Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CONFERENCIA NO 4.
TRAÇADO DE ESTRADAS
1. FATORES QUE INFLUEM NA ESCOLHA DO TRAÇADO
2. NOMENCLATURA DOS PRINCIPAIS ACIDENTES GEOGRÁFICOS E
TOPOGRÁFICOS QUE INTERESSAM A UM TRAÇADO DE
ESTRADA
3. DESENVOLVIMENTO DE TRAÇADOS DE RODOVIAS
4. CRITÉRIOS PARA O TRAÇADO.
I. CRITÉRIOS PARA O ALINHAMENTO EM PLANTA
II. CRITÉRIOS PARA O ALINHAMENTO EM PERFIL.
III. CRITÉRIOS PARA A COORDENAÇÃO ENTRE O
ALINHAMENTO EM PLANTA E EM PERFIL DA RASANTE.
• Cochilha: É uma elevação extensa, formada por várias colinas, todas ligadas
por nesgas de terra estreitas.
• Rio: É um grande curso d´água. Aos cursos d´água de menor importância, dá-se
os nomes: ribeirão, córrego ou riacho, conforme a sua largura. Nas regiões onde só
existem pequenos cursos d´água é comum chamar-se de rio a qualquer ribeirão.
Na Amazônia denomina-se Igarapé a um curso d´água relativamente pequeno,
mas que dele passem canoas.
• Cachoeira: É um grande desnível existente no leito de um curso d´água, onde
suas águas precipitam-se. Quando o leito do curso d´água é constituído de uma
série de pequenos degraus, dá-se o nome de cascata. Se o desnível é forte, sem
degraus, denomina-se corredeira. Uma pequena queda d´água denomina-se salto.
• Vale: É uma superfície côncava, formada por duas vertentes. O vale pode ser
“aberto” se existe uma superfície plana entre as vertentes, ou “fechado” em caso
contrário. Grota é um vale apertado, profundo e pouco extenso.
3. DESENVOLVIMENTO DE TRAÇADOS
Aparentemente, a melhor solução para a ligação de dois pontos por meio de uma
estrada consiste em seguir a diretriz geral. Isto seria possível caso não houvesse
entre estes dois pontos nenhum obstáculo ou ponto de interesse que forçasse a
desviar a estrada de seu traçado ideal.
Quando a declividade de uma região for íngreme, de modo que não seja possível
lançar o eixo da estrada com declividade inferior a valores admissíveis, deve-se
desenvolver traçado.
Quando o eixo da estrada tiver que cruzar um espigão, deve fazê-lo nos seus
pontos mais baixos, ou seja, nas gargantas (Figura 7). Deste modo, as rampas das
rodovias poderão ter declividades menores, diminuindo os movimentos de terra.
Em regra, a garganta é transposta em corte, a fim de diminuir a declividade média
e o desenvolvimento do traçado. Se a garganta for estreita e alta, pode ser
transposta em túnel. A encosta pode ser vencida em aterro, contribuindo para a
diminuição do traçado.
5) O alinhamento deve seguir sempre que possível uma direção geral, mas sempre
em função da topografia do terreno. Um alinhamento que siga os ondulações
naturais do terreno é esteticamente preferível que um com varias tangentes num
terreno com grandes cortes e aterros. Destaca-se que um alinhamento com muitas
curvas, composto por curvas de pequeno raio deve ser evitado, pelo facto das
manobras de ultrapassagem necessitarem tangentes de determinada
longitude/comprimento; sobretudo em estradas de duas vias de circulação;
devendo-se procurar que essas distâncias se cumpram na maior percentagem
possível do comprimento do traçado.
Tabla 4. Possibilidades de ultrapassagem
NUMERO MINIMO DO
VELOCIDADE DE
POSSIBILIBIDADES DE ultrapassagem
DESENHO (Km/h).
POR CADA 5Km
100 4
80 3
60 3
50 3
40 2
30 2
10) Deve-se evitar curvas de lombo quebrado. Tal situação é perigosa uma vez que
a maioria dos condutores não esperam que as curvas sucessivas tenham sua
inflexão no mesmo sentido. Isto se deve à norma preponderante de que as curvas
tenham inflexões opostas, desenvolvendo um hábito no subconsciente do condutor.
Além disso, não têm uma aparência agradável, por isso é preferível em tais casos o
uso de curvas de transição e de curvas compostas. Este termo lombo quebrado não
se aplica quando a distância entre a terminação de uma curva e o começo da
seguinte é maior que: (Tabela 6)
Tabla 6. Distancia recomendável entre curvas no mesmo sentido
MÍNIMA DISTANCIA
VELOCIDADE DE DESENHO
RECOMENDÁVEL ENTRE CURVAS
(Km/h).
NO MESMO SENTIDO (m)
100 400
80 300
60 150
50 70
40 55
30 40
11) Em aterros altos e de grande longitude devem utilizar-se somente curva suaves
uma vez que com a ausência de contratalude, arbustos e árvores é difícil perceber a
extensão das curvas e ajustar as manobras a estas condições, além de que qualquer
veículo fora de controle está em posição extremamente perigosa.
12) O emprego de retas muito largas apresenta o inconveniente de encandeamento
dos condutores durante a noite; além de que causam sonolência no condutor uma
vez que fixam sua atenção em um ponto determinado; sobre tudo a noite. Portanto
convém limitar a longitude máxima de reta a; Tabela 7)
Tabela 9.
VELOCIDADE
VELOCIDADE DE VELOCIDADE
DE DESENHO
MARCHA (Km/h) MÍNIMA (Km/h)
(Km/h).
100 86 60
80 70 45
60 59 35
50 47 25
40 38 15
30 29 15
11) Deve-se evitar rasante tipo montanha russa ou de depressão escondida, tais
perfis ocorrem no geral em alienações em planta relativamente retas e onde o perfil
da rasante da via se aproxima muito à linha ondulada natural do terreno. São
esteticamente desagradáveis e perigosas, uma vez que quem vai efetuar a
ultrapassagem é enganado pela visão que tem da estrada, sobre a depressão livre de
veículos na direção oposta. Este tipo de situação se evita com curvaturas
horizontais e com mudanças graduais de rasante, com maiores cortes e aterros.
(Figura 12).