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Conteúdo programático
Unidade I ± Filosofia: aspectos teóricos e conceituais
Conceitos e terminologia
A Filosofia e o conhecimento humano
Unidade II ± Origem e desenvolvimento histórico
2.1 Origem e desenvolvimento histórico
2.2 Principais períodos e escolas
Unidade III ± a racionalidade instrumental ± prisão na imanência do
mundo
3.1 Campos de investigação da filosofia
3.2 A concepção de homen – Ideologia e Socialização
Unidade V ± filosofia: a reflexão filosófica na vida cotidiana
4.1 Indústria Cultural e Teoria Crítica da Sociedade
4.2 Ética e Moral – conceitos e definição
4.3 Atitude reflexiva, análise e crítica do cotidiano
Unidade V ± filosofia: a reflexão filosófica na vida cotidiana
4.1 Indústria Cultural e Teoria Crítica da Soceidade
4.2 Ética e Moral – conceitos e definição
4.3 Atitude reflexiva, análise e crítica do cotidiano
Metodologia
Aulas expositivas dialogadas, estudo dirigido, seminários de pesquisa
Forma de Avaliação
A avaliação do desempenho é realizada de forma contínua a fim de
diagnosticar o desenvolvimento do processo de aprendizagem por meio dos
seguintes instrumentos em conformidade com as normas da IES. 1. Avaliação
discursiva; 2. Avaliação Objetiva; 3. Participação em sala de aula; 4. Avaliação
Interdisciplinar
Bibliografia - Básica
ARANHA, Maria Lucia de Arruda; MARTINS Maria Helena Pires. Filosofando:
Introdução à filosofia. 3ª.ed. São Paulo: Moderna. 2007
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13ª.ed. São Paulo. Ática. 2005
GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. Introdução à Filosofia. 1ª.ed. São Paulo:
Manole. 2003
ADORNO, Theodor. Educação e Emancipação. 2ª.ed. São Paulo: Paz e Terra.
2000
Bibliografia - Complementar
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Temas de Filosofia. 3ª.ed. São Paulo:
Moderna. 2005
CHAUÍ, Marilena de Sousa. Introdução à história da Filosofia. 3ª.ed. São Paulo:
Cia. Das Letras. 2002
MARITAIN, Jacques. Elementos de Filosofia i: Introdução geral à Filosofia.
18ª.ed. São Paulo: Agir. 2001
REALE, Miguel. Introdução à Filosofia. 4ª.ed. São Paulo: Saraiva. 2004
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. 16ª.ed. São Paulo: Saraiva. 2006
Algumas reflexões a partir do livro de:BITTAR, Eduardo C. B. & ALMEIDA,
Guilherme Assis de. Curso de Filosofia do Direito. 7ª ed. São Paulo: Atlas,
2009
FILOSOFIA
Como o
Por que Existe um
mundo
estou aqui? Deus?
começou?
Conceitos
A palavra filosofia é de origem grega.
É composta por duas outras: philo e sophia.
Philo deriva-se de philia, que significa amizade, amor fraterno, respeito entre
os iguais.
Sophia quer dizer sabedoria e dela vem a palavra sophos, sábio.
Filosofia é a arte que busca conhecer racionalmente a natureza, o ser humano,
o universo e as transformações que neles ocorrem.
Entende-se por filosofia grega os períodos que existiram antes e depois de
Sócrates, sendo eles:
I. Período pré-socrático,
II. Período socrático,
III. Período helenístico.
OBJETO DA FILOSOFIA
Questões metafísicas:
Meta além do físico, problemas do ser e da realidade , o Homem como
fundamento e suporte de tudo o que existe
O Mito x A Razão
Porque é que chove? O que é o trovão? De onde vem o relâmpago? Por que
razão crescem as ervas? Por que razão existem os montes? Por que razão
tenho fome? Por que razão morrem os meus semelhantes? Porque é que cai a
noite e a seguir vem o dia de novo? O que são as estrelas? Por que razão
voam os pássaros?...
