é a luz exterior

do sol? A luz da verdade. O que é o mundo

exterior? O mundo das idéias verdadeiras ou

da verdadeira realidade. Qual o instrumento

que liberta o filósofo e com o qual ele deseja

libertar os outros prisioneiros? A dialética.

O que é a visão do mundo real iluminado? A

Filosofia. Por que os prisioneiros zombam,

espancam e matam o filósofo (Platão está se

referindo à condenação de Sócrates à morte

pela assembléia ateniense)? Porque imaginam que o mundo sensível é o mundo real e

o único verdadeiro.”

(Pag 40-41)

Os campos do conhecimento filosófico são:

• Ciências Produtivas: Estuda a ação humana cuja o fim está além da própria ação.

Ex: Arquitetura(cujo o fim é a edificação da casa).

• Ciências Práticas: Estudo da ação, na qual o fim está na própria.

Ex: Ética(cujo o fim se dá como o bem, mas a caridade se volta a si mesmo).

• Ciências teoréticas, contemplativa ou teóricas: estudo das coisas que são independentes do
homem, por isso se dá como contemplativa.

Ex: Biologia.
(Pag 41-42)

No período Helenístico, os filósofos se retiraram se do conceito pólis(cidadão de uma cidade),


para o conceito cosmópolis (cidadãos do mundos).

(Pag 43)

As Ciências que temos hoje, são advindos da filosofia, se tornaram independentes em seus
campos de investigação, por exemplo, a biologia, física e química, eram da filosofia, se
desligaram no século XVIII.

(Pag 44)

Os períodos da filosofia são:

• Filosofia antiga(Séc VI a.C. ao VI d.C.)

Compreendem os 4 grandes períodos, pré-socrático, Socrático, sistemático e Helenístico.

• Filosofia Patrística (Séc I ao VII)

-Inicia-se com as epístolas de St Paulo e de St João, a Patrística é o esforço de dois apóstolos


intelectuais(São Paulo e São João) e dos primeiros padres da igreja.

-A Patrística se divide em Patrística Grega(ligada a igreja de Bizâncio) e a Patrística Latina


(ligada a igreja de Roma).

-Nomes importantes, St Agostinho, Boécio, St João Crisóstomo, Justino, Tertuliano, Orígenes,


Clemente e St Ambrósio.

-Havia um tema pertinente no período patristico, a conciliação da fé com a razão, mediante a


este tema, havia 3 posições.

Os que diziam que era irreconciliável e a fé era superior a razão.

Os que diziam que era conciliável, que a razão está subordinada a fé.

Os que diziam que era irreconciliável, pois se tratava de campos distintos.

• Filosofia Medieval(Séc VIII ao XIV)

-Também chamado de Escolástica, abrange pensadores europeus, judeus e árabes.

-Teve como influências principais Platão e Aristóteles, embora fosse o neoplatônico(vindo da


filosofia de Plotino)e Aristóteles que veio dos árabes, particularmente Avicena e Averróis.

-Nomes importantes, Duns Scoto, St Anselmo, St Tomás de Aquino, Aberlado, Guilherme de


Ockham e Roger Bacon, do lado Árabe, havia Averróis, Avicena, Alfarabi e Algazáli, do lado
judaico, havia Maimônides, Nahmanides, Yeudah e bem Levi.

• Filosofia da Renascença(Séc XIV ao XVI)

-É marcado pela a descoberta das obras de Platão e de novas obras de Aristóteles.


-Havia 3 grandes linhas de pensamento durante a renascença.

1. Proveniente do Platonismo, Neoplatonismo e do hermetismo, na qual tinha a natureza


como um grande ser vivo, na qual o homem é um microcosmo e pode criar outros universos
com vínculos da alquimia, magia natural e astrologia.

2. Advindo dos pensadores florentinos, defendia os ideais republicanos contra o poderio papal
e imperial.

3. Propunham o homem como o senhor do seu próprio destino.

-Nomes importantes, Dante, Giordano Bruno, Campanella, Maquiavel, Montaigne, Kepler e


Nicolau de Cusa.

• Filosofia Moderna(Séc XVII ao XVIII)

-Há 3 mudanças intelectuais.

1. Invés de focar em Deus e a natureza, para depois se direcionar ao homem, houve uma
alteração, primeiro se propuseram a refletir a si mesmo, na capacidade de conhecer, para
assim prosseguir aos demais objetos do conhecimento.

2. Tudo o que pode ser conhecido, deve ser transformado em uma ideia clara e distinta,
demonstrável e necessária.

Natureza, sociedade ou política, podem ser totalmente cogniscivel ao sujeito, por serem
propensa a serem representadas por idéias.

3. A noção da realidade como inteligível, deu a noção de ser concebida com sistemas físico-
matematico, dando origem a ciência clássica a mecânica, na qual admite a noção de causa e
efeito.

Existe também a ideia de que as paixões podem ser conhecidas pela a razão e assim podem ser
dominadas.

-Nomes importantes, Francis Bacon, Descartes, Galileu, Pascal, Hobbes, Spinosa, Leibniz,
Malebranche, Locke, Berkeley e Newton.

• Filosofia da ilustração ou iluminista(Séc XVIII ao XIX)

-A filosofia iluminista, foi decisiva pelo o ideal da revolução francesa.

-Prega-se que o homem deve desapegar dos preconceitos morais, religiosos e sociais.

-Diziam que a razão se aperfeiçoa em conjunto com a civilização.

-Nomes importantes, Hume, Voltaire, Rousseau e Kant.

•Filosofia Contemporânea(Séc XIX aos dias de hoje)

-Ainda está em construção, sua definição é complexa, pois há vários posicionamentos


filosóficos.

(Pag 44 a 48)
A teoria crítica da escola de Frankfurt, distingue duas formas de razão.

Razão instrumental, usada para a dominação científica, política e ideológica, não há uma
reflexão objetiva sobre o fim do conhecimento

Razão crítica, na qual analisa e interpreta os limites e perigos do pensamento instrumental.

(Pag 50)

“A cultura é a criação coletiva de idéias, símbolos e valores pelos quais uma sociedade define
para si mesma o bom e o mau, o belo e o

feio, o justo e o injusto, o verdadeiro e o falso.

o puro e o impuro, o possível e o impossível, o

inevitável e o casual, o sagrado e o profano, o

espaço e o tempo. A Cultura se realiza porque

os humanos são capazes de linguagem, trabalho e relação com o tempo. A Cultura se


manifesta como vida social, como criação das

obras de pensamento e de arte, como vida religiosa e vida política.”

(Cultura é criação de ideias na qual a sociedade define como bom ou mau.)

(Pag 50)

O otimismo positivista ou cientificista do século XIX, levou a filosofia a supor que no futuro não
existiria mais, mas somente as Ciências, porém levaram filósofos como Russerl e Quine a
mostrarem os paradoxos e limites do conhecimento científico.

(Pag 51)

Marx não crer no livre árbitro, segundo o mesmo, o homem tem uma falsa noção de liberdade,
na verdade sua ação é do poderio da ideologia.

