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APRESENTAÇÃO
Olá, pessoal!
SOCIOLOGIA
1. O homem na sociedade e a Sociologia
1.1. Como pensar diferentes realidades. 1.2. O homem como ser social.
2. O que permite ao homem viver em sociedade?
2.1. A inserção em grupos sociais: família, escola, vizinhança, trabalho.
2.2. Relações e interações sociais.
2.3. Socialização.
3. O que nos une e o que nos diferencia como humanos?
3.1. O que nos diferencia como humanos.
3.2. Conteúdos simbólicos da vida humana: cultura.
3.3. Características da cultura.
3.4. A humanidade na diferença.
4. O que nos desiguala como humanos?
4.1. Etnias.
4.2. Classes sociais.
4.3. Gênero.
4.4. Geração.
5. A diversidade social brasileira
5.1. A população brasileira: diversidade nacional e regional.
5.2. O estrangeiro do ponto de vista sociológico.
5.3. A formação da diversidade:
5.3.1. Migração, emigração e imigração.
5.3.2. Aculturação e assimilação.
00 Entendendo a Sociologia
01 O Homem na Sociedade
05 Cidadania
Sumário
1 – O que é a Sociologia
Montesquieu (1689-1755)
Escritor e pensador francês, um dos principais teóricos do
liberalismo político. Criador da sátira filosófica com “Cartas persas” (1721),
escreveu ainda “Considerações sobre as causas da grandeza dos romanos e
sua decadência” (1734).
Em sua obra mais importante, “Do espírito das leis” (1748),
desenvolveu a teoria da separação dos poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário. Suas ideias influenciaram os líderes da independência norte-
americana e parte dos líderes da Revolução Francesa. Algumas de suas teses
encontram-se nas Constituições de muitas nações atuais.
Saint-Simon (1760-1825)
Filósofo e economista francês, um dos expoentes do socialismo
utópico. Aristocrata, rompeu com a família, entrou para o Exército (1777) e
combateu ao lado dos americanos na Guerra de Independência (1781).
A partir de 1798, acalentou a ideia de uma nova Enciclopédia,
adaptada aos progressos científicos. Em 1803, publicou sua primeira obra
importante, “Cartas de um habitante de Genebra a seus contemporâneos”, em
que desejava a criação de um novo poder espiritual acima dos Estados, uma
religião da ciência que substituiria o catolicismo. Reduzido à pobreza, aliou-se
a Napoleão nos Cem Dias (1815), lançando-se depois na oposição aos
Bourbon.
3 estados que
caracterizam a história
humana
Positivismo
Doutrina criada por Auguste Comte, segundo a qual toda a atividade
filosófica e científica deve efetuar-se somente no quadro da análise dos fatos
verificados pela experiência. O domínio das coisas em si é inacessível ao
espírito humano, que deve renunciar a todo a priori, limitando-se a formular
leis e relações entre os fenômenos observados.
O positivismo foi considerado por Auguste Comte como a base e o
fundamento metodológico de uma nova ciência social, a “física social” ou
“sociologia”. Mais tarde, o positivismo também foi concebido por Comte como
uma nova religião da humanidade.
No Brasil, o positivismo comteano alcançou grande expressão,
principalmente pelo trabalho de Miguel Lemos e Teixeira Mendes, exercendo
influência sobre diversos líderes republicanos, em especial Benjamin Constant.
Tanto é que o lema “ordem e progresso”, presente na bandeira nacional, é
um dos ideais da política de Comte.
Marxismo
O marxismo repousa sobre o materialismo e o socialismo científico,
constituindo ao mesmo tempo uma teoria geral e o programa dos movimentos
operários. Enquanto tal, o marxismo forma uma base de ação para estes
movimentos, na medida em que eles unem a teoria à prática.
Para os marxistas, o materialismo é a arma pela qual é possível
abolir a filosofia como instrumento especulativo da burguesia (idealismo) e
fazer dela um instrumento de transformação do mundo a serviço do
proletariado.
O conceito tem duas bases: o materialismo dialético e o
materialismo histórico. O primeiro coloca a simultaneidade da matéria e do
espírito, e a constituição do concreto por uma evolução concebida como
“desenvolvimento por saltos, por catástrofes, por revolução”, ocasionando
uma evolução em grau mais alto, graças à “negação da negação” (dialética).
O segundo coloca que a consciência dos homens é determinada pela
realidade social, ou seja, pelo conjunto de meios de produção, “base real
sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política e à qual
correspondem formas de consciência social determinada”.
