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moral), reflexão(voltar -se para si, saber a capacidade de conseguir conhecimento) e crítica.
(Pág 17)
(Pág 19)
A filosofia não é de total origem grega, a parte de origem grega é a cosmologia, estudo
racional do mundo, outras áreas vieram de outros povos, como a aritmética e a geometria, da
agrimensura, a astronomia e a meteorologia, da astrologia e da genealogia veio a história.
(Pág 26)
Os judeus e padres da igreja criam que a Filosofia tinha surgido no Oriente, por haver uma
ligação maior com a origem judaico-cristã.
(Pág 26)
O mito é uma narrativa que explica a origem de algo, como a origem da vida, moral, estrelas e
etc... Vem do grego “Mythos” que deriva dos verbos “Mytheyo” e “Mytheo”, ambos
significam, conversar, falar, enunciar e etc, ou seja, o mito é a narrativa de uma pessoa que
supostamente foi escolhida pelos deuses, sendo assim o narra com um pressuposto de
autoridade.
(Pag 28)
(Pág 36)
“O que é a caverna? O mundo em que vivemos. Que são as sombras das estatuetas? As
Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo. O que é a luz exterior
pela assembléia ateniense)? Porque imaginam que o mundo sensível é o mundo real e
o único verdadeiro.”
(Pag 40-41)
• Ciências Produtivas: Estuda a ação humana cuja o fim está além da própria ação.
• Ciências teoréticas, contemplativa ou teóricas: estudo das coisas que são independentes do
homem, por isso se dá como contemplativa.
Ex: Biologia.
(Pag 41-42)
(Pag 43)
As Ciências que temos hoje, são advindos da filosofia, se tornaram independentes em seus
campos de investigação, por exemplo, a biologia, física e química, eram da filosofia, se
desligaram no século XVIII.
(Pag 44)
Os que diziam que era conciliável, que a razão está subordinada a fé.
2. Advindo dos pensadores florentinos, defendia os ideais republicanos contra o poderio papal
e imperial.
1. Invés de focar em Deus e a natureza, para depois se direcionar ao homem, houve uma
alteração, primeiro se propuseram a refletir a si mesmo, na capacidade de conhecer, para
assim prosseguir aos demais objetos do conhecimento.
2. Tudo o que pode ser conhecido, deve ser transformado em uma ideia clara e distinta,
demonstrável e necessária.
Natureza, sociedade ou política, podem ser totalmente cogniscivel ao sujeito, por serem
propensa a serem representadas por idéias.
3. A noção da realidade como inteligível, deu a noção de ser concebida com sistemas físico-
matematico, dando origem a ciência clássica a mecânica, na qual admite a noção de causa e
efeito.
Existe também a ideia de que as paixões podem ser conhecidas pela a razão e assim podem ser
dominadas.
-Nomes importantes, Francis Bacon, Descartes, Galileu, Pascal, Hobbes, Spinosa, Leibniz,
Malebranche, Locke, Berkeley e Newton.
-Prega-se que o homem deve desapegar dos preconceitos morais, religiosos e sociais.
(Pag 44 a 48)
A teoria crítica da escola de Frankfurt, distingue duas formas de razão.
Razão instrumental, usada para a dominação científica, política e ideológica, não há uma
reflexão objetiva sobre o fim do conhecimento
(Pag 50)
“A cultura é a criação coletiva de idéias, símbolos e valores pelos quais uma sociedade define
para si mesma o bom e o mau, o belo e o
(Pag 50)
O otimismo positivista ou cientificista do século XIX, levou a filosofia a supor que no futuro não
existiria mais, mas somente as Ciências, porém levaram filósofos como Russerl e Quine a
mostrarem os paradoxos e limites do conhecimento científico.
(Pag 51)
Marx não crer no livre árbitro, segundo o mesmo, o homem tem uma falsa noção de liberdade,
na verdade sua ação é do poderio da ideologia.
(Pag 52)
O interesse pela a finitude, trouxe o existencialismo, que define o homem como um ser para a
morte, ou seja, um ser que sabe que tem fim e precisa encontrar um sentido para sua
existência em si mesmo.