A FONTE DA VAIDADE
O Mito
A escrita
Entre os gregos ela é de domínio comum ideologicamente isso poderia
significar que todos tinham acesso ao conhecimento, à ampla difusão das
idéias.
I. Os Pré-Socráticos
Antes de Sócrates
Homero = Ilíada e Odisseia – narrativas épicas que mostravam as guerras
entre gregos e outras cidades estados
Ilíada narra a guerra de Tróia (Ílion em grego)
Odisséia narra as viagens de Ulisses
Demócrito (cerca de 460 a.C. - 370 a.C.): Inimigo não é quem comete injustiça,
mas o que quer cometê-la. Não por medo, mas por dever, evitai os erros
Teorema de Pitágoras
Conhece-te a ti mesmo
alma
Leia o texto:
O mito da caverna e o aparelho de televisão.
Esperamos pela luz, mas contemplamos a escuridão. Isaías, 59:9
O diálogo entre Sócrates e Glauco, escrito há mais de dois mil anos pelo
filósofo Platão, demonstra a relação entre a ciência e à ignorância. De forma
alegórica, mostra como os seres humanos acorrentados desde a infância no
interior de uma caverna, apenas conseguem contemplar sombras projetadas
na parede, tendo essas visões como a mais fiel e única realidade.
Entretanto, um deles consegue se libertar segue o caminho que leva para fora
da caverna, e se depara com outra realidade, a realidade das idéias puras.
Retorna para o interior da caverna a fim de mostrar aos outros o verdadeiro
caminho, as sombras não são tudo que existe. No entanto, os demais,
acostumados às sombras e acreditando que elas são toda a realidade, não dão
ouvidos e nem se motivam a conhecer essa outra realidade, tal mito também
mostra que nossa percepção da realidade é muitas vezes limitada pelos
nossos sentidos.
Essa metáfora demonstra a condição humana perante o mundo em termos de
conhecimento, educação, ética, política, a fuga do senso comum para uma
visão mais organizada, lógica e verdadeira do Universo que nos cerca.
Muitas pessoas consideram que a época em vivíamos em cavernas, onde
nossa percepção de mundo era limitada, e nossos pensamentos eram
adubados por mitos esta nas páginas dos livros de história, porém tal realidade
Platônica acontece hoje em dia e de uma forma meramente simples que
poucos conseguem perceber.
No dia a dia, no interior de nossas casas, não temos correntes que nos
envolvem e nos impedem de irmos em direção a luz, mas criamos um meio
moderno de amordaça feito com material mais resistente que o aço das
correntes, seu efeito é mais devastador.
Na alegoria da caverna as correntes prendiam somente a matéria, ou seja, o
corpo, esse novo tipo de grilhão sufoca a mente e o corpo essa nova amordaça
nos tira a vontade de conhecer a realidade, nos torna alienados e acomodados.
Essa amordaça necessita de eletricidade, que a nossa televisão nos mostra por
vezes é como se fosse a única verdade a revelação absoluta, constrói e destrói
ao seu bel prazer, nos vestimos, nos comportamos como a tela mostra.
Eis aí o comportamento da sociedade atual, as sombras (informações
fornecidas pela mídia) são fortemente controladas. Vivemos numa moderna
caverna social, somos os prisioneiros modernos, meros reprodutores da versão
oficial estabelecida pelos órgãos de comunicação sem perceber que se trata na
verdade de um círculo vicioso.
Na opinião de Peter Winterhoff-Spurk, a televisão atual é uma espécie de
"sociedade de encenação". Está a criar-se "um caráter social, que facilmente
se excita, é superficial, teatral, e tem uma mentalidade egocêntrica e pouco
estruturada". Podemos dizer que é como a sociedade do pão e circo, mas os
tempos são piores a caixa(televisão) apenas nos oferece o circo, e é capaz de
exercer efeitos negativos sobre qualquer indivíduo se usada como única ponte
para o mundo.
É fato que a televisão é presente no dia a dia de grande parte da população
mundial, produzindo costumes, gostos, hábitos, maneiras diferentes de se
portar diante da sociedade, que não são nossas e nem se assemelham a nós.