A história humana, determinada pelas contradições dos modos de
produção situados em uma formação social e pelos meios de produção que
implicam a dominação de uma classe por outra (luta de classes). Esta
Estruturalismo
Corrente de pensamento da década de 1960 que visa privilegiar, por
um lado, a totalidade no que se refere ao indivíduo; por outro lado, o
sincronismo dos fatos em detrimento de sua evolução e, finalmente, as
relações que unem estes fatos bem mais do que os próprios fatos no seu
caráter heterogêneo e anedótico.
O estruturalismo é um método comum a certas ciências humanas,
que apreende os fatos humanos como uma “prática”, e não como um objeto
ou conceito, como uma totalidade (estrutura), que possui um sentido
intrínseco, e onde os elementos só se definem em referência aos outros ou ao
todo em seu lugar e em sua ordem de funcionamento (sua “série”).
A estrutura é geralmente definida como uma realidade simbólica
anterior à separação entre o real e o imaginário, entre o objeto e o conceito. A
filosofia estruturalista descreve o equilíbrio ou a atmosfera global da presença
humana nos objetos, nos homens e nas realidades culturais.
Em antropologia, Lévi-Strauss fez do estruturalismo um método tão
rigoroso quanto o das ciências exatas para estudar as relações de parentesco,
os ritos e os mitos das sociedades primitivas.
A pesquisa das estruturas não se interessa pelos problemas
individuais, mas busca o conjunto das relações que define uma “série” vivida,
onde cada elemento tem um papel próprio. É sobre a trama dessa vivência
global e inconsciente (a estrutura) que se desenvolvem os comportamentos
individuais.
Funcionalismo
Doutrina segundo a qual a sociedade é percebida como um sistema
cujo equilíbrio depende da integração de seus diversos componentes. O
funcionalismo privilegia o estudo dos mecanismos de adaptação e de
integração.
A análise funcional é o estudo dos papéis, manifestos ou latentes,
desempenhados pelos diversos agentes sociais na manutenção ou na
autorregularão de um sistema social.
Historicismo
Doutrina segundo a qual, para compreender os fatos humanos,
sociais, culturais e políticos, é necessário considera-los como fenômenos
dinâmicos que se desenvolvem no tempo. Tais fatos não são, portanto,
considerados em seus valores intrínsecos, mas primordialmente como elos de
uma cadeia, como partes de um todo maior em permanente evolução.
O termo historicismo foi aplicado pela primeira vez no final do
século XIX, por Karl Werner, mas as origens da ideia da historicidade humana
remontam à Antiguidade. Particularmente importantes nesse sentido foram as
contribuições dos filósofos céticos e relativistas gregos. O mesmo pode ser
dito da concepção cristã sistematizada por Agostinho. Modernamente, as
formulações básicas do historicismo encontram-se em Vico e Hegel.
Na segunda metade do século XIX e no século XX, são exemplos de
concepções historicistas – com pontos de vista diversos e às vezes conflitantes
– as adotadas por Dilthey, Croce, Troeltsch, Mannheim.
Por sua dialética da história, o marxismo tem sido filiado ao
historicismo, embora rejeite o seu idealismo e relativismo extremo. Mesmo no
interior do pensamento marxista, o historicismo ganhou diversos significados.
Organicismo
Em filosofia, doutrina segundo a qual a vida resulta da composição e
coordenação dos órgãos que compõem os seres vivos. Explica os fatos da
sensibilidade e do pensamento por meio das funções orgânicas.
Em sociologia, doutrina que assimila a sociedade aos seres vivos e
tende a aplicar aos fatos sociais as leis e teorias biológicas.
4 - Questões Comentadas
Resposta: “ERRADO”
Comentário: O positivismo foi considerado por Auguste Comte como a base e
o fundamento metodológico de uma nova ciência social, a “física social” ou
“sociologia”.
I. organização política
V. relações de produção
A) V, III, I, IV e II.
B) III, V, IV, I e II.
C) V, IV, II, I e III.
D) II, IV, III, V e I.
E) II, V, I, IV e III.
Resposta: “A”
Comentário: A diferença entre o valor criado por uma quantidade de trabalho
dada e o valor de mercado deste trabalho, pago ao trabalhador, Marx
denominou “mais-valia”. A taxa da mais-valia exprime, portanto, o grau de
exploração do assalariado. A tendência natural do explorador é o aumento da
mais-valia, e a acumulação do capital é a sua consequência.
Resposta: “D”
Comentário: Herdeiro do Positivismo, partindo da afirmação de que “os fatos
sociais devem ser tratados como coisas”, Durkheim forneceu uma definição do
normal e do patológico aplicável a cada sociedade. O normal é aquilo que é
ao mesmo tempo obrigatório para o indivíduo e superior a ele, o que significa
que a sociedade e a consciência coletiva são entidades morais, antes mesmo
de ter uma existência tangível. Essa preponderância da sociedade sobre o
indivíduo deve permitir a realização deste, desde que consiga integrar-se a
essa estrutura.