(Pag 53)
(Pag 54)
(Pag 54)
Etica: estudo dos valores morais (as virtudes), da relação entre vontade e paixão, vontade e
razão; finalidades e valores da ação moral; idéias de liberdade, responsabilidade, dever,
obrigação, etc.;
do poder e da autoridade: idéia de direito, lei, justiça, dominação, violência; formas dos
regimes políticos e suas fundamentações; nascimento e formas do Estado: idéias autoritárias,
conservadoras, revolucionárias e libertarias; teorias da revolução e da reforma; análise e crítica
das ideologias;
Filosofia da História: estudo sobre a dimensão temporal da existência humana como existência
sócio-política e cultural; teorias do progresso, da evolução e teorias da descontinuidade
histórica; significado das diferenças culturais e históricas, suas razões e conseqüências;
e forma nas artes; relação entre arte e sociedade, arte e política, arte e ética;
de comunicação;
ou finalidade.”
Filosofia da história estuda a dimensão temporal da existência humana quanto ser sócio-
politico.
(Pag 54-55)
(Pag 59)
(Pag 59-60)
Principio da razão suficiente: tudo que existe e acontece tem uma razão para ser.
(Pag 60-61)
Há diferença entre razão suficiente e acidental, a razão suficiente é universal, sempre acontece
e é necessária, portanto a acidental só vale por aquele caso em específico, ou seja, não pode
ser generalizado.
(Pag 61)
Segundo a autora o princípio do terceiro excluído e o da razão suficiente foram abalados pela a
física.
Como dizer que a luz pode ser tanto onda quanto partícula, se tanto contínuo quanto
descontinuo<o que errado, há sim o princípio do terceiro excluído, porém está no sujeito onda
e no sujeito partícula, o sujeito onda é contínuo e o partícula descontinuo>.
Ou que no mundo hiper microscópio não há a razão suficiente, pois E pode resultar em
diferentes efeitos.<peca em dizer que a causa é exterior a partícula, a causa pode ser o próprio
movimento do ente>.
(Pag 62)
(Pag 63)
Intuição: conhecimento direto.
Dedução: conhecimento que advém de premissas verdadeiras, deste modo, derivando novos
conhecimentos.
Indução: conhecimento que advém de fatos sequenciados, assim chegando a uma lei geral.
(Pag 65)
A dedução e a indução são conhecidas pelo o nome de inferência, isto é, conclui algo a partir
de outrem.
(Pag 68)
Teoria da reminiscência, Platão diz que sabemos de conhecimentos básicos de maneira inata.
(Pag 70)
Kant distingue forma e matéria, sendo a forma a razão. Uma estrutura vazia e inata, na qual
recebe o conteúdo da matéria, que seria a própria experiência. Essa concepção kantiana,
diferencia dos inatistas e empiristas, visto que a razão sendo vazia, não possuiria ideias inatas,
e a estrutura da razão sendo inata, não seria causado pela experiência.
(77-78)
Kant alega que a realidade é subjetiva. A interpretamos pelos objetos de conhecimento, que
são filtradas pela percepção, na qual da forma e qualidades para a realidade em si.
(79)
Inatistas: alegavam haver ideias inatas, afirmando uma verdade de fato em anteposição a
verdades subjetivas advindas da sensação.
Empiristas: negavam a existência de ideias inatas, alegando que a causa da razão e o seu
conteúdo deve-se à empiria.
Kantianos: Kant propôs a revolução copérnica, alterando o ponto de conhecimento. Ao invés
de começar pelo estudo da realidade, como faziam os empiristas e inatistas, optou por
começar pelo o sujeito e pela razão. No que tange ao processo de conhecimento, Kant negou
as ideias inatas e disse que o conhecimento é empirico, porém advindo de fenômenos, sua
negação ao empirismo se deve a descrença da experiência como causa da razão, alegando que
a razão é uma estrutura vazia e inata.
(81-82)
Husserl era um inatista de influência kantiana, dado que como Kant, Husserl acreditava na
fenomenologia e foi sua criadora, porém alegava que o conteúdo da mente originava-se da
própria razão.
(82)
A escola de Frankfurt adota a solução hegeliana, porém, devido a sua formação marxista, os
adeptos da Teoria Crítica rejeitam a ideia de que a história seria um fruto da razão e que as
transformações da razão se dão à razão, sem que estejam condicionadas a situações sociais,
econômicas e políticas.