(Pag 52)

O interesse pela a finitude, trouxe o existencialismo, que define o homem como um ser para a
morte, ou seja, um ser que sabe que tem fim e precisa encontrar um sentido para sua
existência em si mesmo.

(Pag 53)

Fenomenologia é a descrição dos sentidos, cuja as manifestações(fenômenos)não tratam do


real ser(nomeno).
Filosofia analítica é no estudo das formas e métodos da linguagem/definição.

(Pag 54)

Desconstrutivismo ou pós modernismo, é um movimento filosófico que tende a criticar todos


os valores e conceitos do pensamento filosófico e do pensamento ocidental.

(Pag 54)

“Ontologia ou metafísica: conhecimento dos princípios e fundamentos últimos de toda a

realidade, de todos os seres;

Lógica: conhecimento das formas gerais e

regras gerais do pensamento correto e verdadeiro, independentemente dos conteúdos


pensados; regras para a demonstração científica

verdadeira; regras para pensamentos não-científicos; regras sobre o modo de expor os


conhecimentos; regras para verificação da verdade ou falsidade de um pensamento, etc.;

Epistemologia: análise crítica das ciências, tanto as ciências exatas ou matemáticas,

quanto as naturais e as humanas; avaliação

dos métodos e dos resultados das ciências;

compatibilidades e incompatibilidades entre

as ciências; formas de relações entre as ciências, etc.;

Teoria do conhecimento ou estudo das diferentes modalidades de conhecimento humano: o


conhecimento sensorial ou sensação e

percepção; a memória e a imaginação; o conhecimento intelectual; a idéia de verdade e

falsidade; a idéia de ilusão e realidade; formas

de conhecer o espaço e o tempo; formas de

conhecer relações; conhecimento ingênuo e conhecimento científico; diferença entre


conhecimento científico e filosófico, etc.;

Etica: estudo dos valores morais (as virtudes), da relação entre vontade e paixão, vontade e
razão; finalidades e valores da ação moral; idéias de liberdade, responsabilidade, dever,
obrigação, etc.;

Filosofia política: estudo sobre a natureza

do poder e da autoridade: idéia de direito, lei, justiça, dominação, violência; formas dos
regimes políticos e suas fundamentações; nascimento e formas do Estado: idéias autoritárias,
conservadoras, revolucionárias e libertarias; teorias da revolução e da reforma; análise e crítica
das ideologias;
Filosofia da História: estudo sobre a dimensão temporal da existência humana como existência
sócio-política e cultural; teorias do progresso, da evolução e teorias da descontinuidade
histórica; significado das diferenças culturais e históricas, suas razões e conseqüências;

Filosofia da arte ou estética: estudo das

formas de arte, do trabalho artístico; idéia de

obra de arte e de criação; relação entre matéria

e forma nas artes; relação entre arte e sociedade, arte e política, arte e ética;

Filosofia da linguagem: a linguagem

como manifestação da humanidade do homem; signos, significações, a comunicação;

passagem da linguagem oral à escrita, da linguagem cotidiana à filosófica, à literária, à

científica, diferentes modalidades de linguagem como diferentes formas de expressão e

de comunicação;

História da Filosofia: estudo dos diferentes períodos da Filosofia; de grupos de filósofos


segundo os temas e problemas que abordam; de relações entre o pensamento filosófico e as
condições econômicas, políticas, sociais e culturais de uma sociedade; mudanças ou
transformações de conceitos filosóficos em diferentes épocas; mudanças na concepção do que
seja a Filosofia e de seu papel

ou finalidade.”

(Ontologia ou metafísica é o estudo da estrutura da realidade.

Lógica é o conhecimento da forma correta e verdadeira de se pensar.

Epistemologia é a análise crítica das ciências.

Teoria do conhecimento é o estudo das diferentes modalidades do conhecimento humano.

Ética é o estudo dos valores morais.

Filosofia política é o estudo da natureza do poder e da autoridade, estuda diversos ideais


políticos.

Filosofia da história estuda a dimensão temporal da existência humana quanto ser sócio-
politico.

Filosofia da arte estuda as formas de arte.

Filosofia da linguagem estuda a linguagem como manifestação da humanidade do homem.

História da Filosofia estuda os diferentes períodos da filosofia.)

(Pag 54-55)

A razão é a consciência intelectual.


Há dois tipos de razão, razão objetiva (objeto de conhecimento ou a realidade é racional/É
claro não precisa de sequência de fatores, como por exemplo, o céu é azul) e razão subjetiva (o
sujeito do conhecimento e da ação é racional/precisa de sequência de fatores, como por
exemplo, café traz benefícios a saúde).

(Pag 59)

A razão desde sua concepção, se opõe a 4 atitudes mentais, o Conhecimento ilusório, às


emoções, crenças religiosas e ao êxtase místico.

(Pag 59-60)

Principio de identidade: A é A, o que é, é.

Principio da não contradição: A é A e é impossível que seja, ao mesmo tempo e na mesma


relação, não-A.

Princípio do terceiro excluído: A é C ou B, não há terceira possibilidade, ou está certo ou está


errado, o que aplica até mesmo em questões de múltipla escolha.

Principio da razão suficiente: tudo que existe e acontece tem uma razão para ser.

(Pag 60-61)

Há diferença entre razão suficiente e acidental, a razão suficiente é universal, sempre acontece
e é necessária, portanto a acidental só vale por aquele caso em específico, ou seja, não pode
ser generalizado.

(Pag 61)

Segundo a autora o princípio do terceiro excluído e o da razão suficiente foram abalados pela a
física.

Como dizer que a luz pode ser tanto onda quanto partícula, se tanto contínuo quanto
descontinuo<o que errado, há sim o princípio do terceiro excluído, porém está no sujeito onda
e no sujeito partícula, o sujeito onda é contínuo e o partícula descontinuo>.

Ou que no mundo hiper microscópio não há a razão suficiente, pois E pode resultar em
diferentes efeitos.<peca em dizer que a causa é exterior a partícula, a causa pode ser o próprio
movimento do ente>.

(Pag 62)

Há a razão discursiva ou raciocínio e a intuicão, a razão discursiva passa de mais de 1 etapa


para chegar ao conhecimento, enquanto a intuição é o conhecimento direto.

(Pag 63)
Intuição: conhecimento direto.

Dedução: conhecimento que advém de premissas verdadeiras, deste modo, derivando novos
conhecimentos.

Indução: conhecimento que advém de fatos sequenciados, assim chegando a uma lei geral.

Abdução: conhecimento concluído através de indícios.

Husserl: Toda consciência é sempre "consciência de" ou consciência de alguma coisa.

(Pag 65)

A dedução e a indução são conhecidas pelo o nome de inferência, isto é, conclui algo a partir
de outrem.

(Pag 68)

Teoria da reminiscência, Platão diz que sabemos de conhecimentos básicos de maneira inata.

(Pag 70)

A solução kantiana se baseia em mudar o objeto de estudo, assim, ao invés de focar na


realidade como faziam os empiristas e inatistas, Kant propõe a razão como objeto de
conhecimento.

