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Apostila

Hygiaplasma

KLD BIOSISTEMAS
25/07/2019
Revisão 00
HygiaPlasma

Introdução

Na física o plasma é frequentemente considerado o quarto estado da matéria


(além do sólido, líquido e gasoso). Foi descrito pela primeira vez em 1879 pelo
químico e físico britânico William Crookes como “matéria radiante”. Em 1928 Irving
Langmuir introduziu o termo plasma, pois a composição do gás fortemente ionizado
lembrou-o o plasma do sangue (Heinlin, et al., 2011).
O plasma consiste em um gás composto de átomos ionizados que ocorre
naturalmente no universo (como exemplos podem ser citados o sol, as estrelas e o
fenômeno conhecido como aurora boreal), mas que também pode ser produzido
artificialmente. A ionização do gás ocorre quando energia suficiente é aplicada a ele,
de forma que os átomos liberem seus elétrons, gerando íons. A energia do plasma é
liberada no alvo e produz um aquecimento uniforme dos tecidos. (Heinlin, et al.,
2011; Foster, Moy e Fincher, 2008).
As primeiras aplicações do plasma tinham como objetivo usar sua alta energia
térmica para remoção, destruição e cauterização de tecidos e esterilização de
instrumentos médicos, mas recentemente ele tem sido utilizado na reestruturação de
tecidos (estética). (Heinlin, et al., 2011)

Mecanismo de ação

Alguns materiais isolantes (como o ar) podem ser ionizados quando submetidos
a campos elétricos intensos, tornando-se condutores: é a chamada ruptura dielétrica
(Lei de Paschen). Quando isso ocorre a corrente elétrica é capaz de passar pelo ar
(arco elétrico ou arco voltaico). O Hygiaplasma emite uma corrente elétrica de alta
tensão controlada que circula entre a ponteira aplicadora e a pele do paciente
ionizando o ar ambiente e gerando assim o plasma.
A passagem do plasma produzido a partir das moléculas do ar atmosférico pelos
tecidos promove a liberação de gazes tóxicos como o ozônio e o óxido nítrico, porém
em quantidades seguras, sendo o suficiente para gerar ação bactericida,
antimicrobiana e de estímulo a cicatrização de feridas (Rajasekaran, et al., 2009).
A aplicação do plasma se mostrou também uma ótima maneira de melhorar os
efeitos terapêuticos de produtos aplicados topicamente. Isso ocorre porque o plasma
“quebra” temporariamente as ligações entre as células do estrato córneo,
aumentando a permeabilidade da pele e facilitando a absorção de princípios ativos
(Shimizu, et al.,2016; Choi, et al., 2016).
Além disso, o uso do plasma induz a proliferação de células endoteliais, efeito
que pode ser justificado por liberação de fatores de crescimento como FGF2
(Heinlin, et al., 2011). O discreto aumento de temperatura dos tecidos submetidos à
aplicação de plasma (ponteira de contato) leva também a um efeito de estímulo à
proliferação de queratinócitos, o que consequentemente auxilia na cicatrização de
feridas e regeneração dos tecidos (Weltmann, et al., 2009).

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Em 2005 a tecnologia PSR (Plasma Skin Regeneration) foi aprovada pelo FDA
para tratamento de rugas faciais (rítides), lesões superficiais de pele, ceratoses
actínicas, cetaroses seborreicas e papiloma viral (verrugas) (Heinlin, et al., 2011).
A regeneração plasmática da pele (PSR) age através da entrega direta à pele de
energia térmica proveniente do plasma, produzindo um aquecimento uniforme dos
tecidos. E isso independe da presença de cromóforos, como ocorre nos processos
de fototermólise seletiva. O dano térmico controlado estimula a produção de
colágeno, reduzindo a elastose e melhorando a aparência da pele fotoenvelhecida
(Heinlin, et al., 2011, Foster, Moy e Fincher, 2008).
A ação da energia térmica se dá em duas regiões distintas: uma chamada de
zona de dano térmico (ZDT) que se restringe a epiderme e onde as células são
danificadas pelo calor; e a outra chamada de zona de modificação térmica (ZMT)
que ocorre na derme, onde as células são modificadas termicamente mas não
danificadas.
Na zona de modificação térmica ocorre intensa atividade fisiológica de
regeneração da pele, pois a alta temperatura atingida na derme, embora mantenha
as células viáveis, ocasiona desnaturação do colágeno, com consequente aumento
na atividade dos fibroblastos resultando em neocolagênese e neoelastogênese
(Kilmer, et al., 2006).
Diferente dos lasers ablativos, o plasma deixa uma camada de epiderme intacta
(semelhante a uma crosta), que age como um curativo biológico natural e promove
uma recuperação mais rápida do que seria observado com tratamentos ablativos.
Essa “crosta” permanece de 4 a 5 dias sobre o tecido resultante, deixando uma nova
epiderme sendo formada abaixo.