(83)
Segundo Bacon, há quatro tipos de ídolos que nos impedem de conhecermos a verdade.
• ídolo da caverna, são formados através dos nossos sentidos dando uma falsa alusão de
conhecimento.
• ídolo da tribo, são opiniões atribuídas por nossa própria natureza humana que nos impedem
de alcançar o conhecimento.
(Pag 115)
A eloqüência ou a retórica é uma arte criada pelos romanos, ela tem a inteção de emocionar o
interlocutor.
(Pag 127)
(Pag 127)
(Pag 143)
Afásico é aquele que não compreende a linguagem, há afasia em que não há lesão cerebral.
(Pag 144)
No platonismo, a dialética é uma discussão teses, debates como ocorreu em sua obra, o
Fédon.
(158)
O silogismo foi elaborado por Aristóteles, para ele o que deriva da experiência e não do puro
pensamento, deve ser guiado pelo método indutivo.
(Pag 158)
(161-162)
Para Freud há 3 fases na sexualidade, a primeira é a fase oral, que é o prazer localizado na
boca, tal prazer oriundo por exemplo da alimentação. Fase anal, que é o prazer em
excrementos ou em associações ao mesmo, como em massas de modelar. Fase fálica que é o
prazer na genital em si.
Para Freud o Complexo de Édipo, é o desejo incestuoso pela mãe ou pai, desenvolvido na fase
fálica.
(167)
Ego: É o equilíbrio entre os dois, a parte consciente influenciada pelo o id e pelo super-ego. Se
satisfazer pela a influência do id, porém sem transgredir o super-ego.
(pag 167-168)
(169)
(170)
(180)
Na filosofia pré-socrática, houve duas vertentes contrárias sobre a transformação do ser. São
elas a mutabilidade de Heráclito, que cria que tudo muda, tudo se torna o seu contrário, é a lei
fundamental da natureza. O pequeno cresce, a treva embranquece, o vivo morre... Por outro
lado, havia a permanecia de Parmênides, que cria que a sensação não se identifica com a
realidade, logo para ele o que de fato existe, o ser, não muda.
Obs: Dá para perceber um kantismo e um racionalismo no pensamento de Parmênides, como
a noção de que o ser só pode ser abstraído pelo o puro pensamento.
(180)
(182)
Formal: Parte que não se ocupa com o objeto, e sim com a expressão através da linguagem.
(183)
Paixão ou passividade, ao que foi sujeito (cortado, foi ferido, foi morto)
(183-184)
Há a extensão e a compreensão. A extensão é um conjunto de objetos designado por um
termo, compreensão é uma parte singular inserida na extensão.
Ex: Animal.
Ex: Homem.
Ex: Sócrates.
(184-185)
(185-186)
Há 3 tipos juízos.
(192)
(193)
(197-198)
(198-201)
(200)
(202)
A metafísica é o estudo da realidade, o estudo do que existe e da essência daquilo que existe,
a metafísica em seu processo, transcorreu em 3 períodos, são eles:
-Período de Platão a David Hume, na qual se atém ao estudo daquilo que existe, porém não
empiricamente e sim pela apriorística, se atendo a um princípio realista dos conceitos, o que
atrelado a isto, há a distinção da realidade e do parecer.
(207-208)
(210)
(211)
A escola Eleata de Parmênides, já admitia o ser como uno, condenando ao absurdo a noção de
multiplicidade do ser.
(211)
Platão e Parmênides concordavam que o filósofo devia se ater ao mundo inteligível, porém o
que diverge a ontologia parmenideana para a platônica, é em referência a multiplicidade do
ser. Platão acreditava que havia a multiplicidade do ser, na qual estaria no mundo inteligível,
por contraposto, Parmênides acreditava no uno, um único ser que deriva os reflexos no
mundos sensorial.
(212)
Havia um duplo homem, uma dupla mulher e um andrógino, tais seres por serem completos,
acharam no direito de morar com os deuses, porém Zeus discordou e se enfureceu, assim os
partindo ao meio, fazendo com que tais seres que foram jogados do Olimpo, fossem atingidos
pela a compaixão de Eros, que o deu órgãos sexuais, assim tais seres procuravam a sua metade
para se completarem.