E pior, vamos adotando como referência os donos dessas imagens, permitindo
que eles se tornem tutores da nossa cidadania. Desde o berço somos
acostumados a idolatrar as coisas de fora, principalmente dos EUA, e vamos
absorvendo como se fosse nossa a cultura deles. Como conseqüência, vamos
deixando de lado a nossa própria forma de pensar. E não há nessa afirmação
nenhum caráter xenofobico, mas uma simples constatação, boa parte dos
desenhos que as gerações que cresceram nos anos 70 e 80 assistiam foram
fortemente influenciados ideologicamente a uma determinada cultura.
Outra razão para a overdose de TV está no fato dos pais não terem muito
tempo ou recursos para dedicar-se aos filhos, que usam a TV como "babá
eletrônica".
Qualquer professor sabe o quanto é difícil dialogar e transmitir valores a alunos
superexpostos à caixa (televisão), muitas das nossas crianças não lêem livros
em hora alguma e boa parte não brincam com amigos.
"A televisão deforma o caráter" e tem "graves consequências para a família, a
vida profissional e a política", afirma o psicólogo alemão Peter Winterhoff-
Spurk. Na obra, intitulada "Corações frios - como a televisão molda o nosso
caráter".
Não devemos poupar esforços para divulgar os conhecimentos científicos de
forma correta e clara, atacar o vírus do analfabetismo científico, da mesma
forma o declínio da compreensão dos métodos da ciência prejudicam a
capacidade de escolha política e põem em risco os valores da democracia.
Leia mais em: http://www.webartigos.com/articles/14821/1/O-mito-da-caverna-
e-o-aparelho-de-televisao/pagina1.html#ixzz1UvhLz9Ze
As ideias
O sistema metafísico de Platão centraliza-se e culmina no mundo divino
das idéias. Entre as idéias e a matéria estão o Deus e as almas, através de
que desce das idéias à matéria aquilo de racionalidade que nesta matéria
aparece. O divino platônico é representado pelo mundo das idéias e
especialmente pela idéia do Bem. O mundo ideal é provado pela
necessidade de justificar os valores, o dever ser, de que este nosso mundo
imperfeito participa e a que aspira.
O mundo
É a síntese idéias X matéria.
Deus plasma o caos da matéria no modelo das idéias eternas, introduzindo
no caos a alma, princípio de movimento e de ordem. O mundo, pois, está
entre o ser (idéia) e o não-ser (matéria)
I. Frases:
II. Deve-se temer a velhice, porque ela nunca vem só. Bengalas são
provas de idade e não de prudência.
III. Quem comete uma injustiça é sempre mais infeliz que o injustiçado.
IV. Tente mover o mundo - o primeiro passo será mover a si mesmo.
V. Uma vida não questionada não merece ser vivida.
VI. Você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de
brincadeira do que em um ano de conversa.
VII. O livro é um mestre que fala mas que não responde.
VIII. O que faz andar o barco não é a vela enfunada, mas o vento que não se
vê.
IX. O bom juiz não deve ser jovem, mas ancião, alguém que aprendeu tarde
o que é a injustiça, sem tê-la sentido como experiência pessoal e ínsita
na sua alma; mas por tê-la estudado, como uma qualidade alheia, nas
almas alheias.
Aristóteles
Filho de Nicômaco, médico de Amintas, rei da Macedônia, nasceu em Estagira,
colônia grega da Trácia, no litoral setentrional do mar Egeu, em 384 a.C.
Aristóteles que desenvolveu os estudos de Platão e Sócrates, foi também
quem desenvolveu a lógica dedutiva clássica, como forma de chegar ao
conhecimento científico, e também partir sempre dos conceitos gerais para os
específicos.
Imanência, Lógica dedutiva, Conhecimento humano, métodoO universal
inferia-se do particular. Para se chegar ao conhecimento, nos devíamos virar
para a única realidade existente, aquela que os sentidos nos apresentavam.
A imanência é um conceito religioso e metafísico que defende a existência de
um ser supremo e divino (ou força) dentro do mundo físico
A Lei
Frases:
I. A dúvida é o principio da sabedoria.
II. É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer.
III. O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz.
IV. Ter muitos amigos é não ter nenhum.
V. Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é
um modo de agir, mas um hábito.