Kant distingue forma e matéria, sendo a forma a razão. Uma estrutura vazia e inata, na qual
recebe o conteúdo da matéria, que seria a própria experiência. Essa concepção kantiana,
diferencia dos inatistas e empiristas, visto que a razão sendo vazia, não possuiria ideias inatas,
e a estrutura da razão sendo inata, não seria causado pela experiência.

(77-78)

Kant alega que a realidade é subjetiva. A interpretamos pelos objetos de conhecimento, que
são filtradas pela percepção, na qual da forma e qualidades para a realidade em si.

(79)

Inatistas, empiristas, kantianos e hegelianos.

Inatistas: alegavam haver ideias inatas, afirmando uma verdade de fato em anteposição a
verdades subjetivas advindas da sensação.

Empiristas: negavam a existência de ideias inatas, alegando que a causa da razão e o seu
conteúdo deve-se à empiria.
Kantianos: Kant propôs a revolução copérnica, alterando o ponto de conhecimento. Ao invés
de começar pelo estudo da realidade, como faziam os empiristas e inatistas, optou por
começar pelo o sujeito e pela razão. No que tange ao processo de conhecimento, Kant negou
as ideias inatas e disse que o conhecimento é empirico, porém advindo de fenômenos, sua
negação ao empirismo se deve a descrença da experiência como causa da razão, alegando que
a razão é uma estrutura vazia e inata.

Hegelianos: Hegel segue a ideia de conhecimento fenômenológico de Kant, porém, contraria o


subjetivismo de Kant (crer que o conhecimento depende exclusivamente do sujeito), alegando
que a razão se trata de uma harmonia ou unidade do sujeito com o conhecimento, na qual a
razão seria histórica e o próprio tempo, um processo dialético em que a razão busca conhecer
a si mesmo.

(81-82)

Husserl era um inatista de influência kantiana, dado que como Kant, Husserl acreditava na
fenomenologia e foi sua criadora, porém alegava que o conteúdo da mente originava-se da
própria razão.

(82)

A escola de Frankfurt adota a solução hegeliana, porém, devido a sua formação marxista, os
adeptos da Teoria Crítica rejeitam a ideia de que a história seria um fruto da razão e que as
transformações da razão se dão à razão, sem que estejam condicionadas a situações sociais,
econômicas e políticas.

(83)

Para David Hume, a razão é o hábito de associar ideias.

Segundo Bacon, há quatro tipos de ídolos que nos impedem de conhecermos a verdade.

• ídolo da caverna, são formados através dos nossos sentidos dando uma falsa alusão de
conhecimento.

• ídolos do fórum, é o falso conhecimento oriundo de nossas relações.

• ídolo do teatro, são opiniões impostas por autoridades.

• ídolo da tribo, são opiniões atribuídas por nossa própria natureza humana que nos impedem
de alcançar o conhecimento.

(Pag 115)

Descartes criou um procedimento, a dúvida metódica, que é a análise de cada um de seus


conhecimentos.
(Pag 116)

A eloqüência ou a retórica é uma arte criada pelos romanos, ela tem a inteção de emocionar o
interlocutor.

(Pag 127)

A lenda de Simônides sobre a origem da memória.

(Pag 127)

Os positivistas lógicos distinguem a linguagem em duas:

Linguagem natural: imprecisa e confusa, mistura diferentes semânticas para diferentes


expressões

Linguagem lógica: formalizada, a semântica segue o precisão exata com o objeto


representado.

(Pag 143)

Afásico é aquele que não compreende a linguagem, há afasia em que não há lesão cerebral.

(Pag 144)

No platonismo, a dialética é uma discussão teses, debates como ocorreu em sua obra, o
Fédon.

(158)

O silogismo foi elaborado por Aristóteles, para ele o que deriva da experiência e não do puro
pensamento, deve ser guiado pelo método indutivo.

(Pag 158)

A mitologia é uma explicação simbólica da realidade, é operada com o pensamento mítico e


não conceitual, porém a mitologia tem sua função social, a função explicativa, organizativa e
compensatória.

(161-162)

Na psicanálise de Freud, o inconsciente pode guardar memórias esquecidas pelo o consciente,


porém que podem refletir no consciente, tal reflexão pode ser até por anomalias psíquicas.
(pag 167)

Para Freud há 3 fases na sexualidade, a primeira é a fase oral, que é o prazer localizado na
boca, tal prazer oriundo por exemplo da alimentação. Fase anal, que é o prazer em
excrementos ou em associações ao mesmo, como em massas de modelar. Fase fálica que é o
prazer na genital em si.

Para Freud o Complexo de Édipo, é o desejo incestuoso pela mãe ou pai, desenvolvido na fase
fálica.

(167)

A vida psíquica é conduzida por 3 instancias, o id(inconsciente), o super-ego(inconsciente) e o


ego(consciente) (isso, o super-eu e o eu).

Id: São os instintos, puramente isto, do mais bárbaros possível.

Super-ego: É a censura moral ao Id, advindo da sociedade e da cultura, assim impedindo a


plena satisfação do Id.

Ego: É o equilíbrio entre os dois, a parte consciente influenciada pelo o id e pelo super-ego. Se
satisfazer pela a influência do id, porém sem transgredir o super-ego.

(pag 167-168)

O subconsciente não é o inconsciente, o subconsciente é o grau passivo da consciência, é a


consciência que não está a tona, mas pode ser traga.

(169)

A ação sociopolítica e histórica se chama práxis.

(170)

O Logos significa pensamento-conhecimento e discurso-linguagem, logo a lógica é o estudo da


linguagem mediante ao conhecimento, o estudo que indaga se a linguagem obedece os
critérios do conhecimento.

(180)

Na filosofia pré-socrática, houve duas vertentes contrárias sobre a transformação do ser. São
elas a mutabilidade de Heráclito, que cria que tudo muda, tudo se torna o seu contrário, é a lei
fundamental da natureza. O pequeno cresce, a treva embranquece, o vivo morre... Por outro
lado, havia a permanecia de Parmênides, que cria que a sensação não se identifica com a
realidade, logo para ele o que de fato existe, o ser, não muda.
Obs: Dá para perceber um kantismo e um racionalismo no pensamento de Parmênides, como
a noção de que o ser só pode ser abstraído pelo o puro pensamento.

(180)

Para Platão, a maneira de se conhecer a realidade, é através da Dialética, debate de contrários


com conceitos em comum, até que se chegue a um ponto comum para ambos. Já para
Aristóteles, se conhece a verdade pela a Analítica, futuramente chamada por lógica pelo os
estoicos.

(182)

A lógica caracteriza-se como:

Instrumental: O pensar corretamente.

Formal: Parte que não se ocupa com o objeto, e sim com a expressão através da linguagem.

Propedêutica: É o que deve-se conhecer antes da investigação filosófica, procedimentos como


método, raciocínio e demonstração.

Normativa: Leis que o pensamento deve seguir.

Doutrina de prova: Condições para se provar ou falsear algo.