(216)
Aristóteles era realista, divergindo de Platão, Aristóteles dizia que a essência está no ser
visível, e não separado ao mundo das ideias, como havia dito Platão.
(217-218)
Sobre o motor imóvel e a imitação do imperfeito ao perfeito, estão nas páginas seguintes.
(218-219)
(219)
Forma, segundo Aristóteles, é o que individualiza a matéria, o que faz a matéria ser de tal
modo, sendo assim, a forma é o ato, é a forma que atualiza o ser.
A essência, é a unidade entre matéria e uma forma, unidade que lhe dá o conjunto de
propriedades que condicionam a forma e a matéria serem o que é.
O acidente é o que se altera no ser, porém sem alterar a sua essência, sem alterar o conjunto
de propriedades que definem "x" como tal ser.
Predicado, é o que se relaciona com o ser, isto através das 8 categorias de Aristóteles.
(220-221)
•Aquilo que se não houvesse, não haveria conhecimento do ser, se trata dos 3 princípios
lógicos-ontológicos e as 4 causas.
•Aquilo que faz o ser, ser o que ele é: matéria, potência, forma e ato.
Aquilo que faz o ser, ser como ele é: essência e predicados ou categorias.
•Aquilo que faz o ser existir, como algo determinado: substância primeira e segunda.
(222)
(223)
Do estoicismo:
•De que existe uma Providência divina racional, na qual governa tudo.
•Abandono dos apetites carnais, na qual a ação passa a ser deliberada pela a razão.
Do gnosticismo, que apesar de ser considerado herético, teve alguns pontos preservados, são
eles:
(223)
Para a filosofia grega, a criação de Deus é uma irracionalidade, isto porque as 3 causas são
interações entre uma mesma substância, sobrando somente a causa final como causa
intersubstancial. Deus é espiritual, o mundo é material, portanto haveria o problema da
interação da substância. Até mesmo para o conceito platônico de ideia e o motor imóvel de
Aristóteles, a causa lhes dado é final, já que na concepção grega, o mundo era eterno.
(226)
(227-229)
(229-230)
David Hume diz que os conceitos da metafísica advém da própria percepção, como a ideia,
para Hume é simplesmente um hábito mental advindo da impressão sucessiva, a substância ou
essência, é o conjunto de imagens advindo da percepeção, e a causalidade, é a noção de
progressão da percepção.
(231)
Na crítica de Kant à metafísica clássica, ele diz que Hume despertou à metafísica do
dogmatismo, pois foi Hume que questionou a existência per si da metafísica e seus conceitos.
Com a influência de Hume sobre Kant, ele fez a "revolução copérnica" na filosofia, exigindo
que antes de afirmar uma ideia, houvesse um estudo da capacidade do conhecimento.
(231)
Para Kant, primeiro teria que saber da existência do juízo sintético a priori, assim raciocinando
os conceitos da metafísica, na qual o sujeito é estranho ao predicado.
(232)
O sujeito transcendental em Kant, é quando o homem é posto no centro, não mais na órbita
do conhecimento.
(233)
(238)
(238-239)
(240)
O que entendemos por família (pai, mãe, filhos, esposa, marido, irmãos) surgiu no século XV,
na Europa Ocidental, não existindo na antiguidade, nem nas sociedades africanas, asiáticas e
americanas pré-colombianas.
(248)
Concepção racionalista: Se estende dos gregos até o final do século XVII. Afirmam que a ciência
é dedutiva, assim como a matemática. Uma ciência é a junção de axiomas, na qual os
experimentos científicos não produzem conhecimento, mas reforçam a proposição teórica. É
hipotético-dedutiva, ou seja, formula-se leis e delas se deduz as propriedades.
Concepção empirista: Da medicina grega e Aristóteles até o final do século XIX. A ciência é uma
interpretação dos fatos de maneira indutiva, se ver a repetição de fatos e assim se chega a leis,
dando-lhe o caráter hipotético-indutivo.