Aplicações estéticas:

Rejuvenescimento
Remoção de ceratoses ou papilomas (verrugas)
Hiperpigmentações (melanoses e efélides)
Remoção de pigmentos exógenos (micropigmentação e tatuagens)*
Remoção de xantelasmas
Cicatrizes de acne
Acne ativa
Estrias**
Flacidez de pálpebras e lóbulo de orelha

* Os pigmentos não são removidos completamente, mas podem clarear


significativamente. Tatuagens coloridas podem não ter um bom resultado para a
técnica.
** Na aplicação de estrias, a técnica de fulguração ocasiona um alto risco de
hiperpigmentação.

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Contra indicações:

Infecções
Pacientes com câncer
Doenças autoimunes
Tendência a queloide
Pacientes imunodepressivos
Gestante e Lactantes
Herpes
Uso de Roacutan
Fototipos 5 e 6 (cuidado no fototipo 4)
Histórico de má cicatrização
Portador de marcapasso

Técnicas de Aplicação

Fulguração
Consiste na entrega direta à pele da energia térmica proveniente do plasma,
produzindo um dano térmico controlado.
Pode ser realizada através da técnica pontual ou de varredura, a escolha entre
elas depende da indicação de tratamento.

Pontual: são realizados pontos de fulguração mantendo uma distância de cerca


de 5 mm entre eles. Esta técnica permite a distribuição dos pontos de fulguração em
áreas de maior extensão e a pele sadia mantida entre os pontos facilita a
recuperação/ regeneração do tecido.
É a técnica indicada para flacidez de pálpebra (blefaroplastia), rugas e linhas
de expressão, flacidez do lóbulo da orelha e cicatrizes de acne.

Varredura: consiste em realizar a fulguração de maneira ininterrupta


movimentando a ponteira sobre a área de tratamento. Esta técnica gera uma
agressão maior ao tecido e de menor controle, portanto deve ser aplicada com
cautela. A movimentação da ponteira deve respeitar sempre o mesmo
distanciamento da pele e velocidade de movimentação, para que haja maior
uniformidade da aplicação.
É indicada para lesões bem localizadas, como na remoção de ceratoses,
papilomas, remoção de pigmentos exógenos (micropigmentações e tatuagens) e
xantelasmas.

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Curetagem
Em alguns tratamentos pode se realizar a curetagem após a fulguração para
remover o tecido que foi “sublimado”. A curetagem deve ser realizada com gaze ou
algodão embebidos em solução antisséptica sem álcool, de forma firme, mas sem
pressão excessiva para não causar lesão no tecido pelo atrito (a agressão deve ser
apenas a realizada pelo uso do plasma).

Aplicação de contato
Consiste na aplicação em contato direto com a pele, deslizando com leve
pressão a ponteira de maior diâmetro (ponteira esférica – descrita abaixo), excluindo
a possibilidade de efeitos adversos provenientes de lesão térmica.
Provoca apenas um discreto aumento de temperatura do tecido com
consequente estímulo à proliferação de células endoteliais, liberação de fatores de
crescimento, proliferação de queratinócitos, aumento da permeabilidade da pele,
liberação de ozônio e óxido nítrico, tendo ação bactericida e de melhora da
microcirculação.
Sendo assim a técnica de aplicação de contato é indicada para
rejuvenescimento, estrias, para aumentar a permeação de princípios ativos, acne
ativa e pode ser usada também antes da aplicação de fulguração como uma forma
de preparar a pele.

Ponteiras

O Hygiaplasma conta com 4 opções de ponteiras, sendo três ponteiras


destinadas à fulguração e uma ponteira para a técnica de contato.

Ponteira Suporte Agulha: Destina se a utilização


para a fulguração com agulhas descartáveis de
eletrolifiting. Por ser a agulha a ponteira de menor
diâmetro, promove uma concentração maior de energia.