Geral e temporal: Caráter universal, necessário e imutável da razão.

(183)

As categorias de Aristóteles são os termos de uma proposição (atribuição do predicado ao


sujeito):

Substancia, o que é (homem, animal, rato)

Quantidade, quanto é (dois metros, dois homens)

Qualidade, adjetivação (Grego, alto, rápido)

Relação, ao que (o dobro, metade, maior que)

Lugar, local (casa, rua, ao lado)

Tempo, quando (ontem, amanhã, hoje)

Posição, como estar (deitado, caído, de pé)

Posse, o que possuí (armado, tendo comida, com aquilo)

Ação, o que faz (corta, fere, derrama)

Paixão ou passividade, ao que foi sujeito (cortado, foi ferido, foi morto)

(183-184)
Há a extensão e a compreensão. A extensão é um conjunto de objetos designado por um
termo, compreensão é uma parte singular inserida na extensão.

Ex: O homem (extensão) nasce naturalmente corrompido, menos Cristo(compreensão).

Há distinção entre essas classificações, são:

Gênero: extensão maior, compreensão menor.

Ex: Animal.

Espécie: extensão média, compreensão média.

Ex: Homem.

Indivíduo: extensão menor, compreensão maior.

Ex: Sócrates.

(184-185)

Mais classificações das preposições, incluindo o quadrado dos opostos.

(185-186)

Há 3 tipos juízos.

Juízo Apodítico: Quando a proposição é necessariamente real.

Ex: Todo homem é mortal.

Juízo Hipotético: Quando há probabilidade para ser.

Ex: Provavelmente ele virá.

Juízo Disjuntivo: Que alterna opções.

Ex: É branco ou não.

(192)

Sobre os 5 tipos de raciocínio.

(193)

Durante a Idade Média, os filósofos se dividiram em dois grandes grupos, os aristotélicos,


conhecidos como racionalista, como St Tomás de Aquino, e os terministas, conhecidos como
empiristas, como Guilherme de Ockam, usavam a lógica aristotélica, porém com a modificação
estoica.
(193)

Lógica é constituída de linguagem e metalinguagem, na qual a linguagem é objetiva e não-


polissemica.

(197-198)

Lógica das proposições e lógica das relações.

(198-201)

Fala sobre lógica das relações, muito presente em função na matemática.

(200)

Na lógica hegeliana, a realidade(natureza e cultura) é apenas as expressões dos espírito.

(202)

A metafísica é o estudo da realidade, o estudo do que existe e da essência daquilo que existe,
a metafísica em seu processo, transcorreu em 3 períodos, são eles:

-Período de Platão a David Hume, na qual se atém ao estudo daquilo que existe, porém não
empiricamente e sim pela apriorística, se atendo a um princípio realista dos conceitos, o que
atrelado a isto, há a distinção da realidade e do parecer.

-Período de Kant a Husserl, a metafísica mantém o mesmo vocabulário da metafísica


tradicional, porém a metafísica neste período, se relaciona ao conceptualismo de Pedro
Aberlado, na qual o conceito não existe em si e por si, porém na mente humana organizada
individualmente pela a razão.

-Período contemporâneo, aqui a metafísica passa a se chamar “ontologia”. A ontologia se atém


ao homem mediante ao mundo, como o ente é representado pela a percepção, imaginação,
memória, linguagem e etc. Assim abandonando a apriorística, e se relacionando com uma
ontologia descritiva da realidade.

(207-208)

O ser é o que é em si, o que se opõe a aparência.

(210)

Para Parmênides de Eleía, a filosofia é a via da verdade(aletheia) e doxa, a via da opinião.

(211)
A escola Eleata de Parmênides, já admitia o ser como uno, condenando ao absurdo a noção de
multiplicidade do ser.

(211)

Platão e Parmênides concordavam que o filósofo devia se ater ao mundo inteligível, porém o
que diverge a ontologia parmenideana para a platônica, é em referência a multiplicidade do
ser. Platão acreditava que havia a multiplicidade do ser, na qual estaria no mundo inteligível,
por contraposto, Parmênides acreditava no uno, um único ser que deriva os reflexos no
mundos sensorial.

(212)

A origem da expressão “cara-metade”, vem de um conto grego, o conto diz o seguinte:

Havia um duplo homem, uma dupla mulher e um andrógino, tais seres por serem completos,
acharam no direito de morar com os deuses, porém Zeus discordou e se enfureceu, assim os
partindo ao meio, fazendo com que tais seres que foram jogados do Olimpo, fossem atingidos
pela a compaixão de Eros, que o deu órgãos sexuais, assim tais seres procuravam a sua metade
para se completarem.

(216)

Para Aristóteles, a metafísica ou ontologia, é o estudo das coisas primeiras, é a filosofia


primeira, o estudo da realidade sem passar pelo o filtro sensorial.

Aristóteles era realista, divergindo de Platão, Aristóteles dizia que a essência está no ser
visível, e não separado ao mundo das ideias, como havia dito Platão.

(217-218)

Sobre o motor imóvel e a imitação do imperfeito ao perfeito, estão nas páginas seguintes.

(218-219)

Para Aristóteles, a substancia é a essência do ser.

(219)

Forma, segundo Aristóteles, é o que individualiza a matéria, o que faz a matéria ser de tal
modo, sendo assim, a forma é o ato, é a forma que atualiza o ser.

A essência, é a unidade entre matéria e uma forma, unidade que lhe dá o conjunto de
propriedades que condicionam a forma e a matéria serem o que é.
O acidente é o que se altera no ser, porém sem alterar a sua essência, sem alterar o conjunto
de propriedades que definem "x" como tal ser.

A substância, é o próprio sujeito, é o substrato que está submetido as 4 causalidades. Há dois


tipos de substância, a primeira, que se refere ao indivíduo (ex: Mateus) e a segunda, que se
refere ao gênero (ex: Homem).

Predicado, é o que se relaciona com o ser, isto através das 8 categorias de Aristóteles.

(220-221)

A metafísica aristotélica investiga:

•Aquilo que se não houvesse, não haveria conhecimento do ser, se trata dos 3 princípios
lógicos-ontológicos e as 4 causas.

•Aquilo que faz o ser, ser o que ele é: matéria, potência, forma e ato.

Aquilo que faz o ser, ser como ele é: essência e predicados ou categorias.

•Aquilo que faz o ser existir, como algo determinado: substância primeira e segunda.

(222)

O Neoplatonismo cristão, acreditava em 3 realidades, o mundo sensível, inteligível e divino. No


mundo divino, poderia haver o Uno ou o Bem, caso fosse o Uno, havia uma irradiação dele ao
mundo inteligível, a chamada emanação.

(223)

A influência da filosofia no pensamento cristão, se deu pelo o neplatonismo místico,


estoícismo e gnosticismo.

Do neoplatonismo, o cristianismo adaptou:

•Dualidade material e espiritual.

•Separação entre Deus-Uno e o mundo material.

•Transformação da primeira emanação neoplatônica (Ser, inteligência e Alma do Mundo), para


a ideia da Trindade Divina, na qual Deus-Uno se manifesta em 3, na qual todas são idênticas a
si mesmo.