Concepção construtivista: Do século presente. Vê a ciência como modelo explicativo da
realidade e não uma abdrepresentação da mesma. Faz uso do racionalismo e do empirismo,
com o racionalismo tecendo os axiomas e o empirismo guiando a veracidade destes, se
possível até mesmo os modificando. O construtivismo não garante uma verdade absoluta, mas
aproximada, na qual pode ser corrigida, modificada e abandonada.
(252-253)
Física Aristotélica
É um grande exemplo da ciência antiga grega, em breve resumo, há de ver o destoar da física
moderna para a aristotélica. Aristóteles define o mundo em 5 elementos, na qual seriam o
éter, aonde estão os astros, não sofrendo mudanças qualitativas e quantitativas, mas apenas a
mudança local. Na região sublunar ou terrestre, são os 4 elementos: água, fogo, terra e ar.
Cada elemento possuí um porquê de sua localidade, os entes da terra são de movimento em
queda, pois possuem corpos pesados, os do fogo, são do céus, pois são leves, os do ar, são de
localidade rarefeita, se movimentam por flutuações, pois não são inteiramente leves, os dá
água, se localizam no líquido, boiando na água, pois não são inteiramente pesados. Além da
movimentação natural, há a anti-natural, que é a movimentação violenta, quando uma força é
aplicada sobre um ente de elemento, de maneira que vá á um local contrário ao local natural,
como o atirar de um arqueiro, na qual a flecha do elemento terra, é obrigado por
movimentação violenta, se manter no ar temporariamente.
(253-254)
(255)
As 4 categorias da ciência
(260)
Sobre a vida em relação a causalidade, há duas vertentes: o mecanicismo que alega que a vida
é mais um fenômeno físico-químico, na qual, estaria subordinada ao mesmo determinismo
concernente as leis de causa e efeito dos fenômenos físicos-químicos, e o vitalismo, que alega
ter uma lei de fenômenos diferente do determinismo físico-químico.
O vitalismo tende a ser mais aceito, isto porque possuí dois fenômenos únicos a vida, na qual
seria a relação com o tempo(vida e morte) e a finalidade(reparar-se, reproduzir, conservar-se e
etc).
(269)
(269-270)
Ela vai além de objetos materiais, pois se trata da liberdade prevalecente ao determinismo,
logo até mesmo o conceito de natureza é um conceito cultural.
(291-296)
(302)
O mal é simplesmente a transgressão da lei divina, na qual a sua punição foi o mal calamitoso.
Pelo o mal, a criatura se afasta de Deus, portanto, o mal é a privação ao divino.
(304)
Tem-se um problema com a visitação de Deus aos homens, visto que Deus é infinito e perfeito,
portanto seria incongruente com a limitação de Deus ao sensível que é imperfeito e finito.
Devido a este problema, costuma-se dizer que Deus atarefa isto aos anjos e santos, visto que
não compartilham da natureza infinita e perfeita do divino.
Isto não ocorre nas religiões que optam pela a divindade imanente à realidade, visto que sua
manifestação seria natural, pois está inserido na natureza.
Obs: Adendo a este trecho do livro, me parece sensato dizer que aquele que cria deve ser
transcendente ao sistema, por via, não há como criar uma casa estando inserido na criatura,
assim é a natureza, não há como criar a natureza sendo imanente a ela.
(306)
Na crítica à religião, surge por Espinosa, a crítica do sistema religioso como um meio de
seguridade à aleatoriedade das condições ruíns e boas. A partir disto, surge o deísmo no séc.
XVIII, na qual permanece com o conceito de Deus, porém isento do poderio teológico-político.
(309)
(309)
Na classificação da arte, uma que perdurou por bastante tempo, foi a do historiador romano
Varrão, na qual diferenciou a arte em liberal e mecânica. Assim, a arte liberal seria destinada
ao homem livre e a mecânica ao trabalhador manual, pois segundo St. Tomás, tal arte se
baseia na técnica, arte destinada ao corpo, enquanto a liberal, na razão, portanto considerada
superior.
(317)
A ascensão da arte mecânica se deve ao renascentismo, isto pois o mesmo estava pautado na
materialidade antropocêntrica. Com a utilidade prática da arte mecânica, o período capitalista
intensifica sua valorização ainda mais, tendo em vista que a mesma servia como forte fonte de
renda.