Recomendamos a utilização da agulha Galvânica Facial Lautz 0,20mm x 3 mm,


com comprimento de 1,3 cm.

Ponteira Cônica: Também utilizada para fazer a


fulguração, mas gera uma concentração de energia
levemente menor do que a agulha.

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Ponteira Reta: Possui o maior diâmetro entre as
ponteiras de fulguração, por este motivo a concentração
de energia é menor, porém gera uma agressão de maior
diâmetro.

Ponteira Esférica: Destina se a utilização da


técnica de aplicação de contato.

Atenção: com o passar do tempo de uso as ponteiras sofrem desgaste e


devem ser substituídas.

Programando o HygiaPlasma

Ao ligar o equipamento, pressione o enter para ter acesso aos parâmetros de


configuração.
Para escolher o parâmetro basta girar o Knob e pressionar o enter para
selecionar o desejado. As opções são:

- Contínuo: indicado para realizar a técnica de fulguração pontual. Neste modo


a duração de cada ponto de fulguração depende do profissional.

- One Shot: indicado para a técnica de fulguração pontual, porém cada ponto
terá a duração selecionada no shot. As opções são: 0,1s/ 0,2s/ 0,3s/ 0,4s/ 0,5s e
0,6s. Quanto maior for o tempo de duração do shot maior será a agressão.

- Pulsado: indicado para a técnica de fulguração por varredura. As opções de


frequência de pulso são: 10Hz, 5Hz, 2,5Hz, 1,7Hz, 1,2 Hz, 1Hz e 0,8Hz.
Quanto maior a frequência usada menor é a duração do pulso, portanto a
agressão é maior nas menores frequências. Recomendamos a utilização das
frequências de 10 e 5 Hz.

- Plasmaporação: indicado para a técnica de contato.

Após a programação dos parâmetros desejados pressione a tecla Start para


iniciar a aplicação.
Já na tela de aplicação ajuste a intensidade que deseja utilizar (de 150 a 3000
mW) através do Knob ou através das teclas da própria caneta aplicadora.
Atenção: para aplicação da plasmaporação a intensidade já está fixa no
equipamento e não pode ser alterada.
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Intensidade - Para saber a dose correta a ser utilizada recomendamos realizar
um teste que consiste em iniciar com intensidade mínima e usar a menor
intensidade em que ocorrer a fulguração. Essa intensidade pode ser alterada a
critério do profissional, de acordo com sua avaliação e experiência clínica. Quanto
maior a intensidade utilizada maior será agressão gerada para o tecido.
Para que o plasma seja emitido pressione um dos dois botões pretos da caneta
aplicadora. Note que durante a emissão do plasma uma luz indicativa se acende na
caneta.
Na técnica de Plasmaporação (aplicação de contato) basta pressionar por 3
segundos e soltar um dos botões pretos da caneta que a emissão será iniciada e
terá duração de 3 minutos, se desejar interromper a emissão é necessário
pressionar um dos botões pretos novamente.

Cuidados com a Aplicação:

Fulguração
- Se atente a distância entre um ponto e outro. Após a aplicação é natural que
ocorra uma “dilatação” destes pontos, sendo assim nunca os faça muito próximos
entre si.
- Os pontos de fulguração devem ser distribuídos de maneira aleatória para
criar uma área de tracionamento do tecido. Evite fazer linhas simétricas.

- Se utilizar o modo contínuo tome muito cuidado para manter o mesmo tempo
para cada ponto, para que a aplicação fique uniforme.
- Para a varredura mantenha sempre a mesma distância da pele e velocidade
de movimentação da ponteira.
- A técnica de fulguração deve sempre estar restrita a epiderme!! Nunca
deve ocorrer sangramento!

Técnica de contato
- Deslize a ponteira sobre a pele com uma leve pressão. Esse movimento pode
ser repetido no mesmo local até o término do tempo de aplicação (3 min.) ou até
notar uma leve hiperemia ou aquecimento da área.
- Recomendamos realizar a aplicação na pele limpa e seca, e em seguida
finalizar com o cosmético de sua preferência.

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- Ao iniciar a aplicação o ideal é encostar a caneta na pele do paciente primeiro
e depois acionar o botão preto da caneta para a emissão do plasma. Dessa forma
podemos evitar que o paciente sinta um leve desconforto, que pode ocorrer
dependendo da área de aplicação.