•Afirmação da segunda emanação, que são os seres da metafísica especial.

•Modificação da emanação do mundo, para a criação do mundo.

•Admissão de que a alma participa da divindade, porém pela a mediação de Cristo e do


Espírito Santo.

Do estoicismo:

•De que existe uma Providência divina racional, na qual governa tudo.
•Abandono dos apetites carnais, na qual a ação passa a ser deliberada pela a razão.

Do gnosticismo, que apesar de ser considerado herético, teve alguns pontos preservados, são
eles:

•Que o mal existe e é o demônio.

•Que o mal age sobre a matéria.

(223)

Para a filosofia grega, a criação de Deus é uma irracionalidade, isto porque as 3 causas são
interações entre uma mesma substância, sobrando somente a causa final como causa
intersubstancial. Deus é espiritual, o mundo é material, portanto haveria o problema da
interação da substância. Até mesmo para o conceito platônico de ideia e o motor imóvel de
Aristóteles, a causa lhes dado é final, já que na concepção grega, o mundo era eterno.

(226)

Na metafísica clássica do século XVII, há um desligamento da metafísica cristã, platônica e


aristotélica; isto se dá, pois a metafísica clássica foi influenciada pelos avanços científicos da
época. A metafísica clássica, difere a substância em 3, na qual se trata da substância
infinita(Deus), pensante(alma), de extensão(corpo). Nesse estudos da substância, a metafísica
passa a ser uma fusão da teologia(substância infinita), psicologia racional(s. Pensante) e
cosmologia racional(s. de extensão).

(227-229)

A metafísica apesar de sua importância, possuí variados objetos de estudos mediante o


contexto histórico, o que varia bastante a sua significação.

(229-230)

David Hume diz que os conceitos da metafísica advém da própria percepção, como a ideia,
para Hume é simplesmente um hábito mental advindo da impressão sucessiva, a substância ou
essência, é o conjunto de imagens advindo da percepeção, e a causalidade, é a noção de
progressão da percepção.

(231)

Na crítica de Kant à metafísica clássica, ele diz que Hume despertou à metafísica do
dogmatismo, pois foi Hume que questionou a existência per si da metafísica e seus conceitos.
Com a influência de Hume sobre Kant, ele fez a "revolução copérnica" na filosofia, exigindo
que antes de afirmar uma ideia, houvesse um estudo da capacidade do conhecimento.

(231)
Para Kant, primeiro teria que saber da existência do juízo sintético a priori, assim raciocinando
os conceitos da metafísica, na qual o sujeito é estranho ao predicado.

(232)

O sujeito transcendental em Kant, é quando o homem é posto no centro, não mais na órbita
do conhecimento.

(233)

Husserl amplia a fenomenologia de Kant, na qual estava restrita a apenas os fenômenos


sensoriais. Husserl amplia ao campo mental, lógico, político, religioso, prático e etc... Criando
assim, as regiões ontológicas.

(238)

Heidegger distingue o ontico do ontológico, na qual o ontico é o ser em si e o ontológico é a


modalidade de tratar o ente como objeto de estudo.

(238-239)

Na perspectiva antropológica, todo ente é histórico-cultural, pois o sentido muda em acordo


com o tempo e local.

(240)

O que entendemos por família (pai, mãe, filhos, esposa, marido, irmãos) surgiu no século XV,
na Europa Ocidental, não existindo na antiguidade, nem nas sociedades africanas, asiáticas e
americanas pré-colombianas.

(248)

As 3 principais concepções de ciência, são o racionalismo, empirismo e o construtivismo.

Concepção racionalista: Se estende dos gregos até o final do século XVII. Afirmam que a ciência
é dedutiva, assim como a matemática. Uma ciência é a junção de axiomas, na qual os
experimentos científicos não produzem conhecimento, mas reforçam a proposição teórica. É
hipotético-dedutiva, ou seja, formula-se leis e delas se deduz as propriedades.

Concepção empirista: Da medicina grega e Aristóteles até o final do século XIX. A ciência é uma
interpretação dos fatos de maneira indutiva, se ver a repetição de fatos e assim se chega a leis,
dando-lhe o caráter hipotético-indutivo.
Concepção construtivista: Do século presente. Vê a ciência como modelo explicativo da
realidade e não uma abdrepresentação da mesma. Faz uso do racionalismo e do empirismo,
com o racionalismo tecendo os axiomas e o empirismo guiando a veracidade destes, se
possível até mesmo os modificando. O construtivismo não garante uma verdade absoluta, mas
aproximada, na qual pode ser corrigida, modificada e abandonada.

(252-253)

Física Aristotélica

É um grande exemplo da ciência antiga grega, em breve resumo, há de ver o destoar da física
moderna para a aristotélica. Aristóteles define o mundo em 5 elementos, na qual seriam o
éter, aonde estão os astros, não sofrendo mudanças qualitativas e quantitativas, mas apenas a
mudança local. Na região sublunar ou terrestre, são os 4 elementos: água, fogo, terra e ar.
Cada elemento possuí um porquê de sua localidade, os entes da terra são de movimento em
queda, pois possuem corpos pesados, os do fogo, são do céus, pois são leves, os do ar, são de
localidade rarefeita, se movimentam por flutuações, pois não são inteiramente leves, os dá
água, se localizam no líquido, boiando na água, pois não são inteiramente pesados. Além da
movimentação natural, há a anti-natural, que é a movimentação violenta, quando uma força é
aplicada sobre um ente de elemento, de maneira que vá á um local contrário ao local natural,
como o atirar de um arqueiro, na qual a flecha do elemento terra, é obrigado por
movimentação violenta, se manter no ar temporariamente.

(253-254)

Há a distinção de técnica e tecnologia, na qual a técnica seria a invenção do que é baseado no


conhecimento empírico, já a tecnologia, no conhecimento científico, por via, um relógio solar é
baseada na observação solar, logo é uma técnica, já o cronômetro, é baseado na cinemática,
portanto é uma tecnologia.

(255)

As 4 categorias da ciência

Ciências matemáticas ou lógico-matemáticas, Ciências naturais, Ciências humanas ou sociais e


Ciências aplicadas, que seria a ciência que conduz o homem à invenção de tecnologias que
interveem na natureza, na vida humana e na sociedade.

(260)

Sobre a vida em relação a causalidade, há duas vertentes: o mecanicismo que alega que a vida
é mais um fenômeno físico-químico, na qual, estaria subordinada ao mesmo determinismo
concernente as leis de causa e efeito dos fenômenos físicos-químicos, e o vitalismo, que alega
ter uma lei de fenômenos diferente do determinismo físico-químico.
O vitalismo tende a ser mais aceito, isto porque possuí dois fenômenos únicos a vida, na qual
seria a relação com o tempo(vida e morte) e a finalidade(reparar-se, reproduzir, conservar-se e
etc).

(269)

Problemas epistemológicos da biologia

(269-270)

Cultura é a interferência do determinismo da Natureza, ela quebra as leis naturais e modifica a


natureza.