(318)
A dimensão religiosa da arte dá ao objeto uma certa qualidade estudada pelo o filósofo
alemão Walter Benjamin: a aura. A aura seria a singularidade do objeto, sua qualidade sagrada
que a distinguiria dos demais.
(320)
O verdadeiro e o belo são coisas distintas, isto pois o verdadeiro se abstrai pela dedução ou
indução, enquanto o belo parte de um singular único, no qual a partir dele não se induz à um
universal, que é a própria beleza.
(321)
A arte tem duas instâncias: a do artista que busca o belo e a do público que julga o valor da
beleza.
Opinião: eu acho que existe a arte que alcança a beleza e a arte que tem uma bela aura, por
isso acaba agradando o público, na qual não ver beleza na arte, mas na poética(trabalho) da
arte.
Isso ainda possuí furos, pois há artes feias em si e por aura. Portanto, o que é achar algo belo?
(321)
A partir do romantismo(23 séculos depois da primeira definição), a arte passa ter a função de
criadora, na qual o artista seria o gênio criador.
No mundo contemporâneo, a arte passa ser a expressão do artista, quanto ser social, no
mundo em que vive. Portanto, o artista deixa de ser um gênio, para ser o ser social se
expressando do seu modo de viver em sociedade.
(322)
(324)
A arte é alegórica, sendo assim, a mesma fala algo por meio de outrem. Ela faz uso do
simbolismo, os símbolos que tem a função de unir os diferentes, tais como a bandeira
vermelha que indica a revolução ou a mulher vendada que indica a justiça. A arte tange à dois
mundos, a materialidade da escrita e a imaterialidade do sentido, de tal modo que pelo o
material sentimos a comunicação com o espírito.
(325)
A indústria cultural faz da arte um produto do mercado. Diferente do que se pensa, a indústria
cultural não trouxe a democratização da arte, muito pelo o contrário, ela dividiu em nichos
sociais, na qual se estabelece conceitos da arte cara(elite) e da arte barata(massa).
(329-330)
(331)
Os noticiários ou outros programas de televisão também nos inclinam à uma atenção dispersa.
Segundo artistas e professores, o seu público só lhes dão atenção em um determinado tempo
de 7 à 10 minutos, como acontece com os blocos de televisão.
(332)
Assim como a criança, o homem pode cair na infatilização. Isso ocorre quando o sujeito não
consegue suportar a distância entre sua satisfação e o desejo, assim como uma criança que
não tolera a distância temporal de um bloco ao outro.
(332)
A ética é um saber prático, porém não é técnico, mas relacionado à práxis. Na práxis o agente,
a ação e o fim são inseparáveis, por via, um homem que diz a verdade, devido a sua ação(fala
verdadeira) e finalidade(virtuosa) é verdadeiro. Diferente da técnica, na qual um carpinteiro
não está unido no fazer uma mesa ou a mesa.
(341)
(342)
(342)
Para Kant, a razão prática é o que nós faz livres. Isto, dado que aquele que segue seu interesse
está submetido a Natureza, portanto, temos a moral para almejar nossa liberdade, ou seja,
para sermos livres, temos o dever de sermos livres. Ainda que haja uma suposta escravidão
pela lei moral, para Kant, somos autonômos em nossa ética, portanto, a ética procede de
nossa vontade, assim evitamos de sermos escravos de uma ética heteronôma ou lei natural.
(345)
Máxima do Imperativo Categórico: Age em conformidade apenas com a máxima que possas
querer qur se torne uma lei universal.
(346)
No quadro ético cristão, na qual possuí influência aristotélica, pode se resumir de tal forma:
Obs: creio que apesar das virtudes serem provenientes de Deus, somente a graça santificante
que procede as virtudes teologais, quanto as demais, são provenientes da graça comum.
As virtudes cardeais são fundamentais e são as que dão rumo para as virtudes morais.
(349)
Racionalismo ético: crer que a ética procede da razão. Nesta via, há 2 tradições: a
intelectualista(acredita que razão é a inteligência) e o voluntarismo(acredita que a razão é a
vontade).
Essa corrente filosófica tem como referência a obra nietzscheana "A genealogia do mal".