Preparo pré-procedimento:
Antes da aplicação do plasma não devem ser realizados procedimentos que
removam parcialmente a camada córnea, pois isso expõe a pele a uma maior lesão.
O indicado é que sejam realizados procedimentos que promovam uma reposição de
água e hidratação do tecido, fortalecendo a pele para que ela responda bem após o
procedimento.
Podem ser realizados antes do plasma protocolos de hidratação com
cosméticos, a hidrodermoinfusão (Hygiadermo Aqua), LED, e a técnica de aplicação
de contato previamente à técnica de fulguração.
Para a técnica de fulguração é importante o uso de anestésico para aumentar a
tolerância do paciente ao procedimento.
Remova toda a maquiagem e em seguida limpe a pele com um antisséptico
não inflamável. Aplique uma camada uniforme do anestésico sobre toda a área de
tratamento e deixe agir por pelo menos 20 a 30 minutos.
Ao iniciar a aplicação, caso a área de tratamento seja grande, não remova o
anestésico todo de uma vez. Vá removendo por áreas, para que ele não perca o
efeito antes do término do procedimento.

Associações Terapêuticas:
As principais associações realizadas ao tratamento de plasma são a aplicação
de LED/ Laser de baixa intensidade e o uso de cosméticos. Ambos podem ser
associados tanto na técnica de aplicação de contato como na fulguração, tomando
cuidado neste caso em relação ao uso de cosméticos próprios para a associação
com plasma e o período em que devem ser utilizados (muitos devem ter seu uso
iniciado apenas 72 horas após a fulguração).

Cuidados pós-plasma:
Após o procedimento de fulguração é muito importante que haja alguns
cuidados para garantir uma boa recuperação da pele:

Nas primeiras 72 horas:


- A pele deve ser higienizada com produtos antissépticos e não com sabonetes.
- Produtos calmantes e para o controle da inflamação devem ser usados.
- O uso de filtro solar deve ser evitado, sendo que o ideal é que a proteção seja
física (bonés, chapéus, óculos de sol, luvas, etc).

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A partir de 72 horas:
- Ao lavar a pele fulgurada não se deve esfregar de maneira alguma até que as
crostas tenham caído.
- O uso de filtro solar deve ser diário e se manter até pelo menos 3 meses após
a última sessão.
- A exposição ao sol é uma restrição absoluta até 7 dias, sendo que o ideal é
que ocorra apenas após 30 dias (com proteção solar adequada).
- Deve se evitar o uso de maquiagens até que as crostas caiam para diminuir o
risco de alergias ou irritações, protetor solar com tonalizante pode ser utilizado.
- O uso de um bom home care faz toda a diferença no processo de
recuperação da pele.

Sugestões de Protocolos

Estrias
Técnica de contato.
Intervalo: 1 vez por semana.
Associar cosméticos para o estímulo da produção de colágeno.

Acne Ativa
Técnica de contato.
Intervalo: 1 vez por semana.
Associar cosméticos para o controle da inflamação e oleosidade.

Remoção de ceratoses ou papilomas


Fulguração varredura: modo pulsado 10 Hz.
Realizar a curetagem durante a aplicação.
Normalmente uma sessão é suficiente para a remoção de uma ceratose
ou papiloma, mas caso seja necessário mais de uma aplicação o
intervalo deve ser de 30 a 45 dias.

Remoção de xantelasmas
Fulguração varredura: modo pulsado 10 Hz.
Realizar a curetagem durante a aplicação.
Normalmente uma sessão é suficiente para a remoção de um
xantelasma, mas caso seja necessário mais de uma aplicação o
intervalo deve ser de 30 a 45 dias.

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Remoção de pigmentos exógenos
Fulguração varredura: modo pulsado 5 Hz.
Não realizar a curetagem.
Intervalo entre as sessões: 30 a 45 dias.

Hiperpigmentações (melanoses solares e efélides)


Fulguração varredura: modo pulsado 10 Hz.
Pode ser realizada a curetagem.
Normalmente uma sessão é suficiente para a remoção de uma
hiperpigmentação, mas caso seja necessário mais de uma aplicação o
intervalo deve ser de 30 a 45 dias.