Ela vai além de objetos materiais, pois se trata da liberdade prevalecente ao determinismo,
logo até mesmo o conceito de natureza é um conceito cultural.

(291-296)

A religião mantém semelhanças, como a transmissão da revelação por enigmas, assim


mantendo o caráter transcendente e misterioso do dizer divino.

(302)

O mal é simplesmente a transgressão da lei divina, na qual a sua punição foi o mal calamitoso.
Pelo o mal, a criatura se afasta de Deus, portanto, o mal é a privação ao divino.

(304)

Tem-se um problema com a visitação de Deus aos homens, visto que Deus é infinito e perfeito,
portanto seria incongruente com a limitação de Deus ao sensível que é imperfeito e finito.
Devido a este problema, costuma-se dizer que Deus atarefa isto aos anjos e santos, visto que
não compartilham da natureza infinita e perfeita do divino.

Isto não ocorre nas religiões que optam pela a divindade imanente à realidade, visto que sua
manifestação seria natural, pois está inserido na natureza.

Obs: Adendo a este trecho do livro, me parece sensato dizer que aquele que cria deve ser
transcendente ao sistema, por via, não há como criar uma casa estando inserido na criatura,
assim é a natureza, não há como criar a natureza sendo imanente a ela.

(306)
Na crítica à religião, surge por Espinosa, a crítica do sistema religioso como um meio de
seguridade à aleatoriedade das condições ruíns e boas. A partir disto, surge o deísmo no séc.
XVIII, na qual permanece com o conceito de Deus, porém isento do poderio teológico-político.

(309)

Para Feuerbach, a alienação é o domínio da criatura sobre o criador, na qual, Feurebach


relaciona o domínio do deus criado pelo o imaginário humano, mas que domina tudo que
tange a vida humana.

(309)

Na classificação da arte, uma que perdurou por bastante tempo, foi a do historiador romano
Varrão, na qual diferenciou a arte em liberal e mecânica. Assim, a arte liberal seria destinada
ao homem livre e a mecânica ao trabalhador manual, pois segundo St. Tomás, tal arte se
baseia na técnica, arte destinada ao corpo, enquanto a liberal, na razão, portanto considerada
superior.

(317)

A ascensão da arte mecânica se deve ao renascentismo, isto pois o mesmo estava pautado na
materialidade antropocêntrica. Com a utilidade prática da arte mecânica, o período capitalista
intensifica sua valorização ainda mais, tendo em vista que a mesma servia como forte fonte de
renda.

(318)

A dimensão religiosa da arte dá ao objeto uma certa qualidade estudada pelo o filósofo
alemão Walter Benjamin: a aura. A aura seria a singularidade do objeto, sua qualidade sagrada
que a distinguiria dos demais.

(320)

O verdadeiro e o belo são coisas distintas, isto pois o verdadeiro se abstrai pela dedução ou
indução, enquanto o belo parte de um singular único, no qual a partir dele não se induz à um
universal, que é a própria beleza.

(321)

A arte tem duas instâncias: a do artista que busca o belo e a do público que julga o valor da
beleza.
Opinião: eu acho que existe a arte que alcança a beleza e a arte que tem uma bela aura, por
isso acaba agradando o público, na qual não ver beleza na arte, mas na poética(trabalho) da
arte.

Isso ainda possuí furos, pois há artes feias em si e por aura. Portanto, o que é achar algo belo?

(321)

A arte na antiguidade, escreve Aristóteles, tinha a função de imitar a realidade.

A partir do romantismo(23 séculos depois da primeira definição), a arte passa ter a função de
criadora, na qual o artista seria o gênio criador.

No mundo contemporâneo, a arte passa ser a expressão do artista, quanto ser social, no
mundo em que vive. Portanto, o artista deixa de ser um gênio, para ser o ser social se
expressando do seu modo de viver em sociedade.

(322)

A "catarse" é um termo filósofico que designa a purificacão de espírito.

(324)

A arte é alegórica, sendo assim, a mesma fala algo por meio de outrem. Ela faz uso do
simbolismo, os símbolos que tem a função de unir os diferentes, tais como a bandeira
vermelha que indica a revolução ou a mulher vendada que indica a justiça. A arte tange à dois
mundos, a materialidade da escrita e a imaterialidade do sentido, de tal modo que pelo o
material sentimos a comunicação com o espírito.

(325)

A indústria cultural faz da arte um produto do mercado. Diferente do que se pensa, a indústria
cultural não trouxe a democratização da arte, muito pelo o contrário, ela dividiu em nichos
sociais, na qual se estabelece conceitos da arte cara(elite) e da arte barata(massa).

(329-330)

Os noticiários são deslocado no espaço e tempo. Um ocorrido na China, EUA ou Campinas


repercute geográficamente de maneira semelhante, ou de grande proximidade ou pequena
proximidade. Assim também ocorre com o tempo, não há raiz no passado ou previsão para o
futuro, os acontecimentos são em instantes.

(331)
Os noticiários ou outros programas de televisão também nos inclinam à uma atenção dispersa.
Segundo artistas e professores, o seu público só lhes dão atenção em um determinado tempo
de 7 à 10 minutos, como acontece com os blocos de televisão.

(332)

Assim como a criança, o homem pode cair na infatilização. Isso ocorre quando o sujeito não
consegue suportar a distância entre sua satisfação e o desejo, assim como uma criança que
não tolera a distância temporal de um bloco ao outro.

(332)

A ética é um saber prático, porém não é técnico, mas relacionado à práxis. Na práxis o agente,
a ação e o fim são inseparáveis, por via, um homem que diz a verdade, devido a sua ação(fala
verdadeira) e finalidade(virtuosa) é verdadeiro. Diferente da técnica, na qual um carpinteiro
não está unido no fazer uma mesa ou a mesa.

(341)

A ética serve como educação para o passional.

(342)

Para os antigos, havia três aspectos da ética:

Racionalismo: vida virtuosa é viver em conformidade com a razão.

Naturalismo: vida virtuosa é viver em conformidade com a natureza.

Inseparabilidade entre ética e política: entre a conduta do indivíduo e os valores da sociedade.

(342)

Para Kant, a razão prática é o que nós faz livres. Isto, dado que aquele que segue seu interesse
está submetido a Natureza, portanto, temos a moral para almejar nossa liberdade, ou seja,
para sermos livres, temos o dever de sermos livres. Ainda que haja uma suposta escravidão
pela lei moral, para Kant, somos autonômos em nossa ética, portanto, a ética procede de
nossa vontade, assim evitamos de sermos escravos de uma ética heteronôma ou lei natural.

(345)

Máxima do Imperativo Categórico: Age em conformidade apenas com a máxima que possas
querer qur se torne uma lei universal.
(346)

No quadro ético cristão, na qual possuí influência aristotélica, pode se resumir de tal forma:

Virtudes teologais: fé, esperança e caridade.

Virtudes cardeais: coragem, justiça, temperança, prudência.

Pecados capitais: gula, avareza, preguiça, luxúria, cólera, inveja e orgulho.