(352)
Nietszche afirma haver duas morais: a moral dos escravos e a moral dos senhores. A moral dos
escravos está pautada na igualdade, tanto como a igualdade pela razão da ética kantiana e
socrática, quanto a ética fraterna da religião judaico-cristã e a concepção dos direitos pela
ética socialista e democrática.
A moral dos senhores é pautada nos instintos e desejos, na vontade de potência já dita por
Nietzsche.
Vontade de potência é uma proposição ontológica que diz que todo ser procura a sua própria
expansão, na qual, isso seria o motivo dos movimentos de todo o universo.
(354)
A liberdade pode sofrer opressões de 4 condições: a necessidade, o fatalismo, o determinismo
e a contigência.
(358)
(359)
(360-362)
A política é uma invenção humana para resolver interesses conflitantes sem apelar para
guerra. Assim, a política na sociedade seria a busca de um bem comum, para uma sociedade
internamente dividida.
(370)
Isegoria: direito de se expor e discutir em público opiniões sobre acões que a Cidade deve ou
não tomar.
(371)
A emanação do poder ao povo, vem da luta de classes, na qual os pobres reivindicaram seus
direitos, devido a co-participação de guerras ao lado dos ricos. Com isto, surgi a demos "grega"
e futuramente, a "tribus" romana, ambos formas de isonomia e isegoria da pólis.
(375)
(375-376)
(377-378)
Há uma terceira via, essa se difere da concepção europeia de sociedade, a via tribal. A via tribal
é contrária ao surgimento do estado e do comércio, logo se difere da resposta despótica e
política, dado que o chefe não está á parte, mas é um membro inserido no mesmo convívio
social, que delega apenas 3 funções: doar presentes, como forma de evitar à propriedade
privada e a concentração de bens; fazer a paz, para manter o bom convívio entre os membros;
e falar, mas não de forma arbitrária, mas aconselhativa. Qualquer forma de arbitrariedade é
repreendida pela tribo, houve chefes que foram mortos por tentarem criar o estado.
(378-379)
3. A natureza funda a política: mais comum en Aristóteles, dado que para o mesmo, o homem
é por natureza um animal político, visto que o homem possui o logos(palavra), portanto, pelo
logos o homem pensa, se uni e faz política.
(379-380)
O themis é a lei divina que rege a ordem universal. O cosmos é a ordem estabelicida pela lei
divina. A dike é a justiça entre os homens e as coisas no que remete a lei divina e à ordem
cósmica.
(380-381)
Para Platão, o homem possui 3 almas ou trés princípios ativos. A alma desejante, que busca
satisfazer os desejos necessários e os que só causam prazer, a alma colérica, que busca a
defesa da integridade do próprio corpo, e a alma racional, na qual se dedica ao conhecimento.
Para Platão, a pólis também possui uma tripartite: a classe econômica, que proveria o material
da cidade, a classe militar, que defenderia a cidade, e a classe dos magistrados, que garantiria
o governo da cidade.
(381)
1. Justiça distributiva: é o bem partilhável, o que pode ser dado e quantificado. A cidade justa,
seria a que dar de maneira desigual para famílias desiguais, assim, de forma equitativa. A
cidade que dar de maneira igualitária para famílias desiguais, acaba por ser uma cidade
injustiva e desigual.
2. Justiça política: é um bem participativo, portanto, não há uma quantificação material. Por
via, a própria autonomia política é um bem participativo, dado que não se concede política,
mas participação na política.
(382-383)
Segundo Platão e Aristóteles, o governo é político quando a um corpo de leis que submete até
mesmo aqueles governam. O contrário da política, seria o governate sobre a lei, na qual
coincide em tirania, ou a ausência de leis, na qual culmina em anarquia.
(383-384)
(384)
O rei do Sacro Império Romano-Germânico era considerado o rei dos reis ou imperador da
Europa, visto que o mesmo era escolhido por Deus e não pelos outros reis.
(391)
Devido a escolha divina do Papa e do Imperador, começa a surgir conflitos entre a autoridade
de ambos, chamada de querela das investiduras. A primeira solução foi a da dupla investidura,
na qual alegava que o poder dado ao imperador era temporal e concedido pelo papa através
da unção, que por sua vez, era protegido pela força do imperador.