Atenção:
Obs 1. Para realizar o protocolo de remoção de xantelasmas,
ceratoses ou papilomas o profissional deve ter perfeito domínio da
avaliação destas lesões. Se houver qualquer dúvida quanto à origem da
lesão ou mínima chance de que seja maligna, o tratamento não deve ser
realizado e o paciente deve ser imediatamente encaminhado para a
avaliação de um médico dermatologista!
Obs 2. Em todos os protocolos onde se objetiva a retirada (seja de um
pigmento, papiloma, ceratose, xantelasma, etc) a pele deve ficar
nivelada com a área circunvizinha e jamais ocorrer aprofundamento,
pois isso levaria a uma cicatriz na pele do paciente. As aplicações em
lesões altas (como as verrugas) devem ser sempre de cima para baixo,
de maneira progressiva, e nunca diretamente em sua base!

Rejuvenescimento e cicatriz de acne

Protocolo 1:
Técnica de contato
Intervalo: 1 vez por semana.
Associar cosméticos para estimular a produção de colágeno.
Pode ser usado para preparar a pele antes de usar a técnica de
fulguração ou entre as sessões de fulguração.

Protocolo 2:
Fulguração pontual: one shot ou contínuo.
Intervalo entre as sessões: 30 a 45 dias.
Associar cosméticos inicialmente para controlar a inflamação e
posteriormente estimular o reparo tecidual e produção de colágeno.

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Recomendamos realizar a fulguração ao redor da linha de expressão ou
da cicatriz de acne e não em seu interior, para criar dessa forma uma
área de tracionamento do tecido.

Sugestões de pontos para a fulguração:

Pálpebra Inferior Para melhorar o ângulo do lábio superior

Linhas de expressão na área frontal Sulco nasogeniano

Para elevar o ângulo da sobrancelha

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Flacidez de pálpebras e lóbulo da orelha
Fulguração pontual: one shot ou contínuo.
Intervalo entre as sessões: 30 a 45 dias.
Associar cosméticos inicialmente para controlar a inflamação e
posteriormente estimular o reparo tecidual e produção de colágeno.

Pálpebra superior Lóbulo da orelha

Atenção:

Esteja atento aos cuidados necessários após o procedimento de plasma


(descritos a partir da página 8).

Não recomendamos realizar a aplicação em grandes áreas no mesmo


dia. Podem ser associadas pequenas áreas, exemplo: sulco
nasogeniano + pálpebra superior; glabela + pálpebra inferior; região
frontal + lábio superior; etc.

Nos protocolos de remoção de ceratoses ou papilomas, remoção de


xantelasmas e hiperpigmentações não realizar a remoção de muitas
lesões na mesma sessão.

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Cuidados com o Equipamento

Limpar e higienizar o aplicador e ponteiras a cada atendimento com clorexidina


a base de água a 1%. As ponteiras podem ser auto clavadas, mas atente-se a
higienizar corretamente a ponteira antes de colocá-la na autoclave.
Atenção: as agulhas são de uso único e descartáveis, devendo ser
desprezadas após o uso em descarte especializado.
Equipamento bivolt automático (mais informações no manual de operações)
Manutenção (mais informações em seu termo de garantia).

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Bibliografia

1. HEINLIN, J.; et al. Plasma applications in medicine with a special focus


on Dermatology. Journal of the European Academy of Dermatology and
Venereology, 25, 1-11. 2011.
2. FOSTER, K. W.; MOY, R. L.; FINCHER, E. F. Advances in plasma skin
regeneration. Journal of Cosmetic Dermatology, 169-179. 2008.
3. RAJASEKARAN, P.; et al. DBD plasma source operated in single-
filamentary mode for therapeutic use in dermatology. Journal of Physics
D: Applied Physics. 2009.
4. SHIMIZU, K.; et al. Investigation of atmospheric micro-plasma for
improving skin permeability. Electrostatics Joint Conference. 2016.
5. CHOI, J.; et al. The topical application of low-temperature argon plasma
enhances the anti-inflammatory effect of Jaun-ointment on DNCB-
induced NC/Nga mice. BMC Complementary and Alternative Medicine. 2017.
6. WELTMANN, K. D.; et al. Atmospheric pressure plasma jet for medical
therapy: plasma parameters and risk estimation. Contrib. Plasma Phys.
Journal. 2009.
7. KILMER, S.; et al. A pilot study on the use of a plasma skin regeneration
device (Portrait® PSR3) in full facial rejuvenation procedures. Lasers Med.
Sci. 2006.

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