Virtudes morais: sobriedade, prodigalidade, trabalho, castidade, mansidão, generosidade,


modéstia.

Obs: creio que apesar das virtudes serem provenientes de Deus, somente a graça santificante
que procede as virtudes teologais, quanto as demais, são provenientes da graça comum.

As virtudes cardeais são fundamentais e são as que dão rumo para as virtudes morais.

(349)

Quando se trata da ética, há 3 vertentes filosóficas em relação ao fundamento da vida ética.


São eles o racionalismo ético, emotivismo ético e o irracionalismo ético.

Racionalismo ético: crer que a ética procede da razão. Nesta via, há 2 tradições: a
intelectualista(acredita que razão é a inteligência) e o voluntarismo(acredita que a razão é a
vontade).

Emotivismo ético: crer que a ética procede dos sentimentos.

Irracionalismo ético: contesta à razão o direito de intervir sobre os desejos, identificando a


liberdade com a plena manifestação do passional.

Essa corrente filosófica tem como referência a obra nietzscheana "A genealogia do mal".

(352)

Nietszche afirma haver duas morais: a moral dos escravos e a moral dos senhores. A moral dos
escravos está pautada na igualdade, tanto como a igualdade pela razão da ética kantiana e
socrática, quanto a ética fraterna da religião judaico-cristã e a concepção dos direitos pela
ética socialista e democrática.

A moral dos senhores é pautada nos instintos e desejos, na vontade de potência já dita por
Nietzsche.

Vontade de potência é uma proposição ontológica que diz que todo ser procura a sua própria
expansão, na qual, isso seria o motivo dos movimentos de todo o universo.

(354)
A liberdade pode sofrer opressões de 4 condições: a necessidade, o fatalismo, o determinismo
e a contigência.

Necessidade-liberdade: o todo da realidade existi por si e não depende de nós, portanto,


somos apenas frutos da condição causal deste todo necessário.

Fatalidade-liberdade: há uma força externa que nos governa.

Determinismo-liberdade: o homem é dirigido pelas ciências, ou de caráter químico-


biológico(ciências naturais) ou de caráter sociológico(ciências humanas).

Contigência-liberdade: toda ação racional deve estar submetida à contigência ou ao acaso,


portanto, quaisquer ação racional não pode ser consumada, porque seu fim é imprevisível.

(358)

A liberdade caí em um paradoxo devido a essas 4 condições. Se há necessidade, fatalismo ou


determinismo, a liberdade é impossível, porque o curso das coisas já estão fixadas, outrossim,
se há contigência, a liberdade é impossível, porque o curso das coisas e impossíveis de fixar.

(359)

Três grandes concepções da Liberdade

Liberdade em Aristóteles: para Aristóteles, em Ética a Nicômaco, a liberdade é a possibilidade


de agir e não agir, ou seja, ser a causa integral em si mesma e não submetida a uma força
externa.

Liberdade para o estoicismo: comungam em certa parte do conceito de liberdade aristotélica,


porém, a liberdade deixa de ser algo individual, para ser um atributo da totalidade, na qual
exercemos nossa vontade pela força emanada da sociedade.

Liberdade na noção de possibilidade objetiva: a liberdade é mediante a condição, mas não


subjetiva, mas na condição da própria necessidade(realidade total).

(360-362)

A política é uma invenção humana para resolver interesses conflitantes sem apelar para
guerra. Assim, a política na sociedade seria a busca de um bem comum, para uma sociedade
internamente dividida.

(370)

Isonomia: igualdade perante a lei.

Isegoria: direito de se expor e discutir em público opiniões sobre acões que a Cidade deve ou
não tomar.

(371)
A emanação do poder ao povo, vem da luta de classes, na qual os pobres reivindicaram seus
direitos, devido a co-participação de guerras ao lado dos ricos. Com isto, surgi a demos "grega"
e futuramente, a "tribus" romana, ambos formas de isonomia e isegoria da pólis.

(375)

A política, como a conhecemos, surgiu na civilização greco-romana, com o fim do poder


despótico e patriarcal, portanto, a política cria novos ideais que desvinculam dos antigos
aspectos do governo despótico, tais como a subordinação do poder militar ao civil, a separação
do divino com o governante, a lei emanada da vontade popular e não do líder despótico,
criação de instituições públicas e do erário popular.

(375-376)

A necessidade de um poder na organização social encontra duas respostas: a resposta


despótica e a resposta política. A resposta despótica delega poder a um homem que está à
parte da sociedade, na qual tem sua autonomia garantida pelos deuses ou pela tradição. A
resposta política delega poder a um grupo acima da sociedade, na qual, se cria um estado, um
órgão que legislaria as demais partes sociais.

(377-378)

Há uma terceira via, essa se difere da concepção europeia de sociedade, a via tribal. A via tribal
é contrária ao surgimento do estado e do comércio, logo se difere da resposta despótica e
política, dado que o chefe não está á parte, mas é um membro inserido no mesmo convívio
social, que delega apenas 3 funções: doar presentes, como forma de evitar à propriedade
privada e a concentração de bens; fazer a paz, para manter o bom convívio entre os membros;
e falar, mas não de forma arbitrária, mas aconselhativa. Qualquer forma de arbitrariedade é
repreendida pela tribo, houve chefes que foram mortos por tentarem criar o estado.

(378-379)

Entre as explicações da vida política, 3 foram as principais.

1. A razão funda a política: a ordem seria um produto do homem racional(legislador), portanto,


pela harmonia se formaria a política e a cidade.

2. A convenção funda a política: a política seria apenas um aprimoramento, assim os demais


aprimoramentos de técnicas e costumes, assim, chegando a uma convenção entre os homens,
na qual deveriamos viver em sociedade e sob uma lei.

3. A natureza funda a política: mais comum en Aristóteles, dado que para o mesmo, o homem
é por natureza um animal político, visto que o homem possui o logos(palavra), portanto, pelo
logos o homem pensa, se uni e faz política.
(379-380)

A noção justiça para os gregos envolve 3 termos: a themis, o cosmos e a dike.

O themis é a lei divina que rege a ordem universal. O cosmos é a ordem estabelicida pela lei
divina. A dike é a justiça entre os homens e as coisas no que remete a lei divina e à ordem
cósmica.

(380-381)

Para Platão, o homem possui 3 almas ou trés princípios ativos. A alma desejante, que busca
satisfazer os desejos necessários e os que só causam prazer, a alma colérica, que busca a
defesa da integridade do próprio corpo, e a alma racional, na qual se dedica ao conhecimento.

Para Platão, a pólis também possui uma tripartite: a classe econômica, que proveria o material
da cidade, a classe militar, que defenderia a cidade, e a classe dos magistrados, que garantiria
o governo da cidade.

(381)

Para Aristóteles, há dois tipos de justiça.

1. Justiça distributiva: é o bem partilhável, o que pode ser dado e quantificado. A cidade justa,
seria a que dar de maneira desigual para famílias desiguais, assim, de forma equitativa. A
cidade que dar de maneira igualitária para famílias desiguais, acaba por ser uma cidade
injustiva e desigual.