Tempos depois, surge também o absolutismo, na qual seria a analogia do imperador com
Cristo, funcionando do seguinte modo: Cristo possui duas naturezas, a natureza mística e a
natureza mortal, assim como seria o rei, possuindo o seu corpo físico e o seu corpo político,
portanto, sendo imitação de Cristo, seu poder depende apenas de Deus e não do poder
eclesiástico.
(391-392)
Os teólogos da idade média sob a influência das obras de Aristóteles, criam que deveria haver
uma separação entre o estado (cidade do homem) e a igreja (cidade de Deus). Um desses
teólogos foi Santo Tomás de Aquino, que alegava que o poder da igreja era fundada por Deus,
já o da cidade, era fundada pela a natureza, derivada da lei divina porém não submetida a
igreja, mas as leis naturais. Diferente de Tomás de Aquino, Santo Agostinho cria que a cidade
dos homens fosse o fruto do pecado original, uma consequência da perversidade do homem.
(392)
Maquiavel foi revolucionário para a teoria política, dado que o mesmo rejeita a Bíblia e o
Direito Romano usado pelos medievais e os escritos greco-romanos usado pelos
renascentistas. Maquiavel baseia a sua teoria política na sua experiência pessoal, dessa forma,
ele deduz os seguintes pontos:
1. A política não advém de Deus, da razão humana ou da natureza, mas do conflito entre
aquele que quer oprimir e aquele que não quer ser oprimido, de tal forma, o líder surge como
aquele que controla as lutas de classe.
2. A ideia de política constituída para o bem comum e a justiça é, para Maquiavel, uma
máscara, dado que a sociedade é hegemônica e o interessa da política estaria apenas em
preservar a manutenção do poder.
3. O príncipe não precisa ter as virtudes cristãs ou principescas, mas ter o virtu, que seria a
virtude política de dominar e manter o seu poder, nem que para isto tenha que ferir as
virtudes cristãs e principescas.
(395-398)
Para Hobbes e Rousseau, a propriedade privada não se trata de um direito natural, mas de um
efeito do pacto social. A ideia da propriedade quando direito natural, procede da Teoria
Liberal.
(401)
(401)
O estado liberal julgava inconcebível que um sem propriedade ocupasse os 3 poderes, dado
que a cidadania só demandava do homem-livre e independente, portanto, não poderia ser
delegado por aquele que não possuise propriedade.
(403)
As revoluções sociais são frutos da revolução burguesa, dado que a burguesia arma e incentiva
a população contra o poder vigente, depois de já ter conquistado o poder, o povo ainda tem
sede de mudanças sociais, assim, a burguesia desarma e oprime essa continuidade da
revolução.
(405)
A tradição libertária surge no início da Reforma Protestante com o nome de milenaristas. Era
conhecidos assim, pois buscavam os ideais de liberdade e justiça social, tais ideiais que eram
esperados no governo de 1000 anos de Cristo sobre a terra.
(407)
A gênese do Estado moderno por Hegel, surge como superação das limitações que
bloqueavam o espírito humano.
(412)
Para Marx, a História é contraditória, visto que a mesma sofre contradições dos meios de
produção com a força produtiva. A expressão dessas contradições estariam na própria luta de
classes, portanto, tais contradicões dá ao materialismo histórico a sua alcunha dialética.
(414-415)
Marx indaga o motivo dos sujeitos sociais não perceberem a relação do poder econômico com
o político.
(416)
(423)
A revolução de outubro foi uma quebra de espectativa para os marxistas, isto pois Marx
esperava que a revolução viesse de um país que já estaria com o capitalismo desenvolvido, na
qual, a massa trabalhadora lutaria por revolução, o que não aconteceu na Russia, visto que
procedeu do Czarismo e os revolucionários eram majoritariamente estudantes e militares
russos revoltosos com a guerra.
(426)
•A tese marxista propunha uma revolução mundial, já Stalin, centralizou o socialismo em seu
estado.
•O stalinismo alegava que o marxismo era uma doutrina a-histórica e vulgar, na qual o
stalinismo saberia interpretá-la e guiar o povo para o caminho correto.
•Os stalinistas afirmavam que os inimigos pertenciam a uma outra classe separada e desertora
do próprio povo.
(427-428)