VI. O que é um amigo? Uma única alma habitando dois corpos.
Período Pós-Socrático
ESTOICISMO
Anulação das paixões e destaque para a razão. Grande representante
desta escola foi Sêneca; Não há acaso, tudo é providencial.
O fim supremo do homem é a virtude.
Para Sêneca: é importante reafirmar a calma serena de espírito,
alegando os três pilares dos estóicos com firmeza, alegria, sabedoria e
vontade. * O desprezo pela riqueza, mas usá-lo benfeitor. * Dignidade
humana individual só porque de ser assim. * O conteúdo de existência é
o uirtus, que é o bem mais elevado, valorizamos o esforço para obter a
sua própria realização. * Recusa de raiva, ansiedade e tédio. *
Supremacia da alma sobre o corpo. * A idéia de Deus como a mente do
universo e da Providência como um espírito divino no homem revive
EPICURISMO
O representante desta escola foi Epicuro. A vida deve ser
convenientemente regrada. Este é o objetivo da ética.
Segundo Epicuro, temos 3 tipos de prazeres:
1° os naturais e necessários (comer quando se tem fome)
2° naturais, porém não necessários (comer excessivamente)
3° nem naturais, nem necessários (fumo, luxo)
CETICISMO
ECLETISMO
Oposto do Ceticismo. A verdade não se limita a um sistema filosófico, deve ser
complementada por elementos das diversas escolas. Para se alcançar uma
compreensão adequada das coisas não se deve privilegiar apenas um filósofo,
mas o que há de melhor em cada um deles.
JUSTIÇA CRISTÃ
Sto Agostinho - a partir do século V até o século XIII Escolástica - conjunto
de idéias que visava unir a fé com o pensamento racional de Platão e
Aristóteles.
Cristianizou Platão, Fortalecimento do culto cristão, Ascensão do poder
eclesiástico, Diluição da sociedade organizada
Livre arbítrio.A vontade governa o homem. Atua contra ou a favor a Lei divina.
Você pode escolhar entre matar e não matar....
O Juízo Final mostrará quem usou o livre arbítrio de acordo com a Lei Divina
O orgulho é a fonte de todas as fraquezas, por que é a fonte de todos os vícios.
Cidade de Deus
Lex aeterna – lei
eterna
Cidade dos
homens
(maculada pelo
pecado original)
Lex temporalem
– lei temporal
Frases:
I. O supérfluo dos ricos é propriedade dos pobres.
II. Não basta fazer coisas, é preciso fazê-las bem
III. Ter fé é assinar uma folha em branco e deixar que Deus nela escreva o
que quiser.
IV. Prefiro os que me criticam, porque me corrigem, os que elogiam, porque
me corrompem
Ele afirma que toda a criação é boa, tudo o que existe é bom, por participar do
ser de Deus, o mal é a ausência de uma perfeição devida e a essência do mal
é a privação ou ausência do bem.
Há uma Lei Eterna, que é o plano racional de Deus que ordena todo o universo
e uma Lei Natural, que é conceituada como a participação da Lei Eterna na
criatura racional, ou seja, aquilo que o homem é levado a fazer pela sua
natureza racional.
A Lei Positiva é a lei feita pelo homem, de modo a possibilitar uma vida em
sociedade. Esta subordina-se à Lei Natural, não podendo contrariá-la sob pena
de se tornar uma lei injusta; não há a obrigação de obedecer à lei injusta (este
é o fundamento objectivo e racional da verdadeira objecção de consciência).
A Justiça consiste na disposição constante da vontade em dar a cada um o
que é seu - suum cuique tribuere - e classifica-se
como comutativa, distributiva e legal, conforme se faça entre iguais, do
soberano para os súbditos e destes para com aquele, respectivamente.
REFERÊNCIAS
Sites da Web
Lucibonini.blogspot.com
Omundodosfilosofos.com.br
Slideshare.net/lucibonini
Unesco.org