2. Justiça política: é um bem participativo, portanto, não há uma quantificação material. Por
via, a própria autonomia política é um bem participativo, dado que não se concede política,
mas participação na política.

(382-383)

Segundo Platão e Aristóteles, o governo é político quando a um corpo de leis que submete até
mesmo aqueles governam. O contrário da política, seria o governate sobre a lei, na qual
coincide em tirania, ou a ausência de leis, na qual culmina em anarquia.

(383-384)

Regime legítimo e ilegítimo.

Regume legítimo: quando é legal e justo.

Regime ilegítimo: quando é ilegal e justo, quando é legal e injusto, ou ambos.

(384)
O rei do Sacro Império Romano-Germânico era considerado o rei dos reis ou imperador da
Europa, visto que o mesmo era escolhido por Deus e não pelos outros reis.

(391)

Devido a escolha divina do Papa e do Imperador, começa a surgir conflitos entre a autoridade
de ambos, chamada de querela das investiduras. A primeira solução foi a da dupla investidura,
na qual alegava que o poder dado ao imperador era temporal e concedido pelo papa através
da unção, que por sua vez, era protegido pela força do imperador.

Tempos depois, surge também o absolutismo, na qual seria a analogia do imperador com
Cristo, funcionando do seguinte modo: Cristo possui duas naturezas, a natureza mística e a
natureza mortal, assim como seria o rei, possuindo o seu corpo físico e o seu corpo político,
portanto, sendo imitação de Cristo, seu poder depende apenas de Deus e não do poder
eclesiástico.

(391-392)

Os teólogos da idade média sob a influência das obras de Aristóteles, criam que deveria haver
uma separação entre o estado (cidade do homem) e a igreja (cidade de Deus). Um desses
teólogos foi Santo Tomás de Aquino, que alegava que o poder da igreja era fundada por Deus,
já o da cidade, era fundada pela a natureza, derivada da lei divina porém não submetida a
igreja, mas as leis naturais. Diferente de Tomás de Aquino, Santo Agostinho cria que a cidade
dos homens fosse o fruto do pecado original, uma consequência da perversidade do homem.

(392)

Maquiavel foi revolucionário para a teoria política, dado que o mesmo rejeita a Bíblia e o
Direito Romano usado pelos medievais e os escritos greco-romanos usado pelos
renascentistas. Maquiavel baseia a sua teoria política na sua experiência pessoal, dessa forma,
ele deduz os seguintes pontos:

1. A política não advém de Deus, da razão humana ou da natureza, mas do conflito entre
aquele que quer oprimir e aquele que não quer ser oprimido, de tal forma, o líder surge como
aquele que controla as lutas de classe.

2. A ideia de política constituída para o bem comum e a justiça é, para Maquiavel, uma
máscara, dado que a sociedade é hegemônica e o interessa da política estaria apenas em
preservar a manutenção do poder.

3. O príncipe não precisa ter as virtudes cristãs ou principescas, mas ter o virtu, que seria a
virtude política de dominar e manter o seu poder, nem que para isto tenha que ferir as
virtudes cristãs e principescas.

4. Discorda da divisão clássica dos regimes políticos (monarquia, aristocracia, democracia) e


suas formas corruptas ilegítimas (tirania, oligarquia, demagogia/anarquia). Para Maquiavel, o
que mede a legitimidade é a liberdade, ou seja, quando os grande tem um poderio de
opressão e comando sob o povo maior que o do príncipe, tal governo ilegítimo, se o contrário,
tal governo é legítimo.

(395-398)

Para Hobbes e Rousseau, a propriedade privada não se trata de um direito natural, mas de um
efeito do pacto social. A ideia da propriedade quando direito natural, procede da Teoria
Liberal.

(401)

A argumentação de Locke em prol da propriedade privada quando direito natural, consiste em


dizer que Deus sendo dono do mundo pelo mundo ser fruto do seu trabalho, implica que o
homem sendo imagem e semelhança do divino, também teria direito sobre a terra trabalhada.

(401)

O estado liberal julgava inconcebível que um sem propriedade ocupasse os 3 poderes, dado
que a cidadania só demandava do homem-livre e independente, portanto, não poderia ser
delegado por aquele que não possuise propriedade.

(403)

As revoluções sociais são frutos da revolução burguesa, dado que a burguesia arma e incentiva
a população contra o poder vigente, depois de já ter conquistado o poder, o povo ainda tem
sede de mudanças sociais, assim, a burguesia desarma e oprime essa continuidade da
revolução.

(405)

A tradição libertária surge no início da Reforma Protestante com o nome de milenaristas. Era
conhecidos assim, pois buscavam os ideais de liberdade e justiça social, tais ideiais que eram
esperados no governo de 1000 anos de Cristo sobre a terra.

(407)

A gênese do Estado moderno por Hegel, surge como superação das limitações que
bloqueavam o espírito humano.

(412)

O materialismo histórico é a mudança histórica determinada pelas condições materiais, na


qual a consciência é modelada por estas mesmas mudanças materiais.
O materialismo de Marx não é metafísico mas puramente dialético.

O materialismo histórico marxista é uma antagonização ao idealismo espiritualista hegeliano,


que afirmava que o que movia a história era a Ideia, o Espírito, a Consciência. Marx até mesmo
inverti a máxima: "ideias movem a história "para "a história move as ideias".

Para Marx, a História é contraditória, visto que a mesma sofre contradições dos meios de
produção com a força produtiva. A expressão dessas contradições estariam na própria luta de
classes, portanto, tais contradicões dá ao materialismo histórico a sua alcunha dialética.

(414-415)

Marx indaga o motivo dos sujeitos sociais não perceberem a relação do poder econômico com
o político.

(416)

Hitler e Mussolini seguiram caminhos semelhantes. Ambos se assemelhavam a crítica


marxistas, porém repudiavam a ditadura do proletariado. Em suas lideranças, ambos
fortaleceram suas alianças com os setores industriais.

(423)

A revolução de outubro foi uma quebra de espectativa para os marxistas, isto pois Marx
esperava que a revolução viesse de um país que já estaria com o capitalismo desenvolvido, na
qual, a massa trabalhadora lutaria por revolução, o que não aconteceu na Russia, visto que
procedeu do Czarismo e os revolucionários eram majoritariamente estudantes e militares
russos revoltosos com a guerra.

(426)

Alguns conflitos da da tese marxistas com a stalinista:

•A tese marxista propunha uma revolução mundial, já Stalin, centralizou o socialismo em seu
estado.

•A tese marxista propunha a ditadura do proletariado para a derrubada do estado, já o


stalinismo propôs o surgimento de um estado forte.

•O stalinismo alegava que o marxismo era uma doutrina a-histórica e vulgar, na qual o
stalinismo saberia interpretá-la e guiar o povo para o caminho correto.
•Os stalinistas afirmavam que os inimigos pertenciam a uma outra classe separada e desertora
do próprio povo.

(427-428)

Você também pode gostar